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Revista 07 Edição 01 12 a 17 anosProfessor Lições da Escola Bíblica Dominical ATOS DOS APÓSTOLOS Sumário 03 05 07 09 12 14 17 20 22 25 27 29 32AS PERSEGUIÇÕES AOS CRISTÃOS NOS DIAS ATUAIS 01Lição 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 Lição Lição Lição Lição Lição Lição Lição Lição Lição Lição Lição Lição INTRODUÇÃO AOS ATOS DOS APÓSTOLOS O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTES SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA NA IGREJA ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM MANDAMENTO E ATO AMOR QUANDO A IGREJA DE CRISTO É PERSEGUIDA A CONVERSÃO DE PAULO O EVANGELHO PROPAGA-SE ENTRE OS GENTIOS A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO O VALOR DO TESTEMUNHO CRISTÃO 02 36LIÇÕES DE 1 A 13ATIVIDADES Classe Adolescentes Lição 1 INTRODUÇÃO AOS ATOS DOS APÓSTOLOS “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8). Texto Áureo: A paz do Senhor Jesus Cristo! Neste novo trimestre, estudaremos o livro denominado “Atos dos Apóstolos”, com muitos registros da atuação da Igreja através do poder de Deus, enviado pelo Espírito Santo no seu ba�smo, que a capacitou e a impulsionou à propagação do Evangelho fora das fronteiras judaicas. I - CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES INTRODUÇÃO Atos dos Apóstolos foi escrito por Lucas, assim como o Evangelho que contém o seu nome. Os dois escritos são considerados por muitos estudiosos como um único livro, primeiro relatando a vida de Jesus e, depois, a história da Igreja, sendo ambos endereçados à mes- ma pessoa, um homem chamado “Teófilo”. Lucas é um escritor habilidoso, O autor relata a propagação do Evangelho, par�ndo de Jerusalém e chegando à capital do Império Romano, a cidade de Roma, registrando fatos e acontecimentos dos trinta primeiros anos da história da Igreja. O livro tem uma estreita ligação com os acontecimentos narrados nos Evangelhos que estudamos no semestre anterior e episódios que nos permi�rão entender as Cartas do Novo Testamento que serão estudadas no próximo tri- mestre. II - AS CARACTERÍSTICAS E PROPÓSITOS DE ATOS DOS APÓSTOLOS organizado e centrado, caracterís�cas essas advindas de uma vida de estudos, pois era médico (Cl 4.14). As caracterís�cas mais impor- tantes do livro de Atos são a origem e a missão da Igreja, o derramar do Espírito LEITURA BÍBLICA: At. 1.5-11 03 1. Compreender que Atos dos Apóstolos é um livro de registro da história da Igreja sendo cheia do poder do Espírito Santo para pregar pelo mundo. 3. Refle�r: será que estamos buscando o poder do Espírito Santo? Obje�vo da aula: 2. Iden�ficar que somos a Igreja e que a missão con�nua. ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 04 Santo com seu ba�smo, que deu ousadia e poder para a pregação do Evangelho e resultou em transformações de vidas, libertações, milagres, sinais e maravilhas, bem como as perseguições e barreiras enfrentadas pelos irmãos da igreja primi�va, numa tenta�va de impedir o crescimento do Reino de Deus e a propa- gação da Palavra. Os propósitos do l ivro são registrar o avanço do Evangelho além do mundo judeu e alcançar os gen�os, saindo do chamado “exclusivismo judaico” e passan-do para a “inclusão dos gen�os”, ofere-cendo a todas nações a oportunidade de serem par�cipantes do reino celes�al a par�r da aceitação que Cristo Jesus é o Filho de Deus e Senhor. Assim, foi registrado em Atos essa propa- gação do Evangelho, par�ndo de Jerusa- lém (cidade dos judeus), atravessando fronteiras e indo a 32 países, 54 cidades e 9 ilhas no Mediterrâneo. Outro propósito de Atos dos Apóstolos foi mostrar que a missão do Espírito Santo na igreja e o ba�smo no Espírito Santo são provisões de Deus para capacitar e empoderar a igreja a proclamar o Evangelho e assim dar con�nuação à obra de Jesus. III - A ASCENSÃO DE CRISTO E A PROMESSA DE SUA VINDA No primeiro capítulo de Atos dos Apóstolos, Lucas relata que Jesus ordenou aos apóstolos que se reunissem Atos dos Apóstolos conta os primeiros anos da Igreja cheia do Espírito S a n t o , e n c o r a j a d a , m o � v a d a e capacitada para romper as barreiras geográficas, étnicas, religiosas e sociais a fim de pregar o Evangelho. Assim, devemos nos encher do Espírito Santo e sermos testemunhas de Cristo até aos confins da terra. Enquanto Cristo Jesus ascendia aos céus, dois varões ves�dos de branco se puseram junto deles e indagaram aos apóstolos o mo�vo de estarem olhando para cima, pois Jesus voltaria da mesma maneira que O viram subir, nas nuvens do céu. em Jerusalém para receberem a virtude do Espírito Santo e serem testemunhas Dele em todos os lugares. Essa foi a úl�ma palavra dita pessoalmente por Jesus aos apóstolos antes da sua ascensão aos céus, pois, durante sua fala, Ele foi elevado às alturas e ocultado por uma nuvem, e, então, não foi mais visto fisicamente entre eles. Assim, temos dois pontos de suma importância: a missão da Igreja ser teste-munha deste Evangelho, por meio da pregação, da anunciação e do ensinamento da Palavra de Deus a todas as criaturas; e ter a certeza que, do mesmo modo que Jesus subiu, Ele voltará para buscar a sua amada Igreja. CONCLUSÃO ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 05 Mas o que é ba�smo com I - O BATISMO NO (COM O) ESPÍRITO SANTO INTRODUÇÃO Pentecostes era o nome grego da Festa das Semanas, a celebração da Festa da Sega, quando uma oferta dos frutos da colheita do campo deveria ser levada à presença do Senhor. A Festa de Pente- costes era a segunda maior festa do calendário judaico, celebrada 7 semanas, ou cinquenta dias, depois das Primícias. Lucas, o autor desse relato no livro de Atos, traz ensinamentos edificantes a respeito desse evento que é primordial a nossa vida em Cristo Jesus. O ba�smo no (com o) Espírito Santo é a promessa de Jesus feita a todos os filhos de Deus que o buscasse em Espírito e em verdade (Jo 7.37-39). Vemos que a Bíblia é suficientemente clara ao afirmar que Cristo é o único que tem o poder de ba�zar com o Espírito Santo e nos alcançar com a sua infinita graça e misericórdia. Espírito Santo? Desta forma, o ba�smo com Espí- rito Santo vem através de Cristo Jesus, transformando nossas vidas e transpare- cendo em nós seus desígnios e projetos de salvação. Por intermédio dessa infinita graça, somos impulsionados a buscá-lo cada vez mais e a experimentarmos suas maravilhas, que são para todo aquele que crer (Nm 11.29; Jl 2.28). II - UMA PREGAÇÃO CRISTOCÊNTRICA: O DISCURSO DE PEDRO Vemos nas passagens bíblicas que vários servos e pessoas tementes a Deus foram ba�zados com o Espírito Santo após a experiência da conversão. Isso aconteceu com os próprios apóstolos de Cristo Jesus e também com o centu- rião Cornélio, que já eram tementes a Deus quando foram ba�zados com Espírito Santo (At 2; 10.44-46). Neste tópico, iremos estudar a pregação de Pedro e destacaremos algumas caracterís�cas desse discurso para compreender os pontos-chave de sua pregação. Lição 2 O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTES “Arrependei-vos, e cada um de vós seja ba�zado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2.38). Texto Áureo: LEITURA BÍBLICA: At 2.1-47 Obje�vo da aula: 3. Entender as caracterís�cas da verdadeira comunhão em Cristo Jesus. 1. Aprender sobre a promessa do Espírito Santo; 2. Conhecer o ba�smo com o Espírito Santo; ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 06 Pedro, em seu sermão, ensina que a igreja estava vivendo naquele mo- mento o cumprimento da palavra de Deus relatada pelo profeta Joel: a pro- messa de que Deus derramaria do seu Espírito sobretoda a carne (Jl 2.28). Ainda, enaltece o próprio Jesus e destaca que a ideia central da verdadeira prega- ção é Cristo, o varão aprovado por Deus e provedor de milagres e maravilhas (v. 22), que foi entregue para ser crucificado injustamente, pois não possuía pecado em si mesmo, e por isso a morte não poderia aprisioná-Lo, porque era santo. Ressalta também que sua morte de cruz não findaria sua missão, visto que estaria à direita de Deus nos céus, sendo nosso intercessor (Rm 8.34). Neste tópico, aprenderemos sobre a verdadeira comunhão que temos quando o Espírito Santo de Deus passa a habitar no meio do seu povo. Na nova vida em Cristo Jesus somos unidos por I I I - O P O D E R I R R ES I ST Í V E L DA COMUNHÃO NA IGREJA Podemos destacar também a respeito da fé. Nos versos 22 a 35, Pedro enfa�za que os discípulos viram a mani- festação de Jesus em carne, porém os ouvintes da época e os cristãos nos dias atuais teriam que crer – “bem-aventu- rados os que não viram e creram” (Jo 20.29) – e confiar nas palavras que nos foram deixadas através das Sagradas Escrituras. Nada e ninguém poderá nos parar na caminhada, se crermos que em Cristo Jesus somos mais que vencedores, pois sua morte de cruz foi para nos dar vida e vida em abundância. Podemos afirmar que a união do povo de Deus é incompreensível para o mundo, porque o Espírito Santo somente habita na vida dos escolhidos de Deus e assim eles podem desfrutar dos bene�- cios da salvação (Jo 14.17). Aprouve a Deus essa união de seu povo (1 Co 1.10). Por fim, a igreja é comparada a um corpo humano, formado de membros ligados entre si e que mantém o corpo a�vo. O diferencial é que a igreja possui a vida espiritual por estar ligada à cabeça, que é Cristo Jesus; portanto, todos os membros formam um só corpo, o corpo de Cristo (1 Co 12:12). Devemos compreender que a comunhão em Cristo Jesus é um dos ele- mentos essenciais da vida cristã, assim como fé e confiança. A comunhão nos permite desfrutar de seu amor incondi- cional; “se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os ou- tros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1.7). meio do seu amor e passamos a fazer parte de um só corpo, uma só família, por isso chamamos uns aos outros de irmãos (Rm 12.15). Nesta lição, estudamos que o Espírito Santo de Deus habita em nós, por isso tudo o que fazemos, falamos, pensa- mos e os lugares onde vamos Cristo sem- pre estará conosco. Somos um só corpo em Espírito com Cristo Jesus e sua igreja. Ele é o nosso guia, nosso refugio e fortale- za. Devemos ainda lembrar que sua mor- te na cruz do calvário foi para nos purifi- car de todo pecado e nos dar vida. CONCLUSÃO ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 07 Durante seu ministério terreno, Jesus caminhou, orou, manifestou sua glória e instruiu seus discípulos. Seu obje�vo era que aprendessem e puses- sem em prá�ca aquilo que viram e ouvi- ram. Pedro e João não possuíam riquezas materiais, porém �nham convicção da fé e do poder de Deus em suas vidas. Demonstrando a autoridade que apren- dera com o mestre, Pedro disse: “o que tenho, isso te dou”; assim, no nome de Jesus, o milagre aconteceu. A porta Formosa, também conhecida como portão oriental, feita em ouro, que reluzia ao brilho do sol, era a porta mais importante de Jerusalém. Naquela época, ela dava acesso ao pá�o do santuário. Jesus passou por ela. No oriente, era costume dos mendigos, coxos e necessitados ficarem assentados INTRODUÇÃO I - O MILAGRE NA PORTA FORMOSA (At 3.1-11) à entrada dos templos ou santuários aguardando a generosidade daqueles que subiam para adorar. Na porta do templo Formosa havia um homem coxo que �nha mais de quarenta anos, o qual recebeu o que esmola alguma poderia comprar (At 4.22). A fé é o caminho que nos conduz ao milagre. Não é o homem nem a religião que poderá nos levar ao milagre É curioso perceber que o milagre aconteceu do lado de fora do templo, enquanto dentro acontecia o culto; isso nos adverte que o poder, a virtude do Espírito Santo, tem que estar na nossa vida em todo tempo e lugar que es�vermos. Pedro pediu ao coxo que olhasse para ele e disse com ousadia as palavras de autoridade: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”. O poder do nome de Jesus foi o que impulsionou a fé no coração daquele coxo (At 3.8). Lição 3 SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA “E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (At 3.6). Texto Áureo: LEITURA BÍBLICA: At 3.1-11; 4.31 Obje�vo da aula: 1. Definir como os apóstolos reagiram diante dos milagres. 2. Explicar por que esses milagres incomodaram as autoridades. 3. Iden�ficar o mo�vo do avanço e crescimento do Evangelho. ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 08 que mudará a história de alguém, mas o Senhor Deus, o Todo Poderoso. Deus está sempre disposto a agir na vida daqueles que n'Ele confiam (Na 1.7). Observemos uma grande diferença entre eles: Pedro e João iam ao templo, enquanto o coxo era levado; os apóstolos entravam no templo, o coxo ficava à porta; e o coxo estava ali para pedir esmolas, Pedro e João iam orar e adorar. A principal dife- rença entre eles era ter a Jesus e não ter Jesus. Como estamos nos dirigindo ao templo hoje? Só para pedir? Não, para adorar, servir, etc. Os que vão para honrar a Deus voltam honrados, pois o Senhor disse: “aos que me honram honrarei” (1 Sm 2.30). Os milagres realizados por Deus têm um único propósito, glorificar Seu nome e expandir Seu reino, sem esque- cer que o maior milagre que existe é a conversão de um pecador a Cristo. A igreja evangelizadora e missionária jamais deixará de operar milagres e prodígios, pois o Deus do impossível tem s é r i o c o m p ro m i s s o c o m o s q u e proclamam as Boas Novas, que anunciam II – O MILAGRE ABRE A PORTA DA PALAVRA (At 3.12-26) Em razão desse milagre, a porta da Palavra foi aberta e se converteram quase cinco mil com o discurso de Pedro, que com ousadia lhes falava de Jesus e da ressurreição dos mortos. Os milagres contribuíram para que muitos recebessem, de bom grado, a palavra pregada pelos apóstolos, entregando suas vidas a Cristo. Os irmãos da igreja primi�va não usaram os milagres para ficarem famosos ou ricos, mas para que o nome do Senhor fosse glorificado e, a cada dia, mais pessoas rendiam-se a Jesus. O mesmo ocorre hoje com as igrejas que levam a sério o imperioso “ide” de Cristo. Os milagres acontecem quando usamos a chave para abrir a porta dos céus - a fé. A porta é Jesus; através do nome Dele que abrimos portas em momentos de necessidade, mudando situações adversas. Após ter acontecido o milagre, vendo os corajosos Pedro e João ensinando no Templo, vie- ram os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus e os encerraram na prisão. a Paz (Rm 10.15).“E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus”. At 3:8 “E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas”. Romanos 10:15 ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 09 III – OS APÓSTOLOS PERANTE AS AUTORIDADES (At 4.1-31) No dia seguinte, a suprema corte de Israel, os membros do Sinédrio, se reuniu para deliberar acerca dos após- tolos e os interrogou para saber como operaram aquele milagre. Pedro, cheio do poder de Deus, explicou que a fonte - o poder curador, e o nome pelo qual o milagre foi realizado era "Jesus Cristo, o Nazareno”, a quem os judeus haviam crucificado, mas que Deus o ressuscitara dos mortos. Ele é "a pedra rejeitada peloshomens", pois "em nenhum outro há salvação" (At 4.11,12). O mais importante não foi a prisão dos apóstolos, e sim o efeito de seus ensinamentos. Deus realizou o milagre para trazer a mul�dão a Cristo, após ouvir o sermão: "dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número a quase cinco mil". Durante a prisão e o julgamento de Pedro e João, a igreja se encontrava em con�nua oração. Assim, as autoridades chegaram à conclusão de que Pedro e João dev iam ser adver�dos para que "não falassem, nem ensinas-sem, no nome de Jesus", mas eles responderam dizendo: "Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus"; e assim, foram soltos. (v. 19). Ao serem liberados e ameaçados para não falarem mais no nome de Jesus, levantaram a voz em oração glorificando e exaltando ao Al�ssimo e o seu poder, pedindo ousadia para anunciar a sua Palavra. No mesmo instante, moveu-se o lugar em que estavam e todos foram cheios da presença de Deus. Então, reves�dos de poder e autoridade, anunciavam as boas novas. CONCLUSÃO Na aula de hoje aprendemos que nada impede o avanço do povo de Deus. O Todo Poderoso deseja que Sua igreja seja obediente e que os homens O louvem pelo Seu poder e majestade. Que o modo de viver dos primeiros cristãos sirva de inspiração para os crentes em todos os tempos. O nome de Jesus era a única solução para aquele homem coxo de nascen- ça, da mesma maneira que é a única esperança para a cura espiritual da humanidade. “Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. Atos 4:11,12 ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 10 Lição 4 A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA NA IGREJA “E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça” (At 4.33). Texto Áureo: LEITURA BÍBLICA: At 4.32-5.16 No início da igreja, a disciplina par�a inicialmente dos dirigentes e apóstolos, esses davam o exemplo para os demais. Os apóstolos �nham grande poder e agiam com transparência ao repar�r de forma igualitária os recursos lançados aos seus pés, de maneira que eles �nham a graça de Deus não só para levá-los a Cristo, mas para que em seus corações houvesse temor para obedecer à Igreja. Disciplina é algo que deve ser aprendido na igreja, como a de Atos, por intermédio do exemplo dos seus diri- gentes e ensinadores. Esses, sendo jus- tos, honestos e fiéis nos recursos da igreja e também cheios da graça de Deus influ- enciavam os demais a temerem e serem obedientes ao Senhor. Vamos aprender que temos que ofertar a Deus de coração limpo, sem segundas intenções. INTRODUÇÃO I – A DISCIPLINA E SUA NECESSIDADE (At 4.32-37) II - A OFERTA DE ANANIAS E SAFIRA (At 5.1-11) É muito di�cil uma comunidade ser espontaneamente coesa, como esta que estamos estudando em Atos, a não ser que tal caracterís�ca seja pela opera- ção do Espírito Santo, pois a palavra diz que era um o coração e a alma da mul�- dão e �nham tudo em comum. Isso signi- fica que eles eram obedientes à Palavra de Deus e agora, numa nova realidade, vivendo o Evangelho do Senhor, eram tão disciplinados que até vendiam suas pro- priedades para repar�r com os neces- sitados. Que grande prova de amor e submissão desses irmãos (Lc 8.1-3)! Ananias vendeu sua propriedade e, como os demais irmãos de posses esta- vam fazendo, trouxe o valor aos após- tolos; porém men�u ao entregar a oferta, pois, combinado com sua mulher Safira, reteve parte do preço para si, dizendo ser o preço total da propriedade. Então, o Espírito Santo, a quem ninguém engana e nem se deixa usar por mo�vos escusos, 1- Reconhecer que é fundamental ser uma pessoa obediente. 3 - Iden�ficar que o Senhor opera na união. 2- Ressaltar que devemos ofertar, mas não para nos projetarmos. Obje�vo da aula: ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 11 Pedro apenas esclareceu a Ana- nias a farsa promovida por ele, inspirada pelo mal. Bastaram essas palavras para que o juízo de Deus se estabelecesse. Naquele momento, Ananias caiu sem vida, para temor de todos os presentes, servindo de exemplo para a Igreja do Senhor que estava iniciando em Jerusa- lém. Não foi Pedro quem fez tal juízo a Ananias, é preciso deixar bem claro, mas o próprio Deus. Mais tarde, sucedeu a mesma coisa com Safira, sua mulher (1 Pe 4.15-19). revela a Pedro a grande men�ra e diz que o próprio Satanás colocou esse sen�- mento nos seus corações (Ef 4.27-30). O resultado desse tremendo juízo de Deus, que resultou na morte do casal, gerou grande temor na Igreja e também nas pessoas que ouviram falar do acontecido. A Igreja do Senhor então nasce nesse contexto de grande poder, onde o Espírito Santo dirigia em tudo os apóstolos de Cristo, operando neles e Deus realmente operava mara- vilhas no meio dos crentes, apesar desses constrangimentos, como as mortes de Ananias e Safira. Na verdade, o coração do povo se fortaleceu no Senhor e, embora se man�veram afastadas, as pessoas de fora da igreja �nham grande es�ma pelos apóstolos e, com a operação de milagres pelas mãos desses, a mul�dão dos crentes crescia cada vez mais. III - O ZELO DE DEUS PELA SUA OBRA (At 5.12-16) através deles grandes milagres. O cuidado de Cristo pelo seu povo sempre foi especial, nunca deixando fal- tar sua proteção e graça. Enquanto os ir- mãos eram perseguidos e presos, o Se- nhor estava realizando operações extra- ordinárias de milagres, até os que esta- vam sob a sombra de Pedro eram sara- dos, a mul�dão de pessoas enfermas e atormentadas trazidas à Jerusalém eram curadas, e muitos deles se rendiam a Jesus. CONCLUSÃO Embora esse texto que lemos tenha passagens fortes, como a morte de Ananias e Safira, é esclarecedor para nós, levando-nos a refle�r sobre a vida que devemos ter diante do Senhor, em obedi- ência à sua Palavra e temor ao seu Santo Nome, e também a importância de andar- mos em união, tendo tudo em comum. Assim, como o Espírito Santo operava ma- ravilhas no meio dos irmãos no início da Igreja, pode também operar no nosso. Efésios 4:27-30 27 - Não deis lugar ao diabo. 28 - Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repar�r com o que �ver necessidade. 29 - Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. 30- E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 12 Esse crescimento trouxe conse- quências. Podemos destacar a tenta�va do nosso adversário em calar os fiéis através da força e do poder religioso da No estudo de hoje veremos o poder do Evangelho sendo pregado, alcançando e transformando vidas. Com o crescimento da obra, as necessidades, a�vidades e esforços também aumentam e precisamos entender o nosso papel de cristão na sociedade. Há trabalho para todos e a atenção ao próximo não pode ser negligenciada! Oremos a Deus para que envie trabalhadores para suprir todas as necessidades da obra. INTRODUÇÃO I – AS DORES DO CRESCIMENTO Com a pregação do Evangelho de Cristo Jesus, que não se restringiu a palavras persuasivas, mas Palavra com poder e autoridade, bem como manifes- tação de sinais e maravilhas, um grande número de judeus e estrangeiros foi alcançado pela boa nova de salvação (At 2.9-12, 2.38-41, 5.16). época, o qual, movido pela inveja, proibiu a pregação da doutrina de Cristo. Mas esse plano fracassou, pois, impelidos pela fé, os apóstolos responderam que “mais importa obedecer a Deus do que aos homens” e, mesmo com as persegui- ções e até açoites, permaneceram fiéisao ide do Mestre e felizes por serem achados dignos de padecer pela causa de Cristo (At 5.40-41; Hb 11.33-40). Assim, mais uma etapa foi vencida com as armaduras de Deus, o que nos faz lembrar das seguintes palavras do Mes- tre: “... as portas do inferno não preva- lecerão contra ela” (Mt 16.18), contra a igreja de Jesus. Cabe ressaltar ainda que o aumento da família cristã exigiu novas funções e atuações no meio do povo, pois havia viúvas sendo “desprezadas”, ou seja, não estavam sendo socorridas e suas necessidades supridas pela família da fé. Isso não estava ocorrendo por desprezo, mas simplesmente pelo fato dos apóstolos estarem sobrecarregados, devido ao crescimento da obra. Então, fez-se necessária a convocação de traba- Lição 5 ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM MANDAMENTO E ATO AMOR “E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.40). Texto Áureo: LEITURA BÍBLICA: At 6.1-7 2- Ressaltar que todos os membros do corpo de Cristo têm sua função. Obje�vo da aula: 3 - Iden�ficar que o Cristão passará por tribulações, mas feliz será por par�cipar das aflições como justo. 1- Reconhecer a necessidade do cuidado ao próximo. ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 13 II – A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO lhadores para suprir tal necessidade, dentre outras. Surge, então, o chamado serviço diaconal. Cabe salientar que diácono significa servo (do grego diakonos ou diakonia referindo-se ao ministério), o qual tem exatamente esse chamado: “servir às mesas”. Importante ressaltar que o fato de ser servo da igreja não o torna inferior, muito pelo contrário, visto que na ó�ca divina maior proveito é servir do que ser servido, melhor coisa é dar do que receber (Mt 20.25-28). E temos o Diácono por Excelência, Jesus de Nazaré, que, sendo Deus, aniquilou-se e tomou a forma de servo com o obje�vo de padecer para perdão dos nossos pecados (Fp 2.5-8); sendo Senhor, lavou os pés dos discípulos e nos deixou a ordem: assim como Ele, também devemos servir uns aos outros (Jo 13.13- Da mesma forma que uma cidade pequena tem uma menor demanda de atribuições, a�vidades e trabalhadores que uma cidade metro- politana, vimos que o crescimento da obra trouxe consigo um aumento de a�vidades a serem realizadas. Nesse contexto, é evidente que cada par�ci- pante do corpo de Cristo tem sua chama- da, função e missão a ser executada. Aqui, no texto em tela, não é diferente. A chamada dos apóstolos era para o ensino e proclamação do Evangelho da Salvação mediante a fé em Cristo Jesus, e, por isso, chegaram ao consenso de que não deveriam deixar a “palavra de Deus para servir às mesas” (At 6.2). Temos ainda em destaque no verso 3 do capítulo 6 de Atos os pré- requisitos para a admissão dos servos da Seara do Senhor, os diáconos: boa reputação - conduta exemplar na sociedade, não tendo nada do que ser acusado como transgressor (Dn 6.4, ITm 3.8-13); cheio do Espírito Santo - caracterís�ca verificada pelos frutos do Espírito e exercício dos dons celes�ais (Gl Hoje temos a função de Diácono baseada nesse texto, sendo auxi l iares na administração dos cerimoniais religiosos, b e m c o m o n o s u p r i m e n t o d a s necessidades e serviços materiais. Cuidado para não cair no engano de considerar tais serviços inferiores, pois a honra está em executar bem o seu chamado (ITm 3.13) e toda a�vidade voltada para o reino de Deus é grandiosa e valiosa. 15). Logo, todo cristão tem que ser “diácono” uns dos outros e servir com alegria para que possa alcançar a coroa reservada aos fiéis. João 13:13-15 13 - Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. 15 - Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. 14 - Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical Lições da Escola Bíblica Dominical 14 5.22-25, Mc 16.17-18); e cheio de sabedoria - instruído para desempenhar as a�vidades concernentes à função. Assim, os “primeiros diáconos” foram: Estevão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau. No texto lido em Atos 6.3 está clara a necessidade de atenção à obra assistencial na família cristã, não sendo simplesmente “importante” ou válida, mas sim algo essencial para cumpri- mento de toda escritura (Mt 22.36-40, Mc 12.28-31). A assistência, seja ins�tucional (igreja) ou par�cular, faz parte do caráter cristão, pois ver o irmão padecer necessidade e não estender a mão implica falta de amor, seja por egoísmo ou qualquer outro sen�mento mesqui- nho que possamos tentar jus�ficar essa má conduta. Temos exemplos diversos nas escr ituras: parábola do bom samaritano (Lc 10.25-37), ações do amor fraternal (Rm 12.9-13) e dever na lei (Lv 19.9-10) aplicado à Rute (Rt 2.3). III – ASSISTÊNCIA SOCIAL A assistência está in�mamente ligada ao amor ao próximo, que é mandamento. Assim, temos em Mateus 25.31-46 o sermão acerca do juízo, onde há a separação de dois grupos de pessoas: as que deram assistência a Deus (o juiz) e as que negaram o apoio. Nessa oportunidade surge a pergunta “Quando te fizemos?”, e vem a resposta: “...quan- do o fizestes a um destes meus peque- ninos irmãos, a mim o fizestes.” A esses será dito bem-vindo ao reino, mas aos que negaram auxílio a Deus (seus irmãos) Vimos quão importante é estar- mos atentos às necessidades que possam surgir em nosso meio, bem como buscar- mos nossa função no Corpo de Cristo. Lutas virão para nos tentar parar, mas felizes seremos de formos achados dignos de padecer pela causa de Cristo, Faz-se necessário destacar que tal obra deve ser feita com amor, alegria e verdade. O Deus que sonda os corações sabe a real intenção; não se compra a salvação com obras mortas, sem fé em Cristo e ausência de verdade em fazer o bem, escondendo os reais interesses - soberba, polí�ca, etc (Tg 2.14-17). Mas o que faz com os atributos iniciais, sem sombra de dúvidas, é contemplado pelo Al�ssimo e há um memorial diante de Deus de todos os atos. CONCLUSÃO restará o “tormento”. 14 - Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não �ver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? 17 - Assim também a fé, se não �ver as obras, é morta em si mesma. Tiago 2:14-17 15 - E, se o irmão ou a irmã es�verem nus, e �verem falta de man�mento co�diano, 16 - e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 15 II – COMO ENFRENTAR A PERSEGUIÇÃO 1. Ser cheio de fé e poder (At 6.8) – Crer que, mesmo em meio à perseguição, o evangelho alcançará com salvação aqueles que nos ouvirem (Jo 15.20). Crer através daqueles que são dispersos pelas perseguições, sem esquecer que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28). Uma vez que as perseguições fazem parte da vida cristã, devemos ter estas importantes qualificações para que não venhamos a desfalecer quando formos colocados à prova: Obje�vo da aula: Destacar o modo adequado de enfrentar as circunstâncias adversas pela causa do evangelho, como em situações de perseguição, e de testemunhar a nossa fé em Cristo Jesus nesses momentos. INTRODUÇÃO Ao longo da história, sempre houve a dissensão entre aqueles que servem a Deus e os que não servem, bem como a perseguição aos que buscam fazer a vontade do Al�ssimo. Jesus mes- mo avisou a seus discípulos que sobre eles viriam perseguições: “Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós.” A perseguição ao povo de Deus é uma tenta�va do inimigo de nossas almas de parar a gloriosa obra de salvação, impondo aos cristãos ameaças, violência e até mesmo a morte, como foi o caso do primeiro már�r, Estevão, e do apóstoloTiago (At 4.3, 17; 7.59, 60; At 12.1, 2). Assim, devemos compreender que tais aflições fazem parte dos planos de Deus de propagar a pregação do evangelho I – QUANDO A IGREJA É PERSEGUIDA Lição 6 QUANDO A IGREJA DE CRISTO É PERSEGUIDA “Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, men�ndo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mt 5.11,12). Texto Áureo: LEITURA BÍBLICA: At 6.8-8.40; 2 Tm 3.12; 2 Co 12.10; Ap 2.10 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Romanos 8:28 ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 16 Desde aquele mesmo dia em que Estêvão foi mar�rizado, fez-se uma grande perseguição à igreja e assim os que andavam dispersos iam por toda que os sinais nos seguirão e que, se formos vencidos nessa batalha, o céu estará aberto e pronto a nos receber (Mc 16.16-18; At 7.55,58). 2. Sabedoria da palavra de Deus e ousadia no Espírito (At 6.10) – O conhecimento da palavra de Deus nos revela a vontade do Al�ssimo em nos usar para pregar ousadamente, mediante ação poderosa do Espírito Santo, de forma que não tenhamos as nossas vidas por preciosas no cumprimento da suprema missão (Rm 1.16; At 4.29-31; At 20.24). III – OS EFEITOS DA MORTE DE ESTÊVÃO: A EXPANSÃO DO EVANGELHO parte anunciando a palavra de salvação (At 8.4). Os perseguidos alcançaram a Judeia, Samaria, as nações gen�licas ao redor e até os confins da terra, de sorte que nós também fomos agraciados pela salvação mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, gerada pela pregação. As perseguições revelam a malignidade do diabo e do mundo lutando contra Deus, contribuem para crescimento pessoal dos crentes, bem como podem ser grande oportunidade da operação divina em favor dos seus filhos e daqueles que ainda alcançarão a salvação. Portanto, coragem irmãos! CONCLUSÃO 29 - Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; 30 - Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus. 31 - E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. Atos 4:29-31 18 - Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mor�fera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Marcos 16:16-18 16 - Quem crer e for ba�zado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 - E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 17 Obje�vo da aula: Apresentar o milagre da conversão e a nova vida em Cristo. Lição 7 A CONVERSÃO DE PAULO “Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gen�os, e dos reis, e dos filhos de Israel” (At 9.15). Texto Áureo: LEITURA BÍBLICA: At 9.1- 31 INTRODUÇÃO A Bíblia apresenta o apóstolo Paulo, que foi chamado desde o ventre de sua mãe, tendo sua criação e aprendi- zado no farisaísmo, sendo perseguidor da igreja de Cristo. Contudo, no tempo de Deus, foi conver�do para ser um vaso escolhido para pregar a palavra do Al�s- simo, anunciando a Jesus Cristo e glorifi- cando o Senhor através de sua vida e ministério. I - SAULO DE TARSO Saulo nasceu em Tarso, na Cilícia, localizada na conhecida região da Turquia, e era um cidadão de dupla nacionalidade, judeu da linhagem da tribo de Benjamim e também romano (Fp 3.5; At 16.37; 21.39; 22.26). Foi cria- do em Jerusalém, aos pés de Gamaliel, um doutor da lei, venerado por todo o povo, que lhe instruiu nos ensinos da Lei de Deus e na tradição dos pais (At 5.34, 22.3). Saulo, em sua mocidade, foi mem- bro da mais severa seita que havia, o Assim, como Saulo, é todo homem que não foi regenerado pelo po- der de Deus, em escala maior ou menor Saulo par�cipou da perseguição à igreja de Cristo e estava presente no apedrejamento de Estevão (At 7.50). Era antagônico aos cristãos e �nha um ódio profundo pelo nome de Jesus Cristo, encarcerava um grande número de santos e dava seu voto nos julgamentos para que fossem mortos (At 26.9-11). Considerava-os inimigos de Deus e, em seu pensamento, acreditava estar fazendo a obra do Senhor (Jo 16.2). O desejo de Saulo em perseguir os servos de Jesus era tão intenso que se dispôs a ir ao sumo sacerdote e pedir cartas para Damasco, a fim de prender quer homens, quer mulheres, e os conduzir presos a Jerusalém (At 9.2). farisaísmo, sendo zeloso em extremo, o que lhe fez sobressair em relação aos judeus de sua idade (Gl 1.14), desta- cando-se a ponto de ter o reconheci- mento das principais autoridades de Jerusalém. ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 18 de a�tudes contra Jesus. Muitos se escondem em sua religiosidade, outros se declaram totalmente contrários à lei de Deus; na verdade, ambos sempre manifestam um profundo ódio para seu Criador. Suas afeições sempre se opõem à sua san�dade e sua vida é um monu- mento de contrariedade à jus�ça e bon- dade de Deus. Precisamos entender que o homem tem apenas dois sen�mentos para com Jesus: ama o Senhor de todo seu coração ou o odeia com todas as suas forças (Mt 22.37; Jo 3.19). Após a iluminação, Saulo ouve a voz do Senhor lhe perguntando o mo�vo das perseguições. Na verdade, em vão o A caminho de Damasco, Saulo é surpreendido por um resplendor de luz do céu (At 9.3). Primeiro, a luz penetra a�ngindo os cantos obscuros da mente, onde ficam alojados toda sorte de maus pensamentos, as virtudes de seu vigor para servir com a força de seu braço, inte- lecto e inclinações sórdidas, pois estão recheadas de orgulho e vaidade, o que é próprio de um filho de Adão. A luz prevalece e expõe toda miséria do homem caído, apresentando sua nudez e imundícia, o que é um grande choque em relação à san�dade e glória de Jesus, o chão é o lugar mais nobre que um homem deve se por (Jo 12.46; 2 Co.4.6). II - A CONVERSÃO DE PAULO homem oprime a igreja de Cristo, antes executa esse pecado contra o próprio Deus. Sendo o coração a�ngido pelo poder do Espírito Santo, a primeira revelação é a compreensão da oposição à palavra de Deus e o desdém para com o seu Criador. A reação primária de Saulo é perguntar: “Quem és, Senhor?” Essa é uma indagação tremenda, oferecida pela graça de Deus; há pessoas que passam a vida inteira e não se submetem a essa necessidade vital. Em seguida, atônito, Saulo pergunta a Jesus: “que queres que faça?” A conversão leva o homem para essa posição de total submissão ao Senhor (At 9.4-6). A primeira ordem de Jesus para Saulo é obedecida imediatamente (At 9.8), pois a par�r daquele momento, com a mente iluminada e os ouvidos abertos, a disposição do coração se dirige no caminho que é agradável a Deus. Tendo confiança que a voz do Senhor conduz seus passos, Saulo atenta para esta grandeza e segue sua carreira, espe- rando somente em Jesus. A dependência de Deus é predominante na vida do conver�do que tem o Espírito Santo operando em seu coração (Ez 36.36-37). Os planos santos e gloriosos de Deus para a vida de Paulo foram mani- festos através da revelação de Jesus em III – OS PROPÓSITOS DA CONVERSÃO DE PAULO ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 19 seu interior, tes�ficando de Seu amor, que constrange o homem a reconhecer a maravilha e a graça de estar na presença de Deus, resultando num profundo desejo de servir, tendo a morte do Senhor na cruz como padrão em exce- lência (Gl2.20). O Espírito Santo o leva para o centro desse propósito, e Paulo é inundado de um desejo imenso de viver para glória de Deus, exercendo através de uma vida piedosa e anunciando o nome de Jesus diante dos gen�os, dos reis e dos filhos de Israel (At 9.15). Paulo foi conhecido como o apóstolo dos gen�os, esteve num perí- odo de três anos na Arábia, aprendendo com Jesus, depois esteve com Pedro e Tiago em Jerusalém (Gl 1.17-19). Estando em An�oquia da Síria, foi apartado pelo Espírito Santo para a obra (At 13.2). Pregou o Evangelho em vários lugares, estabelecendo e confirmando igrejas em toda Ásia Menor, Europa, nas conhecidas viagens missionárias. Através de Paulo, Deus operou grandes milagres. Esteve no Concílio em Jerusalém defendendo que gen�os não deviam observar a circun- cisão, calendário e dieta alimentares dos judeus (At 15.1-20). Após a terceira expe- dição, foi a Jerusalém, onde deu bom testemunho de Jesus e de como o Senhor o chamou para pregar o Evangelho. Em sua carreira sofreu muitos golpes, porém sempre o Senhor foi com ele (2 Co 11.23- 28; At 18.9-10). Os propósitos de Jesus são imensos, Paulo escreveu treze epístolas, que alcançaram gerações. Permane- cendo a Palavra de Deus para sua igreja, temos essa revelação dos céus através de um homem escolhido para servir o Senhor de todo o coração (2 Tm 4.6-8). Nesta lição nos recreamos nos propósitos de Deus na vida do apóstolo Paulo, contemplando os cuidados de Jesus com seus amados, o caminho do crescimento espiritual e as bênçãos de sofrer pelo nome de Jesus, tendo como maior recompensa a exaltação de Deus através de nossas vidas. CONCLUSÃO 6 - Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacri�cio, e o tempo da minha par�da está próximo. 7 - Comba� o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 8 - Desde agora, a coroa da jus�ça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. 2 Timóteo 4:6-8 ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 20 INTRODUÇÃO I - JUDEUS E GENTIOS UNIDOS POR DEUS MEDIANTE A CRUZ Quando Jesus d i sse “Está consumado” na cruz, o que causava separação entre judeus e gen�os caiu por terra, pois a salvação se estendeu a toda tribo, língua e nação. A promessa do Senhor para Abraão de que todas as nações seriam abençoadas estava se cumprindo. Cristo morreu por um povo, por sua igreja, deu a vida por suas ovelhas e hoje, mediante o glorioso sacri�cio de Jesus, nós temos acesso ao Pai. N a P a l a v r a , p o r m e i o d e parábolas, Jesus afirma que a salvação, antes delimitada aos judeus, agora se estende aos gen�os, como está escrito em Mateus 22. Em Romanos 11, Paulo diz Na lição de hoje aprenderemos como a cruz de Cristo uniu os judeus e gen�os para salvação, as perseguições que os primeiros cristãos enfrentaram e como os povos receberam as boas novas de Salvação anunciada pelos apóstolos. que nós, os gen�os, fomos enxertados na Oliveira verdadeira e, assim, somos aceitos e feitos filhos de Deus por meio de Jesus Cristo. II - A CONVERSÃO DE CORNÉLIO, UM CENTURIÃO ROMANO Quando Corné l io, homem piedoso, temente a Deus e que de con�nuo orava ao Senhor, teve uma visão de um anjo que lhe falava que as suas orações �nham chegado ao céu, mal sabia ele que a sua história iria mudar por completo. Cornélio agia como um crente fiel, mas ainda não conhecia a Salvação Em Atos , podemos ver os apóstolos cumprindo o IDE de Mc. 16.15 e pregando a Palavra para toda criatura. Podemos notar a variedade de tribos, línguas e nações que o Evangelho estava alcançando e quão felizes ficavam aqueles que ouviam as boas novas de Salvação. Por onde os apóstolos ou discípulos passavam lançando a boa semente, mais pessoas se conver�am a Cristo. Lição 8 O EVANGELHO PROPAGA-SE ENTRE OS GENTIOS “Seja-vos, pois, notório que esta salvação de Deus é enviada aos gen�os, e eles a ouvirão” (At 28.28). Texto Áureo: LEITURA BÍBLICA: At. 13.44-52 Obje�vo da aula: 1. Saber quem são os gen�os. 2. Entender por que se deve pregar para os gen�os. 3. Salientar o Evangelho, as Boas Novas de Salvação. ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 21 através de Jesus, até que o anjo o instruiu a chamar Pedro, para que esse lhe falasse tudo o que devia saber. P e d r o t a m b é m t e v e u m a experiência, na qual o Senhor lhe mostrava vários �pos de animais e falava para os matar e comer. Pedro como um bom israelita e cumpridor da lei, se negava a comer qualquer animal que fosse impuro, e então é repreendido pelo Senhor, que lhe diz que nenhum animal era comum, pois já o �nha purificado. Quando Pedro chega à casa de Cornélio e começa a falar sobre o Evangelho aos que lá estavam, todos que o ouviam foram cheios do Espírito Santo e falaram em novas línguas. Os que estavam com Pedro, que eram da circuncisão, se maravilhavam de como Deus permi�a que os gen�os também pudessem ter o dom do Espírito, assim como os judeus. III – A PERSEGUIÇÃO DE HERODES Naqueles tempos, o Evangelho estava se propagando entres os povos e o rei Herodes mandou prender alguns da igreja para os maltratarem. Neste episódio, Tiago, irmão de João, foi morto à espada, se tornando o primeiro dos apóstolos a ser mar�rizado. Vendo Herodes que isso agradava aos judeus, mandou prender mais discípulos, incluindo o apóstolo Pedro. Nesta lição pudemos ver o quanto o Evangelho se propagou n a q u e l e s te m p o s p o r m e i o d o s CONCLUSÃO apóstolos, e também que não foi fácil para os mesmos, tendo que suportar prisões, açoites e até mesmo a morte por causa de Cristo. Mas isso não os impedia de pregar a palavra, pelo contrário, dava- l h e s c a d a v e z m a i s f o r ç a p a r a con�nuarem a cumprir a missão dada pelo Senhor Jesus. 44 - E no sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus. 50 - Mas os judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos seus termos. 49 - E a palavra do Senhor se divulgava por toda aquela província. 46 - Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gen�os; 48 - E os gen�os, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna. 47 - Porque o Senhor assim no-lo man- dou:eu te pus para luz dos gen�os,a fim de que sejas para salvação até os confins da terra. 52 - E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo. Atos 13:44-52 45 - Então os judeus, vendo a mul�dão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo falava. 51 - Sacudindo, porém, contra eles o pó dos seus pés, par�ram para Icônio. ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 22 INTRODUÇÃO Ao tempo em que a Palavra de Deus crescia e se mul�plicava, aprouve ao Todo Poderoso fazer da igreja de As palavras do Al�ssimo são fiéis e verdadeiras, a revelação trazida no caminho de Damasco torna-se real e contundente pelo grande e magnífico chamado do Espírito Santo à Paulo e Barnabé, apartando e conduzindo-os à obra de evangelização. Uma obra realizada com inúmeras dificuldades e perseguições, mas com grande demons- tração de poder e glória, pois por ela Cristo é revelado e enaltecido pela pregação do Evangelho. Nesta lição abordaremos a primeira viagem missio- nária desses apóstolos, bem como os fundamentos da obra de levar as boas novas. I – BARNABÉ E SAULO SÃO ENVIADOS PELA IGREJA DE ANTIOQUIA An�oquia um celeiro para pregação do Evangelho em todo mundo. A obra missionária, um chamado e impera�vode Deus aos cristãos, se manifesta de forma sublime na vida desses homens. A igreja de An�oquia, servida dos dons espirituais e sob devota comunhão, após ser instruída pelo Espírito Santo para que apartasse Paulo e Barnabé para uma grande obra, os despede pela oração e jejum, e sob o impor das mãos os envia às nações. Os apóstolos, movidos pelo mesmo Espírito, são levados às cidades de Chipre e às da parte sul da província romana da Galácia para pregarem o Evangelho, a fim de conduzir homens e mulheres à Cristo. Este comissionamento missionário em An�oquia retrata um perfeito e eficaz modelo para pregação das boas novas, isto porque a obra de evangelização é guiada pelo Espírito Santo e seus frutos são gerados pela oração e jejum (Cl 4.3), sem os quais Lição 09 A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA “Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que �nha fé para ser curado, disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou”. (At 14.9-10). Texto Áureo: LEITURA BÍBLICA: At 13.23-33 Obje�vo da aula: 1. Conhecer o poder e os fundamentos da evangelização; 2. Entender a beleza e a importância de levar as boas novas. ATOS DOS APÓSTOLOS O fundamento da pregação do Evangelho está em Jesus, pois não há outro nome pelo qual devemos ser salvos (At 4.12), pois por Ele somos jus�ficados, temos remissão de pecados e reconci- liação com Deus (Ef 1.7, 2.8; Rm 5.1; 5.10). Sendo assim, quando Deus nos abrir a porta da pregação, falemos de Jesus, pois somente neste nome há poder para curar, libertar e transformar a vida e o coração do homem pecador. estava o cumprimento da Lei e das palavras dos profetas (Rm 10.4). Esse testemunho é evidente quando os apóstolos chegam à cidade de An�oquia da Psídia (At 13.14-40), momento em que Paulo traz um extenso relato, cotejando os escritos bíblicos com os acontecimentos em Jerusalém, a fim de tornar irrefutável que, em Jesus, se cumpria a palavra de Deus, Nele estava a remissão de pecados e a jus�ficação, pois o que a Lei de Moisés não pode jus�ficar, agora em Cristo, seria jus�ficado mediante a fé (At 13.39). III – O SUCESSO E A PERSEGUIÇÃO NA Classe Adolescentes 23 O c h a m a d o d e D e u s p a ra pregarmos a sua Palavra con�nua e é responsabilidade de todos nós como seus servos. Dessa forma, cumprir o “IDE” de Deus, a�ngindo “os confins da terra”, é uma ordem divina que ecoará em todas as gerações até o úl�mo dia (Mc 16.15; At 1.8; 16.9-10). Essa missão, que pode parecer tão simples pela entrega de um folheto ou por uma singela expressão “Jesus te ama”, é na realidade um magnífico impera�vo que reflete para Vida Eterna. Então, sem nos envergonhar do santo Evangelho de Cristo, falemos sempre de Jesus, seja na escola, com nossos amigos, conhecidos e vizinhos, para que o Mestre, ao seu tempo e modo, se revele e os transforme (2 Tm 4.1-2). II – CRISTO, O FUNDAMENTO DA PREGAÇÃO DOS APÓSTOLOS torna-se infru�fera (Jo 15.5). A vinda de Cristo ao mundo, seus ensinamentos, vida e obra abalam Jerusalém e as cidades de Israel. Naquele homem simples, sem beleza e formosura para que o desejássemos, estava a plenitude da divindade. Ele era o Verbo que se fez carne, o Unigênito do Pai, o próprio Deus entre os homens (Is 53.2-3; Jo 1.1). Impactados por essa revelação, Paulo e Barnabé dão início à sua primeira empreitada com obje�vo de anunciar, primeiramente aos judeus, que Jesus era o Messias, o desejado das nações e Nele E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12 ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 24 As dificuldades e perseguições são inerentes à seara de Deus. A palavra outrora dita por Deus a Ananias (At 9.10- 16) começa a se tornar realidade na vida do apóstolo de Tarso e de seu compa- nheiro. Os obstáculos aparecem desde o início da viagem, quando na ilha de Chipre, na cidade e região de Pafos, um falso profeta e inimigo da jus�ça chamado Barjesus (Elimas) tenta apartar o procônsul local dos ensinos trazidos por Paulo e Barnabé. Ao avançar da evange- lização, as trevas tornam-se ainda mais densas com a incitação do povo, pelos judeus, para perseguir e insultar os apóstolos, culminando no apedreja- mento de Paulo em Listra. PREGAÇÃO DO EVANGELHO Se as dificuldades eram grandes, maior era a graça de Deus na vida daque- les homens. Uma graça manifesta por palavras de salvação e, sobretudo, pelos sinais e prodígios que eram realizados, tais como as trevas sobre os olhos de Elimas e a cura de um coxo desde o seu nascimento. Um favor imerecido que encontra ápice no maior e mais excelente milagre, a conversão, pois muitos dos gen�os que os ouviam se alegravam, glorificavam e criam no Senhor Jesus. A obra de evangelização para qual fomos chamados não é fácil, pois pregar o evangelho é se colocar em batalha contra o inimigo de nossas almas. Por inúmeras vezes seremos zombados e tachados por expressões jocosas, mas estejamos certos de que Deus estará conosco em todo o tempo (Mt 28.20), sua promessa é fiel e verdadeira e sua palavra nunca voltará vazia, mas cumprirá os desígnios para qual foi enviada (Is 55.11; Ec 11.1). Nesta oportunidade meditamos acerca da primeira viagem missionária realizada por Paulo e Barnabé, uma empreitada evangelís�ca que possui na oração, no jejum e na direção do Espírito Santo fundamentos preliminares para sua realização. Evangelizar é pregar Cristo Jesus pelos seus ensinamentos, atos e obras, pois não há outro nome pelo qual alcançaremos a vida eterna. Cumprir o “IDE” de Deus é colocar-se em terreno hos�l, ante as dificuldades que nos sobrevirão, mas também é ser cheio de alegria pela operação do mesmo Espírito em nós e naqueles que haverão de crer. Então, em tempo e fora de tempo, falemos de Cristo! Lança o teu pão sobre as águas! CONCLUSÃO Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. Mateus 28:20 ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 25 O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO Lição 10 “Alguns, porém, da seita dos fariseus que �nham crido se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés. Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto” (At. 15.5-6). Texto Áureo: LEITURA BÍBLICA: At 15.1-39 INTRODUÇÃO No início da igreja, alguns judeus queriam impor a circuncisão e os ritos da lei de Moisés aos gen�os (conver�dos ao cris�anismo, que não eram judeus), sendo que esse não era o obje�vo do evangelho. Por volta do ano 49 d.C a Na aula de hoje estudaremos o primeiro concilio da igreja de Cristo. Muito importante para a fé cristã como é hoje, o concilio de Jerusalém trouxe grandes mudanças na pregação do evangelho aos gen�os, separando por fim o judaísmo do cris�anismo. Nessa aula veremos o que foi decido no concilio a respeito da circuncisão e seguimento da lei mosaica, além do que representa a circuncisão hoje e finalmente como devemos encarar os mandamentos e os costumes da igreja. I – O QUE FOI O CONCILIO (At 15.1-39) discussão chegou a um ponto que foi necessária a intervenção dos líderes da igreja. O tema foi abordado numa reunião na qual Paulo e Barnabé, juntamente com os apóstolos e anciãos da igreja, decidiriam a respeito do tema. Era importante para os falsos mestres judeus da época que o povo con�nuasse seguindo a lei, para que eles não perdessem seus postos e sua autoridade. Paulo adverte na carta aos gálatas sobre isso: “Eles têm zelo por vós, não como convém; mas querem excluir- Conhecida como o Concílio de Jerusalém, essa assembleia marcou aseparação do cris�anismo do judaísmo, pois foi decidido que não seria mais necessária a circuncisão nem o seguimento dos ritos da lei mosaica. Em contrapar�da, foi recomendado que os gen�os deveriam se abster de coisas sacrificadas aos ídolos, da carne sufocada, do sangue e da fornicação. Obje�vo da aula: 1. Aprender sobre o concilio de Jerusalém; 2. Entender o que é a verdadeira circuncisão; 3. Compreender como devemos seguir os mandamentos de Deus. ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 26 vos, para que vós tenhais zelo por eles” (Gl 4.17). Esses são os que Jesus chama de ladrões e salteadores (Jo 10.1), pois só se interessam pelo seu bem-estar e lucros. Devemos tomar muito cuidado com aqueles que querem nos impor seus próprios preceitos e doutrinas. Devemos analisar, à luz da bíblia, suas intenções e descartarmos os seus jugos quando não nos levam a Cristo. No entanto, esse rito era um símbolo, como toda a lei, que se completa em Cristo Jesus. Hoje, a circuncisão já não é necessária, pois a fé em Jesus como nosso salvador é a marca da nova aliança de Deus com o mundo. Essa é a verdadeira circuncisão que Paulo diz: a “circuncisão do coração” (Rm 2.29). Portanto, ter ou não uma marca �sica no II –O QUE É A CIRCUNCISÃO HOJE Para entendermos o porquê de não precisarmos mais da circuncisão, temos que analisar primeiro o que ela significa. A circuncisão era uma cirurgia, ordenada por Deus, na qual se fazia uma marca em todo israel ita do sexo masculino; aos nascidos, era ordenado que acontecesse aos 8 dias de idade. Essa marca significava o concerto de Deus com seu povo, e foi uma ordenança à Abraão, anterior à lei de Moisés, mas que nela está presente para confirmação (Gn 17.9- 14, Lv 12.3). III– NÃO SEGUIR A LEI DE MOISÉS SIGNIFICA NÃO TER REGRAS? corpo não significa nada diante de Deus, mas sim como está o seu coração perante Ele: a fé é mais importante (Gl 5.6). Não podemos cair no erro de achar que, por conta da salvação ser apenas pela fé, não precisamos seguir nenhuma regra. Existe uma diferença entre os mandamentos de Deus con- �dos na bíblia, os costumes ensinados Outro sinal que Jesus colocou como marca no lugar da circuncisão é o ba�smo em águas e no Espírito (Mt 28.19, Mc 16.15,16). O ba�smo em águas, também chamado ba�smo para arrependimento, acontece após termos admi�do a fé em Cristo e se dá através da i m e r s ã o d a p e s s o a e m á g u a s , simbolizando a morte para o mundo e novo nascimento para Cristo (Cl 2.11,12). Paulo, em Gálatas, inicia o capítulo 4 explicando que Jesus deu a sua vida para sermos adotados por Deus como filhos. Além disso, Ele enviou o Espírito Santo para habitar em nós, confirmando em nossos corações que somos filhos (Gl 4.1- 7, Rm 8.16,17). Esse é o ba�smo com o Espírito Santo. Logo, através da fé em Cristo e do ba�smo em Águas e no Espírito, que demonstram o concerto de Deus com o seu povo, mostramos que somos parte do seu rebanho. ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 27 por uma igreja fiel e as prá�cas impostas por um falso líder. Vamos entender isso agora. A g o r a s a b e m o s q u e o s mandamentos de Deus estão na bíblia; mas, e as coisas do dia a dia que não estão na bíblia? Devemos aproveitar e fazer o que der vontade? Vimos que algumas coisas impostas podem ser exacerbadas e agradáveis apenas para o falso líder, mas existem os bons “usos e costumes” da igreja de Deus. A orientação da bíblia é que nem tudo convém ao crente, ainda que seja lícito. Existem coisas que vão trazer escândalo e espanto aos que estão ao nosso redor e isso deve ser evitado. Como vimos, a salvação não exige que você siga a lei de Moisés, mas Tiago fala que a fé sem obras é morta (Tg 2.26). Portanto, o que temos que aprender é que pecado é pecado e devemos nos abster dele, pois é isso que um salvo faz. Quem muito ama, procura sempre agradar a amada; assim também é com os salvos em Cristo Jesus. Nós buscamos sempre agradar a Deus, pois O amamos. Isso é diferente de seguir um conjunto de regras simplesmente para viver bem ou para ter algum retorno financeiro ou status. Ainda que não ganhemos nada (o que sabemos que não é o caso), con�nuaríamos buscando agradar a Deus e seguindo seus mandamentos, pois O amamos pelo que Ele é. Portanto, pensemos em nossos atos e principalmente nas nossas intenções, pois ainda que não tenhamos que seguir as leis e cumprir os ritos, nós fazemos tudo para agradar ao nosso Salvador. Então façamos tudo com amor e alegria, pois os maiores mandamentos são amar a Deus acima de qualquer coisa e ao próximo como a nós mesmos. Então devemos pensar bem nos nossos atos e analisar: Será que Deus está sendo louvado com esse ato? Será que se alguém me vir fazendo isso vai dar glória a Deus, ou vai falar que sou igual ao m u n d o ? ( 1 S m 1 5 . 2 2 ; 1 C o 8.13,10.31,32; Gl 5.13-15) CONCLUSÃO V i m o s q u e o c o n c i l i o d e Jerusalém tornou opta�va a circuncisão para os gen�os, não os obrigando a seguir a lei mosaica, e orientou que se abs�vessem de coisas sacrificadas aos ídolos, da carne sufocada, do sangue e da fornicação. Aprendemos que isso nos livra hoje de seguirmos todo o ritualismo da lei. Aprendemos que Cristo nos marcou com a fé e o ba�smo em águas e com o Espírito Santo. Nós somos luz e, sendo novas criaturas, vivemos no amor e seguimos as leis de Cristo com alegria, evitando os falsos mestres e mostrando ao mundo que Jesus tem um povo diferente, santo e justo. ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 28 INTRODUÇÃO I – A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA Um pecador perdoado. Um per- seguidor da igreja de Cristo, agora perse- guido por fazer parte do povo que outro- ra ele perseguia. Um homem que foi cego espiritualmente e que, depois de receber o toque de Jesus, esteve com os olhos bem abertos e prontos a realizar viagens missionárias, a fim de proclamar que a graça de Deus perdoa os pecados através de Jesus Cristo. Assim foi a vida do após- tolo Paulo e, hoje, iremos estudar sobre algumas de suas viagens missionárias. Há três pontos principais, dentre muitos a serem destacados nesta viagem. O primeiro é a separação de Paulo e Barnabé, devido a uma discussão (At 15.36-41). Barnabé queria levar consigo João Marcos na viagem e Paulo não. Mas tudo foi pela permissão de Deus, resultando disso a formação de duas equipes missionárias: Barnabé e João Marcos foram para Chipre; e Paulo e Silas O terceiro ponto a ser destacado foi o discurso de Paulo em Atenas na Grécia. Quando chegou no areópago (At 17.22-31), onde havia altares a muitos deuses, observou que �nha um altar sem imagem nenhuma, no qual estava es- crito: "ao Deus desconhecido". Aprovei- tando a oportunidade, Paulo u�lizou isso como uma estratégia para pregar sobre o verdadeiro Deus. O segundo episódio marcante dessa viagem foi a prisão de Paulo e Silas em Filipos (At 16.25-40). Enquanto louva- vam ao Senhor no cárcere, as correntes caíram e todas as celas foram abertas; por fim, esse evento resultou na salvação do carcereiro e de toda a sua família. foram para Ásia Menor. Dessa maneira, o Evangelho se expandiu em maior exten- são territorial alcançando mais gen�os. II –A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA Esta foi a úl�ma viagem missio- nária do apóstolo Paulo, na qual ele passou por pelo menos vinte e sete cidades, começando por An�oquia e Lição 11 AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13.2). Texto Áureo: LEITURA BÍBLICA: At. 13.1-5, 46-49 1. Resumir os propósitos de cada viagem missionária de Paulo; 3. Apresentar a necessidade da pregação do evangelho até os confins da terra. 2.Mostrar a perseverança do apóstolo mesmo em meio às perseguições; Obje�vo da aula: ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 29 Em At. 20.18-24, no final de sua viagem missionária, sabia que estava prestes a ser preso e, provavelmente, finalizando em Jerusalém. Em At. 20.7-12, vemos o após- tolo Paulo em Trôade pregando um ser- mão muito demorado. Um jovem sentado em cima de uma janela dormiu e caiu, chegando a falecer, mas com a oração de Paulo ele ressuscitou. morto; então, ele faz um discurso de despedida muito comovente sobre sua devoção a Cristo. CONCLUSÃO Ao chegar a Roma, foi permi�do a Paulo morar em uma casa com um sol- dado o guardando. Nesta ocasião em que esteve preso, ele escreveu as epístolas aos Filipenses, Efésios, Colossenses e File- mon. Mesmo preso, Paulo não deixou de pregar o Evangelho. Ao visitar Jerusalém, Paulo foi acusado pelos líderes judeus de vários crimes religiosos e, consequentemente, foi parar numa prisão. Depois de esperar um longo tempo por julgamento, Paulo recorreu à um recurso extremo, ao qual ele �nha direito por ser cidadão romano: apelou para o imperador César (At 25.11). Sendo assim, Paulo foi enviado em um navio para Roma como prisioneiro e passou muitas dificuldades, como um naufrágio próximo à ilha de Malta (At 27.27-44). Cada viagem de Paulo durava anos e, na maioria das cidades, sofria grande perseguição. No entanto, ele sempre se- guia os ensinamentos de Cristo: "E se qual- quer lugar não vos receber, nem os ho- mens vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que es�ver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles" (Mc 6.11). Que possamos aprender com Paulo a pre-gar o Evangelho a tempo e fora de tempo sem desanimar, apesar das perseguições. Ai de nós se não pregarmos o evangelho de Cristo! III – PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM ROMA 22 - E agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que lá me há de acontecer, 20 - Como nada, que ú�l seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas, 24 - Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. 18 - E, logo que chegaram junto dele, disse-lhes: Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como em todo esse tempo me portei no meio de vós, 21 - Tes�ficando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. 23 - Senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. Atos 20:18-24 19 - Servindo ao Senhor com toda a humildade, e com muitas lágrimas e tentações, que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram; ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical Lição 12 O VALOR DO TESTEMUNHO CRISTÃO “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8). Texto Áureo: LEITURA BÍBLICA: Mc 16.15-20 INTRODUÇÃO Nesta lição, veremos exemplos de ministérios que cumpriram fielmente o ide do Senhor. Estudaremos, ainda, como Jesus viveu plenamente para tes- �ficar do Evangelho. Apontaremos, também, como Paulo, ao ser comissio- nado, seguiu piamente a ordem divina. Notaremos, por fim, que essa missão foi estendida a todos os membros da Igreja de Cristo. Ao estudarmos os Evangelhos, notamos que Jesus constantemente I - O EXEMPLO DE TESTEMUNHO DE CRISTO Segundo o dicionário Michaelis, testemunha é a pessoa que atesta a veracidade de um ato ou presta esclareci- mentos a respeito de determinados acontecimentos, confirmando-os ou negando-os. Em suma, é aquele que relata um fato que viu ou ouviu. Por fim, em Seu ministério terreno, o Mestre em tudo deu o exemplo, inclusive entregando sua própria vida para salvação (Is 53). De fato, somente vivendo como um Fi lho obediente, poder ia testemunhar fielmente das obras do Pai Amoroso (Fl percorria “todas as cidades e povoados”, tanto centros urbanos como rurais, sempre comprome�do e envolvido com o trabalho do Pai. Como já vimos, a vontade do Pai era a comida diária do Filho (Jo 4.34), que, diariamente, empenhava-se no Seu ministério, ou seja, na proclamação da salvação do homem. Certamente, a marca caracte- rís�ca de Seu ensino era a autoridade com que pregava (Mt 7.28-29). Em contraste com a doutrina dos escribas e fariseus, a vida prá�ca do Senhor Jesus o legi�mava a falar e ser considerado digno de crédito, pois vivia o que testemunhava. Obje�vo da aula: 3. Encorajar os adolescentes a testemunharem de Jesus Cristo. 1. Aprender a testemunhar como Jesus Cristo; 2. Observar, como exemplo, o testemunho do apóstolo Paulo; 30 ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 31 2.5-8). Na sequência, vemos exemplos dos demais seguidores de Cristo e, princi- palmente, da vida do apóstolo Paulo, um modelo de como testemunhar acerca das verdades do Reino de Deus. Assim, para demonstrarem a veracidade do ensina- mento de seu Mestre, importava que em tudo seus discípulos o imitassem. II - O EXEMPLO DE TESTEMUNHO DO APÓSTOLO PAULO De fato, o autên�co cristão deve não só falar de Cristo, mas viver Cristo e, se necessário, sofrer por Cristo. Como Mestre, o Senhor Jesus em tudo deu o exemplo para que Seus discípulos vivessem, igualmente, confiando que o Reino de Deus deveria ser anunciado, independentemente das circunstâncias. Após sua conversão, Paulo não só pregou insistentemente sobre a mensagem da cruz, como também viveu o resto das aflições de Cristo (Cl 1.23-25). Em tudo, o fiel ministro mostrou-se zeloso pela obra do Senhor: em trabalhos, em açoites, em prisões, em perigo de morte, em apedrejamento, em naufrágio, em viagens, em perigos de rios, de salteadores, dos da sua nação, dos gen�os, na cidade, no deserto, no mar, entre os falsos irmãos, em fadiga, em vigílias, em fome e sede, em jejum, em frio e nudez, além das coisas exteriores, o cuidado de todas as igrejas (2 Co 11.23-28). III – TESTEMUNHANDO AS OBRAS DE CRISTO EM MINHA VIDA Por isso, andando dignamente, todo cristão deve resplandecer, de modo que os homens vejam suas boas obras e glorifiquem ao Pai, que está nos céus (Mt 5.16). Já se disse que as palavras con- vencem, mas só o exemplos arrebatam. Como cristãos, devemos cumprir o ide do Senhor com alegria e amor, pois é um privilégio, como embaixadores de Cristo (2 Co 5.20), anunciarmos as verdades do Reino aos que, sem Deus e sem esperança, estão perdidos (Ef 2.12). CONCLUSÃO Contudo, para ter êxito em seu relato, toda fiel testemunha deve viver de acordo com a verdade. Para tanto, deve ter convicção da salvação (1 Jo 5.13), demonstrar uma vida pura (1 Jo 1.9; 1 Pe 3.15), orar pelas pessoas (Ef 6.19 e 1 Tm 2.1) e crer na operação do Espírito Santo (Jo 16.8) ao anunciar que Jesus é o Filho de Deus. Nesta lição aprendemos qual foi o proceder do Senhor Jesus, em seu ministério e sacri�cio, como testemunha do Reino Celes�al. Observamos como Paulo, o apóstolo dos gen�os, obteve sucesso ao pregar ao mundo an�go, demonstrando em a�tudes sua fé no Filho de Deus. Por fim, fomos orientados a viver de modo a refle�r a glória de Deus, sobretudo na pregação do evangelho. ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 32 Lição 13 AS PERSEGUIÇÕES AOS CRISTÃOS NOS DIAS ATUAIS “E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores” (Ex 3.7). Texto Áureo: LEITURA BÍBLICA: Ex 3.7-12 I - P O R Q U E O S C R I S Tà O S S à O PERSEGUIDOS? Antes de ser morto, o Mestre disse aos seus discípulos que a causa principalde sermos perseguidos pelo mundo é o fato de confessarmos o nome INTRODUÇÃO Na aula de hoje, estudaremos os mo�vos que levam os cristãos a serem perseguidos. Em seguida, veremos um panorama sobre as perseguições aos cristãos ao redor do mundo. Por fim, aprenderemos como devemos nos portar diante das su�s perseguições das quais os adolescentes cristãos são ví�mas. O povo eleito de Deus sempre foi perseguido. Quando estavam no Egito, os egípcios lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, além da ordem de Faraó para matar todos os meninos que nas- ciam dos filhos de Israel (Ex 1.8-14). No tempo de Jesus, a fúria do mal era tama- nha que o rei Herodes mandou matar todos os meninos menores de dois anos que havia em Belém e nas cidades ao redor, por causa do nascimento de Jesus (Mt 2.16). Mas, por que os cristãos são perseguidos? de Cristo e, assim, não compar�lharmos mais das ideias e dos padrões de comportamento mundanos, bem como de nos iden�ficarmos com Ele, que sem causa alguma sofreu perseguições e inocentemente foi morto. Do mesmo modo, os servos de Jesus padecerão aflições pela causa do vitupério de Cristo (Jo 15.18-25; Hb 11.26). No sermão do monte, Jesus disse aos seus discípulos: “Bem aventurados os que sofrem perseguição por causa da jus�ça, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.10). Portanto, apesar de saber que os cristãos serão injuriados por causa de Cristo, entendemos que não devemos abraçar os tesouros deste mundo e negar a Cristo, porque grande será a recom- pensa daqueles que permanecerem fiéis ao Senhor Jesus. No mundo, a perseguição aos cristãos se apresenta de diversas manei- ras. Em Hebreus 11, temos a descrição de inúmeras dessas situações enfrentadas pelo povo eleito de Deus em sua cami- nhada nesta terra. Homens e mulheres que venceram reinos e pra�caram a II - A PERSEGUIÇÃO NO MUNDO HOJE: PREGAR O EVANGELHO É PROIBIDO? 2. Ter a visão de que o fenômeno da perseguição ainda afeta a igreja nos dias atuais; 3. Aprender como enfrentar as adversidades na vida diante das perseguições. 1. Compreender porque os cristãos são perseguidos; Obje�vo da aula: ATOS DOS APÓSTOLOS Classe Adolescentes 33 No tópico anterior, estudamos que muitos de nossos irmãos ao redor do mundo, inclusive crianças e adolescen- tes, não possuem a liberdade de profes- sar a sua fé em Cristo como nós pos- jus�ça, experimentaram escárnios, foram lançados aos leões e no fogo, tor- turados, tentados, mortos ao fio da es- pada, desamparados, aflitos e maltra- tados, contudo, pela fé, permaneceram fiéis a Cristo (Hb 11.32-38). III - O DESAFIO DO ADOLESCENTE C R I S Tà O E M F A C E D A S S U T I S PERSEGUIÇÕES. Em muitos lugares, os cristãos têm medo de ir à igreja, em outros nem há uma igreja para frequentar porque o governo não permite. Alguns ainda precisam escolher entre permanecer fiel a Deus ou manter os filhos seguros, sem contar os que são ví�mas da violência extrema e, por compar�lhar a fé em Jesus Cristo, perdem familiares, casa, bens e a liberdade. O papel da igreja, neste momento, é orar a Deus por esses nossos irmãos ao redor do mundo, para que o Senhor os ajude a permanecerem fiéis em todos os momentos e vencerem as aflições (1 Tm 2.1-4). Hoje, há ainda esses �pos de perseguições em diversos países do mun- do. Nestas nações, pregar o Evangelho ainda é proibido. O simples fato de se ter um exemplar da Bíblia Sagrada já é mo�vo da pessoa ser perseguida e até mesmo presa. Há países em que os cristãos não possuem a liberdade de par�cipar de um culto na igreja, por isso se reúnem em “igrejas clandes�nas”, e, devido à proibição de se ter um exemplar completo da Bíblia, u�lizam porções das Escrituras e aproveitam todas as oportunidades para memorizar trechos da Palavra de Deus e guardá-los em seus corações. suímos. No entanto, a estratégia do maligno para impedir o avanço do Evan- gelho se apresenta de maneira diferente em cada país. A perseguição ao adolescente se dá pelo fato dele não professar e nem defender as mesmas ideias e padrões de comportamento que o mundo considera corretos e normais. Apesar das pressões dos grupos sociais e principalmente dos amigos, precisamos entender que o mais importante é obedecer a Cristo do que aos homens (At 5.29). No mundo sempre teremos aflições, mas, confiando em Jesus, venceremos assim como Ele venceu (Jo 16.33). CONCLUSÃO Diante das perseguições, o conselho de Deus para nós é: resista firme na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os nossos irmãos no mundo. Em breve, depois de padecermos um pouco e sermos aperfeiçoados por Deus, seremos chamados por Cristo Jesus para a sua eterna glória (1 Pe 5.9-10). Em nossa sociedade também ocorre perseguição aos cristãos, às vezes de maneira velada, em outras aberta- mente. Aqui muitas pessoas são preteri- das no trabalho e de oportunidades pelo simples fato de serem cristãs. Os adoles- centes cristãos também enfrentam per- seguições, e a mais comum é a de pes- soas que não querem sua amizade pelo fato de serem cristãos. Na escola também sofremos perseguições quando o conteúdo ensinado confronta com a fé cristã, a exemplo da teoria da evolução, do ensino sobre a homossexualidade, da falsa Páscoa, das festas juninas profanas, além das crendices populares, mitos e lendas do folclore, do halloween, dentre tantas outras. ATOS DOS APÓSTOLOS Lições da Escola Bíblica Dominical 34 ANOTAÇÕES ATOS DOS APÓSTOLOS Ati vida des 35 d)- Caracterís�cas ou virtudes do escritor de Atos: HABILIDOSO, ORGANIZADO E CENTRADO. LIÇÃO 01 a)- Escreveu o livro de Atos. LUCAS. 1- Testando seu conhecimento sobre a Lição de Hoje b)- O outro livro escrito pelo mesmo autor de Atos: .O EVANGELHO DE LUCAS c)- Para quem foi endereçado o Atos dos Apóstolos? UM HOMEM CHAMADO TEÓFILO. e)- Profissão do autor de Atos e onde podemos ver isso: .MÉDICO. Cl 4.24 f)- O Autor de Atos relata a propagação do Evangelho desde onde até onde? JERUSALÉM ATÉ ROMA CAPITAL DO IMPÉRIO ROMANO. 1 - Principais caracterís�cas do livro de Atos: g)- O Livro de Atos tem ligação com quais acontecimentos? COM OS ACONTECIMENTOS NARRADOS NOS EVANGELHOS. 3 - Agora descreva o propósito do Livro de Atos: R: Registrar o avanço do Evangelho além do mundo judeu e alcançar os gen�os e também mostrar que a missão do Espírito Santo na igreja e o ba�smo no Espírito Santo são provisões de Deus para capacitar a igreja a proclamar o Evangelho e assim dar con�nuação à obra de Jesus 2- Preencha as Palavras Cruzadas Respondendo a questão: 36 Classe Adolescentes ATOS DOS APÓSTOLOS 37Classe Adolescentes ( ) A Festa de Pentecostes era a segunda maior festa do calendário judaico, celebrada V 7 semanas, ou cinquenta dias, depois das Primícias. ( ) O ba�smo com Espírito Santo vem através de Cristo Jesus, transformando nossas V vidas e transparecendo em nós seus desígnios e projetos de salvação. ( ) Pedro, no dia de pentecostes em seu sermão, ensina que a Igreja não estava F vivendo o cumprimento da palavra de Deus relatada pelo profeta Joel. ( ) Fé, confiança e comunhão em Cristo Jesus são elementos essenciais da vida cristã.V 2 - Complete os versos a seguir indicando suas referências: E TODOS OS DIAS AQUELES QUE SE HAVIAM acrescentava o Senhor à Igreja de se salvar. ( ).At 2.47 2- E no úl�mo dia, o , Jesus pôs-se em pé e GRANDE DIA DA FESTA CLAMOU DIZENDO TEM SEDE E BEBA Jo 7.37: Se alguém , venha a mim . ( ). 1- Louvando a Deus e de todo povo.CAINDO NA GRAÇA 3-E há de ser que. Depois , e DERRAMAREI O MEU ESPÍRITO SOBRE TODA A CARNE vossos filhos e vossas filhas , os vossos velhos , os PROFETIZARAM TERÃO SONHOS vossos jovens . ( ).TERÃO VISÕES Jl 2.28 4 - O espírito de verdade, que o , porque não o MUNDO NÃO PODE RECEBER CONHECE O CONHECEIS CONVOSCO E ESTÁ EM VÓS Jo ; mas vós , porque habita . ( 14.17). 3 - As palavras da frase abaixo estão fora de sua ordem, organize-as e