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Revista 07 
Edição 01
12 a 17 anosProfessor
Lições da Escola Bíblica Dominical 
ATOS DOS APÓSTOLOS
Sumário
03
05
07
09
12
14
17
20
22
25
27
29
32AS PERSEGUIÇÕES AOS CRISTÃOS NOS DIAS ATUAIS
01Lição
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
INTRODUÇÃO AOS ATOS DOS APÓSTOLOS
O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO 
NO PENTECOSTES
SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA
A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA NA IGREJA
ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM MANDAMENTO E ATO AMOR
QUANDO A IGREJA DE CRISTO É PERSEGUIDA
A CONVERSÃO DE PAULO
O EVANGELHO PROPAGA-SE ENTRE OS GENTIOS
A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA
O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO
AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO
O VALOR DO TESTEMUNHO CRISTÃO
02
36LIÇÕES DE 1 A 13ATIVIDADES
Classe Adolescentes
Lição 1 INTRODUÇÃO AOS ATOS 
DOS APÓSTOLOS
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e ser-me-eis 
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até aos confins 
da terra” (At 1.8).
Texto Áureo:
 A paz do Senhor Jesus Cristo! 
Neste novo trimestre, estudaremos o 
livro denominado “Atos dos Apóstolos”, 
com muitos registros da atuação da Igreja 
através do poder de Deus, enviado pelo 
Espírito Santo no seu ba�smo, que a 
capacitou e a impulsionou à propagação 
do Evangelho fora das fronteiras judaicas.
I - CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
INTRODUÇÃO
 Atos dos Apóstolos foi escrito por 
Lucas, assim como o Evangelho que 
contém o seu nome. Os dois escritos são 
considerados por muitos estudiosos 
como um único livro, primeiro relatando 
a vida de Jesus e, depois, a história da 
Igreja, sendo ambos endereçados à mes-
ma pessoa, um homem chamado 
“Teófilo”.
 Lucas é um escritor habilidoso, 
 O autor relata a propagação do 
Evangelho, par�ndo de Jerusalém e 
chegando à capital do Império Romano, a 
cidade de Roma, registrando fatos e 
acontecimentos dos trinta primeiros 
anos da história da Igreja. 
 O livro tem uma estreita ligação 
com os acontecimentos narrados nos 
Evangelhos que estudamos no semestre 
anterior e episódios que nos permi�rão 
entender as Cartas do Novo Testamento 
que serão estudadas no próximo tri-
mestre.
II - AS CARACTERÍSTICAS E PROPÓSITOS 
DE ATOS DOS APÓSTOLOS
organizado e centrado, caracterís�cas 
essas advindas de uma vida de estudos, 
pois era médico (Cl 4.14).
 As caracterís�cas mais impor-
tantes do livro de Atos são a origem e a 
missão da Igreja, o derramar do Espírito 
LEITURA BÍBLICA: At. 1.5-11
03
1. Compreender que Atos dos Apóstolos é um livro de registro da história da Igreja 
sendo cheia do poder do Espírito Santo para pregar pelo mundo.
3. Refle�r: será que estamos buscando o poder do Espírito Santo?
Obje�vo da aula:
2. Iden�ficar que somos a Igreja e que a missão con�nua.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 04
Santo com seu ba�smo, que deu ousadia 
e poder para a pregação do Evangelho e 
resultou em transformações de vidas, 
libertações, milagres, sinais e maravilhas, 
bem como as perseguições e barreiras 
enfrentadas pelos irmãos da igreja 
primi�va, numa tenta�va de impedir o 
crescimento do Reino de Deus e a propa-
gação da Palavra.
 Os propósitos do l ivro são 
registrar o avanço do Evangelho além do 
mundo judeu e alcançar os gen�os, 
saindo do chamado “exclusivismo 
judaico” e passan-do para a “inclusão dos 
gen�os”, ofere-cendo a todas nações a 
oportunidade de serem par�cipantes do 
reino celes�al a par�r da aceitação que 
Cristo Jesus é o Filho de Deus e Senhor. 
Assim, foi registrado em Atos essa propa-
gação do Evangelho, par�ndo de Jerusa-
lém (cidade dos judeus), atravessando 
fronteiras e indo a 32 países, 54 cidades e 
9 ilhas no Mediterrâneo. Outro propósito 
de Atos dos Apóstolos foi mostrar que a 
missão do Espírito Santo na igreja e o 
ba�smo no Espírito Santo são provisões 
de Deus para capacitar e empoderar a 
igreja a proclamar o Evangelho e assim 
dar con�nuação à obra de Jesus.
III - A ASCENSÃO DE CRISTO E A 
PROMESSA DE SUA VINDA
 No primeiro capítulo de Atos dos 
Apóstolos, Lucas relata que Jesus 
ordenou aos apóstolos que se reunissem 
 Atos dos Apóstolos conta os 
primeiros anos da Igreja cheia do Espírito 
S a n t o , e n c o r a j a d a , m o � v a d a e 
capacitada para romper as barreiras 
geográficas, étnicas, religiosas e sociais a 
fim de pregar o Evangelho. Assim, 
devemos nos encher do Espírito Santo e 
sermos testemunhas de Cristo até aos 
confins da terra.
 Enquanto Cristo Jesus ascendia 
aos céus, dois varões ves�dos de branco 
se puseram junto deles e indagaram aos 
apóstolos o mo�vo de estarem olhando 
para cima, pois Jesus voltaria da mesma 
maneira que O viram subir, nas nuvens do 
céu.
em Jerusalém para receberem a virtude 
do Espírito Santo e serem testemunhas 
Dele em todos os lugares. Essa foi a 
úl�ma palavra dita pessoalmente por 
Jesus aos apóstolos antes da sua 
ascensão aos céus, pois, durante sua fala, 
Ele foi elevado às alturas e ocultado por 
uma nuvem, e, então, não foi mais visto 
fisicamente entre eles.
 Assim, temos dois pontos de 
suma importância: a missão da Igreja ser 
teste-munha deste Evangelho, por meio 
da pregação, da anunciação e do 
ensinamento da Palavra de Deus a todas 
as criaturas; e ter a certeza que, do 
mesmo modo que Jesus subiu, Ele voltará 
para buscar a sua amada Igreja.
CONCLUSÃO
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 05
 Mas o que é ba�smo com 
I - O BATISMO NO (COM O) ESPÍRITO 
SANTO
INTRODUÇÃO
 Pentecostes era o nome grego da 
Festa das Semanas, a celebração da Festa 
da Sega, quando uma oferta dos frutos da 
colheita do campo deveria ser levada à 
presença do Senhor. A Festa de Pente-
costes era a segunda maior festa do 
calendário judaico, celebrada 7 semanas, 
ou cinquenta dias, depois das Primícias. 
Lucas, o autor desse relato no livro de 
Atos, traz ensinamentos edificantes a 
respeito desse evento que é primordial a 
nossa vida em Cristo Jesus.
 O ba�smo no (com o) Espírito 
Santo é a promessa de Jesus feita a todos 
os filhos de Deus que o buscasse em 
Espírito e em verdade (Jo 7.37-39). 
Vemos que a Bíblia é suficientemente 
clara ao afirmar que Cristo é o único que 
tem o poder de ba�zar com o Espírito 
Santo e nos alcançar com a sua infinita 
graça e misericórdia.
Espírito Santo?
 Desta forma, o ba�smo com Espí-
rito Santo vem através de Cristo Jesus, 
transformando nossas vidas e transpare-
cendo em nós seus desígnios e projetos 
de salvação. Por intermédio dessa infinita 
graça, somos impulsionados a buscá-lo 
cada vez mais e a experimentarmos suas 
maravilhas, que são para todo aquele que 
crer (Nm 11.29; Jl 2.28).
II - UMA PREGAÇÃO CRISTOCÊNTRICA: O 
DISCURSO DE PEDRO
 Vemos nas passagens bíblicas 
que vários servos e pessoas tementes a 
Deus foram ba�zados com o Espírito 
Santo após a experiência da conversão. 
Isso aconteceu com os próprios apóstolos 
de Cristo Jesus e também com o centu-
rião Cornélio, que já eram tementes a 
Deus quando foram ba�zados com 
Espírito Santo (At 2; 10.44-46). 
 Neste tópico, iremos estudar a 
pregação de Pedro e destacaremos 
algumas caracterís�cas desse discurso 
para compreender os pontos-chave de 
sua pregação.
Lição 2
O DERRAMAMENTO DO 
ESPÍRITO SANTO NO 
PENTECOSTES
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja ba�zado em nome de Jesus Cristo para 
remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2.38).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: At 2.1-47
Obje�vo da aula:
3. Entender as caracterís�cas da verdadeira comunhão em Cristo Jesus.
1. Aprender sobre a promessa do Espírito Santo;
2. Conhecer o ba�smo com o Espírito Santo;
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 06
 Pedro, em seu sermão, ensina 
que a igreja estava vivendo naquele mo-
mento o cumprimento da palavra de 
Deus relatada pelo profeta Joel: a pro-
messa de que Deus derramaria do seu 
Espírito sobretoda a carne (Jl 2.28). 
Ainda, enaltece o próprio Jesus e destaca 
que a ideia central da verdadeira prega-
ção é Cristo, o varão aprovado por Deus e 
provedor de milagres e maravilhas (v. 22), 
que foi entregue para ser crucificado 
injustamente, pois não possuía pecado 
em si mesmo, e por isso a morte não 
poderia aprisioná-Lo, porque era santo. 
Ressalta também que sua morte de cruz 
não findaria sua missão, visto que estaria 
à direita de Deus nos céus, sendo nosso 
intercessor (Rm 8.34).
 Neste tópico, aprenderemos 
sobre a verdadeira comunhão que temos 
quando o Espírito Santo de Deus passa a 
habitar no meio do seu povo. Na nova 
vida em Cristo Jesus somos unidos por 
I I I - O P O D E R I R R ES I ST Í V E L DA 
COMUNHÃO NA IGREJA 
 Podemos destacar também a 
respeito da fé. Nos versos 22 a 35, Pedro 
enfa�za que os discípulos viram a mani-
festação de Jesus em carne, porém os 
ouvintes da época e os cristãos nos dias 
atuais teriam que crer – “bem-aventu-
rados os que não viram e creram” (Jo 
20.29) – e confiar nas palavras que nos 
foram deixadas através das Sagradas 
Escrituras. Nada e ninguém poderá nos 
parar na caminhada, se crermos que em 
Cristo Jesus somos mais que vencedores, 
pois sua morte de cruz foi para nos dar 
vida e vida em abundância.
 Podemos afirmar que a união do 
povo de Deus é incompreensível para o 
mundo, porque o Espírito Santo somente 
habita na vida dos escolhidos de Deus e 
assim eles podem desfrutar dos bene�-
cios da salvação (Jo 14.17). Aprouve a 
Deus essa união de seu povo (1 Co 1.10). 
Por fim, a igreja é comparada a um corpo 
humano, formado de membros ligados 
entre si e que mantém o corpo a�vo. O 
diferencial é que a igreja possui a vida 
espiritual por estar ligada à cabeça, que é 
Cristo Jesus; portanto, todos os membros 
formam um só corpo, o corpo de Cristo (1 
Co 12:12).
 Devemos compreender que a 
comunhão em Cristo Jesus é um dos ele-
mentos essenciais da vida cristã, assim 
como fé e confiança. A comunhão nos 
permite desfrutar de seu amor incondi-
cional; “se andarmos na luz, como ele na 
luz está, temos comunhão uns com os ou-
tros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, 
nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1.7). 
meio do seu amor e passamos a fazer 
parte de um só corpo, uma só família, por 
isso chamamos uns aos outros de irmãos 
(Rm 12.15). 
 Nesta lição, estudamos que o 
Espírito Santo de Deus habita em nós, por 
isso tudo o que fazemos, falamos, pensa-
mos e os lugares onde vamos Cristo sem-
pre estará conosco. Somos um só corpo 
em Espírito com Cristo Jesus e sua igreja. 
Ele é o nosso guia, nosso refugio e fortale-
za. Devemos ainda lembrar que sua mor-
te na cruz do calvário foi para nos purifi-
car de todo pecado e nos dar vida.
CONCLUSÃO
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 07
 Durante seu ministério terreno, 
Jesus caminhou, orou, manifestou sua 
glória e instruiu seus discípulos. Seu 
obje�vo era que aprendessem e puses-
sem em prá�ca aquilo que viram e ouvi-
ram. Pedro e João não possuíam riquezas 
materiais, porém �nham convicção da fé 
e do poder de Deus em suas vidas. 
Demonstrando a autoridade que apren-
dera com o mestre, Pedro disse: “o que 
tenho, isso te dou”; assim, no nome de 
Jesus, o milagre aconteceu.
 A porta Formosa, também 
conhecida como portão oriental, feita em 
ouro, que reluzia ao brilho do sol, era a 
porta mais importante de Jerusalém. 
Naquela época, ela dava acesso ao pá�o 
do santuário. Jesus passou por ela. No 
oriente, era costume dos mendigos, 
coxos e necessitados ficarem assentados 
INTRODUÇÃO
I - O MILAGRE NA PORTA FORMOSA (At 
3.1-11)
à entrada dos templos ou santuários 
aguardando a generosidade daqueles 
que subiam para adorar. Na porta do 
templo Formosa havia um homem coxo 
que �nha mais de quarenta anos, o qual 
recebeu o que esmola alguma poderia 
comprar (At 4.22).
 A fé é o caminho que nos conduz 
ao milagre. Não é o homem nem a 
religião que poderá nos levar ao milagre 
 É curioso perceber que o milagre 
aconteceu do lado de fora do templo, 
enquanto dentro acontecia o culto; isso 
nos adverte que o poder, a virtude do 
Espírito Santo, tem que estar na nossa 
vida em todo tempo e lugar que 
es�vermos. Pedro pediu ao coxo que 
olhasse para ele e disse com ousadia as 
palavras de autoridade: “Não tenho prata 
nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. 
Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, 
levanta-te e anda”. O poder do nome de 
Jesus foi o que impulsionou a fé no 
coração daquele coxo (At 3.8).
Lição 3 SINAIS E MARAVILHAS 
NA IGREJA
“E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de 
Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (At 3.6).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: At 3.1-11; 4.31
Obje�vo da aula:
1. Definir como os apóstolos reagiram diante dos milagres.
2. Explicar por que esses milagres incomodaram as autoridades.
3. Iden�ficar o mo�vo do avanço e crescimento do Evangelho.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 08
que mudará a história de alguém, mas o 
Senhor Deus, o Todo Poderoso. Deus está 
sempre disposto a agir na vida daqueles 
que n'Ele confiam (Na 1.7). Observemos 
uma grande diferença entre eles: Pedro e 
João iam ao templo, enquanto o coxo era 
levado; os apóstolos entravam no 
templo, o coxo ficava à porta; e o coxo 
estava ali para pedir esmolas, Pedro e 
João iam orar e adorar. A principal dife-
rença entre eles era ter a Jesus e não ter 
Jesus. Como estamos nos dirigindo ao 
templo hoje? Só para pedir? Não, para 
adorar, servir, etc. Os que vão para honrar 
a Deus voltam honrados, pois o Senhor 
disse: “aos que me honram honrarei” (1 
Sm 2.30).
 Os milagres realizados por Deus 
têm um único propósito, glorificar Seu 
nome e expandir Seu reino, sem esque-
cer que o maior milagre que existe é a 
conversão de um pecador a Cristo. A 
igreja evangelizadora e missionária 
jamais deixará de operar milagres e 
prodígios, pois o Deus do impossível tem 
s é r i o c o m p ro m i s s o c o m o s q u e 
proclamam as Boas Novas, que anunciam 
 
II – O MILAGRE ABRE A PORTA DA 
PALAVRA (At 3.12-26)
 Em razão desse milagre, a porta 
da Palavra foi aberta e se converteram 
quase cinco mil com o discurso de Pedro, 
que com ousadia lhes falava de Jesus e da 
ressurreição dos mortos.
 Os milagres contribuíram para 
que muitos recebessem, de bom grado, a 
palavra pregada pelos apóstolos, 
entregando suas vidas a Cristo. Os irmãos 
da igreja primi�va não usaram os 
milagres para ficarem famosos ou ricos, 
mas para que o nome do Senhor fosse 
glorificado e, a cada dia, mais pessoas 
rendiam-se a Jesus. O mesmo ocorre hoje 
com as igrejas que levam a sério o 
imperioso “ide” de Cristo. Os milagres 
acontecem quando usamos a chave para 
abrir a porta dos céus - a fé. A porta é 
Jesus; através do nome Dele que abrimos 
portas em momentos de necessidade, 
mudando situações adversas. Após ter 
acontecido o milagre, vendo os corajosos 
Pedro e João ensinando no Templo, vie-
ram os sacerdotes, o capitão do templo e 
os saduceus e os encerraram na prisão.
a Paz (Rm 10.15).“E, saltando ele, pôs-se em pé, e 
andou, e entrou com eles no 
templo, andando, e saltando, e 
louvando a Deus”. At 3:8
“E como pregarão, se não forem 
enviados? como está escrito: Quão 
formosos os pés dos que anunciam 
o evangelho de paz; dos que trazem 
alegres novas de boas coisas”.
Romanos 10:15
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 09
III – OS APÓSTOLOS PERANTE AS 
AUTORIDADES (At 4.1-31)
 No dia seguinte, a suprema corte 
de Israel, os membros do Sinédrio, se 
reuniu para deliberar acerca dos após-
tolos e os interrogou para saber como 
operaram aquele milagre. Pedro, cheio 
do poder de Deus, explicou que a fonte - o 
poder curador, e o nome pelo qual o 
milagre foi realizado era "Jesus Cristo, o 
Nazareno”, a quem os judeus haviam 
crucificado, mas que Deus o ressuscitara 
dos mortos. Ele é "a pedra rejeitada peloshomens", pois "em nenhum outro há 
salvação" (At 4.11,12).
 
O mais importante não foi a prisão dos 
apóstolos, e sim o efeito de seus 
ensinamentos. Deus realizou o milagre 
para trazer a mul�dão a Cristo, após ouvir 
o sermão: "dos que ouviram a palavra 
creram, e chegou o número a quase cinco 
mil". Durante a prisão e o julgamento de 
Pedro e João, a igreja se encontrava 
em con�nua oração. Assim, as 
autoridades chegaram à conclusão de 
que Pedro e João dev iam ser 
adver�dos para que "não falassem, 
nem ensinas-sem, no nome de Jesus", 
mas eles responderam dizendo: 
"Julgai vós se é justo, diante de Deus, 
ouvir-vos antes a vós do que a Deus"; e 
assim, foram soltos. (v. 19).
 Ao serem liberados e ameaçados 
para não falarem mais no nome de 
Jesus, levantaram a voz em oração 
glorificando e exaltando ao Al�ssimo 
e o seu poder, pedindo ousadia para 
anunciar a sua Palavra. No mesmo 
instante, moveu-se o lugar em que 
estavam e todos foram cheios da 
presença de Deus. Então, reves�dos 
de poder e autoridade, anunciavam as 
boas novas.
 
CONCLUSÃO 
 Na aula de hoje aprendemos 
que nada impede o avanço do povo de 
Deus. O Todo Poderoso deseja que 
Sua igreja seja obediente e que os 
homens O louvem pelo Seu poder e 
majestade. Que o modo de viver dos 
primeiros cristãos sirva de inspiração 
para os crentes em todos os tempos. 
O nome de Jesus era a única solução 
para aquele homem coxo de nascen-
ça, da mesma maneira que é a única 
esperança para a cura espiritual da 
humanidade.
“Ele é a pedra que foi rejeitada 
por vós, os edificadores, a qual 
foi posta por cabeça de esquina.
E em nenhum outro há salvação, 
porque também debaixo do céu 
nenhum outro nome há, dado 
entre os homens, pelo qual 
devamos ser salvos”. 
Atos 4:11,12
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 10
Lição 4 A IMPORTÂNCIA DA 
DISCIPLINA NA IGREJA
“E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do 
Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça” (At 4.33).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: At 4.32-5.16
 No início da igreja, a disciplina 
par�a inicialmente dos dirigentes e 
apóstolos, esses davam o exemplo para 
os demais. Os apóstolos �nham grande 
poder e agiam com transparência ao 
repar�r de forma igualitária os recursos 
lançados aos seus pés, de maneira que 
eles �nham a graça de Deus não só para 
levá-los a Cristo, mas para que em seus 
corações houvesse temor para obedecer 
à Igreja.
 Disciplina é algo que deve ser 
aprendido na igreja, como a de Atos, por 
intermédio do exemplo dos seus diri-
gentes e ensinadores. Esses, sendo jus-
tos, honestos e fiéis nos recursos da igreja 
e também cheios da graça de Deus influ-
enciavam os demais a temerem e serem 
obedientes ao Senhor. Vamos aprender 
que temos que ofertar a Deus de coração 
limpo, sem segundas intenções.
INTRODUÇÃO
I – A DISCIPLINA E SUA NECESSIDADE (At 
4.32-37)
II - A OFERTA DE ANANIAS E SAFIRA (At 
5.1-11)
 É muito di�cil uma comunidade 
ser espontaneamente coesa, como esta 
que estamos estudando em Atos, a não 
ser que tal caracterís�ca seja pela opera-
ção do Espírito Santo, pois a palavra diz 
que era um o coração e a alma da mul�-
dão e �nham tudo em comum. Isso signi-
fica que eles eram obedientes à Palavra 
de Deus e agora, numa nova realidade, 
vivendo o Evangelho do Senhor, eram tão 
disciplinados que até vendiam suas pro-
priedades para repar�r com os neces-
sitados. Que grande prova de amor e 
submissão desses irmãos (Lc 8.1-3)!
 Ananias vendeu sua propriedade 
e, como os demais irmãos de posses esta-
vam fazendo, trouxe o valor aos após-
tolos; porém men�u ao entregar a oferta, 
pois, combinado com sua mulher Safira, 
reteve parte do preço para si, dizendo ser 
o preço total da propriedade. Então, o 
Espírito Santo, a quem ninguém engana e 
nem se deixa usar por mo�vos escusos, 
1- Reconhecer que é fundamental ser uma pessoa obediente.
3 - Iden�ficar que o Senhor opera na união.
2- Ressaltar que devemos ofertar, mas não para nos projetarmos.
Obje�vo da aula:
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 11
 Pedro apenas esclareceu a Ana-
nias a farsa promovida por ele, inspirada 
pelo mal. Bastaram essas palavras para 
que o juízo de Deus se estabelecesse. 
Naquele momento, Ananias caiu sem 
vida, para temor de todos os presentes, 
servindo de exemplo para a Igreja do 
Senhor que estava iniciando em Jerusa-
lém. Não foi Pedro quem fez tal juízo a 
Ananias, é preciso deixar bem claro, mas 
o próprio Deus. Mais tarde, sucedeu a 
mesma coisa com Safira, sua mulher (1 Pe 
4.15-19).
revela a Pedro a grande men�ra e diz que 
o próprio Satanás colocou esse sen�-
mento nos seus corações (Ef 4.27-30).
 O resultado desse tremendo 
juízo de Deus, que resultou na morte do 
casal, gerou grande temor na Igreja e 
também nas pessoas que ouviram falar 
do acontecido. A Igreja do Senhor então 
nasce nesse contexto de grande poder, 
onde o Espírito Santo dirigia em tudo os 
apóstolos de Cristo, operando neles e 
 Deus realmente operava mara-
vilhas no meio dos crentes, apesar desses 
constrangimentos, como as mortes de 
Ananias e Safira. Na verdade, o coração do 
povo se fortaleceu no Senhor e, embora se 
man�veram afastadas, as pessoas de fora 
da igreja �nham grande es�ma pelos 
apóstolos e, com a operação de milagres 
pelas mãos desses, a mul�dão dos crentes 
crescia cada vez mais.
III - O ZELO DE DEUS PELA SUA OBRA (At 
5.12-16)
através deles grandes milagres.
 O cuidado de Cristo pelo seu povo 
sempre foi especial, nunca deixando fal-
tar sua proteção e graça. Enquanto os ir-
mãos eram perseguidos e presos, o Se-
nhor estava realizando operações extra-
ordinárias de milagres, até os que esta-
vam sob a sombra de Pedro eram sara-
dos, a mul�dão de pessoas enfermas e 
atormentadas trazidas à Jerusalém eram 
curadas, e muitos deles se rendiam a 
Jesus.
CONCLUSÃO
 Embora esse texto que lemos 
tenha passagens fortes, como a morte de 
Ananias e Safira, é esclarecedor para nós, 
levando-nos a refle�r sobre a vida que 
devemos ter diante do Senhor, em obedi-
ência à sua Palavra e temor ao seu Santo 
Nome, e também a importância de andar-
mos em união, tendo tudo em comum. 
Assim, como o Espírito Santo operava ma-
ravilhas no meio dos irmãos no início da 
Igreja, pode também operar no nosso.
Efésios 4:27-30
27 - Não deis lugar ao diabo.
28 - Aquele que furtava, não furte mais; 
antes trabalhe, fazendo com as mãos o 
que é bom, para que tenha o que 
repar�r com o que �ver necessidade.
29 - Não saia da vossa boca nenhuma 
palavra torpe, mas só a que for boa 
para promover a edificação, para que 
dê graça aos que a ouvem.
30- E não entristeçais o Espírito Santo 
de Deus, no qual estais selados para o 
dia da redenção.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 12
 Esse crescimento trouxe conse-
quências. Podemos destacar a tenta�va 
do nosso adversário em calar os fiéis 
através da força e do poder religioso da 
 No estudo de hoje veremos o 
poder do Evangelho sendo pregado, 
alcançando e transformando vidas. Com 
o crescimento da obra, as necessidades, 
a�vidades e esforços também aumentam 
e precisamos entender o nosso papel de 
cristão na sociedade. Há trabalho para 
todos e a atenção ao próximo não pode 
ser negligenciada! Oremos a Deus para 
que envie trabalhadores para suprir 
todas as necessidades da obra.
INTRODUÇÃO
I – AS DORES DO CRESCIMENTO
 Com a pregação do Evangelho de 
Cristo Jesus, que não se restringiu a 
palavras persuasivas, mas Palavra com 
poder e autoridade, bem como manifes-
tação de sinais e maravilhas, um grande 
número de judeus e estrangeiros foi 
alcançado pela boa nova de salvação (At 
2.9-12, 2.38-41, 5.16).
época, o qual, movido pela inveja, proibiu 
a pregação da doutrina de Cristo. Mas 
esse plano fracassou, pois, impelidos 
pela fé, os apóstolos responderam que 
“mais importa obedecer a Deus do que 
aos homens” e, mesmo com as persegui-
ções e até açoites, permaneceram fiéisao 
ide do Mestre e felizes por serem 
achados dignos de padecer pela causa de 
Cristo (At 5.40-41; Hb 11.33-40). Assim, 
mais uma etapa foi vencida com as 
armaduras de Deus, o que nos faz 
lembrar das seguintes palavras do Mes-
tre: “... as portas do inferno não preva-
lecerão contra ela” (Mt 16.18), contra a 
igreja de Jesus.
 Cabe ressaltar ainda que o 
aumento da família cristã exigiu novas 
funções e atuações no meio do povo, pois 
havia viúvas sendo “desprezadas”, ou 
seja, não estavam sendo socorridas e 
suas necessidades supridas pela família 
da fé. Isso não estava ocorrendo por 
desprezo, mas simplesmente pelo fato 
dos apóstolos estarem sobrecarregados, 
devido ao crescimento da obra. Então, 
fez-se necessária a convocação de traba-
Lição 5 ASSISTÊNCIA SOCIAL, UM 
MANDAMENTO E ATO AMOR
“E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um 
destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.40).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: At 6.1-7
2- Ressaltar que todos os membros do corpo de Cristo têm sua função.
Obje�vo da aula:
3 - Iden�ficar que o Cristão passará por tribulações, mas feliz será por par�cipar 
das aflições como justo.
1- Reconhecer a necessidade do cuidado ao próximo.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 13
II – A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO
 
lhadores para suprir tal necessidade, 
dentre outras.
 Surge, então, o chamado serviço 
diaconal. Cabe salientar que diácono 
significa servo (do grego diakonos ou 
diakonia referindo-se ao ministério), o 
qual tem exatamente esse chamado: 
“servir às mesas”. Importante ressaltar 
que o fato de ser servo da igreja não o 
torna inferior, muito pelo contrário, visto 
que na ó�ca divina maior proveito é 
servir do que ser servido, melhor coisa é 
dar do que receber (Mt 20.25-28). E 
temos o Diácono por Excelência, Jesus de 
Nazaré, que, sendo Deus, aniquilou-se e 
tomou a forma de servo com o obje�vo 
de padecer para perdão dos nossos 
pecados (Fp 2.5-8); sendo Senhor, lavou 
os pés dos discípulos e nos deixou a 
ordem: assim como Ele, também 
devemos servir uns aos outros (Jo 13.13-
 Da mesma forma que uma 
cidade pequena tem uma menor 
demanda de atribuições, a�vidades e 
trabalhadores que uma cidade metro-
politana, vimos que o crescimento da 
obra trouxe consigo um aumento de 
a�vidades a serem realizadas. Nesse 
contexto, é evidente que cada par�ci-
pante do corpo de Cristo tem sua chama-
da, função e missão a ser executada. 
Aqui, no texto em tela, não é diferente. A 
chamada dos apóstolos era para o ensino 
e proclamação do Evangelho da Salvação 
mediante a fé em Cristo Jesus, e, por isso, 
chegaram ao consenso de que não 
deveriam deixar a “palavra de Deus para 
servir às mesas” (At 6.2).
 Temos ainda em destaque no 
verso 3 do capítulo 6 de Atos os pré-
requisitos para a admissão dos servos da 
Seara do Senhor, os diáconos: boa 
reputação - conduta exemplar na 
sociedade, não tendo nada do que ser 
acusado como transgressor (Dn 6.4, ITm 
3.8-13); cheio do Espírito Santo - 
caracterís�ca verificada pelos frutos do 
Espírito e exercício dos dons celes�ais (Gl 
 
Hoje temos a função de Diácono baseada 
nesse texto, sendo auxi l iares na 
administração dos cerimoniais religiosos, 
b e m c o m o n o s u p r i m e n t o d a s 
necessidades e serviços materiais. 
Cuidado para não cair no engano de 
considerar tais serviços inferiores, pois a 
honra está em executar bem o seu 
chamado (ITm 3.13) e toda a�vidade 
voltada para o reino de Deus é grandiosa 
e valiosa.
15). Logo, todo cristão tem que ser 
“diácono” uns dos outros e servir com 
alegria para que possa alcançar a coroa 
reservada aos fiéis.
João 13:13-15
13 - Vós me chamais Mestre e 
Senhor, e dizeis bem, porque eu o 
sou.
15 - Porque eu vos dei o exemplo, 
para que, como eu vos fiz, façais 
vós também.
14 - Ora, se eu, Senhor e Mestre, 
vos lavei os pés, vós deveis também 
lavar os pés uns aos outros.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical Lições da Escola Bíblica Dominical 14
5.22-25, Mc 16.17-18); e cheio de 
sabedoria - instruído para desempenhar 
as a�vidades concernentes à função. 
Assim, os “primeiros diáconos” foram: 
Estevão, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, 
Parmenas e Nicolau.
 No texto lido em Atos 6.3 está 
clara a necessidade de atenção à obra 
assistencial na família cristã, não sendo 
simplesmente “importante” ou válida, 
mas sim algo essencial para cumpri-
mento de toda escritura (Mt 22.36-40, 
Mc 12.28-31).
 A assistência, seja ins�tucional 
(igreja) ou par�cular, faz parte do caráter 
cristão, pois ver o irmão padecer 
necessidade e não estender a mão 
implica falta de amor, seja por egoísmo 
ou qualquer outro sen�mento mesqui-
nho que possamos tentar jus�ficar essa 
má conduta. Temos exemplos diversos 
nas escr ituras: parábola do bom 
samaritano (Lc 10.25-37), ações do amor 
fraternal (Rm 12.9-13) e dever na lei (Lv 
19.9-10) aplicado à Rute (Rt 2.3).
III – ASSISTÊNCIA SOCIAL
 A assistência está in�mamente 
ligada ao amor ao próximo, que é 
mandamento. Assim, temos em Mateus 
25.31-46 o sermão acerca do juízo, onde 
há a separação de dois grupos de 
pessoas: as que deram assistência a Deus 
(o juiz) e as que negaram o apoio. Nessa 
oportunidade surge a pergunta “Quando 
te fizemos?”, e vem a resposta: “...quan-
do o fizestes a um destes meus peque-
ninos irmãos, a mim o fizestes.” A esses 
será dito bem-vindo ao reino, mas aos 
que negaram auxílio a Deus (seus irmãos) 
 Vimos quão importante é estar-
mos atentos às necessidades que possam 
surgir em nosso meio, bem como buscar-
mos nossa função no Corpo de Cristo. 
Lutas virão para nos tentar parar, mas 
felizes seremos de formos achados 
dignos de padecer pela causa de Cristo, 
 Faz-se necessário destacar que 
tal obra deve ser feita com amor, alegria e 
verdade. O Deus que sonda os corações 
sabe a real intenção; não se compra a 
salvação com obras mortas, sem fé em 
Cristo e ausência de verdade em fazer o 
bem, escondendo os reais interesses - 
soberba, polí�ca, etc (Tg 2.14-17). Mas o 
que faz com os atributos iniciais, sem 
sombra de dúvidas, é contemplado pelo 
Al�ssimo e há um memorial diante de 
Deus de todos os atos.
CONCLUSÃO
restará o “tormento”.
14 - Meus irmãos, que aproveita se 
alguém disser que tem fé, e não 
�ver as obras? Porventura a fé pode 
salvá-lo?
17 - Assim também a fé, se não �ver 
as obras, é morta em si mesma.
Tiago 2:14-17
15 - E, se o irmão ou a irmã 
es�verem nus, e �verem falta de 
man�mento co�diano,
16 - e algum de vós lhes disser: Ide 
em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e 
não lhes derdes as coisas 
necessárias para o corpo, que 
proveito virá daí?
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 15
II – COMO ENFRENTAR A PERSEGUIÇÃO
1. Ser cheio de fé e poder (At 6.8) – Crer 
que, mesmo em meio à perseguição, o 
evangelho alcançará com salvação 
aqueles que nos ouvirem (Jo 15.20). Crer 
através daqueles que são dispersos pelas 
perseguições, sem esquecer que todas as 
coisas contribuem para o bem daqueles 
que amam a Deus (Rm 8.28).
 Uma vez que as perseguições 
fazem parte da vida cristã, devemos ter 
estas importantes qualificações para que 
não venhamos a desfalecer quando 
formos colocados à prova:
Obje�vo da aula:
Destacar o modo adequado de enfrentar as circunstâncias adversas pela causa do 
evangelho, como em situações de perseguição, e de testemunhar a nossa fé em 
Cristo Jesus nesses momentos.
INTRODUÇÃO
 Ao longo da história, sempre 
houve a dissensão entre aqueles que 
servem a Deus e os que não servem, bem 
como a perseguição aos que buscam 
fazer a vontade do Al�ssimo. Jesus mes-
mo avisou a seus discípulos que sobre 
eles viriam perseguições: “Se a mim me 
perseguiram, também vos perseguirão a 
vós.”
 A perseguição ao povo de Deus é 
uma tenta�va do inimigo de nossas almas 
de parar a gloriosa obra de salvação, 
impondo aos cristãos ameaças, violência 
e até mesmo a morte, como foi o caso do 
primeiro már�r, Estevão, e do apóstoloTiago (At 4.3, 17; 7.59, 60; At 12.1, 2). 
Assim, devemos compreender que tais 
aflições fazem parte dos planos de Deus 
de propagar a pregação do evangelho 
I – QUANDO A IGREJA É PERSEGUIDA
Lição 6 QUANDO A IGREJA DE 
CRISTO É PERSEGUIDA
“Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, men�ndo, 
disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é 
grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que 
foram antes de vós” (Mt 5.11,12).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: At 6.8-8.40; 2 Tm 3.12; 2 Co 12.10; Ap 2.10
E sabemos que todas as coisas 
contribuem juntamente para o bem 
daqueles que amam a Deus, 
daqueles que são chamados 
segundo o seu propósito.
Romanos 8:28
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 16
 Desde aquele mesmo dia em que 
Estêvão foi mar�rizado, fez-se uma 
grande perseguição à igreja e assim os 
que andavam dispersos iam por toda 
que os sinais nos seguirão e que, se 
formos vencidos nessa batalha, o céu 
estará aberto e pronto a nos receber (Mc 
16.16-18; At 7.55,58).
2. Sabedoria da palavra de Deus e 
ousadia no Espírito (At 6.10) – O 
conhecimento da palavra de Deus nos 
revela a vontade do Al�ssimo em nos 
usar para pregar ousadamente, mediante 
ação poderosa do Espírito Santo, de 
forma que não tenhamos as nossas vidas 
por preciosas no cumprimento da 
suprema missão (Rm 1.16; At 4.29-31; At 
20.24).
III – OS EFEITOS DA MORTE DE ESTÊVÃO: 
A EXPANSÃO DO EVANGELHO
parte anunciando a palavra de salvação 
(At 8.4). Os perseguidos alcançaram a 
Judeia, Samaria, as nações gen�licas ao 
redor e até os confins da terra, de sorte 
que nós também fomos agraciados pela 
salvação mediante a fé em nosso Senhor 
Jesus Cristo, gerada pela pregação.
 As perseguições revelam a 
malignidade do diabo e do mundo 
lutando contra Deus, contribuem para 
crescimento pessoal dos crentes, bem 
como podem ser grande oportunidade 
da operação divina em favor dos seus 
filhos e daqueles que ainda alcançarão a 
salvação. Portanto, coragem irmãos!
CONCLUSÃO
29 - Agora, pois, ó Senhor, olha 
para as suas ameaças, e concede 
aos teus servos que falem com toda 
a ousadia a tua palavra;
30 - Enquanto estendes a tua mão 
para curar, e para que se façam 
sinais e prodígios pelo nome de teu 
santo Filho Jesus.
31 - E, tendo orado, moveu-se o 
lugar em que estavam reunidos; e 
todos foram cheios do Espírito 
Santo, e anunciavam com ousadia a 
palavra de Deus.
Atos 4:29-31
18 - Pegarão nas serpentes; e, se 
beberem alguma coisa mor�fera, 
não lhes fará dano algum; e porão 
as mãos sobre os enfermos, e os 
curarão.
Marcos 16:16-18
16 - Quem crer e for ba�zado será 
salvo; mas quem não crer será 
condenado.
17 - E estes sinais seguirão aos que 
crerem: Em meu nome expulsarão 
os demônios; falarão novas 
línguas;
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 17
Obje�vo da aula:
Apresentar o milagre da conversão e a nova vida em Cristo.
Lição 7 A CONVERSÃO DE PAULO
“Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para 
levar o meu nome diante dos gen�os, e dos reis, e dos filhos de Israel” (At 9.15).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: At 9.1- 31
INTRODUÇÃO
 A Bíblia apresenta o apóstolo 
Paulo, que foi chamado desde o ventre 
de sua mãe, tendo sua criação e aprendi-
zado no farisaísmo, sendo perseguidor 
da igreja de Cristo. Contudo, no tempo 
de Deus, foi conver�do para ser um vaso 
escolhido para pregar a palavra do Al�s-
simo, anunciando a Jesus Cristo e glorifi-
cando o Senhor através de sua vida e 
ministério.
I - SAULO DE TARSO
 Saulo nasceu em Tarso, na 
Cilícia, localizada na conhecida região da 
Turquia, e era um cidadão de dupla 
nacionalidade, judeu da linhagem da 
tribo de Benjamim e também romano 
(Fp 3.5; At 16.37; 21.39; 22.26). Foi cria-
do em Jerusalém, aos pés de Gamaliel, 
um doutor da lei, venerado por todo o 
povo, que lhe instruiu nos ensinos da Lei 
de Deus e na tradição dos pais (At 5.34, 
22.3). Saulo, em sua mocidade, foi mem-
bro da mais severa seita que havia, o 
 Assim, como Saulo, é todo 
homem que não foi regenerado pelo po-
der de Deus, em escala maior ou menor 
 Saulo par�cipou da perseguição 
à igreja de Cristo e estava presente no 
apedrejamento de Estevão (At 7.50). Era 
antagônico aos cristãos e �nha um ódio 
profundo pelo nome de Jesus Cristo, 
encarcerava um grande número de 
santos e dava seu voto nos julgamentos 
para que fossem mortos (At 26.9-11). 
Considerava-os inimigos de Deus e, em 
seu pensamento, acreditava estar 
fazendo a obra do Senhor (Jo 16.2). O 
desejo de Saulo em perseguir os servos 
de Jesus era tão intenso que se dispôs a ir 
ao sumo sacerdote e pedir cartas para 
Damasco, a fim de prender quer homens, 
quer mulheres, e os conduzir presos a 
Jerusalém (At 9.2).
farisaísmo, sendo zeloso em extremo, o 
que lhe fez sobressair em relação aos 
judeus de sua idade (Gl 1.14), desta-
cando-se a ponto de ter o reconheci-
mento das principais autoridades de 
Jerusalém.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 18
de a�tudes contra Jesus. Muitos se 
escondem em sua religiosidade, outros 
se declaram totalmente contrários à lei 
de Deus; na verdade, ambos sempre 
manifestam um profundo ódio para seu 
Criador. Suas afeições sempre se opõem 
à sua san�dade e sua vida é um monu-
mento de contrariedade à jus�ça e bon-
dade de Deus. Precisamos entender que 
o homem tem apenas dois sen�mentos 
para com Jesus: ama o Senhor de todo 
seu coração ou o odeia com todas as suas 
forças (Mt 22.37; Jo 3.19).
 Após a iluminação, Saulo ouve a 
voz do Senhor lhe perguntando o mo�vo 
das perseguições. Na verdade, em vão o 
 A caminho de Damasco, Saulo é 
surpreendido por um resplendor de luz 
do céu (At 9.3). Primeiro, a luz penetra 
a�ngindo os cantos obscuros da mente, 
onde ficam alojados toda sorte de maus 
pensamentos, as virtudes de seu vigor 
para servir com a força de seu braço, inte-
lecto e inclinações sórdidas, pois estão 
recheadas de orgulho e vaidade, o que é 
próprio de um filho de Adão. A luz 
prevalece e expõe toda miséria do 
homem caído, apresentando sua nudez e 
imundícia, o que é um grande choque 
em relação à san�dade e glória de 
Jesus, o chão é o lugar mais nobre que 
um homem deve se por (Jo 12.46; 2 
Co.4.6).
 
II - A CONVERSÃO DE PAULO
homem oprime a igreja de Cristo, antes 
executa esse pecado contra o próprio 
Deus. Sendo o coração a�ngido pelo 
poder do Espírito Santo, a primeira 
revelação é a compreensão da oposição à 
palavra de Deus e o desdém para com o 
seu Criador. A reação primária de Saulo é 
perguntar: “Quem és, Senhor?” Essa é 
uma indagação tremenda, oferecida pela 
graça de Deus; há pessoas que passam a 
vida inteira e não se submetem a essa 
necessidade vital. Em seguida, atônito, 
Saulo pergunta a Jesus: “que queres que 
faça?” A conversão leva o homem para 
essa posição de total submissão ao 
Senhor (At 9.4-6).
 A primeira ordem de Jesus para 
Saulo é obedecida imediatamente (At 
9.8), pois a par�r daquele momento, 
com a mente iluminada e os ouvidos 
abertos, a disposição do coração se dirige 
no caminho que é agradável a Deus. 
Tendo confiança que a voz do Senhor 
conduz seus passos, Saulo atenta para 
esta grandeza e segue sua carreira, espe-
rando somente em Jesus. A dependência 
de Deus é predominante na vida do 
conver�do que tem o Espírito Santo 
operando em seu coração (Ez 36.36-37).
 
 Os planos santos e gloriosos de 
Deus para a vida de Paulo foram mani-
festos através da revelação de Jesus em 
III – OS PROPÓSITOS DA CONVERSÃO DE 
PAULO
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 19
seu interior, tes�ficando de Seu amor, 
que constrange o homem a reconhecer a 
maravilha e a graça de estar na presença 
de Deus, resultando num profundo 
desejo de servir, tendo a morte do 
Senhor na cruz como padrão em exce-
lência (Gl2.20). O Espírito Santo o leva 
para o centro desse propósito, e Paulo é 
inundado de um desejo imenso de viver 
para glória de Deus, exercendo através de 
uma vida piedosa e anunciando o nome 
de Jesus diante dos gen�os, dos reis e dos 
filhos de Israel (At 9.15).
 Paulo foi conhecido como o 
apóstolo dos gen�os, esteve num perí-
odo de três anos na Arábia, aprendendo 
com Jesus, depois esteve com Pedro e 
Tiago em Jerusalém (Gl 1.17-19). Estando 
em An�oquia da Síria, foi apartado pelo 
Espírito Santo para a obra (At 13.2). 
Pregou o Evangelho em vários lugares, 
estabelecendo e confirmando igrejas em 
toda Ásia Menor, Europa, nas conhecidas 
viagens missionárias. Através de Paulo, 
Deus operou grandes milagres. Esteve no 
Concílio em Jerusalém defendendo que 
gen�os não deviam observar a circun-
cisão, calendário e dieta alimentares dos 
judeus (At 15.1-20). Após a terceira expe-
dição, foi a Jerusalém, onde deu bom 
testemunho de Jesus e de como o Senhor 
o chamou para pregar o Evangelho. Em 
sua carreira sofreu muitos golpes, porém 
sempre o Senhor foi com ele (2 Co 11.23-
28; At 18.9-10).
 Os propósitos de Jesus são 
imensos, Paulo escreveu treze epístolas, 
que alcançaram gerações. Permane-
cendo a Palavra de Deus para sua igreja, 
temos essa revelação dos céus através de 
um homem escolhido para servir o 
Senhor de todo o coração (2 Tm 4.6-8).
 Nesta lição nos recreamos nos 
propósitos de Deus na vida do apóstolo 
Paulo, contemplando os cuidados de 
Jesus com seus amados, o caminho do 
crescimento espiritual e as bênçãos de 
sofrer pelo nome de Jesus, tendo como 
maior recompensa a exaltação de Deus 
através de nossas vidas.
CONCLUSÃO 
6 - Porque eu já estou sendo 
oferecido por aspersão de sacri�cio, 
e o tempo da minha par�da está 
próximo.
7 - Comba� o bom combate, acabei 
a carreira, guardei a fé.
8 - Desde agora, a coroa da jus�ça 
me está guardada, a qual o Senhor, 
justo juiz, me dará naquele dia; e 
não somente a mim, mas também a 
todos os que amarem a sua vinda.
2 Timóteo 4:6-8
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 20
INTRODUÇÃO
I - JUDEUS E GENTIOS UNIDOS POR DEUS 
MEDIANTE A CRUZ
 Quando Jesus d i sse “Está 
consumado” na cruz, o que causava 
separação entre judeus e gen�os caiu por 
terra, pois a salvação se estendeu a toda 
tribo, língua e nação. A promessa do 
Senhor para Abraão de que todas as 
nações seriam abençoadas estava se 
cumprindo. Cristo morreu por um povo, 
por sua igreja, deu a vida por suas ovelhas 
e hoje, mediante o glorioso sacri�cio de 
Jesus, nós temos acesso ao Pai.
 N a P a l a v r a , p o r m e i o d e 
parábolas, Jesus afirma que a salvação, 
antes delimitada aos judeus, agora se 
estende aos gen�os, como está escrito 
em Mateus 22. Em Romanos 11, Paulo diz 
 Na lição de hoje aprenderemos 
como a cruz de Cristo uniu os judeus e 
gen�os para salvação, as perseguições 
que os primeiros cristãos enfrentaram e 
como os povos receberam as boas novas 
de Salvação anunciada pelos apóstolos.
que nós, os gen�os, fomos enxertados na 
Oliveira verdadeira e, assim, somos 
aceitos e feitos filhos de Deus por meio 
de Jesus Cristo.
II - A CONVERSÃO DE CORNÉLIO, UM 
CENTURIÃO ROMANO
 Quando Corné l io, homem 
piedoso, temente a Deus e que de 
con�nuo orava ao Senhor, teve uma visão 
de um anjo que lhe falava que as suas 
orações �nham chegado ao céu, mal 
sabia ele que a sua história iria mudar por 
completo. Cornélio agia como um crente 
fiel, mas ainda não conhecia a Salvação 
 
 Em Atos , podemos ver os 
apóstolos cumprindo o IDE de Mc. 16.15 
e pregando a Palavra para toda criatura. 
Podemos notar a variedade de tribos, 
línguas e nações que o Evangelho estava 
alcançando e quão felizes ficavam 
aqueles que ouviam as boas novas de 
Salvação. Por onde os apóstolos ou 
discípulos passavam lançando a boa 
semente, mais pessoas se conver�am a 
Cristo.
Lição 8 O EVANGELHO PROPAGA-SE 
ENTRE OS GENTIOS
“Seja-vos, pois, notório que esta salvação de Deus é enviada aos gen�os, e eles a 
ouvirão” (At 28.28).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: At. 13.44-52
Obje�vo da aula:
1. Saber quem são os gen�os.
2. Entender por que se deve pregar para os gen�os.
3. Salientar o Evangelho, as Boas Novas de Salvação.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 21
através de Jesus, até que o anjo o instruiu 
a chamar Pedro, para que esse lhe falasse 
tudo o que devia saber.
 P e d r o t a m b é m t e v e u m a 
experiência, na qual o Senhor lhe 
mostrava vários �pos de animais e falava 
para os matar e comer. Pedro como um 
bom israelita e cumpridor da lei, se 
negava a comer qualquer animal que 
fosse impuro, e então é repreendido pelo 
Senhor, que lhe diz que nenhum animal 
era comum, pois já o �nha purificado.
 Quando Pedro chega à casa de 
Cornélio e começa a falar sobre o 
Evangelho aos que lá estavam, todos que 
o ouviam foram cheios do Espírito Santo 
e falaram em novas línguas. Os que 
estavam com Pedro, que eram da 
circuncisão, se maravilhavam de como 
Deus permi�a que os gen�os também 
pudessem ter o dom do Espírito, assim 
como os judeus.
 
III – A PERSEGUIÇÃO DE HERODES
 Naqueles tempos, o Evangelho 
estava se propagando entres os povos e o 
rei Herodes mandou prender alguns da 
igreja para os maltratarem. Neste 
episódio, Tiago, irmão de João, foi morto 
à espada, se tornando o primeiro dos 
apóstolos a ser mar�rizado. Vendo 
Herodes que isso agradava aos judeus, 
mandou prender mais discípulos, 
incluindo o apóstolo Pedro.
 Nesta lição pudemos ver o 
quanto o Evangelho se propagou 
n a q u e l e s te m p o s p o r m e i o d o s 
CONCLUSÃO 
apóstolos, e também que não foi fácil 
para os mesmos, tendo que suportar 
prisões, açoites e até mesmo a morte por 
causa de Cristo. Mas isso não os impedia 
de pregar a palavra, pelo contrário, dava-
l h e s c a d a v e z m a i s f o r ç a p a r a 
con�nuarem a cumprir a missão dada 
pelo Senhor Jesus.
44 - E no sábado seguinte ajuntou-se 
quase toda a cidade para ouvir a 
palavra de Deus.
50 - Mas os judeus incitaram algumas 
mulheres religiosas e honestas, e os 
principais da cidade, e levantaram 
perseguição contra Paulo e Barnabé, e 
os lançaram fora dos seus termos.
49 - E a palavra do Senhor se divulgava 
por toda aquela província.
46 - Mas Paulo e Barnabé, usando de 
ousadia, disseram: Era mister que a vós 
se vos pregasse primeiro a palavra de 
Deus; mas, visto que a rejeitais, e não 
vos julgais dignos da vida eterna, eis 
que nos voltamos para os gen�os;
48 - E os gen�os, ouvindo isto, 
alegraram-se, e glorificavam a palavra 
do Senhor; e creram todos quantos 
estavam ordenados para a vida eterna.
47 - Porque o Senhor assim no-lo man-
dou:eu te pus para luz dos gen�os,a fim 
de que sejas para salvação até os 
confins da terra.
52 - E os discípulos estavam cheios de 
alegria e do Espírito Santo.
Atos 13:44-52
45 - Então os judeus, vendo a mul�dão, 
encheram-se de inveja e, blasfemando, 
contradiziam o que Paulo falava.
51 - Sacudindo, porém, contra eles o pó 
dos seus pés, par�ram para Icônio.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 22
INTRODUÇÃO
 Ao tempo em que a Palavra de 
Deus crescia e se mul�plicava, aprouve 
ao Todo Poderoso fazer da igreja de 
 As palavras do Al�ssimo são fiéis 
e verdadeiras, a revelação trazida no 
caminho de Damasco torna-se real e 
contundente pelo grande e magnífico 
chamado do Espírito Santo à Paulo e 
Barnabé, apartando e conduzindo-os à 
obra de evangelização. Uma obra 
realizada com inúmeras dificuldades e 
perseguições, mas com grande demons-
tração de poder e glória, pois por ela 
Cristo é revelado e enaltecido pela 
pregação do Evangelho. Nesta lição 
abordaremos a primeira viagem missio-
nária desses apóstolos, bem como os 
fundamentos da obra de levar as boas 
novas.
I – BARNABÉ E SAULO SÃO ENVIADOS 
PELA IGREJA DE ANTIOQUIA
An�oquia um celeiro para pregação do 
Evangelho em todo mundo. A obra 
missionária, um chamado e impera�vode Deus aos cristãos, se manifesta de 
forma sublime na vida desses homens. A 
igreja de An�oquia, servida dos dons 
espirituais e sob devota comunhão, após 
ser instruída pelo Espírito Santo para que 
apartasse Paulo e Barnabé para uma 
grande obra, os despede pela oração e 
jejum, e sob o impor das mãos os envia às 
nações.
 Os apóstolos, movidos pelo 
mesmo Espírito, são levados às cidades 
de Chipre e às da parte sul da província 
romana da Galácia para pregarem o 
Evangelho, a fim de conduzir homens e 
mulheres à Cristo. Este comissionamento 
missionário em An�oquia retrata um 
perfeito e eficaz modelo para pregação 
das boas novas, isto porque a obra de 
evangelização é guiada pelo Espírito 
Santo e seus frutos são gerados pela 
oração e jejum (Cl 4.3), sem os quais 
Lição 09 A PRIMEIRA VIAGEM 
MISSIONÁRIA
“Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que �nha fé para ser 
curado, disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou”. (At 
14.9-10).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: At 13.23-33
Obje�vo da aula:
1. Conhecer o poder e os fundamentos da evangelização;
2. Entender a beleza e a importância de levar as boas novas.
ATOS DOS APÓSTOLOS
 O fundamento da pregação do 
Evangelho está em Jesus, pois não há 
outro nome pelo qual devemos ser salvos 
(At 4.12), pois por Ele somos jus�ficados, 
temos remissão de pecados e reconci-
liação com Deus (Ef 1.7, 2.8; Rm 5.1; 
5.10). Sendo assim, quando Deus nos 
abrir a porta da pregação, falemos de 
Jesus, pois somente neste nome há 
poder para curar, libertar e transformar a 
vida e o coração do homem pecador.
estava o cumprimento da Lei e das 
palavras dos profetas (Rm 10.4).
 Esse testemunho é evidente 
quando os apóstolos chegam à cidade de 
An�oquia da Psídia (At 13.14-40), 
momento em que Paulo traz um extenso 
relato, cotejando os escritos bíblicos com 
os acontecimentos em Jerusalém, a fim 
de tornar irrefutável que, em Jesus, se 
cumpria a palavra de Deus, Nele estava a 
remissão de pecados e a jus�ficação, pois 
o que a Lei de Moisés não pode jus�ficar, 
agora em Cristo, seria jus�ficado 
mediante a fé (At 13.39).
 
III – O SUCESSO E A PERSEGUIÇÃO NA 
Classe Adolescentes 23
 O c h a m a d o d e D e u s p a ra 
pregarmos a sua Palavra con�nua e é 
responsabilidade de todos nós como 
seus servos. Dessa forma, cumprir o 
“IDE” de Deus, a�ngindo “os confins da 
terra”, é uma ordem divina que ecoará 
em todas as gerações até o úl�mo dia (Mc 
16.15; At 1.8; 16.9-10). Essa missão, que 
pode parecer tão simples pela entrega de 
um folheto ou por uma singela expressão 
“Jesus te ama”, é na realidade um 
magnífico impera�vo que reflete para 
Vida Eterna. Então, sem nos envergonhar 
do santo Evangelho de Cristo, falemos 
sempre de Jesus, seja na escola, com 
nossos amigos, conhecidos e vizinhos, 
para que o Mestre, ao seu tempo e modo, 
se revele e os transforme (2 Tm 4.1-2).
II – CRISTO, O FUNDAMENTO DA 
PREGAÇÃO DOS APÓSTOLOS 
torna-se infru�fera (Jo 15.5).
 A vinda de Cristo ao mundo, seus 
ensinamentos, vida e obra abalam 
Jerusalém e as cidades de Israel. Naquele 
homem simples, sem beleza e formosura 
para que o desejássemos, estava a 
plenitude da divindade. Ele era o Verbo 
que se fez carne, o Unigênito do Pai, o 
próprio Deus entre os homens (Is 53.2-3; 
Jo 1.1). Impactados por essa revelação, 
Paulo e Barnabé dão início à sua primeira 
empreitada com obje�vo de anunciar, 
primeiramente aos judeus, que Jesus era 
o Messias, o desejado das nações e Nele 
E em nenhum outro há salvação, 
porque também debaixo do céu 
nenhum outro nome há, dado entre 
os homens, pelo qual devamos ser 
salvos.
Atos 4:12
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 24
 As dificuldades e perseguições 
são inerentes à seara de Deus. A palavra 
outrora dita por Deus a Ananias (At 9.10-
16) começa a se tornar realidade na vida 
do apóstolo de Tarso e de seu compa-
nheiro. Os obstáculos aparecem desde o 
início da viagem, quando na ilha de 
Chipre, na cidade e região de Pafos, um 
falso profeta e inimigo da jus�ça 
chamado Barjesus (Elimas) tenta apartar 
o procônsul local dos ensinos trazidos por 
Paulo e Barnabé. Ao avançar da evange-
lização, as trevas tornam-se ainda mais 
densas com a incitação do povo, pelos 
judeus, para perseguir e insultar os 
apóstolos, culminando no apedreja-
mento de Paulo em Listra.
PREGAÇÃO DO EVANGELHO
 Se as dificuldades eram grandes, 
maior era a graça de Deus na vida daque-
les homens. Uma graça manifesta por 
palavras de salvação e, sobretudo, pelos 
sinais e prodígios que eram realizados, 
tais como as trevas sobre os olhos de 
Elimas e a cura de um coxo desde o seu 
nascimento. Um favor imerecido que 
encontra ápice no maior e mais excelente 
milagre, a conversão, pois muitos dos 
gen�os que os ouviam se alegravam, 
glorificavam e criam no Senhor Jesus.
 A obra de evangelização para 
qual fomos chamados não é fácil, pois 
pregar o evangelho é se colocar em 
batalha contra o inimigo de nossas 
almas. Por inúmeras vezes seremos 
zombados e tachados por expressões 
jocosas, mas estejamos certos de que 
Deus estará conosco em todo o tempo 
(Mt 28.20), sua promessa é fiel e 
verdadeira e sua palavra nunca voltará 
vazia, mas cumprirá os desígnios para 
qual foi enviada (Is 55.11; Ec 11.1).
 Nesta oportunidade meditamos 
acerca da primeira viagem missionária 
realizada por Paulo e Barnabé, uma 
empreitada evangelís�ca que possui na 
oração, no jejum e na direção do Espírito 
Santo fundamentos preliminares para 
sua realização. Evangelizar é pregar Cristo 
Jesus pelos seus ensinamentos, atos e 
obras, pois não há outro nome pelo qual 
alcançaremos a vida eterna. Cumprir o 
“IDE” de Deus é colocar-se em terreno 
hos�l, ante as dificuldades que nos 
sobrevirão, mas também é ser cheio de 
alegria pela operação do mesmo Espírito 
em nós e naqueles que haverão de crer. 
Então, em tempo e fora de tempo, 
falemos de Cristo! Lança o teu pão sobre 
as águas!
CONCLUSÃO 
Ensinando-os a guardar todas as 
coisas que eu vos tenho mandado; 
e eis que eu estou convosco todos 
os dias, até a consumação dos 
séculos. Amém.
Mateus 28:20
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 25
O PRIMEIRO CONCÍLIO 
DA IGREJA DE CRISTO
Lição 10
“Alguns, porém, da seita dos fariseus que �nham crido se levantaram, dizendo que 
era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés. 
Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto” (At. 
15.5-6).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: At 15.1-39 
INTRODUÇÃO
 No início da igreja, alguns judeus 
queriam impor a circuncisão e os ritos da 
lei de Moisés aos gen�os (conver�dos ao 
cris�anismo, que não eram judeus), 
sendo que esse não era o obje�vo do 
evangelho. Por volta do ano 49 d.C a 
 Na aula de hoje estudaremos o 
primeiro concilio da igreja de Cristo. 
Muito importante para a fé cristã como é 
hoje, o concilio de Jerusalém trouxe 
grandes mudanças na pregação do 
evangelho aos gen�os, separando por 
fim o judaísmo do cris�anismo. Nessa 
aula veremos o que foi decido no concilio 
a respeito da circuncisão e seguimento 
da lei mosaica, além do que representa a 
circuncisão hoje e finalmente como 
devemos encarar os mandamentos e os 
costumes da igreja.
I – O QUE FOI O CONCILIO (At 15.1-39)
discussão chegou a um ponto que foi 
necessária a intervenção dos líderes da 
igreja. O tema foi abordado numa 
reunião na qual Paulo e Barnabé, 
juntamente com os apóstolos e anciãos 
da igreja, decidiriam a respeito do tema.
 Era importante para os falsos 
mestres judeus da época que o povo 
con�nuasse seguindo a lei, para que eles 
não perdessem seus postos e sua 
autoridade. Paulo adverte na carta aos 
gálatas sobre isso: “Eles têm zelo por vós, 
não como convém; mas querem excluir-
Conhecida como o Concílio de Jerusalém, 
essa assembleia marcou aseparação do 
cris�anismo do judaísmo, pois foi 
decidido que não seria mais necessária a 
circuncisão nem o seguimento dos ritos 
da lei mosaica. Em contrapar�da, foi 
recomendado que os gen�os deveriam 
se abster de coisas sacrificadas aos 
ídolos, da carne sufocada, do sangue e da 
fornicação. 
Obje�vo da aula:
1. Aprender sobre o concilio de Jerusalém;
2. Entender o que é a verdadeira circuncisão;
3. Compreender como devemos seguir os mandamentos de Deus.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 26
vos, para que vós tenhais zelo por eles” 
(Gl 4.17). Esses são os que Jesus chama 
de ladrões e salteadores (Jo 10.1), pois só 
se interessam pelo seu bem-estar e 
lucros. Devemos tomar muito cuidado 
com aqueles que querem nos impor seus 
próprios preceitos e doutrinas. Devemos 
analisar, à luz da bíblia, suas intenções e 
descartarmos os seus jugos quando não 
nos levam a Cristo.
 No entanto, esse rito era um 
símbolo, como toda a lei, que se 
completa em Cristo Jesus. Hoje, a 
circuncisão já não é necessária, pois a fé 
em Jesus como nosso salvador é a marca 
da nova aliança de Deus com o mundo. 
Essa é a verdadeira circuncisão que Paulo 
diz: a “circuncisão do coração” (Rm 2.29). 
Portanto, ter ou não uma marca �sica no 
II –O QUE É A CIRCUNCISÃO HOJE 
 Para entendermos o porquê de 
não precisarmos mais da circuncisão, 
temos que analisar primeiro o que ela 
significa. A circuncisão era uma cirurgia, 
ordenada por Deus, na qual se fazia uma 
marca em todo israel ita do sexo 
masculino; aos nascidos, era ordenado 
que acontecesse aos 8 dias de idade. Essa 
marca significava o concerto de Deus com 
seu povo, e foi uma ordenança à Abraão, 
anterior à lei de Moisés, mas que nela 
está presente para confirmação (Gn 17.9-
14, Lv 12.3).
III– NÃO SEGUIR A LEI DE MOISÉS 
SIGNIFICA NÃO TER REGRAS? 
corpo não significa nada diante de Deus, 
mas sim como está o seu coração perante 
Ele: a fé é mais importante (Gl 5.6).
 Não podemos cair no erro de 
achar que, por conta da salvação ser 
apenas pela fé, não precisamos seguir 
nenhuma regra. Existe uma diferença 
entre os mandamentos de Deus con-
�dos na bíblia, os costumes ensinados 
 Outro sinal que Jesus colocou 
como marca no lugar da circuncisão é o 
ba�smo em águas e no Espírito (Mt 
28.19, Mc 16.15,16). O ba�smo em 
águas, também chamado ba�smo para 
arrependimento, acontece após termos 
admi�do a fé em Cristo e se dá através da 
i m e r s ã o d a p e s s o a e m á g u a s , 
simbolizando a morte para o mundo e 
novo nascimento para Cristo (Cl 2.11,12). 
Paulo, em Gálatas, inicia o capítulo 4 
explicando que Jesus deu a sua vida para 
sermos adotados por Deus como filhos. 
Além disso, Ele enviou o Espírito Santo 
para habitar em nós, confirmando em 
nossos corações que somos filhos (Gl 4.1-
7, Rm 8.16,17). Esse é o ba�smo com o 
Espírito Santo. Logo, através da fé em 
Cristo e do ba�smo em Águas e no 
Espírito, que demonstram o concerto de 
Deus com o seu povo, mostramos que 
somos parte do seu rebanho.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 27
por uma igreja fiel e as prá�cas impostas 
por um falso líder. Vamos entender isso 
agora.
 A g o r a s a b e m o s q u e o s 
mandamentos de Deus estão na bíblia; 
mas, e as coisas do dia a dia que não estão 
na bíblia? Devemos aproveitar e fazer o 
que der vontade? Vimos que algumas 
coisas impostas podem ser exacerbadas 
e agradáveis apenas para o falso líder, 
mas existem os bons “usos e costumes” 
da igreja de Deus. A orientação da bíblia é 
que nem tudo convém ao crente, ainda 
que seja lícito. Existem coisas que vão 
trazer escândalo e espanto aos que estão 
ao nosso redor e isso deve ser evitado. 
 Como vimos, a salvação não 
exige que você siga a lei de Moisés, mas 
Tiago fala que a fé sem obras é morta (Tg 
2.26). Portanto, o que temos que 
aprender é que pecado é pecado e 
devemos nos abster dele, pois é isso que 
um salvo faz. Quem muito ama, procura 
sempre agradar a amada; assim também 
é com os salvos em Cristo Jesus. Nós 
buscamos sempre agradar a Deus, pois O 
amamos. Isso é diferente de seguir um 
conjunto de regras simplesmente para 
viver bem ou para ter algum retorno 
financeiro ou status. Ainda que não 
ganhemos nada (o que sabemos que não 
é o caso), con�nuaríamos buscando 
agradar a Deus e seguindo seus 
mandamentos, pois O amamos pelo que 
Ele é.
 Portanto, pensemos em nossos 
atos e principalmente nas nossas 
intenções, pois ainda que não tenhamos 
que seguir as leis e cumprir os ritos, nós 
fazemos tudo para agradar ao nosso 
Salvador. Então façamos tudo com amor 
e alegria, pois os maiores mandamentos 
são amar a Deus acima de qualquer coisa 
e ao próximo como a nós mesmos.
Então devemos pensar bem nos nossos 
atos e analisar: Será que Deus está sendo 
louvado com esse ato? Será que se 
alguém me vir fazendo isso vai dar glória 
a Deus, ou vai falar que sou igual ao 
m u n d o ? ( 1 S m 1 5 . 2 2 ; 1 C o 
8.13,10.31,32; Gl 5.13-15)
CONCLUSÃO
 V i m o s q u e o c o n c i l i o d e 
Jerusalém tornou opta�va a circuncisão 
para os gen�os, não os obrigando a 
seguir a lei mosaica, e orientou que se 
abs�vessem de coisas sacrificadas aos 
ídolos, da carne sufocada, do sangue e da 
fornicação. Aprendemos que isso nos 
livra hoje de seguirmos todo o ritualismo 
da lei.
 Aprendemos que Cristo nos 
marcou com a fé e o ba�smo em águas e 
com o Espírito Santo. Nós somos luz e, 
sendo novas criaturas, vivemos no amor 
e seguimos as leis de Cristo com alegria, 
evitando os falsos mestres e mostrando 
ao mundo que Jesus tem um povo 
diferente, santo e justo.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 28
INTRODUÇÃO
I – A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA
 Um pecador perdoado. Um per-
seguidor da igreja de Cristo, agora perse-
guido por fazer parte do povo que outro-
ra ele perseguia. Um homem que foi cego 
espiritualmente e que, depois de receber 
o toque de Jesus, esteve com os olhos 
bem abertos e prontos a realizar viagens 
missionárias, a fim de proclamar que a 
graça de Deus perdoa os pecados através 
de Jesus Cristo. Assim foi a vida do após-
tolo Paulo e, hoje, iremos estudar sobre 
algumas de suas viagens missionárias.
 Há três pontos principais, dentre 
muitos a serem destacados nesta viagem. 
O primeiro é a separação de Paulo e 
Barnabé, devido a uma discussão (At 
15.36-41). Barnabé queria levar consigo 
João Marcos na viagem e Paulo não. Mas 
tudo foi pela permissão de Deus, 
resultando disso a formação de duas 
equipes missionárias: Barnabé e João 
Marcos foram para Chipre; e Paulo e Silas 
 O terceiro ponto a ser destacado 
foi o discurso de Paulo em Atenas na 
Grécia. Quando chegou no areópago (At 
17.22-31), onde havia altares a muitos 
deuses, observou que �nha um altar sem 
imagem nenhuma, no qual estava es-
crito: "ao Deus desconhecido". Aprovei-
tando a oportunidade, Paulo u�lizou isso 
como uma estratégia para pregar sobre o 
verdadeiro Deus.
 O segundo episódio marcante 
dessa viagem foi a prisão de Paulo e Silas 
em Filipos (At 16.25-40). Enquanto louva-
vam ao Senhor no cárcere, as correntes 
caíram e todas as celas foram abertas; 
por fim, esse evento resultou na salvação 
do carcereiro e de toda a sua família.
foram para Ásia Menor. Dessa maneira, o 
Evangelho se expandiu em maior exten-
são territorial alcançando mais gen�os.
II –A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA
 Esta foi a úl�ma viagem missio-
nária do apóstolo Paulo, na qual ele 
passou por pelo menos vinte e sete 
cidades, começando por An�oquia e 
Lição 11 AS VIAGENS 
MISSIONÁRIAS DE PAULO
“E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé 
e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13.2).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: At. 13.1-5, 46-49 
1. Resumir os propósitos de cada viagem missionária de Paulo;
3. Apresentar a necessidade da pregação do evangelho até os confins da terra.
2.Mostrar a perseverança do apóstolo mesmo em meio às perseguições;
Obje�vo da aula:
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 29
 Em At. 20.18-24, no final de sua 
viagem missionária, sabia que estava 
prestes a ser preso e, provavelmente, 
finalizando em Jerusalém.
 Em At. 20.7-12, vemos o após-
tolo Paulo em Trôade pregando um ser-
mão muito demorado. Um jovem 
sentado em cima de uma janela dormiu e 
caiu, chegando a falecer, mas com a 
oração de Paulo ele ressuscitou.
morto; então, ele faz um discurso de 
despedida muito comovente sobre sua 
devoção a Cristo.
CONCLUSÃO
 Ao chegar a Roma, foi permi�do a 
Paulo morar em uma casa com um sol-
dado o guardando. Nesta ocasião em que 
esteve preso, ele escreveu as epístolas aos 
Filipenses, Efésios, Colossenses e File-
mon. Mesmo preso, Paulo não deixou de 
pregar o Evangelho.
 Ao visitar Jerusalém, Paulo foi 
acusado pelos líderes judeus de vários 
crimes religiosos e, consequentemente, foi 
parar numa prisão. Depois de esperar um 
longo tempo por julgamento, Paulo 
recorreu à um recurso extremo, ao qual ele 
�nha direito por ser cidadão romano: 
apelou para o imperador César (At 25.11).
 Sendo assim, Paulo foi enviado em 
um navio para Roma como prisioneiro e 
passou muitas dificuldades, como um 
naufrágio próximo à ilha de Malta (At 
27.27-44).
 Cada viagem de Paulo durava anos 
e, na maioria das cidades, sofria grande 
perseguição. No entanto, ele sempre se-
guia os ensinamentos de Cristo: "E se qual-
quer lugar não vos receber, nem os ho-
mens vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó 
que es�ver debaixo dos vossos pés, em 
testemunho contra eles" (Mc 6.11). Que 
possamos aprender com Paulo a pre-gar o 
Evangelho a tempo e fora de tempo sem 
desanimar, apesar das perseguições. Ai de 
nós se não pregarmos o evangelho de 
Cristo!
III – PAULO TESTIFICA DE CRISTO EM 
ROMA
22 - E agora, eis que, ligado eu pelo 
espírito, vou para Jerusalém, não 
sabendo o que lá me há de acontecer,
20 - Como nada, que ú�l seja, deixei 
de vos anunciar, e ensinar 
publicamente e pelas casas,
24 - Mas de nada faço questão, nem 
tenho a minha vida por preciosa, 
contanto que cumpra com alegria a 
minha carreira, e o ministério que 
recebi do Senhor Jesus, para dar 
testemunho do evangelho da graça 
de Deus.
18 - E, logo que chegaram junto dele, 
disse-lhes: Vós bem sabeis, desde o 
primeiro dia em que entrei na Ásia, 
como em todo esse tempo me portei 
no meio de vós,
21 - Tes�ficando, tanto aos judeus 
como aos gregos, a conversão a Deus, 
e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
23 - Senão o que o Espírito Santo de 
cidade em cidade me revela, dizendo 
que me esperam prisões e 
tribulações.
Atos 20:18-24
19 - Servindo ao Senhor com toda a 
humildade, e com muitas lágrimas e 
tentações, que pelas ciladas dos 
judeus me sobrevieram;
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 
Lição 12 O VALOR DO 
TESTEMUNHO CRISTÃO
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis 
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos 
confins da terra” (At 1.8).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: Mc 16.15-20
INTRODUÇÃO
 Nesta lição, veremos exemplos 
de ministérios que cumpriram fielmente 
o ide do Senhor. Estudaremos, ainda, 
como Jesus viveu plenamente para tes-
�ficar do Evangelho. Apontaremos, 
também, como Paulo, ao ser comissio-
nado, seguiu piamente a ordem divina. 
Notaremos, por fim, que essa missão foi 
estendida a todos os membros da Igreja 
de Cristo.
 Ao estudarmos os Evangelhos, 
notamos que Jesus constantemente 
I - O EXEMPLO DE TESTEMUNHO DE 
CRISTO
 Segundo o dicionário Michaelis, 
testemunha é a pessoa que atesta a 
veracidade de um ato ou presta esclareci-
mentos a respeito de determinados 
acontecimentos, confirmando-os ou 
negando-os. Em suma, é aquele que 
relata um fato que viu ou ouviu.
 Por fim, em Seu ministério 
terreno, o Mestre em tudo deu o 
exemplo, inclusive entregando sua 
própria vida para salvação (Is 53). De fato, 
somente vivendo como um Fi lho 
obediente, poder ia testemunhar 
fielmente das obras do Pai Amoroso (Fl 
percorria “todas as cidades e povoados”, 
tanto centros urbanos como rurais, 
sempre comprome�do e envolvido com 
o trabalho do Pai. Como já vimos, a 
vontade do Pai era a comida diária do 
Filho (Jo 4.34), que, diariamente, 
empenhava-se no Seu ministério, ou seja, 
na proclamação da salvação do homem.
 Certamente, a marca caracte-
rís�ca de Seu ensino era a autoridade 
com que pregava (Mt 7.28-29). Em 
contraste com a doutrina dos escribas e 
fariseus, a vida prá�ca do Senhor Jesus 
o legi�mava a falar e ser considerado 
digno de crédito, pois vivia o que 
testemunhava.
Obje�vo da aula:
3. Encorajar os adolescentes a testemunharem de Jesus Cristo.
1. Aprender a testemunhar como Jesus Cristo;
2. Observar, como exemplo, o testemunho do apóstolo Paulo;
30
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 31
2.5-8).
 Na sequência, vemos exemplos 
dos demais seguidores de Cristo e, princi-
palmente, da vida do apóstolo Paulo, um 
modelo de como testemunhar acerca das 
verdades do Reino de Deus. Assim, para 
demonstrarem a veracidade do ensina-
mento de seu Mestre, importava que em 
tudo seus discípulos o imitassem. 
II - O EXEMPLO DE TESTEMUNHO DO 
APÓSTOLO PAULO
 De fato, o autên�co cristão deve 
não só falar de Cristo, mas viver Cristo e, 
se necessário, sofrer por Cristo. Como 
Mestre, o Senhor Jesus em tudo deu o 
exemplo para que Seus discípulos 
vivessem, igualmente, confiando que o 
Reino de Deus deveria ser anunciado, 
independentemente das circunstâncias.
 Após sua conversão, Paulo não 
só pregou insistentemente sobre a 
mensagem da cruz, como também 
viveu o resto das aflições de Cristo (Cl 
1.23-25). Em tudo, o fiel ministro 
mostrou-se zeloso pela obra do Senhor: 
em trabalhos, em açoites, em prisões, em 
perigo de morte, em apedrejamento, em 
naufrágio, em viagens, em perigos de 
rios, de salteadores, dos da sua nação, 
dos gen�os, na cidade, no deserto, no 
mar, entre os falsos irmãos, em fadiga, 
em vigílias, em fome e sede, em jejum, 
em frio e nudez, além das coisas 
exteriores, o cuidado de todas as igrejas 
(2 Co 11.23-28).
III – TESTEMUNHANDO AS OBRAS DE 
CRISTO EM MINHA VIDA
 Por isso, andando dignamente, 
todo cristão deve resplandecer, de modo 
que os homens vejam suas boas obras e 
glorifiquem ao Pai, que está nos céus (Mt 
5.16).
 Já se disse que as palavras con-
vencem, mas só o exemplos arrebatam. 
Como cristãos, devemos cumprir o ide do 
Senhor com alegria e amor, pois é um 
privilégio, como embaixadores de Cristo 
(2 Co 5.20), anunciarmos as verdades do 
Reino aos que, sem Deus e sem 
esperança, estão perdidos (Ef 2.12).
CONCLUSÃO
 Contudo, para ter êxito em seu 
relato, toda fiel testemunha deve viver de 
acordo com a verdade. Para tanto, deve 
ter convicção da salvação (1 Jo 5.13), 
demonstrar uma vida pura (1 Jo 1.9; 1 Pe 
3.15), orar pelas pessoas (Ef 6.19 e 1 Tm 
2.1) e crer na operação do Espírito Santo 
(Jo 16.8) ao anunciar que Jesus é o Filho 
de Deus.
 Nesta lição aprendemos qual foi 
o proceder do Senhor Jesus, em seu 
ministério e sacri�cio, como testemunha 
do Reino Celes�al. Observamos como 
Paulo, o apóstolo dos gen�os, obteve 
sucesso ao pregar ao mundo an�go, 
demonstrando em a�tudes sua fé no 
Filho de Deus. Por fim, fomos orientados 
a viver de modo a refle�r a glória de Deus, 
sobretudo na pregação do evangelho.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 32
Lição 13 AS PERSEGUIÇÕES AOS 
CRISTÃOS NOS DIAS ATUAIS
“E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, 
e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas 
dores” (Ex 3.7).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: Ex 3.7-12
I - P O R Q U E O S C R I S TÃ O S S Ã O 
PERSEGUIDOS? 
 Antes de ser morto, o Mestre 
disse aos seus discípulos que a causa 
principalde sermos perseguidos pelo 
mundo é o fato de confessarmos o nome 
INTRODUÇÃO
 Na aula de hoje, estudaremos os 
mo�vos que levam os cristãos a serem 
perseguidos. Em seguida, veremos um 
panorama sobre as perseguições aos 
cristãos ao redor do mundo. Por fim, 
aprenderemos como devemos nos portar 
diante das su�s perseguições das quais os 
adolescentes cristãos são ví�mas.
 O povo eleito de Deus sempre foi 
perseguido. Quando estavam no Egito, os 
egípcios lhes fizeram amargar a vida com 
dura servidão, além da ordem de Faraó 
para matar todos os meninos que nas-
ciam dos filhos de Israel (Ex 1.8-14). No 
tempo de Jesus, a fúria do mal era tama-
nha que o rei Herodes mandou matar 
todos os meninos menores de dois anos 
que havia em Belém e nas cidades ao 
redor, por causa do nascimento de Jesus 
(Mt 2.16). Mas, por que os cristãos são 
perseguidos?
de Cristo e, assim, não compar�lharmos 
mais das ideias e dos padrões de 
comportamento mundanos, bem como 
de nos iden�ficarmos com Ele, que sem 
causa alguma sofreu perseguições e 
inocentemente foi morto. Do mesmo 
modo, os servos de Jesus padecerão 
aflições pela causa do vitupério de Cristo 
(Jo 15.18-25; Hb 11.26).
 
 No sermão do monte, Jesus disse 
aos seus discípulos: “Bem aventurados os 
que sofrem perseguição por causa da 
jus�ça, porque deles é o reino dos céus” 
(Mt 5.10). Portanto, apesar de saber que 
os cristãos serão injuriados por causa de 
Cristo, entendemos que não devemos 
abraçar os tesouros deste mundo e negar 
a Cristo, porque grande será a recom-
pensa daqueles que permanecerem fiéis 
ao Senhor Jesus.
 No mundo, a perseguição aos 
cristãos se apresenta de diversas manei-
ras. Em Hebreus 11, temos a descrição de 
inúmeras dessas situações enfrentadas 
pelo povo eleito de Deus em sua cami-
nhada nesta terra. Homens e mulheres 
que venceram reinos e pra�caram a 
II - A PERSEGUIÇÃO NO MUNDO HOJE: 
PREGAR O EVANGELHO É PROIBIDO?
2. Ter a visão de que o fenômeno da perseguição ainda afeta a igreja nos dias atuais;
3. Aprender como enfrentar as adversidades na vida diante das perseguições.
1. Compreender porque os cristãos são perseguidos;
Obje�vo da aula:
ATOS DOS APÓSTOLOS
Classe Adolescentes 33
 
 No tópico anterior, estudamos 
que muitos de nossos irmãos ao redor do 
mundo, inclusive crianças e adolescen-
tes, não possuem a liberdade de profes-
sar a sua fé em Cristo como nós pos-
jus�ça, experimentaram escárnios, 
foram lançados aos leões e no fogo, tor-
turados, tentados, mortos ao fio da es-
pada, desamparados, aflitos e maltra-
tados, contudo, pela fé, permaneceram 
fiéis a Cristo (Hb 11.32-38).
III - O DESAFIO DO ADOLESCENTE 
C R I S TÃ O E M F A C E D A S S U T I S 
PERSEGUIÇÕES.
 Em muitos lugares, os cristãos 
têm medo de ir à igreja, em outros nem 
há uma igreja para frequentar porque o 
governo não permite. Alguns ainda 
precisam escolher entre permanecer fiel 
a Deus ou manter os filhos seguros, sem 
contar os que são ví�mas da violência 
extrema e, por compar�lhar a fé em Jesus 
Cristo, perdem familiares, casa, bens e a 
liberdade. O papel da igreja, neste 
momento, é orar a Deus por esses nossos 
irmãos ao redor do mundo, para que o 
Senhor os ajude a permanecerem fiéis 
em todos os momentos e vencerem as 
aflições (1 Tm 2.1-4).
 Hoje, há ainda esses �pos de 
perseguições em diversos países do mun-
do. Nestas nações, pregar o Evangelho 
ainda é proibido. O simples fato de se ter 
um exemplar da Bíblia Sagrada já é 
mo�vo da pessoa ser perseguida e até 
mesmo presa. Há países em que os 
cristãos não possuem a liberdade de 
par�cipar de um culto na igreja, por isso 
se reúnem em “igrejas clandes�nas”, e, 
devido à proibição de se ter um exemplar 
completo da Bíblia, u�lizam porções das 
Escrituras e aproveitam todas as 
oportunidades para memorizar trechos 
da Palavra de Deus e guardá-los em seus 
corações.
suímos. No entanto, a estratégia do 
maligno para impedir o avanço do Evan-
gelho se apresenta de maneira diferente 
em cada país. 
 A perseguição ao adolescente se 
dá pelo fato dele não professar e nem 
defender as mesmas ideias e padrões de 
comportamento que o mundo considera 
corretos e normais. Apesar das pressões 
dos grupos sociais e principalmente dos 
amigos, precisamos entender que o mais 
importante é obedecer a Cristo do que 
aos homens (At 5.29). No mundo sempre 
teremos aflições, mas, confiando em 
Jesus, venceremos assim como Ele 
venceu (Jo 16.33).
 
CONCLUSÃO 
 Diante das perseguições, o 
conselho de Deus para nós é: resista 
firme na fé, sabendo que as mesmas 
aflições se cumprem entre os nossos 
irmãos no mundo. Em breve, depois de 
padecermos um pouco e sermos 
aperfeiçoados por Deus, seremos 
chamados por Cristo Jesus para a sua 
eterna glória (1 Pe 5.9-10).
 Em nossa sociedade também 
ocorre perseguição aos cristãos, às vezes 
de maneira velada, em outras aberta-
mente. Aqui muitas pessoas são preteri-
das no trabalho e de oportunidades pelo 
simples fato de serem cristãs. Os adoles-
centes cristãos também enfrentam per-
seguições, e a mais comum é a de pes-
soas que não querem sua amizade pelo 
fato de serem cristãos. Na escola também 
sofremos perseguições quando o 
conteúdo ensinado confronta com a fé 
cristã, a exemplo da teoria da evolução, 
do ensino sobre a homossexualidade, da 
falsa Páscoa, das festas juninas profanas, 
além das crendices populares, mitos e 
lendas do folclore, do halloween, dentre 
tantas outras.
ATOS DOS APÓSTOLOS
Lições da Escola Bíblica Dominical 34
ANOTAÇÕES
ATOS DOS APÓSTOLOS
Ati
vida
des
35
d)- Caracterís�cas ou virtudes do escritor de Atos: HABILIDOSO, ORGANIZADO E 
CENTRADO.
LIÇÃO 01
a)- Escreveu o livro de Atos. LUCAS.
1- Testando seu conhecimento sobre a Lição de Hoje
b)- O outro livro escrito pelo mesmo autor de Atos: .O EVANGELHO DE LUCAS
c)- Para quem foi endereçado o Atos dos Apóstolos? UM HOMEM CHAMADO 
TEÓFILO. 
e)- Profissão do autor de Atos e onde podemos ver isso: .MÉDICO. Cl 4.24
f)- O Autor de Atos relata a propagação do Evangelho desde onde até onde? 
JERUSALÉM ATÉ ROMA CAPITAL DO IMPÉRIO ROMANO.
 1 - Principais caracterís�cas do livro de Atos:
g)- O Livro de Atos tem ligação com quais acontecimentos? COM OS 
ACONTECIMENTOS NARRADOS NOS EVANGELHOS.
3 - Agora descreva o propósito do Livro de Atos:
R: Registrar o avanço do Evangelho além do mundo judeu e alcançar os gen�os e 
também mostrar que a missão do Espírito Santo na igreja e o ba�smo no Espírito 
Santo são provisões de Deus para capacitar a igreja a proclamar o Evangelho e 
assim dar con�nuação à obra de Jesus 
2- Preencha as Palavras Cruzadas Respondendo a questão:
36 Classe Adolescentes
ATOS DOS APÓSTOLOS
37Classe Adolescentes
( ) A Festa de Pentecostes era a segunda maior festa do calendário judaico, celebrada V
7 semanas, ou cinquenta dias, depois das Primícias. 
( ) O ba�smo com Espírito Santo vem através de Cristo Jesus, transformando nossas V
vidas e transparecendo em nós seus desígnios e projetos de salvação. 
( ) Pedro, no dia de pentecostes em seu sermão, ensina que a Igreja não estava F
vivendo o cumprimento da palavra de Deus relatada pelo profeta Joel.
( ) Fé, confiança e comunhão em Cristo Jesus são elementos essenciais da vida cristã.V
2 - Complete os versos a seguir indicando suas referências:
E TODOS OS DIAS AQUELES QUE SE HAVIAM acrescentava o Senhor à Igreja de se 
salvar. ( ).At 2.47
2- E no úl�mo dia, o , Jesus pôs-se em pé e GRANDE DIA DA FESTA CLAMOU 
DIZENDO TEM SEDE E BEBA Jo 7.37: Se alguém , venha a mim . ( ).
1- Louvando a Deus e de todo povo.CAINDO NA GRAÇA
3-E há de ser que. Depois , e DERRAMAREI O MEU ESPÍRITO SOBRE TODA A CARNE
vossos filhos e vossas filhas , os vossos velhos , os PROFETIZARAM TERÃO SONHOS
vossos jovens . ( ).TERÃO VISÕES Jl 2.28
4 - O espírito de verdade, que o , porque não o MUNDO NÃO PODE RECEBER
CONHECE O CONHECEIS CONVOSCO E ESTÁ EM VÓS Jo ; mas vós , porque habita . (
14.17).
3 - As palavras da frase abaixo estão fora de sua ordem, organize-as e