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Sermão do Monte II

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O SERMÃO DO MONTE II 
“Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir.”
 Mateus 5:17-20
Introdução
Deus enalteceu tanto sua Lei que enviou seu filho "debaixo" dela. Vemos nos relatos dos evangelhos dizendo:E isto aconteceu para que seja cumprido o que fora dito pelos profetas, e seu filho não veio excluir a Lei ele veio cumprir, expôr, enaltecer, trazer a intenção e a profundidade dela. Para que o Messias viesse na sua primeira vinda era necessário que se cumprisse algumas coisas e há coisas a se cumprir para que ele retorne e enquanto isso tudo não acontecer não tiraremos um tio ou uma vírgula de sua palavra.
I- A profundidade da nova aliança
As declarações de Jesus registradas no sermão do monte, é a exposição mais detalhada da lei de Deus em todo o Novo Testamento.
tomemos cuidado para não desprezar o Antigo Testamento, sob nenhum pretexto. A religião do Antigo Testamento é o embrião do cristianismo. O Antigo Testamento é o evangelho em botão; o Novo Testamento é evangelho aberto em flor. O Antigo Testamento é o evangelho brotando; o Novo Testamento é o evangelho já em espiga formada. Os santos do Antigo Testamento enxergaram muitas coisas como que por um espelho, obscuramente. Porém, todos contemplavam pela fé o mesmo salvador e foram guiados pelo mesmo Espírito Santo que hoje nos guia.
a)homicídio: Os rabinos limitavam o sexto mandamento ao ato do homicídio; Jesus, porém, deixa claro que o espírito da lei se liga não apenas ao ato, mas também à motivação. A lei perscruta não apenas as ações exteriores, mas também as motivações interiores. Embora os tribunais da terra não tenham competência para julgar a ira e palavras insultuosas, o tribunal de Deus julga o foro íntimo. Daremos contas a Deus não apenas de nossos atos, mas também de nossas palavras e intenções. A ira persistente é má; piores ainda são as palavras de desprezo, mas o pior de tudo é a malícia que destrói o bom nome do próximo. O homem que é escravo de sua ira, e se dirige ao próximo com palavras de desprezo, destruindo seu bom nome, pode nunca ter assassinado alguém, mas em seu coração é um assassino. Podemos fazer um paralelo com o mundo de hoje, onde temos por cultura achar que somente pelo fato de sermos moralista perante a sociedade (não mato, não roubo, não transo) estaremos a salvos e de bem com Deus.
Os rabinos acreditavam que o mandamento para não matar era cumprido quando não se cometia assassinato em primeiro grau, mas Jesus mostra que este mandamento é muito mais profundo do que o ato externo de homicídio. Cristo indica que a lei foi dada por intermédio de Moisés de forma elíptica - isto é, nem todo o conteúdo inerente ao mandamento foi expresso em palavras. quando Deus diz que não devemos matar, isto consequentemente significa que nós não devemos fazer qualquer coisa que prejudique a vida do próximo. O homicídio começa com raiva e ódio sem motivo, incluindo ofensas, calúnias e desavenças entre pessoas. E por isso que Jesus disse que ninguém escapa do peso da lei simplesmente abstendo-se do assassinato em si
b) compromisso com a verdade, adultério e divórcio: Os rabinos, jeitosamente, usavam os juramentos para esconder seus falsos ensinos e sua falsa moralidade. Jesus, porém, acentua que não se devem fazer juramentos com o intuito de com eles esconder a verdade. Integridade nas palavras é melhor do que torrentes de juramentos. A nossa palavra deve ser: sim, sim; não, não
Adultério
Os rabinos limitavam o adultério apenas à infidelidade sexual. Jesus, porém, amplia o significado desse pecado para o olhar lascivo e o coração impuro. Embora os homens não possam julgar o olhar adúltero e o coração impuro, Deus, que sonda os corações, condena a intenção como se pecado consumado fosse. Não basta ir para a cama do adultério para quebrar o sétimo mandamento; basta ter a intenção de arrastar para a cama a pessoa ilicitamente desejada.
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O desejo e a prática não são idênticos, mas, em termos espirituais, equivalentes. O “olhar” que Jesus menciona não é apenas casual e de relance; antes, é um olhar fixo e demorado, com propósitos lascivos. Portanto, o homem descrito por Jesus olha para a mulher com o propósito de alimentar seus apetites sexuais interiores, como um substituto para o ato sexual em si.
Como lidar com os pecados da impureza? Jesus adota um tratamento radical, e não gradual. E claro que ele não defende a amputação física do olho direito e da mão direita, mas a amputação moral, uma cirurgia espiritual. Jesus não está ordenando a mutilação do corpo, mas o controle do corpo para não se render ao pecado. Não se faz concessão ao pecado. Nessa mesma linha de pensamento, Mounce escreve: “Jesus não está ensinando uma doutrina masoquista de automutilação com objetivos espirituais, tampouco está sugerindo que o caminho para resolver o problema dos maus desejos é infligir cirurgia física radical”. A vitória nessa área não é resistir, mas fugir! Aquele que está sendo tentado nessa área sexual deve deixar de olhar e deve deixar de manusear. R. C. Sproul está correto quando diz: “Um problema radical exige uma solução radical”. Diz a lenda grega que Ulisses, enquanto voltava de Tróia para casa em seu navio, foi amarrado ao mastro para evitar a tentação do canto das sereias. Ele estava ciente da facilidade com que poderia se desviar e levar o barco à ruína. Às vezes, esse tipo de ação radical é necessária.
Divórcio
Os rabinos eram muito complacentes com a questão do divórcio (Dt 24.1). Basta ao homem dar à mulher uma carta de divórcio e ele estava livre para repudiá-la (5.31).Jesus, entretanto, deixa claro que o divórcio, exceto por relações sexuais ilícitas, expõe a mulher repudiada a um novo relacionamento, e esse novo relacionamento com outro homem é visto aos olhos de Deus como adultério. Isso porque o que Deus une não pode ser desfeito pelo homem (Mt 19.6). Mesmo que uma carta de divórcio tenha sido dada e que o casamento tenha sido desfeito segundo as leis dos homens, esse casamento não foi desfeito segundo a lei de Deus. Por isso, um novo relacionamento é uma quebra da aliança.
Entre os gregos, as relações extraconjugais eram tidas como normais. Segundo Demóstenes, o maior orador grego, o homem grego tinha prostitutas para o prazer, concubinas para os interesses domésticos e esposas para gerar filhos legítimos. Os gregos exigiam fidelidade da mulher em relação ao marido, mas o homem estava livre para viver suas muitas aventuras, sem nenhum compromisso de fidelidade à sua mulher. Em Corinto, havia o templo de Afrodite, onde mil mulheres serviam como prostitutas cultuais. Essa cultura de devassidão dos gregos influenciou a cultura romana. Se os romanos conquistaram os gregos politicamente, os gregos venceram os romanos com sua decadente cultura. O divórcio tornou-se tão comum como o casamento.
c) amar ao próximo: Jesus, aqui no sermão do monte, elimina a antiga lei da vingança limitada, que permitia a retaliação, para introduzir a reação transcendental diante das injustiças sofridas. Jesus destaca três coisas vitais da vida: honra, vontade e bens inalienáveis. Mesmo que as pessoas nos desonrem, ferindo nosso rosto; mesmo que as pessoas nos constranjam, ferindo nossa vontade; mesmo que as pessoas tomem de nós a roupa do corpo, bem inalienável, devemos reagir de maneira transcendente. O cristão não paga o mal com o mal, mas o mal com o bem. Não domina apenas suas ações, mas também suas reações. Jesus queria dizer que a vingança pessoal é tirada de nossas mãos. O Senhor também condena as guerras agressivas ou as ofensivas que as nações fazem entre si, mas não necessariamente a guerra defensiva ou a defesa contra o roubo e assassinato. O pacifismo pode ser mera covardia”.
Jesus começa citando uma das leis mais antigas, a lex talionis, a lei da reciprocidade direta. Podemos vê-la em Êxodo 21.23-25, Levítico 24.19,20 e Deuteronômio 19.21: esse princípio não tinha a intenção de encorajar a vingança, mas, sim, limitá-la. A retaliação nunca era aplicada pela pessoa ferida ou por seus parentes,mas sempre por um juiz. E mais, essa lei não representa toda a ética do Antigo Testamento, como podemos ver em Levítico 19.18: Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. Ainda em Provérbios 25.21: Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; se tiver sede, dá-lhe água para beber.
ll - As práticas espirituais
a)A prática da justiça: A justiça deve ser praticada, mas não como uma propaganda para o auto-engrandecimento. Quem deve receber a glória pela justiça praticada é Deus, e não o homem. Exercer justiça diante dos homens é uma consumada hipocrisia. “Embora os discípulos devam ser vistos praticando boas obras, eles não devem fazer boas obras com o objetivo de serem vistos”. Uma espiritualidade que busca ser vista pelos homens com o propósito de ganhar a aprovação dos homens, em vez de revestir-se de humildade com o fim de agradar a Deus, é soberba e está na contramão da verdadeira espiritualidade. Deus não requer apenas ação certa, mas, sobretudo, a verdadeira espiritualidade motivação certa. Aqueles que ostentam justiça para ganhar aplausos dos homens não receberão nenhum galardão da parte de Deus.
b) A prática da oração: Em primeiro lugar, um cristão é alguém que ora (Mt 6.5). Jesus não diz “se orardes...”, mas: quando orardes. Não há cristianismo verdadeiro sem oração. Em segundo lugar, um cristão não ora para chamar a atenção para si (Mt 6.5). A oração ostentatória não é endereçada a Deus, mas é feita diante dos homens, para chamar a atenção dos homens, para receber recompensa apenas dos homens. Em terceiro lugar, um cristão não é um ator no palco, mas um pecador quebrantado longe dos holofotes (Mt 6.6). O Pai vê em secreto e recompensa em secreto. Oração não é um discurso de ostentação diante dos homens, mas um derramar do coração diante de Deus.. Em quarto lugar, um cristão não imita os hipócritas fazendo cócegas em sua vaidade espiritual, mas ele se deleita em Deus, seu Pai (Mt 6.6). A oração é uma conversa íntima com o Pai. Orar é deleitar-se em Deus, mais do que rogar as bênçãos. Em quinto lugar, um cristão não imita os pagãos multiplicando palavras em vãs repetições (Mt 6.7,8).Os pagãos repetiam palavras e mais palavras, com o fim de serem ouvidos por seus deuses, mas o cristão é alguém que está na presença daquele que sonda os corações e conhece as necessidades do cristão antes mesmo que este faça algum pedido. 
 Jesus ensina seus discípulos a orar. Essa não é uma oração para ser repetida como uma fórmula, mas para nos ensinar princípios acerca de quem é Deus e de quem somos nós. a oração do Pai-nosso consiste em dez partes ou sentenças. Há uma declaração que diz respeito ao ser a quem oramos. Há três petições referentes ao nome de Deus, ao seu reino e à sua vontade. Há quatro petições a respeito de nossas necessidades diárias, nossos pecados, nossas debilidades e perigos. Há uma declaração sobre os nossos sentimentos a respeito do próximo. Há uma atribuição final de louvor. Em todas essas partes da oração, somos ensinados a dizer “nós” ou “nosso”. Devemos nos lembrar das outras pessoas tanto quanto de nós mesmos. Jesus conclui a oração como começou, com Deus. Devemos reconhecer três verdades gloriosas, como vemos a seguir. Em primeiro lugar, a Deus pertence o reino. O reino é do Senhor e do seu Cristo. Esse reino não é político nem geográfico. E o domínio de Deus sobre seus súditos. E o governo universal de Cristo nos corações. Em segundo lugar, a Deus pertence o poder. Ele tem todo o poder nos céus e sobre a terra. Seu poder é ilimitado. Ele pode tudo quanto quer. Nada lhe é impossível. Em terceiro lugar, a Deus pertence a glória para sempre. Deus não dá sua glória a ninguém, nem mesmo a divide com ninguém. Ele tem glória em si mesmo, e toda a criação proclama a sua glória. Sua glória está em seu filho e também na igreja.
c) a prática do jejum:1 - um cristão é alguém que não despreza a disciplina do jejum (Mt 6.16). Mais uma vez, Jesus não diz “se jejuares”, mas quando jejuares. Jesus pressupõe que um cristão é alguém que jejua. Em segundo lugar, um cristão entende que o jejum não é autopropaganda, mas autoquebrantamento (Mt 6.16,17). Se o hipócrita toca trombeta ao dar esmola, o falso espiritual desfigura o rosto quando jejua. Em ambas as situações, o propósito é o mesmo: ser visto e reconhecido pelos homens como uma pessoa espiritual e virtuosa. Não jejuamos para fazer propaganda de nossa espiritualidade, mas para nos humilharmos diante de Deus. Em terceiro lugar, um cristão pratica o jejum não para receber recompensa dos homens, mas para agradar a Deus (Mt 6.18). O jejum não é para ser visto pelos homens, com o fim de receber deles o reconhecimento, mas deve ser praticado na presença de Deus, que vê em secreto e recompensa em secreto. Jejuar é abster-se do bom para alcançar o melhor. 
lll - A provisão de Deus
Depois de tratar das práticas espirituais longe dos holofotes, no lugar secreto, Jesus volta sua atenção para o testemunho público dos súditos do reino. Aquele que vive em secreto na presença de Deus deve reverberar seu testemunho, de forma pública, diante dos homens. Quem somos determina o que fazemos. Buscando uma correta interpretação dessa passagem bíblica, faremos quatro perguntas com o propósito de ajudá-lo a colocá-la em prática:
a)Onde está seu tesouro?(Mt 6.19-21)
Em primeiro lugar, uma ordem negativa (6.19). Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam. E claro
que Jesus não está aqui condenando a riqueza, pois, quando esta vem como fruto do trabalho e da bênção de Deus, ela não traz desgosto. O que ele condena no texto é o acúmulo para si, a ganância desmedida e a avareza mesquinha. O problema não é guardar dinheiro no bolso, mas entronizá-lo no coração. O problema não é o dinheiro, mas o amor ao dinheiro.
Em segundo lugar, uma ordem positiva (6.20). Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam. Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. O nosso tesouro arrasta nosso coração. Nosso coração estará na terra ou no céu, depende de onde o colocamos, se na terra ou no céu.
b) Como são os seus olhos? (Mt 6:22,23)
Nossos olhos são o farol do nosso corpo. Podem nos enlevar ou nos derrubar; podem nos conduzir à prática do bem ou à prática do mal; podem nos levar pelas veredas da justiça ou puxar-nos para os caminhos escorregadios da iniquidade. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso. Os olhos bons são aqueles que se alegram com a beleza da criação divina sem a deturpar e sem a desejar maliciosamente. Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Os olhos maus são cheios de cobiça e ganância. São olhos cheios de impureza e lascívia. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão! Um cego tem olhos, mas não tem luz. Um cego anda em trevas. Não sabe para onde vai nem em que tropeça. Tudo para ele está cercado de densa escuridão. Assim eram os fariseus, cegos guiando cegos.
c) A quem você serve como Senhor? (Mt 6:24)
Em primeiro lugar as riquezas têm poder de subjugar as pessoas e torná-las escravas. A palavra Mamom é uma transliteração de um termo hebraico que significa “o que se armazena”, ou de outro termo hebraico que significa “no que se confia”. Portanto, essa palavra refere-se à personificação da riqueza. Em segundo lugar, Jesus diz que o dinheiro é um senhor que exige dedicação exclusiva (6.24). Jesus não chamou o diabo, o mundo nem mesmo César de “senhor”, mas chamou as riquezas, Mamom, de “senhor”. Esse senhor é carrasco. Escraviza seus súditos. Por amor ao dinheiro, pessoas se casam e se divorciam, matam e morrem, corrompem e são corrompidas. O dinheiro é um senhor que exige devoção exclusiva de seus súditos. Em terceiro lugar, Jesus diz que nem Deus nem as riquezas aceitam devoção parcial (6.24). Deus não aceita dividir sua glóriacom ninguém. É possível um indivíduo ser empregado de dois patrões, mas não é possível um servo servir a dois senhores. Jesus diz que não se pode servir a Deus e às riquezas (6.24). Quem serve a Deus, não pode viver mais debaixo do jugo de Mamom. Quem é escravo de Mamom, não pode ser servo de Deus.
d) O que ocupa o primeiro lugar em sua vida: o reino dos
céus ou as coisas materiais? (Mt 6:25-34)
A ansiedade tem o poder de criar um problema que não existe. Muitas vezes sofremos não por um problema real, mas por um problema fictício, gerado pela nossa própria mente perturbada. A ansiedade tem o poder de desviar os nossos olhos da eternidade e fixá-los apenas nas coisas temporais. Uma pessoa ansiosa restringe a vida ao corpo e às necessidades físicas. Jesus disse que aqueles que fazem provisão apenas para o
corpo, e não para a alma, são loucos. A ansiedade nos leva a crer que a vida é feita só daquilo que comemos, bebemos e vestimos. Ficamos tão preocupados com os meios que nos esquecemos do fim da vida, que é glorificar a Deus. A ansiedade não nos deixa ver a
obra da providência de Deus na criação. Deus alimenta as aves do céu. As aves do céu não semeiam, não colhem, não têm despensa nem celeiro. Como podemos encorajar as pessoas a colocarem a sua confiança em Deus com respeito ao céu, se não confiamos em Deus nem em relação às coisas da terra? Não administramos o futuro. Devemos cuidar do hoje e deixar o amanhã nas mãos daquele que cuida de nós.
Conclusão
Nesta aula vimos Cristo trazendo a real interpretação de alguns aspectos da Lei e mostrando como um discípulo tem que analisar suas intenções e comportamentos mediante aos fatos que acontecem em sua peregrinação por esta Era presente.
Sabendo que tudo o que fazemos,um dia será julgado pelo nosso Senhor.
Tendo sempre guardado em nossos corações a convicção que o Espírito Santo nos ajuda e nos capacita a cumprir nossa santa vocação,pois sem ele seria impossível tais atitudes.Por isso louvamos a Deus por sua Graça e misericórdia para conosco.