Buscar

Aula Jesus


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O REINO DE JESUS CRISTO
Introdução
O Espírito Santo capacita cada filho a ser um Profeta, Rei e Sacerdote. Um profeta que anuncie a verdade do reino. Um rei que carrega o governo e autoridade. Um sacerdote para adorar e servir com compaixão. Portanto, por meio do Espírito Santo, cada cristão deve ministrar a si mesmo e aos outros nessas três maneiras.
I- O ANÚNCIO E A PREPARAÇÃO DO CAMINHO PARA CRISTO
Encontramos dois grandes anúncios: o anúncio do nascimento de João Batista (Lc 1:5-25), e o anúncio do nascimento de Jesus (Lc 1:26-38)
a) O anúncio do nascimento de João Batista: . sobre o nascimento de João Batista, precisamos fazer algumas observações, por meio desses versículos, vemos como Deus quebrou o silêncio de aproximadamente 400 anos. Lucas conta a história de um casal muito fiel, os seus nomes eram Zacarias e Isabel, ou Elizabete. o nome Zacarias quer dizer “Deus se lembra”, e Elizabete significa “seu juramento”. e podemos entender por esses dois nomes que Deus se lembrou do seu juramento, ou da sua promessa. Esse é um fato especial, no passado Deus jurou a Abraão e depois a Davi. ele mesmo disse que cumpriria o seu juramento e não mentiria, prometeu trazer alguém que pudesse gloriosamente assumir o trono de Judá. então, é interessante vermos esse casal com nomes que lembram o juramento de Deus. rumo ao cumprimento de sua promessa, Deus anunciou a vinda do rei, o filho de Davi.
 
b) O anúncio do nascimento de Jesus: o que aconteceu seis meses depois que o anjo Gabriel apareceu a Zacarias. o nascimento virginal de Jesus é um fato que a Bíblia nos apresenta com grande clareza. temos um registro completo do nascimento virginal de Cristo apresentado pelo médico Lucas. É comum ouvirmos alguém dizer que a mulher pecou primeiro e trouxe o pecado, mas a palavra de Deus diz que a mulher trouxe também o Redentor. perceba que não foi o homem, mas a mulher.
Gabriel, então, descreve quem seria esse bebê que iria nascer:
1. seu nome seria Jesus.
2. seria chamado filho do Altíssimo
3. seria alguém reconhecido como filho de Davi
4. seria alguém da linhagem real.
5. seria alguém que reinaria para sempre: o seu reinado não teria fim!
6. Ele seria santo (v. 35)
7. seria chamado Filho de Deus.
O nascimento de Jesus foi, portanto, independente de qualquer homem, a semente humana é pecaminosa, nenhum homem pode gerar um ser que seja santo, todos os homens são pecadores. Davi, o rei salmista, quando falou a respeito do seu próprio nascimento, disse: eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe (Sl 51:5).
c)João Batista: O filho de Zacarias e Isabel deveria ser nazireu. Nos versos 16 a 18 vemos que o profeta João Batista veio no espírito e poder de Elias, isto é, veio no mesmo estilo e poder de Elias. O seu ministério profético era muito semelhante ao dele, quando perguntaram a João Batista se ele era Elias ressuscitado, João respondeu objetivamente:”não sou”. A missão de João Batista era muito importante, ele era o precursor do Messias. Assim João se tornou o último profeta da antiga aliança, chamando a todos ao arrependimento e a mudança de vida, de uma forma contundente, confrontando até mesmo as autoridades como Herodes (Lc 3:19-20). Todas as pregações de João eram voltadas para a figura de Cristo, com intuito de preparar o povo para a nova aliança.
lI- O TRÍPLICE OFÍCIO DE CRISTO
O tríplice ofício de Cristo (“Munus triplex”), o qual ele exerceu tanto em seu estado de humilhação como no de exaltação, está figurado no Antigo Testamento nos ofícios profético, sacerdotal e real – ofícios que eram consagrados através de unção (sendo “ungido” o significado do termo grego “Cristo” e hebraico “Messias”).
Somos chamados para sermos a imagem do filho de Deus, assim também tendo as atribuições do tríplice ofício de Cristo.
a) Como rei: Em Gênesis, Cristo é como o Descendente de Judá de quem o cetro jamais se apartará (49.10; cf. Ap 5.5 e Hb 1.8) e que pisa sobre a cabeça da serpente (3.15 ; cf. Cl 2.15).E em Apocalipse, ele é como o vitorioso Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi (5.11) e o soberano dos reis da terra (1.5), que possui, reina e governa com cetro de ferro sobre o reino do mundo (2.27; 11.15) e que julga e guerreia com justiça (19.11).
e nós como Rei a levarmos todo pensamento cativo a Cristo (2Co 2.15) e os povos à obediência ao Rei dos reis (Mt 28.18-20; Rm 18.15) e a vivermos como reino sacerdotal (Ex 19.6; 1 Pe 2.9; Ap 5.10), na certeza de que um dia pisaremos sobre a cabeça de Satanás (Rm 16.20), julgaremos os anjos e o mundo (1Co 6.2-3) e nos assentaremos no trono de Cristo (Ap 3.21).
b) Como sacerdote: Em Gênesis, Cristo é como o sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (14.17-20; cf. Hb 7.17, 22, 24-25), o descendente mediador das bênçãos para todas as famílias da terra (12.1-3, 7; 13.15; 24.7; cf. Gl 3.1-16) e o substituto provido por Deus para ser sacrificado no lugar da descendência de Abraão (Gn 22.13-14; cf. Jo 3.17 e Hb 2.16). E em Apocalipse, ele é como o Cordeiro que foi morto (5.11) e que, por meio de seu sangue, liberta (1.5) e compra para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação (5.9), e nós, como sacerdotes, a cuidarmos um dos outros (Hb 3.13; 10.25) e intercedermos um pelos outros e pelo mundo (Ef 6.18; 1 Ts 5.17; 1Tm 2.1-4), vivendo como um reino sacerdotal (Ex 19.6; 1 Pe 2.9; Ap 5.10)
c) Como profeta: Em Gênesis, Cristo é como a Palavra criadora do Pai (1.3; cf. Jo 1.1-4; Cl 1.16) e o Anjo do Senhor que traz a revelação da vontade e da aliança de Deus (16.7; 31.11-13; cf. 2 Co 1.20) E em Apocalipse, ele é como a testemunha fiel (1.5) que traz revelação, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer (1.1) e que é digna de abrir os sete selos da revelação do juízo de Deus (6.1).
e nós como profetas a ensinarmos tudo aquilo que Deus falou através do Filho nos últimos tempos (Mt 28.18-20), proclamando a mensagem de juízo e salvação do evangelho (Mc 16.15; Rm 2.16; 2Co 2.14-17) e sendo, como igreja, coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3.15).
III- O MINISTÉRIO DE JESUS
a)A escolha dos apóstolos: A escolha dos doze homens para atuar como apóstolos de Jesus foi um acontecimento central no ministério de Jesus. O termo apóstolo significa "enviado". Os doze foram designados para estar com Jesus e, depois, ser enviados a pregar, a curar e a apresentar Jesus ao mundo. Jesus passou muito tempo com os doze preparando-os e instruindo-os para esse trabalho. Para muitos deles, o chamado para o apostolado marcou o terceiro passo significativo em seu relacionamento com Jesus. Em primeiro lugar, houve um período em que conheceram Jesus (veja João 1:35-51); depois, passaram para um período de companhia constante (Marcos 1:16-20); agora, era a vez da escolha para serem emissários oficiais (Lucas 6:12-16; Marcos 3:13-19).
b) Ensinamentos de Jesus: Os doze apóstolos são agora enviados, a fim de proclamarem a mensagem do reino. Vejamos as diretrizes dadas por Jesus:
1- Jesus dá o comissionamento 
Jesus envia os doze para uma grande jornada evangelística.A palavra grega apesteilen, traduzida por “enviou”, vem da mesma raiz da palavra grega traduzida por “apóstolos”. Marcos diz que Jesus os envia de dois em dois (Mc 6.7). Na comissão aos doze apóstolos, Jesus concede a eles poder e autoridade.Poder é a capacidade de realizar uma tarefa, e autoridade é odireito de realizá-la. Jesus concedeu ambos a eles.
2- Jesus dá a direção
Essa foi uma missão de Israel para Israel. A Galileia era rodeada por nações pagãs por todos os lados, exceto ao sul. Nessa direção, estava Samaria, área em que os israelitas que não foram deportados se misturaram racialmente com as forças de ocupação. Jesus ordena aos doze apóstolos seguirem não rumo aos gentios, mas, de preferência, às ovelhas perdidas da casa de Israel. Concordo com as palavras de A. T. Robertson de que a proibição de ir aos gentios e samaritanos só se aplicou a essa aventura inicial. Os apóstolos
tinham de dar a primeira oportunidade aos judeus e não se envolver com tensões inter-raciais queprejudicariam a sua causa nessa fase.2 Somente depois da morte de Jesus, quando ele voltaria no triunfante poder da sua ressurreição, eles receberíam a comissão para evangelizar o mundo dos gentios (28.18-20).
3- Jesus dá a mensagem 
A missão dos discípulos era proclamar a vinda do reino e preparar o caminho do Rei. Os discípulos não criaram a mensagem, apenas a entregaram. Não levaram aos homens sua opinião, mas o evangelho do reino. Essa mensagem deveria ser pregada aos ouvidos e aos olhos. Eles deveriam pregar a proximidade do reino, curar os enfermos, ressuscitar os mortos e libertar os endemoninhados.
4- Jesus dá a provisão 
Os discípulos não deveriam levar excesso de bagagem, mas apenas o suficiente para a jornada. Jesus não promete a eles luxo, mas o suficiente. Promete a eles não conforto, mas alimento. A obra é urgente, e o foco não está no conforto dos enviados, mas nas necessidades das pessoas que precisam ser alcançadas. Os obreiros devem concentrar suas atenções na tarefa em andamento, e não nos preparativos minuciosos. Deviam viajar sem carga, para poderem ir mais rápido e mais longe. Jesus não promete aos evangelistas luxo nem fausto, mas provisão adequada. O pregador cujas afeições estão centradas no dinheiro, em vestes, diversões e busca de prazeres evidentemente está compreendendo mal a sua vocação. Os apóstolos deveriam confiar no provedor, e não na provisão. Eles não deveriam levar ouro, prata, cobre, túnica extra, alforje ou dinheiro. Deviam confiar na provisão divina enquanto faziam a obra. Jesus estava lhes mostrando que o trabalhador é digno do seu salário. Jesus queria que eles fossem adequadamente supridos, mas não a ponto de cessarem de viver pela fé. Jesus alerta sobre o perigo da ostentação.
5- Jesus dá a estratégia cultural
Os discípulos deveriam ir de cidade em cidade, de povoado em povoado e de casa em casa. Eles, que eram uma bênção nas mãos de Deus, deveriam ir com uma bênção para as famílias dignas que lhes franqueariam as portas. O que torna uma casa digna é a prontidão em receber os pregadores e sua mensagem. Outrossim, os evangelistas são dignos de seu sustento (lC o 9.14,15; 2Co 11.8), mas devem ter sensibilidade cultural. Não devem buscar casas mais ricas nem famílias mais aquinhoadas. Devem entrar numa casa e ficar ali até o fim da jornada. Os apóstolos deveriam ser sensíveis à cultura do povo. Deveriam comer o
que se colocava na mesa em vez de ficar mudando de casa, enquanto permaneciam numa cidade.
6- Jesus dá a orientação para aproveitar as portas abertas e não forçar as portas fechadas
Onde houvesse rejeição, os apóstolos não deveriam permanecer; ao contrário, deveriam seguir adiante. Era preciso buscar portas abertas. Paulo orou por portas abertas e, onde
elas se abriam, ele permanecia pregando, mas, onde elas se fechavam, ele ia adiante. O critério do investimento era o vislumbre de portas abertas.
7- Jesus dá uma advertência sobre o perigo de rejeitar o evangelho
Os apóstolos deveriam sacudir o pó de suas sandálias e considerar aquele território pagão. Esse era um gesto de vigoroso desfavor. Qualquer lugar, seja uma casa, seja uma vila ou cidade, que recuse aceitar o evangelho, deve ser considerado impuro, como se fosse um solo pagão. Não há salvação fora do evangelho. Não há salvação onde a Palavra de Deus é rejeitada. Rejeitar o enviado de Jesus é o mesmo que rejeitar a Jesus, aquele que envia. Receber os enviados de Jesus é o mesmo que recebê-lo (10.40). Rejeitar o evangelho do reino e seus benefícios imediatos e eternos é agravar ainda mais a condenação no dia do juízo. Charles Spurgeon diz que as cidades malditas da planície (Sodoma e Gomorra) parecem ter tido uma terrível condenação, mas a sua porção não será tão insuportável
quanto a daqueles a quem o evangelho é pregado com toda a liberdade; e, ainda assim, elas não desejam receber os seus mensageiros, nem mesmo ouvir a sua mensagem.
Michael Horton, por outro lado, soa o alarme ao denunciar os pregadores modernos que têm diluído e radicalmente alterado o conteúdo do evangelho para transformá-lo apenas numa mensagem de terapia.8 Um evangelho palatável para agradar os ouvidos dos pecadores é ineficaz para salvá-los. Isso é outro evangelho, um falso evangelho. O verdadeiro evangelho é repugnante aos lobos, mas é o evangelho que traz em suas asas salvação.
CONCLUSÃO
Jesus como Profeta, nos revela a vontade e a pessoa de Deus. Como Sacerdote, ele é nosso mediador diante de Deus, oferecendo a si mesmo, uma só vez, em sacrifício para satisfazer a justiça divina e nos reconciliar com o Pai e vivendo sempre para interceder por aqueles que se achegam a Deus. Como Rei, ele governa como o vice-regente do Pai sobre o mundo, protege o seu povo e conquista sobre seus inimigos. 
Assim como João Batista foi o precursor anunciando a primeira vinda e o reino de Cristo,ele nos dá essa missão,de agora sermos nós os proclamadores da sua segunda vinda,onde teve início na escolha e comissionamento dos apóstolos e chegando até nós,para anunciarmos essa mensagem,e não somente anunciarmos mas também termos o privilégio de viver essa mensagem.