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Professor: MSc. Waldir Irineu Júnior E-mail: waldiririneujr@gmail.com Curso Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos Disciplina Relações Trabalhistas & Sindicalismo Prof.: MSc. Waldir Irineu Júnior Consultor na Área de RH e Administração de Pessoal, atuando em todos os subsistemas de RH há 29 anos. Conselheiro Titular Efetivo do CRA-RJ – Conselho Regional de Administração do Estado do Rio de Janeiro - (2019-2022) Mestre em Desenvolvimento Local – (Unisuam) – 2016 – Linha de Pesquisa: Sociedade, Educação e Estado. Pós Graduação - MBA em Gestão de RH - (UVA) – 2013 Graduação - Tecnólogo em RH – (Estácio) – 2011 Gerente de RH – Empresas de Diversos Segmentos – (Nacionais e Multinacionais) Prof.. Curso Superior Tecnólogo em Gestão de RH na Universidades – (UVA) e (UNISUAM). Prof.. Curso Pós Graduação Assessoria Contábil e Fiscal na Universidade Veiga de Almeida – (UVA) - Práticas Trabalhistas, Previdenciárias e E-Social Prof.. Convidado Curso Pós Psicologia Organizacional do Trabalho – (Unisuam) Aprendizagem, Treinamento e Educação Corporativa. PLANO DE ENSINO EMENTA: Relações com empregados: Os princípios que norteiam as relações de trabalho. As relações de trabalho e a gestão de RH sob um enfoque estratégico. O impacto da gestão de RH nos resultados econômicos e financeiros da empresa. Desenho de um programa de relações com empregados. Administração das relações trabalhistas e dos acordos coletivos: O movimento trabalhista. Os sindicatos e a lei. A campanha e a votação sindical. O processo de negociação coletiva: Os entes coletivos. O que é negociação coletiva. Particularidades das Relações Trabalhistas Brasileiras: As relações trabalhistas brasileiras e as formas extrajudiciais de solução de conflitos coletivos de trabalho. As greves no Brasil. Reflexos do avanço da tecnologia nas relações de trabalho. 3 Conteúdos da Unidade (1) Relações com Empregados Reconhecer e aplicar os princípios que norteiam as relações de trabalho. Aula 1.1 Os princípios que norteiam as relações de trabalho. Aula 1.2 As relações de trabalho e a gestão de RH sob um enfoque estratégico Aula 1.3 O impacto da gestão de RH nos resultados econômicos e financeiros da empresa Aula 1.4 Desenvolver um desenho de programa de relações com empregados. Aula 1.5 Desenho de um programa de relações com empregados 4 Relação entre Empregador e Empregados ... O que iremos estudar nessa aula ??? 5 Questão 8 As pessoas dentro de uma organização podem ser o grande diferencial e a principal vantagem competitiva. Para isto se tornar uma realidade, é imprescindível que exista o alinhamento dos recursos humanos, com seus desempenhos e suas competências, às estratégias de negócio e aos objetivos da organização. Como manter esta relação a mais eficaz possível? Isto é o que veremos nesta aula. As Teorias que Norteiam as Relações de Trabalho ... 6 O que iremos estudar nessa aula ??? 7 Assédio Moral - É uma conduta inadequada perante um funcionário por meio de gestos, palavras, comportamento, atitude etc. que evidenciam violência à dignidade e à integridade física ou psicológica de uma pessoa. Assédio Moral ... Lei nº 3921, de 23 de agosto de 2002. Veda o assédio moral no trabalho 8 9 10 O que iremos estudar nessa aula ??? 11 TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO ... Teoria Clássica Enfoque: Tarefas e Estrutura Teoria Neoclássica Enfoque: Pessoas e Comportamentos Teoria Contemporânea Enfoque: Mudanças, Tecnologias, Informação e Decisão Processo Administrativo Enfoque: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar 12 Conceito e Definição: TEORIA X e Y 13 TEORIA Y TEORIA X Nesta teoria, chamada por McGregor de “Hipótese da mediocridade das massas”, parte-se do pressuposto de que os trabalhadores possuem uma aversão nata à responsabilidade e às tarefas do trabalho, necessitando sempre de ordens superiores para render alguma coisa no trabalho Nesta teoria a coisa muda de figura. Aqui os trabalhadores são encarados como pessoas altamente competentes, responsáveis e criativas, que gostam de trabalhar e o fazem como diversão. Sendo necessário que as empresas proporcionem meios para que estas pessoas possam dar o seu melhor, com mais desafios, participações e influências na tomada de decisão. TEORIA X e Y 14 15 Conceito e Definição .... RELAÇÕES TRABALHISTAS X SINDICALISMO O que são Relações Trabalhistas? Refere-se ao relacionamento entre organização, empregados, sindicatos que os representam e Estado. As relações trabalhistas são influenciadas pelo estágio do sindicalismo. Existem tipos de relações trabalhistas: • Paternalista • Autocrática • Participativa O que é Sindicalismo? É o movimento e o sistema que permite a representação dos operários através de uma instituição conhecida como sindicato (organização que reúne os trabalhadores para a defesa dos seus interesses). 16 RELAÇÕES TRABALHISTAS X SINDICALISMO 17 INTRODUÇÃO RELAÇÕES TRABALHISTAS ... Leis e Decretos que definem direitos e deveres do trabalhador ; Regidas pela C.L.T – Consolidações das Leis Trabalhistas (1943) ; Aplica-se apenas aos trabalhadores com Carteira Assinada ; Direitos Trabalhistas são “IRRENUNCIÁVEIS”... 18 INTRODUÇÃO RELAÇÕES SINDICAIS ... Surgiu com a Revolução Industrial , na Inglaterra, no Século XVIII, com a implantação do Sistema de Remuneração ; Organiza os trabalhadores conforme o instrumento de trabalho ou matéria a transformar ; Existem os Sindicatos Patronais (EMPRESAS) e Sindicatos Laborais (EMPREGADOS) ; 19 Conceitos e Definições TIPOS DE RELAÇÕES TRABALHISTAS ... Empresa aceita facilmente as reivindicações dos trabalhadores ; Sindicato se fortalece e reivindica cada vez mais ; Gera insegurança dos líderes frente às constantes e diferentes pressões sindicais. TIPO PATERNALISTA 20 Conceitos e Definições TIPOS DE RELAÇÕES TRABALHISTAS ... Postura rígida e impositiva da organização ; Visa apenas interesses próprios ; Gera indisciplina e grupos de oposição dentro do sindicato ; Liderança “ dura “ , lida com descontentamento, insubordinação e revolta dos subordinados . TIPO AUTOCRÁTICA 21 Conceitos e Definições TIPOS DE RELAÇÕES TRABALHISTAS ... Consenso entre as partes estritamente preventiva e não corretiva, visando a antecipação aos problemas ; Líder administra queixas e cumprimento dos “ Acordos” ; Participação do sindicato, trabalhadores, líderes e direção da empresa . TIPO PARTICIPATIVA 22 23 O que iremos estudar nessa aula ??? Os princípios do direito do trabalho e suas funções práticas Conceito e Definição de Princípio ... 24 CONCEITO DE PRINCÍPIO Princípio origina-se do latim principium, princippi, que significa origem, começo, base. São normas básicas e indispensáveis, que estão ligadas ao início de algo. Fora do ordenamento jurídico os princípios poderiam ser exemplificados como pertencentes a ética, no entanto, os princípios do Direito têm características jurídicas que os diferem, pois inspiram e orientam o legislador e o aplicador do Direito Princípios do Direito do Trabalho ... 25 Inicialmente, na doutrina jus trabalhista os princípios eram confundidos com regras de interpretação, não possuindo muita utilidade. No entanto, hoje os princípios gerais do direito são normas indispensáveis do sistema jurídico. São, indiscutivelmente, fontes formais do Direito do Trabalho. O artigo 8º da Consolidação das Leis do Trabalho assim dispõe: As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. Princípio da Proteção... 26 O princípio da proteção, sem dúvida o de maior amplitude e importância no Direito do Trabalho, consiste em conferir ao polo mais fraco da relação laboral - o empregado - uma superioridade jurídica capaz de lhe garantir mecanismos destinados a tutelar os direitos mínimos estampados na legislação laboral vigente. Dessa forma, este Princípio tem a função de igualar as relações entre empregador e empregado. O Princípio da proteção pode ser subdividido em três outros princípios: O primeiro que é o (In dubio Pró Operário) traduz-se por aplicar a interpretação que melhor atenda ao trabalhador, diante de uma regra que tenha mais de um entendimento. Segundo o (Princípio da Aplicação da Norma Mais Favorável) ao Trabalhador está disposto no artigo 7º da Constituição Federal e consiste em existindo duas ou mais normas para se aplicar ao caso, deve-se utilizar aquela que mais beneficie o empregado. E o Terceiro (Princípio da Aplicação da Condição Mais Benéfica ao Trabalhador) dispõe que as vantagens já conquistadas pelo trabalhador, não podem ser modificadas para pior. Princípio da Primazia da Realidade ... 27 O Princípio da Primazia no seu artigo 9º CLT - destaca que a realidade dos fatos prevalece sobre cláusulas contratuais ou documentos. Esse princípio pode ser aplicado a favor ou contra o empregado, isso porque, nesse caso é analisada a realidade dos fatos e não a versão apresentada pelo trabalhador. Reza esse princípio que, no âmbito do Direito do Trabalho, os fatos valem muito mais do que meros documentos, do que os ajustes formalmente celebrados. Assim, os fatos e a realidade são priorizados, sobre documentos ou estrutura empregada. Caso haja conflito entre o que está escrito e o que ocorre de fato, prevalece o que ocorre na prática, para isso é importante documento ou testemunha comprobatória. Princípio da Continuidade da Relação de Emprego ... 28 Com exceção dos contratos por prazo determinado, o contrato de trabalho tem validade por tempo indeterminado, ou seja, haverá continuidade da relação de emprego. Informa tal princípio que é de interesse do Direito do Trabalho a permanência do vínculo empregatício, com a integração do trabalhador na estrutura e dinâmica empresariais. Apenas mediante tal permanência e integração é que a ordem justrabalhista poderia cumprir satisfatoriamente o objetivo teleológico do Direito do Trabalho, de assegurar melhores condições, sob a ótica obreira, de pactuação e gerenciamento da força de trabalho em determinada sociedade. Artigo nº 10 – CLT. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. Artigo nº 448 – CLT. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva ... 29 Ao passo que as alterações favoráveis ao trabalhador são amplamente permitidas, no que toca a alterações desfavoráveis há clara vedação, mesmo que provenientes de "mútuo consenso". O princípio da inalterabilidade contratual lesiva está consagrado na CLT - Art. 468. As alterações contratuais só serão lícitas se feitas por mútuo consenso e desde que não causem prejuízo direto ou indireto ao trabalhador. Sendo assim, a alteração proibida nas relações de emprego é a prejudicial, lesiva aos interesses do empregado, visto que as modificações que venham trazer maiores benefícios ao empregado serão sempre válidas e estimuladas". Princípio da Intangibilidade Salarial ... 30 O Princípio da Intangibilidade Salarial não está somente ligado ao Direito do Trabalho. De fato, esse Princípio é de grande relevância para todo o Direito, com sede na Constituição: o princípio da dignidade da pessoa humana. O trabalho é importante meio de realização e afirmação do ser humano, sendo o salário a contrapartida econômica dessa afirmação e realização. No princípio da irredutibilidade salarial que está previsto no artigo 7º, VI da Constituição Federal de 1988, determina não ser possível reduzir o salário do empregado, salvo por meio de convenção ou acordo coletivo de trabalho onde o salário pode ser reduzido temporariamente. Este princípio tem o objetivo de proteger o salário de retenções ou de descontos abusivos. Princípio da Intangibilidade Salarial ... (Alterado com a Reforma Trabalhista – Lei: 13.467/2017 31 Depois da reforma trabalhista houve alteração no § 3º do Art. 611-A, regulamento a jurisprudência já existente, estabelecendo a possiblidade de redução salarial com a redução da jornada de trabalhado e impondo uma instabilidade provisória durante a vigência das alterações : § 3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. Princípio da Irrenunciabilidade de Direito ... 32 A lei dispõe que os direitos do trabalhador são irrenunciáveis. Sendo que se de fato ocorrer de um trabalhador assim os renunciar, tal renúncia não terá validade, podendo o obreiro reclamar os direitos renunciados na justiça.) O princípio da irrenunciabilidade dos direitos pelo trabalhador tem a função de fortalecer a manutenção dos seus direitos com a substituição da vontade do trabalhador, exposta às fragilidades da sua posição perante o empregador, pela lei, impeditiva e invalidante da sua alienação. Importante: Porém, se o trabalhador estiver em juízo, diante do juiz, poderá renunciar a seus direitos, pois dessa forma não se pode dizer que esteja sendo coagido a fazê-lo. 33 O que iremos estudar nessa aula ??? ESTRUTURA SINDICAL NO BRASIL ... CENTRAIS SINDICAIS ESTRUTURA SINDICAL NO BRASIL ... PATRONAL e LABORAL 34 ART. 533 CLT Conceitos e Definições ... Confederação Sindical São organizações sindicais que reúnem no mínimo três federações sindicais de uma mesma categoria econômica ou profissional. (Artigo 535 CLT) Federação Sindical São associações que reúnem ao menos cinco sindicatos representativos ou de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas. Cada ramo de sindicato pode formar uma federação sindical. (Artigo 534 CLT) 35 Conceitos e Definições ... pessoas interesses Sindicato É uma associação que reúne pessoas da mesma categoria trabalhista. Os sindicatos tem como objetivo principal a defesa dos interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos dos seus associados. São responsáveis também pela organização de greves e manifestações voltadas para a defesa dos interesses da sua categoria trabalhista. Sindical categorias participando Central Sindical Reúnem sindicatos de diversas categorias. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) é uma central sindical. As centrais sindicais possuem estrutura independente dos sindicatos que a formam, e é mais forte que um sindicato individual. Elas lutam pelos interesses de várias categorias, participando ativamente da política do país. 36 Conceitos e Definições Categoria Econômica & Categoria Profissional CATEGORIA ECONÔMICA Empregadores que correspondem atividades idênticas, Similares ou Conexas. CATEGORIA PROFISSIONAL Trabalhadores que exercem a mesma profissão, ou seja, possuem profissões idênticas, Similares ou Conexas. 37 Representação: defender interesses coletivos perante autoridades administrativas e judicias. Assistencial: prestar serviços aos seus representados, tais como saúde, lazer, serviços jurídicos, etc. Negocial: poder para ajustar a CLT, com regras a serem fixadas nos contratos individuais de trabalho dos empregados de certa categoria. FUNÇÕES DOS SINDICATOS Representação Assistencial Negocial 38 Os quatros tipos de Contribuições destinadas aos Sindicatos ??? qqu O que iremos estudar nessa aula ??? 39 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL A Contribuição Sindical está prevista no artigo 149 da Constituição Federal e também nos artigos 578, 579, 582, 583, 602 da Lei n: 13.467/17 e édescontado, geralmente, no mês de março na folha dos trabalhadores que participam de categorias econômicas, profissionais e profissões liberais. Lembrando que com a Reforma Trabalhista - Lei n: 13.467 esse desconto só deve ocorrer com a autorização expressa do trabalhador, e como isso vem gerando muita polêmica sobre a obrigatoriedade ou não do desconto da contribuição sindical. Artigo 545 (CLT) Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados. 40 DISTRIBUIÇÃO TOTALIDADE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ARRECADADO: 60% - vão para os sindicatos 15% - para as Federações 5% - para as confederações 10% - para as Centrais Sindicais 10% - para o MTE - FGTS / Seg. Desemprego / FAT 41 CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA A Contribuição Confederativa tem como objetivo o custeio do sistema confederativo e está prevista no artigo 8° inciso IV da CF. O valor da contribuição confederativa é fixado em assembleia geral e descontada em folha de pagamento, independente da Contribuição Sindical citada anteriormente. A jurisprudência tem se manifestado no sentido de limitar a cobrança das Contribuições Assistencial e Confederativa apenas aos associados filiados. O Precedente Normativo TST 119 determina que os empregados não sindicalizados não estão obrigados ao desconto das contribuições Assistencial ou Confederativa. Artigo 545 (CLT) Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados. 42 CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL A Contribuição Assistencial, também conhecida como Taxa Assistencial, se destina a custeio das atividades assistenciais como, por exemplo, a participação nas negociações coletivas na busca de melhores condições de trabalho. Prevista no artigo 513 alínea “e” da CLT, mas deve ser objeto de acordo ou convenção coletiva. Artigo 545 (CLT) Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados. A jurisprudência tem se manifestado no sentido de limitar a cobrança das Contribuições Assistencial e Confederativa apenas aos associados filiados. O Precedente Normativo TST 119 determina que os empregados não sindicalizados não estão obrigados ao desconto das contribuições Assistencial ou Confederativa. 43 CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA Também conhecida como Mensalidade Sindical, ela está prevista no artigo 548 da CLT alínea “b”. Esta contribuição é descontada dos que optam por filiar-se ao sindicato e tem por objetivo a manutenção dos serviços oferecidos a seus associados. A partir do momento que optar em filiar-se ao sindicato representativo, está contribuição normalmente é feita através do desconto em folha de pagamento no valor estipulado em Convenção Coletiva de Trabalho. 44 Qual à diferença entre Unicidade Sindical x Pluralidade Sindical ? O que iremos estudar nessa aula ??? 45 É a que prevalece no Brasil. (Artigo 8, II da Constituição Federal) Em uma determinada base territorial (município) só pode haver um sindicato representativo de cada categoria. É vedada a criação de mais de uma organização sindical em qualquer grau, representatividade de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores, não podendo ser inferior à área do Município. Sendo assim, é o sindicato único por imposição legal, só pode haver um único sindicato representativo da categoria profissional ou econômica na mesma base territorial. (Artigo 516 CLT) O Controle será feito pelo MTE . UNICIDADE SINDICAL 46 CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943 Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Art. 516 (CLT) - Não será reconhecido mais de um Sindicato representativo da mesma categoria econômica ou profissional, ou profissão liberal, em uma dada base territorial. 47 PLURALIDADE SINDICAL Pressupõe a existência de vários sindicatos, em um mesmo município, representando uma determinada categoria. Na pluralidade sindical é exatamente o inverso da unicidade sindical e consiste na autorização de várias entidades, na mesma base territorial, exercerem a representação da mesma categoria. Neste caso, o trabalhador ou empresário não está obrigado a se filiar a determinado sindicato, podendo se filiar a outro sindicato representativo da mesma categoria profissional ou econômica. 48 Composição da Administração do Sindicato – (Dirigentes Sindicais) ... O que iremos estudar nessa aula ??? 49 50 Eleição Representante dos Empregados na organização ... O que iremos estudar nessa aula ??? 51 52 A Convenção n. 135 da OIT, promulgada pelo Decreto n. 131/91, estabelece que os representantes dos trabalhadores na empresa devam ser beneficiados com uma proteção eficiente contra quaisquer medidas que possam prejudicá-los (Convenção n. 135 da OIT, artigo 1º). Art. 11 (CF). Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. Mais quem são os representantes dos trabalhadores nas empresas? Segundo a Convenção 135 da OIT, podem ser tanto os representantes nomeados ou eleitos pelo sindicato que representa os trabalhadores, quanto os representantes livremente eleitos pelos trabalhadores da empresa, conforme as disposições da legislação nacional ou de convenções coletivas, cujas funções não se estendam a atividades que sejam reconhecidas como prerrogativas exclusivas dos sindicatos (Convenção n. 135 da OIT, artigo 3º). 53 A representação dos trabalhadores é desprovida de personalidade jurídica. A legislação nacional, as convenções coletivas, as sentenças arbitrais e as decisões judiciárias poderão determinar o tipo ou os tipos de representantes dos trabalhadores que devam ter direito à proteção ou às facilidades objetivadas pela Convenção n. 135 (Convenção n. 135 da OIT, artigos 4º e 6º). Portanto, pode decorrer da lei, da negociação coletiva via entidade sindical ou ainda por iniciativa dos próprios trabalhadores. A participação do sindicato profissional em sua formação não é regra, até porque, não é raro, a entidade sindical ser contrária à sua instituição, receosa da perda de espaço no papel de defesa dos interesses dos trabalhadores. 54 Legislação Trabalhista (CLT) Estabilidade CIPA- NR 5 Item 5.8 e Art. 10 (A) ADCT Estabilidade Licença Maternidade – Art. 392 CLT Estabilidade Acidente Trabalho – Art. 118 – Lei: 8213/91 ESTABILIDADES E SEUS IMPACTOS ... Licença Maternidade 55 A Licença Maternidade - é um benefício que deve ser pago pelo empregador diretamente à empregada, durante 120 dias, no valor do salário integral da empregada que passou por uma gestação. Durante esse período a empregada não irá trabalhar, pois irá cuidar do filho recém nascido. Se a mulher perdeu o emprego, a obrigação do pagamento é do INSS. (Art. 392 CLT) Já a Estabilidade Gestante - é o período de 5 meses a partir do parto, em que a mulher não pode ser dispensada sem justa causa. A finalidade é evitar uma dispensa discriminatória, garantindo que essa mulher irá manter seu emprego após o parto. (Art. 10, inciso II, “B” – CF) É importante lembrar que a estabilidade garante o emprego somente em relação a dispensa sem justa causa. Nesse período, a mulher, se quiser, pode pedir demissão, ou se cometer alguma falta grave, pode ser demitida por justa causa. REALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO 56 1)Um empregada está entrou em Licença maternidade em 03/04/2020, e seu parto aconteceu no dia 06/04/2020. Com base nessas informações, cite as datas de estabilidades garantida por lei. Resposta: Licença Maternidade iniciaa partir de 03/04/2020 Abril - 28 dias Maio - 31 dias Junho - 30 dias Julho - 31 dias Total : 120 dias Estabilidade Gestante inicia a partir de 06/04/2020 Abril - 25 dias Maio - 31 dias Junho - 30 dias Julho - 31 dias Agosto- 31 dias Setembro-02 dias Total : 150 dias REALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO 57 2) Um empregada está entrou em Licença maternidade em 06/01/2020, e seu parto aconteceu na mesma data. Com base nessas informações, cite as datas de estabilidades garantida por lei. Resposta: Licença Maternidade inicia a partir de 06/01/2020 Janeiro - 26 dias Fevereiro - 29 dias Março - 31 dias Abril - 30 dias Maio - 04 dias Total : 120 dias Estabilidade Gestante inicia a partir de 06/01/2020 Janeiro - 26 dias Fevereiro - 29 dias Março - 31 dias Abril - 30 dias Maio - 31 dias Junho - 03 dias Total : 150 dias Estabilidade Licença Maternidade – Art. 392 CLT 58 59 Estabilidade Gestante 60 Súmula nº 244 do TST Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 61 A Licença-Maternidade, no caso de ADOÇÃO, é chamada de Licença-Adotante. Previsto no Art. 392-A da CLT. Segundo este dispositivo, a empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança terá direito a licença-maternidade no mesmo prazo da empregada que der à luz um filho. Em outras palavras, para a CLT não há qualquer distinção. 62 Programa chamado "Empresa Cidadã" Estabilidade Acidente Trabalho – Art. 118 – Lei: 8213/91 63 Fundamentação Legal: Lei: 8.213/91- Artigo 19 e 22 e Artigo 169 CLT 64 Cadastro Internet Previdência Social https://cadastro-cat.inss.gov.br/ 65 66 ATIVIDADES PRÁTICAS.... 67 1) Um funcionário sofreu um acidente de trabalho dentro na organização em 06 /04/2020 , durante a execução de suas atividades laborais. Sendo assim, você como Gestor de RH precisa comunicar ao empregado em questão sobre quais os dias que o mesmo receberá pela empresa, e qual o dia ele passa a receber pelo INSS – Previdência Social. 2) Ainda com base no caso anterior, o mesmo foi encaminhado para o INSS e após a perícia foi decidido pelo médico perito que o empregado deverá ficar afastamento por 30 dias, a contar do 16º ( uma vez que já passa a ser responsabilidade da Previdência Social). Qual será o período do afastamento determinado pelo INSS? 3) Continuando com base na questão anterior, qual o período que o mesmo terá estabilidade, uma vez que foi considerado acidente de trabalho – Declaração da Previdência Social – Benefício: Espécie 91, e o mesmo já tenha recebido alta médica do INSS. 68 NR-05, dispõe que: 5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato Vídeo para saber realizar o dimensionamento da CIPA: https://www.youtube.com/watch?v=b5svIhyP1oM&t=36s TEMAS PARA DEBATE: 69 Temas para Elaborações dos Trabalhos – Avaliação A1 70 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOMFIM, Vólia. Princípios trabalhistas, novas profissões, globalização da economia e flexibilização das normas trabalhistas. Niterói, RJ: Impetus, 2010. CHIAVENATO, Idalberto. Remuneração, benefícios e relações de trabalho: como reter talentos na organização. 6. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2009. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. totalmente rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier Campus, 2010. 71 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, Antônio Vieira de; NASCIMENTO, Luiz Paulo do; SERAFIM, Oziléa Clen Gomes. Administração de recursos humanos, volume 1. 2. ed. rev. São Paulo: Cengage Learning, 2012. CASSAR, Vólia B. Direito do trabalho. 5 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2011. GARCIA, Roni Genicolo. Manual de rotinas trabalhistas: problemas práticos na atuação diária. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2013. MARTINS, Sérgio Pinto. CLT universitária. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2014. OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 48. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 72
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