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Apostila Relações Trabalhistas Sindicalismo 2022 1 UVA (3)

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Professor: MSc. Waldir Irineu Júnior
E-mail: waldiririneujr@gmail.com
Curso Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos
Disciplina
Relações Trabalhistas 
& 
Sindicalismo
 Prof.: MSc. Waldir Irineu Júnior
 Consultor na Área de RH e Administração de Pessoal, atuando em
todos os subsistemas de RH há 29 anos.
 Conselheiro Titular Efetivo do CRA-RJ – Conselho Regional de
Administração do Estado do Rio de Janeiro - (2019-2022)
Mestre em Desenvolvimento Local – (Unisuam) – 2016 – Linha de
Pesquisa: Sociedade, Educação e Estado.
 Pós Graduação - MBA em Gestão de RH - (UVA) – 2013
 Graduação - Tecnólogo em RH – (Estácio) – 2011
 Gerente de RH – Empresas de Diversos Segmentos – (Nacionais e
Multinacionais)
 Prof.. Curso Superior Tecnólogo em Gestão de RH na Universidades
– (UVA) e (UNISUAM).
 Prof.. Curso Pós Graduação Assessoria Contábil e Fiscal na
Universidade Veiga de Almeida – (UVA) - Práticas Trabalhistas,
Previdenciárias e E-Social
 Prof.. Convidado Curso Pós Psicologia Organizacional do Trabalho –
(Unisuam) Aprendizagem, Treinamento e Educação Corporativa.
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Relações com empregados: Os princípios que norteiam as relações de trabalho. As relações
de trabalho e a gestão de RH sob um enfoque estratégico. O impacto da gestão de RH nos
resultados econômicos e financeiros da empresa. Desenho de um programa de relações
com empregados. Administração das relações trabalhistas e dos acordos coletivos: O
movimento trabalhista. Os sindicatos e a lei. A campanha e a votação sindical. O processo
de negociação coletiva: Os entes coletivos. O que é negociação coletiva. Particularidades
das Relações Trabalhistas Brasileiras: As relações trabalhistas brasileiras e as formas
extrajudiciais de solução de conflitos coletivos de trabalho. As greves no Brasil. Reflexos
do avanço da tecnologia nas relações de trabalho. 3
Conteúdos da Unidade (1)
Relações com Empregados
Reconhecer e aplicar os princípios que norteiam as relações de trabalho.
Aula 1.1
Os princípios que norteiam as relações de trabalho.
Aula 1.2
As relações de trabalho e a gestão de RH sob um enfoque estratégico
Aula 1.3
O impacto da gestão de RH nos resultados econômicos e financeiros da empresa
Aula 1.4
Desenvolver um desenho de programa de relações com empregados.
Aula 1.5
Desenho de um programa de relações com empregados
4
Relação entre Empregador e Empregados ...
O que iremos estudar nessa aula ???
5
Questão 8
 As pessoas dentro de uma organização podem ser o grande diferencial e a principal
vantagem competitiva.
 Para isto se tornar uma realidade, é imprescindível que exista o alinhamento dos recursos
humanos, com seus desempenhos e suas competências, às estratégias de negócio e aos
objetivos da organização.
 Como manter esta relação a mais eficaz possível? Isto é o que veremos nesta aula.
As Teorias que Norteiam as Relações de Trabalho ...
6
O que iremos estudar nessa aula ???
7
Assédio Moral - É uma conduta inadequada perante 
um funcionário por meio de gestos, palavras, 
comportamento, atitude etc. que evidenciam 
violência à dignidade e à integridade física ou 
psicológica de uma pessoa.
Assédio Moral ...
Lei nº 3921, de 23 de agosto de 2002. 
Veda o assédio moral no trabalho
8
9
10
O que iremos estudar nessa aula ???
11
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO ...
Teoria Clássica
Enfoque: Tarefas e Estrutura 
Teoria Neoclássica
Enfoque: Pessoas e Comportamentos 
Teoria Contemporânea 
Enfoque: Mudanças, Tecnologias, Informação e 
Decisão 
Processo Administrativo 
Enfoque: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar 
12
Conceito e Definição: TEORIA X e Y
13
TEORIA 
Y
TEORIA 
X
Nesta teoria, chamada por McGregor de 
“Hipótese da mediocridade das 
massas”, parte-se do pressuposto de que 
os trabalhadores possuem uma aversão 
nata à responsabilidade e às tarefas do 
trabalho, necessitando sempre de ordens 
superiores para render alguma coisa no 
trabalho
Nesta teoria a coisa muda de figura. Aqui 
os trabalhadores são encarados como 
pessoas altamente competentes, 
responsáveis e criativas, que gostam de 
trabalhar e o fazem como diversão. Sendo 
necessário que as empresas proporcionem 
meios para que estas pessoas possam dar 
o seu melhor, com mais desafios, 
participações e influências na tomada de 
decisão.
TEORIA 
X e Y 
14
15
Conceito e Definição ....
RELAÇÕES TRABALHISTAS X SINDICALISMO
O que são Relações Trabalhistas?
 Refere-se ao relacionamento entre
organização, empregados, sindicatos
que os representam e Estado.
As relações trabalhistas são
influenciadas pelo estágio do
sindicalismo.
 Existem tipos de relações trabalhistas:
• Paternalista
• Autocrática
• Participativa
O que é Sindicalismo?
 É o movimento e o sistema que
permite a representação dos
operários através de uma instituição
conhecida como sindicato
(organização que reúne os
trabalhadores para a defesa dos
seus interesses).
16
RELAÇÕES TRABALHISTAS X SINDICALISMO
17
INTRODUÇÃO 
RELAÇÕES TRABALHISTAS ...
 Leis e Decretos que definem direitos e deveres do trabalhador ;
 Regidas pela C.L.T – Consolidações das Leis Trabalhistas (1943) ;
 Aplica-se apenas aos trabalhadores com Carteira Assinada ;
 Direitos Trabalhistas são “IRRENUNCIÁVEIS”...
18
INTRODUÇÃO 
RELAÇÕES SINDICAIS ...
 Surgiu com a Revolução Industrial , na Inglaterra, no Século XVIII, com a implantação do 
Sistema de Remuneração ;
 Organiza os trabalhadores conforme o instrumento de trabalho ou matéria a transformar ;
 Existem os Sindicatos Patronais (EMPRESAS) e Sindicatos Laborais (EMPREGADOS) ; 
19
Conceitos e Definições 
TIPOS DE RELAÇÕES TRABALHISTAS ...
 Empresa aceita facilmente as reivindicações dos trabalhadores ;
 Sindicato se fortalece e reivindica cada vez mais ;
 Gera insegurança dos líderes frente às constantes e diferentes pressões 
sindicais. 
TIPO
PATERNALISTA
20
Conceitos e Definições 
TIPOS DE RELAÇÕES TRABALHISTAS ...
 Postura rígida e impositiva da organização ;
 Visa apenas interesses próprios ; 
Gera indisciplina e grupos de oposição dentro do sindicato ;
 Liderança “ dura “ , lida com descontentamento, insubordinação e revolta dos 
subordinados . 
TIPO
AUTOCRÁTICA
21
Conceitos e Definições 
TIPOS DE RELAÇÕES TRABALHISTAS ...
 Consenso entre as partes estritamente preventiva e não corretiva, visando a 
antecipação aos problemas ;
Líder administra queixas e cumprimento dos “ Acordos” ;
Participação do sindicato, trabalhadores, líderes e direção da empresa . 
TIPO
PARTICIPATIVA
22
23
O que iremos estudar nessa aula ???
Os princípios do direito do trabalho e suas funções práticas
Conceito e Definição de Princípio ...
24
CONCEITO DE PRINCÍPIO
Princípio origina-se do latim principium, princippi, que significa
origem, começo, base. São normas básicas e indispensáveis, que estão
ligadas ao início de algo.
Fora do ordenamento jurídico os princípios poderiam ser
exemplificados como pertencentes a ética, no entanto, os princípios do
Direito têm características jurídicas que os diferem, pois inspiram e
orientam o legislador e o aplicador do Direito
Princípios do Direito do Trabalho ... 
25
Inicialmente, na doutrina jus trabalhista os princípios eram confundidos com regras de
interpretação, não possuindo muita utilidade. No entanto, hoje os princípios gerais do direito
são normas indispensáveis do sistema jurídico. São, indiscutivelmente, fontes formais do
Direito do Trabalho.
O artigo 8º da Consolidação das Leis do Trabalho assim dispõe:
As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou
contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e
outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de
acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum
interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
Princípio da Proteção...
26
O princípio da proteção, sem dúvida o de maior amplitude e importância no Direito do Trabalho,
consiste em conferir ao polo mais fraco da relação laboral - o empregado - uma superioridade
jurídica capaz de lhe garantir mecanismos destinados a tutelar os direitos mínimos estampados
na legislação laboral vigente.
Dessa forma, este Princípio tem a função de igualar as relações entre empregador e
empregado. O Princípio da proteção pode ser subdividido em três outros princípios:
O primeiro que é o (In dubio Pró Operário) traduz-se por aplicar a interpretação que melhor
atenda ao trabalhador, diante de uma regra que tenha mais de um entendimento. Segundo o
(Princípio da Aplicação da Norma Mais Favorável) ao Trabalhador está disposto no artigo 7º
da Constituição Federal e consiste em existindo duas ou mais normas para se aplicar ao caso,
deve-se utilizar aquela que mais beneficie o empregado. E o Terceiro (Princípio da Aplicação da
Condição Mais Benéfica ao Trabalhador) dispõe que as vantagens já conquistadas pelo
trabalhador, não podem ser modificadas para pior.
Princípio da Primazia da Realidade ...
27
O Princípio da Primazia no seu artigo 9º CLT - destaca que a realidade dos fatos prevalece
sobre cláusulas contratuais ou documentos. Esse princípio pode ser aplicado a favor ou
contra o empregado, isso porque, nesse caso é analisada a realidade dos fatos e não a versão
apresentada pelo trabalhador.
Reza esse princípio que, no âmbito do Direito do Trabalho, os fatos valem muito mais do que
meros documentos, do que os ajustes formalmente celebrados.
Assim, os fatos e a realidade são priorizados, sobre documentos ou estrutura empregada.
Caso haja conflito entre o que está escrito e o que ocorre de fato, prevalece o que ocorre na
prática, para isso é importante documento ou testemunha comprobatória.
Princípio da Continuidade da Relação de Emprego ...
28
Com exceção dos contratos por prazo determinado, o contrato de trabalho tem validade por tempo
indeterminado, ou seja, haverá continuidade da relação de emprego.
Informa tal princípio que é de interesse do Direito do Trabalho a permanência do vínculo
empregatício, com a integração do trabalhador na estrutura e dinâmica empresariais.
Apenas mediante tal permanência e integração é que a ordem justrabalhista poderia cumprir
satisfatoriamente o objetivo teleológico do Direito do Trabalho, de assegurar melhores condições, sob a
ótica obreira, de pactuação e gerenciamento da força de trabalho em determinada sociedade.
Artigo nº 10 – CLT. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos 
adquiridos por seus empregados.
Artigo nº 448 – CLT. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os 
contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva ... 
29
Ao passo que as alterações favoráveis ao trabalhador são amplamente permitidas, no que toca a
alterações desfavoráveis há clara vedação, mesmo que provenientes de "mútuo consenso".
O princípio da inalterabilidade contratual lesiva está consagrado na CLT - Art. 468. As
alterações contratuais só serão lícitas se feitas por mútuo consenso e desde que não causem
prejuízo direto ou indireto ao trabalhador.
Sendo assim, a alteração proibida nas relações de emprego é a prejudicial, lesiva aos interesses
do empregado, visto que as modificações que venham trazer maiores benefícios ao empregado
serão sempre válidas e estimuladas".
Princípio da Intangibilidade Salarial ...
30
O Princípio da Intangibilidade Salarial não está somente ligado ao Direito do Trabalho. De fato,
esse Princípio é de grande relevância para todo o Direito, com sede na Constituição: o princípio
da dignidade da pessoa humana.
O trabalho é importante meio de realização e afirmação do ser humano, sendo o salário a
contrapartida econômica dessa afirmação e realização.
No princípio da irredutibilidade salarial que está previsto no artigo 7º, VI da Constituição
Federal de 1988, determina não ser possível reduzir o salário do empregado, salvo por meio de
convenção ou acordo coletivo de trabalho onde o salário pode ser reduzido temporariamente.
Este princípio tem o objetivo de proteger o salário de retenções ou de descontos abusivos.
Princípio da Intangibilidade Salarial ... 
(Alterado com a Reforma Trabalhista – Lei: 13.467/2017
31
Depois da reforma trabalhista houve alteração no § 3º do Art. 611-A,
regulamento a jurisprudência já existente, estabelecendo a possiblidade de
redução salarial com a redução da jornada de trabalhado e impondo uma
instabilidade provisória durante a vigência das alterações :
§ 3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção
coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos
empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do
instrumento coletivo.
Princípio da Irrenunciabilidade de Direito ...
32
A lei dispõe que os direitos do trabalhador são irrenunciáveis. Sendo que se de fato ocorrer de
um trabalhador assim os renunciar, tal renúncia não terá validade, podendo o obreiro
reclamar os direitos renunciados na justiça.)
O princípio da irrenunciabilidade dos direitos pelo trabalhador tem a função de fortalecer a
manutenção dos seus direitos com a substituição da vontade do trabalhador, exposta às
fragilidades da sua posição perante o empregador, pela lei, impeditiva e invalidante da sua
alienação.
Importante: Porém, se o trabalhador estiver em juízo, diante do juiz, poderá renunciar a
seus direitos, pois dessa forma não se pode dizer que esteja sendo coagido a fazê-lo.
33
O que iremos estudar nessa aula ???
ESTRUTURA SINDICAL NO BRASIL ...
CENTRAIS
SINDICAIS
ESTRUTURA SINDICAL NO BRASIL ...
PATRONAL
e 
LABORAL
34
ART. 533 
CLT
Conceitos e Definições ...
Confederação Sindical
São organizações sindicais que reúnem no
mínimo três federações sindicais de uma
mesma categoria econômica ou
profissional. (Artigo 535 CLT)
Federação Sindical
São associações que reúnem ao menos
cinco sindicatos representativos ou de
atividades ou profissões idênticas,
similares ou conexas. Cada ramo de
sindicato pode formar uma federação
sindical. (Artigo 534 CLT)
35
Conceitos e Definições ...
pessoas
interesses
Sindicato 
É uma associação que reúne pessoas da
mesma categoria trabalhista. Os sindicatos
tem como objetivo principal a defesa dos
interesses econômicos, profissionais, sociais
e políticos dos seus associados. São
responsáveis também pela organização de
greves e manifestações voltadas para a defesa
dos interesses da sua categoria trabalhista.
Sindical
categorias
participando
Central Sindical
Reúnem sindicatos de diversas categorias. A
CUT (Central Única dos Trabalhadores) é
uma central sindical.
As centrais sindicais possuem estrutura
independente dos sindicatos que a formam, e é
mais forte que um sindicato individual. Elas
lutam pelos interesses de várias categorias,
participando ativamente da política do país.
36
Conceitos e Definições 
Categoria Econômica & Categoria Profissional
CATEGORIA 
ECONÔMICA
Empregadores que 
correspondem 
atividades idênticas, 
Similares ou 
Conexas.
CATEGORIA 
PROFISSIONAL
Trabalhadores que 
exercem a mesma 
profissão, ou seja, 
possuem profissões 
idênticas, Similares 
ou Conexas.
37
 Representação: defender interesses coletivos perante autoridades
administrativas e judicias.
Assistencial: prestar serviços aos seus representados, tais como saúde, lazer,
serviços jurídicos, etc.
Negocial: poder para ajustar a CLT, com regras a serem fixadas nos contratos
individuais de trabalho dos empregados de certa categoria.
FUNÇÕES DOS SINDICATOS
Representação Assistencial Negocial
38
Os quatros tipos
de Contribuições 
destinadas aos 
Sindicatos ???
qqu
O que iremos estudar nessa aula ???
39
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
A Contribuição Sindical está prevista no artigo 149 da Constituição Federal e
também nos artigos 578, 579, 582, 583, 602 da Lei n: 13.467/17 e édescontado,
geralmente, no mês de março na folha dos trabalhadores que participam de
categorias econômicas, profissionais e profissões liberais.
Lembrando que com a Reforma Trabalhista - Lei n: 13.467 esse desconto só deve
ocorrer com a autorização expressa do trabalhador, e como isso vem gerando
muita polêmica sobre a obrigatoriedade ou não do desconto da contribuição
sindical.
Artigo 545 (CLT)
Os empregadores ficam obrigados a descontar da 
folha de pagamento dos seus empregados, desde 
que por eles devidamente autorizados, as 
contribuições devidas ao sindicato, quando por 
este notificados. 40
DISTRIBUIÇÃO
TOTALIDADE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ARRECADADO: 
60% - vão para os sindicatos
15% - para as Federações
5% - para as confederações
10% - para as Centrais Sindicais
10% - para o MTE - FGTS /
Seg. Desemprego / FAT 
41
CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA
 A Contribuição Confederativa tem como objetivo o custeio do sistema
confederativo e está prevista no artigo 8° inciso IV da CF. O valor da contribuição
confederativa é fixado em assembleia geral e descontada em folha de pagamento,
independente da Contribuição Sindical citada anteriormente.
A jurisprudência tem se manifestado no
sentido de limitar a cobrança das
Contribuições Assistencial e Confederativa
apenas aos associados filiados.
O Precedente Normativo TST 119 determina
que os empregados não sindicalizados não
estão obrigados ao desconto das
contribuições Assistencial ou Confederativa.
Artigo 545 (CLT)
Os empregadores ficam 
obrigados a descontar da folha 
de pagamento dos seus 
empregados, desde que por eles 
devidamente autorizados, as 
contribuições devidas ao 
sindicato, quando por este 
notificados. 42
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
 A Contribuição Assistencial, também conhecida como Taxa Assistencial, se
destina a custeio das atividades assistenciais como, por exemplo, a participação nas
negociações coletivas na busca de melhores condições de trabalho. Prevista
no artigo 513 alínea “e” da CLT, mas deve ser objeto de acordo ou convenção
coletiva.
Artigo 545 (CLT)
Os empregadores ficam 
obrigados a descontar da folha 
de pagamento dos seus 
empregados, desde que por eles 
devidamente autorizados, as 
contribuições devidas ao 
sindicato, quando por este 
notificados.
A jurisprudência tem se manifestado no
sentido de limitar a cobrança das
Contribuições Assistencial e Confederativa
apenas aos associados filiados.
O Precedente Normativo TST 119 determina
que os empregados não sindicalizados não
estão obrigados ao desconto das
contribuições Assistencial ou Confederativa.
43
CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA
 Também conhecida como Mensalidade Sindical, ela está prevista no artigo 548 da CLT
alínea “b”.
 Esta contribuição é descontada dos que optam por filiar-se ao sindicato e tem por
objetivo a manutenção dos serviços oferecidos a seus associados.
 A partir do momento que optar em filiar-se ao sindicato representativo, está contribuição
normalmente é feita através do desconto em folha de pagamento no valor estipulado em
Convenção Coletiva de Trabalho.
44
Qual à diferença entre 
Unicidade Sindical x Pluralidade Sindical ?
O que iremos estudar nessa aula ???
45
 É a que prevalece no Brasil. (Artigo 8, II da Constituição Federal)
 Em uma determinada base territorial (município) só pode haver um sindicato
representativo de cada categoria.
 É vedada a criação de mais de uma organização sindical em qualquer grau,
representatividade de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial,
que será definida pelos trabalhadores ou empregadores, não podendo ser inferior à área
do Município.
 Sendo assim, é o sindicato único por imposição legal, só pode haver um único sindicato
representativo da categoria profissional ou econômica na mesma base territorial.
(Artigo 516 CLT) O Controle será feito pelo MTE .
UNICIDADE SINDICAL
46
CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 
1943
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
Art. 516 (CLT) - Não será reconhecido mais de 
um Sindicato representativo da mesma 
categoria econômica ou profissional, ou 
profissão liberal, em uma dada base 
territorial.
47
PLURALIDADE SINDICAL
 Pressupõe a existência de vários sindicatos, em um mesmo município, representando
uma determinada categoria.
 Na pluralidade sindical é exatamente o inverso da unicidade sindical e consiste na
autorização de várias entidades, na mesma base territorial, exercerem a representação da
mesma categoria.
 Neste caso, o trabalhador ou empresário não está obrigado a se filiar a determinado
sindicato, podendo se filiar a outro sindicato representativo da mesma categoria
profissional ou econômica.
48
Composição da Administração do Sindicato – (Dirigentes Sindicais) ...
O que iremos estudar nessa aula ???
49
50
Eleição Representante dos Empregados na organização ...
O que iremos estudar nessa aula ???
51
52
A Convenção n. 135 da OIT,
promulgada pelo Decreto n. 131/91,
estabelece que os representantes dos
trabalhadores na empresa devam ser
beneficiados com uma proteção
eficiente contra quaisquer medidas que
possam prejudicá-los (Convenção
n. 135 da OIT, artigo 1º).
Art. 11 (CF). Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de 
um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento 
direto com os empregadores.
Mais quem são os representantes dos trabalhadores 
nas empresas? Segundo a Convenção 135 da OIT, 
podem ser tanto os representantes nomeados ou 
eleitos pelo sindicato que representa os 
trabalhadores, quanto os representantes livremente 
eleitos pelos trabalhadores da empresa, conforme as 
disposições da legislação nacional ou de convenções 
coletivas, cujas funções não se estendam a 
atividades que sejam reconhecidas como 
prerrogativas exclusivas dos sindicatos (Convenção 
n. 135 da OIT, artigo 3º).
53
A representação dos trabalhadores é desprovida de personalidade jurídica. A
legislação nacional, as convenções coletivas, as sentenças arbitrais e as decisões
judiciárias poderão determinar o tipo ou os tipos de representantes dos
trabalhadores que devam ter direito à proteção ou às facilidades objetivadas pela
Convenção n. 135 (Convenção n. 135 da OIT, artigos 4º e 6º).
Portanto, pode decorrer da lei, da negociação coletiva via entidade sindical ou
ainda por iniciativa dos próprios trabalhadores. A participação do sindicato
profissional em sua formação não é regra, até porque, não é raro, a entidade
sindical ser contrária à sua instituição, receosa da perda de espaço no papel de
defesa dos interesses dos trabalhadores.
54
Legislação Trabalhista 
(CLT)
Estabilidade CIPA- NR 5 
Item 5.8 e Art. 10 (A) 
ADCT 
Estabilidade 
Licença 
Maternidade –
Art. 392 CLT 
Estabilidade 
Acidente Trabalho 
– Art. 118 – Lei: 
8213/91
ESTABILIDADES E SEUS IMPACTOS ...
Licença Maternidade 
55
 A Licença Maternidade - é um benefício que deve ser pago pelo empregador diretamente à
empregada, durante 120 dias, no valor do salário integral da empregada que passou por
uma gestação. Durante esse período a empregada não irá trabalhar, pois irá cuidar do filho
recém nascido. Se a mulher perdeu o emprego, a obrigação do pagamento é do INSS. (Art.
392 CLT)
 Já a Estabilidade Gestante - é o período de 5 meses a partir do parto, em que a mulher
não pode ser dispensada sem justa causa. A finalidade é evitar uma dispensa discriminatória,
garantindo que essa mulher irá manter seu emprego após o parto. (Art. 10, inciso II, “B” –
CF)
 É importante lembrar que a estabilidade garante o emprego somente em relação a dispensa
sem justa causa. Nesse período, a mulher, se quiser, pode pedir demissão, ou se cometer
alguma falta grave, pode ser demitida por justa causa.
REALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO
56
1)Um empregada está entrou em Licença maternidade em 03/04/2020, e seu parto aconteceu no
dia 06/04/2020. Com base nessas informações, cite as datas de estabilidades garantida por lei.
Resposta:
Licença Maternidade iniciaa partir de 03/04/2020
Abril - 28 dias
Maio - 31 dias
Junho - 30 dias
Julho - 31 dias
Total : 120 dias
Estabilidade Gestante inicia a partir de 06/04/2020
Abril - 25 dias
Maio - 31 dias
Junho - 30 dias
Julho - 31 dias
Agosto- 31 dias
Setembro-02 dias
Total : 150 dias
REALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO
57
2) Um empregada está entrou em Licença maternidade em 06/01/2020, e seu parto aconteceu na
mesma data. Com base nessas informações, cite as datas de estabilidades garantida por lei.
Resposta:
Licença Maternidade inicia a partir de 06/01/2020
Janeiro - 26 dias
Fevereiro - 29 dias
Março - 31 dias
Abril - 30 dias
Maio - 04 dias
Total : 120 dias
Estabilidade Gestante inicia a partir de 06/01/2020
Janeiro - 26 dias
Fevereiro - 29 dias
Março - 31 dias
Abril - 30 dias
Maio - 31 dias
Junho - 03 dias
Total : 150 dias
Estabilidade Licença Maternidade – Art. 392 CLT 
58
59
Estabilidade Gestante
60
Súmula nº 244 do TST
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
61
A Licença-Maternidade, no caso de ADOÇÃO, é chamada de Licença-Adotante.
Previsto no Art. 392-A da CLT.
Segundo este dispositivo, a empregada
que adotar ou obtiver guarda judicial
para fins de adoção de criança terá
direito a licença-maternidade no mesmo
prazo da empregada que der à luz um
filho. Em outras palavras, para
a CLT não há qualquer distinção.
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Programa chamado "Empresa Cidadã"
Estabilidade Acidente Trabalho – Art. 118 – Lei: 8213/91
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Fundamentação Legal:
Lei: 8.213/91- Artigo 19 e 22 e Artigo 169 CLT
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Cadastro Internet Previdência Social
https://cadastro-cat.inss.gov.br/
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ATIVIDADES PRÁTICAS....
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1) Um funcionário sofreu um acidente de trabalho dentro na organização em 06 /04/2020 ,
durante a execução de suas atividades laborais. Sendo assim, você como Gestor de RH
precisa comunicar ao empregado em questão sobre quais os dias que o mesmo receberá
pela empresa, e qual o dia ele passa a receber pelo INSS – Previdência Social.
2) Ainda com base no caso anterior, o mesmo foi encaminhado para o INSS e após a perícia
foi decidido pelo médico perito que o empregado deverá ficar afastamento por 30 dias, a
contar do 16º ( uma vez que já passa a ser responsabilidade da Previdência Social). Qual será
o período do afastamento determinado pelo INSS?
3) Continuando com base na questão anterior, qual o período que o mesmo terá estabilidade,
uma vez que foi considerado acidente de trabalho – Declaração da Previdência Social –
Benefício: Espécie 91, e o mesmo já tenha recebido alta médica do INSS.
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NR-05, dispõe que: 5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou
sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção
de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o
registro de sua candidatura até um ano após o final de seu
mandato
Vídeo para saber realizar o dimensionamento da CIPA: https://www.youtube.com/watch?v=b5svIhyP1oM&t=36s
TEMAS PARA DEBATE:
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Temas para Elaborações dos 
Trabalhos – Avaliação A1
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
 BOMFIM, Vólia. Princípios trabalhistas, novas profissões, globalização da
economia e flexibilização das normas trabalhistas. Niterói, RJ: Impetus, 2010.
 CHIAVENATO, Idalberto. Remuneração, benefícios e relações de trabalho: como
reter talentos na organização. 6. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2009.
 CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos
nas organizações. 3. ed. totalmente rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier Campus, 2010.
71
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
 CARVALHO, Antônio Vieira de; NASCIMENTO, Luiz Paulo do; SERAFIM, Oziléa Clen
Gomes. Administração de recursos humanos, volume 1. 2. ed. rev. São Paulo: Cengage
Learning, 2012.
 CASSAR, Vólia B. Direito do trabalho. 5 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2011.
 GARCIA, Roni Genicolo. Manual de rotinas trabalhistas: problemas práticos na atuação
diária. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
 MARTINS, Sérgio Pinto. CLT universitária. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
 OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 48. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
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