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INICIATIVAS GOVERNAMENTAIS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER E DO NEONATO
1984: Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM).
	Em 2003 o programa passa a ser nacional (PNAISM).
Princípios + Diretrizes
- Descentralização; 
- Hierarquização e regionalização dos serviços; 
- Integralidade; 
- Equidade da atenção.
 
Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN)
· Realizar primeira consulta até o 4º mês de gestação.
· MÍNIMO 6 CONSULTAS de acompanhamento de pré-natal.
· UMA consulta no puerpério, até 42 dias após o nascimento.
· Realização dos exames: ABO -Rh, glicemia, urina tipo 1, VDRL, HB e Ht, TR HIV)
Até 28ª semana – mensalmente; 
Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente; 
Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente
Rede Cegonha 
Princípios
I - respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos; 
II - respeito à diversidade cultural, étnica e racial; 
III - promoção da equidade; 
IV - enfoque de gênero; 
V - garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes; 
VI - participação e a mobilização social; 
VII - compatibilização com as atividades das redes de atenção à saúde materna e infantil em desenvolvimento nos Estados.
Objetivos: fomentar, organizar e reduzir.
Diretrizes
I - garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal; 
II - garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro; 
III - garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento; 
IV - garantia da atenção à saúde das crianças de zero a vinte e quatro meses com qualidade e resolutividade;
 V - garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo
Componentes
I - Pré-Natal 
II - Parto e Nascimento 
III - Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança 
IV - Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação.
Fases da operacionalização da Rede Cegonha.
I - Adesão e diagnóstico; 
II - Desenho Regional da Rede Cegonha;
III - Contratualização dos Pontos de Atenção; 
IV - Qualificação dos componentes; 
V - Certificação.
MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL
Conceito: É a morte de uma mulher durante a gestação, parto ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação.
Conceito: O óbito neonatal é definido como a morte de um neonato antes de 28 dias de vida completos.
· Obstétricas Diretas: complicações obstétricas.
· Obstétricas Indiretas: resultante de doenças pré-existentes a gestação.
Cálculo da Razão de Mortalidade Materna
RMM – nº de óbitos maternos ocorridos / nº nascidos vivos x 100.000
Causas: HÁ específica da gravidez, hemorragias, infecção puerperal, aborto.
	PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Métodos Contraceptivos
· Comportamentais ou naturais
· Hormonais
· Barreira
· Intrauterinas
· Definitivos
Método Ogino -Knaus: tabelinha.
- Verificar a duração de cada ciclo, contando desde o primeiro dia da menstruação até o dia que antecede a seguinte (último dia do ciclo). 
- Verificar o ciclo mais curto e o mais longo. 
- Calcular a diferença entre eles. Se a diferença entre o ciclo mais longo e o mais curto for de 10 dias ou mais, a mulher não deve usar esse método. 
- Determinar a duração do período fértil da seguinte maneira:
-- Subtraindo-se 18 do ciclo mais curto, obtém-se o dia do início do período fértil. 
-- Subtraindo-se 11 do ciclo mais longo, obtém-se o dia do fim do período fértil. 
• Exemplo 
- O ciclo mais curto e o ciclo mais longo foram de 28 e 31 dias respectivamente. 
- A diferença entre o ciclo mais curto e o ciclo mais longo, nesse exemplo, é de três dias. 
- Início do período fértil = 28 - 18 = 10º dia
- Fim do período fértil = 31 - 11 = 20º dia 
- Nesse exemplo, o período fértil determinado foi do 10º ao 20º dia do ciclo menstrual, com uma duração de 11 dias.
CTB: O casal que não deseja engravidar deve evitar as relações sexuais com penetração vaginal no período de quatro a cinco dias antes da data prevista da ovulação até o quarto dia da temperatura basal alta.
Fase ovulatória 
O muco cervical inicialmente é esbranquiçado, turvo e pegajoso; sob ação estrogênica, vai se tornando a cada dia mais elástico e lubrificante, semelhante à clara de ovo (transparente, elástico, escorregadio e fluido), podendo-se puxá-lo em fio; produz na vulva uma sensação de umidade e lubrificação, indicando o tempo da fertilidade.
IST’S, CERVICITES E LESÕES ANOGENITAIS
PH SAUDÁVEL: ácido 3,8 – 4,2.
Tricomoníase.
AE: Thichomonas vaginalis.
Sinais e sintomas são: dispareunia, ardência e dificuldade miccional, prurido nos órgãos sexuais, leucorreia abundante, de coloração amarelada ou amarelo esverdeado, bolhoso e fétido, colo com petéquias e em “framboesa”.
 Metronidazol, tinidazol ou secnidazol de 2 g; VO, dose única; 
 Metronidazol, de 400 a 500 mg, VO, a cada 12 horas, por sete dias; OU metronidazol, 250 mg, VO, a cada 8 horas, por sete dias;
Cervicite ou Endocervicite
AE: Chlamydia e a Neisseria gonorrhoeae;
70% - 80%: assintomático.
Gonorreia
AE: Neisseria gonorrhoeae
M: Tipicamente, os sintomas não começam até pelo menos 10 dias após a infecção. Desconforto na área genital e leucorreia com aspecto de pus, urgência miccional e disúria.
H: Os sintomas começam entre 2 a 14 dias após a infecção. Desconforto na uretra, disúria, presença de secreção amarelo-esverdeada proveniente do pênis, urgência miccional.
Neonatal: Início dos sintomas: 24-48h após o parto. 
Sintomas: edema de pálpebra importante, secreção purulenta e hiperemia conjuntival. Pode causar lesões oculares graves, inclusive perfuração. A infecção sistêmica pode causar sepse, meningite e artrite.
Clamídia
AE: Chlamydia trachomatis
Sintomas: 1 a 3 semanas.
Conjutivite bacterina por Clamydia trachomatis: 
- Início dos sintomas 5-14 dia após o parto; -
 Sinais e sintomas: edema de pálpebra, hiperemia conjuntival e secreção leve a moderada. A infecção sistêmica pode causar pneumonia, otite e rinite. 
- Tratamento: eritromicina oral
Sífilis Congênita
Recente: diagnosticada até o 2° ano de vida.
Tardia: +2°
• Realizar consultas ambulatoriais mensais até o 6ºmês de vida e consultas ambulatoriais bimenstrais do 6º ao 12º mês; 
• Realizar teste não treponêmico com 1 mês, 3, 6, 12 e 18 meses de idade, interrompendo o seguimento após dois exames não treponêmicos consecutivos e negativos; 
• Diante da elevação do título do teste não treponêmico (ex.: VDRL), ou da não negativação até os 18 meses de idade, reinvestigar a criança exposta e proceder ao tratamento; 
• Realizar teste treponêmico11 para sífilis após os 18 meses de idade para a confirmação do caso.
HPV
Meninas: 9-14 anos. Duas doses 0-6
Meninos: 11-14 anos Duas doses 0-6
Homens oncológicos: 9-26 anos 
Mulheres oncológicas: 9-45 anos
Três doses: 0-2-6
CÂNCER DE MAMA 
Mamografia de rotina: 50-69 anos, a cada 2 anos.
→ Não solicitar mamografia de rastreamento na população menor de 50 anos e maior de 70 anos ou com periodicidade menor de dois anos.
COLO DO ÚTERO
Rastreamento: iniciar aos 25 anos que iniciaram a atividade sexual, a cada três anos.
Seguir até os 64 anos.
Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as mulheres; tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.
Mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame citopatológico, deve-se realizar; dois exames com intervalo de um a três anos.
CLIMATÉRIO
- Ciclo reprodutivo para o não reprodutivo (menopausa).
Diagnóstico: 12 meses consecutivos de amenorreia.
Fitoterápico: isoflavona da soja.
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
· Gônadas (ovários);
· Tubas uterinas;
· Útero;
· Vagina interna 
· Vulva (vagina externa).
 
Ampola: parte mais longa e calibrosa, é considerada a mais importante por ser o local onde ocorre a fecundação.
Ovários
Hormônios: estrógeno e progesterona.
Parte externa: A cada ciclo menstrual, um novo folículo será desenvolvido (folículo de Graaf).
Hipotálamo: GnRH
Entre os 9 e os 12 anos a hipófise aumentaprogressivamente a liberação de FSH e LH;
Menarca: primeira menstruação.
Ovulação ciclo de 28 dias: deve contar 14 dias a partir da data em que veio a última menstruação, pois a ovulação acontecerá entre 3 dias antes e 3 dias depois dessa data.
Dura: 12-24h
•Prófase da primeira divisão meiótica não se completa até a PUBERDADE 
•Completa primeira divisão meiótica imediatamente antes da OVULAÇÃO 
•Segunda divisão para na metáfase e só se completa se houver FECUNDAÇÃO
Espermatozoide: dura 48h
IDADE DE FERTILIZAÇÃO X IDADE GESTACIONAL
Indicação positiva de gravidez cerca de três semanas após a concepção, aproximadamente 5 semanas após a DUM.
Atraso menstrual >14 dias é probabilidade.
Ausculta dos batimentos cardiofetais
Pinard (a partir de 18-20 semanas) ou do Sonar (a partir de 10-12 semanas);
Sinal de Puzos: fetal intrauterino (enfiar o dedo).
* Ecografia gestacional morfológica do 1º trimestre: 11 a 14 semanas de IG; 
* Ecografia gestacional morfológica do 2º trimestre: 20 a 24 semanas de IG
Se o período foi no início, meio ou fim do mês, considere como data da última menstruação os dias 5, 15 e 25, respectivamente;
Posições Fetais
Situação (Longitudinal, Transversa, Oblíqua) 
Posição (esquerda ou direita) 
Apresentação (cefálica, pélvica e córmica)
Influência Hormonal na lactação: estrogênio, progesterona e prolactina.
 
Fases Clínicas do Trabalho de Parto
Dilatação
Expulsão
Dequitação
Período de Greemberg
• Início no trabalho de parto ATIVO (mínimo de 6cm de dilatação, 2 a 3 contrações em 10 min de moderadas a fortes) 
• Os toques vaginais deverão ser de 4 em 4 horas
TEMPOS: MECANISMOS DO PARTO
Conjunto de movimentos e fenômenos ativos e, em especial, passivos do feto durante sua passagem pelo canal de parto. 
Facilitado de acordo com a relação entre as características de forma e tamanho da pelve materna e as do produto conceptual. 
• Insinuação ou encaixamento 
• Descida 
• Flexão 
• Rotação interna 
• Extensão 
• Rotação externa 
• Expulsão
O que é termo? Período de cinco semanas, entre 37 e 41 semanas e 6 dias em que acreditava-se que a morbidade e a mortalidade perinatal fossem idênticas e com igual incidência nas diferentes idades gestacionais.
Fase Ativa ou 1ª dilatação: 2-3 contrações em 10 min, durando 30-50s. (internação).
- Monitorar dinâmica uterina de hora em hora; 
- Monitorar Vitalidade Fetal de 30 em 30 minutos na fase de dilatação e de 5 em 5 minutos na fase expulsiva do trabalho de parto.
Batimentos cardiofetais – 110-160bpm
Perda sanguínea normal: até 500ml.
Tempo normal para placenta sair: 30 min