Buscar

TCC 00

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
Míriam Rodrigues de Paula Ferreira 
DESAFIO DA UTILIZAÇÃO DA INTERNET E TIC’S COMO
 FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS
Ipanema
2021
Míriam Rodrigues de Paula Ferreira
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
DESAFIO DA UTILIZAÇÃO DA INTERNET E TIC’S COMO
 FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Futura – Grupo Educacional Faveni, como requisito parcial para obtenção do título de (Licenciatura ou Bacharel) em Pedagogia.
Orientador: Prof. DsC. Ana Paula Rodrigues
Ipanema-MG
2021
 DESAFIO DA UTILIZAÇÃO DA INTERNET E TIC’S COMO
 FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS
DESAFIO DA UTILIZAÇÃO DA INTERNET E TIC’S COMO
FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS
Míriam Rodrigues de Paula Ferreira
 
 Número de páginas: 17 páginas 
 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Futura – Grupo Educacional Faveni, como requisito parcial para obtenção do título de (Licenciatura ou Bacharel) em Pedagogia.
 
 1. Tecnologia n°1; 2. ensino a distancia n°2; 3.TIC’s informática e educação n°3.
 
 
Míriam Rodrigues de Paula Ferreira
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
DESAFIO DA UTILIZAÇÃO DA INTERNET E TIC’S COMO
 FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Futura – Grupo Educacional Faveni, como requisito parcial para obtenção do título de (Licenciatura ou Bacharel) em Pedagogia.
Orientador: Prof. DsC. Ana Paula Rodrigues
APROVADO EM: _____/_____/__________ 
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________ 
Examinador 1
____________________________________________ 
Examinador 2
____________________________________________ 
Examinador 3
DEDICATÓRIA 
CONTABILIDADE I
Dedico este trabalho a minha família pelas palavras de incentivo e ordem e aos meus amigos que sempre me apoiaram e me deram forças para prosseguir em busca de meus objetivos, obrigada a todos por tudo.
Míriam Rodrigues de Paula Ferreira
AGRADECIMENTOS 
Agradeço à Deus por me dar forças para superar os obstáculos e fazer possível, esse momento.
Agradeço à minha família que sempre me incentivou na busca pelo pelos meus objetivos e por ter me dado todo o suporte para manter-me focada.
Míriam Rodrigues de Paula Ferreira
DESAFIO DA UTILIZAÇÃO DA INTERNET E TIC’S COMO
 FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS
Autor1, Míriam Rodrigues de Paula Ferreira 
1Função;8 período,Pedagogia ,miriamdepaulamiriam2395@gmail.com
RESUMO
Tablets, computadores, redes sociais, celulares, internet. Estas são apenas alguns
dos artifícios tecnológicos utilizados no século XXI. A internet e a tecnologia ligaram
o mundo num só clique e tornaram tudo mais acessível. É possível comunicar-se
com pessoas de toda a p arte do mundo, buscar informações e conhecimentos,
procurar va gas de empregos, compartilhar pensamentos e fotos, ouvir música,
traduzir textos, dentre outras infinitas possibilidades. As i novações tecnológicas
tornaram-se parte do cotidiano das pessoas e, com a crescente evolução e
crescimento, entraram na sala de aula e tornaram-se parte do material didático do
aluno e do professor. Há escolas onde existem aulas e uma disciplina específica de
Informática, dentro do ambiente também destinado a esta finalidade: o laboratório de
informática. A utilização destes recursos tornou-se também, em parte, uma forma de
estratégia para manter os alunos interessados nas aulas, já que toda essa inovação
tecnológica faz parte d o cotidiano deles, além de ser uma forma de lazer. O uso das
Tecnologias da Informação e Comunicação, inclusive, já foi mencionado e
ressaltado pela Base Nacional Comum Curricular. Porém, para chegar até onde está
hoje, as Tecnologias da Informação e Comunicação percorreram um longo caminho.
Este artigo abordará a história das TIC's, desde o seu surgimento até os dias atuais;
quando e como começaram a fazer parte da educação, tomando como base o
exposto na Base Nacional Comum Curricular; o uso do laboratório de informática e
seus benefícios para o processo de ensino/aprendizagem; a contribuição das
ferramentas tecnológicas para o ensino à distância e a capacitação dos professores
para a melhor utilização destes recursos como instrumentos auxiliares da prática
educativa.
Palavras-chave: Tecnologia. Ensino à distância. TIC’s. Informática e Educação. 
CHALLENGE OF USING THE INTERNET AND ICT AS PEDAGOGICAL TOOLS
Autor1, Míriam Rodrigues de Paula Ferreira
1Função 8 período Pedagogia
ABSTRACT
Tablets, computers, social networks, cell phones, internet. These are just some of the technological devices used in the 21st century. The internet and technology connected the world in a single click and made everything more accessible. It is possible to communicate with people from all over the world, seek information and knowledge, look for job vacancies, share thoughts and photos, listen to music, translate texts, among other endless possibilities. Technological innovations have become part of people's daily lives and, with the increasing evolution and growth, have entered the classroom and have become part of the didactic material of students and teachers. There are schools where there are classes and a specific Computer Science subject, within the environment also intended for this purpose: the computer lab. The use of these resources has also become, in part, a form of strategy to keep students interested in classes, since all this technological innovation is part of their daily lives, in addition to being a form of leisure. The use of Information and Communication Technologies, inclusive, has already been mentioned and highlighted by the Common National Curriculum Base. However, to get to where it is today, Information and Communication Technologies have come a long way. This article will address the history of ICT's, from their emergence to the present day; when and how they began to be part of education, based on the exposed in the Common National Curriculum Base; the use of the computer lab and its benefits for the teaching/learning process; the contribution of technological tools to distance learning and teacher training for better use of these resources as auxiliary instruments of educational practice.
Keywords: Technology. Distance learning. ICT's. Informatics and Education.
Sumário
1	INTRODUÇÃO	10
1	COMEÇO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS	11
1.2	CIBERCULTURA E EXCLUSÃO DIGITAL	12
1.3 TECNOLOGIA, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO	13
1.4 TIC’s NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA	14
1.5 TIC’s E A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR	15
2	O LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 	16
3	CAPACITAÇÃO DO PROFESSOR PARA TRABALHAR COM TIC’s	17
4	CONCLUSÃO	19
REFERÊNCIAS	21
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como objeto de observação, estudo e pesquisa as
TIC’s como ferramentas pedagógicas. 
Para Valente (1998, p.02), o termo informática na educação se refere à
“inserção do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares
de todos os níveis e modalidades de 
educação”. Nota-se que o computador assim como outras inovações tecnológicas,
são recursos importantes e que podem contribuir de forma significativa para facilitar
o processo de ensino-aprendizagem, e a cibercultura e suas ferramentas
informatizadas auxiliam o processo de ensino-aprendizagem.
Porém, para que a tecnologia possa se r corretamente implementada na
educação, há alguns fatores que precisam ser levados em consideração.
 O objetivo do artigo é questionar e refletir, procurando compreender à luz de
teorias e autores, como surgiram a s TIC's, como começaram a ser empregadas e
utilizadas na educação; a capacitação de professores para utilizar estes recursos; a
importância do laboratório de informática e como esses recursos tecnológicos
podem facilitar o processo de ensino-aprendizagem.
A justificativa se deu pela percepção da enorme proporção em queas TIC’s
têm tomado no cotidiano de crianças e adolescentes e dentro do âmbito
educacional. As tecnologias evoluem a cada momento. A forma como isso acontece
é tão acelerada que até mesmo as pessoas mais “antenadas” e acostumadas com
essas ferramentas que encontram-se, em diversos graus de intensidade,
ultrapassadas, pois não há como participar, de forma constante, das transformações
das TIC’s, nem mesmo observar e seguir esta evolução de perto. (LÉVY, 2008b, p .
28). 
É possível encontrar hoje várias escolas com espaços destinados ao seu uso
e recursos tecnológicos, como salas de informática e redes Wi-fi disponíveis nos 
limites da escola, além do Ensino à distância, que tem sido muito difundido e
propagado nos tempos atuais.
As inovações tecnológicas fazem parte do cotidiano escolar há um tempo e
tornou-se ferramenta indispensável no trabalho docente e no aprendizado do aluno.
A metodologia se dará por profundo estudo e pesquisa bibliográfica,
embasando argumentos e críticas em autores e teorias, como o construtivismo, para
explicações e exposições plausíveis.
O COMEÇO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS 
 O primeiro computador a existir foi o ENIAC (Eletrical Numerical Integrator
and Computer), criado em 1943 por John Mauchly e J. Presper Eckert, na
Universidade da Pensilvânia.
Era uma imensa máquina que realizava cálculos, muito pesada e possuía
muito pouco espaço de armazenamento e transmissor de dados.
Foi projetado com o objetivo de fazer cálculos de tábuas de bombardeamento
e disparo, durante a segunda Guerra Mundial.
Já na década de 60, com a produção do Circuito Integrado (um componente
eletrônico com muitos transmissores), surgem os microprocessador, o “cérebro” do
computador, onde estão localizados os componentes de que a máquina precisa para
o seu funcionamento bá sico. Graças ao microprocessador, os primeiros
microcomputadores puderam existir.
A partir dos anos 70, as máquinas foram evoluindo até chegar ao que é hoje:
reduziu de tamanho físico, aumentou a capacidade de armazenamento interno
virtual, processamento de dados, o que permitiu também a redução de seu custo.
Hoje temos além de computadores, os celulares, tablets, notebooks e outros
equipamentos tecnológicos.
A internet foi criada em 1969, no s Estados Unidos. Seu nome era Arpanet e
tinha como objetivo conectar laboratórios de pesquisa.
A rede era propriedade do Departamento de Defesa norte-americano,no momento da Guerra fria. Ela garantia que os militares e os cientistas estivessem em
comunicação, mesmo no caso de acontecer um bombardeio.
Em 1982, a Arpanet começou a ser usada amplamente no ambiente
acadêmico. Era restringida aos Estados Unidos, mas depois expandiu-se para
outros países. Depois desta expansão, começou a ser utilizado o nome internet.
Já em 1992, diversas empresas provedoras de acesso à internet começaram
a aparecer e o Laboratório Europeu de Física de Partículas (Cern) criou a World
Wide Web, que colocou as informações ao alcance de qualquer pessoa no mundo
que estivesse conectada à internet.
Desde então, a rede foi se expandindo cada vez mais, até que chegasse ao
que é hoje.
CIBERCULTURA E EXCLUSÃO DIGITAL
As inovações tecnológicas possibilitaram a integração do mundo em qualquer
momento. Lemos (2002) conceitua a cibercultura como:
 a relação entre as tecnologias de comunicação, informação e a cultura,
 emergentes a partir da convergência informatização/telecomunicação na
 década de 1970. Trata-se de uma nova relação entre tecnologias e a
 sociabilidade, configurando a cultura contemporânea (LEMOS, 2002[endnoteRef:2]) [2: CATTANI, A. Recursos Informáticos e Telemáticos como Sup orte para
Formação e Qualificação de Trabalhadores da Construção Civil. 2001. 249 p. Tese
(Doutorado) - Informática na Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, 2001.
COSCARELLI, C. V. (Org.) Novas tecnologias, novos textos, novas
formas de pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
FRANCO, Marcelo A. Internet: reflexões filosóficas de um informata.
Transinformação, Campinas, v. 9, n.2.1997
GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo Perspec. jun.
2000, v.14, n.2. p. 03-11. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9782.pdf>. Acesso em 6 de fevereiro de 2019.
HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. São
Paulo: Ática, 1988.
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 4. ed.
São Paulo: Papirus. 2006.
KLEINA, Nilton. A história da Internet: p ré-década de 60 até anos 80
[infográfico]. Disponível em < https://www.tecmundo.com.br/infografico/9847-a-
historia-da-internet-pre-decada-de-60-ate-anos-80-infografico-.htm >. Acesso em: 8
de fevereiro de 2019.
LEMOS, A. Cibercultura, tecnologia e vida social contemporânea. Porto
Alegre: Sulina, 2002
LEVY, Pierre. A ideografia dinâmica. São Paulo. Edições Loyola, 2004.
LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo, Editora 34, 1999
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete
analfabetismo tecnológico. Dicionário Interativo da Educação Brasileira -
Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em:
<http://www.educabrasil.com.br/analfabetismo-tecnologico/ >. Acesso em: 13 de
fevereiro de 2019.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: tercei ro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos
parâmetros curriculares nacionais/Secretaria de Educação.
BRITO, Gláucia da Silva. PU RIFICAÇÃO, Ivonélia. Educação e novas
tecnologias: um re-pensar. 2ª ed. Curitiba: IBPEX, 2008.
BRITO, Gláucia e VERMELHO, Cristina. O usuário professor. O Estado do
Paraná, Curitiba, 13 out. 1996.
CATTANI, A. Recursos Informáticos e Telemáticos como Sup orte para
Formação e Qualificação de Trabalhadores da Construção Civil. 2001. 249 p. Tese
(Doutorado) - Informática na Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, 2001.
COSCARELLI, C. V. (Org.) Novas tecnologias, novos textos, novas
formas de pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
FRANCO, Marcelo A. Internet: reflexões filosóficas de um informata.
Transinformação, Campinas, v. 9, n.2.1997.
GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. São Paulo Perspec. jun.
2000, v.14, n.2. p. 03-11. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9782.pdf>. Acesso em 6 de fevereiro de 2019.
HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. São
Paulo: Ática, 1988.
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 4. ed.
São Paulo: Papirus. 2006.
KLEINA, Nilton. A história da Internet: p ré-década de 60 até anos 80
[infográfico]. Disponível em < https://www.tecmundo.com.br/infografico/9847-a-
historia-da-internet-pre-decada-de-60-ate-anos-80-infografico-.htm >. Acesso em: 8
de fevereiro de 2019.
LEMOS, A. Cibercultura, tecnologia e vida social contemporânea. Porto
Alegre: Sulina, 2002
LEVY, Pierre. A ideografia dinâmica. São Paulo. Edições Loyola, 2004.
LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo, Editora 34, 1999
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete
analfabetismo tecnológico. Dicionário Interativo da Educação Brasileira -
Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em:
<http://www.educabrasil.com.br/analfabetismo-tecnologico/ >. Acesso em: 13 de
fevereiro de 2019
MORAN COSTA, Jose Manuel. A Educação que d esejamos: Novos desafios
e como chegar lá. 2ª ed. Campinas, SP: Papirus Editora, 2007, v. 1.174 p.
PIAGET, Jean. (1959) Aprendizagem e conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 1975. C nascimento da inteligência na criança. São Paulo: Zahar.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-crítica: Primeiras Aproximações. 3.
ed. São Paulo: Cortez, 1991.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 12.ed. Rio 
de Janeiro: Vozes, 2011.
VALENTE, José Armando. Computadores e conhecimento: repensando a
educação. São Paulo: UNICAMP/NIED. 1998. 
VALENTE, José Armando. Logo:conceitos, aplicações e projetos. São
Paulo:Ed. McGraw-Hill. 1998
] 
Segundo Levy, “a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas que vieram antes dele no sentido de que ele se constrói sobre a indeterminação de um sentido global qualquer” (LÉVY, 1999, p. 15). Ele reitera que:
O termo [ciberespaço] especifica não apenas a infraestrutura material da
comunicação digital, mas também o universo oceânico de informação que
ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse
universo. Quanto ao neologismo ‘cibercultura’, especifica aqui o conjunto de
técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de
pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço (LÉVY 1999, p. 17).
Conclui-se, então, que a cibercultura está passando por u ma universalização,
visto que estamos imersos a cada dia mais nas novas formas e relações de
produção de conhecimento que a mesma pode nos oferecer.
Contudo, nem todos podem ter a oportunidade de ter contato com elas.
Algumas vezes por falta de estrutura (problemas como falta de energia elétrica, ou
moram em locais onde o acesso a internet ainda não está disponível) ou problemas
financeiros (não há recurso financeiro para obter as ferramentas tecnológicas).
Pierre Lévy, pensador da área de tecnologia e sociedade, afirmou que: “toda
nova tecnologia cria seus excluídos”. Explicando esta afirmação com um exemplo,
pode-se dizer que, antes da invenção dos celulares, não existiam pessoas sem
celulares; antes da invenção da escrita, não existiam analfabetos.
O fato de alguns indivíduos não possuírem nenhum tipo de contato com as
TIC’s impede que os mesmos tenham acesso à cultura, entretenimento, informação,
serviços, lazer e até educação. 
O mercado de trabalho do século XXI procura por um novo tipo de
trabalhador: além de ser capacitado e habilitado para exercer a função que lhe foi
designada, ser flexível, adaptar-se a mudanças e saber trabalhar em grupo, o
trabalhador precisa dominar a linguagem das novas tecnologias. Sendo assim, ele
precisa ser alfabetizado tanto nas letras quanto digitalmente.
Como consequência, devido à globalização em que a sociedade se encontra
e como o mercado de trabalho vem aderindo cada vez mai s às tecnologias, estes
cidadãos se vê em excluídos e à margem tanto do mercado de trabalho quanto das
condições de vida da sociedade digital.
Por conta deste impasse, mu itos se encaixam na exclusão digital. Esse
termo define as camadas da sociedade que estão sem acesso à nenhum tipo de
tecnologia da informação, tornando-se analfabetos tecnológicos. Segundo Menezes
(2001, s.p.), o termo analfabeto tecnológico:
 Refere-se a uma incapacidade em “ler” o mundo digital e mexer com a
 tecnologia moderna, principalmente com relação ao domínio dos conteúdos
 da informática como planilhas, internet, editor de texto, desenho de páginas
 web etc. Menezes (2001, s.p.)
Se encaixam nesse termo também, os professores que não dominam os
conhecimentos básicos de computação e tecnologia atuais.
TECNOLOGIA, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO 
O mundo virtual está cada vez mais presente na vi da das crianças e
adolescentes. Franco (1997, p. 14), considera que dominar as interfaces
tecnológicas atuais “torna-se a cada dia mais essencial para a sobrevivência do
indivíduo na sociedade”.
Estes estão fazendo uso de tais artifícios desde muito jovens.
Seja para comunicar-se ou divertirem-se. Fazem amizades sem nem mesmo
conhecer o outro pessoalmente e os encontros em grupos podem acontecer em
salas de bate-papo ao invés de uma sala de estar na casa de u m amigo. Essas
ferramentas entraram também na vida escolar, facilitando os estudos e pesquisas.
Atualmente, no contexto educacional, o s recursos tecnológicos se fazem cada
vez mais presentes. Na mochila dos estudantes há espeço para, além dos livros,
cadernos e materiais escolares; tablets, celulares e até computadores portáteis. O
professor não escreve mais no quadro, que transformou-se em plano de fundo para
os slides contendo a aula completa. Aulas podem ser assistidas a distância e
trabalhos escolares que antes precisavam de papel e caneta para elaboração, já são
realizados em salas de bate-papo virtuais.
Lévy coloca em questão a organização do sistema educacional e o papel do
professor, quando afirmou que:
 O que é preciso aprender não pode mais ser planejado nem precisamente
definido com antecedência. [ …] Devemos construir n ovos modelos do
espaço dos conhecimentos. No lugar de representação em escalas lineares
e paralelas, em pirâmides estruturadas em ‘níveis’, organizadas pela noção
de pré-requisitos e convergindo para saberes ‘superiores’, a partir de agora
devemos p referir a imagem em espaços de conhecimentos emergentes,
abertos, contínuos, em fluxo, não lineares, se reorganizando d e acordo com
os objetivos ou os contextos, nos quais cada um ocupa posição singular e
evolutiva (LÉVY, 1999, p. 158).
Logo, o professor precisa considerar o avanço da cibercultura, deixando o
papel de detentor do saber para assumi r o de incentivador e mediador da
aprendizagem dentro do âmbito das novas tecnologias.
Pode-se perceber a enorme mudança que a s inovações tecnológicas tem
implantado no âmbito educacional, fazendo surgir novas perspectivas educacionais
e paradigmas.
Muitas crianças têm acesso à ferramentas tecnológicas, como o computador
e a internet, na escola, pois por vezes não podem ter contato com esse tipo de
tecnologia em nenhum outro ambiente. De certa forma, a maneira como a escola
integra as TIC’s têm contribuído para a diminuição da exclusão digital.
Fica assim evidente que a informática e as tecnologias ligadas a ela
estabelecem uma espécie de “ponte” entre educação e tecnologia, já que traz ao
aluno a possibilidade de aplicar e trazer conteúdos, de maneira ágil e integrada, ao
seu contexto social e cotidiano.
MORAN (2007) afirma que:
[...] a escola, com as redes eletrônicas, abre-se para o mundo; o aluno e o
professor se expõem, divulgam seus projetos e p esquisas, são avaliados
por terceiros, positiva e negativamente. A escola contribui para divulgar as
melhores prát icas, ajudando outras escolas a encontrar seus caminhos. A
divulgação hoje faz com que o conhecimento compartilhado acelere as
mudanças necessárias e agilize as trocas entre alunos, professores,
instituições. A escola sai do seu casulo, do seu mundinho e se to rna uma
instituição onde a comunidade pode ap render contínua e flexivelmente.
(Moran: 2007, p. 12).
Desse modo, a educação informatizada pode cooperar para a melhoria da
integração entre educador e educando e propiciar a facilidade da conectividade,
possibilitando que o discente estabeleça conexão co m tudo o que o seu universo o
apresenta.
TIC’S NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
Na sociedade atual, as pessoas têm cada vez menos tempo por conta de uma
rotina corrida, e muitos escolhem parar os estudos por conta disto. Com a chegada
do EAD, esse quadro pode ser revertido.
Tempo e espaço não são mais problema para o ensino, já que as ferramentas
tecnológicas contribuíram para uma educação se m distância, um ensino adaptado
ao estilo de vida do aluno. Como salienta Gadotti: 
O ciberespaço rompeu com a idéia de tempo próprio pa ra a aprendizagem.
Não há tempo e espaço próprios para a aprendizagem. Como ele está todo tempo em todo lugar, o espaço da aprendizagem é aqui – em qualquer
lugar – e o tempo de aprender é hoje e sempre. (GADOTTI, 2000, p.08).
O aluno que opta por um curso nesta modalidade de ensino pode escolher o
horário mais pertinente e adequado para estudar, o que significa que ele terá
flexibilidade para determinar seus horários de estudo. Sendo assim, as pessoas que
trabalham, poderãoestudar durante o tempo que estiverem livres.
É possível notar que a evolução tecnológica possibilitou o avanço da
modalidade de ensino a distância. Neste mé todo, o aprendizado acontece com
auxílio de ferramentas tecnológicas e a Instituição de Ensino disponibiliza um
ambiente virtual de aprendizagem que reproduz uma sala de aula.
A internet é instrumento de fundamental importância no EAD, porque com ela
o educando pode se conectar com o ambiente virtual de aprendizagem, se
relacionar com professores, colegas de turma e ainda ter acesso ao material
disponível no acervo online das disciplinas. 
Conclui-se então que, Com o advento das inovações tecnológicas, o acesso
ao ensino tornou-se amplo, o que contribuiu efetivamente para uma educação
inclusiva numa sociedade de diferenças.
TIC’S E A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR 
A utilização dos recursos tecnológicos na educação também está previsto na
Base Nacional Comum Curricular, na quarta e na quinta competência geral.
Para a competência número quatro, temos: 
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras,
e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. (BNCC da Educação
Infantil e do Ensino Fundamental, p.9)
Fica claro, então que nesta competência, a utilização de diversas linguagens-
esta, inclui a digital- como forma de compartilhamento de experiências e forma de
expressão, é evidenciada.
Para a quinta competência, tem-se: 
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. (BNCC da
Educação Infantil e do Ensino fundamental, p. 9)
Nesta competência, é possível perceber o incentivo ao protagonismo do aluno
mediante o compreender, criar e utilizar as das tecnologias digitais.
Sabendo que as tecnologias digitais então previstas na BNCC, desde a
Educação infantil até o ensino fundamental, torna-se importante o investimento nas
mesmas. Esta adequação é essencial não apenas para enquadramento na Base
Nacional Comum Curricular, mas também para para que a escola possa estar o
mais próximo possível do cotidiano e da realidade em que o aluno está inserido
O LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 
A internet, o computador e outros instrumentos tecnológicos, fazem parte da
maioria dos estudantes. Segundo Moran (2007 p.7), “a informática é uma tecnologia
atual que não pode estar ausente da escola.”
De acordo com o autor Moran (2004, p.22) “Muitas formas de ensinar hoje
não se justificam mais.” Segundo ele, “tanto professores como alunos temos a clara
sensação de que muitas aulas convencionais estão ultrapassadas.”(MORAN, 2004,
p.22).
Tornar a sala de aula um ambiente atrativo para os alunos é um dos grandes
desafios do profissional de educação. É fato que os educandos vão se manter
interessados em aulas mais diferenciadas. Segundo Haydt (1988), “uma maneira de
conseguir um clima de aprendizagem é tornar a aula o mais fascinante possível”, e a
informática possibilita essa diferença de aula, porque é capaz de manter o foco dos
alunos e motivá-los a buscar conhecimento, já que a tecnologia está envolvida.
Cattani (2001) também explicita que as TIC’s têm a capacidade de ampliar as
possibilidades das ações educativas, o que oferece grandes oportunidades de
mudança nos métodos pedagógicos por parte dos professores.
BITTENCOURT etal. (2004) reitera que o uso dos recursos tecnológicos
possibilita o educando a ampliar a sua capacidade de aprendizado e de “trabalhar de
forma colaborativa, solidária, centrada na rapidez e na diversidade qualitativa das
conexões e das trocas”.
O cotidiano do aluno, a vida dele fora da sala de aula, deve ser levada em
consideração, para que o conteúdo aprendido faça sentido e não caia no
esquecimento, sendo relembrado somente no momento de realização da prova. Por
esse motivo, a escola precisa integrar-se a tecnologia.
Então, o laboratório de informática deixou de ser apenas um atrativo para ser,
agora, algo de extrema importância e necessidade em uma escola.
O computador pode ser usado em diversas tarefas. Basta que o professor e o
aluno saibam como operá-lo, tirando proveito dos recursos ao máximo.
O contato dos educandos com os computadores pode ser feito no laboratório
de informática, tanto numa aula de informática mais básica quanto em aulas d e
complementação das disciplinas do currículo, como português ou matemática,
através de jogos educativos, digitação de textos, pesquisas de história, trabalhos em
grupo dentre outras atividades.
As TIC's oferecem novas linguagens, que fazem parte do co tidiano dos
educandos, o que facilita o interesse dos alunos.
As aulas no laboratório de informática, juntamente com estudos diferenciados
mantém o aluno motivado em aprender.
Assim, de acordo com a perspectiva construtivista da aprendizagem é
possível então construir conhecimento a partir do que já sabemos e do que somos
capazes de fazer, utilizando os recursos das novas tecnologias.
Entretanto, O computador deve ser atrelado às concepções de aprendizagem
e seu uso deve ser convertido para ferramenta de fundamental importância para que
a inteligência do aluno seja desenvolvida. Caso contrário, a utilização do computador
será apenas para mera transferência de conhecimentos.
CAPACITAÇÃO DO PROFESSOR PARA TRABALHAR COM AS TIC’S 
Decorar o conteúdo ficou no passado. A internet fez com que o saber buscar
a informação se fizesse muito mais importante.
O computador já não é mais o instrumento que ensina, mas sim, segundo
Valente (1998, p. 12), é “a ferramenta com a qual o aluno desenvolve uma tarefa por
intermédio do computador”.
Segundo Kenski (2006, p . 23), As novas tecnologias de informação e
comunicação, caracterizadas como midiáticas, são muito mais do que simples
auxiliadores. Elas tem influência direta e interferem em nossa maneira de agir,
sentir, pensar, obter conhecimento e se relacionar. Produzem nova cultura e criam
novo modelo de sociedade.
 Na prática pedagógica atual, o professor não pode mai s centralizar-se apenas nos instrumentos pedagógicos antigos, como o livro escrito, quadro e giz. É preciso que ele esteja atualizado no uso das tecnologias para saiba quando deve utilizá-las e a maneira como vai fazer isto.
Valente (1998) afirma que o maior obstáculo para a adoção dos
computadores em ambientes escolares e introdução destas no currículo é a falta de
capacitação dos professores para a utilização destas novas ferramentas.
Para que o educador consiga se manter nesta nova realidade escolar, cujo
maior destaque da tecnologia é cada vez mais forte, a busca de capacitação e
preparo para utilizar tais ferramentas em sala de aula é crucial.
Segundo Tardif (2011, p .39), o professor é “alguém que deve conhecer sua
matéria, sua disciplina e seu programa” e “desenvolver um saber prático baseado
em sua experiência cotidiana com os alunos”. (TARDIF, 2011, p. 39) 
Neste sentido, Tardif atesta que os saberes são plurais. São formados pelos
saberes da formação acadêmica do professor, saberes experienciais, curriculares e
disciplinares.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1988, p. 155) deixa claro que:
O professor continua sendo quem planeja e desenvolve situações de ensino
a pa rtir do conhecimento que possui sobre o conteúdo, sobre os processos
de aprendizagem, sobre a didática das disciplinas e sobre a potencialidade
da ferramenta tecnológica como um recurso para a aprendizagem... é sempre o professor quem define quando, por que e como utilizar o recursotecnológico a serviço do processo de ensino e
aprendizagem. O professor é sempre o responsável pelos processos que desencadeia para promover a construção de conhecimentos, e nesse sentido é insubstituível. (PCNs,1998, p. 155).
BRITO e PURIFICAÇÃO (2008) reforçam que: 
[...] nenhuma intervenção pedagógica harmonizada com a modernidade e
os processos de mudanças que estão implícitos será eficaz sem a
colaboração consciente do professor e sua participação na promoção da
emancipação social (...) O processo de incorporação desta tecnologia no
trabalho d o professor deve ser efetivado em fases. Inicialmente, o professor
necessita ter contato com esta tecnologia de uma forma vo ltada fortemente
para o seu cotidiano. Este é um pré-requisito para que o processo de
incorporação desta tecnologia se dê efetivamente, caso contrário, o
processo será artificial e superficial, onde o professor se limitará a utilizar
alguns jogos para desenvolver algumas habilidades ou reforçar alguns
conteúdos. (Brito e Purificação: 2008, p. 30)
Logo, o contato diário do professor com as tecnologias é importante para a
incorporação das mesmas em sua prática pedagógica. Praticando, o educador terá
domínio sobre o uso das ferramentas tecnológicas.
É de praxe que o profissional d e educação busque conhecimento básico em
computação e ou tras mídias, para que mostre-se efetivamente capacitado para
utilizá-las em sala de aula como apoio pedagógico. Assim poderá manejar os
recursos com mais facilidade e poderá oferecer um ensino de qualidade.
Neste contexto, SAVIANI (1991) salienta que para tanto para desenvolver
habilidades quanto reforçar conteúdos, o computador pode ser utilizado, dentro de
um conjunto bem amplo de atividades, em momentos diversos no processo de
ensino/aprendizagem. Para ele o professor precisa estar capacitado, já que no
contexto da atualidade, a educação não pode mais limitar-se a ser somente
profissionalizante ou acadêmica. Sendo assim, é preciso que o professor tenha
conhecimento do sistema produtivo e saiba sobre as inovações tecnológicas.
(Saviani, 1991)
Em outras palavras, o professor deve procurar constante atualização, tanto
profissional quanto pessoal. E, para que está atualização do professor seja efetiva,
BRITO e VERMELHO (1996) colocam o computador co mo alternativa principal.
Segundo elas , o computador poderá auxiliá-lo, facilitando o ensino dentro da sala de aula e no laboratório de informática, o que torna o computador um ótimo recurso
em várias disciplinas, facilitando o ensino.
A capacitação permanente do educador nos meios tecnológicos é
extremamente funda mental, já que, de a cordo com o construtivismo, pautado na
obra de Piaget e na aplicação pedagógica das teorias construtivistas, a
aprendizagem não acontece de forma passiva pelo aluno. É tarefa do professor
enquanto sujeito mediador da aprendizagem, desenvolver possibilidades e estimular
situações problema que proporcionem o conflito, gerando o aperfeiçoamento e
progresso do desenvolvimento cognitivo de cada aluno, de acordo com suas
características individuais, impulsionando crescimento das estruturas de
pensamento.
Porém, se o professor não estiver preparado no âmbito das TIC’s, muito
dificilmente conseguirá criar possibilidades de avanço cognitivo para o aluno, pois
ele mesmo não saberá como fazê-lo.
CONCLUSÃO
Considerando o exposto neste artigo, pontos importantes foram abordados,
com relação às tecnologias da informação. 
O crescimento do uso destas inovações abrange todo o cotidiano dos
indivíduos, se fazendo presente no lazer, na comunicação entre pessoas em l ocais
distantes, no ensino e até no mercado de trabalho. 
Com a evolução constante destes artifícios tecnológicos, a inserção da
tecnologia no âmbito educacional fez-se necessária. 
A importância das TIC's na educação como ferramentas pedagógicas é
notória. Isto pode ser percebido pelo fato de que ela possui imensos recursos e
possibilita ao professor e ao aluno facilidades no processo educativo.
No entanto, foi destacado que, para que as TIC's possam fazer jus ao que
prometem dentro do âmbi to educacional, o professor precisa estar capacitado, e
buscar constante aperfeiçoamento e conhecimento das tecnologias atuais para que
consiga mediar o aprendizado e levar o aluno à construção dos conhecimentos.
O uso do laboratório de informática também foi abordado. Foi salientado que
a utilização deste laboratório pode contribuir para que o professor ministre aulas
diferenciadas, o que manterá o interesse do aluno em aprender sem perder o foco,
já que ele está e m contato com o que é atual e faz parte do seu universo pessoal.
Sabe-se, que estes recursos ainda são pouco utilizados para fins educacionais,
porém, tem-se notado u m progressivo aumento da aplicação das inovações
tecnológicas no processo de ensino-aprendizagem, principalmente no âmbito do
ensino à distância, que vem crescendo ao longo dos últimos anos.
O resultado da inserção dessas ferramenta na educação serão vistos num
curto espaço de tempo. No futuro, as inovações tecnológicas poderão ser
consideradas como grande marco na educação.
2 REFERÊNCIAS
_____. A inteligência coletiva: Por uma antropologia do ciberespaço. São
Paulo: Loyola, 2010. 
_____. As Tecnologias da Inteligência: O futuro do Pensamento na Era da
Informática. Rio de Janeiro: 34, 2008a.
_____. Cibercultura. Rio de Janeiro: 34, 2008b.
_____. Informática na educação no Brasil: análise e contextualização
histórica. In: VALENTE, José Arman do (org.). O computador na sociedade do
conhecimento. Campinas: UNICAMP / NIED, 
1999, p. 01-27.
BECKER, Fernando. O que é Construtivismo? Série Idéias, n. 20. São Paulo:
FDE, 1994. Disponível e m: < http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_20_p087-
093_c.pdf>. Acesso em: 11 de fevereiro de 2019.
BITTENCOURT, C. S.; GRASSI, D.; ARUSIEVICZ, F.; TONIDANDEL, I.
Aprendizagem colaborativa por computador. Novas Tecnologias na Educação, v. 2
n. 1, Março/2004, p. 1-5. Disponível em: < http://www.cinted . ufrgs.br/renote/mar2004 
/artigos/01-aprendizagem_colaborativa.pdf>. Acesso em: 9 de fevereiro de 2019.
BRASIL ESCOLA. Como surgiu uma internet? . Disponível em:
<Http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/como-surgiu-a-internet.htm>. Acesso
em: 13 março de 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base
nacional comum curricular. Brasília, 
DF, 2016. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio>.
Acesso em: 11 de fevereiro de 2019.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: tercei ro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos
parâmetros curriculares nacionais/Secretaria de Educação.
BRITO, Gláucia da Silva. PU RIFICAÇÃO, Ivonélia. Educação e novas
tecnologias: um re-pensar. 2ª ed. Curitiba: IBPEX, 2008.
BRITO, Gláucia e VERMELHO, Cristina. O usuário professor. O Estado do
Paraná, Curitiba, 13 out. 1996

Continue navegando