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TEAS 4.1_4.2 TEORIA DA LITERATURA GABARITO

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TEORIA DA LITERATURA
TEA 4.1
1. 
Indique a alternativa que contém uma descrição abrangente e atual de gêneros literários.
Resposta incorreta.
A. 
São composições que seguem estruturas fixas, as quais os escritores recorrem sem grande liberdade de criação, sob pena de descaracterizarem os gêneros.
Os gêneros são o meio de expressão e divulgação de um texto literário. Assim, não se pode pensar em literatura sem considerar a sua organização sob a forma de gêneros. Por serem um produto estético, não estão sujeitos a prescrições e a formas fixas, pois isso iria contra o princípio criativo de toda obra de arte. Apesar de Aristóteles ter descrito uma série de semelhanças estruturais e funcionais dos textos clássicos, não o fez em sentido normativo, como uma imposição. A força do texto literário está justamente em sua capacidade de recriar, reinventar, a ponto de as distinções entre prosa e poesia estarem cada vez mais difíceis de serem percebidas. 
Resposta incorreta.
B. 
Formam-se a partir de uma divisão clara e distinta entre prosa e poesia. Há um número limitado de cada tipo e evita-se ao máximo a combinação entre prosa e poesia no mesmo texto.
Os gêneros são o meio de expressão e divulgação de um texto literário. Assim, não se pode pensar em literatura sem considerar a sua organização sob a forma de gêneros. Por serem um produto estético, não estão sujeitos a prescrições e a formas fixas, pois isso iria contra o princípio criativo de toda obra de arte. Apesar de Aristóteles ter descrito uma série de semelhanças estruturais e funcionais dos textos clássicos, não o fez em sentido normativo, como uma imposição. A força do texto literário está justamente em sua capacidade de recriar, reinventar, a ponto de as distinções entre prosa e poesia estarem cada vez mais difíceis de serem percebidas. 
Resposta incorreta.
C. 
Tendem a desaparecer com o tempo, devido aos desvios praticados em relação às formas clássicas, inviabilizando os estudos de gênero literário.
Os gêneros são o meio de expressão e divulgação de um texto literário. Assim, não se pode pensar em literatura sem considerar a sua organização sob a forma de gêneros. Por serem um produto estético, não estão sujeitos a prescrições e a formas fixas, pois isso iria contra o princípio criativo de toda obra de arte. Apesar de Aristóteles ter descrito uma série de semelhanças estruturais e funcionais dos textos clássicos, não o fez em sentido normativo, como uma imposição. A força do texto literário está justamente em sua capacidade de recriar, reinventar, a ponto de as distinções entre prosa e poesia estarem cada vez mais difíceis de serem percebidas. 
Você acertou!
D. 
São unidades significativas formadas pela combinação de vários elementos literários (envolvendo sentidos, finalidades e meios de divulgação).
Os gêneros são o meio de expressão e divulgação de um texto literário. Assim, não se pode pensar em literatura sem considerar a sua organização sob a forma de gêneros. Por serem um produto estético, não estão sujeitos a prescrições e a formas fixas, pois isso iria contra o princípio criativo de toda obra de arte. Apesar de Aristóteles ter descrito uma série de semelhanças estruturais e funcionais dos textos clássicos, não o fez em sentido normativo, como uma imposição. A força do texto literário está justamente em sua capacidade de recriar, reinventar, a ponto de as distinções entre prosa e poesia estarem cada vez mais difíceis de serem percebidas. 
Resposta incorreta.
E. 
Demonstram o domínio da técnica de seus criadores, na medida em que reproduzem, há séculos, os mesmos modelos impostos pelo filósofo da linguagem, Aristóteles.
Os gêneros são o meio de expressão e divulgação de um texto literário. Assim, não se pode pensar em literatura sem considerar a sua organização sob a forma de gêneros. Por serem um produto estético, não estão sujeitos a prescrições e a formas fixas, pois isso iria contra o princípio criativo de toda obra de arte. Apesar de Aristóteles ter descrito uma série de semelhanças estruturais e funcionais dos textos clássicos, não o fez em sentido normativo, como uma imposição. A força do texto literário está justamente em sua capacidade de recriar, reinventar, a ponto de as distinções entre prosa e poesia estarem cada vez mais difíceis de serem percebidas. 
2. 
Considerando a noção de épico apresentada por Aristóteles, indique qual das alternativas a seguir traz uma informação correta sobre a evolução desse gênero.
Resposta incorreta.
A. 
O gênero épico, que deu origem às epopeias, é ainda amplamente produzido aos moldes daquilo que Aristóteles descreveu em relação aos primeiros textos épicos de que se tem notícia.
Os gêneros literários em prosa (não os poéticos) têm sua origem nos textos épicos, devido ao modo como a história é apresentada, ou seja, mediada por um narrador. Diferem, no entanto, em relação ao fato de que a epopeia narra feitos grandiosos de um povo, enquanto as narrativas modernas (como conto e romance) atêm-se aos conflitos individuais de um herói problemático. Na tradição clássica, porém, havia clara distinção entre epopeia e tragédia, mesmo tendo, muitas vezes, os mesmos personagens. A primeira servia para exaltar uma nação; a segunda, para moralizá-la. A morte da epopeia se deve justamente ao fato de que a noção de coletividade cedeu espaço à subjetividade, à individualidade. O emprego da linguagem conotativa é premissa de toda obra literária. Da mesma forma, o tema, por si só, é pouco preciso como elemento definidor de um gênero literário.
Resposta incorreta.
B. 
De acordo com os critérios do filósofo grego, do gênero épico derivam formas poéticas como o hino e a elegia.
Os gêneros literários em prosa (não os poéticos) têm sua origem nos textos épicos, devido ao modo como a história é apresentada, ou seja, mediada por um narrador. Diferem, no entanto, em relação ao fato de que a epopeia narra feitos grandiosos de um povo, enquanto as narrativas modernas (como conto e romance) atêm-se aos conflitos individuais de um herói problemático. Na tradição clássica, porém, havia clara distinção entre epopeia e tragédia, mesmo tendo, muitas vezes, os mesmos personagens. A primeira servia para exaltar uma nação; a segunda, para moralizá-la. A morte da epopeia se deve justamente ao fato de que a noção de coletividade cedeu espaço à subjetividade, à individualidade. O emprego da linguagem conotativa é premissa de toda obra literária. Da mesma forma, o tema, por si só, é pouco preciso como elemento definidor de um gênero literário.
Resposta incorreta.
C. 
Tanto o épico quanto o dramático representam homens superiores (heróis, reis). Por isso, a distinção entre um e outro não era clara na época de Aristóteles, já que a epopeia e a tragédia tinham como personagens os “homens melhores do que são”. Apenas na Idade Média essa distinção ficou evidente.
Os gêneros literários em prosa (não os poéticos) têm sua origem nos textos épicos, devido ao modo como a história é apresentada, ou seja, mediada por um narrador. Diferem, no entanto, em relação ao fato de que a epopeia narra feitos grandiosos de um povo, enquanto as narrativas modernas (como conto e romance) atêm-se aos conflitos individuais de um herói problemático. Na tradição clássica, porém, havia clara distinção entre epopeia e tragédia, mesmo tendo, muitas vezes, os mesmos personagens. A primeira servia para exaltar uma nação; a segunda, para moralizá-la. A morte da epopeia se deve justamente ao fato de que a noção de coletividade cedeu espaço à subjetividade, à individualidade. O emprego da linguagem conotativa é premissa de toda obra literária. Da mesma forma, o tema, por si só, é pouco preciso como elemento definidor de um gênero literário.
Resposta incorreta.
D. 
O épico relaciona-se à narrativa pelo emprego da linguagem conotativa e pela presença de temas elevados, como as batalhas e as histórias de amor.
Os gêneros literários em prosa (não os poéticos) têm sua origem nos textos épicos, devido ao modo como a história é apresentada, ou seja, mediada por um narrador.Diferem, no entanto, em relação ao fato de que a epopeia narra feitos grandiosos de um povo, enquanto as narrativas modernas (como conto e romance) atêm-se aos conflitos individuais de um herói problemático. Na tradição clássica, porém, havia clara distinção entre epopeia e tragédia, mesmo tendo, muitas vezes, os mesmos personagens. A primeira servia para exaltar uma nação; a segunda, para moralizá-la. A morte da epopeia se deve justamente ao fato de que a noção de coletividade cedeu espaço à subjetividade, à individualidade. O emprego da linguagem conotativa é premissa de toda obra literária. Da mesma forma, o tema, por si só, é pouco preciso como elemento definidor de um gênero literário.
Você acertou!
E. 
O romance e o conto descendem do épico, tendo em vista a presença de um narrador que organiza o narrado. No entanto, diferenciam-se dele essencialmente no modo de apresentar o protagonista.
Os gêneros literários em prosa (não os poéticos) têm sua origem nos textos épicos, devido ao modo como a história é apresentada, ou seja, mediada por um narrador. Diferem, no entanto, em relação ao fato de que a epopeia narra feitos grandiosos de um povo, enquanto as narrativas modernas (como conto e romance) atêm-se aos conflitos individuais de um herói problemático. Na tradição clássica, porém, havia clara distinção entre epopeia e tragédia, mesmo tendo, muitas vezes, os mesmos personagens. A primeira servia para exaltar uma nação; a segunda, para moralizá-la. A morte da epopeia se deve justamente ao fato de que a noção de coletividade cedeu espaço à subjetividade, à individualidade. O emprego da linguagem conotativa é premissa de toda obra literária. Da mesma forma, o tema, por si só, é pouco preciso como elemento definidor de um gênero literário.
3. 
Assinale a alternativa que contém um exemplo da evolução dos gêneros poéticos a partir da fusão entre prosa e poesia. 
Resposta incorreta.
A. 
· De tudo ao meu amor serei atento
· Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
· Que mesmo em face do maior encanto
· Dele se encante mais meu pensamento. (Vinícius de Moraes) 
Todas as alternativas apresentam interessantes construções poéticas. Alguns poemas apresentam verso livre, outros, ausência de rimas. No entanto, a construção de maior impacto é a fusão entre prosa e poesia presente no poema Noturno da rua da Lapa, de Manuel Bandeira. Mesmo sob a forma de prosa, estamos diante de um poema (aqui reproduzido em parte). Parte-se de uma narrativa em prosa poética para tentar representar o lugar do eu. A respeito da falta do verso, outros recursos da poesia são acionados, como, por exemplo, o emprego das letras maiúsculas para reproduzir a sensação de medo.
Resposta incorreta.
B. 
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar. (Alphonsus de Guimaraens)
Todas as alternativas apresentam interessantes construções poéticas. Alguns poemas apresentam verso livre, outros, ausência de rimas. No entanto, a construção de maior impacto é a fusão entre prosa e poesia presente no poema Noturno da rua da Lapa, de Manuel Bandeira. Mesmo sob a forma de prosa, estamos diante de um poema (aqui reproduzido em parte). Parte-se de uma narrativa em prosa poética para tentar representar o lugar do eu. A respeito da falta do verso, outros recursos da poesia são acionados, como, por exemplo, o emprego das letras maiúsculas para reproduzir a sensação de medo.
Você acertou!
C. 
Quando o jacto fumigatório partiu, nada mudou em mim;
os sinos da redenção continuaram em silêncio;
nenhuma porta se abriu nem fechou.
Mas o monstruoso FICOU MAIOR. (Manuel Bandeira)
Todas as alternativas apresentam interessantes construções poéticas. Alguns poemas apresentam verso livre, outros, ausência de rimas. No entanto, a construção de maior impacto é a fusão entre prosa e poesia presente no poema Noturno da rua da Lapa, de Manuel Bandeira. Mesmo sob a forma de prosa, estamos diante de um poema (aqui reproduzido em parte). Parte-se de uma narrativa em prosa poética para tentar representar o lugar do eu. A respeito da falta do verso, outros recursos da poesia são acionados, como, por exemplo, o emprego das letras maiúsculas para reproduzir a sensação de medo.
Resposta incorreta.
D. 
Chega-se a mim!
Entra no meu amor,
​​​​​​​E à minha carne entrega a tua carne em flor! (Olavo Bilac)
Todas as alternativas apresentam interessantes construções poéticas. Alguns poemas apresentam verso livre, outros, ausência de rimas. No entanto, a construção de maior impacto é a fusão entre prosa e poesia presente no poema Noturno da rua da Lapa, de Manuel Bandeira. Mesmo sob a forma de prosa, estamos diante de um poema (aqui reproduzido em parte). Parte-se de uma narrativa em prosa poética para tentar representar o lugar do eu. A respeito da falta do verso, outros recursos da poesia são acionados, como, por exemplo, o emprego das letras maiúsculas para reproduzir a sensação de medo.
Resposta incorreta.
E. 
Sei que canto.
E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa rimada.
E um dia sei que estarei mudo:
​​​​​​​— mais nada. (Carlos Drummond de Andrade)
Todas as alternativas apresentam interessantes construções poéticas. Alguns poemas apresentam verso livre, outros, ausência de rimas. No entanto, a construção de maior impacto é a fusão entre prosa e poesia presente no poema Noturno da rua da Lapa, de Manuel Bandeira. Mesmo sob a forma de prosa, estamos diante de um poema (aqui reproduzido em parte). Parte-se de uma narrativa em prosa poética para tentar representar o lugar do eu. A respeito da falta do verso, outros recursos da poesia são acionados, como, por exemplo, o emprego das letras maiúsculas para reproduzir a sensação de medo.
4. 
Leia o trecho a seguir, o qual contém o início e o final do conto Circuito fechado, de Ricardo Ramos (1975, p. 259–260).
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, telefone, agenda, copo com lápis, caneta, blocos de notas, espátula, pastas, caixa de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo. Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. [...] Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras, cigarro e fósforo. Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, espuma, água. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro.
Como esse trecho pode ser caracterizado?
Resposta incorreta.
A. 
Poema narrativo.
O conto evidencia uma construção interessante. Trata-se de um conto, uma narrativa em prosa, organizada por um narrador. Isso é evidenciado pela disposição do texto nas linhas (prosa). Nesse caso, predomina a imagem da cena, ou melhor, das várias cenas. Na sequência em que aparecem, dão a ideia de um movimento, de uma sucessão de ações ao longo do período de um dia. Há aqui sugestões de imagens, de ações, flashes. A narrativa cumpre a sua função, e percebe-se que se trata de uma rotina da personagem, e o caráter circular e até opressor dessa existência. O sujeito se anula diante das imposições dos compromissos. É importante lembrar que todos os textos só existem expressos em gêneros. O enquadre em determinado tipo (nesse caso, o conto) atende ao propósito principal. Sendo assim, da narração, não da sonoridade (gênero poético), nem da representação teatral (gênero dramático).
Você acertou!
B. 
Texto em prosa.
O conto evidencia uma construção interessante. Trata-se de um conto, uma narrativa em prosa, organizada por um narrador. Isso é evidenciado pela disposição do texto nas linhas (prosa). Nesse caso, predomina a imagem da cena, ou melhor, das várias cenas. Na sequência em que aparecem, dão a ideia de um movimento,de uma sucessão de ações ao longo do período de um dia. Há aqui sugestões de imagens, de ações, flashes. A narrativa cumpre a sua função, e percebe-se que se trata de uma rotina da personagem, e o caráter circular e até opressor dessa existência. O sujeito se anula diante das imposições dos compromissos. É importante lembrar que todos os textos só existem expressos em gêneros. O enquadre em determinado tipo (nesse caso, o conto) atende ao propósito principal. Sendo assim, da narração, não da sonoridade (gênero poético), nem da representação teatral (gênero dramático).
Resposta incorreta.
C. 
Gênero dramático.
O conto evidencia uma construção interessante. Trata-se de um conto, uma narrativa em prosa, organizada por um narrador. Isso é evidenciado pela disposição do texto nas linhas (prosa). Nesse caso, predomina a imagem da cena, ou melhor, das várias cenas. Na sequência em que aparecem, dão a ideia de um movimento, de uma sucessão de ações ao longo do período de um dia. Há aqui sugestões de imagens, de ações, flashes. A narrativa cumpre a sua função, e percebe-se que se trata de uma rotina da personagem, e o caráter circular e até opressor dessa existência. O sujeito se anula diante das imposições dos compromissos. É importante lembrar que todos os textos só existem expressos em gêneros. O enquadre em determinado tipo (nesse caso, o conto) atende ao propósito principal. Sendo assim, da narração, não da sonoridade (gênero poético), nem da representação teatral (gênero dramático).
Resposta incorreta.
D. 
Sequência de frases sem uma classificação possível.
O conto evidencia uma construção interessante. Trata-se de um conto, uma narrativa em prosa, organizada por um narrador. Isso é evidenciado pela disposição do texto nas linhas (prosa). Nesse caso, predomina a imagem da cena, ou melhor, das várias cenas. Na sequência em que aparecem, dão a ideia de um movimento, de uma sucessão de ações ao longo do período de um dia. Há aqui sugestões de imagens, de ações, flashes. A narrativa cumpre a sua função, e percebe-se que se trata de uma rotina da personagem, e o caráter circular e até opressor dessa existência. O sujeito se anula diante das imposições dos compromissos. É importante lembrar que todos os textos só existem expressos em gêneros. O enquadre em determinado tipo (nesse caso, o conto) atende ao propósito principal. Sendo assim, da narração, não da sonoridade (gênero poético), nem da representação teatral (gênero dramático).
Resposta incorreta.
E. 
Uma descrição de cena que ainda pode vir a originar um gênero literário em prosa ou verso.
O conto evidencia uma construção interessante. Trata-se de um conto, uma narrativa em prosa, organizada por um narrador. Isso é evidenciado pela disposição do texto nas linhas (prosa). Nesse caso, predomina a imagem da cena, ou melhor, das várias cenas. Na sequência em que aparecem, dão a ideia de um movimento, de uma sucessão de ações ao longo do período de um dia. Há aqui sugestões de imagens, de ações, flashes. A narrativa cumpre a sua função, e percebe-se que se trata de uma rotina da personagem, e o caráter circular e até opressor dessa existência. O sujeito se anula diante das imposições dos compromissos. É importante lembrar que todos os textos só existem expressos em gêneros. O enquadre em determinado tipo (nesse caso, o conto) atende ao propósito principal. Sendo assim, da narração, não da sonoridade (gênero poético), nem da representação teatral (gênero dramático).
5. 
Leia o trecho a seguir, retirado do conto O importado vermelho de Noé, de André Sant'Anna (2001, p. 602):
Deu no rádio. Eu vou ser o prefeito em Nova York com os novaiorquinos, o dinheiro que chove e as mais lindas mulheres do planeta nas reuniões de máxima urgência com fluxo global para São Paulo. Deu no rádio. Está chovendo dinheiro em Nova York e eu sou o prefeito. É hora de voar pela American Airlines. [...] Há falhas no sistema administrativo nacional. Devo partir imediatamente.
Agora, considere o seguinte comentário:
O conto recorre a uma sintaxe simples, de frases curtas, sem subordinações. As ideias são encadeadas de forma cumulativa e circular. Ao mesmo tempo, são empregados termos de uma linguagem formal, referindo, aparentemente, compromissos profissionais. O efeito de sentido leva a perceber uma narrativa em primeira pessoa que reflete um fluxo intenso de ideias, mais ou menos relacionadas entre si.
A qual nível de análise literária a explicação remete?
Você acertou!
A. 
Nível discursivo.
O trecho em questão nos leva a várias reflexões sobre o conto. Pode-se pensar em como o personagem pode ser descrito a partir de suas divagações (nível atorial, nível reflexivo), onde se encontra, o que vai fazer (nível fabular), como a noção de tempo aparece no romance e até pensar na sonoridade e no ritmo que as repetições impõem (nível fônico). No entanto, o comentário atém-se a aspectos de composição do texto a partir do foco narrativo e de escolhas lexicais (vocabulário) e sintáticas (organização o discurso). Daí o enfoque no nível discursivo.
Resposta incorreta.
B. 
Nível atorial.
O trecho em questão nos leva a várias reflexões sobre o conto. Pode-se pensar em como o personagem pode ser descrito a partir de suas divagações (nível atorial, nível reflexivo), onde se encontra, o que vai fazer (nível fabular), como a noção de tempo aparece no romance e até pensar na sonoridade e no ritmo que as repetições impõem (nível fônico). No entanto, o comentário atém-se a aspectos de composição do texto a partir do foco narrativo e de escolhas lexicais (vocabulário) e sintáticas (organização o discurso). Daí o enfoque no nível discursivo.
Resposta incorreta.
C. 
Nível reflexivo.
O trecho em questão nos leva a várias reflexões sobre o conto. Pode-se pensar em como o personagem pode ser descrito a partir de suas divagações (nível atorial, nível reflexivo), onde se encontra, o que vai fazer (nível fabular), como a noção de tempo aparece no romance e até pensar na sonoridade e no ritmo que as repetições impõem (nível fônico). No entanto, o comentário atém-se a aspectos de composição do texto a partir do foco narrativo e de escolhas lexicais (vocabulário) e sintáticas (organização o discurso). Daí o enfoque no nível discursivo.
Resposta incorreta.
D. 
Nível fabular.
O trecho em questão nos leva a várias reflexões sobre o conto. Pode-se pensar em como o personagem pode ser descrito a partir de suas divagações (nível atorial, nível reflexivo), onde se encontra, o que vai fazer (nível fabular), como a noção de tempo aparece no romance e até pensar na sonoridade e no ritmo que as repetições impõem (nível fônico). No entanto, o comentário atém-se a aspectos de composição do texto a partir do foco narrativo e de escolhas lexicais (vocabulário) e sintáticas (organização o discurso). Daí o enfoque no nível discursivo.
Resposta incorreta.
E. 
Nível fônico.
O trecho em questão nos leva a várias reflexões sobre o conto. Pode-se pensar em como o personagem pode ser descrito a partir de suas divagações (nível atorial, nível reflexivo), onde se encontra, o que vai fazer (nível fabular), como a noção de tempo aparece no romance e até pensar na sonoridade e no ritmo que as repetições impõem (nível fônico). No entanto, o comentário atém-se a aspectos de composição do texto a partir do foco narrativo e de escolhas lexicais (vocabulário) e sintáticas (organização o discurso). Daí o enfoque no nível discursivo.
TEA 4.2
1. 
A conceituação de prosa não se atém apenas à organização gráfica do texto na página. Indique a opção que propõe uma definição ampla do termo.
Você acertou!
A. 
Prosa é uma tipologia textual, presente tanto na ficção quanto na não ficção. Vincula-se à organização das ideias no texto de forma progressiva. Daí sua estreita relação com a narrativa.
Prosa é um recurso de construção do texto. Não é exclusiva da ficção. Ainda que, na Antiguidade, fosse pouco referida, seu emprego na obra literária não desmerece o valor de sua aplicação. Mesmo reproduzindo o estilo da escrita e da fala cotidiana, apresenta,na literatura, expressões máximas de elaboração estética. Não se trata propriamente de um gênero literário, mas sim de uma categoria empregada na composição do gênero literário para construir a narrativa. Sua oposição ao verso consiste na disposição do texto na página e no ritmo empregado, não necessariamente no tipo de frase ou estilo empregado. Tanto é verdade que, em alguns textos, pode-se perceber a presença de uma prosa poética.
Resposta incorreta.
B. 
Prosa é o elemento linguístico que busca reproduzir a fala cotidiana, reduzindo, assim, o valor estético de uma obra literária. É considerada aspecto depreciativo da construção literária erudita, que tem no verso sua forma elevada.
Prosa é um recurso de construção do texto. Não é exclusiva da ficção. Ainda que, na Antiguidade, fosse pouco referida, seu emprego na obra literária não desmerece o valor de sua aplicação. Mesmo reproduzindo o estilo da escrita e da fala cotidiana, apresenta, na literatura, expressões máximas de elaboração estética. Não se trata propriamente de um gênero literário, mas sim de uma categoria empregada na composição do gênero literário para construir a narrativa. Sua oposição ao verso consiste na disposição do texto na página e no ritmo empregado, não necessariamente no tipo de frase ou estilo empregado. Tanto é verdade que, em alguns textos, pode-se perceber a presença de uma prosa poética.
Resposta incorreta.
C. 
Prosa é uma forma métrica empregada na poesia. É perceptível em poemas com elevado número de orações subordinadas, pontuação direta e emprego da arte retórica.
Prosa é um recurso de construção do texto. Não é exclusiva da ficção. Ainda que, na Antiguidade, fosse pouco referida, seu emprego na obra literária não desmerece o valor de sua aplicação. Mesmo reproduzindo o estilo da escrita e da fala cotidiana, apresenta, na literatura, expressões máximas de elaboração estética. Não se trata propriamente de um gênero literário, mas sim de uma categoria empregada na composição do gênero literário para construir a narrativa. Sua oposição ao verso consiste na disposição do texto na página e no ritmo empregado, não necessariamente no tipo de frase ou estilo empregado. Tanto é verdade que, em alguns textos, pode-se perceber a presença de uma prosa poética.
Resposta incorreta.
D. 
Prosa é um gênero literário caracterizado pela narrativa. Pode, assim, ser comparada a outros gêneros literários, como conto e romance, e a eles contrapor-se.
Prosa é um recurso de construção do texto. Não é exclusiva da ficção. Ainda que, na Antiguidade, fosse pouco referida, seu emprego na obra literária não desmerece o valor de sua aplicação. Mesmo reproduzindo o estilo da escrita e da fala cotidiana, apresenta, na literatura, expressões máximas de elaboração estética. Não se trata propriamente de um gênero literário, mas sim de uma categoria empregada na composição do gênero literário para construir a narrativa. Sua oposição ao verso consiste na disposição do texto na página e no ritmo empregado, não necessariamente no tipo de frase ou estilo empregado. Tanto é verdade que, em alguns textos, pode-se perceber a presença de uma prosa poética.
Resposta incorreta.
E. 
Prosa é o oposto de poesia, uma vez que são categorias excludentes. Ou seja, a presença de uma no texto literário impede a existência da outra.​
Prosa é um recurso de construção do texto. Não é exclusiva da ficção. Ainda que, na Antiguidade, fosse pouco referida, seu emprego na obra literária não desmerece o valor de sua aplicação. Mesmo reproduzindo o estilo da escrita e da fala cotidiana, apresenta, na literatura, expressões máximas de elaboração estética. Não se trata propriamente de um gênero literário, mas sim de uma categoria empregada na composição do gênero literário para construir a narrativa. Sua oposição ao verso consiste na disposição do texto na página e no ritmo empregado, não necessariamente no tipo de frase ou estilo empregado. Tanto é verdade que, em alguns textos, pode-se perceber a presença de uma prosa poética.
2. 
Leia o trecho a seguir, retirado do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Trata-se de uma fala de Riobaldo.
O senhor saiba: eu toda a minha vida pensei por mim, forro, sou nascido diferente. Eu sou é eu mesmo. Divêrjo de todo mundo... Eu quase que nada sei. Mas desconfio de muita coisa. O senhor concedendo, eu digo: para pensar longe, sou cão mestre. (ROSA, 2001, p. 31)
Escolha a alternativa correta acerca das categorias da ficção em prosa perceptíveis no trecho.
Resposta incorreta.
A. 
O trecho não permite identificar se o autor optou por utilizar, no romance, personagens estereotipadas ou densas. Essa conclusão só é possível ao considerar a obra como um todo, não somente pela manifestação breve de uma personagem.
Em se tratando da categoria personagens, é comum que a opção por um foco narrativo em que predomine a visão da personagem (como no caso de Grande sertão: veredas) leve a uma narrativa mais densa, no sentido de explorar a visão da personagem em sua complexidade. Isso não impede que haja sucessão de eventos no tempo e no espaço. Pela narração em primeira pessoa, também é possível compreender o lugar de onde a personagem fala, sua visão de mundo, sua trajetória, que pode, muitas vezes, surpreender pela diversidade de atitudes e modos de ser, sem que isso seja inverossímil. O trecho deixa evidente a força e a beleza das palavras de Riobaldo em construção em prosa.
Resposta incorreta.
B. 
Intencionalmente, o autor inclui trechos inverossímeis na obra, como é o caso desse. É pouco crível que um homem que se diz capaz de pensar, que se considere tão independente em termos de ideias, possa não respeitar as regras gramaticais (“divêrjo" em vez de “divirjo”).
Em se tratando da categoria personagens, é comum que a opção por um foco narrativo em que predomine a visão da personagem (como no caso de Grande sertão: veredas) leve a uma narrativa mais densa, no sentido de explorar a visão da personagem em sua complexidade. Isso não impede que haja sucessão de eventos no tempo e no espaço. Pela narração em primeira pessoa, também é possível compreender o lugar de onde a personagem fala, sua visão de mundo, sua trajetória, que pode, muitas vezes, surpreender pela diversidade de atitudes e modos de ser, sem que isso seja inverossímil. O trecho deixa evidente a força e a beleza das palavras de Riobaldo em construção em prosa.
Você acertou!
C. 
Nota-se a complexidade da história pelo uso do foco narrativo e pela apresentação da personagem. No primeiro caso, a opção por um narrador-personagem; no segundo caso, a profundidade do pensamento, o que leva o leitor a inúmeras reflexões.
Em se tratando da categoria personagens, é comum que a opção por um foco narrativo em que predomine a visão da personagem (como no caso de Grande sertão: veredas) leve a uma narrativa mais densa, no sentido de explorar a visão da personagem em sua complexidade. Isso não impede que haja sucessão de eventos no tempo e no espaço. Pela narração em primeira pessoa, também é possível compreender o lugar de onde a personagem fala, sua visão de mundo, sua trajetória, que pode, muitas vezes, surpreender pela diversidade de atitudes e modos de ser, sem que isso seja inverossímil. O trecho deixa evidente a força e a beleza das palavras de Riobaldo em construção em prosa.
Resposta incorreta.
D. 
Guimarães Rosa, nesse trecho, reproduz a versificação poética, ainda que num texto narrativo. Isso é perceptível pela presença de frases curtas e metáforas (“cão mestre”), próprias da poesia.
Em se tratando da categoria personagens, é comum que a opção por um foco narrativo em que predomine a visão da personagem (como no caso de Grande sertão: veredas) leve a uma narrativa mais densa, no sentido de explorar a visão da personagem em sua complexidade. Isso não impede que haja sucessão de eventos no tempo e no espaço. Pela narração em primeira pessoa, também é possível compreender o lugar de onde a personagem fala, sua visão de mundo, sua trajetória, que pode, muitas vezes, surpreenderpela diversidade de atitudes e modos de ser, sem que isso seja inverossímil. O trecho deixa evidente a força e a beleza das palavras de Riobaldo em construção em prosa.
Resposta incorreta.
E. 
No caso da narrativa em primeira pessoa, como em Grande sertão: veredas, a ação da história e a sucessão de episódios dão lugar às reflexões do narrador-personagem. Torna-se, assim, inviável um enredo com desenvolvimento no tempo e no espaço.
Em se tratando da categoria personagens, é comum que a opção por um foco narrativo em que predomine a visão da personagem (como no caso de Grande sertão: veredas) leve a uma narrativa mais densa, no sentido de explorar a visão da personagem em sua complexidade. Isso não impede que haja sucessão de eventos no tempo e no espaço. Pela narração em primeira pessoa, também é possível compreender o lugar de onde a personagem fala, sua visão de mundo, sua trajetória, que pode, muitas vezes, surpreender pela diversidade de atitudes e modos de ser, sem que isso seja inverossímil. O trecho deixa evidente a força e a beleza das palavras de Riobaldo em construção em prosa.
3. 
Leia o trecho a seguir, retirado da Poética, de Aristóteles.
O objeto da imitação, porém, não é apenas uma ação completa, mas casos de inspirar temor e pena, e estas emoções são tanto mais fortes quando, decorrendo uns dos outros, são, não obstante, fatos inesperados, pois assim terão mais aspecto de maravilha do que se brotassem do acaso e da sorte; com efeito, mesmo dentre os fortuitos, despertam a maior admiração os que aparentam ocorrer, por assim dizer, de propósito; por exemplo, a estátua de Mítis em Argos matou o culpado da morte de Mítis, tombando sobre ele, quando assistia um festejo. (ARISTÓTELES, 2005, p. 28)
Ao sugerir como as ações devem acontecer na história, a que categoria da prosa de ficção deve ser relacionado o texto de Aristóteles?
Resposta incorreta.
A. 
À diferenciação moral das personagens.
Aristóteles evidencia sua preocupação com as escolhas narrativas no sentido de agradar ao destinatário da obra. Para tanto, comenta a importância da organização dos eventos ficcionais em sequência lógica, progressiva, e ao mesmo tempo inusitada.
Você acertou!
B. 
À organização do enredo.
Aristóteles evidencia sua preocupação com as escolhas narrativas no sentido de agradar ao destinatário da obra. Para tanto, comenta a importância da organização dos eventos ficcionais em sequência lógica, progressiva, e ao mesmo tempo inusitada.
Resposta incorreta.
C. 
À escolha do foco narrativo.
Aristóteles evidencia sua preocupação com as escolhas narrativas no sentido de agradar ao destinatário da obra. Para tanto, comenta a importância da organização dos eventos ficcionais em sequência lógica, progressiva, e ao mesmo tempo inusitada.
Resposta incorreta.
D. 
À metrificação.
Aristóteles evidencia sua preocupação com as escolhas narrativas no sentido de agradar ao destinatário da obra. Para tanto, comenta a importância da organização dos eventos ficcionais em sequência lógica, progressiva, e ao mesmo tempo inusitada.
Resposta incorreta.
E. 
À descrição do cenário.
Aristóteles evidencia sua preocupação com as escolhas narrativas no sentido de agradar ao destinatário da obra. Para tanto, comenta a importância da organização dos eventos ficcionais em sequência lógica, progressiva, e ao mesmo tempo inusitada.
4. 
Estabelecendo-se um comparativo entre dois textos em prosa – conto e crônica –, indique a opção que apresenta uma análise adequada.
Resposta incorreta.
A. 
A oposição entre conto e crônica reside na função de cada um: o conto tem fins estéticos, literários, e a crônica, embora demonstre a habilidade de seu autor, não compartilha as características ficcionais do conto.
A clara distinção entre conto e crônica constitui, de fato, um desafio para a crítica, justamente porque compartilham as mesmas categorias da prosa de ficção – a presença de narrador (que não é necessariamente o autor, ainda que possa relacionar-se a este), a opção por personagens dos mais variados tipos, em situações diversas. Tudo pode ser tema de crônica ou conto. Por ser gênero ficcional, mesmo com olhar particularizado sobre o mundo, autor e narrador não devem ser tratados como sendo a mesma instância. Para além da forma em si, o propósito de divulgar como impressão diária (jornais, revistas) ou como parte de livro editado é o que mais contribui para essa comparação.
Resposta incorreta.
B. 
A distinção básica entre conto e crônica está no foco narrativo – no conto, a liberdade de opção é ampla; na crônica, sempre deve prevalecer a narração em primeira pessoa, a voz do próprio autor.
A clara distinção entre conto e crônica constitui, de fato, um desafio para a crítica, justamente porque compartilham as mesmas categorias da prosa de ficção – a presença de narrador (que não é necessariamente o autor, ainda que possa relacionar-se a este), a opção por personagens dos mais variados tipos, em situações diversas. Tudo pode ser tema de crônica ou conto. Por ser gênero ficcional, mesmo com olhar particularizado sobre o mundo, autor e narrador não devem ser tratados como sendo a mesma instância. Para além da forma em si, o propósito de divulgar como impressão diária (jornais, revistas) ou como parte de livro editado é o que mais contribui para essa comparação.
Resposta incorreta.
C. 
A crônica tem origem em relatos de viagem e, assim, seu traço caracterizador é a narrativa de viagem. O conto, por sua vez, de tradição oral, reproduz temas fantasiosos.
A clara distinção entre conto e crônica constitui, de fato, um desafio para a crítica, justamente porque compartilham as mesmas categorias da prosa de ficção – a presença de narrador (que não é necessariamente o autor, ainda que possa relacionar-se a este), a opção por personagens dos mais variados tipos, em situações diversas. Tudo pode ser tema de crônica ou conto. Por ser gênero ficcional, mesmo com olhar particularizado sobre o mundo, autor e narrador não devem ser tratados como sendo a mesma instância. Para além da forma em si, o propósito de divulgar como impressão diária (jornais, revistas) ou como parte de livro editado é o que mais contribui para essa comparação.
Resposta incorreta.
D. 
Tanto na crônica quanto no conto, pela limitação da extensão, o autor apresenta personagens-tipo, ou seja, sem densidade emocional, sem conflitos, sem hesitações, constituindo estereótipos da sociedade.
A clara distinção entre conto e crônica constitui, de fato, um desafio para a crítica, justamente porque compartilham as mesmas categorias da prosa de ficção – a presença de narrador (que não é necessariamente o autor, ainda que possa relacionar-se a este), a opção por personagens dos mais variados tipos, em situações diversas. Tudo pode ser tema de crônica ou conto. Por ser gênero ficcional, mesmo com olhar particularizado sobre o mundo, autor e narrador não devem ser tratados como sendo a mesma instância. Para além da forma em si, o propósito de divulgar como impressão diária (jornais, revistas) ou como parte de livro editado é o que mais contribui para essa comparação.
Você acertou!
E. 
Há grande dificuldade em diferenciar conto e crônica, pois ambos compartilham extensão breve e foco mais pontual. Uma opção a considerar nessa diferenciação é o meio onde são divulgados.
A clara distinção entre conto e crônica constitui, de fato, um desafio para a crítica, justamente porque compartilham as mesmas categorias da prosa de ficção – a presença de narrador (que não é necessariamente o autor, ainda que possa relacionar-se a este), a opção por personagens dos mais variados tipos, em situações diversas. Tudo pode ser tema de crônica ou conto. Por ser gênero ficcional, mesmo com olhar particularizado sobre o mundo, autor e narrador não devem ser tratados como sendo a mesma instância. Para além da forma em si, o propósito de divulgar como impressão diária (jornais, revistas) ou como parte de livro editado é o que mais contribui para essa comparação.
5. 
Acerca do conceito de “prosa poética”, é correto afirmar:Resposta incorreta.
A. 
Ao ser empregada, evidencia o pouco domínio da parte do escritor, que não conhece a distinção entre prosa e poesia.
A prosa poética é um exercício criativo, atemporal, presente em inúmeros contos, romances ou mesmo poemas. Chama atenção para a literatura como o espaço da ruptura de convenções linguísticas e formais, o que não descaracteriza o gênero literário tal como é conhecido.
Resposta incorreta.
B. 
Era mais comum ser empregada em textos gregos clássicos, devido à falta de critérios para determinar a diferença entre prosa e poesia, comum naquela época.
A prosa poética é um exercício criativo, atemporal, presente em inúmeros contos, romances ou mesmo poemas. Chama atenção para a literatura como o espaço da ruptura de convenções linguísticas e formais, o que não descaracteriza o gênero literário tal como é conhecido.
Resposta incorreta.
C. 
Impossibilita definir o gênero literário, já que seu emprego rompe com a teoria clássica.
A prosa poética é um exercício criativo, atemporal, presente em inúmeros contos, romances ou mesmo poemas. Chama atenção para a literatura como o espaço da ruptura de convenções linguísticas e formais, o que não descaracteriza o gênero literário tal como é conhecido.
Você acertou!
D. 
Constitui fusão de formas, que leva à percepção da literatura como espaço da criação, da desconstrução e da inovação constantes.
A prosa poética é um exercício criativo, atemporal, presente em inúmeros contos, romances ou mesmo poemas. Chama atenção para a literatura como o espaço da ruptura de convenções linguísticas e formais, o que não descaracteriza o gênero literário tal como é conhecido.
Resposta incorreta.
E. 
É evidente apenas na poesia contemporânea, sendo inadequada à prosa de ficção.
A prosa poética é um exercício criativo, atemporal, presente em inúmeros contos, romances ou mesmo poemas. Chama atenção para a literatura como o espaço da ruptura de convenções linguísticas e formais, o que não descaracteriza o gênero literário tal como é conhecido.

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