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Protocolo de Quioto e as Alterações Climáticas

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Narcio José Da Cruz Chisseve
Protocolo de Quioto
Universidade Pedagógica
Maputo
2022
	
Narcio José Da Cruz Chisseve
Protocolo de Quioto
Ciências Ambientais – 2⁰ Ano
	O presente trabalho é dirigido para efeitos de Avaliação na disciplina de Introdução a Gestão Ambiental , na FCNM
 Docente:
Prof Doutor Armindo Monjane 
Universidade Pedagógica de Maputo
Maputo
2022
Índice
1.	Introdução	4
2.	Objectivos	5
3.	Metodologia	5
4.	Referencial Teórico	6
4.1.	Objetivos do Protocolo de Kyoto	6
4.2.	História do Protocolo de Kyoto	6
4.3.	Onde e quando foi assinado?	8
4.4.	Países que fazem parte do Protocolo de Kyoto	8
4.5.	Por que o Protocolo de Kyoto foi elaborado?	8
4.6.	Metas para os países	9
4.6.1.	Países industrializados ou desenvolvidos	9
4.6.2.	Países em desenvolvimento	9
4.7.	Créditos de Carbono	10
4.8.	Estados Unidos e Protocolo de Kyoto	10
4.9.	Protocolo de Kyoto e Acordo de Paris	11
5.	Conclusão	12
6.	Referências Bibliográficas	13
· Introdução
As alterações climáticas representam, na actualidade, um dos grandes problemas a nível mundial, sendo provocadas, particularmente, pelos efeitos adversos das acções humanas, e acentuadas pelo desenvolvimento tecnológico cada vez mais acelerado. Por tal facto, as acções não socialmente responsáveis relativamente ao ambiente torna necessário o fortalecimento do poder de actuação dos organismos reguladores sobre as entidades poluidoras, de modo a que estas se vejam obrigadas a controlar e a reduzir, cada vez mais, as acções prejudiciais ao meio ambiente.
 A preocupação de vários países em relação à problemática das alterações climáticas levou a que, em 1992, as Nações Unidas decidissem actuar no sentido do desagravamento dos impactos ambientais, tendo realizado para esse efeito uma reunião que resultou no estabelecimento de uma Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (CQNUAC).
 Na sequência da 3ª Conferência realizada entre as partes que assinaram a CQNUAC, que teve lugar em Dezembro de 1997, em Quioto, no Japão, foi então assinado o Protocolo de Quioto. O O referido acordo tem como objectivo estabelecer limites juridicamente vinculativos para os países industrializados, partes integrantes do acordo, relativamente às emissões de gases com efeito de estufa (GEE), prevendo mecanismos de implementação inovadores baseados no mercado tendo em vista a manutenção dos custos da contenção das emissões a um nível tão baixo quanto possível. 
O Protocolo de Quioto prevê no seu âmbito três mecanismos baseados no mercado, nomeadamente, a regulação do comércio de emissões, a implementação conjunta entre os países signatários do acordo e o mecanismo do desenvolvimento limpo (United Nations: 1998). Para dar cumprimento aos objectivos do Protocolo de Quioto, no âmbito específico da União Europeia (UE), foi criado o primeiro regime internacional de Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), firmado na UE através da Directiva nº 2003/87/CE, de 27 de Outubro, relativa à criação do comércio de licenças de emissão de GEE no espaço europeu, com o objectivo de reduzir a emissão de gases com efeito de estufa aplicáveis às actividades especificadas no mesmo documento.
· Objectivos 
1. Geral 
· Abordar sobre o Tema Protocolo de Quioto
2. Especificos
· Objetivos do Protocolo de Kyoto
· História do Protocolo de Kyoto
· Países que fazem parte do Protocolo de Kyoto
· Metas para os países
· Créditos de Carbono
· Estados Unidos e Protocolo de Kyoto
· Protocolo de Kyoto e Acordo de Paris
· Metodologia 
Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa, com fonte de dados para a revisão foram consideradas, bases de dados eletrônicas como a Biblioteca Virtual ,documentos oficiais ou não ligados ao tema Protocolo de Quioto,. Para a realização da pesquisa foram utilizadas as palavras chave: Protocolo de Quioto, conferência, gases de efeito estufa, mudança do clima, ratificação e metas. A pesquisa contemplou artigos redigidos nos idiomas português. 
· Referencial Teórico
O Protocolo de Kyoto é um acordo mundial resultante da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Foi elaborado durante a Conferência das Partes III, e seu principal objetivo é propor metas, especialmente aos países desenvolvidos, a fim de conter as emissões de gases de efeito estufa.
· Objetivos do Protocolo de Kyoto
O Protocolo de Kyoto teve como principal objetivo o estabelecimento de metas e acordos que versavam sobre a redução da emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, entre os quais está o dióxido de carbono (CO2), o que contribuiria, assim, para a diminuição do aquecimento global. O cumprimento dessas metas foi imposto sobretudo aos países desenvolvidos ou industrializados, que eram, à época da elaboração desse acordo internacional, responsáveis por mais da metade das emissões de CO2 em escala mundial.
· História do Protocolo de Kyoto
As preocupações acerca do aquecimento global e das mudanças climáticas que se davam já em ritmo acelerado na segunda metade do século XX resultaram em uma série de conferências ambientais e climáticas com o propósito de elaborar medidas a fim de frear tais mudanças e promover um tipo de desenvolvimento que cause menos impactos negativos no meio ambiente, o que mais tarde foi chamado de desenvolvimento sustentável.
Uma dessas reuniões foi a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento ou ECO-92, realizada na cidade do Rio de Janeiro, em 1992. Importantes resoluções e documentos foram aprovados no âmbito dessa conferência, entre os quais estava a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, conhecida como UNFCC (sigla em inglês).
A UNFCC surgiu de uma proposição feita pelo Painel Intergovernamental em Mudanças Climáticas (IPCC) para a cooperação internacional no combate às mudanças climáticas, visando ao estabelecimento de medidas em comum para a redução do aquecimento global.
O Protocolo de Kyoto foi aprovado na terceira reunião da Conferência das Partes (COP), órgão decisório da UNFCC, que aconteceu na cidade de Kyoto, no Japão, em dezembro de 1997, e contou com a presença de representantes de quase 160 países. A COP3, como ficou conhecida, alertou sobre a necessidade de se agir imediatamente a respeito do problema crescente e já à época reconhecido pela ciência que é o aquecimento global.
O acordo internacional firmado para atingir tais objetivos ficou conhecido como Protocolo de Kyoto, e foi assinado inicialmente por 84 países. Embora sua adoção date de 11 de dezembro de 1997, o protocolo entrou em vigor somente em 2005. Isso porque era necessário a ratificação por metade dos países apontados como principais responsáveis pelas emissões dos gases de efeito estufa, cota essa atingida, ao fim de 2004, com a confirmação da Rússia.
O primeiro período para o cumprimento das metas estabelecidas no documento foi de 2005 a 2012. Como resultado da COP18, realizada em dezembro de 2012 em Doha, no Quatar, o Protocolo de Kyoto foi prorrogado até o dia 31 de dezembro de 2020. No entanto, antes do findar desse prazo, o Protocolo de Kyoto foi substituído pelo Acordo de Paris, em 2015.
· Onde e quando foi assinado?
O Protocolo de Kyoto foi elaborado e assinado no ano de 1997, no Japão, na cidade de Kyoto, que deu o seu nome. A elaboração desse acordo aconteceu por meio da Conferência das Partes III (órgão supremo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima).
O objetivo da Conferência das Partes era reunir os países a fim de promover uma revisão dos compromissos estabelecidos na convenção. A partir dela, foi criado o Protocolo de Kyoto, um dos principais acordos mundiais relacionados à diminuição da emissão de gases à atmosfera. Participaram cerca de 141 representantes de diversos países.
A ratificação do protocolo foi feita por 55 países, em 15 de março de 1999. Esses países representam juntos cerca de 55% das emissões de gases de efeito estufa mundiais. O tratado entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2004, após a ratificaçãoda Rússia.
· Países que fazem parte do Protocolo de Kyoto
O Protocolo de Kyoto foi assinado por mais de 175 países. Guatemala, Bolívia, Honduras, Uruguai, Barbados, Noruega, Alemanha, França, Brasil, Itália, Portugal, entre outros, assinaram e ratificaram o acordo.
O Cazaquistão assinou, porém não ratificou. Há também países como Afeganistão, Chade, Iraque, São Tomé e Príncipe, Sérvia, Vaticano e Taiwan —que não assinaram e não ratificaram o protocolo.
· Por que o Protocolo de Kyoto foi elaborado?
O Protocolo de Kyoto foi elaborado com o objetivo de propor metas e obrigações aos países, tendo em vista reduzir as emissões de gases de efeito estufa à atmosfera e, consequentemente, diminuir os impactos negativos dessas emissões provocados no meio ambiente. Os compromissos estabelecidos pelo protocolo deveriam ser cumpridos no período de 2008 a 2012. O segundo momento dos compromissos é referente ao período de 2013 a 2020, com metas de redução dos gases de efeito estufa em até 18% abaixo do nível registrado em 1990.
· Metas para os países
· Países industrializados ou desenvolvidos
Os países industrializados deveriam reduzir, em 5,2%, suas emissões de gases de efeito estufa, especialmente o dióxido de carbono, baseados nos níveis de emissão registrados em 1990. Para o Japão e a União Europeia, ficaram estabelecidas reduções de 7% a 8%, respectivamente.
· Países em desenvolvimento
Os países em desenvolvimento, como China, Brasil e Índia, não receberam metas e obrigações para reduzir suas emissões. Sendo assim, os esforços são medidas "voluntárias" de cada país.
O Protocolo propõe algumas ações, especialmente aos países desenvolvidos, a fim de que os objetivos sejam alcançados. São elas:
· Reforma do setor energético e do setor de transporte;
· Uso de fontes renováveis de energia;
· Redução das emissões de metano;
· Combate ao desmatamento;
· Proteção das florestas.
· Promoção de formas sustentáveis de agricultura;
· Cooperação entre os países em relação ao compartilhamento de informações sobre novas tecnologias.
· Créditos de Carbono
A partir do Protocolo de Kyoto, criou-se o que ficou conhecido como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O MDL é uma flexibilização dentro do protocolo que prevê as reduções das emissões de gases de efeito estufa de forma certificada. O que isso quer dizer?
O Protocolo de Kyoto permitiu que os países tenham algumas alternativas para atingir as metas de redução de emissões, podendo então ser feitas por meio de negociações. O Crédito de Carbono, ou a Redução Certificada de Emissões, é adquirido por países que alcançam metas de redução, obtendo então o direito de comercializá-los com os demais países que ainda não cumpriram suas metas. O Crédito de Carbono é gerado a cada tonelada de carbono não liberado à atmosfera.
Países que ultrapassem as emissões e não alcancem as metas podem estabelecer projetos que proporcionem benefícios reais e a longo prazo a respeito da redução das emissões em países em desenvolvimento. Assim, esses países, apesar de não terem atingido suas metas, acabam conseguindo reduzir a emissão de gases auxiliando os demais países. Essa redução então é convertida em Créditos de Carbono.
· Estados Unidos e Protocolo de Kyoto
Os Estados Unidos é o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, sendo responsável por cerca de 52% das emissões de dióxido de carbono. Na contramão do mundo, o país recusou-se a ratificar o Protocolo de Kyoto e, segundo o presidente à época, George W. Bush, as metas estabelecidas pelo protocolo possivelmente prejudicariam a economia do país. Bush também questionou o fato de não haver metas para os países em desenvolvimento.
Uma parte dos norte-americanos é cética em relação às mudanças climáticas associadas às atividades humanas. Muitos acreditam que essas mudanças são parte do ciclo normal da Terra e não se associam a atividades antrópicas. Donald Trump, atual presidente do país, já deu declarações que demonstram seu ceticismo em relação às teorias, como a do aquecimento global.
· Protocolo de Kyoto e Acordo de Paris
O Acordo de Paris entrou em vigor vinte anos após a criação do Protocolo de Kyoto. Esse acordo também prevê metas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e, assim, diminuir os problemas climáticos agravados por essas emissões.
Muitos especialistas e até mesmo os próprios governos de alguns países não acreditavam na eficiência do Protocolo de Kyoto, visto que ele previa metas apenas aos países desenvolvidos, não obrigando países em desenvolvimento a reduzir as emissões de gás carbônico. O Acordo de Paris traz uma proposta diferente, impondo metas a todas as nações com um rigor muito maior que o imposto pelo protocolo.
Os Estados Unidos antes haviam ratificado o Acordo de Paris. Contudo, o atual presidente do país, Donald Trump, também decidiu deixá-lo por não acreditar que as emissões estejam diretamente ligadas a questões como aquecimento global.
· Conclusão
Protocolo de Kyoto obteve amplo alcance entre os países, mas o balanço que se faz é de que ele não alcançou os resultados almejados, o que se deveu ao descompasso entre as metas estabelecidas para nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Esse foi o motivo que nações como os Estados Unidos alegaram para deixar o acordo e, mais tarde, essa atitude levou o Canadá também a resignar-se dos termos do protocolo.
No primeiro período de vigência (2005-2012), muitos países conseguiram reduzir as emissões de gases poluentes conforme pré-definido pelo acordo, mas as emissões globais sofreram alta de 38%. Para além das metas, o protocolo contava com dispositivos que permitiam a compra de cotas de carbono e medidas de compensação, o que especialistas avaliam que não contribuiu para atingir o objetivo maior do documento.| Diante desses impasses, o Protocolo de Kyoto foi substituído por um acordo mais abrangente, que é o Acordo de Paris, o qual entrou em vigor em 04 de novembro de 2016.
· Referências Bibliográficas 
1. Protocolo de Kyoto: o que é, objetivos, história - Brasil Escola (uol.com.br)
2. Protocolo de Quioto | Agência Portuguesa do Ambiente (apambiente.pt)
3. Protocolo Quioto (slideshare.net)
4. brasilescola.uol.com.br/geografia/protocolo-kyoto.htm
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