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108 Unidade IV Unidade IV Depois de planejar um roteiro, há a necessidade de tangibilizá‑lo para que possa ser mais bem compreendido tanto pelos agentes de viagens que vão comercializá‑los, como pelo próprio cliente que vai comprá‑los. Neste sentido, serão apresentados a seguir diversos tipos de roteiros formatados e finalizados, na forma de estudos de caso, para que tenhamos uma melhor ideia, através de exemplos prático‑vivenciais, de como os roteiros devem ser exibidos como produto turístico finalizado. 7 REDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE UM ROTEIRO Um roteiro deve apresentar basicamente um texto sintético, com uma linguagem de fácil compreensão que permita a todos entender sua programação de forma escrita, sem a necessidade de qualquer explicação pessoal sobre as atividades previstas. Ao mesmo tempo, é importante valorizar os locais que serão visitados, respeitando‑se sempre o tipo de cliente que provavelmente se interessará pelo roteiro apresentado. Isso significa dizer que o texto de um roteiro cultural que ocorrerá em alguma cidade europeia deve valorizar os aspectos históricos e arquitetônicos dos locais visitados enquanto que de um roteiro de um navio que viajará pelo Caribe precisa valorizar a paisagem, as atividades de lazer e as possibilidades de compras dos locais visitados. Esse conjunto de técnicas pode auxiliar os produtores de bens e serviços, no sentido de permitir que o resultado de sua produção satisfaça as necessidades e as expectativas dos consumidores. A roteirização não pode deixar de levar em consideração a importância do marketing, já que sua finalidade é eminentemente mercadológica, ou seja, visa à organização e estruturação do mercado de produtos e serviços turísticos (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2007, p. 18). De forma geral, o texto de um roteiro deve valorizar os seguintes aspectos: • Folclóricos: salientar as raízes dos habitantes locais. • Paisagísticos: descrever de forma sucinta para que ao mesmo tempo atraia público (se possível, devem ser colocadas imagens). • Econômicos: destacar quando se tratar de visitas a regiões industriais ou de relevante importância econômica ou política na região ou país a qual faz parte. • Geográficos: situar os locais de atração. 109 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS • Históricos: redigir um breve resumo sobre curiosidades do passado dos pontos a percorrer. • Culturais: informar sobre as manifestações mais relevantes. • Religiosos: particularmente importante quando se trata de uma viagem em função de um evento religioso. Para complementar o texto, é interessante utilizar a sinalização turística internacionalmente adotada e inserir um mapa estilizado, a fim de melhor ilustrar o itinerário proposto, lembrando que as pessoas são cada vez mais visuais para valorizar e realmente captar as informações disponíveis. O mesmo exercício deve ser feito quando se tratar de distâncias, paradas, refeições, pernoites ou atrativos descritos nos roteiros. Saiba mais A fim de obter informações adicionais sobre a sinalização turística, recomenda‑se consultar a seguinte publicação: BISSOLI, M. A. M. A. Planejamento turístico municipal com suporte em sistemas de informação. São Paulo: Futura, 2001. Além do itinerário em si, nos roteiros devem constar obrigatoriamente os seguintes elementos: • Nome ou denominação do programa. • Descrição dos locais ou atrativos que serão visitados. • Duração do programa (dias e noites). • Datas de saída/chegadas. • Preço por pessoa. • Serviços incluídos. • Serviços opcionais. • Dias em que o roteiro ocorre. • Localidades ou cidades visitadas. • Dados sobre as atividades incluídas no programa. 110 Unidade IV • Informações sobre tempo livre. • Condições gerais ou contratuais do programa. • Tipo de hospedagem. • Meios de transporte envolvidos. • Forma de pagamento. • Documentação exigida. Observação Tempo livre é uma expressão utilizada para indicar que a programação prevista naquele momento é livre, ou seja, o cliente pode fazer o que quiser, sem guias ou itinerário preestabelecido. Saiba mais A leitura das publicações indicadas a seguir permite ampliar o conhecimento sobre técnicas de produção de textos e estratégias de comunicação: BERLO, D. K. O processo da comunicação: introdução à teoria e à prática. São Paulo: Martins Fontes, 2003. MARTINO, L. M. S. Teoria da comunicação: ideias, conceitos e métodos. São Paulo: Vozes, 2010. MCKENNA, C. Poderosas habilidades de comunicação: como se comunicar com confiança. São Paulo: Amadio, 2002. A seguir serão apresentados diversos exemplos de roteiros que contêm essas informações. É interessante observar como os dados são colocados para cada tipo de roteiro e como eles mudam sensivelmente de acordo com o público que atende, assim como os meios de transporte e lugares a serem visitados. 111 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS Exemplo de aplicação Exemplo 1 – De Madri à Barcelona Operadora: Europamundo Vacaciones Duração do roteiro: 5 dias • Dia 1 (Qua): Madri — traslado ao hotel e tempo livre. Você receberá à tarde informações para o início de seu roteiro ou elas estarão nos cartazes informativos localizados na recepção do hotel. • Dia 2 (Qui): Madri — visita à cidade de Madri. Ingresso incluído para o estádio do Real Madrid. Passeio pelo Parque do Retiro (jantar incluído). Faremos uma visita com guia por Madri, conheceremos o dinâmico centro da cidade, a bonita Praça Mayor, suas grandes avenidas e seus chafarizes. Entraremos no Estádio Santiago Bernabéu, onde joga o Real Madrid, para muitos o maior clube de futebol de todos os tempos. Também passearemos caminhando pelo belíssimo Parque do Retiro, veremos o seu lago, o Palácio de Cristal. A tarde será livre. No final da tarde, realizaremos um traslado à região da Praça Mayor (jantar incluído). • Dia 3 (Sex): Madri/Saragoça/Barcelona — destacamos hoje almoço incluído e visita à Barcelona. Saída rumo à província de Aragón, atravessando as terras da Castilla. Ao chegar à Saragoça, rápida parada para conhecer a Basílica de Nossa Senhora do Pilar. Almoço incluído. Continuação à Barcelona e breve vista panorâmica pelas principais ruas da capital catalã. Figura 100 – Vista panorâmica da cidade de Barcelona – Espanha • Dia 4 (Sáb): Barcelona — dia livre. Poderão aproveitar do encanto desta cidade. Tempo livre com o objetivo de passear e descobrir lugares para recordar. • Dia 5 (Dom): Barcelona — após café da manhã, fim dos nossos serviços. 112 Unidade IV Tabela 1 – Datas de saída Abril: 10/17/24 Julho: 3/10/17/24/31 Outubro: 2/9/16/23/30 Maio: 1/8/15/22/29 Agosto: 7/14/21/28 Novembro: 6/13 Junho: 5/12/19/26 Setembro: 4/11/18/25 Tabela 2 – Preços por pessoa Quarto duplo Individual Tarifa alta 537 euros 808 euros Tarifa média 505 euros 776 euros O preço inclui: • Serviços gerais como circuito em ônibus com guia falando português; seguro básico de viagem; hospedagem e café da manhã continental. • Traslados de chegada. • Visita panorâmica a Madri e Barcelona. • City tour noturno pela região da Praça Mayor em Madri. • Ingressos para o Estádio Santiago Bernabéu. • Dois almoços ou jantares incluídos em Madri e Saragoça. Observação Traslados são transportes realizados geralmente em ônibus. Podem ser de chegada (do aeroporto ao hotel) ou de saída (do hotel ao aeroporto). O modelo a seguir refere‑se a um roteiro proposto por uma agência de viagens para as cidades mais conhecidas da Itália, França e Inglaterra. Apesar de serem lugares com características históricas e culturais similares ao roteiro anterior, aqui nenhum serviço está incluso, pois a sugestão é voltada a um público que pretende utilizar e comprar os meios de hospedagem à parte e utilizar veículos alugados e trens como meios de transporte, ao contrário do roteiro anterior, que é todo realizado por ônibus fretado com um guia acompanhante que fala português. Pode‑se dizer então que o primeiro roteiro é voltado a um público com menos experiência em viagens internacionaisou de terceira idade, que necessita de mais conforto e conveniência, 113 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS enquanto este é dirigido a um público mais jovem ou com mais experiência em viagens para o continente europeu. Exemplo 2 – Itália/França/Inglaterra – de avião, carro e trem Quadro 10 12 julho – São Paulo/Londres (23h55/15h10) – Fazer conexão no Aeroporto de Heathrow (LHR) 13 julho – Londres/Roma (18h25/22h10) 14 julho – Roma 15 julho – Roma 16 julho – Roma (pegar o carro) 17 julho – Roma/Pisa/Florença (390 km) 18 julho – Florença 19 julho – Florença 20 julho – Florença/Veneza (270 km) 21 julho – Veneza (devolver o carro) 22 julho – Veneza 23 julho – Veneza/Paris (trem: 20h05/08h25) 24 julho – Paris 25 julho – Paris 26 julho – Paris 27 julho – Paris/Londres (Eurostar – trem aproximadamente 14h00/16h00 – duração da viagem: 3 horas) 28 julho – Londres 29 julho – Londres 30 julho – Londres 31 julho – Londres 01 ago – Londres 02 ago – Londres/São Paulo (10h15/17h45) Roteiro dia a dia: 13/07: chegada ao Aeroporto Internacional de Roma • Trocar dinheiro (aproximadamente US$ 100,00). • Após pegar as malas, seguir as placas de Al treni até chegar à estação. • Na estação, comprar um bigleto para o Termini. Comer no Termini. Ter cuidado com as malas e com os ciganos. 114 Unidade IV 14/07: Roma • Manhã: ir até a estação de metrô e comprar um biglietto per uno giorno na tabacaria mais próxima ou na própria estação. • Como ir: de metrô. A estação mais próxima é a Barberini. Descer na estação Ottaviano e seguir os sinais para San Pietro. Virar à esquerda na saída do metrô e seguir em frente até o Vaticano. O Papa aparece no auditório às 10h00 da manhã. • Conhecer: a igreja, o Museu do Vaticano, a Capela Sistina, ver o Papa e depois voltar de metrô para a Piazza di Spagna. — Chegar cedo para poder retirar os convites na porta, local onde ficam os soldados suíços. • Almoço: na Piazza di Spagna almoçar no McDonald’s (lá o restaurante serve massas, risotos, sobremesa etc.). • Tarde: seguir a Via Del Babuino até a Piazza del Popolo, depois subir à direita na Villa Borghese, atravessá‑la até os Arcos e descer a Via Veneto até a Piazza Barberini. Lá, descer a Via del Tritone e seguir as placas da Fontana di Trevi. Depois de ver a Fontana, seguir as placas do Pantheon e na sequência ir à Piazza Navona, onde é possivel tomar um sorvete e ver a embaixada brasileira. Voltar sentido Fontana di Trevi até a Via del Corso. Lá, virar à esquerda e ir até a Via Condotti, passando pela Piazza Colonna. Subir a Via Condotti, andar pelas suas paralelas e perpendiculares, pela Via del Tritone, onde estão as melhores lojas. • Noite: jantar em Trastevere, na Cantina Da Meo Patacca. 15/ 07: Roma • Manhã: não esquecer de comprar um biglietto per uno giorno. • Como ir: metrô. • Conhecer: entrar no Coliseu. Ver o Arco de Constantino em frente e descer a Via dei Fori Imperiali até a Piazza Venezia, passando pelos foros até chegar no Monumento a Vittorio Emmanuele (não esquecer de subir na igreja atrás do monumento); Arco de Constantino; Foro Romano; Foro Trajo; Monumento a Vittorio Emmanuele. • Tarde: conhecer as Termas de Caracalla; Circo Máximo; La Veritá (Boca da Verdade); e o Teatro Marcelos. • Noite: jantar em Trastevere, no restaurante La Fontana di Venere, e depois ver a Fontana di Trevi iluminada. 115 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS Figura 101 – Monumento de Vittorio Emmanuele em Roma, na Itália 16/ 07: Roma • Manhã: conhecer a Piazza della Repubblica e a Ópera Teatro Nacional na Via Nazionale. • Tarde: conhecer a Cinecittà, a parte nova de Roma e as Catacumbas. 17/07: Roma/Florença – Via Pisa • Manhã: fazer a viagem pela estrada à beira‑mar. Em Pisa, não deixar de ver a Torre; Catedral Duomo; Batistério; Rio Arno. Almoçar em um restaurante perto da Torre. • Tarde: seguir em direção à Florença. Chegando lá, procurar o Termini. A Via Faenza fica próxima ao Termini. • Noite: jantar próximo ao hotel. 18/ 07: Florença • Manhã: indicamos andar a pé para conhecer o Museu de Belas Artes para ver o Davi, de Michelangelo; a Universidade; a Piazza Santa Anunziatta; a Igreja de Santa Anunziatta; o Duomo; o Batistério; a Piazza della Signoria; e o Museu Uffizi. • Tarde: conhecer o Mercado da Palha (passar a mão no Javali); Piazza della Repubblica; Mercado de San Lorenzo. • Noite: jantar na Piazza della Signoria. 116 Unidade IV Figura 102 – Cidade de Florença, na Itália 19/07: Florença • Manhã: ir de carro. Conhecer a Piazzale Michelangelo e a Fortaleza. Almoçar no restaurante self‑service na estação ferroviária. • Tarde: ir a pé. Conhecer a Ponte Vecchio, o Palazzo Pitti e realizar as últimas compras no centro 20/07: Florença/Veneza – passando por Pádua 21/07: Veneza • O que ver: Campanário; Ponte dos Suspiros; Piazza San Marco; Ponte do Rialto; Ilha de Murano; Fábrica de Murano; andar de Gôndola (negociar o preço). 22 e 23/07: andar por Veneza ou ir até Verona (próximo) • Importante: não levar as malas para o hotel, deixar no guarda‑malas da estação, pois fica mais fácil para pegar o trem à noite. Em Veneza não entra carro e o táxi, que é caríssimo, é um barco. • Noite: jantar próximo à estação. 24/07: Paris – chegada às 8h25 Ir de táxi para o hotel após trocar o dinheiro (provavelmente o cansaço será grande). • Como se locomover em Paris: Paris é servida por ônibus, trem (RER) e metrô (M). Para o dia a dia, é melhor comprar um carnet 10 billet, cada bilhete vale uma viagem (incluindo conexões) para uma pessoa – mesmo depois de passar o bilhete na catraca, continue guardando‑o até a saída no destino desejado. Se quiser, existe um carte touristique que vale por um dia, 117 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS uma semana ou um mês, porém não vale a pena, a não ser nos dias de visita à Versalles e à La Defense, pois tais lugares são fora do centro de Paris, assim, compensa adquirir o carte touristique de um dia. Esses bilhetes são vendidos em qualquer estação de metrô. Depois de descansar, vá à Champs‑Elysées. • Como ir: comprar nos guichês da estação Pasteur, que fica em frente ao hotel, o carnet 10 billet. Pegar a M6 sentido Charles de Gaulle‑Étoile e descer na estação de mesmo nome (final). Procurar a Sortie (saída) para a Av. Champs‑Elysées – a saída fica em frente ao Arco do Triunfo. Desça a pé a Champs‑Elysées a partir do Arco até o final (Praça da Concórdia) e não esquecer de subir no Arco. • O que ver: Petit e Grand Palais; Champs‑Elysées; Praça da Concórdia; Palácio do Governo; Jardins das Tulherias; Museu do Louvre. • Como ir: pegar a M12 sentido Mairie D’Issy e descer na estação Pasteur. • Noite: jantar próximo ao hotel. Tem um restaurante italiano a uma quadra do hotel, descendo em direção ao metrô, do lado esquerdo. Na esquina tem uma creperia. 25/07: Paris • Manhã: conhecer o Palácio de Versalhes. • Como ir: pegar a M6 sentido Charles de Gaulle e descer na estação de Bir‑Hakeim. Ir à estação de trem Champ‑de‑Mars e trocar para a RER C direção Versailles. Chegando à Versalhes, sair da estação e virar à direita. Seguir até o fim da rua e virar à esquerda. Depois de ver o castelo, caminhar para a Torre Eiffel. • Como ir: pegar a RER C até a estação de Champ‑de‑Mars. Subir para a estação de metrô Bir‑Hakeim. Na saída, virar à esquerda e seguir até a Torre. • O que ver: Torre Eiffel, Champ‑de‑Mars, Rio Sena e Congresso. Depois, seguir até La Defense, a parte moderna de Paris. • Como ir: voltar para a estação Bir‑Hakeim e pegar a M6 sentido Charles de Gaulle‑Etoile. Descer na estação de mesmo nome e ir à M1 sentido La Defense. • O que ver: Paris moderna; Shopping; Arco de La Defense. Voltar à Champs‑Elysées para jantar no Planet Hollywood ou em outro restaurante da avenida. • Como ir: voltar pela M1 sentido Château de Vincennes e descer em Franklin Roosevelt. 118 Unidade IV Figura 103 – Palácio de Versalhes, na França 26/07: Paris • Manhã: ir para Luxemburgo. • Como ir: pegara M6 sentido Nation, descer em Denfert‑Rochereau e trocar para a RER B sentido Mairie D’Issy. Descer na estação de Luxemburgo. • O que ver: Jardins de Luxemburgo; Panteão; Igreja de Santa Genoveva; Sorbone; Boulevard St. Michel; Boulevard St. German. • Depois ir para Les Halles. • Como ir: pegar na estação St. Michel a RER B sentido Mairie D’Issy e descer em Les Halles. • O que ver: Fórum de Les Halles; Hotel de Ville – Prefeitura; Pompidou; Notre‑Dame; Palácio da Justiça; Mercado das Flores; Ópera. • Como ir: pegar na estação Cité (próxima à Notre‑Dame) a RER B sentido Mairie D’Issy e trocar em Châtelet pela M7 sentido La Courneuve e descer em Opéra. • O que ver: Ópera; Galerias Lafayette; Igreja de Madeleine; Vendôme. • Como ir: pegar na estação Madeleine a M12 sentido Porte de La Chapelle, trocar em Pigalle pela M2 sentido Nation e descer em Anvers. • O que ver: Sacré Coeur; Montmartre. • Noite: fazer passeio de barco pelo Sena (com jantar). Pedir reserva no hotel com antecedência. 27/07: Paris/Londres • Ir e voltar de táxi ao Invalides. Depois, ir para Gare du Nord de táxi para pegar o Eurostar em direção a Londres. Chegando em Waterloo, trocar dinheiro e ir para o hotel de táxi. O hotel fica na Piccadilly Line, estação Russell Square. 119 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS • Noite: ir para Leicester Square jantar no Sound of Republic. • Como ir: pegar a Piccadilly Line sentido Heathrow e descer na estação de Leicester Square. Para voltar, pegar a Piccadily Line sentido Cockfosters e descer na estação de Russell Square. • Como se locomover em Londres: comprar travelcard for one week zones 1 e 2, com ele é possível andar de ônibus, metrô e trem por uma semana quantas vezes quiser. • Night bus: ônibus que circula depois da meia‑noite, quando já não tem mais trem e metrô. Ele tem números certos e passa sempre de hora em hora. Figura 104 – Londres (destaque torre relógio Big Ben), na Inglaterra 28/07 a 01/ 08: Londres Pontos turísticos por área: • Área 1: estação de metrô Westminster (District Line/verde); Big Ben; Abadia de Westminster; Casas do Parlamento; Museu Albert. • Área 2: estação de metrô South Kensington (Piccadilly Line/azul); Museu de História Natural; Albert Hall; Hyde Park. • Área 3: estação de metrô Russel Square (Piccadilly Line/azul); Museu Britânico; Biblioteca de Londres; Universidade de Londres. • Área 4: estação Charing Cross (Northern line/preta); Trafalgar Square; National Gallery; St. James Park; Green Park; Palácio de Buckingham (troca da guarda aos domingos às 11h00); • Área 5: estação de metrô Tower Hill (District Line/verde); Torre de Londres; Ponte de Londres. 120 Unidade IV • Outros pontos de interesse: estação Waterloo: Royal Festival Hall e Museu da Imagem e do Som; Estação Baker Street: Museu Madame Tussauds e Planetário; Estação Kew Gardens: Jardim Botânico; Estação Greenwich: Observatório. • Programas para final de semana (pegar informações sobre os trens na estação de Waterloo); Greenwich; Castelo de Windsor; Palácio de Hampton Court. • Bairros a serem conhecidos: Chelsea; Hampstead; Richmond; Kingston; Knightsbridge (conhecer a loja Harrods). • Onde comprar ingresso para os espetáculos: no próprio teatro. Na barraquinha de Leicester Square (custa metade do preço no dia do espetáculo). The Rack: quiosque na Charing Cross Road do lado oposto ao Hippodrome. Dicas: • Espetáculos: Fantasma da Ópera, Miss Saigon, Riverdance, Cats, A Bela e a Fera. • Comprar a revista Time Out (sai toda quarta‑feira). • Banco do Brasil: Kings Street. • Ir no sábado: Camden Town: bairro punk (sábado à tarde); Portobello Road: feira de antiguidades (sábado de manhã); tomar chá no Ritz; passear na Old Bond Street, rua badalada de Londres. Onde ir: • Discotecas: Option (estação Kingston) e Hippodrome (estação Leicester Square). • Bares: Covent Garden (muitos pubs), Soho, Sport Café (estação Piccadilly ao lado do teatro no qual está o Fantasma da Ópera); Planet Hollywood e Fashion Café (estação Leicester Square); Teapot (perto de Leicester Square). • Onde comer em Leicester Square: Pizza Hut; Deep Pan (rodízio de pizza); Swiss Centre; McDonald’s; Bella Pasta; Chiquito (mexicano); Pizza Express; The Stockpot (comercial inglês – perto de Leicester – Phantom Street). • Onde comprar: Oxford Street; High Street Kensington; Regent Street; Kingston. • Concertos: Albert Hall; Royal Festival Hall: concertos gratuitos, principalmente aos domingos perto da hora do almoço; Barbican Centre. • Outras sugestões: ir a uma sessão no Parlamento; ir a Greenwich com o trem sem motorista. 121 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS 02/08: Londres/São Paulo • Pegar um táxi do hotel até a estação Victoria. Quando chegar na estação fazer o check‑in no balcão da British Airways, despachar as malas e pegar o trem até o Aeroporto de Heathrow (LHR). Os roteiros com vocação religiosa costumam ocorrer em lugares considerados sagrados ou de acontecimentos que remetem à fé e à espiritualidade, como Israel, Lourdes (França), Fátima (Portugal) ou Aparecida (SP). Descreve‑se a seguir um roteiro para Israel, voltado à vocação, no qual é interessante observar o destaque dado aos elementos históricos e evangélicos dos lugares que serão visitados. Exemplo 3 – Terra Santa Operadora: RCA Turismo Duração do roteiro: 10 dias/7 noites • Dia 1: Brasil/Tel Aviv — apresentação na cidade de origem para embarque para São Paulo – Guarulhos ou apresentação no aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos para embarque em voo Latam‑Airlines com destino a Tel Aviv. • Dia 2: Tel Aviv — chegada e após os trâmites de imigração traslado ao hotel de Tel Aviv para jantar. • Dia 3: Mar Aberto e Massada — após o café da manhã, viagem ao deserto da Judeia. Subida à fortaleza de Massada por teleférico, última fortificação dos judeus em sua luta contra os romanos. Visita às escavações do Palácio de Herodes, Sinagoga, Aqueduto. Vista panorâmica do Campo Romano. Tempo livre para banho nas águas salgadas do Mar Morto, conhecido como Mar Salgado, ou região de Sodoma da Bíblia. Retorno ao hotel de Tel Aviv. Jantar. • Dia 4: Tel Aviv/Cesareia Marítima/Haifa/Acre – após o café da manhã, breve visita à cidade de Tel Aviv – Jaffa. Continuação pela costa até Cesareia Marítima para visitar o Teatro Romano, a cidade cruzada e o aqueduto. Continuar até Haifa para visitar o Mosteiro Carmelita de Stella Maris e depois, desde o Monte Carmelo, apreciar uma vista panorâmica dos Jardins Persas do Templo Bahá’i e do porto na baía de Haifa. Continuação até Acre, cidade cruzada, na qual visitaremos as fortificações medievais. A viagem termina na Galileia. Jantar. Lembrete Os roteiros com vocação religiosa costumam ocorrer em lugares considerados sagrados ou de acontecimentos que remetem à fé e à espiritualidade. 122 Unidade IV Figura 105 – Tel Aviv – Estado de Israel • Dia 5: Região do Mar da Galileia/Caná da Galileia/Nazaré — após o café da manhã, saída para travessia de barco do Mar da Galileia, como na época de Jesus. Saída para o Monte das Bem‑Aventuranças, lugar do Sermão da Montanha de Jesus. Seguimos para Tabgha, lugar da multiplicação dos pães e dos peixes. Continuamos até Cafarnaum, onde estão a antiga Sinagoga e a casa de São Pedro. Na parte da tarde, via Tiberíades e Caná da Galileia, viajaremos à Nazaré. Visita à Basílica da Anunciação e à carpintaria de José. Retorno ao hotel. Hospedagem na Galileia. Jantar. • Dia 6: Vale do Jordão/Safed/Monte Tabor/Jerusalém — após o café da manhã, saída para Safed e visita às suas encantadoras ruelas e Sinagogas. Safed, centro de Cabala (mística judaica), conhecida mundialmente. Continuação até Yardenit, lugar tradicional de batismo do Rio Jordão. Continuamos para Monte Tabor a fim de visitar a Igreja da Transfiguração. Prosseguimos atravessando o Deserto da Judeia até chegar à Jerusalém. Hospedagem em Jerusalém. Jantar. • Dia 7: Jerusalém Cidade Nova/Ein Karem/Belém — após o café da manhã, saída parauma visita à Cidade Nova de Jerusalém. Visita ao Santuário do Livro no Museu de Israel, onde estão expostos os manuscritos do Mar Morto e do modelo que representa a cidade de Jerusalém à época de Jesus. Vista da Universidade Hebraica de Jerusalém. Depois, seguiremos até o memorial de Yad Vashem (Museu do Holocausto). Continuamos para Ein Karem a fim de visitar as igrejas da Visitação e de São João Batista. Na parte da tarde, viajaremos à Belém. Ida à Igreja da Natividade, Gruta do Nascimento, Capela de São Jerônimo e de São José. Regresso à Jerusalém. Hospedagem e jantar. Figura 106 – Cidade de Jerusalém (parte antiga), no estado de Israel 123 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS • Dia 8: Jerusalém/Monte das Oliveiras/Cidade Antiga — após o café da manhã, saída via Monte Scopus até o Monte das Oliveiras. Panorâmica da Cidade Amuralhada. Continuação até Getsêmani, a Basílica da Agonia. Continuamos até a Cidade Velha de Jerusalém. Visita ao Muro das Lamentações e da Explanada do Templo. Via Dolorosa, Igreja do Santo Sepulcro, Monte Sião, Túmulo do Rei Davi, Cenáculo (lugar da última ceia), a Abadia da Dormição. Hospedagem em Jerusalém. Jantar. • Dia 9: Jerusalém/Tel Aviv/Brasil — café da manhã em horário predeterminado e traslado ao Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, para embarque em voo Latam Airlines com destino a São Paulo – Guarulhos. • Dia 10: Brasil — chegada a São Paulo – Guarulhos e fim dos nossos serviços ou reembarque em voo Latam Airlines com destino à cidade de origem. • Datas de saída: 18 de abril e 13 de junho. • Preços por pessoa: a partir de US$ 3.100,00. • O preço inclui: passagem aérea desde São Paulo; 7 noites de hospedagem; traslados de chegada e saída; passeios com guias em português, café da manhã, diploma de peregrino; kit viagem, guia acompanhante desde São Paulo e seguro de viagem. Observação Os kits de viagem oferecidos pelas operadoras de viagem incluem normalmente uma mochila (que também auxilia na identificação do grupo), etiquetas de bagagem e porta‑documentos. Os roteiros oferecidos por navios (cruzeiros marítimos) ou fluviais costumam ser apresentados de forma mais objetiva, sem muitos detalhes, pois nesse tipo de proposta os roteiros e lugares visitados têm um papel secundário, já que o grande chamariz é o navio em si. Vale destacar ainda que esses roteiros costumam apresentar os horários previstos de chegada e saída, o que não ocorre nos itens terrestres que habitualmente possuem horários mais imprecisos, muitas vezes em função de tráfego ou disponibilidade dos clientes em cada hotel que estão hospedados. Exemplo 4 – Caribe Oeste Navio: MSC Seaside Duração do roteiro: 8 dias/7 noites 124 Unidade IV Quadro 11 Dia Porto/Programação Horário de chegada/saída 1 Miami/Flórida (EUA) ‑ /19h00 2 Navegando 3 Ocho Rios (Jamaica) 9h00/17h00 4 George Town (Ilhas Cayman) 8h00/16h00 5 Cozumel (México) 10h00/18h00 6 Navegando 7 Ocean Cay, MSC Marine Reserve 9h00/23h55 8 Miami/Flórida (EUA) Tabela 3 – Datas de saída Janeiro: 2/16/30 Junho: 6/20 Outubro: 10/24 Fevereiro: 13/27 Julho: 18 Novembro: 7/21 Março: 13 Agosto: 1/15/29 Dezembro: 5/19 Maio: 9/23 Setembro: 12/20 • Preços por pessoa: a partir de R$ 1.830,00 por pessoa. • O preço inclui: 7 noites de hospedagem no navio, na cabine escolhida (banheiro privativo/ ar‑condicionado/telefone/canais de música/Tv via satélite); pensão completa; coquetel de boas‑vindas; jantar de gala com menu especial; participação em todas as atividades recreacionais; espetáculos musicais/artísticos no teatro do navio; transfer em ônibus (só ida) aeroporto/porto; palestras sobre as escalas dos cruzeiros; participação em atividades didáticas (língua estrangeira/ carteado/gastronomia) e utilização de todos os equipamentos do navio. Observação A pensão completa ocorre em pacotes de viagem ou roteiros e prevê que todas as refeições estão inclusas. Em um cruzeiro, é comum ter mais de sete diferentes tipos de refeição diárias inclusas. Até mesmo nos cruzeiros marítimos são ofertadas excursões terrestres em alguns destinos, a exemplo do roteiro apresentado. Nesse caso, pode ser observada uma linguagem atraente, mais comercial e ligada à diversão e possibilidade de experiências inusitadas e inesquecíveis. • O melhor de Cayman: a excursão começa no píer ao embarcar no ônibus e possui um guia experiente. Ao deixar George Town, siga pela rota panorâmica que passa por Seven Mile Beach. Haverá uma breve parada em Governor’s Residence, a residência oficial do governador das Ilhas Cayman, para depois seguir à famosa Sea Turtle Farm da ilha, a única do gênero no mundo. Fundado em 1968, o centro de pesquisas, desde então, tem papel vital na proteção e na conservação dessas criaturas 125 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS marinhas em risco de extinção, sendo que algumas delas pesam até 272 quilos. Durante a visita, será possível ver diversas espécies de tartarugas e iguanas Cayman, segurar uma tartaruga nas mãos, tirar fotos e explorar a loja de presentes. A próxima parada será na fábrica Tortuga Rum Cake, na qual poderá experimentar o bolo de rum Tortuga mundialmente conhecido, antes de seguir para Hell. • Encontro com os golfinhos em Ocho Rios: aproveite a breve viagem na renomada Dunn’s River Falls, onde escalará 180 metros de água refrescante que cai e a cascata sobre terraços naturais de calcário. Guias estão disponíveis para ajudar na subida. Depois dessa experiência revigorante, o passeio continua em Dolphin Cove, onde participará de uma breve orientação antes de entrar no mundo das criaturas mais fascinantes da natureza: os golfinhos. Conheça esses seres gentis de uma plataforma de águas rasas, experimente a emoção de conhecer esses belos animais. Aproveite a caminhada agradável pela exuberante selva tropical e tenha uma experiência inesquecível com nossas belas aves, cobra e iguanas. Visite Little Port Royal, uma réplica do refúgio de piratas mais famoso da Jamaica. Visite a maior loja de presentes do país, repleta com ampla variedade de lembranças, e ouça os ritmos da música caribenha. Figura 107 – Ilhas Cayman, na região do Caribe Figura 108 – Ocho Rios, na Jamaica, região do Caribe 126 Unidade IV Saiba mais As operadoras listadas a seguir podem ser consultadas para se ter outros exemplos de roteiros existentes no Brasil e no mundo: Ambiental Turismo (roteiros ecoturismo): http://www.ambiental.tur.br Interpoint (roteiros para prática de esqui na neve): http://www. interpoint.com.br Visual Turismo (roteiros pelo Brasil): http://www.viagensvisual.com.br Lembrete Os roteiros oferecidos por navios (cruzeiros marítimos) ou fluviais costumam ser apresentados de forma mais objetiva, sem muitos detalhes, pois nesse tipo de proposta os roteiros e lugares visitados têm um papel secundário, já que o grande chamariz é o navio em si. 8 PROGRAMA ROTEIROS DO BRASIL Em 2007, o Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, lançou oficialmente o programa Roteiros do Brasil com a finalidade de qualificar as destinações turísticas com fluxo real e potencial, organizar melhor a atividade, promover destinos desconhecidos e estimular a prática do turismo em estados e regiões desconhecidas ou pouco visitadas. A proposta está alinhada aos planos de desenvolvimento da atividade turística fomentados pelo Governo Federal: o Programa de Regionalização do Turismo Brasileiro e o Plano Aquarela, que por sua vez estão inseridos no Plano Nacional de Turismo, que é revisado a cada quatro anos pelo próprio Governo. O modelo de gestão descentralizada do turismo, implantado no País pelo Ministério do Turismo apoiado por seus colegiados parceiros, proporciona que cada Unidade Federada, região e município busque suas próprias alternativas de desenvolvimento, de acordo com suas realidades e especificidades. O que propõe o Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil são diretrizes políticas e operacionais para orientar o processo do desenvolvimentoturístico, com foco na regionalização. (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2007, p. 8). 127 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS Observação O Plano Aquarela define ações para a promoção do país no exterior e estimula o brasileiro a conhecer melhor o seu país. A execução do plano é de responsabilidade da Embratur. Figura 109 – Logomarca programa Roteiros do Brasil Os roteiros propostos procuram integrar diferentes municípios localizados na mesma região, o que pressupõe igual vocação turística e público‑alvo. Além disso, ao realizar essa integração, cria‑se um produto mais completo, com mais atrativos e passeios que podem ser realizados em uma mesma viagem, o que amplia a experiência do visitante e estimula pessoas localizadas em lugares mais distantes a querer conhecer a região roteirizada. A configuração dos roteiros é diferente daquelas anteriormente apresentadas, pois o que se propõe é a visita a determinadas localidades inseridas em uma mesma região com algumas informações preliminares sobre esses destinos. Para a maioria dos agentes de viagens, acostumados com roteiros muito detalhados com a programação definida dia a dia (como nos exemplos fornecidos previamente), os roteiros promovidos pelo Governo Federal são muitos genéricos e pouco convidativos tanto para o agente de viagens, como para seus clientes, necessitando se aproximar do modelo disponibilizado pelas grandes operadoras de viagens brasileiras e internacionais. Para o Ministério do Turismo (2007), a configuração proporcionada é adequada pois dá ao visitante a liberdade de programação nos destinos, sem determinar programações ou itinerários engessados ou que impeçam descobertas por conta própria dos visitantes sobre os destinos. Nesse sentido, as próprias regiões envolvidas podem definir os modelos finais de roteiros, assim como a forma de execução deles, ou seja, o programa proposto pelo Governo Federal serviu apenas como um norteador do que poderia ser feito e como estímulo à regionalização de destinos por meio de roteiros integrados, sem que a decisão final sobre como isso seria feito coubesse ao Governo Federal. 128 Unidade IV Diante disso, o que se espera é que cada região turística planeje e decida seu próprio futuro, de forma participativa e respeitando os princípios da sustentabilidade econômica, ambiental, sociocultural e político‑institucional. O que se busca com o Programa de Regionalização do Turismo é subsidiar a estruturação e qualificação dessas regiões para que elas possam assumir a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento, possibilitando a consolidação de novos roteiros como produtos turísticos rentáveis e com competitividade nos mercados nacional e internacional. Para tanto, é necessário perceber o turismo como atividade econômica capaz de gerar postos de trabalho, riquezas, promover uma melhor distribuição de renda e a inclusão social (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2007, p. 10). Além disso, o referido Ministério não conta com uma estrutura administrativa suficiente para conseguir fomentar de forma detalhada tantos roteiros e lugares do país. A seguir serão apresentados alguns exemplos extraídos do programa de roteirização proposto pelo Governo Federal, no qual será possível observarmos a estrutura dos roteiros e as diferenças em relação aos modelos oferecidos pela iniciativa privada. Exemplo de aplicação Roteiro: Caminhos do Pacífico/Caminhos de Chico Mendes Com o Peru a oeste e a Bolívia ao sul, o Acre é o ponto de partida da rota Caminhos do Pacífico, que encanta o turista com festas milenares, culinária saborosa, sucos de frutas típicas, seringais, banhos de rio e, principalmente, com a fauna e a flora amazônicas. Não faltam opções aos viajantes, que podem aproveitar a oportunidade para estender a viagem, via Carretera Interoceânica Sur, e conhecer os países vizinhos. No roteiro, visitas às mais interessantes cidades acreanas, como a capital, Rio Branco, na qual o turista pode ver a Casa do Artesão, a Casa dos Povos da Floresta, o Museu da Borracha e o Mercado Velho, entre outras atrações, além da famosa Xapuri, berço da luta ambientalista em defesa das reservas naturais da Amazônia, onde se encontra a casa que pertenceu ao célebre líder seringueiro Chico Mendes. Ainda, em Xapuri, o visitante percorre trilhas e conhece o dia a dia de um seringal. O passeio permite ainda explorar melhor uma parte da história do Brasil relacionada à luta pela ocupação brasileira da Amazônia e compreender a importância de se conservar a maior floresta tropical do planeta. Também podem fazer parte do circuito as cidades Brasileia e Assis Brasil. Principais atrativos: • Artesanato: de látex, produção agroindustrial (castanha e borracha), joias (biojoias feitas de sementes) e manifestações culturais (marujada). • Culinária local: tacacá, galinha caipira, peixes. • Rio Branco: Parque Ambiental Chico Mendes, com floresta, fauna e memorial; Horto florestal (17 hectares de vegetação natural, trilhas e áreas esportivas); Parque Capitão Ciríaco, museu 129 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS a céu aberto dedicado à história do Acre; Casa dos Povos da Floresta, centro cultural com exposições sobre mitos, lendas e povos da floresta; Mercado Velho, construído no final da década de 1920; Museu da Borracha, casarão histórico que possui acervo a respeito da religião da floresta, mais conhecido como Santo‑Daime e conta episódios da descoberta da borracha. • Reserva Extrativista Chico Mendes e Seringal Cachoeira: primeiro projeto de assentamento agroextrativista criado no Estado, de interesse histórico e científico. • Xapuri: Casa de Chico Mendes, onde viveu o líder seringueiro antes de seu assassinato. Guarda móveis e utensílios originais. Brasileia/Epitaciolândia: Zona Franca, Brasil‑Bolívia. • Assis Brasil: Porto da Fronteira Trinacional e Romaria Ecológica Alma do Bom Sucesso. Exemplo 1 Parque Ambiental Chico Mendes (Rodovia AC 40, km 7, Vila Acre). Sua criação inspirou‑se no sonho de Chico Mendes, que previa a convivência harmoniosa do homem com a natureza. Possui floresta primária, com vegetação exuberante e fauna diversificada, zoológico, réplicas de malocas indígenas e seringal. Abriga também o Memorial Chico Mendes. Dica importante: melhor época para fazer este roteiro, durante todo o ano. Duração: 6 dias. Roteiro: Amazonas – Pesca esportiva Esse é o maior circuito de pesca do Amazonas. Realizado na gigantesca Bacia Amazônica, gera desenvolvimento em áreas remotas e, ao mesmo tempo, substitui atividades econômicas que degradam o meio ambiente. Tem como principal destino a cidade de Barcelos, onde a atividade ganha ares de competição pela busca do maior troféu do Rio Negro: o tucunaré. A pesca esportiva ocorre também nos municípios de São Sebastião do Uatumã, Presidente Figueiredo, Careiro, Autazes, Manicoré e Borba. O acesso a Barcelos pode ser por via fluvial ou aérea. O transporte por via fluvial é realizado em barcos “recreio” que partem do Porto São Raimundo, em Manaus. A viagem tem duração média de 30 horas (subindo o Rio Negro) e de 24 horas (na descida, de volta a Manaus). Por via aérea, há saídas semanalmente, com tempo de voo estimado em 50 minutos. O esforço pode valer a pena. São diversos quilômetros de areia branca à espera do turista. Principais atrativos: • Artesanato. • Culinária local: peixe frito com baião de dois e farinha do uarini, manifestações culturais (Carnaval de Manaus, Carnaboi, Festival Folclórico do Amazonas, Festival do Peixe Ornamental). 130 Unidade IV • Manaus: Teatro Amazonas, Igreja de São Sebastião, Tribunal de Justiça, Palácio Rio Negro, Museu do Índio, Mercado Municipal, Igreja Nossa Senhora da Conceição, Porto Flutuante, Encontro das Águas, Lago de Janauary, Praia da Lua. • Barcelos: Praia do Governador (com acesso via lanchas motorizadas, a Ilha do Governador fica no meio da praia, com cerca de 700 metros de extensão). • Praia do Grande, Praia do Iripipi e cachoeira perene de Jauari. Exemplo 2 Arquipélagode Mariuá. Localizado no leito do Rio Negro, é o maior do mundo, com 700 ilhas e 140 km de extensão. Ao lado fica o segundo maior arquipélago fluvial do mundo: Anavilhanas, com 400 ilhas. Em junho, na época das cheias, muitas ilhas ficam inundadas e os dois arquipélagos mudam de aspecto, dependendo da quantidade de chuva. Dica importante: melhor época para fazer este roteiro: setembro a março. Duração: 7 dias. Barcelos Manaus AM Figura 110 – Ilustração gráfica do Roteiro Amazonas – Pesca Esportiva • Roteiro: observação de aves em Roraima A região neotropical é considerada a área com o maior número de espécies de aves do mundo. Estima‑se que nessa região sejam encontradas 3.300 espécies, cerca de 34% das aves de todo o planeta. O estado de Roraima se divide em três grandes formações vegetais: florestas, savanas e campinaranas, nas quais podem ser encontradas 736 espécies de aves – 57% de todas as aves da Amazônia. O roteiro começa na capital, Boa Vista, onde é possível observar cerca de 40 espécies existentes exclusivamente na região – entre elas o teu‑téu‑da‑savana, o pedro‑celouro, o uru‑do‑campo, o chororó‑do‑rio‑branco e o joão‑barba‑grisalha. Porém, o principal cenário deste roteiro é o Parque Nacional do Viruá, em Caracaraí, que, além da incrível diversidade de aves, exibe ambientes com variadas características, como campos, cerrados, florestas densas e abertas. 131 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS Principais atrativos: • Boa Vista: Rio Branco, praias de água doce. • Caracaraí: Parque Nacional do Viruá, estações ecológicas de Caracaraí e Niquiá, paisagem de floresta. Exemplo 3 Ocupando uma área de 227 mil hectares, o Parque Nacional do Viruá, localizado no município de Caracaraí, a 134 km de Boa Vista, é o magnífico cenário deste roteiro. Vizinho das estações ecológicas de Caracaraí e Niquiá, é um santuário de aves e animais que demarcam seu território na planície inundável cercada pela densa Floresta Amazônica. Dica importante: melhor época para fazer este roteiro: outubro a maio. Duração: 5 dias. Boa vista Canta RR Figura 111 – Ilustração gráfica do Roteiro Observação de Aves em Roraima Saiba mais A série de publicações sobre Regionalização do Turismo do MTur oferece importantes informações sobre os cuidados e as técnicas necessários para a elaboração e operacionalização de roteiros. O acesso é realizado no seguinte endereço: http://www.turismo.gov.br 132 Unidade IV Figura 112 – Turistas observam aves em Roraima Caminhos da história e aventura: os segredos do Rio São Francisco Alagoas é muito mais que sol e praia. São rios, mangues, lagoas e o majestoso Rio São Francisco. No extremo sul do Estado, ele recorta sinuosamente paredões rochosos e deságua calmamente no mar. Em sua foz, 22 km de dunas móveis, lar de tartarugas marinhas e aves migratórias, em uma área de preservação ambiental. Às suas margens, municípios despontam com graciosidade. Entre eles, a pequena Piaçabuçu, com sua escadaria de lavadeiras, e Penedo, imponente e histórica, lançando ao céu torres de igrejas seculares. Ali, a história se confunde com a aventura: sobrevoar a foz, deslizar nas dunas e navegar pelas calmas águas do Velho Chico fazem parte do passeio. Subindo o rio, novos e surpreendentes cenários começam a surgir. A cidade de Piranhas brota às margens do rio em meio à caatinga. A beleza e a magnitude da região estão por toda parte. Nos paredões, é possível realizar escaladas e apreciar a vista do alto, ou perder o fôlego em uma tirolesa, caindo nas verdes águas do rio, em pleno sertão. Principais atrativos: • Artesanato: em madeira da Ilha do Ferro, bordados em tecido, fibra e palha, produção agroindustrial. • Gastronomia: queijo coalho, culinária local (sertaneja). • Casos populares: Lampião e Maria Bonita. • Manifestações culturais: vaquejada, guerreiro, pastoril. • Maceió: praias, nove ilhas, canais, manguezais, Lagoa do Mundaú e jazz à beira‑mar em Pajuçara. • Piaçabuçu: passeio ecológico nas dunas da área de proteção ambiental. • Penedo: centro histórico e Área de Proteção Ambiental Marituba do Peixe. • Delmiro Gouveia: Hidrelétrica de Angiquinho. 133 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS • Piranhas: Cânion do São Francisco. Outros municípios integrantes do roteiro: Pão de Açúcar e Olho D’água do Casado. Exemplo 4 Rio São Francisco, da Foz ao Cânion. Ver o rio de cima, escorregar pelas brancas dunas móveis e mergulhar nas águas do Velho Chico. Reza a lenda que quem um dia mergulhou nessas águas sempre retorna, seja no litoral ou no sertão. Dica importante: melhor época para fazer este roteiro: durante todo o ano. Duração: 7 dias. AL Maceió Piaçabuçu Penedo Pão de Açucar Piranhas Delmiro Gouveia Olho d’Água do Casado Água Branca Figura 113 – Ilustração gráfica do Roteiro Os Segredos do São Francisco, em Alagoas Resumo Após elaborarmos o itinerário de um roteiro, sempre a partir das características e motivações do público‑alvo, meio de transporte utilizado e lugares a serem visitados, chega o momento de finalizarmos o produto denominado roteiro e formatá‑lo para que seja comercialmente interessante e competitivo no mercado. Para que isso ocorra são necessários alguns cuidados a começar pelo nome do roteiro, que deve ser atraente o suficiente para gerar interesse. Além do mais, a maneira como deve ser o texto que descreve os atrativos visitados e o itinerário proposto se configuram em uma das principais preocupações, pois seu conteúdo e forma de apresentação precisam estar 134 Unidade IV alinhados ao perfil do público‑alvo pretendido, meio de transporte utilizado e, principalmente, ao tema ou motivação do roteiro sugeridos, sem nos esquecermos de informações essenciais como preço, duração do roteiro (em horas ou dias), serviços inclusos, serviços opcionais e datas de saída. A fim de melhor ilustrar e entender como tais informações foram apresentadas, muitos estudos de casos permitiram aproximar a teoria da prática por meio de exemplos vivenciais de diversos tipos de roteiros. Nos exemplos exibidos, foi possível observar como estrutura e proposta de um roteiro é algo dinâmico, pois apesar da necessidade de apresentarem e respeitar as informações básicas de itinerário, horários, condições, valores e datas de saída, os roteiros devem ter a flexibilidade de se moldar de acordo com o tipo de público, itinerário, atrativo e meio de transporte utilizado, tornando‑os sempre competitivos e atraentes no mercado de turismo. Por fim, foram demonstrados os roteiros organizados e promovidos pelo Governo Federal, que entende e valoriza a organização e aproximação dos destinos brasileiros por meio de roteiros regionais, que levam em consideração as particularidades e diferenciais de cada região em todo o país e estimulam a prática do turismo não apenas nos grandes centros urbanos brasileiros, mas de norte a sul e do litoral ao interior do Brasil. 135 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS Exercícios Questão 1. Considere o roteiro a seguir e analise as afirmativas. 136 Unidade IV Disponível em: https://www.aojesp.org.br/?p=noticiaDetalhe&idNoticia=226. Acesso em: 13 dez. 2019. I – Para tornar o roteiro mais atraente, a empresa poderia acrescentar fotos dos lugares a serem visitados. 137 FUNDAMENTOS DE ROTEIROS TURÍSTICOS II – O roteiro apresentado descreve detalhadamente os percursos, a beleza natural das praias e os aspectos históricos e culturais de Paraty. III – Os itens finais (serviços inclusos e observações finais) são dispensáveis na redação de um roteiro, cuja principal função é atrair o turista. É correto o que se afirma SOMENTE em: A) I. B) II. C) III. D) I e II. E) I e III. Resposta correta: alternativa A. Análise da questão Algumas fotos tornariam o roteiro mais atraente, pois mostrariam as belezas naturais das praias e os aspectos históricos de Paraty. Esses atrativos não são descritos no roteiro. Os itens finais são necessários. Questão 2. (Funiversa/Embratur2011) Considerando o modo como foram estruturados (Planejamento e Gestão; Informação e Estudos Turísticos; Logística de Transportes; Regionalização do Turismo; Fomento à Iniciativa Privada; Infraestrutura Pública; Qualificação dos Equipamentos e Serviços Turísticos; Promoção e Apoio à Comercialização), os macroprogramas contidos no Plano Nacional de Turismo – Uma Viagem de Inclusão podem ser entendidos como: A) Uma carta de intenções para o setor, a ser submetida ao exame e à aprovação da Presidência da República e do Congresso Nacional. B) O conjunto de programas que organizam, por temas afins, as diversas atividades executivas da ação ministerial e de seus parceiros. C) A sequência de ações a serem desenvolvidas pelo Ministério do Turismo, de modo centralizado e nacionalmente unificado. D) A listagem de projetos específicos para o setor turístico, com foco direcionado para o atendimento das demandas do mercado externo. 138 Unidade IV E) Um minucioso detalhamento das metas a serem alcançadas com base na implantação dos projetos definidos consensualmente como prioritários. Resposta correta: alternativa B. Análise da questão Os macroprogramas caracterizam‑se como desdobramentos temáticos agregados que organizam as atividades governamentais. 139 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 BAHL, M. Viagens e roteiros turísticos. Curitiba: Protexto, 2004. p. 17. Figura 2 CANYON‑1836412_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/18/19/00/ canyon‑1836412_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 3 BENTO‑GONCALVES‑2092444_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2017/02/23/15/20/bento‑goncalves‑2092444_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 4 EMPIRE‑STATE‑BUILDING‑1081929_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2015/12/08/00/40/empire‑state‑building‑1081929_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 5 GIRAFFE‑2191662_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2017/03/31/15/41/ giraffe‑2191662_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 6 BICYCLE‑1822528_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/14/03/48/ bicycle‑1822528_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 7 KILIMANJARO‑4436821_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2019/08/28/13/41/kilimanjaro‑4436821_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 8 CAPPADOCIA‑1773468_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2016/10/27/05/48/cappadocia‑1773468_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 9 CASTLE‑1273845_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2016/03/22/22/45/ castle‑1273845_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. 140 Figura 10 PORTO‑SEGURO‑883821_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2015/08/11/10/49/porto‑seguro‑883821_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 11 MACEIO‑2072573_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2017/02/16/21/51/ maceio‑2072573_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 12 ITALY‑4093227_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2019/03/31/14/31/ italy‑4093227_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 13 EIFFEL‑TOWER‑3349075_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2018/04/25/09/26/eiffel‑tower‑3349075_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 14 MAR‑657907_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2015/03/03/21/12/mar‑ 657907_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 15 15_02_19_PABLOREGINO_DIROMAACQUAPARK_CALDASNOVAS_GO.JPG. Disponível em: http://www. turismo.gov.br/images/Ascom/15_02_19_PabloRegino_DiRomaAcquaPark_CaldasNovas_GO.jpg. Acesso em: 23 out. 2019. Figura 16 SUNSET‑3395607_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2018/05/13/08/16/ sunset‑3395607_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 17 MELBOURNE‑3926637_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/ photo/2019/01/11/07/56/melbourne‑3926637_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 18 AIRBNB‑2384737_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2017/06/08/20/11/ airbnb‑2384737_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. 141 Figura 19 CAMPING‑1646504_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2016/09/05/12/48/ camping‑1646504_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 20 GUARUJA‑1934589_960_720.JPG. Disponível em: https://cdn.pixabay.com/photo/2016/12/27/19/16/ guaruja‑1934589_960_720.jpg. Acesso em: 9 out. 2019. Figura 21 28_07_17_DELTADOPARNAIBA.JPG. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/images/28_07_17_ deltadoparnaiba.jpg. Acesso em: 23 out. 2019. Figura 22 OIAPOQUE‑2330560_960_720.JPG. 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Unidade IV – Questão 2: FUNDAÇÃO UNIVERSA (FUNIVERSA). Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) 2011: Economista. Questão 25. Disponível em: https://s3.amazonaws.com/files‑s3.iesde. com.br/resolucaoq/prova/prova/3571.pdf. Acesso em: 19 dez. 2019. 155 156 Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000