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RESUMO PROVA SES-DF

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RESUMOS SES-DF PROVAS
FAMILIA
· Resiliência familiar é a habilidade da família de enfrentar fontes de estresse esperadas e inesperadas.
· Durabilidade familiar é um termo utilizado para o sistema intrafamiliar de suporte e estrutura que vai além das paredes de edificação da casa. Por exemplo, os pais podem se casar novamente ou o filho pode ou não deixar a casa quando adulto, mas no final a “família” transcende longos períodos e inevitáveis mudanças no estilo de vida.
· Diversidade familiar é a singularidade de cada unidade familiar. Por exemplo, algumas famílias experimentarão o casamento pela primeira vez e terão filhos mais tardiamente, enquanto outras são avós com a mesma idade. Cada pessoa em sua unidade familiar tem necessidades específicas, forças e considerações importantes de desenvolvimento.
· Durante uma doença aguda, como o trauma, infarto do miocárdio ou cirurgia, os membros da família são geralmente deixados em salas de espera antecipando informações sobre seus entes queridos. A comunicação entre os membros da família pode ser mal direcionada devido a medo e preocupação.
· A família à prova de crise, ou efetiva, é capaz de combinar as necessidades de estabilidade com as necessidades de crescimento e mudanças. Esse tipo de família possui uma estrutura flexível que permite o desempenho adaptável às tarefas e aceitação de ajuda vinda de sistemas familiares externos.
ENTIDADE DE CLASSES
· COREN
– Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observando as diretrizes gerais do COFEN;
– Expedir a carteira de identidade profissional, indispensável ao exercício da profissão e válida em todo o território nacional;
– Decidir os assuntos atinentes à Ética Profissional, impondo as penalidades cabíveis;
SINDICATO                                    
– Defesa dos direitos trabalhistas dos profissionais (aumento salarial, reajustes diversos, etc);
ASSOCIAÇÃO
– Promover o desenvolvimento técnico, científico, cultural e político dos profissionais de enfermagem no país, pautado em princípios éticos;
– Promover intercâmbios técnico, científico e cultural com entidades e Instituições, nacionais e internacionais, com vista ao desenvolvimento da enfermagem;
– Promover, estimular e divulgar pesquisas da área de enfermagem;
· PRESIDENTE: Betânia Maria Pereira.
· VICE-PRESIDENTE: Antônio Marcos Freire Gomes.
PNAB
· A nova PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção Básica.
· Ministério da Saúde - Definir e rever periodicamente, de forma pactuada, na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica;
· A Atenção Básica considera a pessoa em sua singularidade e inserção econômico-financeira, buscando produzir a atenção integral, socioassistencial e sistêmica.
· Universalidade: possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizados como a porta de entrada aberta e preferencial da RAS (primeiro contato), acolhendo as pessoas e promovendo a vinculação e corresponsabilização pela atenção às suas necessidades de saúde. O estabelecimento de mecanismos que assegurem acessibilidade e acolhimento pressupõe uma lógica de organização e funcionamento do serviço de saúde que parte do princípio de que as equipes que atuam na Atenção Básica nas UBS devem receber e ouvir todas as pessoas que procuram seus serviços, de modo universal, de fácil acesso e sem diferenciações excludentes, e a partir daí construir respostas para suas demandas e necessidades.
· - Equidade: ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e saúde e de acordo com as necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender à diversidade. Ficando proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero, cor, crença, nacionalidade, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica, escolaridade ou limitação física, intelectual, funcional, entre outras, com estratégias que permitam minimizar desigualdades, evitar exclusão social de grupos que possam vir a sofrer estigmatização ou discriminação; de maneira que impacte na autonomia e na situação de saúde.
· Integralidade: É o conjunto de serviços executados pela equipe de saúde que atendam às necessidades da população adscrita nos campos do cuidado, da promoção e manutenção da saúde, da prevenção de doenças e agravos, da cura, da reabilitação, redução de danos e dos cuidados paliativos. Inclui a responsabilização pela oferta de serviços em outros pontos de atenção à saúde e o reconhecimento adequado das necessidades biológicas, psicológicas, ambientais e sociais causadoras das doenças, e manejo das diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins, além da ampliação da autonomia das pessoas e coletividade.
· A gestão municipal da Atenção Básica deve articular e criar condições para que a referência aos serviços especializados ambulatoriais seja realizada, preferencialmente, pela Atenção Básica, sendo de sua responsabilidade: ordenar o fluxo das pessoas, nos demais pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde (RAS); gerir a referência e contrarreferência em outros pontos de atenção; e estabelecer relação com os especialistas que cuidam das pessoas do território.
· População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF) de 2.000 a 3.500 pessoas, localizada dentro do seu território, garantindo os princípios e diretrizes da Atenção Básica.
· O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição local.
· Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS.
· Territorialização e Adstrição são tidas como DIRETRIZES da Política Nacional de Atenção Básica, de forma a permitir o planejamento, a programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com foco em um território específico.
PNH
· Humanizar significa reconhecer as pessoas que buscam, nos serviços de saúde, a resolução de suas necessidades de saúde, como sujeitos de direitos [...] é observar cada pessoa em sua individualidade, em suas necessidades específicas, ampliando as possibilidades para que possa exercer sua autonomia.
· A humanização vista não como programa, mas como política pública que atravessa/transversaliza as diferentes ações e instâncias gestoras do SUS, implica em: - Traduzir os princípios do SUS em modos de operar dos diferentes equipamentos e sujeitos da rede de saúde; - Orientar as práticas de atenção e gestão do SUS a partir da experiência concreta do trabalhador e usuário, construindo um sentido positivo de humanização, desidealizando “o Homem”. Pensar o humano no plano comum da experiência de um homem qualquer; 
- Construir trocas solidárias e comprometidas com a dupla tarefa de produção de saúde e produção de sujeitos; 
- Oferecer um eixo articulador das práticas em saúde, destacando o aspecto subjetivo nelas presente; 
- Contagiar, por atitudes e ações humanizadoras, a rede do SUS, incluindo gestores, trabalhadores da saúde e usuários; 
- Posicionar-se, como política pública: 
· nos limites da máquina do Estado onde ela se encontra com os coletivos e as redes sociais; 
· nos limites dos Programas e Áreas do Ministério da Saúde, entre este e outros ministérios (intersetorialidade).
Para isso, a Humanização do SUS se operacionaliza com: 
· O resgate dos fundamentos básicos que norteiam as práticas de saúde no SUS, reconhecendo os gestores, trabalhadores e usuários como sujeitos ativos e protagonistas das ações de saúde; 
· A construção de diferentes espaços de encontro entre sujeitos (Grupo de Trabalho em Humanização; Rodas; Colegiados de Gestão, etc.); 
- A construção e a troca de saberes; 
- O trabalho em rede com equipes multiprofissionais, com atuação transdisciplinar; 
- O mapeamento,análise e atendimento de demandas e interesses dos diferentes sujeitos do campo da saúde; 
- O pacto entre os diferentes níveis de gestão do SUS (federal, estadual e municipal), entre as diferentes instâncias de efetivação das políticas públicas de saúde (instâncias da gestão e da atenção), assim como entre gestores, trabalhadores e usuários desta rede; 
- A construção de redes solidárias e interativas, participativas e protagonistas do SUS.
· A noção de competência humana é fundamental na área da saúde, pois a nova visão da qualidade em saúde considera não somente os aspectos técnico-instrumentais envolvidos na prática profissional. Ela leva em conta também a humanização do cuidado na perspectiva do cliente. Dessa forma, diante do princípio da autonomia do paciente, a humanização envolve um conjunto de amenidades de trato e de possibilidades de escolha onde se incluem os aspectos éticos.
· A temática humanização do atendimento em saúde mostra-se relevante no contexto atual, já que a constituição de um atendimento calcado em princípios como a integralidade da assistência, a equidade, a participação social do usuário, entre outros, demanda a revisão das práticas cotidianas, com ênfase na promoção à saúde e à qualidade de vida.
· Humanizar o sus. requer estratégias que são construídas entre os trabalhadores, usuários e gestores do serviço de saúde.
· Transversalidade é um dos princípios da Política Nacional de Humanização (PNH), que, visa estar presente em todos os programas e políticas do SUS. Com isso, o resultado esperado é um grau de contato e comunicação entre pessoas e grupos ampliados, sem hierarquia, reforçando a produção de saúde com qualidade.
· Gestão Participativa e cogestão:  Cogestão expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão - que se transforma também em espaço de realização de análise dos contextos, da política em geral e da saúde em particular, em lugar de formulação e de pactuação de tarefas e de aprendizado coletivo.   
A implementação da PNH pressupõe vários eixos de ação que objetivam institucionalização, difusão dessa estratégia e, principalmente, a apropriação de seus resultados pela sociedade: 
· No eixo das instituições do SUS, propõe-se que a PNH faça parte dos planos estaduais e municipais dos governos, como já faz do Plano Nacional de Saúde e dos Termos de Compromisso do Pacto Pela Saúde; 
· No eixo da gestão do trabalho, propõe-se a promoção de ações que assegurem a participação dos trabalhadores nos processos de discussão e decisão, fortalecendo e valorizando os trabalhadores, sua motivação, seu desenvolvimento e seu crescimento profissional; 
· No eixo do financiamento, propõe-se a integração de recursos vinculados a programas específicos de humanização e outros recursos de subsídio à atenção, unificando-os e repassando-os, fundo a fundo, mediante o compromisso dos gestores com a PNH; 
· No eixo da atenção, propõe-se uma política incentivadora de ações integrais, promocionais e intersetoriais de saúde, inovando nos processos de trabalho que busquem o compartilhamento dos cuidados, resultando em aumento da autonomia e protagonismo dos sujeitos envolvidos; 
· No eixo da educação permanente em saúde indica-se que a PNH: 
· seja incluída como conteúdo e/ou componentes curriculares de cursos de graduação, pós-graduação e extensão em saúde, vinculando-se às instituições de formação;
· oriente processos de educação permanente em saúde de trabalhadores nos próprios serviços de saúde; 
· No eixo da informação/comunicação, indica-se por meio de ação da mídia e discurso social amplo a inclusão da PNH no debate da saúde; 
· No eixo da gestão da PNH, propõem-se práticas de planejamento, monitoramento e avaliação, baseadas em seus princípios, diretrizes e dispositivos, dimensionando seus resultados e gerando conhecimento específico na perspectiva da Humanização do SUS.
LEI DE ACESSIBILIDADE
· As barreiras existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo são denominadas, pela lei, de barreiras URBANÍSTICAS.
· barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados; 
· c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes
· d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação; 
· III - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas; 
· IV - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso.
· Mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos, tais como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga; 
· VIII - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social; 
· IX - comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Líbras), a visualização de textos, o Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações.
· X - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.
DA ACESSIBILIDADE NOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS OU DE USO COLETIVO
· Art. 11. A construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo deverão ser executadas de modo que sejam ou se tornem acessíveis às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. 
· Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, na construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo deverão ser observados, pelo menos, os seguintes requisitos de acessibilidade:  
· I – nas áreas externas ou internas da edificação, destinadas a garagem e a estacionamento de uso público, deverão ser reservadas vagas próximas dos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência com dificuldade de locomoção permanente.
· II – pelo menos um dos acessos ao interior da edificação deverá estar livre de barreiras arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade de pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; Ver tópico (18 documentos)
· III – pelo menos um dos itinerários que comuniquem horizontal e verticalmente todas as dependências e serviços do edifício, entre si e com o exterior, deverá cumprir os requisitos de acessibilidade de que trata esta Lei
DISPOSIÇÕESSOBRE AJUDAS TÉCNICAS
· Art. 20. O Poder Público promoverá a supressão de barreiras urbanísticas, arquitetônicas, de transporte e de comunicação, mediante ajudas técnicas.  
· Art. 21. O Poder Público, por meio dos organismos de apoio à pesquisa e das agências de financiamento, fomentará programas destinados: 
· I – à promoção de pesquisas científicas voltadas ao tratamento e prevenção de deficiências; Ver tópico
· II – ao desenvolvimento tecnológico orientado à produção de ajudas técnicas para as pessoas portadoras de deficiência; Ver tópico (1 documento)
· III – à especialização de recursos humanos em acessibilidade.
RESOLUÇÃO COFEN 543/2017
· O dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem, quanto ao serviço de saúde, deve levar em consideração características do tipo: missão, visão, porte, política de pessoal, recursos materiais e financeiros; estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas; atribuições e competências, específicas e colaborativas, dos integrantes dos diferentes serviços e programas e requisitos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Art. 3º O referencial mínimo para o quadro de profissionais de enfermagem, para as 24 horas de cada unidade de internação (UI), considera o SCP, as horas de assistência de enfermagem, a distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem e a proporção profissional/paciente. Para efeito de cálculo, devem ser consideradas:
· I – como horas de enfermagem, por paciente, nas 24 horas:
· 1)    4  horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo;
· 2)    6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário;
· 3)    10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência (2);
· 4)    10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado semi-intensivo;
· 5)    18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo.
II – A distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem, deve observar:
· a) O SCP e as seguintes proporções mínimas:
· Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis) e os demais auxiliares e/ou técnicos de enfermagem;
· Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e os demais técnicos e/ou auxiliares de enfermagem;
· Para cuidado semi-intensivo: 42% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem;
· Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem.
· III – Para efeito de cálculo devem ser consideradas: o SCP e a proporção profissional/paciente nos diferentes turnos de trabalho respeitando os percentuais descritos na letra “a” do item II:
· 1)    cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes;
· 2)    cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes;
· 3)    cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem para 2,4;
· 4)    cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para 2,4;
· 5)    cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33.
· Cabe ao enfermeiro o registro diário da classificação dos pacientes segundo o SCP, para subsidiar a composição do quadro de enfermagem para as unidades de internação.
· 3º Para alojamento conjunto, o binômio mãe/filho deve ser classificado, no mínimo, como cuidado intermediário.
· 4º Para berçário e unidade de internação em pediatria todo recém-nascido e criança menor de 6 anos deve ser classificado, no mínimo, como cuidado intermediário, independente da presença do acompanhante.
· 5º Os pacientes de categoria de cuidados intensivos deverão ser internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com infraestrutura e recursos tecnológicos e humanos adequados.
· 6º Os pacientes classificados como de cuidado semi-intensivo deverão ser internados em unidades que disponham de recursos humanos e tecnologias adequadas.
· Nos setores de Mamografia e Rx Convencional a participação do enfermeiro se faz indispensável em situações pontuais de supervisão da assistência de enfermagem, urgência e emergência.
· Na maternidade, o enfermeiro gerencia o cuidado de modo a facilitar a assistência de enfermagem oferecida à parturiente, ao bebê e aos familiares.
· Governança é um novo modelo de organização dos serviços de saúde e enfermagem, relacionada aos processos que conferem aos enfermeiros autonomia, controle e autoridade sobre a prática de enfermagem em uma organização ou serviço de saúde.
· Governança compartilhada de enfermagem: é pautada pelo compartilhamento das decisões, que leva em consideração parceria, equidade, participação e corresponsabilização das ações
TERRITORIZAÇÃO E DISGNÓSTICO TERRITORIAL
· O Decreto no 7.508/2011 define REGIÃO DE SAÚDE como o espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.
· O Decreto no 7.508/2011 aponta que o Mapa da Saúde é utilizado na identificação das necessidades de saúde e orientará o planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento de metas de saúde. - Descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;
· Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde; - As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado.
· A desterritorialização tem vários sentidos, destacando-se o que enfatiza o processo de desmaterialização de relações sociais, o de dissolução de distâncias, o de deslocalização de firmas ou o de debilitação dos controles financeiros, característicos de exclusão social ou de exclusão sócio territorial. É caracterizada como forma de precarização promovida por sistemas econômicos altamente concentradores, principal responsável pela produção de várias formas de vulnerabilidade social.
· A desigualdade na territorialização traz para o setor da saúde o desafio de efetivar a universalidade, a equidade e a integralidade do cuidado de saúde de forma descentralizada, resolutiva e sob o controle social. Desse modo, para organizar, em saúde, o processo de trabalho em redes de atenção de base territorial, o ponto de partida é a territorialização.
· As escalas territoriais estendem, espacialmente, desde bairros aos âmbitos municipal, estadual, regional e nacional. Essas escalas são utilizadas pelos diversos setores do Estado, como forma de organizar ações e delimitar áreas de abrangência para atuação específica como no caso da saúde com os territórios da atenção básica e da Estratégia de Saúde da Família (ESF).
· , a territorialização em saúde é método de identificação de expressões geográficas das ações humanas. É saber e prática que, operacionalizados, permitem aos gestores, às instituições, aos profissionais e à população atendida pelo SUS compreender os conflitos gerados na dinâmica socioespacial dos lugares, os múltiplos fluxos que animam os territórios e os diversos espaços da vida cotidiana, revelando como os sujeitos (individual e coletivo) produzem e reproduzem, socialmente, suas condições de existência.
· O processo de territorialização constitui-se na definição dos diferentes espaços de vida das populações e que dão a base territorial para a constituição das redes de atenção à saúde. Há, pelo menos, duas concepções de territórios sanitários: a primeira, toma-o de forma naturalizada como um espaço físico que está dado e pronto; nessa concepção prevalecem os critérios geofísicosna construção de um território-solo; a segunda, derivada da geografia política e coerente com o conceito de espaço/população, vê o território como um processo em permanente construção, produto de uma dinâmica social nunca acabada, onde se relacionam sujeitos sociais situados na arena sanitária.
· O conjunto dos processos finalísticos, de apoio e gerenciais constitui o macroprocesso da organização e são estabelecidos de acordo com o perfil, a missão e as diretrizes organizacionais. 
· O processo de territorialização desenvolve-se seguindo as fases:
· 1- Fase preparatória; 
· 2- Fase de delimitação do território; 
· 3- Fase de apropriação; 
· 4- Fase de consulta às lideranças comunitárias do território 
· 5- Fase de definição do território.
A organização dos serviços de saúde, na esfera estadual, deve apresentar as seguintes características:
REGIÃO DE SAÚDE: espaço territorial, coincidente ou não com a divisão administrativa do Estado, conforme a decisão da Secretaria Estadual de Saúde, com base em especificidades, estratégias regionais e características demográficas, socioeconômicas, geográficas, sanitárias, epidemiológicas, oferta de serviços e relação entre municípios. - são entendidas como recortes territoriais inseridos em um espaço geográfico contínuo, identificadas pelos gestores municipais e estaduais a partir de identidades culturais, econômicas e sociais, de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados do território.
MÓDULO ASSISTENCIAL : constituído por um ou mais municípios, sendo estabelecido um município-sede, com capacidade de ofertar serviços de média complexidade, compreendendo atividades ambulatoriais de apoio diagnóstico e terapêutico e de internação hospitalar com suficiência para sua população e para a população de outros municípios a ele adscritos.
MUNICÍPIO-SEDE : município existente em um módulo assistencial, correspondente ao primeiro nível de referência intermunicipal, que apresente a capacidade de ofertar serviços de média complexidade, compreendendo atividades ambulatoriais de apoio diagnóstico terapêutico e de internação hospitalar para sua população e para a população de outros municípios a ele adscritos.
MUNICÍPIO-POLO : município capaz de ser a referência para outros municípios, em qualquer nível de atenção; geralmente, o município-sede também é município-polo, mas o contrário não é verdadeiro.
UNIDADE TERRITORIAL DE QUALIFICAÇÃO NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE : menor unidade territorial de planejamento regional, com complexidade superior ao módulo assistencial, podendo corresponder a uma microrregião ou uma região de saúde.
BIOSSEGURANÇA E BIOPROTEÇÃO
· Os agentes biológicos os quais são manipulados, mantidos sob custódia ou que se evitam o contato ou a disseminação são definidos como organismo ou molécula com potencial ação biológica infecciosa ou danosa aos humanos, animais, plantas ou ao meio ambiente, em geral, incluindo vírus, bactérias, archaea, fungos, protozoários, parasitos, ou entidades acelulares, como príons, RNA ou DNA (ácidos nucleicos infecciosos, RNAi, aptâmeros, genes e elementos genéticos sintéticos, etc.) e partículas virais.
· Com o advento da biotecnologia moderna e do uso de Técnicas Inovadoras de Melhoramento de Precisão - TIMPS, amplia-se o conceito clássico de agentes biológicos de risco, pois, permite a modificação de genes ou a inserção de genes de organismos filogeneticamente distantes.
· Bioproteção é definida como um conjunto de ações que visam minimizar o risco do uso indevido, roubo ou liberação intencional de material com potencial risco à saúde humana, animal e vegetal.
· Biossegurança pode ser definida como condição de segurança biológica alcançada por meio da aplicação de princípios, tecnologias e ações destinadas a prevenir, reduzir, controlar ou eliminar riscos inerentes às atividades, exposição não intencional ou disseminação acidental de agentes biológicos e derivados que possam conter riscos à saúde humana, animal, vegetal e ambiental.
· Os níveis de biossegurança recomendados para os agentes biológicos representam as condições nas quais os agentes biológicos podem ser manuseados com segurança.
· no processo de organização da assistência, o enfoque principal é a regionalização e a unidade territorial é a Região. Ela representa a fragmentação do território estadual segundo agregados de municípios.
· Os serviços municipais deverão estar organizados em diferentes níveis de complexidade tecnológica, onde alguns deles atendem a outros municípios mediados pelo estado através do instrumento da Programação Pactuada Integrada — PPI e da Comissão Intergestora Bipartite — CIB.
GERENCIAMENTO DO SUS
· O processo de descentralização do sistema único de saúde coloca a competência gerencial como um fator preocupante para a implementação de um sistema regionalizado, hierarquizado e participativo.
PNASS
· O PNASS tem como objetivo geral avaliar a eficiência, eficácia e efetividade das estruturas, processos e resultados relacionados ao risco, acesso e satisfação dos cidadãos frente aos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
· As ações para identificação do paciente descritas pelo PNASS são: identificação visual de pacientes com risco de quedas; camas/macas com grades laterais; orientação aos pais que mantenham crianças internadas constantemente acompanhadas.
· BLOCOS
 I - GESTÃO ORGANIZACIONAL
· 1. Gestão de contratos
· 2. Planejamento e organização
· 3. Gestão da informação
· 4. Gestão de pessoas
· 5. Modelo organizacional
O Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde possui um conjunto de três instrumentos avaliativos distintos: 
1. Roteiro de itens de verificação. 
2. Questionário dirigido aos usuários. 
3. Conjunto de indicadores.
O primeiro instrumento avaliativo – “Roteiro de Itens de Verificação” – avalia basicamente os vários elementos da gestão e é composto por cinco blocos que, por sua vez, se subdividem em CRITÉRIOS ou tópicos:
a. Bloco I – Gestão Organizacional (5 critérios) 
b. b. Bloco II – Apoio Técnico e Logístico para a produção de cuidado (7 critérios) c. 
c. Bloco III – Gestão da Atenção à Saúde e do Cuidado (4 critérios) d. 
d. Bloco IV – Serviços/Unidades específi cas (9 critérios) 
e. Bloco V – Assistência Oncológica (5 critérios).
O segundo instrumento avaliativo – “Questionário dirigido aos usuários” – avalia basicamente a satisfação do usuário para com a assistência recebida pelos estabelecimentos a serem avaliados, e corresponde a um questionário com questões fechadas.
O terceiro instrumento avaliativo – “Conjunto de indicadores” – avalia basicamente resultados e corresponde a um conjunto variado de indicadores, construídos a partir dos vários bancos de dados ou sistemas de informação alimentados pelos estabelecimentos.

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