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GESTÃO-AMBIENTAL-E-SUSTENTABILIDADE_MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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1 
 
 
GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE 
1 
 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 3 
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 4 
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA ............................................................. 6 
Licenciamento Ambiental ..................................................................... 6 
Instrumentos de Planejamento ............................................................. 7 
Instrumentos Econômicos .................................................................... 8 
Educação Ambiental ............................................................................ 8 
Resíduos Sólidos Urbanos ................................................................... 8 
Agenda Ambiental na Administração Pública ..................................... 10 
OS PRINCÍPIOS E O OBJETIVODO PROGRAMA ZERI ...................... 11 
Emissão Zero ..................................................................................... 12 
O programa de Emissões zero pode ser aplicado em todas as indústrias
 ...................................................................................................................... 13 
PRODUÇÃO LIMPA .............................................................................. 15 
O Enfoque Precautório ....................................................................... 16 
O Enfoque Preventivo ........................................................................ 16 
Controle Democrático ......................................................................... 17 
Abordagem Integrada e Holística ....................................................... 17 
ISO 14000 E SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL .............................. 18 
Objetivos das Normas ISO 14000 ...................................................... 19 
Sistema de Gestão Ambiental ............................................................ 21 
Certificação ISO 14001 ...................................................................... 21 
O EFEITO ESTUFA ............................................................................... 22 
Protocolo de Quioto............................................................................ 23 
Cálculo de créditos de carbono .......................................................... 26 
Destruição da Camada de Ozônio ..................................................... 27 
Chuva Ácida ....................................................................................... 28 
GESTÃO AMBIENTAL DOMÉSTICA .................................................... 29 
2 
 
 
Consumo de Água.............................................................................. 29 
Consumo de Energia.......................................................................... 30 
Lixo..................................................................................................... 30 
Toxidade ............................................................................................ 30 
REFERENCIAS ..................................................................................... 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
A estrutura de gestão ambiental pública no Brasil é organiza de forma que 
se constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente, ou seja, o MMA (Ministério 
do Meio Ambiente) é responsável pela elaboração das normas, que serão 
fiscalizadas, em nível federal, pelo IBAMA, órgão que executa as leis ambientais 
ou mesmo as resoluções do CONAMA. Esse órgão é composto por membros do 
poder público e membros da sociedade, não vinculados ao governo. 
Nos estados, essa estrutura se reproduz, tendo um conselho estadual e 
um órgão executor. O Ministério Público é responsável por instaurar e julgar 
processos relativos à degradação do meio ambiente. 
Em produção de cadeias de cadeias produtivas não-poluentes, O ZERI 
(Emission Research Iniciative) tornou-se um Programa da Universidade das 
Nações Unidas - UNU, Tóquio, Japão. O Programa ZERI propõe a organização 
dos processos de produção em cadeias produtivas não-poluentes. Ou seja, os 
processos produtivos devem emular o funcionamento da natureza, na qual nada 
se perde, pois o resíduo de um processo é o insumo de outro. 
Além disso, têm se o ZERI, este que apresenta sugestões de como e o 
que as organizações podem oferecer à sociedade, visando, com isso, adaptam 
ao mundo moderno, pois ele aborda questões como a importância da união entre 
todos os agentes, o verdadeiro papel do mercado, como competir, as indústrias 
do próximo século, os empregos em uma economia sustentada e a futura ética 
empresarial. 
Os sistemas de produção industrial ainda se dispõe de recursos naturais 
(água, ar e solo) indiscriminadamente, em vastas quantidades e ritmo acelerado. 
Os sistemas lineares, denominados de sistemas do berço ao túmulo, pois os 
insumos são extraídos da natureza (nascem) e depois descartados na natureza 
(morrem). Se diz que seguem uma linha reta, desde a extração da matéria-prima, 
a produção do bem ou serviço e o uso e descarte na forma de resíduo. 
Com o desenvolvimento sustentável, têm se padrões adotados por 
normas através da ISO, na qual estão estruturadas em aproximadamente 180 
Comitês Técnicos (TCs), cada um dos quais é especializado em minutar normas 
5 
 
 
em uma área particular. A ISO desenvolve normas em todos os setores 
industriais, exceto nos relacionados à engenharia elétrica e eletrônica, às quais 
são desenvolvidas pela International Electrotechnical Commission (IEC), 
sediada também em Genebra, que possui mais de 40 países-membros. As 
nações-membros formam grupos técnicos de assessoramento, Technical 
Advisory Groups (TACs), que contribuem com informações aos comitês técnicos 
como parte do processo de desenvolvimento das normas. 
 
6 
 
 
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA 
Os órgãos públicos possuem o poder de comando e controle, ou seja, 
podem estabelecer padrões e controlar se esse padrão está sendo respeitado. 
Por exemplo, são os órgãos de controle ambiental que estabelecem o padrão de 
emissões atmosféricas, ou de quantos PPM (partes por milhão) de determinada 
substância pode ter nos efluentes líquidos lançados num rio por uma empresa. 
A proibição ou restrição sobre a produção, comercialização ou uso de 
determinado produto também é feita pelos órgãos de controle ambiental. 
Outro instrumento de comando e controle são as licenças ambientais 
que devem ser solicitadas para todas as grandes obras (construção de estradas, 
condomínios, túneis) ou implantação/ampliação de uma planta industrial. 
Licenciamento Ambiental 
O processo de licenciamentoinicia com uma carta consulta ambiental 
apresentada pelo interessado ao órgão de controle ambiental, com a finalidade 
de verificar a viabilidade de localização. Por exemplo, uma construtora 
pretende construir um Shopping Center numa região da cidade e consulta o 
órgão ambiental municipal sobre a viabilidade de executar a obra no referido 
local. O órgão público terá o prazo de 15 dias para se manifestar sobre essa 
consulta. 
Uma vez considerado viável, será então iniciado o processo de 
licenciamento ambiental, que inclui a emissão de três licenças: LP (Licença 
Prévia), LI (Licença Instalação) e LO (Licença de Operação): 
Licença Prévia – nesta fase o órgão licenciador irá elaborar o Termo de 
Referência para a realização do EIA/RIMA. Esse Termo é o Estudo de Impacto 
Ambiental, que faz uma análise dos impactos ambientais de uma ação proposta 
e das suas alternativas. O resumo desse estudo com as principais conclusões é 
denominado RIMA – Relatório de Impacto Ambiental. Durante tal processo será 
produzido o Relatório de Controle Ambiental, um documento que descreve o 
empreendimento, o processo de produção e caracteriza as emissões geradas 
7 
 
 
nos diversos setores do empreendimento (ruídos, efluentes líquidos, emissões 
atmosféricas, ruídos e resíduos sólidos). Posterior- mente é vistoriado o local do 
empreendimento e promovida uma audiência pública, em que todos os 
interessados poderão se manifestar pró ou contra o empreendimento. Os 
resultados da audiência pública irão subsidiar a tomada de decisão sobre a 
liberação ou não da LP. 
Licença Instalação – autoriza o início da construção do empreendimento 
e a instalação dos equipamentos. A execução do projeto deve ser feita conforme 
o modelo apresentado. Se houver alterações na planta ou nos sistemas 
instalados deve ser formalmente enviada ao órgão licenciador para avaliação. A 
concessão da LI implica no compromisso do interessado em manter o projeto 
final compatível com as condições de seu deferimento. 
Licença de Operação – autoriza o funcionamento do empreendimento. 
Deve ser requerida quando a empresa estiver edificada e após a verificação da 
eficácia das medidas de controle ambiental estabelecidas nas condicionantes 
das licenças anteriores. Nessas licenças estão determinados os métodos de 
controle e as condições de operação. A concessão da LO implica no 
compromisso do interessado em manter o funcionamento dos equipamentos de 
controle da poluição, de acordo com as condições de seu deferimento. 
Instrumentos de Planejamento 
O objetivo é a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade 
ambiental na região de modo a propiciar a melhor qualidade de vida possível. 
Uma prefeitura municipal deve planejar o espaço urbano; definir, por meio do 
seu Plano Diretor, a altura máxima dos prédios em cada região da cidade, onde 
termina o perímetro urbano; planejar a ampliação da rede de abastecimento de 
água e a rede esgoto, onde serão implantadas novas praças e parques, etc. 
8 
 
 
Instrumentos Econômicos 
O órgão público poderá utilizar o instrumento econômico para dar 
incentivos fiscais para os que se enquadrarem nas suas propostas. Poderá 
também oferecer financiamentos em condições especiais, como uma forma de 
atrair empreendimentos para a região. 
Os instrumentos econômicos servem como estímulo ou como forma de 
pressão, pois podem ser utilizados para tributar a poluição ou o uso de recursos 
naturais. As multas são formas de penalizar quem cometeu um crime ambiental. 
Educação Ambiental 
A educação ambiental pode ocorrer por meio de um processo formal (nas 
escolas) ou informal (campanhas, ações práticas). Podemos dizer que a 
educação ambiental é um processo de educação política que possibilita a 
aquisição de conhecimentos e habilidades, bem como a formação de atitudes 
que se transformam necessariamente em prática de cidadania (sociedade 
sustentável). 
Em 1999 foi aprovada no Brasil a Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre 
Educação Ambiental: “Componente essencial e permanente da educação 
nacional, devendo estar presente, em todos os níveis e modalidades do processo 
educativo, em caráter formal e não formal”. Em seu artigo 3°, inciso V, a referida 
Lei delega às empresas, às entidades de classe e às instituições públicas e 
privadas a incumbência de promover programas de capacitação aos seus 
trabalhadores, visando o efetivo controle do meio ambiente do trabalho e suas 
repercussões no processo produtivo. 
Resíduos Sólidos Urbanos 
Os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) são conhecidos como “lixo”, o 
material que é recolhido nas residências de uma cidade. O recolhimento e a 
destinação final de tais resíduos são de responsabilidade da Prefeitura 
Municipal, que em muitos casos terceiriza esse ser- viço. Os resíduos são 
classificados em Perigosos (Classe I – inflamáveis, corrosivos, tóxicos, reativos, 
9 
 
 
patogênicos); Não-Inertes (Classe II – biodegradáveis, solúveis em água); 
Inertes (Classe III – vidro, borracha e certos tipos de plásticos). 
Na maioria das cidades brasileiras não existe coleta seletiva, então todo 
o material recolhido será destinado para lixões ou para aterros sanitários. Os 
lixões são áreas sem nenhum preparo e, geralmente, estão localizados em 
terrenos baldios ou à margem dos rios e córregos. 
Para o lixão vai o lixo orgânico (cascas de frutas e restos de comida) 
junto com o lixo seco (embalagens, vidro, papel, alumínio e plásticos). Como 
os sacos de lixo ficam a céu aberto, os catadores, pessoas que retiram do lixo 
material para vender, passam a "trabalhar" nesses locais. Os lixões são um 
sério problema ambiental e social, pois permitem que as pessoas trabalhem 
em condições extremamente precárias. 
 
 
Os aterros sanitários são uma alternativa para o destino final dos RSU. 
Esses aterros são áreas preparadas, uma espécie de piscina de lona, em que 
os resíduos são dispostos e logo cobertos com terra. Quando a célula, o buraco 
onde foi jogado o lixo, estiver cheio, então será fechado com uma manta 
especial, isolando aquele material. Deve haver medidas de controle para 
identificar se o lençol freático está sendo afetado ou não. Em algumas regiões 
metropolitanas existe o aproveitamento dos gases para a geração de energia, 
permitindo a comercialização dos créditos de carbono gerados. 
10 
 
 
O lixo é uma das grandes preocupações das administrações municipais, 
pois aumenta o volume, assim como aumentam as dificuldades para encontrar 
áreas adequadas. O resultado é que o lixo está viajando para mais longe. A 
alternativa para os aterros sanitários seria uma coleta seletiva eficiente, 
encaminhando o lixo seco para reciclagem e o lixo orgânico para compostagem 
e geração de biogás. A alternativa da incineração, utilizada em países como o 
Japão, tem elevado custo se for utilizado o sistema adequado de filtragem das 
emissões. Incinerar o lixo sem o sistema de filtros e em baixas temperaturas 
pode gerar emissões tóxicas e colocar a saúde da população em perigo. 
Agenda Ambiental na Administração Pública 
Em 1999 o Ministério do Meio ambiente (MMA) lançou o desafio às 
instituições governamentais consubstanciada na publicada Agenda Ambiental na 
Administração Pública (A3P), juntamente com vídeo educativo e motivador de 
novos comportamentos. Em 2004, foi criada a chamada Rede A3P para 
viabilizar a troca de conhecimentos entre a Administração Pública e assim 
tornar palpáveis alguns dos conceitos do desenvolvimento sustentável. 
A A3P tem por objetivo estimular a adoção de critérios 
socioambientais na gestão dos órgãos públicos, visando minimizar e ou 
eliminar os impactos de suas práticas administrativas e operacionais no meio 
ambiente, por meio da adoção de ações que promovam o uso racional dos 
recursos naturais e dos bens públicos, além do manejo adequado dos 
resíduos. 
Desde abril de 2005, na Rede A3P, órgãos públicos de diferentes 
instânciastêm acesso a informações sobre o desempenho dos órgãos parceiros, 
fóruns de discussões, entre outros assuntos de interesse comum. Em 2005, 
houve um aumento de mais de 200% de órgãos que aderiram à A3P, indicando 
uma nova tendência de adequação das instituições do poder público à política 
de prevenção dos impactos negativos ao meio ambiente. 
11 
 
 
OS PRINCÍPIOS E O OBJETIVODO PROGRAMA ZERI 
Gunter Pauli foi o fundador e grande difusor mundial do conceito ZERI, 
que significa – Zero Emission Research Initiative. O ZERI, sob sua gestão, 
tornou-se um Programa da Universidade das Nações Unidas - UNU, Tóquio, 
Japão. O Programa ZERI propõe a organização dos processos de produção em 
cadeias produtivas não-poluentes. Ou seja, os processos produtivos devem 
emular o funcionamento da natureza, na qual nada se perde, pois, o resíduo de 
um processo é o insumo de outro. 
Ponderar que a educação terá um papel preponderante, é absolutamente 
certo, pois ela deve criar a base para a nova realidade. Dessa forma, seu papel 
será o de ensinar às crianças alguns fatos essenciais da vida, tais como: 
. que um ecossistema não produz resíduo, pois o resíduo de uma espécie 
serve de alimento para outra; 
. que a matéria se movimenta em um ciclo infindável pela teia da vida; 
. que a energia impulsionadora desses ciclos ecológicos vem do sol; 
. que a multiplicidade garante a regeneração; 
. que a vida, desde o começo, há mais de três milhões de anos, conquistou 
o planeta não por meio de lutas, mas sim pela cooperação, parceria e trabalho 
em teias. 
 O programa ZERI busca seguir todos esses princípios. São 
definidos como objetivos do conceito de Emissão Zero: 
. Nenhum resíduo líquido, gasoso ou sólido; 
. Todos os inputs são utilizados na produção; 
. Quando ocorre resíduo, ele é utilizado por outras indústrias na criação 
de valor agregado. 
12 
 
 
Emissão Zero 
O novo ambiente competitivo, no qual os adversários do mercado global 
se concentram nas fraquezas dos competidores, é o reino dentro do qual se 
implanta o conceito de emissões zero. Um exemplo concreto é da indústria de 
papel. 
Por muito tempo essa indústria tem lutado para reduzir sua produção de 
cloro, que é uma substância química reconhecida como tóxica. A dioxina, que é 
um derivado do cloro, é cancerígena, sendo considerada uma das toxinas mais 
poderosas que o homem jamais produziu. A indústria americana de papel 
investiu milhões de dólares para reduzir o volume de cloro, adiantando-se à 
regulamentação da EPA (Agência de Proteção do Meio Ambiente), a qual impôs 
reduções drásticas. 
Em 1989 os produtores de papel suecos e finlandeses decidiram repensar 
seus processos industriais e determinar como poderiam produzir papel TLC 
(Totalmente Livre de Cloro). Esse papel foi introduzido nos mercados europeus 
em 1991, com um sobrepreço de 20%. A avassaladora reação positiva dos 
consumidores em relação ao pro- duto foi tão alta que, em poucos meses, todos 
os maiores impressores da Alemanha tinham decidido usar inicialmente o papel 
TLC. 
Os produtores americanos de papel, que tinham o controle de até 30% do 
mercado alemão, foram eliminados em seis meses, antes que tivessem 
oportunidade de reagir. Esse retrocesso foi desastroso para os americanos num 
mercado de polpa de papel que está caracterizado pelo excesso de capacidade. 
A despeito de todo o investimento que os americanos fizeram para diminuir a 
poluição de cloro, eles nunca atingiram a meta zero. Produtores finlandeses e 
suecos, com um investimento substancialmente menor, tinham conseguido. 
A indústria reconheceu o programa de emissão zero como uma 
oportunidade única e o adotou. Esse novo sistema força os líderes mundiais a 
tornarem-se criadores de mercados. Se esses executivos corporativos tiverem 
êxito na identificação dos pontos fracos de seus competidores e assegurarem 
soluções adequadas antes que as áreas sejam exploradas por qualquer 
13 
 
 
concorrente potencial, então surgirão os líderes oferecendo melhor valor pelo 
dinheiro de seus clientes. 
Esta maneira de competir oferece novas e grandes oportunidades para 
organizações pequenas e médias. Essas organizações podem estar mais 
comprometidas com o ambiente natural e superar as fraquezas das 
organizações maiores, ganhando assim a batalha pelo mercado. Assim, 
podemos deduzir que os recém-chegados ao mercado terão oportunidades 
significativas e vantajosas de entrar nele e de fazer a diferença, enquanto as 
indústrias não estiverem focadas nas seguintes questões: 
. centradas nas emissões zero; 
. maximizando a produtividade das matérias-primas; 
. buscando soluções corretivas; 
. dando uma alta prioridade às considerações sociais e éticas; 
. conseguindo uma qualidade perfeita e satisfação total do cliente, 
incluindo a preferência dos consumidores pela justiça social e pelos valores 
éticos. 
O programa de Emissões zero pode ser aplicado em todas 
as indústrias 
O enfoque de converter as indústrias em organizações sustentáveis é 
universal. Nesse sentido, o programa ZERI propôs uma metodologia de 
implementação baseada em cinco fases, conforme pode ser visto a seguir: 
Fase 1: Modelos de aproveitamento total ao se utilizar a tabela de input-
output; 
Fase 2: Busca criativa de valor agregado utilizando-se modelos de 
output-input; 
Fase 3: Modelos de conglomerados industriais; 
Fase 4: Identificação de avanços tecnológicos; 
Fase 5: Planejamento de políticas industriais. 
14 
 
 
Esse enfoque metodológico das cinco fases capacita qualquer indústria a 
direcionar-se para as emissões zero. Entretanto, isso requer cooperação entre 
as indústrias que nunca estiveram encadeadas, justificando algo que já existe no 
ambiente natural como um processo normal. 
Existe um plano de ação baseado em 12 passos que, pela teoria 
ajudariam a tornar o mundo melhor. Tal plano é exposto a seguir: 
1 - A indústria toma a iniciativa e empreende a reestruturação de seus 
processos de produção, transformando-os em cadeias produtivas ou 
conglomerados de indústrias com zero emissões. 
2 - A indústria percebe que a grande melhora da produtividade das 
matérias-primas é um avanço da redução de custos. 
3 - Os governos respondem instalando os primeiros parques industriais 
com zero emissões, nos quais são combinados indústria, agricultura, construção 
e lazer. Os empregos e o lazer estarão onde estiverem as pessoas. 
4 - Os formuladores de políticas reconsideram a democracia e o estado 
de direito e deveres dos cidadãos, transformando-os em cidadãos da rede. Os 
computadores e as telecomunicações adaptam-se às pessoas; as pessoas não 
mais precisam adaptar-se às tecnologias. 
5 - As universidades empreendem um grande programa para 
transformar seus programas unidimensionais em enfoques interdisciplinares, 
que funcionam por meio de redes. 
6 - Os educadores modificam seu enfoque de textos e aulas para um 
aprendizado que utiliza todos os sentidos, conduzi- do pela imagem visual, não 
unicamente pelo texto. 
7 - Os jovens e os inquietos são convocados para utilizar o maior e o 
mais inexplorado recurso da sociedade: a criatividade. 
8 - As forças militares convertem-se em vigias do ambiente natural e 
protegem o que resta. 
9 - Pede-se aos pais e às mães que criem o melhor para seus filhos e 
que aceitem que seu futuro não será parecido com o que eles pensaram que 
o mundo seria. 
15 
 
 
10 - A diversidade é a base para a sociedade do Século XXI. A sociedade 
é um buquê de flores, assim, existirá unidade na diversidade, colocando fim a 
uma era de fusão indiscriminada e desordenada de culturas. 
11 - Uma nova ética empresarial conduzirá a responsabilidade 
corporativa na sociedade. 
12 - A gerência inspirará suas operações na compreensão da 
imunologia. 
 O plano inclui diversos setores da sociedade, tais como as 
indústrias, governos, formuladores de políticas, universidades, educadores,exércitos, famílias e os próprios jovens. Todos possuem papel importante na 
mudança de paradigma. Essa mudança de paradigma tem a ver, também, com 
um estilo de gestão emergente de emissão zero. 
PRODUÇÃO LIMPA 
A Produção limpa foi uma proposta apresentada pela organização 
ambientalista não-governamental Greenpeace, em 1990, para representar o 
sistema de produção industrial que levasse em conta: 
. a sustentabilidade de fontes renováveis de matérias-primas; 
. a redução do consumo de água e energia; 
. a prevenção de geração de resíduos tóxicos e perigosos na fonte de 
produção; 
. a reutilização e reaproveitamento de materiais por reciclagem de maneira 
atóxica e energia-eficiente (consumo energético eficiente e eficaz); 
. a geração de produtos de vida útil longa, seguros e atóxicos, para o 
homem e o ambiente natural, cujos restos (inclusive as embalagens), tenham 
reaproveitamento atóxico e energia-eficiente; 
. a reciclagem (na planta industrial ou fora dela), de maneira atóxica e 
eficiente, como substitutivo para as opções de manejo ambiental representadas 
por incineração e despejos em aterros. 
16 
 
 
O objetivo da Produção Limpa é atender nossa necessidade de produtos 
de forma sustentável, isto é, usando com eficiência mate- riais e energia 
renováveis, não-nocivos, conservando ao mesmo tempo a biodiversidade. Com 
isso, têm se quatro elementos da Produção Limpa, são eles: o enfoque 
precautório, o enfoque preventivo, o controle democrático e a abordagem 
integrada e holística. 
O Enfoque Precautório 
A Produção Limpa se preocupa com a redução na utilização de 
materiais, água e energia, implementando o princípio precautório. Uma nova 
abordagem holística e integrada para questões ambientais centradas no 
produto. Esse enfoque parte do pressuposto de que a maioria dos problemas 
ambientais – como por exemplo, o aquecimento global, a chuva ácida, o 
desgaste na camada de ozônio e a perda de biodiversidade – é causado pela 
forma e ritmo no qual se produz e consumimos recursos, prevendo que o ônus 
da prova fique a cargo do agente poluidor em potencial, para que ele 
demonstre que uma substância ou atividade não causará danos ambientais. 
Essa abordagem rejeita o uso exclusivo da avaliação quantitativa do 
risco na tomada de decisões, pois reconhece as limitações do conhecimento 
científico para determinar se o uso de uma substância química ou atividade 
industrial é segura, considerando a necessidade da participação popular na 
tomada de decisões políticas e econômicas. 
O Enfoque Preventivo 
 Preconiza que os danos ambientais precisam ser evitados. Portanto, toda 
atuação é feita na fonte dos danos e não depois deles terem sido gerados. A 
prevenção exigi alterações de processos e produtos para impedir a utilização de 
matérias-primas tóxicas, em vez de ser instalado um sistema de controle de 
emissões atmosféricas. 
17 
 
 
Controle Democrático 
O envolvimento dos trabalhadores das indústrias, consumidores e 
comunidades também é um dos elementos da Produção Limpa, o qual 
representa um importante passo para a mudança de cultura e consciência 
ambiental. O acesso a informações e o envolvimento desses setores sociais 
na tomada de decisões assegura o controle democrático. Essa abordagem 
resguarda às comunidades o direito ao acesso às in- formações sobre a política 
de gestão ambiental das organizações e in- formações sobre seus produtos. 
Abordagem Integrada e Holística 
A ferramenta usada para uma abordagem holística é a Análise do Ciclo 
de Vida Útil do Produto. A abordagem integrada é essencial para assegurar que 
os materiais nocivos que forem sendo progressiva- mente eliminados, não sejam 
substituídos por substâncias que representem novas ameaças ao ambiente. Os 
sistemas de Produção Limpa não são poluentes em todo seu ciclo de vida útil; 
preservam a diversidade na natureza e na cultura e garantem às gerações 
futuras a satisfação de suas necessidades. 
O ciclo de vida útil inclui a fase de projeto de produto/tecnologia; a fase de 
seleção e produção de matéria-prima; a fase de fabricação e montagem de 
produto; a fase de distribuição e comercialização; a fase de uso do produto pelo 
consumidor; e o gerenciamento social dos materiais ao fim da vida útil do 
produto. 
Na tentativa de impedir que tecnologias e produtos em fase de eliminação 
gradativa em um país sejam transferidos para outro, há necessidade de acordos 
internacionais em algumas das seguintes áreas: 
. Responsabilidade pelo ciclo de vida útil, conjunta, particular ou estrita, 
por danos ambientais, tanto para investidores como para banqueiros, 
independentemente de seu país de origem; 
. Proibição da transferência de tecnologias e produtos perigosos; 
18 
 
 
. Adoção de padrões comuns para avaliação e auditoria de impactos 
ambientais. 
ISO 14000 E SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 
A ISO (International Organization for Standardization), com sede em 
Genebra, na Suíça, a ISO possui mais de 130 países membros que participam, 
com direito a voto, das decisões ou, apenas, como observadores das 
discussões. Alguns países são representados por entidades governamentais ou 
vinculadas ao governo, como por exemplo, o ANSI (American National 
Standards Institute) que é a entidade membro dos Estados Unidos e a 
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, que é do Brasil. 
Depois que uma versão preliminar de alguma norma é votada por todos 
os países-membros, ela é publicada em forma de norma internacional, podendo 
ser adotada na íntegra ou com modificações. Alguns países desenvolvem um 
processo paralelo de análise da versão internacional quanto à viabilidade de sua 
aceitação, enquanto estão sendo desenvolvidas pela ISO, acelerando o 
processo de sua adoção, adotando-as como compulsórias. 
A ISO define uma norma como um acordo documentado contendo 
especificações técnicas ou outros critérios precisos a serem utilizados 
uniformemente como uma regra, diretriz ou definição de características, a fim 
de assegurar que os materiais, produtos, processos e serviços sejam 
adequados a sua finalidade. As normas são formula- das com o objetivo 
principal de facilitar o comércio internacional, au- mentando a confiabilidade e a 
eficácia das mercadorias e serviços. 
A norma BS 7750 estabelece um paralelo ambiental com a norma 
britânica de gestão da qualidade BS 5750, introduzida em 1979, que serviu de 
base para a elaboração das normas internacionais da série ISO 9000 de 
gestão da qualidade e garantia da qualidade. Em 1996 foi lançada a série 
designada de ISO 14000. 
19 
 
 
Objetivos das Normas ISO 14000 
A série de normas ISO 14000 tem como objetivo a criação de um sistema 
de gestão ambiental que auxilie as organizações a cumpri- rem seus 
compromissos assumidos com o ambiente natural. Além disso, em função do 
processo de certificação, tanto das organizações quanto de seus produtos e 
serviços, ser reconhecido internacionalmente, possibilitam às organizações 
distinguirem-se daquelas que somente atendem à legislação ambiental. 
As normas da série ISO 14000 também estabelecem as diretrizes para as 
auditorias ambientais, avaliação de desempenho ambiental, rotulagem ambiental 
e análise do ciclo de vida dos produtos, já citados anteriormente, possibilitando 
a transparência da organização e de seus produtos em relação aos aspectos 
ambientais, viabilizando harmonizar os procedimentos e diretrizes aceitos 
internacionalmente com a política ambiental adotada pela mesma. 
As normas da série ISO 14000 mantêm a mesma numeração no Brasil, 
precedida do designativo NBR da ABNT, sendo elas: 
 
 
GRUPO DE 
NORMAS 
Nº DA NORMA 
e DATA DA 
PUBLICAÇÃO 
 
TÍTULO DA NORMA 
 
 
SISTEMAS DE 
GESTÃO 
AMBIENTAL 
ISO 14001/1996 SGA – Especificações e Diretrizes para Uso 
ISO 14004/1996 
SGA – Diretrizes gerais sobre Princípios, 
Sistemas e Técnicas de Apoio 
ISO/TR 14061/ 
1998 
Informaçãopara Auxiliar Organizações 
Florestais no Uso das Normas ISO 14001 e ISO 
14004 de Sistemas de Gestão Ambiental 
 
AUDITORIA 
AMBIENTAL 
ISO 14010 /1996 Diretrizes para Auditoria Ambiental – 
Princípios Gerais 
ISO 14011/1996 Diretrizes para Auditoria Ambiental – 
Procedimentos de Auditoria – Auditoria de 
SGA 
 
GRUPO DE 
NORMAS 
Nº DA NORMA 
ABLICAÇÃO 
 
TÍTULO DA NORMA 
20 
 
 
 
 
AUDITORIA 
AMBIENTAL 
ISO 14012/1996 Diretrizes para Auditoria Ambiental – 
Critérios de Qualificação para Auditores 
Ambientais 
ISO/WD 14015 (a 
ser determinada) 
Avaliação Ambiental de Locais e Organiza- 
ções 
 
 
 
 
ROTULAGEM 
AMBIENTAL 
ISO 14020/1998 Rótulos e Declarações Ambientais – Princípi- 
os Gerais 
ISO/DIS 14021/ 
1999 
Rótulos e Declarações Ambientais – Auto- 
declarações Ambientais 
ISO/FDIS 14024/ 
1998 
Rótulos e Declarações Ambientais – 
Rotulagem Ambiental Tipo I – Princípios e 
Procedimentos 
ISO/WD/TR 
14025 (a ser 
determinada) 
Rótulos e Declarações Ambientais – Declara- 
ções Ambientais Tipo III – Diretrizes e 
Procedimentos 
 
AVALIAÇÃO DE 
DESEMPENHO 
AMBIENTAL 
ISO/DIS 14031/ 
1999 
Gestão Ambiental – Avaliação de Desempe- 
nho Ambiental – Diretrizes 
ISO/TR 14032/ 
1999 
Gestão Ambiental – Avaliação de Desempe- 
nho Ambiental – Exemplos Ilustrando o Uso 
da Norma ISSO 14031 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DO 
CICLO DE VIDA 
 
 
 
 
 
 
 
TERMOS E 
DEFINIÇÕES 
ISO 14040/1997 Análise do Ciclo de Vida – Princípios e 
Práticas Gerais 
ISO 14041/1998 Análise do Ciclo de Vida – Definição do 
Objeto e Análise do Inventário 
ISO/CD 14042/ 
1999 
Análise do Ciclo de Vida – Avaliação dos 
Impactos 
ISO/DIS 14043/ 
1999 
Análise do Ciclo de Vida – Interpretação dos 
Resultados 
ISO/TR 14048/ 
1999 
Análise do Ciclo de Vida – Formato da 
Documentação 
ISO/TR 14049/ 
1999 
Análise do Ciclo de Vida - Exemplos de 
Aplicação da Norma ISO 14041 
ISO 14050/1998 Gestão Ambiental – Vocabulário 
ASPECTOS 
AMBIENTAIS 
EM NORMAS 
DE PRODUTOS 
ISO Guia 64/1997 Guia para a Inclusão de Aspectos Ambientais 
em Normas de Produtos 
 
21 
 
 
Sistema de Gestão Ambiental 
Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) (Environmental Management 
System – EMS) é definido como o conjunto de procedi- mentos que irão ajudar 
a organização a entender, controlar e diminuir os impactos ambientais de suas 
atividades, produtos e/ou serviços. Está baseado no cumprimento da legislação 
ambiental vigente e na melhoria contínua do desempenho ambiental da 
empresa, isto é, não basta estar dentro da lei, mas deve haver, também, uma 
clara decisão de melhorar cada vez mais o seu desempenho com relação ao 
ambiente natural. 
Um SGA eficaz pode possibilitar às organizações uma melhor condição 
de gerenciamento de seus aspectos e impactos ambientais, além de interagir na 
mudança de atitudes e de cultura da empresa. Pode, também, alavancar os 
resultados financeiros da mesma, uma vez que atua na melhoria contínua de 
processos e serviços. 
Certificação ISO 14001 
Para alcançar a certificação ambiental, uma organização deve cumprir 
três exigências básicas expressas na norma ISO 14001: 
. ter implantado um sistema de gestão ambiental; 
. cumprir a legislação ambiental aplicável ao local da instalação; 
. assumir um compromisso com a melhoria contínua de seu desempenho 
ambiental. 
Existe, ainda, para a obtenção de certificação ambiental, o regulamento 
europeu EMAS (Ecomanagement and Audit Scheme), adotado em 1995 no 
âmbito da União Europeia, o qual é considerado mais detalhado e mais 
prescritivo do que a ISO 14000. Estes requisitos extras estão descritos em um 
documento produzido pelo CEN (European Standards Body) agência europeia 
de normas. Para se obter a certificação, devemos observar a seguinte 
sequência: 
22 
 
 
Primeira fase - explicitar os compromissos e princípios gerenciais 
baseados na política ambiental da organização. A partir do estabelecimento 
desta política serão definidos os objetivos, metas e procedimentos a serem 
seguidos por todos os colaboradores. Deverão ser criados procedimentos de 
controle da documentação e deverá ter início o treinamento do pessoal, o que 
pode ser chamado de fase preparatória; 
Segunda fase - diagnóstico ou pré-auditoria que permitirá identificar os 
pontos vulneráveis existentes nos procedimentos ambientais da organização, 
possibilitando sua correção; 
Terceira fase - é a efetiva certificação que deverá ser contratada com 
uma entidade credenciada para emitir o correspondente certificado de 
conformidade com a norma ISO 14001. Nessa fase, a organização se 
submeterá a uma auditoria ambiental que deverá comprovar sua conformidade 
com os padrões de qualidade exigidos pela legislação ambiental, tanto nacional 
como local, e pelos manuais de qualidade instituídos e utilizados pela própria 
organização. Também é feita uma auditoria de conformidade legal, comprovando 
a observância da legislação ambiental aplicável ao local da instalação. 
O EFEITO ESTUFA 
O Efeito Estufa é um termo dado ao aquecimento do Planeta Terra devido 
ao espessamento da camada de gases localizada na atmosfera. Esse Efeito é 
um processo natural e importante para manter a vida na Terra, mas nas últimas 
décadas houve um aumento dessa camada de gases, provenientes das 
emissões de gases dos automóveis (CO2), das indústrias e queimadas, entre 
outros. O resultado disso é que parte dos raios infravermelhos refletidos pela 
superfície terrestre é absorvida por essa camada e parte é refletida novamente 
para a terra, aumentando assim a temperatura do Planeta. 
 O IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas 
projetou para os primeiros anos do Século XXI, uma duplicação da quantidade 
de gases de efeito estufa na atmosfera. Por menor que seja o aumento da 
temperatura, haverá uma elevação, gerando o derretimento das calotas polares 
23 
 
 
e, por consequência, a elevação do nível do mar. O aquecimento global causa 
desastres naturais e danos para a saúde dos seres humanos e para a economia 
como um todo. 
Protocolo de Quioto 
Preocupados com o aumento da temperatura do Planeta, já na 
Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Meio Ambiente, 
realizada no Rio de Janeiro em 1992, foi discutida a necessidade de ações para 
reduzir a emissão de CO, o principal causador do Efeito Estufa. Outras 
conferências foram realizadas e esse tema foi ganhando importância, até que em 
1997 foi firmado o Protocolo de Quioto, no Japão. Mas, somente em fevereiro de 
2005 o Protocolo entrou em vigor. Tal Protocolo visou reduzir 5,2%, entre 2008 e 
2012, em relação aos níveis de emissão de 1990, os gases que geram o efeito 
estufa. 
 O Protocolo de Quioto instituiu três mecanismos de flexibilização: 
. Emissions Trade (comércio de emissões) – são utilizados entre países 
industrializados do Anexo 1. Através desse mecanismo, um país que tenha 
reduzido suas emissões acima de sua meta, pode transferir o excesso de suas 
reduções para outro país que não tenha alcançado tal condição; 
. Joint Implementation (implementação conjunta) – considerado outro 
mecanismo flexível, países do podem fazer uso para reduzir suas emissões sem 
tomar medidas no próprio país. O mecanismo possibilita a um país do Anexo I 
realizar projeto de redução de gases do efeito estufa em outro país do Anexo 1, 
contabilizando, a seu favor, as emissões reduzidas; 
. MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL): é um dos 
mecanismos de flexibilização criados pelo Protocolo de Quioto para auxiliar o 
processo de redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) ou de 
captura (ou sequestro) de carbono por parte dos países do Anexo I. O Brasil 
propôs a criação do Fundo de Desenvolvimento Limpo, formado por meio de 
contribuições dos países desenvolvidos que não cumprissem suas metas. O 
fundo seria utilizado para desenvolver projetos em países em24 
 
 
desenvolvimento. Entretanto, em Quioto, a ideia do fundo foi transformada, 
estabelecendo-se o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, definido no artigo 
12 do Protocolo. O CDM (Clean Development Mechanism), traduzido para MDL 
(Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), tem como objetivo a diminuição da 
emissão dos gases causadores do efeito estufa, criando um mecanismo através 
do qual as partes não incluídas no Anexo I, enquanto buscam alcançar o 
desenvolvimento sustentável, auxiliam os integrantes do Anexo I no 
cumprimento de suas metas de limitação de emissões, de modo que seja 
atingido o objetivo do Protocolo. 
A intenção do artigo 12 do Protocolo de Quioto, que institui o MDL, é a de 
que aqueles países responsáveis pelas maiores emissões de CO2 possam, 
enquanto não conseguem diminuir suas próprias emissões, investir capitais na 
produção de sistemas agrícolas fixadores de carbono da atmosfera, em países 
que tenham potencial para isso. Então, as nações ricas, até que consigam ter o 
tempo suficiente para reconversão do seu sistema de produção para sistemas 
de menor emissão de gases nocivos, poderão pagar para que países menos 
desenvolvidos criem sistemas de sumidouros de carbono. 
A redução das emissões deverá acontecer em várias atividades 
econômicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, 
através das seguintes ações básicas: 
. Reformar os setores de energia e transportes; 
. Promover o uso de fontes energéticas renováveis; 
. Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins 
da Convenção; 
. Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos 
sistemas energéticos; 
. Proteger florestas e outros sumidouros de carbono. 
 O Protocolo de Quioto dividiu os países membros em dois grupos. 
Os países industrializados, que são os maiores responsáveis pelo efeito estufa, 
formam o grupo denominado Anexo I. O segundo grupo é formado pelos demais 
países, ou seja, os países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Os países 
25 
 
 
que compõem o anexo I são: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Bielorrússia, 
Bulgária, Canadá, Comunidade Europeia, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, 
Eslovênia, Espanha, Estônia, Federação Russa, Finlândia, França, Grécia, 
Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, 
Luxemburgo, Mônaco, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, 
Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, República Tcheca, Romênia, 
Suécia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Estados Unidos. 
O Brasil não faz parte do Anexo 1. Os principais responsáveis pelas 
emissões no Brasil são os desmatamentos e queimadas e a queima de 
combustíveis fósseis. 
Os projetos de MDL podem ser baseados em fontes renováveis e 
alternativas de energia, eficiência e conservação de energia ou reflorestamento. 
Existem regras claras e rígidas para aprovação de projetos no âmbito do MDL. 
Esses projetos devem utilizar metodologias aprovadas, devem ser validados e 
verificados por Entidades Operacionais Designadas (EODs) e devem ser 
aprovados e registrados pelo Conselho Executivo do MDL. Além disso, devem 
ser aprovados pelo governo do país anfitrião através da Autoridade Nacional 
Designada (AND), assim como pelo governo do país que comprará os CERs 
(Reduções Certificadas de Emissões – Créditos de Carbono). No Brasil, a Co- 
missão Interministerial de Mudança Global do Clima, estabelecida em 1999, atua 
como AND. 
O primeiro projeto de MDL, mundialmente aprovado pela ONU, foi o do 
aterro sanitário de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro, que utiliza 
tecnologias de engenharia sanitária, sendo que os créditos de carbono gerados 
foram negociados diretamente com a Holanda. 
A quantidade de CO2, ou outros GEEs economizados ou sequestrados 
da atmosfera, é calculada por empresas especializadas de acordo com 
determinações de órgãos técnicos da ONU. 
26 
 
 
Cálculo de créditos de carbono 
A seguir será exposto um exemplo de cálculo dos valores que uma 
empresa pode obter. Estabelecemos as seguintes premissas: 
O 1º passo do cálculo de emissões consiste na identificação das fontes; 
elas podem ser através da queima de combustíveis em equipamentos próprios 
ou de terceiros, via emissão no consumo de energia elétrica, entre outros. 
O 2º passo, realizado mensalmente por todas as obras, é a coleta de 
dados. Os dados das atividades de cada obra são multiplicados pelos fatores de 
emissão e, em seguida, esta emissão é convertida a CO2 Equivalente (tCO2e) – 
medida criada internacionalmente para padronizar esses cálculos. Para esta 
conversão, usam-se os fatores GWP (Global WarmingPotential), que 
representam a capacidade que um gás tem de aquecer a atmosfera, em 
comparação ao CO2. Ou seja, compara as emissões dos gases de efeito estufa 
baseado na quantidade de CO2 que teria o mesmo potencial de aquecimento 
global. 
A seguir um exemplo de uma empresa reflorestadora: 
. a empresa projeta a produção de 100 toneladas de madeira, por hectare, 
em um ciclo de sete anos; 
. a cotação de um crédito de carbono é US$10,00 (exemplo). 
 As empresas especializadas estabeleceram que 100 toneladas de 
madeira, em um ciclo de vida de sete anos, sequestram 64,4 toneladas de 
dióxido de carbono-equivalente. 
 Logo, o cálculo do projeto será: 
1 ha x 64,4 ton CO2 equivalente/7 anos x US10 = US$92,00 por ha, ao 
ano. 
A quantidade de gases causadores de efeito estufa são calculadas, 
levando em consideração as quantidades equivalentes de CO2. Em outras 
palavras, os GEEs são quantificados de acordo com seu potencial de 
aquecimento global em relação ao dióxido de carbono. Por essa razão, os 
27 
 
 
créditos de carbono são cotados por tonelada de dióxido de carbono-equivalente 
(CO2e). A relação entre o CO2 e outros gases responsáveis pelo efeito estufa. 
As empresas poluidoras compram em bolsa, ou diretamente das 
organizações empreendedoras, as toneladas de carbono, sequestradas ou não 
emitidas, através de um bônus chamado Certificado de Redução de Emissões 
(CER). 
Existem empresas especializadas na elaboração de projetos e na venda 
dos créditos de carbono no mercado internacional. Há também os selos que 
oferecem uma identificação pública de que produtos, ser- viços, ações, 
instalações, eventos, etc. tiveram seus respectivos volumes de emissões de 
GEEs neutralizados. Para receber e utilizar esses selos é necessário que os 
organizadores de um evento, por exemplo, plantem ou paguem para alguém 
plantar o número de árvores que irá absorver a quantidade de CO2 que será 
gerada em função da realização desse evento. Ou seja, as emissões resultantes 
do consumo de energia, neste evento, as emissões correspondentes ao 
deslocamento das pessoas de carro, ônibus, avião, etc. 
Muitas vezes, o discurso de preocupação com o meio ambiente está 
distante de ações efetivas. Acreditamos que irá ocorrer algo semelhante para a 
utilização de sites na Internet. No início, as empresas preocupavam apenas em 
ter um site, o conteúdo não importava muito, mas com o tempo perceberam que 
o conteúdo era importante para o próprio negócio e para os consumidores. Da 
mesma forma, as empresas irão perceber que selos ambientais serão um 
diferencial e uma oportunidade para demonstrarem as ações efetivas e 
transmitirem confiança aos consumidores. 
Destruição da Camada de Ozônio 
A Camada de Ozônio (O3), localizada na estratosfera entre 15 e 50 Km 
de altitude, forma um escudo invisível que protege a superfície do planeta contra 
os raios ultravioletas vindos do Sol. Essa radiação UV que bronzeia, seca e 
envelhece a pele, é nociva aos animais e plantas, principalmente porque pode 
danificar o DNA (ácido desoxirribonucleico), levando eventualmente a um 
28 
 
 
crescimento tumoroso como, por exemplo, o câncer de pele, problemas nas 
córneas e a fragilização do sistema imunológico. 
A destruição da Camada de Ozônio* ocorreem função de fenômenos 
naturais, como as erupções vulcânicas, mas também devi- do à ação do homem. 
Os principais gases destruidores da Camada de Ozônio são os CFCs e BrFCs, 
que eram utilizados em refrigeradores, sprays, ar-condicionado e equipamentos 
industriais. Além desses gases, também o tetracloreto de carbono e o 
metilclorofórmio utilizados como solventes na produção de cola e etiquetadores 
são responsáveis pelo buraco na Camada de Ozônio. 
Em setembro de 2018, o buraco atingiu 23 milhões de km², segundo 
medições feitas com instrumentos da NASA. Em 2006, atingiu o recorde de 29,4 
milhões de km² sobre a Antártida. 
Mesmo com a redução dos principais gases causadores da destruição da 
Camada de Ozônio, segundo o Centro Nacional de Pesquisa Meteorológica da 
França, o buraco na Camada de Ozônio só deve- rá diminuir a partir de 2050. 
Chuva Ácida 
O químico e climatologista inglês, Robert August Smith, foi quem observou 
a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester no início da 
Revolução Industrial e a denominou de chuva ácida. Com o passar dos anos e 
o aumento da industrialização, esse problema se agravou. 
A água da chuva já é naturalmente ácida, mas devido a uma pequena 
quantidade de dióxido de carbono (CO2) dissolvido na atmosfera, a chuva 
torna-se ligeiramente ácida, com um pH inferior a 5,6. O pH mede a acidez das 
substâncias químicas; quanto menor o pH maior a acidez; uma chuva 
normalmente tem pH entre 5,6 e 7,0. 
O que causa a chuva ácida é a queima dos combustíveis fósseis e os 
poluentes industriais que lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na 
atmosfera. A combinação desses gases com o hidrogênio presente na 
atmosfera, na forma de vapor de água, resulta então na denominada chuva 
29 
 
 
ácida, que ao cair na superfície, altera a composição química dos solos e das 
águas. O resultado disso é prejudicial as lavouras e as florestas, bem como para 
as estruturas metálicas, os monumentos e as edificações. 
A chuva ácida nem sempre pune seus responsáveis, pois ela pode ser 
transportada para locais distantes de onde ocorreram as emissões e cair em 
locais onde não houve queima de combustíveis fósseis e emissões de poluentes 
ácidos. 
GESTÃO AMBIENTAL DOMÉSTICA 
Consumo de Água 
Em 2003 a Organização das Nações Unidas oficializou o dia 22 de março 
como o Dia Mundial da Água. Tal data tem o objetivo de chamar a atenção da 
população mundial sobre os problemas relacionados ao consumo de água 
potável no mundo. As campanhas realizadas salientam que 97,5% da água do 
Planeta é salgada, estando nos oceanos e mares. A água doce corresponde a 
2,5%, sendo que 2,493% está em geleiras ou aquíferos, de difícil acesso e, 
apenas 0,007% está disponível em rios, lagos e na atmosfera, água de fácil 
acesso para o consumo humano. 
Segundo a ONU, uma pessoa precisa de 100 litros de água doce por dia. 
A média no Brasil é de 200 litros por dia, por pessoa, e nos Estados Unidos é de 
300 litros. Acreditamos que atualmente 1 bilhão de habitantes não possuem a 
quantidade mínima e que em 2050, a escassez atingirá 45% da população 
mundial. 
O consumo de água aumentou não apenas nas residências, mas o setor 
agrícola e o industrial são intensivos no uso da água. Para produzir um litro de 
cerveja são consumidos entre 4 e 10 litros de água potável, e para 1 litro de leite 
o consumo de água pode chegar a 20 litros. Para produzir carros, computadores, 
móveis, ou qualquer outro produto, utilizamos uma grande quantidade de água. 
30 
 
 
Apesar da pouca água disponível para consumo e das previsões, no 
Brasil, existem desperdícios, a cada 100 litros captados, 40 litros são 
comercializados, os demais são perdidos no processo de tratamento e 
distribuição. Além disso, outro fator agravante são os períodos de seca 
enfrentados por algumas regiões brasileiras. 
Consumo de Energia 
O consumo de energia numa residência pode ser reduzido mu- dando os 
hábitos de utilização dos equipamentos eletroeletrônicos. Evitar deixar lâmpadas 
ligadas em ambientes que não estão sendo utilizados; desligar computadores, 
rádio, TV quando estiverem sem uso, são algumas das medidas mais simples 
que podem ser adotadas visando reduzir o consumo. Destacamos aqui a 
otimização do consumo durante o uso dos equipamentos e o projeto e 
implantação de equipa- mentos que melhorem o isolamento térmico. 
Lixo 
Lixo é o termo utilizado para denominar tudo aquilo que não nos interessa. 
Neste caso, vamos chamar de “lixo” os resíduos sólidos gerados numa 
residência ou nos escritórios de uma empresa. Ou seja, não iremos abordar os 
resíduos industriais. 
A preocupação com o lixo é, em primeiro lugar, a sua não geração. Como 
evitar o lixo, mas, uma vez existindo, encontrar o destino mais adequado. 
Toxidade 
Toxicidade é definida como a capacidade de uma substância química 
produzir um efeito nocivo quando interage com um organismo vivo. A toxidade 
está presente nas seguintes situações domésticas: 
 
31 
 
 
. Cigarro; 
. Produtos de limpeza: sabão em barra, sabão em pó, amaciante, 
ti ra-manchas, alvejante, detergente, desengordurante, desinfetante, 
limpador de uso geral, álcool, limpa-vidros, limpa-carpetes, cera, lustra-móveis, 
polidor de metais, pomada para sapatos, aromatizador de ambientes, facilitador 
para passar roupas; 
. Pesticidas domésticos (líquidos, armadilhas, aerossol e elétricos); 
. Pesticidas de uso agrícola; 
. CFC: refrigeradores, aerossóis, solventes e extintores de incêndio; 
. Cosméticos e outros produtos de higiene; 
. Brinquedos (os que são fabricados com PVC); 
. Remédios; 
. Remédios e produtos para animais domésticos; 
. Tintas; entre outros. 
 Mas não só os produtos industrializados são tóxicos, algumas 
plantas na natureza também são tóxicas e podem causar danos à saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
REFERÊNCIAS 
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Protocolo de Kyoto. Disponível em: 
< https://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/protocolo-de-
quioto.html >. Acesso em: 6 set.2020. 
 
TEMPLUM. ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental. Disponível em: 
< https://certificacaoiso.com.br/iso-14001/ >. Acesso em: 10 set.2020. 
 
IPAM AMAZONIA. Partes anexo I ou países do Anexo I. Disponível em: 
< https://ipam.org.br/glossario/partes-anexo-i-ou-paises-do-anexo-i/ > Acesso 
em: 8 set.2020. 
 
CAMARGO CORRÊA INFRA. Como funciona o cálculo de crédito de 
carbono? Disponível em: < https://camargocorreainfra.com/como-funciona-o-
calculo-de-credito-de-carbono/ >. Acesso em: 7 set.2020. 
 
MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARANÁ. Disposição dos resíduos sólidos 
urbanos. Disponível em: < 
http://meioambiente.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=44 
>. Acesso em: 5 set.2020. 
 
BBC NEWS. Qual é o tamanho atual do buraco camada de ozônio? 
Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/geral-45558884 >. Acesso 
em: 6 set.2020. 
 
ZERI. Zeri perspectivas. Disponível em: < http://www.zeri.org.br/zeri-
perspectivas >. Acesso em: 10 set.2020.

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