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1 1 Fisiopatologia II | 5º semestre | Débora Sousa | 06/04/2022 VESÍCULA E VIAS BILIARES VESÍCULA: armazena a bile, que é produzida pelo fígado no intuito de emulsificar gordura VIAS BILIARES: conjunto de ductos encarregados de transportar a bile até à vesícula, onde a secreção se armazena e, posteriormente, segue até ao intestino delgado, onde exerce a sua ação digestiva. COLÉDOCO: termina na segunda parte do duodeno, numa dilatação da parede duodenal conhecida como ampola de Vater ou papila maior, onde também termina o ducto que drena as secreções do pâncreas. PRINCIPAIS FATORES DE RISCO: ➢ Anemia hemolítica crônica. ➢ Emagrecimento acentuado: aumenta a perda de colesterol na bile. ➢ Gravidez. ➢ Idade avançada. ➢ Mulheres em idade fértil, principalmente por volta dos 40 anos. ➢ Mulheres que tiveram múltiplas gestações. ➢ Obesidade. ➢ Pacientes submetidos a cirurgias gástricas ➢ Sedentarismo. ➢ Uso de contraceptivos orais. ➢ Úlceras duodenais ➢ Uso de dieta parenteral. FISIOPATOLOGIA DAS COLECISTOPATIAS A vesícula biliar armazena bile, que é lançada apenas quando o alimento que contém lipídeos entra no trato digestivo, estimulando a secreção de colecistoquinina (CCK). A bile emulsifica gorduras e neutraliza ácidos na comida parcialmente digerida. Diminuição do fluxo biliar Na presença de colestase, o fluxo da bile é prejudicado em algum ponto entre as células do fígado (que produzem bile) e o duodeno (o primeiro segmento do intestino delgado). Quando o fluxo da bile é obstruído, o pigmento bilirrubina (formada pela destruição dos glóbulos vermelhos velhos ou danificados) passa p/ corrente sanguínea e se acumula. Aumento do nível de bilirrubina no sangue da a pele a coloração amarelada Icterícia. CAUSAS: HEPÁTICAS (hepatite, cirrose, medicamentosa, CA etc) e EXTRA-HEPÁTICAS (cálculos no conducto biliar, estenose, pancreatite, CA de órgãos vizinhos etc METABOLISMO DA BILIRRUBINA https://pt.wikipedia.org/wiki/Bile https://pt.wikipedia.org/wiki/Trato_digestivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Secre%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Colecistoquinina https://pt.wikipedia.org/wiki/Emulsifica%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cidos 2 2 Fisiopatologia II | 5º semestre | Débora Sousa | 06/04/2022 Acolia fecal: não tem estercobilinogênio pela falta de bilirrubina direta, então a coloração das fezes é perdida BI: pré-hepática (problema no sangue) BD: pós-hepática (vias biliares) BD E BI: hepática (problema no fígado mesmo) TIPOS DE ICTERÍCIA LITÍASE: cálculo (colelitíase: cálculo na vesícula | coledocolitíase: cálculo no colédoco) COLECISTITE: inflamação da vesícula Deficiente fluxo de bile do ducto canalicular p/ duodeno, cursando com alterações morfológicas, fisiológicas e clínicas Precursora das colecistopatias Conjunto de sinais e sintomas produzidos pela colestase Bilirrubina quando está 5-6x maior que o VR -> pode produzir prurido CLÍNICA: icterícia de esclera (1º sintoma), BD > 2mg, pruridp, acolia fecal, colúria, náuseas e vômitos, azia, perda de peso etc DIAGNÓSTICO: exame físico, anamnese, ultrassom e exames laboratoriais (hemograma, bilirrubina, PCR, lipase, amilase, gama-gt, coagulograma (se tiver RNI alterado -> repor vitamina K)) Tratamento: COLELITÍASE Cálculos feitos de colesterol, sais biliares e cálcio FISIOPATOLOGIA Quando o colesterol, os sais biliares ou os bilirrubinatos são produzidos em excesso pelo 3 3 Fisiopatologia II | 5º semestre | Débora Sousa | 06/04/2022 fígado, há precipitação formando pequenos grânulos. Estes grânulos iniciam a formação dos cálculos biliares, que está mais relacionada a fatores metabólicos, hereditários e orgânicos do que à ingestão alimentar. Existem dois tipos de cálculos que podem ser encontrados na vesícula biliar, os de colesterol ou de sais biliares; podem ser únicos ou vários acumulados, que vão desde pequenos grãos à grandes cálculos. Barro biliar: é frequentemente o precursor de cálculos. Consiste, basicamente, em bilirrubinato de cálcio (um polímero da bilirrubina), colesterol em microcristais e mucina. O barro se desenvolve durante o “repouso ou estase” da vesícula biliar, ocorrendo na gestação ou com o uso de nutrição parenteral (não passa pela segunda porção do duodeno, então não estimula a liberação da bile, ela se precipita e forma cálculos) | jejum prolongado também TIPOS DE CÁLCULO ➢ Cálculos de colesterol: respondem por > 85% dos cálculos biliares. ➢ Cálculos pigmentados pretos: pequenos, duros e compostos de bilirrubinato de cálcio e sais de cálcio inorgânicos (p. ex., carbonato de cálcio, fosfato de cálcio) Fatores que aceleram seu aparecimento: doença hepática alcoólica, hemólise crônica e idade avançada. ➢ Cálculos de pigmentos marrons: amolecidos e engordurados e são formados por bilirrubinato e ácidos graxos (palmitato ou estearato de cálcio) Formam-se durante processos infecciosos, inflamações e infestações parasitárias (p. ex., fascíola hepática na Ásia). CLÍNICA CÓLICA BILIAR: dor intensa que surge de forma abrupta cerca de 1h após a pessoa se alimentar. Ela aparece quando a comida está passando pelo duodeno e provoca a contração da vesícula, que não consegue liberar a bile devido à obstrução do ducto pelas pedras. Essa dor costuma atingir o lado superior direito do abdômen, geralmente sendo descrita como uma dor “abaixo das costelas”. Sua intensidade aumenta durante os primeiros 60 minutos e pode persistir por até 12h. Depois que o alimento terminou de passar pelo duodeno, a vesícula relaxa e a dor é aliviada. DIAGNÓSTICO USG abdominal (padrão-ouro) → sombra acústica posterior TRATAMENTO Definitivo: colecistectomia COLECISTITE Inflamação da vesícula biliar, que ocorre pela obstrução do ducto cístico (via de entrada e saída de bile para a vesícula biliar) geralmente causada por um cálculo biliar. Classifica-se como aguda ou crônica FISIOPATOLOGIA Consiste na obstrução do ducto cístico. No caso da colecistite calculosa essa obstrução decorre da presença de um cálculo no infundíbulo da vesícula biliar ou no ducto, levando, assim, à distensão do órgão e, como consequência, à sua contração que se manifesta clinicamente como cólicas. Devido a isso, ocorrem alterações locais como edema e ulcerações. Além disso, a parede da vesícula biliar produz substâncias como a fosfolipase A, que age com a bile produzindo substâncias irritativas a mucosa, e prostaglandinas, que provoca o processo inflamatório. TIPOS DE COLECISTITE COLECISTITE AGUDA: começa subitamente, resultando em dor grave e constante no abdômen superior. Pelo menos 95% das pessoas com colecistite aguda apresentam cálculos biliares . ▪ A inflamação tem quase sempre início sem infecção, embora esta possa surgir depois. A inflamação pode fazer com que a vesícula biliar acumule líquido, havendo espessamento da parede. https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica-alco%C3%B3lica/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica-alco%C3%B3lica https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-hep%C3%A1ticos-e-biliares/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica-alco%C3%B3lica/doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica-alco%C3%B3lica https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-dutos-biliares/c%C3%A1lculos-biliares 4 4 Fisiopatologia II | 5º semestre | Débora Sousa | 06/04/2022 ▪ Raramente, ocorre uma forma aguda de colecistite sem cálculos biliares (colecistite alitiásica ) Geralmente pessoas portadoras de doenças graves (sepses, queimaduras) autoimunes, pós- cirúrgicas e doenças de vasos sanguíneos). COLECISTITE CRÔNICA:inflamação de longa duração. Quase sempre isso é o resultado de cálculos biliares e de crises prévias de colecistite aguda . Caracteriza-se por crises repetidas de dor (cólica biliar), que ocorrem quando os cálculos biliares bloqueiam, temporariamente, o ducto cístico. CLÍNICA Dor similar à cólica biliar, mas é mais intensa e duradoura. O pico de dor é após 15 a 60 minutos e permanece constante. Ela geralmente ocorre na parte superior direita do abdômen. A dor frequentemente se estende para a parte inferior do ombro direito ou para as costas c/ enjoos e vômitos frequentes A febre ocorre em 1 3⁄ das pessoas com colecistite aguda, e costuma aumentar gradualmente p/ acima de 38 °C, podendo ser acompanhada de calafrios. DIAGNÓSTICO Ultrassom e TC + abordagem clínica TRATAMENTO Colecistectomia laparoscópica Jejum, analgesia, hidratação venosa + antibióticos com aspceto p/ gram (-) COLEDOCOLITÍASE Presença de cálculos biliares no ducto colédoco; ducto biliar comum. PRIMÁRIA: calculos se formam no próprio colédoco SECUNDÁRIA: calculo se formou na vesícula e migrou p/ colédoco FISIOPATOLOGIA A maior parte dos cálculos do colédoco se forma inicialmente na vesícula biliar e migra pelo ducto cístico para o colédoco (secundários). Estes cálculos, geralmente, são do tipo pigmento marrom e devem alertar o cirurgião para a probabilidade de recorrência dos cálculos. Já os cálculos primários, associam-se à estase biliar e à infecção. As causas de estase biliar que leva ao desenvolvimento de cálculos primários incluem estenose biliar, estenose papilar, tumores ou até outros cálculos (secundários). CLÍNICA ➢ Dor no quadrante superior direito ou epigástrica; ➢ Náuseas e vômitos; ➢ A febre só costuma ocorrer quando o paciente possui, além da coledocolitíase, a colangite aguda ou outras complicações associadas; ➢ Icterícia se encontra em 28-50% (quando confirmado diagnóstico, sinal de obstrução). DIAGNÓSTICO ➢ USG de AB ➢ TC de AB ➢ Laboratório, BI, BD, enzimas hepáticas (elevação de TGO TGP, elevação de FA, tempo de protombina prolongada (diminuição de absorção de vit K) ➢ Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE): padrão ouro, mas é reservada para procedimentos terapêuticos devido ao risco de pancreatite pós-CPRE. Objetivo da avaliação diagnóstica é confirmar o diagnóstico com método menos invasivo possível. TRATAMENTO A coledocolitíase deve sempre ser tratada, mesmo se assintomática, devido ao risco de https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-dutos-biliares/colecistite https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-dutos-biliares/colecistite https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-dutos-biliares/colecistite https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-dutos-biliares/colecistite https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-dutos-biliares/colecistite https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-dutos-biliares/colecistite https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-dutos-biliares/colecistite 5 5 Fisiopatologia II | 5º semestre | Débora Sousa | 06/04/2022 complicações graves, como a colangite e a pancreatite aguda. Em pacientes que já possuem essas complicações, a CRPE com remoção de cálculo é indicada. Não retira a vesícula enquanto não fizer o CPRE COLANGITE Infecção da árvore biliar potencialmente fatal se não tratada imediatamente. Na maioria dos casos, ocorre devido à obstrução biliar por cálculos, mas outras causas de obstrução do ducto biliar também podem ocasionar a colangite, tais como: neoplasias, estreitamentos biliares, infestações parasitárias e anormalidades congênitas dos ductos biliares. FISIOPATOLOGIA O corpo humano possui mecanismos de defesa para evitar a entrada de bactérias no trato biliar. O esfíncter de Oddi atua como uma barreira mecânica efetiva, impedindo o refluxo duodenal e consequentemente a ascensão de bactérias para as vias biliares. Além disso, a ação da lavagem contínua da bile associada a atividade bacteriostática dos sais biliares ajuda a manter a esterilidade biliar, e a secreção de IgA e a mucosa biliar funcionam como antiaderentes, evitando a colonização bacteriana. As bactérias são capazes de entrar no trato biliar quando os mecanismos normais de barreira são interrompidos. A obstrução biliar, por exemplo, aumenta a pressão intrabiliar e leva ao aumento da permeabilidade dos dúctulos biliares, permitindo a translocação de bactérias e toxinas da circulação portal para o trato biliar. A pressão elevada também favorece a migração de bactérias da bile para a circulação sistêmica, aumentando o risco de septicemia. RESUMINDO: Obstrução do fluxo da bile ascensão de bactérias proveniente do duodeno colonização da bactéria colangite Aumento da pressão intraductal aumento da permeabilidade dos ductos translocação das bactérias p/ sistema porta. As bactérias mais comumente isoladas são de origem colônica. E. coli: a principal bactéria gram-negativa isolada | Klebsiella e espécies de Enterobacter. As bactérias gram-positivas mais comuns são as espécies de Enterococcus. As causas mais frequentes de obstrução biliar em pacientes com colangite aguda são os cálculos biliares, representando até 70% dos casos, estenose biliar benigna (28%) e causas malignas (até 57%). A obstrução maligna pode ser decorrente da presença de tumor na vesícula biliar, ducto biliar, ampola, duodeno ou pâncreas. As estenoses biliares benignas podem ser congênitas, pós-infecciosas (como colangiopatia por AIDS) ou inflamatórias (como colangite esclerosante primária). CLÍNICA Tríade de Charcot: febre, icterícia com predomínio de BD e dor abdominal em abdome superior Pêntade de Reynolds: Tríade de Charcot + hipotensão + rebaixamento do nível de consciência (Quadro grave, de alto risco -> choque séptico) Pacientes com colangite aguda também podem apresentar complicações de bacteremia, incluindo abscesso hepático, sepse e choque DIAGNÓSTICO USG ou Tc | Hemograma (leucocitose c/ desvio a esquerda), PCR, bilirrubina, FA TRATAMENTO Antibiótico + sintomáticos + correções necessárias Corrigir a causa (cálculo é a mais comum) Inflamação do pâncreas Principais etiologias: litíase biliar e álcool (80% dos casos) Outras causas: CRPE e parasitária CÁLCULOS BILIARES: causam cerca de 40% dos casos de pancreatite aguda. O mecanismo preciso da pancreatite por cálculos biliares é desconhecido, 6 6 Fisiopatologia II | 5º semestre | Débora Sousa | 06/04/2022 mas provavelmente envolve aumento da pressão no ducto pancreático causado pela obstrução da ampola secundária a um cálculo ou edema causado pela passagem de um cálculo. A hipertensão ductal resulta na ativação anormal das enzimas digestivas das células acinares. Os efeitos tóxicos do próprio ácido biliar nas células acinares também pode ser um mecanismo. ÁLCOOL: causa cerca de 30% dos casos de pancreatite aguda. O risco de ter pancreatite aumenta com maior consumo de bebidas alcoólicas (≥ 4 a 7 doses por dia para os homens e ≥ 3 doses por dia para as mulheres) Já se acreditou que o risco aumentasse proporcionalmente à duração do consumo de bebidas alcoólicas, mas a crises depancreatite aguda podem ocorrer nos pacientes suscetíveis após curtos períodos de grande consumo de bebidas alcoólicas. DIAGNÓSTICO Clínico + laboratorial + imagem TRATAMENTO Dieta zero | hidratação venosa | descoberta da causa | reposição de vitaminas e eletrólitos F.C.O, 30 anos, masculino, pardo, engenheiro, procurou atendimento no serviço de emergência com queixa de uma dor abdominal que começou depois de retornar para casa de uma festa em que consumiu pizza e nove cervejas. A dor é constante, localizada na parte superior do abdome e irradia-se para as costas. Cerca de 4 horas após o início da dor, o paciente vomitou uma grande quantidade de alimento não digerido, no entanto, a êmese não aliviou a dor. Não possui antecedentes clínicos notáveis; e diz consome bebida alcoólica apenas nos finais de semana, em quantidade moderada. FC: 110 bpm; FR: 28 ipm; PA: 110×60 mmHg; T: 38,8 °C HIPOTESES DIAGNÓSTICAS? Cólica biliar, colelitíase, pancreatite, doença péptica O QUE ESPERAMOS VER NO EXAME FÍSICO? Abdome distendido, tenso à palpação. Presença de ruídos hidroaéreos. Sensível à palpação superficial e profunda nas regiões epigástrica e periumbilicalTraube livre. Fígado e baço impalpáveis. COMO VAMOS CHEGAR À CONCLUSÃO? Solicitação de exames laboratoriais e de imagem (USG) + anamnese Exames laboratoriais: Revelam leucometria de 18.000/mm | hemoglobina = 17 g/dl | hematócrito =47% | glicose = 210 mg/dl | bilirrubina total = 3,2 mg/dl | AST = 380 U/L | ALT = 435 U/L | LDH = 300 U/L | amilase sérica = 6.800 UI/L. A gasometria arterial (ar ambiente) revela pH de 7,38 | PaCO2 = 33 mmHg | PaO2 = 68 mmHg e HCO3 = 21 mEq/L. HD + PROVÁVEL: Pancreatite aguda de causa alcoólica! É importante solicitar uma TC contrastada do pâncreas quando o diagnóstico de pancreatite estiver em questão. A avaliação por imagem é recomendada p/ confirmar o diagnóstico clínico, determinar a etiologia, excluir outras causas de dor associadas à elevação de amilase/lipase e determinar a gravidade e a extensão da pancreatite aguda.
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