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Urgencia e emergencia - Imobilização do paciente vitima de trauma

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Imobilização do paciente vítima de trauma
1. É importante lembrar, em se tratando de traumas e havendo a suspeita de lesão osteoarticular, sobretudo fratura em extremidades, que não se deve tentar movimentar a parte afetada antes que a situação seja avaliada.
Sobre os cuidados na imobilização de membros inferiores e superiores, analise as afirmativas a seguir quanto a V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Uma atuação precipitada ou incorreta na imobilização de membros pode agravar o problema ou até mesmo originar complicações ainda mais graves.
( ) Talas só devem ser colocadas em membros superiores e/ou inferiores após constatação da fratura ou luxação.
( ) Na presença de hemorragias, o membro superior e/ou inferior lesionado deve ser imobilizado imediatamente.
( ) O aparecimento de dor e uma impotência funcional da área, além de possíveis deformações, podem indicar uma fratura em extremidades.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta.
RESPOSTA CORRIGIDA PELO AVA
B. V – F – F – V.
2. Os membros superiores e inferiores são ricos em detalhes e funcionalidades, podendo ser divididos em suas articulações principais. Devido à riqueza de componentes e funções desses membros, várias patologias podem interferir no seu correto desempenho. Os principais e mais numerosos acometimentos são os traumáticos. Assim, é essencial que uma avaliação detalhada e completa da extremidade deva ser realizada em cada paciente a fim de que as lesões sejam identificadas e imobilizadas em tempo certo.
Abordando as extremidades, analise as afirmativas a seguir.
I. Nas lesões em nível do cotovelo, a imobilização deve ser feita com o mínimo de tração sem forçar, já que a flexão associada ao edema que habitualmente se instala pode comprimir os vasos que passam em nível do cotovelo, impedindo o fluxo normal de sangue. A imobilização é feita com talas moldáveis.
II. O manejo para fratura do colo do fêmur segue as regras básicas de imobilização de fraturas: tração, alinhamento e imobilização, que deve ser feita com talas longas até a cintura e ultrapassando o pé, de forma a manter a tração e o alinhamento do membro. A imobilização é feita com talas longas moldáveis e/ou rígidas.
III. As fraturas de tornozelo se complicam devido à luxação da articulação com compromisso da circulação (o pé começa a ficar roxo). Nesse caso, é contraindicado tentar alinhar o pé com o restante do membro, de modo a facilitar a sua circulação. A imobilização deve ser feita com talas moldáveis.
Assinale a alternativa que indica as afirmativas corretas quanto à imobilização.
RESPOSTA CORRIGIDA PELO AVA
D. I e II.
3. As ações de cuidado de enfermagem no atendimento para a vítima de trauma são diversificadas, predominando ações de cuidado direto aos pacientes/usuários, que vão desde a avaliação da cena da ocorrência até a realização de diversos procedimentos.
Correlacione a primeira com a segunda coluna, no que se refere aos diagnósticos e cuidados de enfermagem para o paciente vítima de trauma.
(I) Dor relacionada ao trauma
(II) Risco de hemorragia
(III) Integridade cutânea comprometida
(IV) Risco de disfunção neurovascular periférica, relacionada ao retorno venoso comprometido
( ) Monitorizar os sinais vitais e avaliar os sinais de choque.
( ) Avaliar as sensações, as dormências e a mobilidade dos pés e artelhos.
( ) Posicionar o membro de maneira adequada, imobilizar e elevar (se possível).
( ) Usar aparelhos de proteção para aliviar compressão em proeminências ósseas.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta.
RESPOSTA CORRIGIDA PELO AVA
B.  II, IV, I, III.
4. No atendimento a uma situação de emergência, é essencial que a viatura destinada a atender esses tipos de ocorrência esteja equipada com todo o equipamento e com os materiais indispensáveis para oferecer a APH à vítima traumatizada.
Assinale a alternativa que aborda o uso correto dos equipamentos.
RESPOSTA CORRIGIDA PELO AVA
C. A prancha rígida deve ser utilizada apenas durante o tempo indispensável, pois seu uso prolongado pode provocar úlceras de pressão.
5. 
Grande parte da morbimortalidade relacionada aos adultos jovens corresponde a lesões traumáticas. Diante das lesões decorrentes desses traumas, a estabilização nas vítimas pelos profissionais pré-hospitalares visa a prevenir o movimento das áreas afetadas e evitar o agravamento de lesões provocadas pelo traumatismo, seja pelas sequelas, seja pela perda de força laborativa, por meio das lesões ocasionadas em grupos economicamente ativos, em sua grande maioria jovens, ou pela própria morte. Diante do fato de extrema relevância, são imprescindíveis cuidados gerais em qualquer imobilização.
Assinale a alternativa que aborda adequadamente esses cuidados.
RESPOSTA CORRIGIDA PELO AVA
E. A imobilização reduz a dor e ajuda na consolidação, prevenindo lesão adicional em tecidos circundantes.
Desafio
O trauma é uma epidemia no Brasil. Dados epidemiológicos sobre causas de morbimortalidade indicam uma acelerada progressão de mortes por causas externas, sendo os acidentes e a violência os maiores responsáveis por esse evento. Assim sendo, o APH prestado à vítima ainda no local do acidente vai desde uma abordagem simples até a adoção de condutas mais complexas, com o objetivo de reduzir possíveis sequelas e buscar a manutenção da vida.
Essa assistência, quando prestada com qualidade, é um marco importante do prognóstico, visto que fatores, como a incorreta imobilização e/ou o transporte inadequado até uma unidade de referência, podem influenciar o agravamento de lesões que podem comprometer a vida antes mesmo da chegada ao hospital.
Acompanhe a situação a seguir:
Padrão de resposta: 
A vítima de trauma é considerada uma portadora de lesões complexas e assim deve ser considerada, com potencial gravidade, pois suas funções vitais podem estar comprometidas e deterioradas. Assim, para a assistência às vítimas de trauma, é reconhecido mundialmente o método mnemônico XABCDE, que padroniza o atendimento inicial ao paciente politraumatizado e define prioridades na abordagem ao trauma, no sentido de padronizar o atendimento.
Conduta: a equipe deve estar atenta aos aspectos de biossegurança, que fazem parte do atendimento antes de iniciá-lo.
• Uso de equipamentos de proteção individual (EPI).
• Uso adequado de equipamentos e instalações.
• Verificação — teste dos equipamentos a serem utilizados, além do descarte de materiais em locais adequados.
Início do atendimento:
1. Realizar a avaliação primária XABCDE
• (X) – Exsanguinação: contenção de hemorragia externa grave. Sua abordagem deve ser antes do manejo das vias aéreas, uma vez que, epidemiologicamente, apesar de a obstrução de vias aéreas ser responsável pelos óbitos em um curto período de tempo, o que mais mata no trauma são as hemorragias graves.
• (A) – Vias aéreas e proteção da coluna vertebral: garantia da estabilização manual da coluna cervical, uso do colar cervical, garantia da permeabilidade da via aérea.
• (B) – Boa ventilação e respiração: oferecimento de O2 sob máscara não reinalante de 10 a 15l/min se Sat O2 < 94%.
• (C) – Circulação com controle de hemorragias: monitoramento da oximetria de pulso.
• (D) – Disfunção neurológica: avaliação precoce da Escala de Coma de Glasgow.
• (E) – Exposição total do paciente: a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas.
2. Considerar ventilação sob pressão positiva com bolsa válvula máscara com reservatório, caso não mantenha ventilação ou oxigenação adequada.
3. Controlar sangramentos externos.
4. A avaliação secundária no atendimento do politraumatizado consiste em um exame físico completo (crânio-caudal) e uma história resumida sobre o paciente (Sampla).
• Avaliação da reação pupilar
• Repetição seriada da Escala de Coma de Glasgow
• Aferição dos sinais vitais
• Exame da cabeça e da coluna
• Avaliação do pulso periférico e perfusão, sensibilidade e mobilidade
• Colhimento da história do paciente (Sampla):
(S) Sinais vitais
(A) Alergias
(M) Medicamentos(drogas inotrópicas ou cronotrópicas, anticoagulantes, insulina)
(P) Passado médico
(L) Ingestão de líquidos ingeridos recentemente
(A) Ambiente do evento relacionado com o trauma (detalhe do mecanismo de trauma)
5. Realizar a mobilização cuidadosa e a imobilização adequada da coluna cervical, do tronco e dos membros, em prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o transporte.
6. O membro fraturado deve ter a ferida isolada o quanto antes do meio externo contaminado e contaminante, aplicar gazes ou compressas estéreis, tentativas de redução devem ser evitadas, pois, além de não se saber a exata natureza da lesão, existe o risco de levar detritos para a profundidade. Nesses casos, deve-se passar uma tala por trás do local afetado e depois, com uma ligadura, atar acima e embaixo da fratura, deixando-a exposta (coberta apenas com gazes ou compressas).
6. Realizar contato com a regulação médica e passar os dados de forma sistematizada.
7. Aguardar orientação da regulação médica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde.

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