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Universidade Federal de Pelotas- UFPEL Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Programa de Pós Graduação em Agronomia Fisiologia Aplicada a Frutíferas Lenhosas TURGORINAS Discente: Mariana Poll Moraes Pelotas- RS 2021 TURGORINAS INTRODUÇÃO substância química biologicamente ativa, produzida pela planta que, em baixas concentrações regula determinados processos fisiológicos e bioquímicos. hormônio vegetal ou fitormônio possuem efeito no crescimento e desenvolvimento das plantas regulador de crescimento ou regulador vegetal Auxinas; Citocininas; Giberelinas; Ácido Abscísico; Etileno. MOVIMENTO vegetal TURGORINAS processos irreversíveis processos reversíveis MOVIMENTOS VEGETAIS Plantas são organismos sésseis. NÃO se locomovem Porém podem se movimentar, em resposta a estímulos. MOVIMENTOS VEGETAIS Principais: TROPISMO NASTISMO TACTISMO crescimento diferencial da planta ou parte dela (por expansão ou divisão celular) irreversíveis resposta a um estímulo externo ordenado e dependentes da direção do estímulo expansão de um grupo de células geralmente por diferenças de turgor resposta a um estímulo externo Porém não ordenado e independente da direção do estímulo reversíveis deslocamento de células ou organismos + - + - não ocorre crescimento MOVIMENTOS VEGETAIS TROPISMO Fototropismo crescimento em resposta à luz AUXINA estímulo direção + - MOVIMENTOS VEGETAIS TROPISMO Fototropismo estímulo direção + - heliotropismo MOVIMENTOS VEGETAIS TROPISMO Gravitropismo crescimento em resposta à gravidade (geo) AUXINA estímulo direção + - MOVIMENTOS VEGETAIS TROPISMO Gravitropismo estímulo direção + - MOVIMENTOS VEGETAIS TROPISMO Tigmotropismo contato do vegetal com algo sólido estímulo mecânico Quimiotropismo estímulo químico Hidrotropismo Estímulo água MOVIMENTOS VEGETAIS TRACTISMO Os anterozoides são atraídos por substâncias químicas presentes no arquegônio, e se locomovem até ele. Os cloroplastos, estimulados pela luz, começam a se movimentar no citoplasma, dirigindo-se para o local de maior luminosidade. Quimiotactismo Fototactismo MOVIMENTOS VEGETAIS NASTISMO A resposta ao estímulo é estereotipada, ou seja, tem sempre o mesmo padrão de comportamento; não é a favor e nem se opõe ao estímulo recebido Os movimentos dependem da simetria interna do órgão Dois tipos: Irreversíveis- crescimento diferenciado de células Reversíveis- controlado pelo pulvino Epinastia- maior crescimento lado superior (etileno e auxina) Hiponastia- maior crescimento lado inferior (giberelina) MOVIMENTOS VEGETAIS NASTISMO Fotonastismo Movimento em função da luz, porém não na direção dela estímulo MOVIMENTOS VEGETAIS NASTISMO Termonastismo Movimento em função da temperatura, porém não na direção dela 7 C - permanece fechada 17 C - abre o botão floral estímulo MOVIMENTOS VEGETAIS NASTISMO Variações na turgescência Abertura e fechamento dos estômatos; Abaixamento e levantamento das folhas de leguminosas a noite; Murchamento dos folíolos da planta dorme-dorme; Aprisionamento de insetos pelas folhas de plantas insetívoras Oriundo de estímulos Tigmonastismo Seismonastismo (abalo) Nictinastismo Há divergência nos termos conforme a fonte TURGORINAS estímulo TURGORINAS Hormônios vegetais que controlam os movimentos násticos ligados a turgescência. Regido por movimentos relativamente rápidos para serem resultado do crescimento. Descoberta em 1981 por Hermann Schildknecht (Anteriormente “Fator Ricca”). “após trinta anos de investigação” “quero também agradecer ao Dr. Karl Friedrich (Brasil)... Por sua ajuda contínua na colocação de plantas tropicais à minha disposição.” TURGORINAS O fenômeno do movimento foi relacionados a “fatores de movimentos periódicos em folhas” (BLMF’s, em inglês). Oriunda de β-glicosídeos do ácido gálico e também do ácido catequético. Atualmente, os BLMFs são denominados, genericamente, turgorinas. Mimosa pudica Acacia spp. TURGORINAS Mimosa pudica estrutura anatómica engrossada, semelhante a uma articulação, que ocorre na base das folhas ou folíolos de algumas plantas, cuja função é facilitar os movimentos násticos. Pulvino Estímulo mecânico TURGORINAS Mimosa pudica Sem estímulo equilíbrio osmótico ao nível celular desequilíbrio osmótico nas células do pulvino, gerando um déficit hídrico, mediado por altas concentrações de solutos nas células do caule Com estímulo Processos: elétrico e químico K+ Cl- TURGORINAS Mimosa pudica 1. Aumento dos níveis de cálcio intracelular, tornando o interior da célula positivo. 2. Aumento na voltagem abre os canais de cloreto, que flua para fora da célula, tornando o interior da ainda mais positivo. 3. Em resposta ao cloreto, os canais de potássio se abrem para envia-lo para fora da célula. 4. [ ] íons fora da célula geram um desequilíbrio osmótico, e atrai a água para a maior [ ]. 5. Depois que as células encolheram, elas podem ser recarregadas com água movendo os íons cloreto e potássio de volta para as células, mas isso requer gasto de energia e é um processo mais lento. Em Mimosas: ~ 10 min, em Venus: ~ 1-2 dias. 1 2 3 4 5 Sequência de fotos de um pulvino de Mimosa pudica após estimulação mecânica. TURGORINAS Mimosa pudica Sequência de fotos de um pulvino de Mimosa pudica após estimulação mecânica voltando ao estado inicial durante 20 minutos. TURGORINAS Leguminosas Adaxial Abaxial Ciclo circadiano Fitocrono TURGORINAS TURGORINAS Universidade Federal de Pelotas- UFPEL Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Programa de Pós Graduação em Agronomia Fisiologia Aplicada a Frutíferas Lenhosas Discente: Mariana Poll Moraes Pelotas- RS 2021 OBRIGADA!!!