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Investigação de Paternidade e Direito de Família

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SUPERINTENSIVO CARREIRAS JURÍDICAS 
ONLINE 
Direito Civil 
 Com o Professor Pablo Stolze 
 
 
 
 
 
 
DIREITO DE FAMILIA 
PATERNIDADE E FILIAÇÃO 
Paternidade III 
 
 
 
Prof.: Pablo Stolze Gagliano 
pablostolze@terra.com.br 
 
 
mailto:pablostolze@terra.com.br
Interessante notar ainda - uma vez que a finalidade última da presente 
actio é a busca da verdade real - que a lei permite a qualquer pessoa, 
provado legítimo interesse, contestá-la: 
 
Art. 1.615. Qualquer pessoa, que justo interesse tenha, pode contestar 
a ação de investigação de paternidade, ou maternidade. 
 
No que tange à instrução probatória, esta admite todos os meios 
lícitos de prova, salientando-se, por óbvio, a realização do exame de 
DNA. 
 
A seu respeito, veja este interessante julgado do STJ: 
 
Direito civil. Recurso especial. Ação de investigação de paternidade. Exame 
pericial (teste de DNA) em confronto com as demais provas produzidas. Conversão 
do julgamento em diligência. 
 
- Diante do grau de precisão alcançado pelos métodos científicos de investigação 
de paternidade com fulcro na análise do DNA, o valoração da prova pericial com 
os demais meios de prova admitidos em direito deve observar os seguintes 
critérios: (a) se o exame de DNA contradiz as demais provas produzidas, não se 
deve afastar a conclusão do laudo, mas converter o julgamento em diligência, a 
fim de que novo teste de DNA seja produzido, em laboratório diverso, com o fito 
de assim minimizar a possibilidade de erro resultante seja da técnica em si, seja 
da falibilidade humana na coleta e manuseio do material necessário ao exame; (b) 
se o segundo teste de DNA corroborar a conclusão do primeiro, devem ser 
afastadas as demais provas produzidas, a fim de se acolher a direção indicada nos 
laudos periciais; e (c) se o segundo teste de DNA contradiz o primeiro laudo, deve 
o pedido ser apreciado em atenção às demais provas produzidas. 
Recurso especial provido. 
(RESP 397.013/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 
11.11.2003, DJ 09.12.2003 p. 279) 
 
Quanto a este exame, embora exista entendimento no 
sentido de se admitir condução coercitiva, mais forte é a tese 
de que a negativa do réu, calcada na proteção dos direitos da 
personalidade, culminará na presunção juris tantum da 
paternidade que se quer provar. 
 
Nesse sentido, a S. 301 do STJ: 
 
“Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-
se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de 
paternidade”. 
 
Em abono deste entendimento, vide, também os arts. 231 
e 232 do CC (comentamos esta questão em nosso volume 
de Parte Geral, Novo Curso de Direito Civil, no capítulo 
dedicado à prova do fato jurídico): 
 
Art. 231. Aquele que se nega a submeter-se a exame 
médico necessário não poderá aproveitar-se de sua recusa. 
 
Art. 232. A recusa à perícia médica ordenada pelo juiz 
poderá suprir a prova que se pretendia obter com o 
exame. 
 
Finalmente, é bom lembrar que a disposição sumulada, recentemente, 
tornou-se objeto de lei específica: 
 
 
Agora é lei: recusa em fazer teste de DNA presume paternidade 
31/07/2009 
 
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou na 
última quinta-feira, dia 30, a Lei n. 12.004, alterando a Lei no 8.560, 
que regula a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do 
casamento. A mudança na legislação reconhece a presunção de 
paternidade quando o suposto pai se recusar em se submeter a exame 
de DNA ou a qualquer outro meio científico de prova, quando estiver 
respondendo a processo de investigação de paternidade, entendimento 
iniciado em julgamentos do Superior Tribunal de Justiça e sumulado no 
tribunal desde 2004. 
A súmula 301, publicada em novembro daquele ano, determinou, 
explicitamente, o que começou a ser delineado em 1998, no 
julgamento de um recurso especial: “em ação investigatória, a recusa 
do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris 
tantum de paternidade”. 
 
Naquele recurso, o relator, ministro Ruy Rosado, e demais ministros da 
Quarta Turma, concluiu que a recusa do investigado em submeter-se ao 
exame de DNA, marcado por dez vezes, ao longo de quatro anos, 
aliada à comprovação de relacionamento sexual entre o investigado e a 
mãe do menor gera a presunção de veracidade das alegações do 
processo (REsp 135361). Na mesma Turma, no julgamento de um caso 
em que o suposto pai havia se recusado, por três vezes, a realizar o 
exame, o ministro Bueno de Souza afirmou: “A injustificável recusa do 
investigado em submeter-se ao exame de DNA induz presunção que 
milita contra a sua resignação” (REsp 55958). 
 
A Terceira Turma, que junto com a Quarta Turma, integra a Segunda 
Seção, responsável pela apreciação das questões envolvendo Direito 
Privado – no qual esse assunto se inclui – também consolidou essa 
posição ao decidir que, “ante o princípio da garantia da paternidade 
responsável, revela-se imprescindível, no caso, a realização do exame 
de DNA, sendo que a recusa do réu de submeter-se a tal exame gera a 
presunção da paternidade”, conforme acórdão da relatoria da 
ministra Nancy Andrighi (REsp 256261). Essa mesma Turma julgou, em 
2000, um recurso em que o suporto pai se recusou, por dez vezes em 
quatro anos, a se submeter ao exame. O relator, ministro Antonio de 
Pádua Ribeiro, aplicou o mesmo entendimento em um caso do 
amazonas, no qual, somadas à recusa, há provas do relacionamento 
sexual e de fidelidade no período da concepção da criança e de 
honestidade da mãe (REsp 141689). 
A matéria se tornou lei após o Congresso Nacional aprovar o PLC 
31/2007, originário da Câmara dos Deputados. A Lei n. 8.560/1992 
determina que, em registro de nascimento de menor apenas com a 
maternidade estabelecida, o oficial remeterá ao juiz certidão integral 
do registro e o nome e prenome, profissão, identidade e residência do 
suposto pai, visando à verificação oficiosa da legitimidade da alegação. 
Se o suposto pai não atender, no prazo de 30 dias, a notificação 
judicial, ou negar a alegada paternidade, o juiz remeterá os autos ao 
representante do Ministério Público para que intente, havendo 
elementos suficientes, a ação de investigação de paternidade. 
 
A lei sancionada esta semana acrescenta à Lei n. 8.560/1992 o artigo 
2º-A e seu parágrafo único, os quais têm a seguinte redação: "Art. 2º-A 
Na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem 
como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade 
dos fatos. Parágrafo único. A recusa do réu em se submeter ao exame 
de código genético – DNA gerará a presunção da paternidade, a ser 
apreciada em conjunto com o contexto probatório”. Também está 
revogada a Lei n. 883, de 1949, legislação anterior que tratava nos 
filhos considerados ilegítimos, expressão rechaçada pela Carta Magna, 
que passou a denominá-los “filhos havidos fora do casamento”. 
Processos: RESP 55958; REsp 135361; REsp 256261; REsp 460302; REsp 
141689 
 
Fonte: 
http://www.stj.gov.br/portal_stj/objeto/texto/impressao.wsp?tmp.es
tilo=&tmp.area=398&tmp.texto=93003 
 
http://www.stj.gov.br/portal_stj/objeto/texto/impressao.wsp?tmp.estilo=&tmp.area=398&tmp.texto=93003
http://www.stj.gov.br/portal_stj/objeto/texto/impressao.wsp?tmp.estilo=&tmp.area=398&tmp.texto=93003
Nesse contexto, vale anotar, ainda, que, recente jurisprudência aponta 
somente se aplicar a presunção de paternidade – consagrada na súmula – 
ao suposto pai: 
 
INVESTIGAÇÃO. PATERNIDADE. DESCENDENTE. RECUSA. 
 
Trata-se da investigação de paternidade para reconhecimento do pai 
biológico, apontando a falsidade de certidão de nascimento registrada 
em cartório civil, considerando a imprescritibilidade da ação 
(decadência) prevista nos arts. 178, § 9º, VI, e 362 do CC/1916, e 
também a recusa do filho do falecidogenitor ao exame de DNA. A Turma 
entendeu que, conforme o art. 27 da Lei n. 8.069/1990 e a Súm. n. 301-
STJ, a presunção relativa quanto à recusa somente se aplica ao pretenso 
genitor, e não ao descendente, por ser um direito personalíssimo e 
indisponível. Precedente citado: AgRg no Ag 576.552-SP, DJe 3/9/2008. 
REsp 714.969-MS, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 
4/3/2010. 
 
A causa de pedir na investigatória é apenas a relação sexual, havendo o 
novo código dispensado, corretamente, o rol de fundamentos constantes 
no art. 363 do Estatuto Civil anterior. 
 
Nesse ponto, interessante registrar que o STJ, em acórdão da lavra da 
Min. NANCY ANDRIGHI firmou entendimento no sentido de que 
“existência de relacionamento casual, hábito hodierno que parte do 
simples 'ficar', relação fugaz, de apenas um encontro, mas que pode 
garantir a concepção” é apto a firmar a presunção de paternidade (REsp 
557.365/RO, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado 
em 07.04.2005, DJ 03.10.2005 p. 242). 
 
Na sentença, ao julgar procedente o pedido, o juiz 
deverá fixar os alimentos devidos ao autor, podendo 
fazê-lo até de ofício, a teor do art. 7°, Lei n. 8.560/92, 
segundo o entendimento que perfilhamos. 
 
A admissibilidade dos alimentos provisórios é 
polêmica, embora haja entendimento a respeito (TJRS, 
AI 70009149071). 
 
Finalmente, cumpre-nos lembrar que o termo inicial para 
cobrança dos alimentos é a citação, a teor da S. 277 do 
STJ: 
 
“S. 277, STJ. Julgada procedente a investigação de 
paternidade, os alimentos são devidos a partir da 
citação”. 
 
Ainda quanto aos efeitos da sentença, vale salientar que o 
STJ tem dispensado pedido autônomo de cancelamento do 
registro (falso), por considerar este como consequência 
direta da procedência da demanda investigatória: 
 
Processo civil. Recurso especial. Ação de investigação de paternidade. 
Registro em nome de terceiro. Cumulação de pedidos contra réus diversos. 
Possibilidade. Aditamento da inicial. 
 
- A ação de investigação de paternidade independe do prévio ajuizamento da 
ação de anulação de registro, cujo pedido é apenas consequência lógica da 
procedência da demanda investigatória. 
Precedentes. 
- A pretensão concomitante de ver declarada a paternidade e ver anulado o 
registro de nascimento não configura cumulação de pedidos, mas cumulação 
de ações. 
- É possível o aditamento da inicial para inclusão do litisconsorte unitário. 
Precedentes. 
- Em demanda objetivando a declaração de paternidade e anulação de 
registro, o suposto pai biológico e aquele que figura como pai na certidão de 
nascimento devem ocupar, em litisconsórcio unitário, o pólo passivo. 
Recurso especial não conhecido. 
 
(RESP 507.626/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado 
em 05.10.2004, DJ 06.12.2004 p. 287) 
 
A título de conclusão, um importante ponto que deve ser 
destacado é no sentido de que a doutrina e jurisprudência 
pátrias têm admitido a mutabilidade dos efeitos da coisa 
julgada, na investigatória, especialmente quando a 
demanda é julgada improcedente por falta de provas (ou 
mesmo quando houver procedência, sem exame de DNA). 
 
Tal entendimento, pois, viabiliza a rediscussão do decisum, 
que não transitará materialmente em julgado em 
determinadas situações (quando ausente a produção do 
exame de DNA). 
 
Nesse sentido, já se posicionou o próprio STJ, admitindo ação 
rescisória para desconstituir julgado anterior: 
 
AÇÃO RESCISÓRIA - INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE - EXAME DE DNA 
APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO - POSSIBILIDADE - FLEXIBILIZAÇÃO DO 
CONCEITO DE DOCUMENTO NOVO NESSES CASOS. SOLUÇÃO PRÓ 
VERDADEIRO "STATUS PATER". 
 
- O laudo do exame de DNA, mesmo posterior ao exercício da ação de 
investigação de paternidade, considera-se "documento novo" para 
aparelhar ação rescisória (CPC, art. 485, VII). É que tal exame revela 
prova já existente, mas desconhecida até então. A prova do 
parentesco existe no interior da célula. Sua obtenção é que apenas se 
tornou possível quando a evolução científica concebeu o exame 
intracitológico. 
(RESP 300.084/GO, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, 
SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 28.04.2004, DJ 06.09.2004 p. 161) 
 
Na mesma linha, tendo havido trânsito em julgado da primeira sentença que 
concluiu pela improcedência da investigatória, sem a realização do exame de 
DNA, o STJ também admitiu o ajuizamento de uma nova ação: 
 
PROCESSO CIVIL. INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. REPETIÇÃO DE AÇÃO 
ANTERIORMENTE AJUIZADA, QUE TEVE SEU PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE 
POR FALTA DE PROVAS. COISA JULGADA. MITIGAÇÃO. DOUTRINA. PRECEDENTES. 
DIREITO DE FAMÍLIA. EVOLUÇÃO. RECURSO ACOLHIDO. 
 
I – Não excluída expressamente a paternidade do investigado na primitiva ação 
de investigação de paternidade, diante da precariedade da prova e da ausência 
de indícios suficientes a caracterizar tanto a paternidade como a sua negativa, 
e considerando que, quando do ajuizamento da primeira ação, o exame pelo 
DNA ainda não era disponível e nem havia notoriedade a seu respeito, admite-
se o ajuizamento de ação investigatória, ainda que tenha sido aforada uma 
anterior com sentença julgando improcedente o pedido. 
 
 
II – Nos termos da orientação da Turma, "sempre recomendável a 
realização de perícia para investigação genética (HLA e DNA), porque 
permite ao julgador um juízo de fortíssima probabilidade, senão de 
certeza" na composição do conflito. Ademais, o progresso da ciência 
jurídica, em matéria de prova, está na substituição da verdade ficta 
pela verdade real. 
 
III – A coisa julgada, em se tratando de ações de estado, como no caso 
de investigação de paternidade, deve ser interpretada modus in 
rebus. Nas palavras de respeitável e avançada doutrina, quando 
estudiosos hoje se aprofundam no reestudo do instituto, na busca 
sobretudo da realização do processo justo, "a coisa julgada existe 
como criação necessária à segurança prática das relações jurídicas e 
as dificuldades que se opõem à sua ruptura se explicam pela 
mesmíssima razão. Não se pode olvidar, todavia, que numa sociedade 
de homens livres, a Justiça tem de estar acima da segurança, porque 
sem Justiça não há liberdade". 
 
 
IV – Este Tribunal tem buscado, em sua jurisprudência, firmar posições 
que atendam aos fins sociais do processo e às exigências do bem 
comum. 
(RESP 226436/PR, Rel. Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, 
QUARTA TURMA, julgado em 28.06.2001, DJ 04.02.2002 p. 370) 
 
E mais recentemente, leia-se o seguinte julgado: 
 
Direito processual civil. Recurso especial. Ação de investigação de 
paternidade com pedido de alimentos. Coisa julgada. Inépcia da inicial. 
Ausência de mandato e inexistência de atos. Cerceamento de defesa. 
Litigância de má-fé. Inversão do ônus da prova e julgamento contra a 
prova dos autos. Negativa de prestação jurisdicional. Multa prevista no 
art. 538, parágrafo único, do CPC. 
 
- A propositura de nova ação de investigação de paternidade cumulada 
com pedido de alimentos, não viola a coisa julgada se, por ocasião do 
ajuizamento da primeira investigatória – cujo pedido foi julgado 
improcedente por insuficiência de provas –, o exame pelo método DNA 
não era disponível tampouco havia notoriedade a seu respeito. 
- A não exclusão expressa da paternidade do investigado na primitiva 
ação investigatória, ante a precariedade da prova e a insuficiência de 
indícios para a caracterização tanto da paternidade como da sua 
negativa, além da indisponibilidade, à época, de exame pericial com 
índices de probabilidade altamente confiáveis, impõem a viabilidade de 
nova incursão das partes perante o Poder Judiciário para que seja 
tangível efetivamente o acesso à Justiça. 
 
A falta de indicação do valor da causa não ofende aos arts. 258 e 
282, inc. V, do CPC, ante a ausência de prejuízo às partes, 
sobressaindo o caráterda instrumentalidade do processo. 
- Sanado o defeito com a devida regularização processual, não há 
que se alegar ausência de mandato e inexistência dos atos 
praticados. 
- Não há cerceamento de defesa quando, além de preclusa a questão 
alegada pela parte, impera o óbice da impossibilidade de se 
reexaminar fatos e provas em sede de recurso especial. 
- A ausência de dolo exclui a possibilidade de declaração de litigância 
de má-fé. 
- Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao 
exame de DNA induz presunção juris tantum de paternidade (Súmula 
301/STJ). 
 
- Não existe violação ao art. 535 do CPC quando o Tribunal de origem 
apreciou todas as questões relevantes para o deslinde da controvérsia, 
apenas dando interpretação diversa da buscada pela parte. 
- Inviável em sede de recurso especial a análise de alegada violação a 
dispositivos constitucionais. 
Recurso especial não conhecido. 
(REsp 826.698/MS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, 
julgado em 06.05.2008, DJ 23.05.2008 p. 1) 
 
Com isso, concluímos pela possibilidade de, à luz do princípio da 
dignidade da pessoa humana e da identidade, se poder rediscutir o 
julgado.

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