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QUESTÕES ATÉ 9

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ESAMC- Direito Tributário – Administração – 6ª, 7ª, 8ª e 9ª AULAS
1 – Pode o legislador complementar definir um tributo e suas espécies?
Na qualidade de Lei Complementar Nacional, o legislador poderá definir um tributo e suas espécies desde que seja para dispor sobre conflitos de competência, podendo também mexer no fato gerador, na base de cálculo e nos contribuintes de determinado imposto desde que não contrarie a Constituição Federal, e quanto à obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários, na condição de satisfazer àquela finalidade primordial invocando a disposição do art. 146.
2 – Ser-lhe-á possível mexer no fato gerador, na base de cálculo e nos contribuintes de determinado imposto?
Um imposto não poderá ser aumentado nem retirado durante seu mandato, apenas diminuído.
3 – E quanto á obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributária?
O prazo decadencial refere-se ao lapso de tempo em que a fazenda poderá realizar a constituição do crédito tributário, em outras palavras, a decadência pune o fisco por sua inércia em não realizar o lançamento.
4 – O que você entende por Procedimento Administrativo Fiscal?
Um procedimento administrativo, trâmite administrativo ou processo administrativo é a sequência de atividades da Administração, interligadas entre si, que visa a alcançar determinado efeito final previsto em lei Trata-se do modo como a Administração Pública toma suas decisões, seja por iniciativa de um particular, seja por iniciativa própria.
5 – Resuma os crimes contra a ordem tributária.
Os crimes contra a ordem tributária estão previstos na Lei nº 8.137/90 e englobam, dentre outros, a supressão ou redução de tributos por meio de omissão, fraude, falsificação, não fornecimento de documentos obrigatórios, bem como apresentação de declarações falsas, não recolhimento de tributo ou contribuição social descontado, etc.
6 – Problema:
O Fisco Estadual notifica a empresa “X”, provedora de Internet, portanto prestadora de serviços, que demonstre no prazo de 5 dias todos os livros contábeis, que por não estar inscrita no Estado, recolhia somente ISS e não os tinha. 
Pode a autoridade Fazendária exigir ICMS do provedor?
O prazo concedido pode ser dilargado?
Caso não atenda a notificação, tipifique o crime.
Além do crime, qual o procedimento do fisco estadual? 
Responda com base na 9ª aula também.
Sim, a autoridade fazendeira pode notificar e exigir o pagamento do imposto estadual em até um tempo determinado. O tipo de crime será sonegação fiscal. Nesse cenário, uma das consequências quando a empresa sonega impostos é o pagamento de multa. Caso o negócio note o erro e vá diretamente ao Fisco para acertar a situação, pagará, em geral, 20% em relação ao que é devido. Por exemplo, se a dívida era R$ 10 mil, deverá pagar esse montante mais R$ 2 mil, referentes aos 20%.
7 – Problema:
Em sua DIRPF, Maria Colágeno, demonstrou despesas absurdas com cirurgias plásticas, psicólogos e psicoterapeutas, além de tratamento dentário caríssimo.
Com base nos preços de mercado, pode o Fisco glosar estas despesas? Justifique
As despesas médicas podem ser totalmente deduzidas do IR, desde que respeitadas algumas condições. O contribuinte pode incluir no modelo completo da declaração todos os gastos com saúde relacionados a tratamento próprio, dos seus dependentes ou alimentandos, sem limite.
8 – O cineasta Mocinho Artista, para lançamento de seu filme, arrecadou uma fortuna, com base na Lei de Incentivo à Cultura, mas não demonstrou toda a sua aplicação no trabalho.
Identifique esta Lei e o crime cometido. 
O crime seria considerado como sonegação fiscal, já que escondeu parte dos valores arrecadados.
9 – Caso o devedor pague o seu débito antes da denúncia penal, ele será condenado? O que ocorre com sua punibilidade?
Caso o devedor pague a dívida com o estado a condenação será anulada, pois ele arcou com as despesas devedoras.
10 - Explique a Liminar em MS, como causa de suspensão da exigibilidade do Crédito Tributário.
A paralisação ocorreu após a Divisão de Fiscalização e Obras do TCE-MS, ao analisar o edital do certame, encontrar irregularidades como vedação à subcontratação parcial, escolha pela impossibilidade de formação de consórcios, exigência indevida na parte de habilitação técnica, ausência de cláusula de possibilidade de substituição de responsável técnico, exigência excessiva de habilitação econômico-financeira sem justificativa e falta de licenciamento ambiental compatível com a legislação.
11 – Explique a Compensação como forma de Extinção do Crédito Tributário.
A compensação é uma das modalidades de extinção do crédito tributário, descrita no art. 156, inciso II, do Código Tributário Nacional. Na definição do legislador, a compensação ocorre quando duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor de obrigações, uma com a outra, operando-se a extinção até onde se compensarem. 
12 – Diferencie PRESCRIÇÃO de DECADÊNCIA.
Prescrição é a perda de pretensão de reparação de direito violado. Já decadência é a perda de um direito protestativo. Por ambas lidarem com a questão do direito no tempo, costumam ser confundidas. Embora diferentes, os conceitos de prescrição e decadência são facilmente confundidos. São, ambas, situações temporais.
13 – Problema:
A Empresa Devedora Contumaz Ltda, possuía 02 débitos junto ao Estado de MG. Com a publicação da Lei de Anistia, permitindo o pagamento de 5% das multas e juros, pretendeu pagar somente 01 débito, entendo que o outro era irrelevante. Todavia, a SEFAZ/MG condicionou sua opção à inclusão de ambos os débitos.
Pode o Fisco Estadual assim proceder?
O que você faria para não perder os benefícios da Anistia? Tipifique.
Sim, o governo pode proceder com a inclusão de ambos os débitos, acarretando em multa ou juros o descumprimento da quitação. Primeiramente faria a quitação dos débitos, logo depois eu negociaria o restante para não perder a anistia.
14 – Problema:
Ficou comprovado que as Concessionárias de veículos recolheram valor maior de imposto, em razão da sistemática de Substituição Tributária, por terem vendido seus veículos em promoção, portanto por um valor inferior ao presumido quando do recolhimento do tributo pelas montadoras.
É legítimo pleitear a restituição? Justifique.
Sim, pois o imposto deve ser cobrado conforme os ganhos legítimos, não sobre o valor presumido.
15 – Problema:
A Empresa Espera Sempre Alcança Ltda, não recolhe seus impostos desde 04/11/97. Em 03/11/02 recebeu intimação “via correio” do Crédito Tributário devidamente apurado. 
É correto dizer que completou-se o lançamento? 
Quando os impostos prescreverão?
Sim, pois todas as operações foram concluídas. As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
16 – O que entende-se por lançamento?
No direito tributário brasileiro, lançamento é um ato administrativo que engloba cinco operações: verificação da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária; identificação da base de cálculo; cálculo do montante devido com a aplicação da alíquota; identificação do sujeito passivo; e, se for o caso, aplicação de penalidade por infração.
17 – O que entende-se por Crédito Tributário?
No direito tributário brasileiro, crédito tributário representa o direito de crédito da Fazenda Pública, já devidamente apurado por procedimento administrativo denominado lançamento e, portanto, dotado de certeza, liquidez e exigibilidade, estabelecendo um vínculo jurídico que obriga o contribuinte ou responsável a pagar o tributo ao sujeito ativo.
18 – Esmiúce e interprete o parágrafo único do artigo 142 do CTN.
Segundo o art. 142, caput do CTN, “compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente,determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.”
19 – Problema:
Numa importação, ficou constatada a necessidade de cobrança do ICMS sobre o valor da mercadoria expresso em dólar. Como é feito a cobrança? Articule.
O ICMS, como qualquer outro imposto, é cobrado a partir de um fato gerador — que nada mais é do que o evento que motiva a aplicação do tributo. Nesse caso, o fato gerador é a mudança de titularidade da mercadoria, e não o simples registro da titularidade na nota fiscal.
20 – Cite um caso concreto em que a Empresa enquadra-se no ditame legal previsto pelo inciso I do artigo 145 do CTN.
Quando se comprove que o sujeito passivo, ou e terceiro em benefício daquele agiu com dolo, fraude ou simulação
21 – Quando o Lançamento poderá ser revogado? E anulado?
O lançamento por uma modalidade ou outra, pode ser revisto por iniciativa da autoridade administrativa (de oficio), todavia, apenas nas hipóteses prevista em lei, na omissão do declarante, quando houver recusa de insuficiência na declaração e também na hipótese de erro, falsidade, dolo, fraude ou simulação (art. 149 CTN), e não houver prescrito o direito da Fazenda Pública (parágrafo único do mesmo artigo)
22 – A qual rito legal subsuma-se o previsto no artigo 148 da CF/88? Explique.
Os denominados "empréstimos compulsórios" são regulados pelo art. 15 do CTNe 148 da Constituição Federal. É um verdadeiro tributo. Não se trata de empréstimo propriamente dito em razão da obrigatoriedade de uma subscrição fixada na lei, sendo, por outro lado, totalmente irrelevante a circunstância de ser restituível,
23 – Os arts 153, parág. 2º, II e 150, VI, “c”, submetem-se à Lei Ordinária ou complementar? Vide art. 146, II da Cf/88.
Os artigos referem-se a lei ordinárias, assim como o artigo 146 trata-se de complementar
24 - Qual a via Legislativa eleita pelos arts. 154, I e 156, II da CF/88? Justifique.
A União poderá instituir mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

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