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Uso dos DRENOS na prática Clínica 
dreno de tórax, dreno de Kher, dreno de penrose, dreno 
de hemovac, dreno de black, dreno ventricular 
Prof. - Cristiano 
Caso Clínico 
HDA - Paciente sexo masculino, 20 anos, deu entrada na 
emergência trazido pelos bombeiros, vítima de PAF (projétil 
de arma de fogo) no tórax 01 ápice esquerdo e outro base 
esquerda. Apresenta 2 ferimentos com sangramento ativo, 
os orifícios de entrada do PAF. Informações coletadas 
descrevem - paciente vítima de assalto. Paciente foi 
admitido hemodinamicamente instável, com hipotensão, 
taquicardia inconsciente, sato2: 80%. Deu entrada na 
unidade hospitalar com os seguintes dados vitais: 
 
FC: 122 bpm. 
P.A: 70×50 mmHg. 
Fr: 31 ipm. 
TAX: 36.2 ºC 
 
Trauma de tórax por PAF 
História da doença pregressa – 
AMPLA 
 
A (Alergias) – Nega alergias; 
 
M (Medicamentos de uso habitual) – Nega uso regular; 
 
P (Passado Medico) – Nega cirurgias, internações e 
hemotransfusões 
previas; 
L (Líquidos e alimentos ingeridos recentemente) – Nega ingestão 
de bebidas e líquidos nas últimas 8 horas; 
 
A (Ambiente e eventos relacionados ao trauma) – Ferimento por 
PAF em combate físico. 
 
Nega diabetes Mellitus, hipertensão, tabagismo e etilismo; 
História social – Estudante 
 
História Familiar – Mora com os `pais – 
Possui saneamento básico 
Bairro: Posse Nova Iguaçu 
Rio de Janeiro 
 É a causa direta de cerca de 25% das mortes traumáticas na 
América do Norte, visto que este segmento corpóreo aloja órgãos 
de vital importância, como o coração, os pulmões, os grandes vasos 
(aorta, artéria pulmonar), etc, que, muitas vezes, quando lesados, 
podem levar o paciente rapidamente ao óbito. 
 
 Desse modo, dos indivíduos que não morrem no local do trauma e 
que morrerão posteriormente, 70%-80% obituarão dentro de 48h e 
20%-25% após essas 48h, por complicações decorrentes do trauma. 
 
TRAUMA TORÁCICO 
 
FISIOPATOLOGIA 
O trauma torácico é um problema complexo e multidimensional. É geralmente 
dividido em categorias por causa: 
 
Não-penetrante ou fechado: Ocorre como resultado de um golpe forte e direto 
contra o peito. Geralmente a lesão é fechada e não há comunicação da cavidade 
torácica com a pressão atmosférica externa. 
 
Uma ocorrência típica é uma colisão veicular, em que há impacto do tórax com o 
volante, mas os traumas não-penetrantes podem também ocorrer como resultado 
de um trauma causado por queda, espancamento ou esmagamento. 
• Fechado: são as contusões. O tipo mais comum 
dessa categoria de trauma é representado pelos 
acidentes automobilísticos. 
 
 Pode-se observar hemotórax ou 
 Hemopneumotórax 
 
12 
Pneumotórax 
 
 
• O pneumotórax é definido como o acúmulo de ar 
na cavidade pleural, restringindo o parênquima 
pulmonar e prejudicando a respiração. 
• Pode-se seguir duas classificações para 
pneumotórax: 1) aberto x fechado; 2) simples x 
hipertensivo 
Hemotórax 
Fisiopatologia 
 
A hipóxia tecidual, a hipercarbia e a acidose 
são resultados frequentes do trauma torácico. 
A hipóxia tecidual resulta de uma oferta 
inadequada de oxigênio aos tecidos causada 
pela hipovolemia, por alteração da relação 
ventilação/perfusão pulmonar (contusão, 
hematoma, colapso alveolar, etc.), 
Trauma penetrante 
Penetrante: Ocorre como resultado de ferimentos por 
punhalada ou por projéteis no tórax. Trata-se de um 
trauma torácico aberto, porque há comunicação entre a 
cavidade torácica e a pressão atmosférica externa. 
 
Os tiros por projéteis são as causas mais comuns de 
traumas penetrantes, enquanto ferimentos por faca 
representam a lesão torácica por punhalada mais comum. 
Tanto os ferimentos penetrantes quanto os não-penetrantes podem causar 
pneumotórax. Além disso, o trauma torácico pode ser suficientemente grave 
para causar contusão pulmonar ou cardíaca, ruptura das vias aéreas ou 
trauma traqueobrônquico, ou pode levar à interferência nas funções 
mecânicas do coração e pulmões. Logo, uma avaliação física detalhada é 
vital depois do trauma. 
 
 
 Trauma penetrante - Quanto ao agente causal - 
· PAF - projétil por arma de fogo 
· PAB – projétil por arma branca 
 
Presença de 
Hemopneumotórax 
Trauma aberto 
 
Causa – 
hemopneumotóra
x 
 
Ar + sangue 
na cavidade 
pulmonar 
Trauma torácico por PAF – 
perfuração por arma de fogo 
Trauma torácico por PAB – 
perfuração por de arma branca 
TRAUMA TORÁCICO PENETRANTE 
 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO À VÍTIMA DE TRAUMA- ATLS 
 Na sala de Trauma ou Unidade de Paciente Grave -UPG 
 
 Estabilização do paciente em Coma com Ins. Respiratória 
 Observar nível de consciência - Escala de glasgow 
 Realizar o XABCDE- Suporte avançado 
 X – controle de hemorragia - curativo de 3 pontos 
 A - Abertura das Vias aéreas 
 B – Ventilação - suporte avançado - máscara + ambú +O2 
 Intubação + AMBÚ +O2 - 100% 
 Intubação + Respirador – modo controlado 
 
 C – Monitorização cardíaca 
 Oxímetro de pulso /PNI – Pressão não invasiva - P.A 
 Punção venosa com jelco 16 ou 18 para reposição volêmica 
 
 D – Verificação de déficit neurológico – AVDI – Escala de 
Glasgow 
 E – Exposição do paciente 
 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
 
 IMEDIATO 
 Toracocentese de 
alívio 
 
 DEFINITIVO 
Drenagem torácica 
em selo d’água 
 TRATAMENTO 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
 
• 2º EIC do HT afetado, 
LHC 
• agulha de grosso calibre 
• punção 90º com plano 
do paciente 
• escutar saída de ar 
• após alívio, manter 
agulha com 
extremidade fechada e 
reabrir quantas vezes 
forem necessárias 
TORACOCENTESE DE 
ALÍVIO 
Toracotomia 
Por toracotomia compreende-se qualquer 
abertura da cavidade torácica visando examinar 
as estruturas expostas cirurgicamente, seja para a 
coleta de material para diagnóstico laboratorial ou 
remoção/correção de partes lesadas. 
Trata-se de um procedimento muito utilizado na 
prática cirúrgica, tanto para diagnóstico quanto 
para resolução de problemas que acometem 
o tórax. Semanticamente, a palavra toracotomia, 
significa qualquer abertura do tórax 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavidade_tor%C3%A1cica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Material
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diagn%C3%B3stico
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%B3rax
 
Conduta - tratamento 
• Toracotomia 
esquerda 
 
 
 
Toracotomia 
 
30 
Toracotomia 
 
 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
 
• 5º EIC anterior à LAM do 
HT afetado 
• antissepsia, anestesia 
local, campos cirúrgicos 
• Incisão transversa 2 a 
3cm, dissecção romba SC 
e plano muscular 
intercostal 
• perfuração pleura parietal 
• inspeção digital cavidade 
torácica 
 
DRENAGEM DE TÓRAX EM SELO D’ÁGUA 
35 
DRENO DE TÓRAX 
 
 
 
 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
RISCO IMEDIATO DE VIDA 
• Dreno siliconado, nº 36, 
perfurado 
• marcação com fio, 4 dedos 
após última perfuração 
• pinça em extremidade 
proximal para introdução 
• pinça em extremidade distal 
para evitar fluxo repentino 
42 
Dreno - submerso na água 
– selo dàgua 
/wiki/Imagem:Sistema_coletor_de_drenagem_pleural_ou_mediastinal_modelos_infantil.jpg
/wiki/Imagem:SistemaDrenagemToracica.JPG
m 
 
 Dreno em 
selo d’agua 
 
 
Selo d’água 
 
Frasco coletor 
 
Suspiro 
Dreno de Tórax 
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS 
• Pacientes devem ser extubados assim que possível no período pos-operatório. 
Dispositivos de monitoramento são mantidos enquanto necessários, mas 
removidos o mais cedo possível. 
• Fluídos intravenosos são fornecidos até que o paciente apresente o retorno da 
função gastrointestinal. Pacientes com lesões graves associadas, especialmente 
em coma, podem requerer sondas enterais de demora para alimentação. 
• O controle da dor é importante nestes pacientes, pois facilita a respiração e ajuda 
a prevenir complicaçõespulmonares como atelectasias e pneumonia. 
• Incentivo aos exercícios respiratórios e, assim que possível, deambulação deve ser 
encorajada. 
• Drenos de tórax devem ser mantidos, enquanto há uma drenagem excessiva de 
fluídos, o pulmão não apresenta reexpansão completa e ainda há escape de ar. Na 
maioria das vezes, a drenagem em selo d’água é suficiente. Havendo resolução 
dos achados supracitados, o(s) dreno(s) de tórax devem ser removidos 
47 
Cuidados de enfermagem com o dreno de tórax 
• Lavar as mãos, secar e fazer antissepsia com álcool 70% ( ou seguir protocolo de cada instituição) 
• Preencher o selo d´água com 300 ml de soro fisiológico 0,9%, ou 500 ml da mesma solução.( ou 
seguir protocolo da sua instituição) 
• Após-instalação do dreno, a mensuração dos débitos dos drenos deverá ser feita a cada 6 hora ou 
intervalos menores caso haja registros de débitos superiores a 100 ml/hora.( casos de conteúdo 
liquido ). 
• A mensuração deverá ser feita colocando uma fita adesiva ao lado da graduação do frasco, onde o 
técnico de enfermagem deverá marcar com uma caneta o volume drenado marcando também a 
hora da conferência 
• A troca do selo d´água deverá ser feita a cada 12h. 
• Clampeiar o dreno para que não haja entrada de ar para a cavidade torácica e após a troca, 
lembrar sempre que o dreno deve ser desclampeado. 
• Os curativos na inserção dos drenos devem ser trocados diariamente utilizando os produtos 
preconizados pelo Serviço de Infecção Hospitalar de cada instituição 
• Colocar frasco de drenagem no piso, dentro de suporte, próximo ao leito do paciente, ou 
dependurá-lo na parte inferior do leito, evitando-se desconexões acidentais ou tombamento do 
frasco. 
• "Ordenhar" ou massagear a tubulação na direção do frasco coletor de drenagem, de 2 em 2horas 
ou conforme protocolo da instituição. 
• Nunca elevar frasco de drenagem acima do tórax sem ser clampeado. 
• Lavar as mãos, conforme após procedimento e sempre que houver necessidade de "ordenhar" 
tubulação. 
 
 
 
Cuidados de Enfermagem 
• Verificar os SSVV imediatamente após a inserção do 
dreno e, em seguida, a cada 15 minutos ou de acordo 
com a prescrição, até que o paciente esteja estável; 
• Preparar o paciente para realização de RX; 
• Trocar diariamente o selo d’água e curativo no local da 
inserção, observando sinais flogísticos, aspecto e volume 
a drenagem; 
• Palpar o tórax do paciente acima do dreno, investigando 
enfisema subcutâneo; 
• Avaliar rotineiramente o funcionamento do dreno, 
quanto à oscilação e drenagens; 
• O frasco de selo d’água deve estar no mínimo a 50cm 
abaixo do tórax do paciente; 
• Ordenhar o dreno, SN. 
Diagnóstico de Enfermagem (NANDA) 
Pré-operatório 
 
• Troca gasosa deficiente relacionada ao desequilíbrio entre ventilação e perfusão evidenciada pela cianose; 
• Intolerância à atividade física relacionada ao aumento da fadiga evidenciado pela dispnéia ao menor esforço; 
 
 NIC – oferta de O2 
• Protocolo do ATLS 
• Monitorar nível de consciência, reflexo de tosse, náusea e capacidade de deglutir - Posicionar o paciente em 
decúbito de 45º, no mínimo 
• Manter a cabeça do paciente lateralizada, quando recomendado - Manter aspirador disponível 
• Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforços na respiração; 
• Monitorar a ocorrência de dispneia e eventos que melhorem ou piorem; 
• Registrar movimentos torácicos observando a existência de simetria, uso de musculatura acessória e retração 
de músculos supraclaviculares e intercostais; 
• Auscultar os sons respiratórios, observando as áreas de ventilação diminuída/ausente e a presença de ruídos 
adventícios; Monitorar dados do ventilador mecânico, registrando aumentos nas pressões inspiratórias e 
reduções no volume corrente, conforme apropriado; 
• Monitorar a ocorrência de aumento da inquietação, ansiedade e falta de ar; 
• Registrar mudanças no SaO2, CO2 corrente terminal e mudanças nos valores gasometria arterial, conforme 
apropriado; 
• Preparação para o procedimento de intubação endotraquel 
• Realizar curativo 3 pontos 
• Toracocentese de alívio - feita pelo cirurgião torácico 
50 
Diagnóstico de Enfermagem 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM no Pós-
operatório 
Problema 01 - Risco de infecção 
 • Diagnóstico de Enfermagem: Risco de infecção relacionada a 
procedimentos invasivos, exposição ambiental a patógenos 
aumentada e defesas primárias inadequadas. 
• Risco de infecção - relacionada a incisão cirúrgica – Toracotomia 
e dreno de Tórax 
• Objetivos: Evitar infecção através da diminuição de exposição aos 
fatores de risco. 
• Ações de Enfermagem: 
• Uso de antibióticos conforme prescrição médica; 
• Uso correto de técnicas assépticas com rigor; 
• Manter ferida cirúrgica sempre limpa (troca de curativos - uma 
vez ao dia); 
• Observar sinais e sintomas de infecção; 
• Lavar as mãos antes e depois dos procedimentos; 
• Resultados Esperados: 
• Não manifesta sinais e sintomas de infecção; 
• Paciente não apresenta sinais flogísticos na ferida cirúrgica 
 
• 2 - integridade tissular prejudicada relacionado a fatores mecânicos, 
secundários ao procedimento cirúrgico; e as características definidoras foram: 
tecido lesado ou destruído (córnea, mucosas, pele ou subcutâneo) 
• Ações de enfermagem NIC - 
• Realizar o curativo com técnica asséptica - 
• Luva estéril; 
• gaze estéril 
• Máscara cirúrgica 
• SF 0,9% e ácool a 70% 
 
• Técnica cirúrgica – de dentro para fora do sítio do dreno 
• utilizando SF 0.9% no sítio do dreno de tórax e circuito do dreno com 
álcool a 70% 
 
 
 
 
 
 
 Problema 03 - Dor 
• Diagnóstico de Enfermagem: Dor caracterizada por comunicação 
verbal de dor, expressão facial de dor e autoconfusão, relacionada a 
estiramento de órgãos e infecção. 
• Objetivo: Evitar as experiências desagradáveis proporcionadas pela 
dor, através da extirpação dos fatores desencadeadores da mesma ou 
da terapêutica analgésica. 
• Ações de Enfermagem: 
• Administrar os medicamentos prescritos, minimizando as dores da 
paciente; 
• Saber a intensidade da dor da paciente, através de uma escala de 0 a 
10; 
• Manter um ambiente seguro e agradável, proporcionando um maior 
conforto à paciente e, consequentemente, evitando as dores; 
• Investigar os fatores desencadeantes da dor, o tipo e a localização da 
mesma; 
• Oferecer medidas, tais como banhos, massagens, posições no leito 
que aliviem as dores; 
• Ser cordial e inspirar confiança, para que a paciente possa expressar o 
que esta sentindo. 
 
• .:. Risco para Integridade da Pele Prejudicada 
relacionado aos efeitos de irritantes mecânicos 
ou por pressão, secundário a curativos e 
adesivos. 
 
55 
http://enfermagempacientecritico.blogspot.com/2010/06/dreno-de-torax-risco-para-infeccao-e.html
http://enfermagempacientecritico.blogspot.com/2010/06/dreno-de-torax-risco-para-infeccao-e.html
http://enfermagempacientecritico.blogspot.com/2010/06/dreno-de-torax-risco-para-infeccao-e.html
http://enfermagempacientecritico.blogspot.com/2010/06/dreno-de-torax-risco-para-infeccao-e.html
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SWEARINGEN, Pamela L; KEEN, Janet Hicks. Manual de Enfermagem no cuidado 
crítico: Intervenções e problemas colaborativos. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 
 
OMAN, Kathleen S; KOZIOL-MCLAIN, Jane; SCHEETZ, Linda J. Segredos em 
Enfermagem de emergência: Respostas necessárias ao dia-a-dia. Porto Alegre: 
Artmed, 2003. 
 
NASI, Luiz Antônio e colaboradores. Rotinas em Pronto Socorro. 2.ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2005. 
 
ESTRAN, Neida Valesque Brum e colaboradores. Sala de emergência: 
emergências clínicas e traumáticas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. 
 
BARE, Brenda; SMELTZER, Suzannes C. Tratado de Enfermagem Médico-
Cirúrgica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002. 
 
• CARPENITO-MOYET, L.J. Diagnósticos de enfermagem. Aplicação à prática clínica. 11. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 1039p.• CIPRIANO, F.G.; DESSOTTE, L.U. Drenagem pleural. Medicina (Ribeirão Preto), v. 44, n. 
1, p. 70-78, 2011. 
• CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Boas Práticas. Dreno de 
Tórax. São Paulo, SP. 2011. Disponível em: inter.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/dreno-de-torax.pdf 
• LUCIO, V.V.; ARAUJO, A.P.S. Assistência de enfermagem na Drenagem Torácica: Revisão 
de literatura. UNOPAR Científica. Ciências biológicas e da saúde, v. 13 (Esp), p. 307-
314, 2011. 
• NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION INTERNATIONAL. Diagnósticos 
de enfermagem da NANDA: definições e classificação, 2012-2014. Porto Alegre: 
Artmed; 2013. 
• PERFEITO, J.A.J. Desenvolvimento e avaliação de um programa multimídia de 
computador para ensino de drenagem pleural. 2000. 114f. Tese (Doutorado) – Escola 
Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, São Paulo, 2000. 
Ensino Clínico cirúrgico - prático 
CASO CLÍNICO - 
COLECISTECTOMIA 
Profs. Cristiano, França 
Helena, Luiziane 
 
• Bile com produção diária entre 500 a 1000ml: 
líquido rico em bicarbonato, água, eletrólitos, 
solutos orgânicos (2/3sais biliares, pigmentos 
biliares, colesterol e fosfolipídios). 
• Sais biliares: ( ácido cólico e quênico) São 
sintetizados nos hepatócitos a partir do 
colesterol e secretados nos canalículos biliares. 
• – Ajudam na absorção de gorduras no 
intestino delgado. 
• – São reabsorvidos nos intestinos , e meia 
grama por dia são excretados constituindo 
assim a principal via de eliminação do 
colesterol corporal. 
• Pigmentos Biliares: – Bilirrubina indireta 
(degradação do heme, principalmente da 
hemoglobina) é captada e conjugada em 
bilirrubina direta e excretada na bile. 
 
• – BI – lipossolúvel. BD – hidrossolúvel – Maior 
parte da BD excretada é degradada pelas 
bactérias no intestino grosso em 
urobilinogênio/estercobilinogênio e eliminada 
nas fezes. 
• Colelitíase ou Litíase biliar: presença de 
cálculo(s) na vesícula biliar 
 
• Colecistite: processo inflamatório agudo ou 
crônico da vesícula biliar 
 
Diagnóstico Clínico 
 
• Dor em HD 
• Náuseas 
• Vômitos 
• Febre 
• Ictérícia 
 
 
Diagnóstico Laboratorial 
 
• Leucocitose - leucócito acima de 11 mil 
 
• Outros exames 
• Bilirrubinas – 
• Fosfatase alcalina 
• Gama -GT 
• TGO - Transaminase Glutamico Oxalacética 
• TGP - Transaminase Glutamico Pirúvica 
• Amilase 
• Lipase 
Ultrassonografia 
 
Colelitíase na tomografia 
• Paciente A.S.L, 49 anos, deu entrada na emergência 
queixando-se de dor no hipocôndrio D e apresentando 
náuseas e vômitos. 
• Realizado - á palpação – Murphy + 
 
• Prescrição – buscopam composto diluído em H20 
destilada____EV 
• Plasil 30mg + H2O 
destilada___________________EV 
 
• Solicitado – ultrassonografia de abdome e RX 
• Diagnóstico – Colelitíase e colecistite – encaminha para 
ambulatório de cirurgia Geral. 
• Ambulatório de Cirurgia geral 
• Pré-operatório mediato – análise dos exames – laboratorial 
• Ultrassonografia 
• Raio X 
 
• Marcação da cirurgia – de acordo com a data e rotina do 
hospital 
• Pré-operatorio imediato – jejum de 8 a 12 horas 
• Encaminhamento para o Centro cirúrgico - monitorização - 
anestesia e (cirurgia – colecistectomia - transoperatório) 
O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PRÉ-
OPERATÓRIO 
 
Abrange desde o momento pela decisão 
cirúrgica até a transferência do cliente para 
a mesa cirúrgica. 
 
 
PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO DIVIDE-SE EM MEDIATO E IMEDIATO: 
 
*Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que 
auxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o 
planejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir os sintomas 
e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, 
ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia 
anterior à mesma; 
 
* Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à 
cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico 
mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, 
esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-
anestésica. 
PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO 
 
Preparo emocional 
 
Orientar quanto a dor e náusea 
 
Orientar quanto a deambulação precoce,ensinar movimentos ativos 
dos MMII 
 
Mensurar dados Antropométricos(peso e altura), sinais vitais para 
posteriores comparações. 
 
Encaminhar para realizar exames de sangue, raio-X, ECG, TC e outros. 
 
Preparo do intestino quando indicado dias antes ou na noite anterior 
a cirurgia. 
 
 
PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO 
 
Prevenindo complicações anestésicas 
 
1. Jejum de 8 à 12 horas antes da cirurgia objetiva evitar vômitos e prevenir a aspiração 
de resíduos alimentares por ocasião da anestesia. 
 
 
Prevenção de complicações com relação a infecção 
 
 
2.Higiene pessoal ( banho com germicida clorexidina ou solução de iodo PVPI) 
 
3. Tricotomia : máximo 2 horas antes ou no próprio centro cirúrgico, em menor área 
possível e com método o menos agressivo 
 
 
4.Esvaziamento Intestinal (8 à 12 horas antes do ato cirúrgico) 
 
 Laxativos (medicamentos - ducolax) 
 
 Lavagem intestinal ou Enteroclisma – é a introdução de líquido (volume máximo 
de 2000ml) no intestino, através do ânus ou da boca da colostomia, com o objetivo 
de promover o esvaziamento intestinal) 
 
Enema (é a aplicação de no máximo 500ml de substância (contraste radiológico, 
medicamento, etc.) pelo reto. 
 
5. Remoção de joias, anéis , próteses dentárias, lente de contato 
 
6. Esvaziamento da bexiga 
 
Esvaziamento espontâneo: antes do pré-anestésico. 
Sonda vesical de demora: cirurgias em que a mesma necessite ser mantida vazia, 
ou naquelas de longa duração , o que é feito, geralmente e realizado no centro 
cirúrgico. 
 
 
 
7. Verificar Sinais Vitais antes de encaminhar para CC 
 
8.Verificar o prontuário, exames, consentimento livre informado, 
prescrição e registro de enfermagem e encaminhamento junto ao paciente 
 
9.Administrar medicamento Pré-anestésico (45 à 60 minutos antes do 
início da anestesia – ex: benzodiazepínico – dormonid, diazepan para 
reduzir a ansiedade (ansiolítico) 
 
10.Manter ambiente silenciosos para promover relaxamento 
 
11.Vestir o paciente (camisola, gorro, prope) 
 
12. Promover limpeza e arrumação da unidade 
 
- 
 
 
 
 
 
 
• Cirurgia – Período transoperatório 
 
 Conjunto de gestos manuais e/ou instrumentais, 
executado pelo cirurgião, que abrange a abertura ou não do 
corpo com a finalidade diagnóstica,(biópsia de tumor) 
terapêutica (Colecistectomia) ou estética (mamoplastia). 
Cirurgia - colecistectomia 
• Segundo Santos et al (2006), descreve que a colecistectomia consiste num 
dos procedimentos cirúrgicos mais realizados no mundo. No Brasil, 
segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), em 2008, 17.102 
procedimentos foram realizados. 
• A cirurgia consiste na remoção da vesícula biliar e dos cálculos e tem por 
finalidade aliviar os sintomas ocasionados pelos cálculos e possibilitar uma 
dieta normal. Logo, é indicada para o tratamento de doenças como 
colecistite aguda ou crônica, colelitíase, coledocolitíase, neoplasias ou 
malformação de vesícula biliar. 
• Observa-se baixo índice de mortalidade (0,1%), exceto em situações 
específicas: indivíduos idosos, cirróticos, em período de inflamação da 
litíase biliar ou nas cirurgias emergenciais. 
• Duas técnicas operatórias são utilizadas: colecistectomia aberta e 
videolaparoscópica ou laparoscopia. 
• Na colecistectomia aberta, a vesícula biliar é removida mediante a incisão 
abdominal oblíqua subcostal direita. 
 
TIPOS DE CIRURGIA 
COLECISTECTOMIA CONVENCIONAL OU ABERTA 
1. Posição do paciente: DDH 
2. Tipo de anestesia 
3. Preparação do campo 
4. Incisão: subcostal D - Kocher 
5. Identificação da VB 
Técnica Retógrada 
Cirurgia - colecistectomia aberta 
Incisão: subcostal D - Kocher 
TemposCirúrgicos 
Tempos Cirúrgicos 
• Diérese é o momento do rompimento dos tecidos, por meio de 
instrumentos cortantes Ex.: Bisturi (frio ou elétricos) e tesouras 
 
 
• Hemostasia é o processo através do qual se detém o sangramento, 
ocasionado pela diérese (compressas, pinças hemostáticas e 
bisturi elétrico 
 
 
• Exérese é a cirurgia propriamente dita. É o tempo cirúrgico 
principal, voltado para o objetivo do procedimento. 
 
 
• Síntese é a união dos tecidos (agulhas, porta-agulhas e fios) 
INCISÃO 
IDENTIFICAÃO DA VS 
• Segundo Smeltzer et al 2006, relata que a 
colecistectomia videolaparoscópica ocorre 
uma pequena punção, feita na parede 
abdominal (cicatriz umbelical), onde é 
insuflado cerca de 1 litro/minuto de dióxido de 
carbono (CO2) (pneumoperitônio) até atingir a 
pressão de (-2) a (+2) mmHg, transformando-a 
de cavidade abdominal virtual para real, 
possibilitando a visualização e manipulação 
dos órgãos durante o ato cirúrgico. 
 
 
 
Colecistectomia – retirada da 
vesícula biliar + cálculos biliares 
 
Ensino Clínico em Clínica Cirúrgica 
- pós-operatório 
 
 
• Diagnóstico: Colecistite + 
pancreatite - 
• Cirurgia – Colecistectomia e 
retirada de cálculo do ducto 
pancreático 
 
 
Colocação do dreno de Kerr - 
Colangiografia 
DRENO DE Kerr em flanco direito + dreno de penrose com bolsa de 
drenagem dando saída a secreção sanguinolenta em fossa ilíaca direita. 
 
Pós-operatório colecistectomia - 
• Evolução de Enfermagem 
• Nome: A.S.L - 49 anos 
• IH – 4º dia de pós-operatório mediato 
• Paciente lúcido e orientado, ansioso, responde as solicitações verbais e 
responde aos estímulos álgicos, queixando-se de dor abdominal, taquicádico, 
taquipnéico, afebril, hipotenso, ao exame físico: couro cabeludo apresentando 
calvície, Face: hipocorada 3/4+, ictérico 2/ 4+, acianótico, Olhos: pupilas 
isocóricas fotoreagentes, conjuntivas hipocoradas, 
• nariz: com SNG em sifonagem dando saída a secreção esverdeada em pouca 
quantidade, 
• boca: lábios ressecados, 
• MMSS - apresentando acesso venoso periférico no terço medio da MSD 
fluindo SF 0.9% 500 ml 
• tórax; inspeção: tórax plano, AP: 
ausculta: MVUA s/ ruídos 
adventícios, 
• percussão: som claro pulmonar á 
percussão, à palpação: 
respansividade torácica preservada; 
 
• Aparelho cardiovascular: bulhas 
aórtico e pulmonar hipofonéticas; 
tricúspide e mitral normofonéticas 2 
tempos RCR; 
 
 
 
• Abdome: distendido, apresentando incisão cirúrgica de região 
epigástrica e hipogástrica sem sinais flogísiticos - curativo 
realizado com técnica asséptica com álcool à 70% + SF 0.9% e 
dreno de Kher no hipocôndio D com saída de secreção 
esverdeada em média quantidade + dreno de penrose com 
bolsa de drenagem dando saída a secreção sanguinolenta em 
pouca quantidade . 
• Ausculta: peristalse diminuída 
• Palpação: doloroso 
 
• Genitália edemaciada - SVD dando saída a diurese de 
coloração âmbar débito satisfatório - 400ml; 
• MMIIS edemaciados e baixa perfusão capilar, evacuação 
ausente até o momento, em balaço hídrico rigoroso; 
 
• Sinais vitais: P – 98 bpm, R: 24 irpm, TAX: 36.6 C, P.A – 90x 60 
mmHG 
 
• Ac de Enf:______________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
Problema 01 - Risco de infecção 
 
• Diagnóstico de Enfermagem: Risco de infecção relacionada a 
procedimentos invasivos, exposição ambiental a patógenos 
aumentada e defesas primárias inadequadas. 
• Risco de infecção - relacionada a incisão cirúrgica – laparotomia 
e sítio de drenagem 
• Objetivos: Evitar infecção através da diminuição de exposição aos 
fatores de risco. 
• Ações de Enfermagem: 
• Uso de antibióticos conforme prescrição médica; 
• Uso correto de técnicas assépticas com rigor; 
• Manter ferida cirúrgica sempre limpa (troca de curativos - uma 
vez ao dia); 
• Observar sinais e sintomas de infecção; 
• Lavar as mãos antes e depois dos procedimentos; 
• Resultados Esperados: 
• Não manifesta sinais e sintomas de infecção; 
• Paciente não apresenta sinais flogísticos na ferida cirúrgica 
 
• 2 - integridade tissular prejudicada relacionado a fatores mecânicos, 
secundários ao procedimento cirúrgico; e as características definidoras foram: 
tecido lesado ou destruído (córnea, mucosas, pele ou subcutâneo) 
• Ações de enfermagem NIC - 
• Realizar o curativo com técnica asséptica - utilizando SF 0.9% no sítio 
cirúrgico de região epigástrica a região hipogástrica; 
 
• Curativo realizado com técnica asséptica com SF 0.9% no 
hipocôndio D no local do sítio do dreno de Kher + dreno de penrose; 
 
 
 
 Problema 03 - Dor 
• Diagnóstico de Enfermagem: Dor caracterizada por comunicação 
verbal de dor, expressão facial de dor e autoconfusão, relacionada a 
estiramento de órgãos e infecção. 
• Objetivo: Evitar as experiências desagradáveis proporcionadas pela 
dor, através da extirpação dos fatores desencadeadores da mesma ou 
da terapêutica analgésica. 
• Ações de Enfermagem: 
• Administrar os medicamentos prescritos, minimizando as dores da 
paciente; 
• Saber a intensidade da dor da paciente, através de uma escala de 0 a 
10; 
• Manter um ambiente seguro e agradável, proporcionando um maior 
conforto à paciente e, consequentemente, evitando as dores; 
• Investigar os fatores desencadeantes da dor, o tipo e a localização da 
mesma; 
• Oferecer medidas, tais como banhos, massagens, posições no leito 
que aliviem as dores; 
• Ser cordial e inspirar confiança, para que a paciente possa expressar o 
que esta sentindo. 
 
 
• TGO -(Transaminase oxaloacética) 
 
• Também conhecida com AST(aspartatoaminotransferase), são 
encontradas em diversos orgãos e tecidos, incluindo coração, 
fígado, músculoesquelético e eritrócitos 
• Sua elevação indica comprometimento celular mais profundo. Ex: 
nos hepatócitos, proveniente de hepatites virais agudas, 
alcoólicas, metástase hepática, necroses medicamentosas e 
isquêmicas. 
• . VALORES: 7 –45 UI/L 
Alterações de Enzimas hepáticas 
 
• TGP –( transaminase Pirúvica) 
 
• também conhecida como 
ALT(Alaninaaminotransferase) 
 
• Encontrada abundantemente no fígado 
 
• Se eleva rapidamente na lesão hepática. 
• Pode-se está elevada também em miosítes ou 
miocardites. 
• No RN pode-se estar elevada devido a 
imaturidade do fígado. 
• VALORES: 5 –35 UI/L 
 
• GAMA GT (Gama GlutamilTranspeptidase): 
 
• •É uma enzima de membrana celular e nas frações microssômicas 
envolvidas no transporte de aminoácidos por meio da membrana 
celular. 
• •Os níveis são de origem hepática,e se aumentados por 28 dias, é 
decorrente de lesão hepática ligadas ao álcool. 
• •No pós IAM a GGT fica aumentada por 4 semanas. 
 
 
 
• VALORES: 
 
• •Homens acima de 16 anos: 6 a 38U/L 
• •Mulheres de 16 a 45 anos : 4 a 27 U/L 
• •Mulheres acima de 45 anos: 6 a 37 U/L 
• •Crianças : 3 a 30 u/l 
GAMA GT (Gama 
GlutamilTranspeptidase): 
 
• AMILASE: 
 
• São enzimas que catalizam: hidrólise de amilopectina, amilose e 
glicogênio na boca, estômago e intestino. 
• É de origem pancreática e de glândulas salivares. 
• Seus níveis tem importância clinica na investigação de função 
pancreática. 
• 20% das pancreatites cursam com Amilase 4 a 6 x o limeite 
superior. 
 
• VALORES: 25 A 85 U/L 
 
• LIPASE: 
 
• É uma enzima digestiva produzida pelas células do pâncreas 
exócrino. 
• Tem o papel de hidrolisar as longas cadeias de tríglicerídeosno 
intestino delgado em ácidos graxos e em glicerol. 
• É um melhor marcador que a amilase como marcador 
pancreático. 
• A Lipase fica elevada na maioria das inflamações na cavidade 
abdominal, trato biliar, IRA e IRC. 
• VALORES: abaixo de 160U/L 
 
• FOSFATASE ALCALINA(ALP): 
 
• É uma enzima presente em todos os tecidos do organismo, 
principalmente de túbulos renais, ossos,palcenta, TGI e fígado. 
• Influencia no transporte de lipídios e calcificação óssea.• É importante na investigação de doenças hepatobiliares, osseas e 
metastase no câncer 
• É marcador de processo obstrutivo hepático, litíase e carcinoma 
do pâncreas. 
• VALORES: 30 A 85 U/L 
 
• FOSFATASE ALCALINA(ALP): 
 
• É uma enzima presente em todos os tecidos do organismo, 
principalmente de túbulos renais, ossos, placenta, TGI e fígado. 
• Influencia no transporte de lipídios e calcificação óssea. 
• É importante na investigação de doenças hepatobiliares, ósseas e 
metástase. 
• É marcador de processo obstrutivo hepático, litíase e carcinoma 
do pâncreas. 
• VALORES: 30 A 85 U/L 
Bilirrubina 
• Bilirrubina total em adultos: níveis de 1.1 mg/ 
dl ou menores, são aceitáveis. 
• Bilirrubina direta em adultos: resultados 
menores de 0.5 mg/dl. 
• Bilirrubina total em recém nascidos: 1-2 mg/dl 
 
ICTERÍCIA 
• Ocorre quando a concentração de 
bilirrubina no sangue está elevada (> 
2,5 mg/dl), assim todos os tecidos 
corporais incluindo escleras e pele 
tornam-se tintos de amarelo ou 
amarelo-esverdeadas. 
• Pode ser: hemolítica, hepatocelular, 
obstrutiva devido a 
hiperbilirrubinemia hereditária. 
• Hemolítica: Causada pela destruição 
aumentada de eritrócitos. O fígado 
pode estar funcionando normalmente. 
Uma das causas é a reação 
transfusional. 
117 
118 
Metabolismo da bilirrubina: (1) destruição do heme e formação 
da bilirrubina; (2) transporte da bilirrubina pelo plasma, ligada à 
albumina; (3) captação da bilirrubina do plasma pelo hepatócito; 
(4) conversão no hepatócito da bilirrubina não conjugada em 
conjugada; (5) transporte da bilirrubina conjugada pela 
membrana biliar. 
Formação da Bilirrubina 
Referências Bibliográficas 
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4. Possari JF. Centro Cirúrgico: Planejamento, Organização e Gestão. São Paulo: Iátria; 2004. 
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de Pacientes Laringectomizados. Rev Bras Cancerol. 2001[Cited 2001 out. 14];47(4):425-33. Available 
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Guanabara Koogan; 2006. p.424-37;1189-1201;1257-66. 
7. Santos AF, Santos LA, Melo DO, Alves AJ. Estresse e estratégias de enfrentamento em pacientes 
que serão submetidos à cirurgia de colecistectomia. Interação Psicol. 2005[Cited 2006 jan 
14];10(1):63-73. Available 
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http://www.cienciasdasaude.famerp.br/racs_ol/vol-14-2/IIDD225 PDF.pdf
http://www.cienciasdasaude.famerp.br/racs_ol/vol-14-2/IIDD225 PDF.pdf
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http://www.inca.gov.br/rbc/n_47/v04/pdf/artigo7.pdf
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http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/psicologia/article/viewFile/5772/4208
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Dreno de penrose 
• O dreno de penrose é relativamente simples como se fosse, 
grosseiramente, um dedo de luva, pois é de látex. A sua 
numeração vai de 1 a 5 cujo diâmetro é escolhido de acordo com 
o material a ser drenado e a região anatômica a receber o 
procedimento cirúrgico. 
• É do tipo aberto, com composição à base de borracha, utilizado 
em cirurgias que apresentam chance de acúmulo de líquidos, 
sendo estes infectados ou não, sendo comumente utilizado em 
procedimentos cirúrgicos de abdômen. 
 
120 
Dreno de cavidade - penrose 
121 
Cuidados de enfermagem 
• Drenos de penrose: a exteriorização das secreções se da 
através da superfície externa do dreno. 
• Estão indicados quando o volume de secreção esperado é 
menor. 
• Os cuidados com este tipo de dispositivo são: observar a 
drenagem e a formação de fibrina ao redor do dreno; 
fazer a limpeza com técnica estéril e solução salina; 
mobilizar/tracionar o dreno. 
 
• Curativo será utilizado SF 0.9%, luva estéril, gase estéril e 
fechar com gase e micropore 
122 
 
123 
Câncer de mama 
• Carcinoma de Paget da 
mama 
» Prurido papilar 
» Unilateral 
» Erosão papilar 
» Sangramento papilar 
Câncer de mama 
• Carcinoma Inflamatório 
» Hiperemia em toda a 
superfície mamária 
» Endurecimento da mama 
» Edema 
» Indolor 
» Geralmente sem nódulo 
palpável 
» Linfonodos axilares 
freqüentes 
Carcinoma avançado 
Carcinoma avançado 
Cirurgias propostas 
• Nodulectomia 
• Quadrantectomia 
• Mastectomia 
• Esvaziamento ganglionar 
• Dr. Arthur Monteiro Bastos 
 
 
 
 
 Mastectomia 
 
Reconstrução - mamoplastia 
 
 Curativo técnica asséptica 
 
Luva estéril 
gase estéril 
Máscara cirúrgica 
álcool a 70% e SF 0.9% 
 
No sítio de drenagem 
passar gase com SF 0.9% - 
devido a presença de tecido 
conjuntivo - 
Proteger com gase e 
micropore 
 
Na incisão acima passar 
álcool a 70% 
Proteger com gase e 
micropore 
 
Anota a saída de secreção 
sanguinolenta pelo dreno de 
hemovac 
 
Data: 
SDE 
Acad .enf. 
 
Dreno Hemovac - saída 
de secreção 
sanguinolenta- 
139 
Dreno Jackson Pratt 
140 
141 
142 
Cuidados de enfermagem 
• Conferir sempre após a manipulação se não 
esqueceu de abrir a saída do dreno; 
• Em caso de excesso de secreção, trocar os 
curativos com frequência; 
• Verificar a fixação do dreno diariamente; 
• Sempre que houver algo de anormal com 
relação aos drenos, comunicar a equipe 
imediatamente. 
 
143 
TIPOS DE TRAUMA CRANIANO 
 
2. Lesões cerebrais 
 
Concussão cerebral – TCE leve 
 Edema mínimo. Pode causar amnésia temporária ou 
confusão mental. O paciente pode apresentar cefaléia, 
náuseas e vômitos, devendo permanecer em observação. 
 
Fraturas de base de crânio – TCE grave 
• Ocorre perda de LCR pelo ouvido (otoliquorréia) ou 
pelo nariz (rinoliquorréia)e/ou equimose mastóidea (Sinal 
de Battle - contusão cerebral com repercussão cervical + 
base do crânio)‏, sinal de guaxinim (hematoma orbitário) 
 
 
Sinal de batle 
Hematoma 
retroauricular 
Sinal de 
guaxinim – 
Hematoma 
obitário 
Bilaterla ou 
unilateral 
Rinorragia 
ou epistaxe 
otorragia 
TIPOS DE TRAUMA CRANIANO 
 
Hematoma intracraniano 
 Hematoma epidural 
Hematoma epidural + TC 
• Hematoma epidural 
• O hematoma epidural é o acúmulo de sangue entre a dura-máter 
(membrana que reveste o cérebro) e o crânio. Este hematoma é 
tipicamente causado por um trauma agudo na cabeça que rompe a artéria 
meníngea média. 
• O paciente com hematoma epidural pode apresentar perda de consciência 
com recuperação após alguns minutos ou horas. Porém, posteriormente, o 
paciente sofre deterioração mental e algumas vezes, coma. Se não tratado, 
pode causar danos neurológicos irreversíveis, aumento da pressão 
sanguínea, problemas respiratórios e morte. Apenas de 10 a 27% dos 
pacientes apresentam os sintomas clássicos. Outros sintomas são cefaléia, 
vômito e convulsão. 
• O hematoma epidural é diagnosticado através da tomografia 
Computadorizada. 
 
Hematoma subdural + TC 
Hematoma subdural – sangramento entre a menínge dura-máter e 
aracnóide 
TIPOS DE TRAUMA CRANIANO 
Hematoma intracraniano 
TIPOS DE TRAUMA CRANIANO 
 
 
Hemorragia subaracnóide – sangramento abaixo da 
membrana aracnóide. O sangue no espaço 
subaracnóide não pode penetrar no espaço subdural. 
Como raramente causa efeito de massa, não necessita 
de cirurgia para descompressão. 
 
Hematoma intracraniano 
 
 PROTOCOLO DE ATENDIMENTO À VÍTIMA COM TCE - BTLS 
 Na sala de Trauma ou Unidade de Paciente Grave -UPG 
 
 Estabilização do paciente em Coma com Ins. Respiratória 
 Observar nível de consciência - Escala de glasgow 
 Realizar o ABCDE- Suporte avançado 
 A - Abertura das Vias aéreas 
 B – Ventilação - suporte avançado - máscara + ambú +O2 
 C – Monitorização cardíaca 
 Oxímetro de pulso /PNI – Pressão não invasiva - P.A 
 Punção venosa com jelco 16 ou 18 para reposição volêmica 
 
 Intubação + AMBÚ +O2 - 100% 
 Intubação + Respirador – modo controlado 
 
 D – Verificação de déficit neurológico – AVDI – Escala de 
Glasgow 
 E – Exposição do paciente 
 
Neurocirurgia 
• Assistir vídeo 
 
• A craniotomia é uma abertura cirúrgica do crânio, com o 
objetivo de se obter acesso às meninges ou à massa encefálica. 
Após uma série de trepanações, utiliza-se uma serra de 
Gigli para que o osso entre os furos seja serrado, e então a área 
óssea delimitada pelas trepanações é retirada, dando acesso 
imediato à dura-máter. 
 
 
 
Cuidados de enfermagem no pós-operatório 
 
• Avaliação‏neurológica‏após‏o‏procedimento‏cirúrgico‏•‏Aplicar‏Escala‏de‏
Glasgow; 
 
• Monitorização‏da‏Pressão‏Intracraniana‏(PIC);‏•‏Implementar‏cuidados‏com‏
Monitorização da Pressão 
• (Vac‏Porto‏,DVE)‏fechados‏drenos‏os‏Manter‏•
• durante o transporte. 
• Oxigenioterapia 
• oxigenioterapia conforme‏com‏cuidados‏Realizar‏•
• prescrito. 
• ;oxigenioterapia – por ventilação mecânica‏a‏com‏cuidados‏Implementar‏•
• .oximetria de pulso‏Verificar‏•
 
Derivação Ventricular Externa 
 • Cuidados de enfermagem no DVE 
• Derivação Ventricular Externa 
• A Derivação Ventricular Externa (DVE) é um sistema fechado de 
drenagem usado em procedimento neurocirúrgico. Comumente é 
utilizada no tratamento e acompanhamento dos casos de Hipertensão 
Intracraniana, além do controle da drenagem liquórica em pacientes 
com complicações ventriculares e/ou tratamentos de Hemorragias. 
 
 
• Incisão cirúrgica + 
DVE 
• Curativo asséptico 
feito com luva estéril, 
mascara cirúrgica 
• e álcool a 70%. 
Pressão intra-craniana 
 
A medida real da PIC é sempre invasiva, as medidas 
terapêuticas são iniciadas quando a pressão ultrapassa =05 
a 10 mmHg. 
 
 
• Cuidados de enfermagem com o DVE 
 
• BOLSA COLETORA DO SISTEMA DE DRENAGEM É POSICIONADA Á UMA CERTA 
ALTURA ACIMA DO FORAME MONRO ( ESTÁ ALTURA REPRESENTA GRADIENTE 
HIDROSTÁTICO A SER VENCIDO PELA PRESSÃO INTRAVENTRICULAR PARA QUE 
OCORRA DRENAGEM LIQUÓRICA). 
• Fechar o cateter de DVE durante o transporte ou quando abaixar a cabeceira a 
zero grau, evitando o risco de drenagem excessiva do líquor. Nunca esquecer de 
abrir depois dos procedimentos. Solicitar da equipe clínica, qual o limite de 
drenagem. 
• 
• Desprezar a bolsa coletora quando atingir 2/3 de sua capacidade. Ao manipular a 
via de saída da bolsa, manter técnica asséptica. 
• 
• Registrar o tempo de permanência do cateter, comunicar à equipe após 
10 dias.(PODE VARIAR DE UM SERVIÇO PARA OUTRO). 
• 
• Realizar curativo na região peri-cateter uma vez por dia e, se necessário. 
Observar se há extravazamento de líquor ou sinais flogísticos. 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
Problema 01 - Risco de infecção 
 
• Diagnóstico de Enfermagem: Risco de infecção relacionada a procedimentos 
invasivos, exposição ambiental a patógenos aumentada e defesas primárias 
inadequadas. 
• Objetivos: Evitar infecção através da diminuição de exposição aos fatores de 
risco. 
• Ações de Enfermagem: 
• Uso de antibióticos conforme prescrição médica; 
• Uso correto de técnicas assépticas com rigor; 
• Manter ferida cirúrgica sempre limpa (troca de curativos a cada quatro 
horas); 
• Observar sinais e sintomas de infecção; 
• Lavar as mãos antes e depois dos procedimentos; 
• Resultados Esperados: 
• Não manifesta sinais e sintomas de infecção; 
• Paciente não apresenta sinais flogísticos na ferida cirúrgica 
 
 Problema 02 - Dor 
• Diagnóstico de Enfermagem: Dor caracterizada por comunicação verbal de dor, 
expressão facial de dor e autoconfusão, relacionada a estiramento de órgãos e 
infecção. 
• Objetivo: Evitar as experiências desagradáveis proporcionadas pela dor, através 
da extirpação dos fatores desencadeadores da mesma ou da terapêutica 
analgésica. 
• Ações de Enfermagem: 
• Administrar os medicamentos prescritos, minimizando as dores da paciente; 
• Saber a intensidade da dor da paciente, através de uma escala de 0 a 10; 
• Manter um ambiente seguro e agradável, proporcionando um maior conforto à 
paciente e, consequentemente, evitando as dores; 
• Investigar os fatores desencadeantes da dor, o tipo e a localização da mesma; 
• Oferecer medidas, tais como banhos, massagens, posições no leito que aliviem as 
dores; 
• Ser cordial e inspirar confiança, para que a paciente possa expressar o que esta 
sentindo. 
 
• Resultados Esperados: 
• Manutenção do conforto da paciente através da ausência de 
dores; 
• Deverá haver um aumento nas atividades diárias do paciente. 
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 Problema 3: Episódios de confusão. 
 • Diagnóstico de Enfermagem: Confusão aguda caracterizado por surgimento 
abrupto de distúrbios de: percepção, orientação, raciocínio e comportamento 
psicomotor. 
• Objetivos: Diminuir os episódios de confusão aguda. 
• Ações de Enfermagem: 
• Avaliar e monitorar regularmente o nível de consciência do paciente e as 
alterações do seu comportamento; 
• Fornecer um ambiente calmo e seguro, através da remoção de obstáculos no 
quarto, grades laterais na cama e retirar objetos cortantes; 
• Orientar o paciente quanto: tempo, espaço e pessoas; 
• Incentivar o paciente a procurar grupos de apoio, tais como Alcoólatras Anônimos 
– A.A.,e tratamento psicológico; 
 
• Auxiliar o paciente nas atividades de auto cuidado; 
• Solicitar acompanhante, se possível 24 horas/dia; 
• Estimular e apoiar as tentativas dos familiares de interagir com o paciente; 
• Orientar o paciente e os familiares sobre os episódios de confusão e sobre 
a situação geral do paciente. 
• Resultados Esperados: 
• O paciente devera apresentar diminuição dos episódios de confusão; 
• O paciente não deverá sofrer qualquer acidente. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
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• Diagnósticode Enfermagem da NANDA: definições e 
classificação/2003 – 2004. Organizado por North American Nursing 
Association; trad. Cristina Correia. Porto Alegre: ARTMED, 2005. 300 p. 
• 
• PORTO, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 4. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2001. 1428 p. 
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• CARPENITO, Lynda Juall. Diagnóstico de Enfermagem: Aplicação à 
pratica clinica. 8.ed. Artmed: São Paulo/SP. 
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