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Uso dos DRENOS na prática Clínica dreno de tórax, dreno de Kher, dreno de penrose, dreno de hemovac, dreno de black, dreno ventricular Prof. - Cristiano Caso Clínico HDA - Paciente sexo masculino, 20 anos, deu entrada na emergência trazido pelos bombeiros, vítima de PAF (projétil de arma de fogo) no tórax 01 ápice esquerdo e outro base esquerda. Apresenta 2 ferimentos com sangramento ativo, os orifícios de entrada do PAF. Informações coletadas descrevem - paciente vítima de assalto. Paciente foi admitido hemodinamicamente instável, com hipotensão, taquicardia inconsciente, sato2: 80%. Deu entrada na unidade hospitalar com os seguintes dados vitais: FC: 122 bpm. P.A: 70×50 mmHg. Fr: 31 ipm. TAX: 36.2 ºC Trauma de tórax por PAF História da doença pregressa – AMPLA A (Alergias) – Nega alergias; M (Medicamentos de uso habitual) – Nega uso regular; P (Passado Medico) – Nega cirurgias, internações e hemotransfusões previas; L (Líquidos e alimentos ingeridos recentemente) – Nega ingestão de bebidas e líquidos nas últimas 8 horas; A (Ambiente e eventos relacionados ao trauma) – Ferimento por PAF em combate físico. Nega diabetes Mellitus, hipertensão, tabagismo e etilismo; História social – Estudante História Familiar – Mora com os `pais – Possui saneamento básico Bairro: Posse Nova Iguaçu Rio de Janeiro É a causa direta de cerca de 25% das mortes traumáticas na América do Norte, visto que este segmento corpóreo aloja órgãos de vital importância, como o coração, os pulmões, os grandes vasos (aorta, artéria pulmonar), etc, que, muitas vezes, quando lesados, podem levar o paciente rapidamente ao óbito. Desse modo, dos indivíduos que não morrem no local do trauma e que morrerão posteriormente, 70%-80% obituarão dentro de 48h e 20%-25% após essas 48h, por complicações decorrentes do trauma. TRAUMA TORÁCICO FISIOPATOLOGIA O trauma torácico é um problema complexo e multidimensional. É geralmente dividido em categorias por causa: Não-penetrante ou fechado: Ocorre como resultado de um golpe forte e direto contra o peito. Geralmente a lesão é fechada e não há comunicação da cavidade torácica com a pressão atmosférica externa. Uma ocorrência típica é uma colisão veicular, em que há impacto do tórax com o volante, mas os traumas não-penetrantes podem também ocorrer como resultado de um trauma causado por queda, espancamento ou esmagamento. • Fechado: são as contusões. O tipo mais comum dessa categoria de trauma é representado pelos acidentes automobilísticos. Pode-se observar hemotórax ou Hemopneumotórax 12 Pneumotórax • O pneumotórax é definido como o acúmulo de ar na cavidade pleural, restringindo o parênquima pulmonar e prejudicando a respiração. • Pode-se seguir duas classificações para pneumotórax: 1) aberto x fechado; 2) simples x hipertensivo Hemotórax Fisiopatologia A hipóxia tecidual, a hipercarbia e a acidose são resultados frequentes do trauma torácico. A hipóxia tecidual resulta de uma oferta inadequada de oxigênio aos tecidos causada pela hipovolemia, por alteração da relação ventilação/perfusão pulmonar (contusão, hematoma, colapso alveolar, etc.), Trauma penetrante Penetrante: Ocorre como resultado de ferimentos por punhalada ou por projéteis no tórax. Trata-se de um trauma torácico aberto, porque há comunicação entre a cavidade torácica e a pressão atmosférica externa. Os tiros por projéteis são as causas mais comuns de traumas penetrantes, enquanto ferimentos por faca representam a lesão torácica por punhalada mais comum. Tanto os ferimentos penetrantes quanto os não-penetrantes podem causar pneumotórax. Além disso, o trauma torácico pode ser suficientemente grave para causar contusão pulmonar ou cardíaca, ruptura das vias aéreas ou trauma traqueobrônquico, ou pode levar à interferência nas funções mecânicas do coração e pulmões. Logo, uma avaliação física detalhada é vital depois do trauma. Trauma penetrante - Quanto ao agente causal - · PAF - projétil por arma de fogo · PAB – projétil por arma branca Presença de Hemopneumotórax Trauma aberto Causa – hemopneumotóra x Ar + sangue na cavidade pulmonar Trauma torácico por PAF – perfuração por arma de fogo Trauma torácico por PAB – perfuração por de arma branca TRAUMA TORÁCICO PENETRANTE PROTOCOLO DE ATENDIMENTO À VÍTIMA DE TRAUMA- ATLS Na sala de Trauma ou Unidade de Paciente Grave -UPG Estabilização do paciente em Coma com Ins. Respiratória Observar nível de consciência - Escala de glasgow Realizar o XABCDE- Suporte avançado X – controle de hemorragia - curativo de 3 pontos A - Abertura das Vias aéreas B – Ventilação - suporte avançado - máscara + ambú +O2 Intubação + AMBÚ +O2 - 100% Intubação + Respirador – modo controlado C – Monitorização cardíaca Oxímetro de pulso /PNI – Pressão não invasiva - P.A Punção venosa com jelco 16 ou 18 para reposição volêmica D – Verificação de déficit neurológico – AVDI – Escala de Glasgow E – Exposição do paciente PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO IMEDIATO Toracocentese de alívio DEFINITIVO Drenagem torácica em selo d’água TRATAMENTO PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO • 2º EIC do HT afetado, LHC • agulha de grosso calibre • punção 90º com plano do paciente • escutar saída de ar • após alívio, manter agulha com extremidade fechada e reabrir quantas vezes forem necessárias TORACOCENTESE DE ALÍVIO Toracotomia Por toracotomia compreende-se qualquer abertura da cavidade torácica visando examinar as estruturas expostas cirurgicamente, seja para a coleta de material para diagnóstico laboratorial ou remoção/correção de partes lesadas. Trata-se de um procedimento muito utilizado na prática cirúrgica, tanto para diagnóstico quanto para resolução de problemas que acometem o tórax. Semanticamente, a palavra toracotomia, significa qualquer abertura do tórax https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavidade_tor%C3%A1cica https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura https://pt.wikipedia.org/wiki/Material https://pt.wikipedia.org/wiki/Diagn%C3%B3stico https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%B3rax Conduta - tratamento • Toracotomia esquerda Toracotomia 30 Toracotomia PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO • 5º EIC anterior à LAM do HT afetado • antissepsia, anestesia local, campos cirúrgicos • Incisão transversa 2 a 3cm, dissecção romba SC e plano muscular intercostal • perfuração pleura parietal • inspeção digital cavidade torácica DRENAGEM DE TÓRAX EM SELO D’ÁGUA 35 DRENO DE TÓRAX PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO RISCO IMEDIATO DE VIDA • Dreno siliconado, nº 36, perfurado • marcação com fio, 4 dedos após última perfuração • pinça em extremidade proximal para introdução • pinça em extremidade distal para evitar fluxo repentino 42 Dreno - submerso na água – selo dàgua /wiki/Imagem:Sistema_coletor_de_drenagem_pleural_ou_mediastinal_modelos_infantil.jpg /wiki/Imagem:SistemaDrenagemToracica.JPG m Dreno em selo d’agua Selo d’água Frasco coletor Suspiro Dreno de Tórax CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS • Pacientes devem ser extubados assim que possível no período pos-operatório. Dispositivos de monitoramento são mantidos enquanto necessários, mas removidos o mais cedo possível. • Fluídos intravenosos são fornecidos até que o paciente apresente o retorno da função gastrointestinal. Pacientes com lesões graves associadas, especialmente em coma, podem requerer sondas enterais de demora para alimentação. • O controle da dor é importante nestes pacientes, pois facilita a respiração e ajuda a prevenir complicaçõespulmonares como atelectasias e pneumonia. • Incentivo aos exercícios respiratórios e, assim que possível, deambulação deve ser encorajada. • Drenos de tórax devem ser mantidos, enquanto há uma drenagem excessiva de fluídos, o pulmão não apresenta reexpansão completa e ainda há escape de ar. Na maioria das vezes, a drenagem em selo d’água é suficiente. Havendo resolução dos achados supracitados, o(s) dreno(s) de tórax devem ser removidos 47 Cuidados de enfermagem com o dreno de tórax • Lavar as mãos, secar e fazer antissepsia com álcool 70% ( ou seguir protocolo de cada instituição) • Preencher o selo d´água com 300 ml de soro fisiológico 0,9%, ou 500 ml da mesma solução.( ou seguir protocolo da sua instituição) • Após-instalação do dreno, a mensuração dos débitos dos drenos deverá ser feita a cada 6 hora ou intervalos menores caso haja registros de débitos superiores a 100 ml/hora.( casos de conteúdo liquido ). • A mensuração deverá ser feita colocando uma fita adesiva ao lado da graduação do frasco, onde o técnico de enfermagem deverá marcar com uma caneta o volume drenado marcando também a hora da conferência • A troca do selo d´água deverá ser feita a cada 12h. • Clampeiar o dreno para que não haja entrada de ar para a cavidade torácica e após a troca, lembrar sempre que o dreno deve ser desclampeado. • Os curativos na inserção dos drenos devem ser trocados diariamente utilizando os produtos preconizados pelo Serviço de Infecção Hospitalar de cada instituição • Colocar frasco de drenagem no piso, dentro de suporte, próximo ao leito do paciente, ou dependurá-lo na parte inferior do leito, evitando-se desconexões acidentais ou tombamento do frasco. • "Ordenhar" ou massagear a tubulação na direção do frasco coletor de drenagem, de 2 em 2horas ou conforme protocolo da instituição. • Nunca elevar frasco de drenagem acima do tórax sem ser clampeado. • Lavar as mãos, conforme após procedimento e sempre que houver necessidade de "ordenhar" tubulação. Cuidados de Enfermagem • Verificar os SSVV imediatamente após a inserção do dreno e, em seguida, a cada 15 minutos ou de acordo com a prescrição, até que o paciente esteja estável; • Preparar o paciente para realização de RX; • Trocar diariamente o selo d’água e curativo no local da inserção, observando sinais flogísticos, aspecto e volume a drenagem; • Palpar o tórax do paciente acima do dreno, investigando enfisema subcutâneo; • Avaliar rotineiramente o funcionamento do dreno, quanto à oscilação e drenagens; • O frasco de selo d’água deve estar no mínimo a 50cm abaixo do tórax do paciente; • Ordenhar o dreno, SN. Diagnóstico de Enfermagem (NANDA) Pré-operatório • Troca gasosa deficiente relacionada ao desequilíbrio entre ventilação e perfusão evidenciada pela cianose; • Intolerância à atividade física relacionada ao aumento da fadiga evidenciado pela dispnéia ao menor esforço; NIC – oferta de O2 • Protocolo do ATLS • Monitorar nível de consciência, reflexo de tosse, náusea e capacidade de deglutir - Posicionar o paciente em decúbito de 45º, no mínimo • Manter a cabeça do paciente lateralizada, quando recomendado - Manter aspirador disponível • Monitorar frequência, ritmo, profundidade e esforços na respiração; • Monitorar a ocorrência de dispneia e eventos que melhorem ou piorem; • Registrar movimentos torácicos observando a existência de simetria, uso de musculatura acessória e retração de músculos supraclaviculares e intercostais; • Auscultar os sons respiratórios, observando as áreas de ventilação diminuída/ausente e a presença de ruídos adventícios; Monitorar dados do ventilador mecânico, registrando aumentos nas pressões inspiratórias e reduções no volume corrente, conforme apropriado; • Monitorar a ocorrência de aumento da inquietação, ansiedade e falta de ar; • Registrar mudanças no SaO2, CO2 corrente terminal e mudanças nos valores gasometria arterial, conforme apropriado; • Preparação para o procedimento de intubação endotraquel • Realizar curativo 3 pontos • Toracocentese de alívio - feita pelo cirurgião torácico 50 Diagnóstico de Enfermagem DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM no Pós- operatório Problema 01 - Risco de infecção • Diagnóstico de Enfermagem: Risco de infecção relacionada a procedimentos invasivos, exposição ambiental a patógenos aumentada e defesas primárias inadequadas. • Risco de infecção - relacionada a incisão cirúrgica – Toracotomia e dreno de Tórax • Objetivos: Evitar infecção através da diminuição de exposição aos fatores de risco. • Ações de Enfermagem: • Uso de antibióticos conforme prescrição médica; • Uso correto de técnicas assépticas com rigor; • Manter ferida cirúrgica sempre limpa (troca de curativos - uma vez ao dia); • Observar sinais e sintomas de infecção; • Lavar as mãos antes e depois dos procedimentos; • Resultados Esperados: • Não manifesta sinais e sintomas de infecção; • Paciente não apresenta sinais flogísticos na ferida cirúrgica • 2 - integridade tissular prejudicada relacionado a fatores mecânicos, secundários ao procedimento cirúrgico; e as características definidoras foram: tecido lesado ou destruído (córnea, mucosas, pele ou subcutâneo) • Ações de enfermagem NIC - • Realizar o curativo com técnica asséptica - • Luva estéril; • gaze estéril • Máscara cirúrgica • SF 0,9% e ácool a 70% • Técnica cirúrgica – de dentro para fora do sítio do dreno • utilizando SF 0.9% no sítio do dreno de tórax e circuito do dreno com álcool a 70% Problema 03 - Dor • Diagnóstico de Enfermagem: Dor caracterizada por comunicação verbal de dor, expressão facial de dor e autoconfusão, relacionada a estiramento de órgãos e infecção. • Objetivo: Evitar as experiências desagradáveis proporcionadas pela dor, através da extirpação dos fatores desencadeadores da mesma ou da terapêutica analgésica. • Ações de Enfermagem: • Administrar os medicamentos prescritos, minimizando as dores da paciente; • Saber a intensidade da dor da paciente, através de uma escala de 0 a 10; • Manter um ambiente seguro e agradável, proporcionando um maior conforto à paciente e, consequentemente, evitando as dores; • Investigar os fatores desencadeantes da dor, o tipo e a localização da mesma; • Oferecer medidas, tais como banhos, massagens, posições no leito que aliviem as dores; • Ser cordial e inspirar confiança, para que a paciente possa expressar o que esta sentindo. • .:. Risco para Integridade da Pele Prejudicada relacionado aos efeitos de irritantes mecânicos ou por pressão, secundário a curativos e adesivos. 55 http://enfermagempacientecritico.blogspot.com/2010/06/dreno-de-torax-risco-para-infeccao-e.html http://enfermagempacientecritico.blogspot.com/2010/06/dreno-de-torax-risco-para-infeccao-e.html http://enfermagempacientecritico.blogspot.com/2010/06/dreno-de-torax-risco-para-infeccao-e.html http://enfermagempacientecritico.blogspot.com/2010/06/dreno-de-torax-risco-para-infeccao-e.html REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SWEARINGEN, Pamela L; KEEN, Janet Hicks. Manual de Enfermagem no cuidado crítico: Intervenções e problemas colaborativos. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. OMAN, Kathleen S; KOZIOL-MCLAIN, Jane; SCHEETZ, Linda J. Segredos em Enfermagem de emergência: Respostas necessárias ao dia-a-dia. Porto Alegre: Artmed, 2003. NASI, Luiz Antônio e colaboradores. Rotinas em Pronto Socorro. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. ESTRAN, Neida Valesque Brum e colaboradores. Sala de emergência: emergências clínicas e traumáticas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003. BARE, Brenda; SMELTZER, Suzannes C. Tratado de Enfermagem Médico- Cirúrgica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002. • CARPENITO-MOYET, L.J. Diagnósticos de enfermagem. Aplicação à prática clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 1039p.• CIPRIANO, F.G.; DESSOTTE, L.U. Drenagem pleural. Medicina (Ribeirão Preto), v. 44, n. 1, p. 70-78, 2011. • CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Boas Práticas. Dreno de Tórax. São Paulo, SP. 2011. Disponível em: inter.coren- sp.gov.br/sites/default/files/dreno-de-torax.pdf • LUCIO, V.V.; ARAUJO, A.P.S. Assistência de enfermagem na Drenagem Torácica: Revisão de literatura. UNOPAR Científica. Ciências biológicas e da saúde, v. 13 (Esp), p. 307- 314, 2011. • NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION INTERNATIONAL. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação, 2012-2014. Porto Alegre: Artmed; 2013. • PERFEITO, J.A.J. Desenvolvimento e avaliação de um programa multimídia de computador para ensino de drenagem pleural. 2000. 114f. Tese (Doutorado) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, São Paulo, 2000. Ensino Clínico cirúrgico - prático CASO CLÍNICO - COLECISTECTOMIA Profs. Cristiano, França Helena, Luiziane • Bile com produção diária entre 500 a 1000ml: líquido rico em bicarbonato, água, eletrólitos, solutos orgânicos (2/3sais biliares, pigmentos biliares, colesterol e fosfolipídios). • Sais biliares: ( ácido cólico e quênico) São sintetizados nos hepatócitos a partir do colesterol e secretados nos canalículos biliares. • – Ajudam na absorção de gorduras no intestino delgado. • – São reabsorvidos nos intestinos , e meia grama por dia são excretados constituindo assim a principal via de eliminação do colesterol corporal. • Pigmentos Biliares: – Bilirrubina indireta (degradação do heme, principalmente da hemoglobina) é captada e conjugada em bilirrubina direta e excretada na bile. • – BI – lipossolúvel. BD – hidrossolúvel – Maior parte da BD excretada é degradada pelas bactérias no intestino grosso em urobilinogênio/estercobilinogênio e eliminada nas fezes. • Colelitíase ou Litíase biliar: presença de cálculo(s) na vesícula biliar • Colecistite: processo inflamatório agudo ou crônico da vesícula biliar Diagnóstico Clínico • Dor em HD • Náuseas • Vômitos • Febre • Ictérícia Diagnóstico Laboratorial • Leucocitose - leucócito acima de 11 mil • Outros exames • Bilirrubinas – • Fosfatase alcalina • Gama -GT • TGO - Transaminase Glutamico Oxalacética • TGP - Transaminase Glutamico Pirúvica • Amilase • Lipase Ultrassonografia Colelitíase na tomografia • Paciente A.S.L, 49 anos, deu entrada na emergência queixando-se de dor no hipocôndrio D e apresentando náuseas e vômitos. • Realizado - á palpação – Murphy + • Prescrição – buscopam composto diluído em H20 destilada____EV • Plasil 30mg + H2O destilada___________________EV • Solicitado – ultrassonografia de abdome e RX • Diagnóstico – Colelitíase e colecistite – encaminha para ambulatório de cirurgia Geral. • Ambulatório de Cirurgia geral • Pré-operatório mediato – análise dos exames – laboratorial • Ultrassonografia • Raio X • Marcação da cirurgia – de acordo com a data e rotina do hospital • Pré-operatorio imediato – jejum de 8 a 12 horas • Encaminhamento para o Centro cirúrgico - monitorização - anestesia e (cirurgia – colecistectomia - transoperatório) O CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PRÉ- OPERATÓRIO Abrange desde o momento pela decisão cirúrgica até a transferência do cliente para a mesa cirúrgica. PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO DIVIDE-SE EM MEDIATO E IMEDIATO: *Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma; * Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré- anestésica. PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO Preparo emocional Orientar quanto a dor e náusea Orientar quanto a deambulação precoce,ensinar movimentos ativos dos MMII Mensurar dados Antropométricos(peso e altura), sinais vitais para posteriores comparações. Encaminhar para realizar exames de sangue, raio-X, ECG, TC e outros. Preparo do intestino quando indicado dias antes ou na noite anterior a cirurgia. PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO Prevenindo complicações anestésicas 1. Jejum de 8 à 12 horas antes da cirurgia objetiva evitar vômitos e prevenir a aspiração de resíduos alimentares por ocasião da anestesia. Prevenção de complicações com relação a infecção 2.Higiene pessoal ( banho com germicida clorexidina ou solução de iodo PVPI) 3. Tricotomia : máximo 2 horas antes ou no próprio centro cirúrgico, em menor área possível e com método o menos agressivo 4.Esvaziamento Intestinal (8 à 12 horas antes do ato cirúrgico) Laxativos (medicamentos - ducolax) Lavagem intestinal ou Enteroclisma – é a introdução de líquido (volume máximo de 2000ml) no intestino, através do ânus ou da boca da colostomia, com o objetivo de promover o esvaziamento intestinal) Enema (é a aplicação de no máximo 500ml de substância (contraste radiológico, medicamento, etc.) pelo reto. 5. Remoção de joias, anéis , próteses dentárias, lente de contato 6. Esvaziamento da bexiga Esvaziamento espontâneo: antes do pré-anestésico. Sonda vesical de demora: cirurgias em que a mesma necessite ser mantida vazia, ou naquelas de longa duração , o que é feito, geralmente e realizado no centro cirúrgico. 7. Verificar Sinais Vitais antes de encaminhar para CC 8.Verificar o prontuário, exames, consentimento livre informado, prescrição e registro de enfermagem e encaminhamento junto ao paciente 9.Administrar medicamento Pré-anestésico (45 à 60 minutos antes do início da anestesia – ex: benzodiazepínico – dormonid, diazepan para reduzir a ansiedade (ansiolítico) 10.Manter ambiente silenciosos para promover relaxamento 11.Vestir o paciente (camisola, gorro, prope) 12. Promover limpeza e arrumação da unidade - • Cirurgia – Período transoperatório Conjunto de gestos manuais e/ou instrumentais, executado pelo cirurgião, que abrange a abertura ou não do corpo com a finalidade diagnóstica,(biópsia de tumor) terapêutica (Colecistectomia) ou estética (mamoplastia). Cirurgia - colecistectomia • Segundo Santos et al (2006), descreve que a colecistectomia consiste num dos procedimentos cirúrgicos mais realizados no mundo. No Brasil, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), em 2008, 17.102 procedimentos foram realizados. • A cirurgia consiste na remoção da vesícula biliar e dos cálculos e tem por finalidade aliviar os sintomas ocasionados pelos cálculos e possibilitar uma dieta normal. Logo, é indicada para o tratamento de doenças como colecistite aguda ou crônica, colelitíase, coledocolitíase, neoplasias ou malformação de vesícula biliar. • Observa-se baixo índice de mortalidade (0,1%), exceto em situações específicas: indivíduos idosos, cirróticos, em período de inflamação da litíase biliar ou nas cirurgias emergenciais. • Duas técnicas operatórias são utilizadas: colecistectomia aberta e videolaparoscópica ou laparoscopia. • Na colecistectomia aberta, a vesícula biliar é removida mediante a incisão abdominal oblíqua subcostal direita. TIPOS DE CIRURGIA COLECISTECTOMIA CONVENCIONAL OU ABERTA 1. Posição do paciente: DDH 2. Tipo de anestesia 3. Preparação do campo 4. Incisão: subcostal D - Kocher 5. Identificação da VB Técnica Retógrada Cirurgia - colecistectomia aberta Incisão: subcostal D - Kocher TemposCirúrgicos Tempos Cirúrgicos • Diérese é o momento do rompimento dos tecidos, por meio de instrumentos cortantes Ex.: Bisturi (frio ou elétricos) e tesouras • Hemostasia é o processo através do qual se detém o sangramento, ocasionado pela diérese (compressas, pinças hemostáticas e bisturi elétrico • Exérese é a cirurgia propriamente dita. É o tempo cirúrgico principal, voltado para o objetivo do procedimento. • Síntese é a união dos tecidos (agulhas, porta-agulhas e fios) INCISÃO IDENTIFICAÃO DA VS • Segundo Smeltzer et al 2006, relata que a colecistectomia videolaparoscópica ocorre uma pequena punção, feita na parede abdominal (cicatriz umbelical), onde é insuflado cerca de 1 litro/minuto de dióxido de carbono (CO2) (pneumoperitônio) até atingir a pressão de (-2) a (+2) mmHg, transformando-a de cavidade abdominal virtual para real, possibilitando a visualização e manipulação dos órgãos durante o ato cirúrgico. Colecistectomia – retirada da vesícula biliar + cálculos biliares Ensino Clínico em Clínica Cirúrgica - pós-operatório • Diagnóstico: Colecistite + pancreatite - • Cirurgia – Colecistectomia e retirada de cálculo do ducto pancreático Colocação do dreno de Kerr - Colangiografia DRENO DE Kerr em flanco direito + dreno de penrose com bolsa de drenagem dando saída a secreção sanguinolenta em fossa ilíaca direita. Pós-operatório colecistectomia - • Evolução de Enfermagem • Nome: A.S.L - 49 anos • IH – 4º dia de pós-operatório mediato • Paciente lúcido e orientado, ansioso, responde as solicitações verbais e responde aos estímulos álgicos, queixando-se de dor abdominal, taquicádico, taquipnéico, afebril, hipotenso, ao exame físico: couro cabeludo apresentando calvície, Face: hipocorada 3/4+, ictérico 2/ 4+, acianótico, Olhos: pupilas isocóricas fotoreagentes, conjuntivas hipocoradas, • nariz: com SNG em sifonagem dando saída a secreção esverdeada em pouca quantidade, • boca: lábios ressecados, • MMSS - apresentando acesso venoso periférico no terço medio da MSD fluindo SF 0.9% 500 ml • tórax; inspeção: tórax plano, AP: ausculta: MVUA s/ ruídos adventícios, • percussão: som claro pulmonar á percussão, à palpação: respansividade torácica preservada; • Aparelho cardiovascular: bulhas aórtico e pulmonar hipofonéticas; tricúspide e mitral normofonéticas 2 tempos RCR; • Abdome: distendido, apresentando incisão cirúrgica de região epigástrica e hipogástrica sem sinais flogísiticos - curativo realizado com técnica asséptica com álcool à 70% + SF 0.9% e dreno de Kher no hipocôndio D com saída de secreção esverdeada em média quantidade + dreno de penrose com bolsa de drenagem dando saída a secreção sanguinolenta em pouca quantidade . • Ausculta: peristalse diminuída • Palpação: doloroso • Genitália edemaciada - SVD dando saída a diurese de coloração âmbar débito satisfatório - 400ml; • MMIIS edemaciados e baixa perfusão capilar, evacuação ausente até o momento, em balaço hídrico rigoroso; • Sinais vitais: P – 98 bpm, R: 24 irpm, TAX: 36.6 C, P.A – 90x 60 mmHG • Ac de Enf:______________________________ DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Problema 01 - Risco de infecção • Diagnóstico de Enfermagem: Risco de infecção relacionada a procedimentos invasivos, exposição ambiental a patógenos aumentada e defesas primárias inadequadas. • Risco de infecção - relacionada a incisão cirúrgica – laparotomia e sítio de drenagem • Objetivos: Evitar infecção através da diminuição de exposição aos fatores de risco. • Ações de Enfermagem: • Uso de antibióticos conforme prescrição médica; • Uso correto de técnicas assépticas com rigor; • Manter ferida cirúrgica sempre limpa (troca de curativos - uma vez ao dia); • Observar sinais e sintomas de infecção; • Lavar as mãos antes e depois dos procedimentos; • Resultados Esperados: • Não manifesta sinais e sintomas de infecção; • Paciente não apresenta sinais flogísticos na ferida cirúrgica • 2 - integridade tissular prejudicada relacionado a fatores mecânicos, secundários ao procedimento cirúrgico; e as características definidoras foram: tecido lesado ou destruído (córnea, mucosas, pele ou subcutâneo) • Ações de enfermagem NIC - • Realizar o curativo com técnica asséptica - utilizando SF 0.9% no sítio cirúrgico de região epigástrica a região hipogástrica; • Curativo realizado com técnica asséptica com SF 0.9% no hipocôndio D no local do sítio do dreno de Kher + dreno de penrose; Problema 03 - Dor • Diagnóstico de Enfermagem: Dor caracterizada por comunicação verbal de dor, expressão facial de dor e autoconfusão, relacionada a estiramento de órgãos e infecção. • Objetivo: Evitar as experiências desagradáveis proporcionadas pela dor, através da extirpação dos fatores desencadeadores da mesma ou da terapêutica analgésica. • Ações de Enfermagem: • Administrar os medicamentos prescritos, minimizando as dores da paciente; • Saber a intensidade da dor da paciente, através de uma escala de 0 a 10; • Manter um ambiente seguro e agradável, proporcionando um maior conforto à paciente e, consequentemente, evitando as dores; • Investigar os fatores desencadeantes da dor, o tipo e a localização da mesma; • Oferecer medidas, tais como banhos, massagens, posições no leito que aliviem as dores; • Ser cordial e inspirar confiança, para que a paciente possa expressar o que esta sentindo. • TGO -(Transaminase oxaloacética) • Também conhecida com AST(aspartatoaminotransferase), são encontradas em diversos orgãos e tecidos, incluindo coração, fígado, músculoesquelético e eritrócitos • Sua elevação indica comprometimento celular mais profundo. Ex: nos hepatócitos, proveniente de hepatites virais agudas, alcoólicas, metástase hepática, necroses medicamentosas e isquêmicas. • . VALORES: 7 –45 UI/L Alterações de Enzimas hepáticas • TGP –( transaminase Pirúvica) • também conhecida como ALT(Alaninaaminotransferase) • Encontrada abundantemente no fígado • Se eleva rapidamente na lesão hepática. • Pode-se está elevada também em miosítes ou miocardites. • No RN pode-se estar elevada devido a imaturidade do fígado. • VALORES: 5 –35 UI/L • GAMA GT (Gama GlutamilTranspeptidase): • •É uma enzima de membrana celular e nas frações microssômicas envolvidas no transporte de aminoácidos por meio da membrana celular. • •Os níveis são de origem hepática,e se aumentados por 28 dias, é decorrente de lesão hepática ligadas ao álcool. • •No pós IAM a GGT fica aumentada por 4 semanas. • VALORES: • •Homens acima de 16 anos: 6 a 38U/L • •Mulheres de 16 a 45 anos : 4 a 27 U/L • •Mulheres acima de 45 anos: 6 a 37 U/L • •Crianças : 3 a 30 u/l GAMA GT (Gama GlutamilTranspeptidase): • AMILASE: • São enzimas que catalizam: hidrólise de amilopectina, amilose e glicogênio na boca, estômago e intestino. • É de origem pancreática e de glândulas salivares. • Seus níveis tem importância clinica na investigação de função pancreática. • 20% das pancreatites cursam com Amilase 4 a 6 x o limeite superior. • VALORES: 25 A 85 U/L • LIPASE: • É uma enzima digestiva produzida pelas células do pâncreas exócrino. • Tem o papel de hidrolisar as longas cadeias de tríglicerídeosno intestino delgado em ácidos graxos e em glicerol. • É um melhor marcador que a amilase como marcador pancreático. • A Lipase fica elevada na maioria das inflamações na cavidade abdominal, trato biliar, IRA e IRC. • VALORES: abaixo de 160U/L • FOSFATASE ALCALINA(ALP): • É uma enzima presente em todos os tecidos do organismo, principalmente de túbulos renais, ossos,palcenta, TGI e fígado. • Influencia no transporte de lipídios e calcificação óssea.• É importante na investigação de doenças hepatobiliares, osseas e metastase no câncer • É marcador de processo obstrutivo hepático, litíase e carcinoma do pâncreas. • VALORES: 30 A 85 U/L • FOSFATASE ALCALINA(ALP): • É uma enzima presente em todos os tecidos do organismo, principalmente de túbulos renais, ossos, placenta, TGI e fígado. • Influencia no transporte de lipídios e calcificação óssea. • É importante na investigação de doenças hepatobiliares, ósseas e metástase. • É marcador de processo obstrutivo hepático, litíase e carcinoma do pâncreas. • VALORES: 30 A 85 U/L Bilirrubina • Bilirrubina total em adultos: níveis de 1.1 mg/ dl ou menores, são aceitáveis. • Bilirrubina direta em adultos: resultados menores de 0.5 mg/dl. • Bilirrubina total em recém nascidos: 1-2 mg/dl ICTERÍCIA • Ocorre quando a concentração de bilirrubina no sangue está elevada (> 2,5 mg/dl), assim todos os tecidos corporais incluindo escleras e pele tornam-se tintos de amarelo ou amarelo-esverdeadas. • Pode ser: hemolítica, hepatocelular, obstrutiva devido a hiperbilirrubinemia hereditária. • Hemolítica: Causada pela destruição aumentada de eritrócitos. O fígado pode estar funcionando normalmente. Uma das causas é a reação transfusional. 117 118 Metabolismo da bilirrubina: (1) destruição do heme e formação da bilirrubina; (2) transporte da bilirrubina pelo plasma, ligada à albumina; (3) captação da bilirrubina do plasma pelo hepatócito; (4) conversão no hepatócito da bilirrubina não conjugada em conjugada; (5) transporte da bilirrubina conjugada pela membrana biliar. Formação da Bilirrubina Referências Bibliográficas 1. Carvalho R, Bianchi ERF. Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. São Paulo: Manole; 2007. 2. Jorgetto GV, Noronha R, Araújo, IEM. Estudo da visita pré-operatória de enfermagem sobre a ótica dos enfermeiros do centro cirúrgico de um hospital universitário. Rev Eletrônica Enferm. 2004[Cited 2004 mai. 14];6(2):213-22. Available from: http://www.fen.ufg.br/revista/revista6_2/visita.html. 3. Tenani AC, Pinto MH. A importância do conhecimento do cliente sobre o enfrentamento do tratamento cirúrgico. 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A sua numeração vai de 1 a 5 cujo diâmetro é escolhido de acordo com o material a ser drenado e a região anatômica a receber o procedimento cirúrgico. • É do tipo aberto, com composição à base de borracha, utilizado em cirurgias que apresentam chance de acúmulo de líquidos, sendo estes infectados ou não, sendo comumente utilizado em procedimentos cirúrgicos de abdômen. 120 Dreno de cavidade - penrose 121 Cuidados de enfermagem • Drenos de penrose: a exteriorização das secreções se da através da superfície externa do dreno. • Estão indicados quando o volume de secreção esperado é menor. • Os cuidados com este tipo de dispositivo são: observar a drenagem e a formação de fibrina ao redor do dreno; fazer a limpeza com técnica estéril e solução salina; mobilizar/tracionar o dreno. • Curativo será utilizado SF 0.9%, luva estéril, gase estéril e fechar com gase e micropore 122 123 Câncer de mama • Carcinoma de Paget da mama » Prurido papilar » Unilateral » Erosão papilar » Sangramento papilar Câncer de mama • Carcinoma Inflamatório » Hiperemia em toda a superfície mamária » Endurecimento da mama » Edema » Indolor » Geralmente sem nódulo palpável » Linfonodos axilares freqüentes Carcinoma avançado Carcinoma avançado Cirurgias propostas • Nodulectomia • Quadrantectomia • Mastectomia • Esvaziamento ganglionar • Dr. Arthur Monteiro Bastos Mastectomia Reconstrução - mamoplastia Curativo técnica asséptica Luva estéril gase estéril Máscara cirúrgica álcool a 70% e SF 0.9% No sítio de drenagem passar gase com SF 0.9% - devido a presença de tecido conjuntivo - Proteger com gase e micropore Na incisão acima passar álcool a 70% Proteger com gase e micropore Anota a saída de secreção sanguinolenta pelo dreno de hemovac Data: SDE Acad .enf. Dreno Hemovac - saída de secreção sanguinolenta- 139 Dreno Jackson Pratt 140 141 142 Cuidados de enfermagem • Conferir sempre após a manipulação se não esqueceu de abrir a saída do dreno; • Em caso de excesso de secreção, trocar os curativos com frequência; • Verificar a fixação do dreno diariamente; • Sempre que houver algo de anormal com relação aos drenos, comunicar a equipe imediatamente. 143 TIPOS DE TRAUMA CRANIANO 2. Lesões cerebrais Concussão cerebral – TCE leve Edema mínimo. Pode causar amnésia temporária ou confusão mental. O paciente pode apresentar cefaléia, náuseas e vômitos, devendo permanecer em observação. Fraturas de base de crânio – TCE grave • Ocorre perda de LCR pelo ouvido (otoliquorréia) ou pelo nariz (rinoliquorréia)e/ou equimose mastóidea (Sinal de Battle - contusão cerebral com repercussão cervical + base do crânio), sinal de guaxinim (hematoma orbitário) Sinal de batle Hematoma retroauricular Sinal de guaxinim – Hematoma obitário Bilaterla ou unilateral Rinorragia ou epistaxe otorragia TIPOS DE TRAUMA CRANIANO Hematoma intracraniano Hematoma epidural Hematoma epidural + TC • Hematoma epidural • O hematoma epidural é o acúmulo de sangue entre a dura-máter (membrana que reveste o cérebro) e o crânio. Este hematoma é tipicamente causado por um trauma agudo na cabeça que rompe a artéria meníngea média. • O paciente com hematoma epidural pode apresentar perda de consciência com recuperação após alguns minutos ou horas. Porém, posteriormente, o paciente sofre deterioração mental e algumas vezes, coma. Se não tratado, pode causar danos neurológicos irreversíveis, aumento da pressão sanguínea, problemas respiratórios e morte. Apenas de 10 a 27% dos pacientes apresentam os sintomas clássicos. Outros sintomas são cefaléia, vômito e convulsão. • O hematoma epidural é diagnosticado através da tomografia Computadorizada. Hematoma subdural + TC Hematoma subdural – sangramento entre a menínge dura-máter e aracnóide TIPOS DE TRAUMA CRANIANO Hematoma intracraniano TIPOS DE TRAUMA CRANIANO Hemorragia subaracnóide – sangramento abaixo da membrana aracnóide. O sangue no espaço subaracnóide não pode penetrar no espaço subdural. Como raramente causa efeito de massa, não necessita de cirurgia para descompressão. Hematoma intracraniano PROTOCOLO DE ATENDIMENTO À VÍTIMA COM TCE - BTLS Na sala de Trauma ou Unidade de Paciente Grave -UPG Estabilização do paciente em Coma com Ins. Respiratória Observar nível de consciência - Escala de glasgow Realizar o ABCDE- Suporte avançado A - Abertura das Vias aéreas B – Ventilação - suporte avançado - máscara + ambú +O2 C – Monitorização cardíaca Oxímetro de pulso /PNI – Pressão não invasiva - P.A Punção venosa com jelco 16 ou 18 para reposição volêmica Intubação + AMBÚ +O2 - 100% Intubação + Respirador – modo controlado D – Verificação de déficit neurológico – AVDI – Escala de Glasgow E – Exposição do paciente Neurocirurgia • Assistir vídeo • A craniotomia é uma abertura cirúrgica do crânio, com o objetivo de se obter acesso às meninges ou à massa encefálica. Após uma série de trepanações, utiliza-se uma serra de Gigli para que o osso entre os furos seja serrado, e então a área óssea delimitada pelas trepanações é retirada, dando acesso imediato à dura-máter. Cuidados de enfermagem no pós-operatório • Avaliaçãoneurológicaapósoprocedimentocirúrgico•AplicarEscalade Glasgow; • MonitorizaçãodaPressãoIntracraniana(PIC);•Implementarcuidadoscom Monitorização da Pressão • (VacPorto,DVE)fechadosdrenososManter• • durante o transporte. • Oxigenioterapia • oxigenioterapia conformecomcuidadosRealizar• • prescrito. • ;oxigenioterapia – por ventilação mecânicaacomcuidadosImplementar• • .oximetria de pulsoVerificar• Derivação Ventricular Externa • Cuidados de enfermagem no DVE • Derivação Ventricular Externa • A Derivação Ventricular Externa (DVE) é um sistema fechado de drenagem usado em procedimento neurocirúrgico. Comumente é utilizada no tratamento e acompanhamento dos casos de Hipertensão Intracraniana, além do controle da drenagem liquórica em pacientes com complicações ventriculares e/ou tratamentos de Hemorragias. • Incisão cirúrgica + DVE • Curativo asséptico feito com luva estéril, mascara cirúrgica • e álcool a 70%. Pressão intra-craniana A medida real da PIC é sempre invasiva, as medidas terapêuticas são iniciadas quando a pressão ultrapassa =05 a 10 mmHg. • Cuidados de enfermagem com o DVE • BOLSA COLETORA DO SISTEMA DE DRENAGEM É POSICIONADA Á UMA CERTA ALTURA ACIMA DO FORAME MONRO ( ESTÁ ALTURA REPRESENTA GRADIENTE HIDROSTÁTICO A SER VENCIDO PELA PRESSÃO INTRAVENTRICULAR PARA QUE OCORRA DRENAGEM LIQUÓRICA). • Fechar o cateter de DVE durante o transporte ou quando abaixar a cabeceira a zero grau, evitando o risco de drenagem excessiva do líquor. Nunca esquecer de abrir depois dos procedimentos. Solicitar da equipe clínica, qual o limite de drenagem. • • Desprezar a bolsa coletora quando atingir 2/3 de sua capacidade. Ao manipular a via de saída da bolsa, manter técnica asséptica. • • Registrar o tempo de permanência do cateter, comunicar à equipe após 10 dias.(PODE VARIAR DE UM SERVIÇO PARA OUTRO). • • Realizar curativo na região peri-cateter uma vez por dia e, se necessário. Observar se há extravazamento de líquor ou sinais flogísticos. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Problema 01 - Risco de infecção • Diagnóstico de Enfermagem: Risco de infecção relacionada a procedimentos invasivos, exposição ambiental a patógenos aumentada e defesas primárias inadequadas. • Objetivos: Evitar infecção através da diminuição de exposição aos fatores de risco. • Ações de Enfermagem: • Uso de antibióticos conforme prescrição médica; • Uso correto de técnicas assépticas com rigor; • Manter ferida cirúrgica sempre limpa (troca de curativos a cada quatro horas); • Observar sinais e sintomas de infecção; • Lavar as mãos antes e depois dos procedimentos; • Resultados Esperados: • Não manifesta sinais e sintomas de infecção; • Paciente não apresenta sinais flogísticos na ferida cirúrgica Problema 02 - Dor • Diagnóstico de Enfermagem: Dor caracterizada por comunicação verbal de dor, expressão facial de dor e autoconfusão, relacionada a estiramento de órgãos e infecção. • Objetivo: Evitar as experiências desagradáveis proporcionadas pela dor, através da extirpação dos fatores desencadeadores da mesma ou da terapêutica analgésica. • Ações de Enfermagem: • Administrar os medicamentos prescritos, minimizando as dores da paciente; • Saber a intensidade da dor da paciente, através de uma escala de 0 a 10; • Manter um ambiente seguro e agradável, proporcionando um maior conforto à paciente e, consequentemente, evitando as dores; • Investigar os fatores desencadeantes da dor, o tipo e a localização da mesma; • Oferecer medidas, tais como banhos, massagens, posições no leito que aliviem as dores; • Ser cordial e inspirar confiança, para que a paciente possa expressar o que esta sentindo. • Resultados Esperados: • Manutenção do conforto da paciente através da ausência de dores; • Deverá haver um aumento nas atividades diárias do paciente. • Problema 3: Episódios de confusão. • Diagnóstico de Enfermagem: Confusão aguda caracterizado por surgimento abrupto de distúrbios de: percepção, orientação, raciocínio e comportamento psicomotor. • Objetivos: Diminuir os episódios de confusão aguda. • Ações de Enfermagem: • Avaliar e monitorar regularmente o nível de consciência do paciente e as alterações do seu comportamento; • Fornecer um ambiente calmo e seguro, através da remoção de obstáculos no quarto, grades laterais na cama e retirar objetos cortantes; • Orientar o paciente quanto: tempo, espaço e pessoas; • Incentivar o paciente a procurar grupos de apoio, tais como Alcoólatras Anônimos – A.A.,e tratamento psicológico; • Auxiliar o paciente nas atividades de auto cuidado; • Solicitar acompanhante, se possível 24 horas/dia; • Estimular e apoiar as tentativas dos familiares de interagir com o paciente; • Orientar o paciente e os familiares sobre os episódios de confusão e sobre a situação geral do paciente. • Resultados Esperados: • O paciente devera apresentar diminuição dos episódios de confusão; • O paciente não deverá sofrer qualquer acidente. 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