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ATIVIDADE N1_ASSESSORIA DE IMPRENSA E RELAÇÕES PÚBLICAS

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Falar da figura do assessor de imprensa soa como arcaico nos dias de hoje, mas a atuação deste profissional é vital, principalmente em situação de crise de imagem e reputação organizacional.
	De acordo com os autores Ferraretto e Ferraretto (2009, p. 8), a assessoria de comunicação social “presta um serviço especializado, coordenando atividades de comunicação entre um assessorado e seus públicos e estabelecendo políticas e estratégias que englobem iniciativas nas áreas de jornalismo, relações públicas e publicidade e propaganda”. Resumidamente, a assessoria de imprensa é a criadora de conteúdo da empresa.
	A priori, o assessor de imprensa deveria figurar como o gestor da comunicação organizacional, sendo que todas as ações de marketing deveriam estar sob sua responsabilidade, visto que qualquer deslize na mensagem a ser transmitida pode provocar estragos avassaladores na imagem da corporação.
	No estudo de caso da empresa Riche, uma campanha publicitária veiculada nas redes sociais para enaltecer a mulher brasileira, acabou sendo interpretada como o retrato da servidão da mulher negra. Logo, faltou cuidado do profissional que aprovou a campanha, que não enxergou na peça publicitária discrepâncias em relação à visão da empresa quanto à diversidade.
De pronto, cabe ao assessor de imprensa da Riche veicular nos meios de comunicação, principalmente os de rede nacional, um comunicado urgente, para tornar público o compromisso da empresa no combate ao racismo, preconceito e discriminação de qualquer tipo, desde a sua fundação. Deve também o assessor procurar os veículos de comunicação, para que a Riche tenha o seu direito de resposta respeitado. 
É necessária ainda a realização de duas coletivas de imprensa: uma, com a presença de jornalistas dos meios de comunicação e a outra, com os influenciadores digitais do ramo da moda, visto que essas personalidades têm até milhões de seguidores e atuam como formadores de opinião nas redes sociais. 
Enfim, a crise enfrentada pode ser superada e, para tanto, a Riche deve observar se todos os envolvidos na tomada de decisão estão engajados nas causas da empresa, pois basta apenas um funcionário “maça podre” para contaminar toda a organização.
Referência Bibliográfica:
FERRARETTO, E. K.; FERRARETTO, L. A. Assessoria de imprensa. 5. ed. São Paulo: Summus, 2009.

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