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Auditoria de Custos

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Auditoria 
de Custos 
 
 02 
 
 
1. Introdução 4 
Contabilidade de Custos 5 
 
2. Auditoria dos Custos 11 
Papel da Auditoria 12 
Mensuração de Custos 14 
 
3. Classificação dos Custos 19 
Classificação dos Custos Segundo 
o seu Comportamento 20 
Classificação dos Custos Segundo a Facilidade 
de Alocação 22 
Classificação Considerando a Capacidade de Controle 22 
Custos de Transformação 23 
Elementos de Custos 24 
Matéria-Prima (MP) 24 
Mão de Obra Direta (MOD) 24 
Mão de Obra Indireta (MOI) 25 
Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 26 
 
4. Auditoria Interna e Externa 29 
Principais Diferenças Entre Auditor Interno e Externo 30 
Avaliação do Controle Interno 33 
 
5. Referências Bibliográficas 38 
 
 
 03 
 
 
 
 
 
 4 
AUDITORIA DE CUSTOS 
 
1. Introdução 
 
 
Fonte: Anda1 
 
urante essa disciplina daremos 
uma introdução Auditoria de 
Custos. Por se tratar de um assunto 
extenso no final da apostila, também 
estarei disponibilizando material 
para consulta. 
Note que a Auditoria de Custos 
versa em avaliar todos os procedi-
mentos conexos ao processo produ-
tivo, bem como a sua formação de 
preço de venda e lucro por produto 
das empresas, com o desígnio de ob-
ter a clareza dos controles internos 
seguidos, formas de apuramento de 
custos, e do correto uso das informa- 
 
1 Retirado em http:// anda.jor.br 
ções gerenciais que esta ferramenta 
proporciona. 
Logo, essa análise auxilia na 
correção de erros que podem surgir, 
habilitando aos responsáveis e em 
especial a gestão e identificação cé-
lere de distorções, que podem acon-
tecer a qualquer momento num pro-
cedimento tão dinâmico e vital para 
o empreendimento, que é a apura-
ção de custos. 
Assim, é uma revisão geral de 
todos as metodologias adotadas no 
desenvolvimento dos produtos, da 
produção, bem como os valores 
D 
 
 
5 
AUDITORIA DE CUSTOS 
 
agregados, identificando deformida-
des, erros de procedimentos, de cál-
culos, e distinguindo para uma per-
formance apropriada e segura para a 
Gestão da empresa. 
Dessa forma, podemos desta-
car os seguintes objetivos: 
 Comprovar a confiabilidade da 
ferramenta de custos como 
Gestão estratégica de competi-
tividade no negócio. 
 Avaliar todos os controles in-
ternos da empresa 
 Identificar os procedimentos 
adotados no processo produ-
tivo da empresa 
 Identificar os pontos críticos, 
onde estão as maiores dificul-
dades, e sugerir soluções 
 Eliminar ciclos viciosos, que 
levam a erros e a prejuízos 
 Avaliar a composição da estru-
tura de produtos 
 Avaliar a estrutura de proces-
sos, 
 Aferir o sistema e método de 
apuração de custos utilizado, 
para que o mesmo sirva de ba-
se para a tomada de decisão 
 Identificar problemas de or-
dem operacional e ou geren-
cial, que estejam distorcendo 
os resultados da empresa. 
 Recomendar formas de geren-
ciamentos que venham a dimi-
nuir distorções (TEIXEIRA, 
2014). 
 
Sendo assim, tendo alguma 
dúvida, não deixe de encaminhar as 
suas perguntas ao setor pedagógico 
por meio do protocolo ou atendi-
mento aos alunos. 
 
Bons estudos! 
 
Contabilidade de Custos 
 
Note que a contabilidade de 
custos é responsável pelo processo 
de apuração de custos, ou seja a con-
tabilização e registro de informação. 
Logo, a Contabilidade de Custos tem 
por desígnio determinar as informa-
ções correlacionadas a metodologia 
administrativa e operacional, os ca-
minhos a serem cursados na exce-
lência do gerenciamento, planeja-
mento e controle de seus gastos. 
A título de exemplo, torna-se 
um ponto a ser estudado em uma or-
ganização industrial, isto é, a princi-
pal produtora de seus bens e servi-
ços, desse modo, os custos destes 
produtos estão espontaneamente li-
gados aos suprimentos fundamen-
tais e conexos em determinados 
princípios, convenções e normas 
que podem ser adicionados ao cus-
tos de produção. 
 
Gastos ou dispêndios consistem 
no sacrifício financeiro que a 
entidade arca para a obtenção 
de um produto ou serviço qual-
quer. (BRUNI; FAMÁ, 2010, p. 
23), ou seja, algo que seja de-
sembolsado, sendo represen-
tado por entrega de ativos. Para 
 
 
6 
AUDITORIA DE CUSTOS 
 
Megliorini (2012, p. 3), custos 
correspondem a parcela dos 
gastos consumida no ambiente 
fabril para a fabricação do pro-
duto, pela aquisição de merca-
dorias para revenda e para a re-
alização de serviços, tal qual, 
que custo também é considera-
do um gasto, mas sempre le-
vando em consideração os fato-
res de produção (bens e servi-
ços). Para Martins, podem-se 
definir despesas como “[...] 
bem ou serviço consumido di-
retamente ou indiretamente 
para obtenções de receitas.”. 
(MARTINS, 2010, p. 17) Os cus-
tos precisam ser classificados 
de acordo com a necessidade e 
interesse das empresas, desti-
nando-o corretamente para 
suas devidas finalidades de 
apuração. Levando em conside-
ração os produtos fabricados. 
Há duas classificações básicas, 
segundo (MEGLIORINI, 2012, 
p. 12): “Quanto aos produtos fa-
bricados: para que se apro-
priem os custos aos produtos, 
eles são classificados em custos 
diretos e indiretos”. (apud, AH-
RENS, 2017). 
 
Desse modo, quanto ao méto-
do utilizado em diferentes volumes 
de produção podemos articular que 
para os custos de produção devem 
ser calculados e qualificados entre 
custos fixos e custos variáveis. 
Sendo que os custos serão di-
retamente influenciados pelo volu-
me de produção decorrente, logo, 
esses tipos de comportamento pre-
cisa ser levados consideração quan-
do analisados, porquanto os mes-
mos podem passar por alteração, 
ocasiona por alguma modificação 
nas decisões a serem tomadas pela 
alta gerência. 
Assim, os métodos de custeio, 
isto é, assimilação de custos refere-
se a forma em como os elementos de 
custeio serão combinados dentro de 
uma entidade. Têm diferentes tipos 
de metodologias de custeio, sendo 
eles: 
 Custeio por absorção; 
 Custeio variável; 
 Custeio ABC. 
Estrutura do Custei ABC 
 
Fonte: http://pt.slideshare.net 
 
 
7 
AUDITORIA DE CUSTOS 
 
Referenciando ao método de 
custeio por absorção, “[…] No 
custeio por absorção, são consi-
derados como custos do pro-
duto os custos variáveis e os fi-
xos, esses últimos, na sua tota-
lidade, ou parte deles.”. (FER-
REIRA, 2007, p. 158). As des-
pesas que não estão ligadas à 
produção são desconsideradas. 
Quando se utiliza os custos fi-
xos na sua totalidade para o cál-
culo denomina-se custeio de 
absorção completo, ou pode ser 
utilizada apenas a parte dos 
gastos fixos que estão ligados à 
atividade real denominando-se 
custeio racional. Ferreira 
(2007, p. 166) cita que, con-
forme há variação entre a rela-
ção do volume produzido den-
tro de um determinado período 
fixo, o custo é caracterizado co-
mo uma variável se houver uma 
variação da totalidade do vo-
lume de produção e o fixo dife-
rencia do variável, uma vez que, 
não há variação do volume de 
produção. Os principais objeti-
vos do Custeio ABC consistem 
“na geração de informações so-
bre oportunidades de melho-
rias dos desempenhos das em-
presas, em termos do resultado 
econômico.”. (BRUNI; FAMÁ; 
2010, p. 141). (apud, AHRENS, 
2017). 
 
 
Custeio por Absorção 
 
 
Fonte: http://pt.slideshare.net 
 
Os sistemas tradicionais, em 
regra, ajuízam os custos de acordo 
com a estrutura organizacional do 
empreendimento, na maior parte 
dos casos estrutura funcional. O 
ABC, nessa visão horizontal, busca 
custear procedimentos; e os proces-
sos são, geralmente, interdeparta-
mentais, indo afora da organização 
funcional. 
 
 
8 
AUDITORIA DE CUSTOS 
 
Custeio Variável 
 
 
Fonte: http://pt.slideshare.net 
 
O ABC, do mesmo modo, pode 
ser visto como um instrumento de 
apreciação dos fluxos de custos e, 
quanto mais metodologias interde-
partamentais existir na empresa, 
tanto maiores serão as benfeitorias 
do ABC. A utilização docusto-pa-
drão tem se assinalado como instru-
mento de base a uma diversificada 
gama de decisões no contexto da 
gestão organizacional. 
Em meio as suas distintas uti-
lidades, as mais habitualmente cita-
das são: 
 Formação de preços de venda; 
 Estudos de viabilidade econô-
mica de novos investimentos; 
 Parâmetro para planejamento 
e controle da eficiência no con-
sumo de recursos de fabrica-
ção; 
 Elaboração de planos orça-
mentários; 
 Parâmetros para redução de 
custos; 
 Decisões entre fabricar ou 
compra; 
 Base para avaliação de desem-
penhos. 
 
(SOUZA; FONTANA; BOFF, 
2010, p. 125). “[...] Para formar 
preços com base no custo, tor-
na-se necessário ter um parâ-
metro inicial ou padrão de refe-
rência para análise comparativa 
com o preço praticado pelo 
mercado, a fim de evitar que o 
preço calculado sobre os custos 
possa ser invalidado por tal 
mercado.” (MACHADO; SOU-
 
 
9 
AUDITORIA DE CUSTOS 
 
ZA, 2006, p. 49). Segundo San-
tos (2003), citado por Macedo 
et al (2011, p. 69) “[...] a forma-
ção do preço de venda dos pro-
dutos/serviços constitui-se nu-
ma estratégia competitiva de 
grande relevância para as orga-
nizações.”. Eckert et al. (2012, 
p. 83) relatam que “[...] a mar-
gem de contribuição é uma das 
principais ferramentas na aná-
lise dos produtos, pois a mesma 
fornece informações completas 
que permitem o empreendedor 
decidir quais produtos deve dar 
mais foco, qual produto que 
mais contribui.” Padoveze 
(2009, p. 377) coloca que: “o 
modelo de decisão da margem 
de contribuição é o modelo de-
cisório fundamental para ges-
tão dos resultados da empresa, 
seja em termos de rentabilidade 
dos produtos, atividades, áreas 
de responsabilidade, divisões, 
unidades de negócios ou da em-
presa como um todo” (apud, 
AHRENS, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
AUDITORIA DE CUSTOS 
2. Auditoria dos Custos 
 
 
Fonte: Inonni2 
 
atmosfera de concorrência so-
licita que a empresa procure 
vantagens competitivas por meio de 
estratégias de atração e conservação 
de clientes, seja por distinção, por 
meio da oferta de serviços de alto co-
eficiente ou por custo, pela oferta de 
melhores valores que a concorrência 
ou, também, pela combinação das 
duas estratégias. 
 
Para tanto, a auditoria contábil 
deve, nesses termos, emitir pa-
recer técnico acerca das de-
monstrações financeiras da or-
ganização auditada, sendo que, 
de acordo com a NBC T 11, o pa-
recer do auditor independente 
tem por limite os próprios obje-
 
2 Retirado em http://inonni.blogs 
tivos da auditoria das demons-
trações financeiras e não repre-
senta, pois, garantia de viabili-
dade futura da organização ou 
algum tipo de atestado de eficá-
cia da administração na gestão 
dos negócios (BRASIL, 1997). 
Neste mesmo sentido, Perez Jr. 
(1998), Attiê (1998), Marra e 
Franco (2001) e Crepaldi 
(2002) elucidam que a audito-
ria pode ser definida como o le-
vantamento, o estudo e a avali-
ação sistemática de transações, 
procedimentos, rotinas e de-
monstrações financeiras de 
uma organização, com o obje-
tivo de fornecer aos usuários 
uma opinião imparcial e funda-
mentada em normas e princí-
pios sobre a adequação dos pro-
cedimentos e resultados. (apud, 
BRAGA, SOUZA, GUERRA, 
2010). 
A 
 
 12 
AUDITORIA DE CUSTOS 
Para os gerenciadores das em-
presas pressionadas por esta atmos-
fera de excelência empresarial res-
ponder apropriadamente em termos 
de gestão diligente, faz-se indispen-
sável provê-lo com dados que os 
conduzam na formulação, aplicação 
e controle da estratégia selecionada. 
 
O que se tem discutido no am-
biente acadêmico é que a infor-
mação contábil não se mostra 
adequada, para esta finalidade, 
por estar voltada para dentro da 
empresa e também por estar 
restrita aos aspectos legais e bu-
rocráticos. Os gestores têm bus-
cado algum tipo de informação 
que os oriente, resultando nu-
ma profusão de dados de natu-
reza qualitativa relacionados 
com o mercado em detrimentos 
dos aspectos financeiros do em-
preendimento (ARAUJO E VI-
ANA, 2000). 
 
Entretanto, a Contabilidade 
pode e carece preencher esta lacuna 
proporcionando informações de na-
tureza estratégica, isto é, orientados 
para o futuro, individualmente com 
relação à gestão estratégica de cus-
tos. 
 
Papel da Auditoria 
 
De acordo coma condições em 
que foi criada a auditoria se diferen-
cia por longo momento pela identifi-
cação de imperfeições, fraudes e 
desvios, na intenção de manter os 
negócios dos proprietários não ges-
tores. 
Presentemente, este olhar já 
não se coaduna mais com a atmosfe-
ra em que presta seus afazeres, uma 
vez que os interesses dos seus clien-
tes ainda estão sujeitos a riscos do 
mal emprego dos seus recursos, difi-
cultando a sobrevivência do empre-
endimento. 
 
Esta conotação policialesca que 
carrega desde os seus primór-
dios no Séc. XIII tem sido subs-
tituída, na sua concepção mo-
derna, pelo que se pode chamar 
de conotação gerencial, onde a 
ênfase é dada a identificação de 
fragilidades do sistema de con-
trole do processo operacional e 
financeiro, com o objetivo de 
propor melhorias tendo em vis-
ta a maior eficácia da estrutura 
organizacional. Para tanto, exa-
mina e atesta a conformidade 
de informações financeiras e 
operacionais, dos sistemas e 
procedimentos de controle, as-
sim como a execução de opera-
ções em face de planos e pro-
gramas previamente estabeleci-
dos, constituindo-se sua res-
ponsabilidade identificar e co-
municar deficiências e impac-
tos financeiros e, ainda, sugerir 
ajustes a fim de otimizar os re-
sultados da empresa (ARAUJO 
E VIANA, 2000). 
 
Deste modo, podemos dizer 
que trata-se de uma atividade pre-
ventiva empresarial, que trabalha 
por meio da identificação admissível 
de falhas ou irregularidades, que 
 
 13 
AUDITORIA DE CUSTOS 
visa alertar a atual gestão nas deci-
sões, de forma a conduzir os empre-
sários ou ligações com diligência e 
eficácia, caracterizando-se pela apti-
dão de geração de dados oportunos 
e úteis para serem usados ao longo 
dos processos decisórios. 
 
A relevância da informação é 
traduzida pelo significado ou 
conhecimento proporcionado 
aos usuários capazes de desen-
cadear uma ação, inclusive de 
nada fazer. No entanto, a per-
cepção do ser humano do con-
teúdo das informações, decor-
rem das condições de acesso, do 
grau de confiabilidade, assim 
como, do seu próprio conjunto 
de crenças e valores. Por tanto, 
o auditor precisa propiciar ao 
gestor condições de análises e 
conclusões, entendendo a cul-
tura organizacional que in-
fluência o comportamento das 
pessoas e gerenciando o tempo 
de tráfego da mensagem até o 
receptor de formas a garantir a 
eficácia da informação para to-
mar decisões sem, no entanto, 
perder a perspectiva de minimi-
zação dos custos de geração ine-
rentes (ARAÚJO E VIANA, 
2000). 
 
Ainda, 
 
Os serviços extra-auditoria po-
dem comprometer a indepen-
dência de duas formas: (i) pelo 
risco de a auditoria tornar-se fi-
nanceiramente dependente do 
cliente e, receando perder re-
ceitas, evite pareceres negativos 
e (ii) a prestação de serviços de 
consultoria pode colocar o au-
ditor em posição semelhante à 
dos gestores, o que comprome-
terá seu julgamento. Entretan-
to, os incentivos de mercado 
podem contrabalançar esses 
riscos, na medida em que a em-
presa de auditoria tema a perda 
de reputação e o risco de pro-
cessos judiciais (DeFond, Rha-
gunandan, & Subramanyam, 
2002; apud, BARTOLON, NE-
TO, SANTOS, 2013). 
 
Desse modo, as boas práticas 
do trabalho de um auditor são acen-
tuadas pela sua aptidão em prover 
informações oportunas, benéficas ao 
processo decisório contraídas ao 
menor custo possível, de forma que, 
sua disposição será estabelecida pela 
competência em: 
 Facilitar o acesso dos gestores 
aos dados necessários para 
suas análises e conclusões; 
 Oferecer segurança em termos 
de integridadee confiabili-
dade dos dados; 
 Entender a cultura da organi-
zação para poder influenciar 
comportamentos (ARAÚJO E 
VIANA, 2000). 
 
Buscando identificar irregula-
ridades no sistema de gestão do pro-
cesso financeiro e administrativa, 
visa indicar melhorias com pensa-
mentos em alcançar a maior potên-
cia da estrutura organizacional, uti-
lizando tecnologia de análise e claro 
averiguação a inerente atividade do 
profissional necessita estar focada: 
 Nas informações financeiras e 
operacionais; 
 
 14 
AUDITORIA DE CUSTOS 
 Nos sistemas e procedimentos 
de controle; 
 E na execução das operações 
em face de planos e programas 
pré-estabelecidos, afim de que 
possa opinar sobre a respec-
tiva conformidade (ARAÚJO 
E VIANA, 2000). 
 
Neste conjunto, a auditoria de 
custos busca: 
 Identificar a origem e o des-
tino de cada um dos gastos dos 
departamentos produtivos e 
não produtivos da empresa; 
 Evidenciar se tais gastos são 
necessários para atender os re-
quisitos de produção; 
 Evidenciar se os gastos estão 
dentro dos parâmetros previa-
mente estabelecidos e/ou acei-
táveis e, assim, permitir uma 
rápida constatação de desvios, 
suas possíveis causas e subsí-
dios para imediata correção 
(ARAÚJO E VIANA, 2000). 
 
Ainda, 
 
Ressalta-se, por fim que, segun-
do a NBC T 11, o auditor deve 
efetuar o estudo e a avaliação 
do sistema contábil e dos con-
troles internos da organização 
como base para determinar a 
natureza, a oportunidade e a 
extensão da aplicação dos pro-
cedimentos de auditoria (BRA-
SIL, 1997). Para tanto, deve-se 
considerar: o tamanho e a com-
plexidade das atividades da or-
ganização; os sistemas de infor-
mações contábeis; as áreas de 
risco da auditoria; a natureza 
da documentação; o grau de 
descentralização de decisão 
adotado pelos gestores; e o grau 
de envolvimento da auditoria 
interna, se existente (BOYN-
TON; JOHNSON; KELL, 2002; 
apud, BRAGA, SOUZA, GUER-
RA, 2010). 
 
Mensuração de Custos 
 
Entende-se que cada vez 
maior de estudiosos como um ins-
trumento para aquisição de vanta-
gens competidoras, a mensuração 
dos custos nos empreendimentos 
que seguem a qualidade como prin-
cípio, não deve ser adstrita a um me-
ro amontoamento dos custos de ma-
nutenção dos sistemas de qualidade 
ou derivados da sua aplicação, cha-
mados de custos da qualidade. 
 
Estes custos são aqueles incor-
ridos para que se desenvolva, 
implante e mantenha sistemas 
de qualidade que, segundo Ro-
bles Jr., (1996: 63) podem ser 
classificados em: a. custos de 
prevenção que ocorrem no de-
senvolvimento do produto ou 
processo; b. custos de avaliação 
decorrentes de atividades de 
identificação de defeitos antes 
da remessa dos produtos aos 
clientes; c. custos de falhas in-
ternas decorrentes dos defeitos 
encontrados antes que o produ-
to seja enviado para os clientes; 
d. custos de falhas externas de-
correntes de defeitos encontra-
dos pelos clientes. De acordo 
com Wernke (1998: 49), os cus-
tos da qualidade devem ser 
identificados e mensurados pa-
 
 15 
AUDITORIA DE CUSTOS 
ra servir como um direcionador 
de ações de melhoria; como in-
centivo à continuidade do pro-
grama de qualidade, visto que 
se ele se constitui de resultados 
práticos em termos de visuali-
zação e entendimento dos en-
volvidos e, ainda, por se consti-
tuir uma forma de redução da 
lucratividade (ARAÚJO E VI-
ANA, 2000). 
 
Em procura da qualidade que 
vai proporcionar maior concorrên-
cia, tanto em termos de exultação do 
consumidor quanto da abolição de 
desperdícios, o empreendimento re-
aliza gastos no preparativo e aplica-
ção de programas de qualidade que 
necessitam ser tratados como inves-
timentos e gastos com a conservação 
destes programas que necessitam 
ser tratados como custos. 
 
O efeito da estrutura de propri-
edade sobre os custos de audi-
toria não é consenso na litera-
tura. Niemi (2005) conclui que 
os custos de auditoria são me-
nores em empresas com partici-
pação majoritária dos gestores 
do que em empresas subsidiá-
rias de firmas estrangeiras. As 
variáveis indicativas do tipo de 
controlador (gestores, estran-
geiros ou governo) aumentam o 
poder explicativo dos modelos, 
indicando a relevância, na Fin-
lândia, da identidade do acio-
nista controlador na determi-
nação dos custos de auditoria. 
Adelopo, Jallow, e Scott (2009) 
avaliam o impacto do número 
de grandes acionistas (MPL - 
Multiple Large Shareholders). 
O maior monitoramento pelos 
grandes acionistas está relacio-
nado a menores custos de audi-
toria, entretanto empresas mai-
ores com propriedade mais dis-
persa tendem a ter custos mai-
ores. Já Hay, Knechel, e Ling 
(2008) encontram relação posi-
tiva entre concentração de pro-
priedade e custos de auditoria. 
Vafeas e Waegelin (2007) iden-
tificam uma relação negativa 
entre a propriedade de insiders 
e a determinação de remunera-
ção baseada em incentivos de 
longo prazo, com os custos de 
auditoria (apud, BARTOLON, 
NETO, SANTOS, 2013). 
 
Conselhos de administração 
com maiores níveis de independên-
cia, diligência e experiência apresen-
tam relação positiva com custos de 
auditoria, coerente com o efeito de-
manda (Carcello, Hermanson, Neal, 
& Riley Jr, 2000; Lifschutz, 2000). 
De acordo com Wernke (1998: 
50) um sistema de medição que 
comprove estes gastos estará pro-
porcionando a administração uma 
influente “ferramenta de suporte 
para a qualidade, pois esta apontaria 
áreas que necessitam de atenção, 
possibilitando transformar perdas 
da falta de qualidade em lucros para 
a organização”. 
 
Para tanto, recomenda que re-
latórios contínuos e oportunos 
sejam emitidos apresentando 
tanto uma posição relativa dos 
gastos com qualidade em rela-
ção a produtos e serviços, quan-
 
 16 
AUDITORIA DE CUSTOS 
to a margem de contribuição 
nas vendas não efetivadas. Os 
custos das empresas que ado-
tam a qualidade como princí-
pio, no entanto, são todos aque-
les necessários para realização 
das atividades necessárias para 
o cumprimento da missão da 
empresa - inclusive os da quali-
dade - e seu propósito final é 
avaliar a eficácia da gestão de 
qualidade, como um fator es-
tratégico porque pode ajudar a 
melhorar as atividades, e exce-
lência ou padrão “zero defeito” 
constitui-se um requisito es-
sencial para a empresa de classe 
mundial (ARAÚJO E VIANA, 
2000). 
 
O oposto da linha tradicional 
de qualidade que tinha como ante-
posição o menor gasto total, o em-
preendedor orientado para propor-
cionar uma melhor satisfação ao cli-
ente precisa da avaliação sistemática 
de performance em termos de quali-
dade ou nível de serviço ofertado. 
Desta forma, a mensuração do 
custo total, em um panorama de in-
tensa concorrência, constitui-se um 
poderoso instrumento de gestão 
operacional na empresa, pois te dá 
uma visão sistêmica, tanto pela di-
minuição sistemática de desperdí-
cios quanto pela otimização dos re-
cursos por meio da eficácia do pro-
cesso de gestão que se materializa 
em exercícios de planejamento, exe-
cução e controle. Como apresentado 
na imagem a seguir: 
 
Processo de Gestão 
 
 
Fonte: ARAUJO E VIANA (2000). 
 
 17 
AUDITORIA DE CUSTOS 
Note que a contabilidade de 
custos tem buscado adequar-se a 
este novo padrão, no sentido de con-
seguir ter ciência dos impactos fi-
nanceiros das atuações dos gestores, 
bem como a sua performance dentro 
da organização e retroalimentar o 
método decisório, afiançando o ge-
renciamento competente dos negó-
cios. 
Do mesmo modo, os órgãos de 
controle têm que se adequar procu-
rando suprir a demanda do ambi-
ente organizacional, desempenhan-
do sua função com o desígnio de ele-
var a empresa até o almejado suces-
so e solicitando a transparência das 
atuações implementadas e integra-
ção das pessoas envolvidas. 
 
No entanto, a mensuração do 
resultado das empresas de clas-
se mundial, ainda se constitui 
uma tarefa de considerável difi-
culdade porser resultante de 
custos e benefícios intangíveis 
tais como: perdas de vendas por 
ausência de conformidade em 
produtos ou baixo nível de ser-
viço e aumento de vendas por 
melhorias em termos de flexibi-
lidade ou decorrentes de treina-
mento dos empregados. Ainda 
assim, faz-se necessário procu-
rar mensurar os eventos e res-
pectivos efeitos intangíveis, 
porque eles representam o dife-
rencial que pode comprometer 
ou garantir a sobrevivência e 
continuidade dos negócios da 
empresa. As pesquisas em an-
damento procuram encontrar, 
para uma adequada mensura-
ção destes eventos, critérios 
que venham conferir a objetivi-
dade, prudência e conservado-
rismo, que respaldam a confia-
bilidade conferida pelas práti-
cas contábeis (ARAÚJO E VI-
ANA, 2000). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
AUDITORIA DE CUSTOS 
3. Classificação dos Custos 
 
 
Fonte: Inonni3 
 
ote que a classificação dos cus-
tos é de acordo com às suas ca-
racterísticas distintas, dessa forma, 
torna-se imprescindível classifica-
los em diretos e indiretos, uma vez 
que alguns são identificados espon- 
taneamente nos produtos e outros 
não. A outra qualificação se refere à 
relação dos custos quando a quanti-
dade da produção eleva ou atenua, 
sendo qualificados em fixos ou vari-
áveis segundo a imagem abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Retirado em http://inonni.blogs 
N 
 
 20 
AUDITORIA DE CUSTOS 
 
Fonte: Baseado em Horngren, Datar e Rajan- (2012, p. 34). Nota-se que o mesmo 
elemento de custo pode haver as duas classificações. 
 
Classificação dos Custos 
Segundo o seu Comporta-
mento 
 
A determinação de custo vari-
ável, pode ser caracterizada pela va-
riação do custo segundo do volume 
de produção de um momento. Esse 
custo sofre modificação diretamente 
em função do trabalho da empresa e 
está conexo diretamente ao produto, 
porquanto, quanto a maior a produ-
ção da empresa, maior significará o 
seu custo variável. (OLIVEIRA 
2000, apud, HENNIG, 2016). 
Custos variáveis são aqueles cu-
jos valores se alteram em fun-
ção do volume de produção da 
empresa (unidades de produto - 
ou produtos - fabricadas). O 
exemplo clássico de custos vari-
áveis é a matéria prima consu-
mida. A matéria prima repre-
senta um custo variável porque, 
quanto mais unidades, de um 
produto, forem fabricadas, 
maior será o gasto com a aqui-
sição da respectiva matéria pri-
ma. Se, num caso extremo, não 
houver quantidade produzida, 
o custo variável, da respectiva 
matéria prima, será nulo. Em 
suma, os custos variáveis au-
mentam à medida que se au-
menta a produção. Outros 
exemplos de custos variáveis: - 
 
 21 
AUDITORIA DE CUSTOS 
materiais indiretos consumi-
dos; - depreciação de equipa-
mentos - em função das horas/ 
máquina trabalhadas (quantos 
mais produtos fabricados, mais 
o equipamento é utilizado e, as-
sim, maior a depreciação); - 
gastos com horas-extras na pro-
dução (SANTOS, s/a). 
 
Ainda, 
 
Essa classificação pode também 
ser denominada por custo de 
estrutura, tendo em vista que 
para se manter um nível deseja-
do de atividades é preciso man-
ter uma estrutura básica para a 
atividade fim. Porém, este vo-
lume, está relacionado a uma 
determinada capacidade pro-
dutiva (HENNIG, 2016). 
 
Ainda, o aluguel da fábrica de 
algum mês é de determinado valor, 
involuntariamente da elevação ou 
redução da produção dentro daquele 
mês, dessa forma o aluguel é assina-
lado como custo fixo. (MARTINS 
2010, apud HENNIG, 2016) 
Logo, produzir em larga esca-
la, utilizando toda a capacidade ins-
talada diminui o custo fixo, uma vez 
que o grande volume dissolverá os 
custos fixos, oportunizando uma 
maior lucratividade, por outro lado, 
levando em consideração uma pro-
dução pequena, acarreará na ampli-
ação do custo fixo de determinado 
período. 
Assim, a classificação dos cus-
tos como fixos ou variáveis, possibi-
lita avaliar e prever o volume indis-
pensável de receita em um período, 
para que possa ser conversado o ní-
vel de atividade delineado. A altera-
ção nas matrizes produtivas no de-
correr do tempo fez com que a di-
mensão da parcela dos custos fixos 
majorasse em relação aos custos va-
riáveis. (CLEMENTE e SOUZA, 
2011, apud, HENNIG, 2016). 
 
Essa informação, juntamente 
com as restrições de demanda e 
de insumos, subsidiam as dis-
cussões em torno da estratégia 
que a empresa irá tomar (CLE-
MENTE e SOUZA, 2011). Além 
dessa classificação, pode-se 
ainda citar os custos semifixos 
ou semivariáveis que, conforme 
Fadanelli (2007) podem ser 
considerados fixos até certo pa-
tamar, e ao ultrapassarem este 
ponto passam a se comportar 
como variáveis, como é o caso 
de algumas tarifas públicas, co-
mo a de energia elétrica, onde a 
parte fixa é a parte contratada e 
a parte variável é o consumo 
efetivo. (HENNIG, 2016). 
 
Dessa forma, vemos que a 
grande complexidade que os proces-
sos e os múltiplos produtos produzi-
dos em uma mesma empresa, faz 
com que os custos fixos necessitam 
ser apresentado ainda na etapa do 
projeto. 
 
Veja que o custo unitário (por 
produto) do aluguel mensal é 
reduzido a cada novo produto 
 
 22 
AUDITORIA DE CUSTOS 
fabricado. Esse valor, em situa-
ções ideais, tende a zero quando 
a quantidade de produtos fabri-
cados no período tende ao infi-
nito. Trata-se de uma situação 
ideal (que não ocorre em nossa 
realidade), porque a indústria 
somente funciona dentro de li-
mites (operacionais, físicos e 
mercadológicos). Podemos 
concluir, assim, que não exis-
tem custos ontologicamente fi-
xos, mas somente custos fixos 
dentro de parâmetros (ou seja, 
dentro de faixas de possibili-
dade de produção da empresa). 
Ilustrando essa conclusão, ana-
lisamos o próprio aluguel da fá-
brica. Tal valor somente é fixo 
até o limite de produção da fá-
brica; acima deste limite, far-
se-ia necessário alugar mais um 
complexo fabril (uma segunda 
planta) e o custo do aluguel - te-
oricamente fixo - dobraria. En-
tretanto, para fins práticos, essa 
classificação é válida e, dentro 
da faixa de funcionamento pre-
visto para a indústria, esse cus-
to é considerado fixo (SANTOS, 
s/a). 
 
Classificação dos Custos Se-
gundo a Facilidade de Aloca-
ção 
 
Podemos classificar os custos 
pela alocação desse modo, é impor-
tante na deliberação de decisões, 
formada fundamentalmente pela se-
paração dos custos diretos e indire-
tos, classificados conforme a simpli-
cidade na identificação, pertinente 
ao produto, bem como a metodolo-
gia, centro de trabalho ou qualquer 
outro elemento de custo. 
Já os custos diretos, corres-
ponde diretamente aos que devem 
ser alocados diretamente ao produto 
e/ou com as unidades de alocação. 
Estas estimações serão feitas confor-
me a medidas de consumo e que ge-
ralmente variam de acordo com o 
volume de produção do período. 
 
Podem ser citados como exem-
plos, a matéria-prima, a mão de 
obra direta e o próprio material 
de embalagem. Já os custos in-
diretos, conforme Leone e Le-
one (2010), são aqueles que ne-
cessitam de critérios de rateios 
para a alocação aos produtos, 
pois, não estão ligados direta-
mente ao produto ou serviço em 
si, e a maioria não pode ser fa-
cilmente atribuído às unidades 
físicas. Para Martins (2010) a 
alocação é efetuada por meio de 
estimativas e não por medidas 
diretas, ou seja, por critérios de 
rateio. Exigem este tratamento 
pela dificuldade de medição, ou 
também, pela irrelevância no 
contexto geral. Nesses casos fi-
ca a critério da empresa a rigo-
rosidade da informação. Dentro 
dos custos indiretos podem ser 
citados elementos como, por 
exemplo, aluguéis, a própria 
depreciação, salários de super-
visores e gestores, entre outros 
(apud, HENNIG, 2016). 
 
Classificação Considerando a 
Capacidade de Controle 
 
Considerando a capacidade de 
controle, temos os custos controlá-
veis e os não controláveis. No que se 
 
 23 
AUDITORIA DECUSTOS 
alude aos custos controláveis obser-
ve que custo do item pode ser geren-
ciado por uma pessoa ou determi-
nado setor dentro da organização. 
Esses gastos podem ser esti-
mados, através de esquemas realiza-
do pelo responsável da unidade. En-
tretanto, os custos não controláveis 
seriam aqueles que evadem do con-
trole do responsável pelo setor e/ou 
departamento. Nesse sentido, note 
que os custos controláveis são os 
premeditáveis. 
 
Os custos controláveis são qua-
se sempre os custos variáveis, 
ou seja, custos gerenciados por 
um departamento ou gerente 
do próprio. Os gastos com ma-
teriais podem ser um exemplo, 
são totalmente influenciáveis 
pelo diretor do departamento 
ou por quem decide comprá-los 
ou não, a questão é que esse 
custo pode ser controlado por 
alguém. Conforme Iudícibus 
(1993), os custos controláveis 
são aqueles influenciados por 
um supervisor dentro de um 
período de tempo. Já os custos 
não controláveis segundo Osiro 
(2001) são geralmente os cus-
tos fixos, esses em que o gerente 
do departamento não consegue 
controlar no curto prazo. Por 
exemplo, a depreciação de uma 
máquina é um custo que não 
tem como ser controlado pois, 
geralmente, não varia pelo vo-
lume de produção do período. 
Sendo assim, pode-se conside-
rar que os custos não controlá-
veis são irrelevantes nas deci-
sões de curto prazo, porém, po-
dem ser considerados em deci- 
sões de longo prazo (apud, 
HENNIG, 2016). 
 
Assim, todos esses custos têm 
também critérios para serem aloca-
dos aos produtos, metodologias de-
nominadas de custeio, sendo defini-
dos a partir da visão e a precisão de 
cada organização no campo do tra-
balho. 
 
Custos de Transformação 
 
Os custos de transformação 
são os gastos indispensáveis para 
trabalhar a matéria-prima, junto aos 
materiais no produto pronto. Do 
mesmo modo, são usados no proces-
so de produção, afora matéria-pri-
ma, peças ou substancia de fornece-
dores. Esses custos simulam em va-
lores monetários e o trabalho da or-
ganização para a montagem ou cria-
ção de um produto, quanto compro-
metimento necessário para ser aca-
bado, ou seja, deixa-lo pronto para a 
venda. 
 
Além de esforço direto, podem 
ser mencionados os custos indi-
retos de fabricação também co-
mo participantes dessa catego-
ria, pois, por mais indireto que 
seja, realizou-se esforço para o 
desenvolvimento do produto e 
ou planejamento, como por 
exemplo, o controle de qualida-
de. O mesmo se faz necessário 
no processo para que o produto 
possa ter condições de venda e 
que siga padrões de mercado, 
 
 24 
AUDITORIA DE CUSTOS 
ou da própria organização 
(apud, HENNIG, 2016). 
 
Elementos de Custos 
 
Note que os custos de fabrica-
ção de produtos, ainda chamados de 
custos de produção são aqueles in-
dispensáveis à laboração do produto 
final desejado e podem ser qualifica-
dos em três partes, que são: 
 Mão de obra direta; 
 Materiais diretos; 
Custos indiretos de fabricação, 
que são representados por: 
 Utilização das instalações 
(aluguéis da fábrica, deprecia-
ção dos equipamentos, etc.); 
 Consumo de materiais indire-
tos; 
 Utilização de mão de obra in-
direta; 
 Consumo de serviços (energia 
elétrica, água, etc.). (SANTOS, 
s/a). 
 
Matéria-Prima (MP) 
 
Considera-se como custo de 
matéria-prima o custo direto de fa-
bricação. Iniciando-se pelo pressu-
posto de que ela será utilizada de 
acordo com a produção do produto 
ou serviço, e também ao final da pro-
dução do item jazerá alocada na 
composição do produto, o que cons-
titui sem produção não tem consu-
mo da matéria-prima, e por implica-
ção não haverá custo. 
De acordo com Bornia (2010), 
os custos da matéria-prima re-
lacionam-se aos principais ma-
teriais da composição do pro-
duto que podem ser convenien-
temente separados em unida-
des físicas específicas. Contudo, 
existem materiais diretamente 
ligados aos produtos que não 
são tratados como matéria-pri-
ma, esses materiais são classifi-
cados como materiais de con-
sumo e são analisados de forma 
simplificada (apud, HENNIG, 
2016). 
 
Mão de Obra Direta (MOD) 
 
A mão de obra direta, do mes-
mo modo que a matéria-prima, pode 
ser considerada um aspecto predo-
minante na produção de um artigo. 
Assim como o próprio nome apre-
senta, a MOD necessita ser direta-
mente alocada ao produto. Refere-se 
aos colaboradores do chão de fábri-
ca, quem verdadeiramente produz o 
bem ou serviço. 
 
Conforme Bornia (2010), os 
custos da mão de obra direta es-
tão diretamente relacionados 
com os trabalhadores na ativi-
dade da confecção dos produ-
tos, isto é, representam o salá-
rio dos operários envolvidos di-
retamente com a produção, já 
os funcionários não envolvidos 
com a fabricação representam a 
mão de obra indireta (HEN-
NIG, 2016). 
 
Note que a forma mais simples 
de calcular o valor MOD direta seria 
 
 25 
AUDITORIA DE CUSTOS 
averiguar o custo total que compete 
à empresa anualmente e dividir esse 
custo pelo número de horas traba-
lhadas. Desse jeito, teríamos o custo 
médio da hora de trabalho do funci-
onário. Para fins de aclaração, segue 
o exemplo a seguir: 
 
 
Fonte: Santos [s/a] 
 
Mão de Obra Indireta (MOI) 
 
Ainda, a mão de obra indireta 
é será composta por gastos pertinen-
tes aos colaboradores da indústria, 
no qual o trabalho é direcionado à 
produção, todavia não ligado franca-
mente ao produto em si, e sim na 
maior parte das vezes, ligado ao con-
trole e gestão do mesmo. 
Assim, a mão de obra indireta 
pode ser caracterizada pela comple-
xidade do seu estoque, mais desig-
nadamente na identificação da rea-
ção da mão de obra e ainda o pro-
duto fabricado. 
 
 26 
AUDITORIA DE CUSTOS 
Desse modo, podemos dizer 
que a Mão de Obra Indireta (identi-
ficada pela sigla MOI), conforme os 
conceitos supracitados, os custos re-
lativos aos trabalhadores da produ-
ção que precisam de rateio (segundo 
determinado critério) para apropri-
ação ao produto (SANTOS, s/a). 
 
Exemplos: (1) Seja um supervi-
sor responsável pelo trabalho 
de vinte operários, que traba-
lham em quatro máquinas (cin-
co operários por máquina), sen-
do que cada máquina é utili-
zada para confecção de um pro-
duto diferente. O salário (e en-
cargos) deste supervisor deverá 
ser classificado como MOI, pois 
inexiste forma objetiva de apro-
priação do custo a qualquer um 
dos produtos, devendo ser usa-
do algum critério subjetivo para 
esta alocação (rateio). (2) São 
também exemplos de MOI: (a) 
os gastos com pessoal e limpeza 
da fábrica; e (b) os gastos com 
pessoal de manutenção de má-
quinas. Repare que esse pessoal 
não trabalha diretamente na 
elaboração de um produto, mas 
prestam um serviço necessário 
à confecção de todos os produ-
tos fabricados pela indústria. 
Assim, o custo dos salários (e 
encargos) deste pessoal deverá 
ser classificado como MOI, pois 
inexiste forma objetiva de apro-
priação do custo a qualquer um 
dos produtos, devendo ser usa-
do algum critério subjetivo para 
esta alocação (rateio) (SAN-
TOS, s/a). 
 
Por fim, o autor menciona que: 
 
Quanto a diferenciação da mão 
de obra indireta e a direta, ca-
racteriza-se, inicialmente, pelo 
fato de a MOD ser alocada ao 
produto de maneira concreta, 
sem rateios, o que permite a 
identificação clara do custo em 
relação ao produto. Já a MOI, 
que em tese está ligada a vários 
itens produzidos na empresa, 
pode ser vista como abstrata, 
tendo a necessidade de efetuar 
rateios estimados pela própria 
contabilidade e por vezes arbi-
trários e um tanto quanto sub-
jetivos (HENNIG, 2016). 
 
Custos Indiretos de Fabricação 
(CIF) 
 
O custo indireto de fabricação 
refere-se a um ajuntamento de múl-
tiplos elementos de gastos, cujos em 
sua grande maioria possui como ca-
racterística a complexidade na alo-
cação. São aqueles que não são vis-
tos ao final da produção, todavia, so-
mente no final de um período. Por 
exemplo, mês, trimestre,etc. 
 
Ocorre que em provas de con-
curso, considera-se, como ca-
racterística básica deste item 
dos custos - CIF, o fato de re-
presentar recursos econômicos 
necessários à produção que não 
são passíveis de identificação 
direta (nem de mensuração ob-
jetiva) em relação aos produtos 
finais fabricados e que, portan-
to, necessitariam de rateio para 
apropriação aos produtos. Re-
pare que são critérios que le-
vam à identificação dos mes-
 
 27 
AUDITORIA DE CUSTOS 
mos elementos. Assim, pode-
mos chegar ao conceito de CIF, 
alternativamente, pela defini-
ção acima ou por exclusão 
(SANTOS, s/a). 
 
Existe outros termos para re-
ferenciar os CIF, bem como: 
 Custos gerais de fabricação; 
 Custos gerais de produção; 
 Despesas gerais de fabricação; 
 Despesas gerais de produção; 
 Despesas indiretas de fabrica-
ção; 
 Gastos gerais de produção. 
 
Vejamos que como custos in-
diretos de fabricação podem ser ci-
tados: 
 Aluguel da fábrica; 
 Depreciação das máquinas; 
 Energia elétrica; 
 Mão de obra indireta; 
 Material indireto; 
 Seguro da fábrica. 
 
Gastos não são precisamente 
pertinentes ao processo de produ-
ção, entretanto, sim na organização 
daquele processo, a título de exem-
plo, o setor de Planejamento e Con-
trole de Produção (PCP), é que ad-
ministra toda a produção, indepen-
dente do produto, assim ela de algu-
ma forma de rateio carece ser aloca-
da a produção dos referidos itens. 
 
Ainda segundo Bornia (2010), 
esses custos são todos os de-
mais custos de produção, bem 
como, materiais de consumo, 
mão de obra indireta, deprecia-
ção, energia elétrica, telefone, 
água, etc. Os atuais modelos 
produtivos fazem com que os 
custos indiretos sejam repre-
sentativos na produção, ao 
passo que a MOD, por exemplo, 
tem se tornado menos impor-
tante, isso aliado ao fato de que 
a análise dos CIF é mais com-
plexa do que os custos direta-
mente ligados à produção do 
bem ou serviço (HENNIG, 
2016). 
 
Planejamento e Controle da Produção 
 
 
Fonte: http://eprconsultoria.com.br 
28 
 
 
 
 29 
AUDITORIA DE CUSTOS 
4. Auditoria Interna e Externa 
 
 
Fonte: 4 oito4 
 
auditoria pode ser desconexa 
quanto à maneira de interven-
ção, em interna e externa. Logo, a 
gestão da empresa com o crescimen-
to dos negócios que sentir a precisão 
de dá maior ênfase nas regras e nos 
procedimentos internos por conta 
do fato do administrador, poder su-
pervisionar particularmente todas 
suas atividades. 
 
Entretanto, de nada valeria a 
implantação de procedimentos 
internos sem que houvesse um 
 
4 Retirado em http://4oito.com.br 
acompanhamento, no sentido 
de verificar se estes estão sendo 
seguidos pelos empregados da 
empresa. Adicionalmente o au-
ditor externo além de sua opi-
nião ou parecer das demonstra-
ções contábeis passou a emitir 
um parecer relatório/ comentá-
rio no qual apresentava suges-
tões para resolver os problemas 
da empresa, que abordavam ao 
seu aviso no curso normal do 
seu trabalho de auditoria, en-
tretanto, o auditor externo pas-
sava um período muito curto na 
empresa, seu trabalho estava 
totalmente direcionado para 
demonstrações contábeis, para 
A 
 
 30 
AUDITORIA DE CUSTOS 
atender as necessidades das 
empresas seria necessário uma 
auditoria mais periódica, com 
maior frequência, com maior 
grau de profundidade, visando 
também às outras áreas não re-
lacionado com contabilidade, 
por exemplo, do pessoal, sis-
tema de controle de qualidade. 
Nesse cenário, surgiu a figura 
do auditor interno, como uma 
ramificação da auditoria ex-
terna e consequentemente, do 
contador (SILVA, BRITO, FUR-
TADO, s/a). 
 
Dessa forma, o auditor interno 
é um funcionário da empresa, e den-
tro da organização, não pode estar 
subordinado a aquele no qual o tra-
balho que examina, assim, não sen-
tido que tenha chefe. Ainda, o audi-
tor interno não pode desenvolver 
trabalhos que possa há vir um dia a 
examinar, a título de exemplo, ela-
borar lançamentos contábeis para 
que não intervenha sua independên-
cia. 
 
 
Fonte: http://nucleodoconhecimento.com.br 
 
Principais Diferenças Entre 
Auditor Interno e Externo 
 
Como vimos o auditor interno 
é funcionário da empresa auditada, 
por outro lado, o auditor externo 
não possui vínculo empregatício 
com a empresa auditada. Sendo que 
o auditor interno possui menor grau 
de independência se comparado 
com o auditor externo requer maior 
de independência. 
 
 
 
 31 
AUDITORIA DE CUSTOS 
 
Fonte: http://pt.slideshare.net 
 
Auditor interno executa audito-
ria contábil e operacional, o au-
ditor externo somente apenas 
contábil. Os principais objeti-
vos de a auditoria interna são 
verificar se as normas internas 
estão sendo seguido, verificar 
as necessidades de aprimorar 
as normas internas vigentes, 
verificar a necessidade de novas 
normas técnicas, efetuar audi-
toria de diversas áreas de de-
monstrações contábeis de de-
monstrações contábeis em 
áreas operacionais. A auditoria 
externa tem como objetivo, 
emitir uma opinião sobre as de-
monstrações contábeis, no sen-
tido de verificar se essas refle-
tem adequadamente a posição 
patrimonial e financeira do re-
sultado das operações, das mu-
tações do patrimônio líquido e 
dos fluxos de caixas da empresa 
que estar sendo examinada, 
também se essas demonstra-
ções foram elaboradas com os 
princípios contábeis e se esses 
princípios contábeis foram apli-
cados com uniformidade em re-
lação ao exercício social ante-
rior (SILVA, BRITO, FUR-
TADO, s/a). 
 
Assim, o auditor interno adim-
ple o maior número de teste porque 
possui mais disponibilidade de tem-
po para permanecer na empresa, já 
o auditor externo adimple o menor 
 
 32 
AUDITORIA DE CUSTOS 
volume de teste visto que estar inte-
ressado em irregularidades que indi-
vidualmente ou cumulativamente 
pode informar de forma substancial 
nos dados das demonstrações contá-
beis, em regras a auditoria interna é 
o contíguo de atividades de avalia-
ção autônoma de assessoramento 
administrado pela própria adminis-
tração. 
 
Conforme Jund (2004, p. 27) 
ressalta: A auditoria interna é 
uma atividade de avaliação in-
dependente e de assessoramen-
to da administração, voltada 
para o exame e avaliação da 
adequação, eficiência e eficácia 
dos sistemas de controle, bem 
como da qualidade do desem-
penho das áreas, em relação as 
atribuições e aos planos, as me-
tas, aos objetivos e as políticas 
definidos para as mesmas. 
Jund (2004) coloca que os au-
ditores internos, são profissio-
nais contratados pela própria 
entidade, sendo parcialmente 
independentes, que além das 
informações contábeis e finan-
ceiras, se preocupa também 
com os aspectos operacionais, 
funcionando como um órgão de 
assessoramento para a admi-
nistração, pois desta maneira 
nos controles internos da em-
presa, minimizam a probabili-
dade de ocorrência de fraudes, 
erros ou práticas ineficientes 
(SILVA, BRITO, FURTADO, 
s/a). 
 
Logo, as empresas impulsio-
nadas a atender os seus alvos, pro-
curam a cada dia por uma estrutura 
sólida, por meio do crescimento e da 
multiplicidade das atividades eco-
nômicas, e que afiancem aos seus 
empresários equilíbrio financeira e o 
retorno indispensável as suas expec-
tativas, sobre o patrimônio desen-
volvido. 
Ao longo dos aspectos e o cres-
cimento das atividades internas do 
empreendimento, a supervisão pas-
sa a necessitar de alguém que lhes 
afiance que os controles e os hábitos 
de trabalho estão sendo impecavel-
mente executados, e se os documen-
tos contábeis reproduzem verdadei-
ramente a realidade econômica e fi-
nanceira do empreendimento. 
Logo, a auditoria interna neste 
período se desponta como uma ati-
vidade imprescindível à organização 
e desenvolve-se unido a gerencia 
concedendo-lhe escolhas, como fer-
ramenta de trabalho, de mando, as-
sessoria e administração. Competin-do a mesma convencer a alta chefia 
e seus executivos de que pode am-
para-los na melhoria de seus negó-
cios, identificando campos arrisca-
das e indicando correções. 
 
De acordo Jund (2004, p. 50): 
Os auditores internos obser-
vam, no desempenho de suas 
funções, normas semelhantes 
às da auditoria independente; 
expedidas pelo Conselho Fede-
ral de Contabilidade, que atual-
mente estão definidas na Reso-
lução nº 986/03, do CFC. O ins-
tituto dos Auditores Internos 
 
 33 
AUDITORIA DE CUSTOS 
do Brasil - AUDIRA - e o Insti-
tute of Auditors - IIA definem e 
segurem os procedimentos es-
pecíficos de auditoria, a serem 
seguidos por seus membros. 
Portanto é importante ressaltar 
que os auditores cada vez mais, 
devem se profissionalizar, se 
dedicando na sua formação co-
mo profissional da área, em ou-
tras palavras, eles têm que ser, 
um técnico em sua área de com-
petência, de forma a estarem 
preparados para auditar qual-
quer atividade econômica ou 
empresarial e aptos também a 
disputar no mercado de traba-
lho (SILVA, BRITO, FURTA-
DO, s/a). 
 
Avaliação do Controle Interno 
 
Note que a avaliação sugere, 
assim, em ambos processos: o diag-
nóstico e a disposição. Chegar a um 
diagnóstico bom ou ruim é somente 
uma parte do método de avaliação. É 
conciso saber o que realizar com este 
diagnóstico. Concernente ao con-
trole interno, a estimativa é o ajuiza-
mento da execução do plano ou 
questionário. 
Depois da avaliação, o auditor 
determinará quais os fatores proble-
máticos, tracejando diretrizes quan-
to: as informações patrimoniais que 
mais precisa de cuidados, a dilatação 
do exame e as possibilidades de fa-
lhas do sistema. 
O principal desígnio da avalia-
ção do controle interno é situar um 
baseamento para deliberar a natu-
reza, oportunidade, expansão e pro-
cedimentos a serem adotados para o 
trabalho de auditoria. 
 
Antes de dar início ao processo 
de avaliação dos controles in-
ternos é imprescindível realizar 
um estudo do ambiente do con-
trole. Nessa etapa, faz-se um le-
vantamento de toda a empresa. 
São mapeados: organogramas, 
parâmetros para desenvolvi-
mentos de produtos e serviços, 
normas e procedimentos for-
mais, política de pessoal, englo-
bando: contratação, carreira, 
treinamento, demissões, políti-
cas de cargos e salários, defini-
ções e atribuições e responsabi-
lidades por níveis e cargos, e 
etc. A ferramenta ou mecanis-
mo mais comumente utilizado 
neste processo é o questionário 
de mapeamento do ambiente de 
controle, onde as questões ali 
colocadas dizem a respeito, em 
sua maioria, a solicitação de do-
cumentos formais da organiza-
ção, onde se encontram con-
substanciados a maioria dos as-
suntos listados para etapa de le-
vantamento de controle. Se al-
guns dos assuntos não existi-
rem formalmente na organiza-
ção, o processo de solicitação é 
direcionado para o levantamen-
to de subsídios que permitem 
que sejam formalizados quais 
são, de fato, adotados na pratica 
(SILVA, BRITO, FURTADO, 
s/a). 
 
Constata-se a seriedade do 
controle interno por ser formado de 
ferramentas que permitirão maior 
 
 34 
AUDITORIA DE CUSTOS 
controle dos trabalhos das empre-
sas, de tal modo, impedindo p acon-
tecimentos de erros, desestimulan-
do possíveis fraudes, possibilitando 
a realização de avaliações e colabo-
rando para uma apropriada estrutu-
ra organizacional que atenda às pre-
cisões das empresas na condução 
dos seus negócios. 
 
Segundo Crepaldi (2013, p. 
468): As normas de auditoria 
geralmente aceitas, referentes 
ao trabalho no campo, estabele-
cem que o auditor deve avaliar 
o sistema de controle interno da 
empresa auditada, a fim de de-
terminar a natureza, época e ex-
tensão dos procedimentos de 
auditoria (SILVA, BRITO, 
FURTADO, s/a). 
 
Também, o mesmo autor, dis-
tingue que o auditor autônomo exe-
cuta os seguintes trabalhos na avali-
ação do controle interno: 
 Levanta o sistema de controle 
interno; 
 Verifica-se o sistema levan-
tado é o que está sendo se-
guido na pratica; 
 Avalia a possibilidade de o sis-
tema revelar de imediato erros 
e irregularidades; 
 Determina o tipo, data e vo-
lume dos procedimentos de 
auditoria. 
 Verifique a formatação (SIL-
VA, BRITO, FURTADO, s/a). 
 
 
Dessa maneira, um sistema de 
controle interno bem planificado 
opera como uma triagem na avalia-
ção de erros ou fraudes, logo, o audi-
tor pode diminuir os testes na enti-
dade auditada com a segurança de 
um bom controle interno, caso con-
trário necessitará majorar seus tes-
tes. 
Assim, o controle interno con-
servar-se presente em todos os cam-
pos, e cada procedimento perpetra-
do dentro de um campo compreende 
uma parte do contíguo. Nem sempre 
os campos ou operações determi-
nam seus controles através de ma-
nuais de procedimentos, entretanto 
é muito corriqueiro, depois da im-
plantação de uma operação, situar-
se a precisão de procedimentos es-
pecíficos que seguirão a operação 
até o desenvolvimento final do con-
trole interno. 
 
Assim é provado o valor do con-
trole interno em todos os seto-
res das entidades, trazendo nas 
suas operações métodos exclu-
sivos que alcançará melhores 
resultados, para formação das 
atividades no ciclo dos negó-
cios, devendo atender outros 
itens como proteção dos bens, 
estimulo à obediência às dire-
trizes administrativas estabele-
cidas e etc. Para Attie (1992, p. 
233): Esta avaliação é realizada 
mediante a aplicação dos obje-
tivos e princípios de controle 
 
 
 
 35 
AUDITORIA DE CUSTOS 
interno; que envolve os contro-
les contábeis e os controles ad-
ministrativos. Usualmente, de-
senvolvem-se questionários 
que auxiliam a avaliação global 
do sistema ou do ciclo em es-
tudo. Os princípios de controle 
interno consistem em parâme-
tros próprios aos sistemas de 
aplicação para suportar o mo-
delo de gestão do ciclo do negó-
cio de uma determina entidade. 
Como já verificamos o contábil 
que volta grande diversidade 
para registros, confronto para a 
proteção do patrimônio da enti-
dade (SILVA, BRITO, FUR-
TADO, s/a). 
 
Logo, o administrativo da um 
maior destaque na investigação de 
ocasiões e identificação de melhores 
trabalhos de gerenciamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
AUDITORIA DE CUSTOS 
Materiais Complementares 
 
Links “gratuitos” a serem con-
sultados para um acrescentamento 
no estudo do aluno de assuntos que 
não poderão ser abordados na apos-
tila em questão: 
 
https://re-
cipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/20
26/1/DM_SóniaCosta_2013.pdf 
 
https://www.sci-
elo.br/pdf/rcf/v24n61/v24n61a04.
pdf 
 
Contabilidade de custos 
 
Apuração de custos 
 
Modelo para o Cálculo do Custo de 
Trabalho de Auditoria Interna em 
Estatais 
 
Manual de auditoria interna 
 
Manual de Auditoria Parte Geral 
 
37 
 
 37 
38 
 
 
AUDITORIA DE CUSTOS 
38 
5. Referências Bibliográficas 
 
ARAUJO, Aneide Oliveira E VIANA, Maria 
Lúcia. Auditoria de Custos & Excelência 
Empresarial. VII Congresso Brasileiro de 
Custos - Recife, PE, Brasil, 2 a 4 de agosto 
de 2000. 
 
BARTOLON, Patrícia Maria; NETO, Al-
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Rev. contab. finanç. vol. 24 no. 61 São 
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