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PAPER PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL ( FLC 3392) GRUPO 3

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	PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL
 Alunos (as): Antônio Rodrigo Sá Aires 
Arthur de Souza Florisbal 
Caroline Vitória Souza Santos
Vickelly Silva dos Santos
 
Tutor (a): Rogéria Cabreira Cardoso da Silva
1. INTRODUÇÃO 
 Atualmente, observa-se que a importância do planejamento urbano e ambiental é indispensável. O crescimento urbano é uma tendência na qual está presente na nossa realidade, por isso, o tema planejamento urbano e ambiental, requer uma atenção especial para a construção de planos e estratégias de longo prazo, que poderão ser capazes de lidar com o aumento significativo da população e o aumento das cidades sem causar nenhum dano ao meio ambiente. 
 O objetivo deste trabalho é discutir e retratar o papel do planejamento urbano e ambiental e seus instrumentos para o desenvolvimento das cidades e a preservação do meio ambiente, tornando as cidades mais sustentáveis. Tendo em vista o panorama urbano e ambiental relatado, iremos analisar os significados e a importância de um bom planejamento e buscar soluções para a urbanização e para o meio ambiente.
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Para entendermos melhor, o planejamento urbano e ambiental, devemos primeiramente destacar o que significa planejamento. Segundo Souza (2011): planejar significa tentar prever a evolução de um fenômeno ou, para dizê-lo de modo menos comprometido com o pensamento convencional, tentar simular os desdobramentos de um processo, com o objetivo de melhor precaver-se contra prováveis problemas. (SOUZA, M. 2011, p. 46). Ele é utilizado para possibilitar identificar a realidade de uma atividade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, e buscar alcançar da melhor forma os objetivos que foram pré-definidos. 
 Agora que sabemos o significado de planejamento, vamos definir o que é planejamento urbano e ambiental. Começaremos primeiramente pelo planejamento ambiental. Segundo Franco (2001): Planejamento ambiental é todo planejamento que parte do princípio da valorização e conservação das bases naturais de um dado território com base de auto sustentação da vida e das interações que a mantém, ou seja, das relações ecossistêmicas. (FRANCO. 2001, p.35).
 
 Franco afirma que esse planejamento pressupõe três princípios: o princípio da preservação ambiental, da “não ação”, mantendo determinadas áreas intocadas, mas também se intervém para acelerar os processos de recuperação, e o princípio da conservação ambiental, que consiste no “usufruto dos recursos naturais pelo homem na linha de mínimo risco, [...] utilizar sem destruir ou depredar a fonte de origem de alimento ou de energia.” (FRANCO, 2001, p. 36). O principal objetivo do planejamento ambiental é atingir metas e objetivos futuros, tanto em relação a recursos naturais quanto à sociedade. No Brasil se destacam três tipos de planejamento ambiental: O Zoneamento Ambiental, que é um instrumento que visa conciliar o desenvolvimento econômico, ambiental e social de uma certa região de estado sustentavelmente; o Planejamento Urbano Sustentável, que é entendido como um processo planejado de desenvolvimento urbano voltado para o desenvolvimento sustentável; e o Plano de recursos hídricos, que é definido como o plano de recursos hídricos como planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementação da política nacional de recursos hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos. Agora veremos o que é planejamento urbano. 
 Planejamento urbano nada mais é do que um processo de idealização, criação, desenvolvimento de soluções que visam melhorar a urbanização e revitalizar áreas urbanas, ou planejar novas áreas visando melhorar a qualidade de vida da população. O seu principal objetivo é planejar e construir espaços que diminuam os problemas decorrentes dos processos de urbanização, como a poluição e engarrafamentos. O planejamento urbano pode ser divido em três tipos: As comerciais, que tem como ponto forte as transações políticas e econômicas; as portuárias, com atividades vinculadas à exportação; e as históricas, que protegem um grande acervo arquitetônico e social. Segundo Maricato (2010): o planejamento urbano é necessário para assegurar justiça social e a reposição dos pressupostos ambientais naturais para o assentamento humano. Não há como vislumbrar um futuro melhor para as cidades sem planejamento. (MARICATO, 2010, p. 178-179). 
 Para que o planejamento urbano e ambiental possa ver feito também utilizamos o Plano Diretor, que conforme os artigos 39° e 40° do Estatuto da cidade, o plano diretor é “o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana”. É ele quem deve promover o diálogo entre os aspectos físicos e territoriais e os objetivos sociais, econômicos e ambientais que temos para a cidade.
Como visto anteriormente o planejamento urbano e ambiental é indispensável, pois sem o uso correto desses planejamentos, as áreas urbanas podem ultrapassar o seu limite e provocar o aumento do desmatamento nas áreas ambientais. Para isto planos urbanos devem ser elaborados para equilibrar os fluxos demográficos das cidades e para o desenvolvimento do território, tornando as cidades mais resilientes.
 Uma cidade independente do seu tamanho ou sua localização deve se preocupar com meio ambiente, para isso acontecer, cidades sustentáveis é uma nova forma de urbanização sem a destruição ou degradação do meio ambiente. Cidades sustentáveis são aquelas que alinham seus padrões de vida, com base na combinação dos aspectos econômicos e socioambientais. Em vez de promover um consumo elevado, elas adotam políticas públicas e ações que impactam positivamente a sustentabilidade. Para que as cidades possam ser sustentáveis é importante que haja uma atuação contínua em prol de um desenvolvimento sustentável, alinhado a prosperidade ambiental, econômica e social.
 Para que as cidades adotem esse tipo de sustentabilidade há um programa chamado cidades sustentáveis (PCS). É uma iniciativa criada para materializar os ODS (Objetivos de desenvolvimento sustentável) das Nações Unidas, que fornece conhecimento e instrumentos, metodologias para que os governos possam aplicar a sua realidade. 
 Segundo os autores Ferreira et al. (2018) as cidades sustentáveis é uma nova forma de organização, onde o planejamento urbano e ambiental se conecta fazendo com que as grandes cidades preservam suas áreas verdes, sem agredir o meio ambiente. As cidades que utilizam o planejamento urbano e ambiental ajudam a prevenir problemas no ecossistema, e contribuindo para uma qualidade de vida melhor e com uma qualidade melhor do ar e do clima.
3. CONCLUSÃO
 Na atualidade, o crescimento desordenado do processo de urbanização, gera cidades com grandes problemas de infraestrutura, de habitação digna e serviços públicos, provocando séria segregação socioespacial. A falta de solidez nas políticas públicas de habitação faz com que aumente as áreas ilegais e expansão descontrolada. Visto que, o descumprimento das legislações ambientais traz reflexos diários aos seus moradores, como também ao meio ambiente. O problema é que os gerenciadores das grandes cidades não podem só se fixar na ideia de remediação, pois precisam adquirir um planejamento urbano e ambiental correto e sensibilizado, de modo que os problemas ambientais futuramente possam ser prevenidos. 
 Contudo é necessário criar medidas que possam preservar o meio ambiente no meio urbanizado para assegurar justiça social e reposição ambiental, e levantar críticas sobre os impactos ambientais que a urbanização traz para o meio ambiente. Dessa maneira, as grandes cidades poderiam superar os problemas ambientais e alcançar uma sociedade integrada ao meio ambiente.
REFERÊNCIAS
FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Planejamento Ambiental: Para a Cidade Sustentável. 1. ed. São Paulo: Annablume: Edifurb, 2001.
Ferreira, M. L., de Souza, L. C., Conti, D. M., Quaresma, C. C., Reis Tavares, A., Gonçalves daSilva, K., & de Camargo, P. B. (2018). Soil Biodiversity in Urban Forests as a Consequence of Litterfall Management: Implications for São Paulo’s Ecosystem Services. Sustainability, 10(3), 684.
MARICATO, Ermínia. As idéias fora do lugar e o lugar fora das idéias: Planejamento urbano 
no Brasil. In: ARANTES, Otília (org.). A cidade do pensamento único: desmanchando 
consensos. Petrópolis: Vozes, 2000. Disponível em: <http://labcs.ufsc.br/files/2011/12/07.-
MARICATO-E.-As-id%C3%A9ias-fora-do-lugar-e-o-lugar-fora-das-id%C3%A9ias.pdf>. 
Acessado em: 15 mai 2013.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a cidade: uma introdução crítica do planejamento e à 
gestão urbana. 8 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
Antônio Rodrigo Sá Aires, Arthur de Souza Florisbal, Caroline Vitória Souza Santos, Vickelly Silva dos Santos.
 Rogéria Cabreira Cardoso da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Administração Pública (FLC 3392) – Prática do Módulo I – 23/11/2021
	
	
	
Antônio Rodrigo Sá Aires, Arthur de Souza Florisbal, Caroline Vitória Souza Santos, Vickelly Silva dos Santos.
 Rogéria Cabreira Cardoso da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Administração Pública (FLC 3392) – Prática do Módulo I – 23/11/2021

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