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UNIVERSIDADE PAULISTA
 
JOSIELE CRISTINA DA SILVA- RA 2055666
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO MULTIDISCIPLINAR VII
DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENADOR CANEDO-GO
2021
JOSIELE CRISTINA DA SILVA- RA 2055666
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO MULTIDISCIPLINAR VII
DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar VII para obtenção
do título de Tecnólogo em Gestão de Serviços
Jurídicos, Notariais e de Registro apresentado a
Universidade Paulista – UNIP
 
 
 
 
Orientador: Priscilla Silvestrin
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENADOR CANEDO-GO
2021
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo trazer de forma clara e objetiva o que foi estudado
nesse bimestre, bem como a atividade proposta e disciplinas. Sendo elaborado em
duas partes, a primeira foi a atividade proposta sobre inventário extrajudicial, através
de entrevista a um cartório de Notas, o escolhido foi o Cartório Silva, que fica
localizado na Avenida 85 em Goiânia, desta forma foi abordado conceitos,
vantagens, valores, diferença entre inventário judicial e extrajudicial. Já na segunda
parte foram abordadas as disciplinas estudadas no bimestre Direito de propriedade e
sucessão e Fundamentos do direito empresarial, bem como as formas societárias,
através de pesquisas bibliográficas.
Palavras-chave: Inventário Extrajudicial. Direito de propriedade e sucessão e
Fundamentos do direito empresarial.
ABSTRACT
This work aimed to bring clearly and objectively what was studied in this bimester, as
well as the proposed activity and disciplines. Being elaborated in two parts, the first
was the proposed activity on extrajudicial inventory, through an interview with a
Notary Public Office, the chosen one was the Registry Office, which is located on
Avenida 85 in Goiânia, in this way, concepts, advantages, values were addressed. ,
difference between judicial and extrajudicial probate. In the second part, the subjects
studied in the bimester Property and Succession Law and Fundamentals of Business
Law were addressed, as well as corporate forms, through bibliographical research.
Keywords: Extrajudicial Inventory. Property and Succession Law and Fundamentals
of Business Law
1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
2.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.1.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.1.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.1.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.1.4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.1.5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.1.6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.1.7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.1.8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
3.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
4.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL 6
INVENTÁRIO JUDICIAL 8
DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES 8
FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL 11
FORMAS SOCIETÁRIAS 11
Sociedade em comum 12
Sociedade em conta de participação 12
Sociedades Limitadas 13
Sociedade em Nome Coletivo 13
Sociedade em Comandita Simples 14
Sociedade em comandita por ações 14
Sociedade Anônima 14
Sociedade cooperativa 15
EMPRESAS INDIVIDUAIS NO DIREITO BRASILEIRO 15
MICROEMPRESA E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 16
FUNDAMENTOS DE DIREITO CIVIL 17
PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CIVIL 18
CONCLUSÃO 19
REFERÊNCIAS 20
1 INTRODUÇÃO
O projeto Multidisciplinar VII do curso de Gestão de Serviços Jurídicos,
Notariais e de Registro, foi realizado em duas etapas. A primeira foi realizada
baseada em uma atividade proposta sobre Inventário Extrajudicial, seus conceitos,
vantagens e como se dá o processo como todo até sua finalização, onde poderia ser
realizada uma visita a um cartório ou por telefone. Devido a pandemia todos os
cartórios estão realizando serviços somente com horário agendado, então desta
forma foi realizado contato telefônico e uma funcionária do cartório respondeu a
algumas perguntas, sendo assim possível discorrer sobre o assunto. 
 O termo inventário deriva do latim inventarium, de invenire, que significa
agenciar, diligenciar, promover, achar, encontrar, enumerar. Algumas atividades que
antes eram exclusivas do Judiciário, foram descentralizadas também, de forma
alternativa, aos cartórios extrajudiciais, cujo deslocamento dessas atribuições teve
como objetivo trazer agilidade aos atos e desafogar os Tribunais, que estão
abarrotados de processos, que muitas vezes, sequer possuem conflito entre as
partes (CHAVES; REZENDE, 2011). 
 A escolha pela via extrajudicial não é obrigatória, não violando o direito de
ação dos interessados desta forma, o inventário não infringe o direito de ação
conferida aos herdeiros, podendo realizar a partilha através de escritura pública. 
 A segunda parte do trabalho foram realizadas pesquisas bibliográficas sobre
as disciplinas estudadas nesse bimestre, trazendo seus conceitos de forma clara e
objetiva, o Direito de propriedade e sucessão, a palavra sucessão, é derivada de
transmissão, podendo decorrer de ato inter vivos ou causa mortis e quais as formas
de sucessão existente e como se dá cada uma delas. E por último o Fundamentos
do direito empresarial, as formas societárias, sua classificação, quais são e como
funcionam. 
Por fim o Direito Civil é abordado no terceiro tópico deste trabalho e apresenta
o Direito Civil e como ele está inserido no cotidiano das pessoas, neste sentido o
direito civil é um ramo do direito privado que regula as relações particulares, seja de
pessoas físicas ou jurídicas. 
5
2 INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL
Inventário pode ser definido como sendo o procedimento utilizado para
apuração dos bens, direitos e dívidas de quem veio a falecer. A Lei 11.441/07 foi
criada com o objetivo de facilitar a vida do cidadão e desburocratizando o
procedimento de inventário permitindo a realização desse processo em cartório, por
meio de escritura pública, de forma rápida, simples e segura. 
Pode ser realizado em qualquer cartório de registro civil independentemente
de onde as partes moram, através de escritura pública. É a forma mais rápidae
menos burocrática pois não tem juiz presente. O processo todo pode demorar
apenas um ou dois meses. É necessário a contratação de um advogado. 
Esse relatório foi realizado mediante entrevista concedida via telefone por
uma atendente do 1° Registro Civil e Tabelionato de Notas, localizado na Av.85
n°2451 Qd 231 – Setor Marista – Goiânia – GO. 
Segundo a mesma o inventário extrajudicial pode ser realizado em qualquer
cartório de notas, independentemente do domicílio das partes, do local de situação
dos bens ou do local do óbito do falecido. Não se aplicam as regras de competência
do Código de Processo Civil ao inventário extrajudicial. É de livre concessão a
escolha do tabelião de notas para o inventário. 
O artigo 983 do Código de Processo Civil, o processo de inventário deve ser
aberto dentro de 60 dias a contar da abertura da data de óbito. Havendo atraso, o
Estado, competente pelo imposto de transmissão (ITDCM), irá cobrar multas e juros.
Quando o inventário for realizado no cartório, é necessário observar os seguir
alguns requisitos que precisam ser seguidos, sendo: 
 
Todos os herdeiros devem ser maiores e capazes; 
Deve haver consenso entre os herdeiros quanto à partilha dos bens; 
Falecido não pode ter deixado testamento, exceto se o testamento estiver
vencido ou foi revogado. 
A escritura deve contar com a participação de um advogado. 
Se houver filhos menores ou incapazes o inventário deverá ser feito
judicialmente. Havendo filhos emancipados, o inventário pode ser feito em
cartório. 
A escritura de inventário não depende de homologação judicial. 
Para transferência dos bens para o nome dos herdeiros é necessário
apresentar a escritura de inventário para registro no Cartório de Registro de
Imóveis (bens imóveis), no Detran (veículos), no Cartório de Registro Civil de
Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial (sociedades), nos bancos (contas
bancárias) etc. 
6
Para a realização de Inventário via Cartório é necessário a presença de
advogado, devendo este profissional acompanhar toda a elaboração da
Minuta, ficando responsável pela análise do regime de bens, para que possa
ser feito a divisão dos percentuais conforme a lei. 
Em todo inventário uma pessoa é nomeada como inventariante e se
responsabiliza diretamente pelo processo. Essa função pode ser exercida
pelo cônjuge ou companheiro e outros herdeiros. Também pode ser nomeada
a pessoa que cuida do testamento ou um inventariante judicial. 
É possível o reconhecimento de união estável em inventário extrajudicial,
se o falecido vivia em união estável, os herdeiros podem reconhecer a
existência dessa união na escritura de inventário. Agora se o companheiro for
o único herdeiro ou se houver conflito entre ele e os demais herdeiros, o
reconhecimento da união estável deve ser feito judicialmente. Sendo assim é
reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a
mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura com o
objetivo de constituição de família. 
 
O preço do inventário é tabelado em todos os cartórios do estado de Goiás e
depende do valor do patrimônio deixado pelo falecido, conforme tabela abaixo: 
 https://jus.com.br/artigos/88155/inventario-quanto-custa-fazer-um-inventario-
em-2021 
 As vantagens do inventário extrajudicial são bem amplas, pois é considerado
um método rápido e mais barato, porém deve ficar claro, que não se aplica em todos
os casos, ou seja, para que tenha acesso a essas vantagens do inventário
extrajudicial, o inventário deve ser realizado apenas quando os herdeiros sejam
maiores de idade, sem nenhuma doença mental e não exista conflito entre eles, pois
nesse tipo de inventário não haverá juiz para intermediar e entender o conflito.
Vejamos abaixo algumas vantagens desse processo: 
 
Rapidez: Dentro de 30 dias é possível finalizar esse processo, basta
documentação estar completa; 
Preço: Mais barato se comparado com o inventário judicial; 
A burocracia é mínima no inventário extrajudicial, 
A lei exige a participação de um advogado como assistente jurídico das
partes nas escrituras de inventário. O tabelião, assim como o juiz, é um
profissional do direito que presta concurso público, e age com imparcialidade
na orientação jurídica das partes. O advogado comparece ao ato na defesa
dos interesses de seus clientes. 
7
Os herdeiros podem ter advogados distintos ou um só advogado para
todos. 
O advogado assina a escritura juntamente com as partes envolvidas. Não
é necessário apresentar petição ou procuração, uma vez que esta é
outorgada pelos interessados na própria escritura de inventário na própria
escritura de inventário. 
E por último é possível inventariar extrajudicialmente as quotas da
sociedade que eram de propriedade do falecido, dependendo do que prevê o
contrato social, é possível inventariar as quotas da sociedade que eram de
propriedade do falecido e inclui-las da declaração de ITCMD causa mortis.
Para a lavratura do ato é necessário apresentar os documentos abaixo, além
dos documentos normais de um inventário extrajudicial comum: 
 
Todos os contratos sociais da empresa e alterações, 
Simplificada expedida a menos de 90 dias; 
RG, CPF e certidão do estado civil dos outros sócios; 
O último balanço social assinado pelo Contador responsável e 
Avaliação nominal das quotas societárias na data do óbito, levando em
conta todo o patrimônio possuído naquela data pela empresa, assinada pelo
Contador responsável. 
CND´s do INSS e da Receita em nome da empresa. 
 
2.1 INVENTÁRIO JUDICIAL 
 É sempre realizado com a presença de um juiz, podendo ocorrer em três
casos: quando há um testamento deixado pelo falecido; quando tem interessados
que são incapazes, ou seja, como menores de idade ou interditados e quando há
conflitos de herdeiros em relação a divisão dos bens, nesse caso quando não
chegaram em um denominador comum. Costuma ser um processo demorado,
devido a grande quantidade de burocracias envolvidas, podendo levar mais de 1
ano. 
 
2.2 DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES
Podemos dizer que direito de propriedade é caracterizada por sua
independência, no sentido da Plenitude que, enquanto os demais direitos reais
8
pressupõem a existência da propriedade, a propriedade não pressupõe a existência
de qualquer outro direito sobre a coisa. No artigo 1.231 do Código Civil em vigor
deixa evidente essa característica, ao estabelecer presunção juris tantum de que a
propriedade se presume plena e exclusiva. 
Para Edmundo Gatti, afirma que os Direitos absolutos são aqueles que
existiam em relação a todos, ou seja, aqueles em que poder ou à faculdade do titular
do direito corresponde um dever de abstenção de todos os demais. Ao contrário, são
direitos relativos, aqueles que outorgam ao seu titular um determinado
comportamento de pessoa ou pessoas determinadas, podendo esse comportamento
consistir não somente em uma abstenção, senão que, também em uma ação ou fato
positivo. 
 Direito Sucessório ou Direito das Sucessões é o conjunto de normas que
disciplinam a transferência do patrimônio de alguém, ocorrendo depois de sua
morte, em virtude de lei ou testamento. Neste sentido podemos dizer que se trata do
Direito Civil, onde as normas regulam a transferência do patrimônio do morto para o
herdeiro. Ou seja, o fundamento do Direito Sucessório é a propriedade, conjugada
ou não com o direito de família. 
 
Abaixo algumas formas de sucessão, prevista pela legislação brasileira: 
Sucessão legítima: é a que ocorre de acordo com a lei, ou seja, aquele que
faleceu não possui vontade declarada, mas sim a sua sucessão será
conforme a lei dispõe. Nesse caso, a herança é transmitida aos herdeiros
legítimos em primeiro lugar, como filhos e cônjuge. 
Sucessão testamentária: é decorrente de disposição de última vontade, ou
seja, testamento ou codicilo. Nesse caso, na ocasião de haver herdeiros
legítimos, ou necessários, o de cujus só pode deixar em testamento metade
do seu patrimônio, já que a outra metade é legitimamente asseguradaaos
herdeiros. 
Sucessão contratual: não é admitida pelo nosso ordenamento, com
exceção da situação em que os pais, por ato entre vivos, partilham o seu
patrimônio entre os descendentes; 
Sucessão a título universal: quando o herdeiro sucede a totalidade da
herança; 
Sucessão a título singular: quando o testador deixa ao beneficiário um bem
certo e determinado; 
Sucessão anômala ou irregular: é disciplinada por normas próprias, não
observando a ordem da vocação hereditária estabelecida no artigo 1.829 (a
exemplo: sucessão aberta por de cujus estrangeiro com filhos brasileiros, com
9
bens estrangeiros situados no país). 
 
Contudo vale ressaltar que sucessão é diferente de herança, onde os direitos
da sucessão não têm nada a ver com herança, ou seja, sucessão é ato de alguém
substituir outrem nos direitos e obrigações, em função da morte e já herança é pode
ser definida como sendo é o conjunto de direitos e obrigações transmitidas aos
nomeados ou herdeiros em patrimônio, em virtude da morte do dono do patrimônio.
10
3 FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL 
Gomes (2012) afirma que a atividade comercial é exercida pelo homem desde
os tempos mais remotos, sendo grande responsável pelo desenvolvimento científico
e tecnológico das nações. 
Direito é o conjunto das regras sociais que disciplinam as obrigações e
poderes referentes à questão do meu e do seu, sancionadas pela força do Estado e
dos grupos intermediários. (FRANÇA, 1994). 
Nesse sentido, segundo Ramos (2015), o direito empresarial consiste no:
Regime jurídico especial destinado à regulação das atividades econômicas e dos
seus agentes produtivos. Na qualidade de regime jurídico especial, completa todo
um conjunto de normas específicas que se aplicam aos agentes econômicos, hoje
chamados de empresários. 
Conforme o artigo 981 do Código Civil (BRASIL, 2002) 
 
Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se
obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício e
atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. Parágrafo único.
A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios
determinados.
 
Rizzardo (2007) mostra que o contrato para a formação das sociedades 
decorre da manifestação plurilateral de vontades, que são reveladas através do
intuito personae, além de incluir o elemento da sociedade empresária, que é o
exercício da atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de
bens ou serviços. 
3.1 FORMAS SOCIETÁRIAS 
Segundo Vasconcelos (2021), o Direito Societário é a parte do Direito
Empresarial que se ocupa em regulamentar as relações jurídicas, tanto internas
(sócios, administradores e conselheiros fiscais) quanto externas (credores e
fornecedores) de uma sociedade. 
Portanto, está diretamente relacionado com o mundo dos negócios e
envolvido em constantes inovações, das quais surgem novas necessidades, ideias e
formas de utilização das estruturas societária e tem por objetivo melhorar a
organização das atividades empresariais e criar mecanismos mais eficientes de
diminuição de riscos (VASCONCELOS, 2021) 
Vasconcelos (2021), aponta que em conformidade com a lei brasileira
apresentam-se os seguintes tipos societários: 
11
 
Sociedade em comum ; 
Sociedade em conta de participação ; 
Sociedade simples; 
Sociedade em nome coletivo; 
Sociedade em comandita simples;
Sociedade limitada; 
Sociedade anônima ; 
Sociedade em comandita por ações;
Sociedade cooperativa.
3.1.1 Sociedade em comum
A sociedade em comum é um tipo de sociedade a qual os atos constitutivos
ainda não foram inscritos no registro próprio, deste modo, as sociedades não
personificadas. Tais sociedades que se regem por normas próprias, e
subsidiariamente pelas normas que regem as sociedades simples, quando forem
compatíveis (JUSBRASIL, 2021). 
3.1.2 Sociedade em conta de participação
Quando duas ou mais pessoas, sendo ao menos uma comerciante, se
reúnem, sem firma social, para lucro comum, em uma ou mais operações de
comércio determinadas, trabalhando um, alguns ou todos, em seu nome individual
para o fim social, a associação toma o nome de sociedade em conta de participação,
acidental, momentânea ou anônima; esta sociedade não está sujeita às
formalidades prescritas para a formação das outras sociedades, e pode provar-se
por todo o gênero de provas admitidas nos contratos comerciais (PORTAL
TRIBUTÁRIO, 2021). 
São reguladas pelos artigos 991 a 996 do Novo Código Civil (Lei
10.406/2002). Na Sociedade em Conta de Participação, o sócio ostensivo é o único
que se obriga para com terceiro; os outros sócios ficam unicamente obrigados para
com o mesmo sócio por todos os resultados das transações e obrigações sociais
empreendidas nos termos precisos do contrato. A constituição da Sociedade em
Conta de Participações (SCP) não está sujeita às formalidades legais prescritas para
as demais sociedades, não sendo necessário o registro de seu contrato social na
Junta Comercial (PORTAL TRIBUTÁRIO, 2021). 
12
3.1.3 Sociedades Limitadas
A sociedade limitada (LTDA) é aquela formada por duas ou mais pessoas,
podendo ser pessoa natural ou jurídica, com capital social dividido em quotas. A
sociedade limitada é regulada pelo Código Civil nos artigos 1052 e 1087. A
responsabilidade de cada sócio é limitada ao valor de suas quotas, mas todos os
sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social. O capital
social, sem limite para a sua formação, é dividido em quotas de valor igual ou não, e
pode ser integralizado em moeda corrente, bens ou direito, sendo vedado a
contribuição para o capital com a prestação de serviços. A administração pode ser
exercida por sócio ou não sócio devidamente nomeado. O nome empresarial a ser
adotado poderá ser firma ou denominação, acrescido da palavra final ‘limitada’, por
extenso ou abreviada (LTDA). A sociedade limitada quando usar firma se não
individualizar todos os sócios, deverá conter o nome de pelo menos um deles,
acrescentando-se “e companhia” e a palavra ‘limitada”, por extenso ou abreviados.
(JUCESS, 2021). 
3.1.4 Sociedade em Nome Coletivo
O Portal Tributário (2021), explica que somente pessoas físicas podem tomar
parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e
ilimitadamente, pelas obrigações sociais. Sem prejuízo da responsabilidade perante
terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior,
limitar entre si a responsabilidade de cada um. A sociedade em nome coletivo se
rege pelas normas específicas expostas neste tópico, e pelas normas das
sociedades em geral. O contrato deve mencionar, além das indicações obrigatórias,
a firma social. Além disso a administração da sociedade compete exclusivamente a
sócios, sendo o uso da firma, nos limites do contrato, privativo dos que tenham os
necessários poderes. Sendo que o credor particular de sócio não pode, antes de
dissolver-se a sociedade, pretender a liquidação da quota do devedor. 
 
Entretanto, o credor poderá fazê-lo quando: 
 
1. A sociedade houver sido prorrogada tacitamente;
2. Tendo ocorrido prorrogação contratual, for acolhida judicialmente oposição
do credor, levantada no prazo de noventa dias, contado da publicação do ato
dilatório.
13
3.1.5 Sociedade em Comandita Simples
A sociedade em comandita simples é a caracterizada pela existência de dois
tipos de sócios: os sócios comanditários e os comanditados. Os sócios
comanditários têm responsabilidade limitada em relação às obrigações contraídas
pela sociedade empresária, respondendo apenas pela integralização das quotas
subscritas. Contribuem apenas com o capital subscrito, não contribuindo de
nenhuma outra forma para o funcionamento da empresa, ficando alheios, inclusive,
da administração daquela (ROMANO, 2019). 
Já os sócios comanditados contribuem com capital e trabalho, além de serem
responsáveis pela administração da atividade de empresa. Sua responsabilidade
perante terceiros é ilimitada, devendo saldar as obrigações contraídas pela
sociedade. A firmaou razão social da sociedade somente pode conter nomes de
sócios comanditados, sendo que a presença do nome de sócio comanditário faz
presumir que o mesmo é comanditado, passando a responder de forma ilimitada 
(ROMANO, 2019).
3.1.6 Sociedade em comandita por ações
A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações,
regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das normas
especificadas no Código Civil, e opera sob firma ou denominação. Somente o
acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde
subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Os diretores serão
nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de tempo, e somente
poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem no mínimo
dois terços do capital social (PORTAL TRIBUTÁRIO, 2021). 
O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável
pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração. Se houver mais de um
diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de esgotados os bens sociais. A
assembleia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o objeto
essencial da sociedade, prorrogar lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o
capital social, criar debêntures, ou partes beneficiárias (PORTAL TRIBUTÁRIO,
2021).
3.1.7 Sociedade Anônima
Sociedade Anônima, S.A, é uma natureza jurídica na qual a participação e a
14
responsabilidade dos sócios (acionistas) é definida pela quantidade de ações que
possuem. Uma das características é que o patrimônio pessoal do acionista fica
separado do patrimônio da empresa. A regulação das S/A está estabelecida na Lei
6.404/1976, com alterações posteriores (NORMAS CONTÁBEIS, 2021). 
A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a
responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das
ações subscritas ou adquiridas. Neste caso sociedade será designada por
denominação acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade anônima",
expressas por extenso ou abreviadamente mas vedada a utilização da primeira ao
final. 
1. A constituição da companhia depende do cumprimento dos seguintes
requisitos preliminares:
2. Subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em que
se divide o capital social fixado no estatuto;
3. Realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço de
emissão das ações subscritas em dinheiro;
4. Depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro estabelecimento bancário
autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado
em dinheiro.
3.1.8 Sociedade cooperativa
A sociedade cooperativa consiste na reunião de pessoas que apresentam
interesses comuns com o intuito de desempenhar tarefas e serviços sem fins
lucrativos, apenas visando a benefícios maiores para todos os membros. O
funcionamento da cooperativa é regido pela Lei nº 5.764/71 (GREBLER, 2019).
3.2 EMPRESAS INDIVIDUAIS NO DIREITO BRASILEIRO 
Empresário Individual – EI: Empresa individual que possui apenas um
proprietário, ou seja, não possui sócios. Sua receita anual deve ser superior a R$81
mil por ano e inferior a R$360 mil por ano.
 
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI : Eireli é um
tipo societário de microempresa no qual exige apenas um proprietário. Sem limite de
faturamento anual e podendo optar pelo Simples Nacional, essa categoria é uma
boa opção para empreendedores e profissionais que não se enquadram como MEI. 
Nessa categoria empresarial o proprietário precisa declarar possuir o
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correspondente a 100 vezes o salário mínimo vigente na época da abertura,
exclusivo para essa finalidade. 
Suas vantagens são: 
 
Não precisa de um sócio para iniciar seu negócio;
Podem escolher o Regime de Tributação que preferirem, inclusive o
Simples Nacional, caso as atividades sejam permitidas no Simples;
Ambos possuem o Requerimento de Empresário, que é como se fosse o
“Contrato Social” do Empresário Individual;
Atividades permitidas são inúmeras;
Limite de faturamento bem mais alto.
3.3 MICROEMPRESA E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 
Uma empresa nesse formato paga valores diferenciados em impostos, isso
dependendo do faturamento da empresa, que tem uma diferença grande entre o
mínimo e o máximo. É imprescindível que ela tenha uma área contábil para que
possa fazer todos os trâmites tributários de forma segura. 
Para Pereira (2019), o porte de uma empresa pode ser definido com base no
faturamento anual, número de funcionários e atividades desempenhadas, que ao
longo do tempo podem ser alterados com a expansão do negócio.
16
4 FUNDAMENTOS DE DIREITO CIVIL
O Direito Civil, dentro do ordenamento jurídico brasileiro, é o ramo do direito
que lida com as relações jurídicas, como os direitos e as obrigações, de pessoas
físicas e jurídicas dentro da esfera civil. Se a descrição parece abrangente, é porque
de fato ela é. O Direito Civil é provavelmente o ramo mais amplo do estudo e
aplicação do direito dentro do território nacional, ditando os regramentos das
relações de pessoas nas questões patrimoniais, obrigacionais e familiares, por
exemplo (PROJURIS, 2021). 
O Direito Civil, portanto, pode ser traduzido e entendido com o “direito do
cidadão”. Dessa forma, é um ramo do direito privado, que tem como objetivo implicar
quais serão as regras e condutas que pessoas físicas e jurídicas devem ter em
sociedade. Numa definição clássica, o Direito Civil poderia ser entendido como toda
matéria do direito que lida com questões dos direitos privados dos cidadãos e das
pessoas, elas sendo físicas ou jurídicas (PROJURIS, 2021).
De acordo com Zisman (2021), o direito civil, principal sub-ramo do direito
privado, é o conjunto de normas que regulamentam a conduta das pessoas físicas e
das pessoas jurídicas de direito privado no que concerne às obrigações, contratos,
direitos reais, direito de família e direito de sucessão. Abarca, ainda, a
responsabilidade civil decorrente de violação de lei, contrato, ato unilateral ou dever
social. 
Zisman (2021), cita no livro texto que a Lei de 25 de março de 1824 e a
Constituição Imperial determinaram a elaboração do Código Civil e do Código
Comercial (sendo que este último foi elaborado em 1850). Em 1899, Clóvis
Beviláqua apresentou o projeto do código civil brasileiro, que quinze anos depois se
converteu em código civil e foi promulgado em 1º de janeiro de 1916 e entrou em
vigor em 1º de janeiro de 1917. 
O CC/1916 possuía, como o código civil alemão, duas partes: geral e
especial. Foi antecedido pela então chamada LICC, Lei de Introdução ao Código
Civil, lei sobre leis, para todos os ramos do direito, não só para o direito civil. Do
artigo 7º em diante, a então chamada LICC, hoje LIND (Lei de Introdução às Normas
do Direito Brasileiro), trata da aplicação da lei em caso de conflito entre
ordenamentos de mais de um Estado soberano, definindo as normas do direito
internacional privado. O texto da LICC foi reformulado em 4 de setembro de 1942,
pelo Decreto-lei n. 4.657 (ZISMAN, 2021). 
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4.1 PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CIVIL 
 De Acordo com Barros (2016), os três princípios fundamentais do Direito Civil
são a Eticidade, a Socialidade e a Operabilidade.
 
 O primeiro princípio recebeu forte influência da corrente filosófica kantiana
que prega a importância dos valores e das leis morais para melhor condução
da vida em sociedade. Dessa forma, o indivíduo agiria pela motivação de
fazer o certo independente da circunstância. No meio jurídico, tais premissas
deontológicas estão configuradas na importância da boa-fé objetiva nos
contratos, isto é, manter a lealdade nas ações jurídicas. 
 
O segundo princípio é fruto direto das transformações socioculturais que a
sociedade passou e que acabaram interferindo na antiga neutralidade das
ações judiciais. Assim, a chamada Socialidade diz respeito à nova relação
entre o Direito Civil e a comunidade, ou seja, à ligação direta entre o agir do
operador do Direitoe sua interferência na dimensão social. Desse modo, os
direitos e deveres coletivos estariam em prevalência frente aos direitos
individuais dos cidadãos, sem a perda do valor fundamental da pessoa
humana.
 
O terceiro princípio denomina-se Operabilidade e é caracterizado pela
necessidade que o Direito teve de ser o mais concreto e efetivo possível. Por
esta razão, as matérias que tratavam de prescrição e decadência, antes
confusas e incompletas, foram reformuladas e trabalhadas de forma bem
distinta. Atrelado a este conceito, vale a pena ressaltar que na operabilidade
está também a noção de concretitude, entendida como a obrigação que o
legislador tem de legislar de forma concreta e para o indivíduo situado: para o
homem enquanto marido, para a mulher enquanto esposa e assim por diante.
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5 CONCLUSÃO
Em uma sociedade complexa as relações jurídicas ocorrem de forma
dinâmica, porém nos vemos envolvidos em trâmites burocráticos que vícios e
problemas nessas negociações ocorrem na mesma velocidade. Realizar um
inventário não é uma tarefa fácil, sabemos que o tempo e a burocracia causam
grande demora no processo e geram grandes custos, custos estes que muitas vezes
até inviabilizam o inventário para muitas famílias. 
 O Direito de Família e Sucessório não pode ficar restrito ao seu complexo
normativo. Deve se adaptar aos parâmetros que a sociedade moderna impõe, pois,
hoje em dia, existe um mundo completamente digital, onde vários fatos e negócios
jurídicos ocorrem. Subdividir o inventário de maneira que ele esse possa ser
realizado por meio dos cartórios agiliza o processo tornando mais viável para a
população. Claro que esta modalidade não se aplica à todas as demandas, más sem
dúvida nenhuma colabora com a sociedade aumentando a garantia do direito
sucessório dos bens familiares. 
 Os Fundamentos do direito empresarial expõe como as sociedades
empresariais e empresas individuais estão caracterizadas de forma jurídica, as
modificações advindas com a presença do Direito Empresarial no novo Código Civil
possibilita uma abordagem diversa sobre a qual costumeiramente era utilizada, por
meio das possibilidades de ampliação da responsabilidade dos sócios. 
O direito Civil, é provavelmente a área mais complexa da área do direito
brasileiro, podemos entende-lo como direito do cidadão, neste sentido o direito civil
tem como objetivo aplicar regras para as pessoas sejam elas físicas ou jurídicas. 
 
 
 
 
19
21 
 
 
REFERÊNCIAS 
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DIREITO CIVIL. 2016. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/47603/os-principios-
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e o Notário Perfeito. 6ª Ed. São Paulo: Millennium, 2011. 
 
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https://grebler.com.br/conteudo/sociedade-cooperativa/. Acesso em: 14 out. 2021. 
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https://www.jucees.es.gov.br/sociedade-limitada-
constituicao/#:~:text=A%20sociedade%20limitada%20(LTDA)%20%C3%A9,capital%
20social%20dividido%20em%20quotas.&text=A%20responsabilidade%20de%20cad
a%20s%C3%B3cio,pela%20integraliza%C3%A7%C3%A3o%20do%20capital%20so
cial.. Acesso em: 24 set. 2021. 
JUSBRASIL. Artigo 981 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002. JUSBRASIL. 
Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10673780/artigo-981-da-lei-n-
10406-de-10-de-janeiro-de-2002#:~:text=981.,Par%C3%A1grafo%20%C3%BAnico.. 
Acesso em: 24 set. 2021. 
NORMAS CONTÁBEIS. S/A - SOCIEDADE ANÔNIMA. Disponível em: 
http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/sociedade-anonima-capital-acoes.htm. 
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PEREIRA, Paulo Teixeira do Valle. Microempresa, Empresa de Pequeno Porte e 
Microempreendedor Individual: diferenças e características. Disponível em: . Acesso 
em: 05 de Outubro de 2021 
 
PORTAL TRIBUTÁRIO . SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO - SCP . 
Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/guia/scp.html. Acesso em: 24 set. 
2021. 
22 
 
 
PORTAL TRIBUTÁRIO. Disponível em: 
http://www.normaslegais.com.br/guia/sociedade-em-nome-coletivo.htm. Acesso em: 
14 out. 2021. 
PROJURIS. O que é Direito Civil?. Disponível em: 
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21 set. 2021. 
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