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UNIVERSIDADE PAULISTA JOSIELE CRISTINA DA SILVA- RA 2055666 PROJETO MULTIDISCIPLINAR VII DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES SENADOR CANEDO-GO 2021 JOSIELE CRISTINA DA SILVA- RA 2055666 PROJETO MULTIDISCIPLINAR VII DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES Projeto Integrado Multidisciplinar VII para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão de Serviços Jurídicos, Notariais e de Registro apresentado a Universidade Paulista – UNIP Orientador: Priscilla Silvestrin SENADOR CANEDO-GO 2021 RESUMO Este trabalho teve como objetivo trazer de forma clara e objetiva o que foi estudado nesse bimestre, bem como a atividade proposta e disciplinas. Sendo elaborado em duas partes, a primeira foi a atividade proposta sobre inventário extrajudicial, através de entrevista a um cartório de Notas, o escolhido foi o Cartório Silva, que fica localizado na Avenida 85 em Goiânia, desta forma foi abordado conceitos, vantagens, valores, diferença entre inventário judicial e extrajudicial. Já na segunda parte foram abordadas as disciplinas estudadas no bimestre Direito de propriedade e sucessão e Fundamentos do direito empresarial, bem como as formas societárias, através de pesquisas bibliográficas. Palavras-chave: Inventário Extrajudicial. Direito de propriedade e sucessão e Fundamentos do direito empresarial. ABSTRACT This work aimed to bring clearly and objectively what was studied in this bimester, as well as the proposed activity and disciplines. Being elaborated in two parts, the first was the proposed activity on extrajudicial inventory, through an interview with a Notary Public Office, the chosen one was the Registry Office, which is located on Avenida 85 in Goiânia, in this way, concepts, advantages, values were addressed. , difference between judicial and extrajudicial probate. In the second part, the subjects studied in the bimester Property and Succession Law and Fundamentals of Business Law were addressed, as well as corporate forms, through bibliographical research. Keywords: Extrajudicial Inventory. Property and Succession Law and Fundamentals of Business Law 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . SUMÁRIO INTRODUÇÃO 5 INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL 6 INVENTÁRIO JUDICIAL 8 DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES 8 FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL 11 FORMAS SOCIETÁRIAS 11 Sociedade em comum 12 Sociedade em conta de participação 12 Sociedades Limitadas 13 Sociedade em Nome Coletivo 13 Sociedade em Comandita Simples 14 Sociedade em comandita por ações 14 Sociedade Anônima 14 Sociedade cooperativa 15 EMPRESAS INDIVIDUAIS NO DIREITO BRASILEIRO 15 MICROEMPRESA E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE 16 FUNDAMENTOS DE DIREITO CIVIL 17 PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CIVIL 18 CONCLUSÃO 19 REFERÊNCIAS 20 1 INTRODUÇÃO O projeto Multidisciplinar VII do curso de Gestão de Serviços Jurídicos, Notariais e de Registro, foi realizado em duas etapas. A primeira foi realizada baseada em uma atividade proposta sobre Inventário Extrajudicial, seus conceitos, vantagens e como se dá o processo como todo até sua finalização, onde poderia ser realizada uma visita a um cartório ou por telefone. Devido a pandemia todos os cartórios estão realizando serviços somente com horário agendado, então desta forma foi realizado contato telefônico e uma funcionária do cartório respondeu a algumas perguntas, sendo assim possível discorrer sobre o assunto. O termo inventário deriva do latim inventarium, de invenire, que significa agenciar, diligenciar, promover, achar, encontrar, enumerar. Algumas atividades que antes eram exclusivas do Judiciário, foram descentralizadas também, de forma alternativa, aos cartórios extrajudiciais, cujo deslocamento dessas atribuições teve como objetivo trazer agilidade aos atos e desafogar os Tribunais, que estão abarrotados de processos, que muitas vezes, sequer possuem conflito entre as partes (CHAVES; REZENDE, 2011). A escolha pela via extrajudicial não é obrigatória, não violando o direito de ação dos interessados desta forma, o inventário não infringe o direito de ação conferida aos herdeiros, podendo realizar a partilha através de escritura pública. A segunda parte do trabalho foram realizadas pesquisas bibliográficas sobre as disciplinas estudadas nesse bimestre, trazendo seus conceitos de forma clara e objetiva, o Direito de propriedade e sucessão, a palavra sucessão, é derivada de transmissão, podendo decorrer de ato inter vivos ou causa mortis e quais as formas de sucessão existente e como se dá cada uma delas. E por último o Fundamentos do direito empresarial, as formas societárias, sua classificação, quais são e como funcionam. Por fim o Direito Civil é abordado no terceiro tópico deste trabalho e apresenta o Direito Civil e como ele está inserido no cotidiano das pessoas, neste sentido o direito civil é um ramo do direito privado que regula as relações particulares, seja de pessoas físicas ou jurídicas. 5 2 INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL Inventário pode ser definido como sendo o procedimento utilizado para apuração dos bens, direitos e dívidas de quem veio a falecer. A Lei 11.441/07 foi criada com o objetivo de facilitar a vida do cidadão e desburocratizando o procedimento de inventário permitindo a realização desse processo em cartório, por meio de escritura pública, de forma rápida, simples e segura. Pode ser realizado em qualquer cartório de registro civil independentemente de onde as partes moram, através de escritura pública. É a forma mais rápidae menos burocrática pois não tem juiz presente. O processo todo pode demorar apenas um ou dois meses. É necessário a contratação de um advogado. Esse relatório foi realizado mediante entrevista concedida via telefone por uma atendente do 1° Registro Civil e Tabelionato de Notas, localizado na Av.85 n°2451 Qd 231 – Setor Marista – Goiânia – GO. Segundo a mesma o inventário extrajudicial pode ser realizado em qualquer cartório de notas, independentemente do domicílio das partes, do local de situação dos bens ou do local do óbito do falecido. Não se aplicam as regras de competência do Código de Processo Civil ao inventário extrajudicial. É de livre concessão a escolha do tabelião de notas para o inventário. O artigo 983 do Código de Processo Civil, o processo de inventário deve ser aberto dentro de 60 dias a contar da abertura da data de óbito. Havendo atraso, o Estado, competente pelo imposto de transmissão (ITDCM), irá cobrar multas e juros. Quando o inventário for realizado no cartório, é necessário observar os seguir alguns requisitos que precisam ser seguidos, sendo: Todos os herdeiros devem ser maiores e capazes; Deve haver consenso entre os herdeiros quanto à partilha dos bens; Falecido não pode ter deixado testamento, exceto se o testamento estiver vencido ou foi revogado. A escritura deve contar com a participação de um advogado. Se houver filhos menores ou incapazes o inventário deverá ser feito judicialmente. Havendo filhos emancipados, o inventário pode ser feito em cartório. A escritura de inventário não depende de homologação judicial. Para transferência dos bens para o nome dos herdeiros é necessário apresentar a escritura de inventário para registro no Cartório de Registro de Imóveis (bens imóveis), no Detran (veículos), no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial (sociedades), nos bancos (contas bancárias) etc. 6 Para a realização de Inventário via Cartório é necessário a presença de advogado, devendo este profissional acompanhar toda a elaboração da Minuta, ficando responsável pela análise do regime de bens, para que possa ser feito a divisão dos percentuais conforme a lei. Em todo inventário uma pessoa é nomeada como inventariante e se responsabiliza diretamente pelo processo. Essa função pode ser exercida pelo cônjuge ou companheiro e outros herdeiros. Também pode ser nomeada a pessoa que cuida do testamento ou um inventariante judicial. É possível o reconhecimento de união estável em inventário extrajudicial, se o falecido vivia em união estável, os herdeiros podem reconhecer a existência dessa união na escritura de inventário. Agora se o companheiro for o único herdeiro ou se houver conflito entre ele e os demais herdeiros, o reconhecimento da união estável deve ser feito judicialmente. Sendo assim é reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura com o objetivo de constituição de família. O preço do inventário é tabelado em todos os cartórios do estado de Goiás e depende do valor do patrimônio deixado pelo falecido, conforme tabela abaixo: https://jus.com.br/artigos/88155/inventario-quanto-custa-fazer-um-inventario- em-2021 As vantagens do inventário extrajudicial são bem amplas, pois é considerado um método rápido e mais barato, porém deve ficar claro, que não se aplica em todos os casos, ou seja, para que tenha acesso a essas vantagens do inventário extrajudicial, o inventário deve ser realizado apenas quando os herdeiros sejam maiores de idade, sem nenhuma doença mental e não exista conflito entre eles, pois nesse tipo de inventário não haverá juiz para intermediar e entender o conflito. Vejamos abaixo algumas vantagens desse processo: Rapidez: Dentro de 30 dias é possível finalizar esse processo, basta documentação estar completa; Preço: Mais barato se comparado com o inventário judicial; A burocracia é mínima no inventário extrajudicial, A lei exige a participação de um advogado como assistente jurídico das partes nas escrituras de inventário. O tabelião, assim como o juiz, é um profissional do direito que presta concurso público, e age com imparcialidade na orientação jurídica das partes. O advogado comparece ao ato na defesa dos interesses de seus clientes. 7 Os herdeiros podem ter advogados distintos ou um só advogado para todos. O advogado assina a escritura juntamente com as partes envolvidas. Não é necessário apresentar petição ou procuração, uma vez que esta é outorgada pelos interessados na própria escritura de inventário na própria escritura de inventário. E por último é possível inventariar extrajudicialmente as quotas da sociedade que eram de propriedade do falecido, dependendo do que prevê o contrato social, é possível inventariar as quotas da sociedade que eram de propriedade do falecido e inclui-las da declaração de ITCMD causa mortis. Para a lavratura do ato é necessário apresentar os documentos abaixo, além dos documentos normais de um inventário extrajudicial comum: Todos os contratos sociais da empresa e alterações, Simplificada expedida a menos de 90 dias; RG, CPF e certidão do estado civil dos outros sócios; O último balanço social assinado pelo Contador responsável e Avaliação nominal das quotas societárias na data do óbito, levando em conta todo o patrimônio possuído naquela data pela empresa, assinada pelo Contador responsável. CND´s do INSS e da Receita em nome da empresa. 2.1 INVENTÁRIO JUDICIAL É sempre realizado com a presença de um juiz, podendo ocorrer em três casos: quando há um testamento deixado pelo falecido; quando tem interessados que são incapazes, ou seja, como menores de idade ou interditados e quando há conflitos de herdeiros em relação a divisão dos bens, nesse caso quando não chegaram em um denominador comum. Costuma ser um processo demorado, devido a grande quantidade de burocracias envolvidas, podendo levar mais de 1 ano. 2.2 DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES Podemos dizer que direito de propriedade é caracterizada por sua independência, no sentido da Plenitude que, enquanto os demais direitos reais 8 pressupõem a existência da propriedade, a propriedade não pressupõe a existência de qualquer outro direito sobre a coisa. No artigo 1.231 do Código Civil em vigor deixa evidente essa característica, ao estabelecer presunção juris tantum de que a propriedade se presume plena e exclusiva. Para Edmundo Gatti, afirma que os Direitos absolutos são aqueles que existiam em relação a todos, ou seja, aqueles em que poder ou à faculdade do titular do direito corresponde um dever de abstenção de todos os demais. Ao contrário, são direitos relativos, aqueles que outorgam ao seu titular um determinado comportamento de pessoa ou pessoas determinadas, podendo esse comportamento consistir não somente em uma abstenção, senão que, também em uma ação ou fato positivo. Direito Sucessório ou Direito das Sucessões é o conjunto de normas que disciplinam a transferência do patrimônio de alguém, ocorrendo depois de sua morte, em virtude de lei ou testamento. Neste sentido podemos dizer que se trata do Direito Civil, onde as normas regulam a transferência do patrimônio do morto para o herdeiro. Ou seja, o fundamento do Direito Sucessório é a propriedade, conjugada ou não com o direito de família. Abaixo algumas formas de sucessão, prevista pela legislação brasileira: Sucessão legítima: é a que ocorre de acordo com a lei, ou seja, aquele que faleceu não possui vontade declarada, mas sim a sua sucessão será conforme a lei dispõe. Nesse caso, a herança é transmitida aos herdeiros legítimos em primeiro lugar, como filhos e cônjuge. Sucessão testamentária: é decorrente de disposição de última vontade, ou seja, testamento ou codicilo. Nesse caso, na ocasião de haver herdeiros legítimos, ou necessários, o de cujus só pode deixar em testamento metade do seu patrimônio, já que a outra metade é legitimamente asseguradaaos herdeiros. Sucessão contratual: não é admitida pelo nosso ordenamento, com exceção da situação em que os pais, por ato entre vivos, partilham o seu patrimônio entre os descendentes; Sucessão a título universal: quando o herdeiro sucede a totalidade da herança; Sucessão a título singular: quando o testador deixa ao beneficiário um bem certo e determinado; Sucessão anômala ou irregular: é disciplinada por normas próprias, não observando a ordem da vocação hereditária estabelecida no artigo 1.829 (a exemplo: sucessão aberta por de cujus estrangeiro com filhos brasileiros, com 9 bens estrangeiros situados no país). Contudo vale ressaltar que sucessão é diferente de herança, onde os direitos da sucessão não têm nada a ver com herança, ou seja, sucessão é ato de alguém substituir outrem nos direitos e obrigações, em função da morte e já herança é pode ser definida como sendo é o conjunto de direitos e obrigações transmitidas aos nomeados ou herdeiros em patrimônio, em virtude da morte do dono do patrimônio. 10 3 FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL Gomes (2012) afirma que a atividade comercial é exercida pelo homem desde os tempos mais remotos, sendo grande responsável pelo desenvolvimento científico e tecnológico das nações. Direito é o conjunto das regras sociais que disciplinam as obrigações e poderes referentes à questão do meu e do seu, sancionadas pela força do Estado e dos grupos intermediários. (FRANÇA, 1994). Nesse sentido, segundo Ramos (2015), o direito empresarial consiste no: Regime jurídico especial destinado à regulação das atividades econômicas e dos seus agentes produtivos. Na qualidade de regime jurídico especial, completa todo um conjunto de normas específicas que se aplicam aos agentes econômicos, hoje chamados de empresários. Conforme o artigo 981 do Código Civil (BRASIL, 2002) Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício e atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados. Rizzardo (2007) mostra que o contrato para a formação das sociedades decorre da manifestação plurilateral de vontades, que são reveladas através do intuito personae, além de incluir o elemento da sociedade empresária, que é o exercício da atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. 3.1 FORMAS SOCIETÁRIAS Segundo Vasconcelos (2021), o Direito Societário é a parte do Direito Empresarial que se ocupa em regulamentar as relações jurídicas, tanto internas (sócios, administradores e conselheiros fiscais) quanto externas (credores e fornecedores) de uma sociedade. Portanto, está diretamente relacionado com o mundo dos negócios e envolvido em constantes inovações, das quais surgem novas necessidades, ideias e formas de utilização das estruturas societária e tem por objetivo melhorar a organização das atividades empresariais e criar mecanismos mais eficientes de diminuição de riscos (VASCONCELOS, 2021) Vasconcelos (2021), aponta que em conformidade com a lei brasileira apresentam-se os seguintes tipos societários: 11 Sociedade em comum ; Sociedade em conta de participação ; Sociedade simples; Sociedade em nome coletivo; Sociedade em comandita simples; Sociedade limitada; Sociedade anônima ; Sociedade em comandita por ações; Sociedade cooperativa. 3.1.1 Sociedade em comum A sociedade em comum é um tipo de sociedade a qual os atos constitutivos ainda não foram inscritos no registro próprio, deste modo, as sociedades não personificadas. Tais sociedades que se regem por normas próprias, e subsidiariamente pelas normas que regem as sociedades simples, quando forem compatíveis (JUSBRASIL, 2021). 3.1.2 Sociedade em conta de participação Quando duas ou mais pessoas, sendo ao menos uma comerciante, se reúnem, sem firma social, para lucro comum, em uma ou mais operações de comércio determinadas, trabalhando um, alguns ou todos, em seu nome individual para o fim social, a associação toma o nome de sociedade em conta de participação, acidental, momentânea ou anônima; esta sociedade não está sujeita às formalidades prescritas para a formação das outras sociedades, e pode provar-se por todo o gênero de provas admitidas nos contratos comerciais (PORTAL TRIBUTÁRIO, 2021). São reguladas pelos artigos 991 a 996 do Novo Código Civil (Lei 10.406/2002). Na Sociedade em Conta de Participação, o sócio ostensivo é o único que se obriga para com terceiro; os outros sócios ficam unicamente obrigados para com o mesmo sócio por todos os resultados das transações e obrigações sociais empreendidas nos termos precisos do contrato. A constituição da Sociedade em Conta de Participações (SCP) não está sujeita às formalidades legais prescritas para as demais sociedades, não sendo necessário o registro de seu contrato social na Junta Comercial (PORTAL TRIBUTÁRIO, 2021). 12 3.1.3 Sociedades Limitadas A sociedade limitada (LTDA) é aquela formada por duas ou mais pessoas, podendo ser pessoa natural ou jurídica, com capital social dividido em quotas. A sociedade limitada é regulada pelo Código Civil nos artigos 1052 e 1087. A responsabilidade de cada sócio é limitada ao valor de suas quotas, mas todos os sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social. O capital social, sem limite para a sua formação, é dividido em quotas de valor igual ou não, e pode ser integralizado em moeda corrente, bens ou direito, sendo vedado a contribuição para o capital com a prestação de serviços. A administração pode ser exercida por sócio ou não sócio devidamente nomeado. O nome empresarial a ser adotado poderá ser firma ou denominação, acrescido da palavra final ‘limitada’, por extenso ou abreviada (LTDA). A sociedade limitada quando usar firma se não individualizar todos os sócios, deverá conter o nome de pelo menos um deles, acrescentando-se “e companhia” e a palavra ‘limitada”, por extenso ou abreviados. (JUCESS, 2021). 3.1.4 Sociedade em Nome Coletivo O Portal Tributário (2021), explica que somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um. A sociedade em nome coletivo se rege pelas normas específicas expostas neste tópico, e pelas normas das sociedades em geral. O contrato deve mencionar, além das indicações obrigatórias, a firma social. Além disso a administração da sociedade compete exclusivamente a sócios, sendo o uso da firma, nos limites do contrato, privativo dos que tenham os necessários poderes. Sendo que o credor particular de sócio não pode, antes de dissolver-se a sociedade, pretender a liquidação da quota do devedor. Entretanto, o credor poderá fazê-lo quando: 1. A sociedade houver sido prorrogada tacitamente; 2. Tendo ocorrido prorrogação contratual, for acolhida judicialmente oposição do credor, levantada no prazo de noventa dias, contado da publicação do ato dilatório. 13 3.1.5 Sociedade em Comandita Simples A sociedade em comandita simples é a caracterizada pela existência de dois tipos de sócios: os sócios comanditários e os comanditados. Os sócios comanditários têm responsabilidade limitada em relação às obrigações contraídas pela sociedade empresária, respondendo apenas pela integralização das quotas subscritas. Contribuem apenas com o capital subscrito, não contribuindo de nenhuma outra forma para o funcionamento da empresa, ficando alheios, inclusive, da administração daquela (ROMANO, 2019). Já os sócios comanditados contribuem com capital e trabalho, além de serem responsáveis pela administração da atividade de empresa. Sua responsabilidade perante terceiros é ilimitada, devendo saldar as obrigações contraídas pela sociedade. A firmaou razão social da sociedade somente pode conter nomes de sócios comanditados, sendo que a presença do nome de sócio comanditário faz presumir que o mesmo é comanditado, passando a responder de forma ilimitada (ROMANO, 2019). 3.1.6 Sociedade em comandita por ações A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das normas especificadas no Código Civil, e opera sob firma ou denominação. Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de tempo, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem no mínimo dois terços do capital social (PORTAL TRIBUTÁRIO, 2021). O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração. Se houver mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de esgotados os bens sociais. A assembleia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o objeto essencial da sociedade, prorrogar lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o capital social, criar debêntures, ou partes beneficiárias (PORTAL TRIBUTÁRIO, 2021). 3.1.7 Sociedade Anônima Sociedade Anônima, S.A, é uma natureza jurídica na qual a participação e a 14 responsabilidade dos sócios (acionistas) é definida pela quantidade de ações que possuem. Uma das características é que o patrimônio pessoal do acionista fica separado do patrimônio da empresa. A regulação das S/A está estabelecida na Lei 6.404/1976, com alterações posteriores (NORMAS CONTÁBEIS, 2021). A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Neste caso sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade anônima", expressas por extenso ou abreviadamente mas vedada a utilização da primeira ao final. 1. A constituição da companhia depende do cumprimento dos seguintes requisitos preliminares: 2. Subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto; 3. Realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro; 4. Depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro. 3.1.8 Sociedade cooperativa A sociedade cooperativa consiste na reunião de pessoas que apresentam interesses comuns com o intuito de desempenhar tarefas e serviços sem fins lucrativos, apenas visando a benefícios maiores para todos os membros. O funcionamento da cooperativa é regido pela Lei nº 5.764/71 (GREBLER, 2019). 3.2 EMPRESAS INDIVIDUAIS NO DIREITO BRASILEIRO Empresário Individual – EI: Empresa individual que possui apenas um proprietário, ou seja, não possui sócios. Sua receita anual deve ser superior a R$81 mil por ano e inferior a R$360 mil por ano. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI : Eireli é um tipo societário de microempresa no qual exige apenas um proprietário. Sem limite de faturamento anual e podendo optar pelo Simples Nacional, essa categoria é uma boa opção para empreendedores e profissionais que não se enquadram como MEI. Nessa categoria empresarial o proprietário precisa declarar possuir o 15 correspondente a 100 vezes o salário mínimo vigente na época da abertura, exclusivo para essa finalidade. Suas vantagens são: Não precisa de um sócio para iniciar seu negócio; Podem escolher o Regime de Tributação que preferirem, inclusive o Simples Nacional, caso as atividades sejam permitidas no Simples; Ambos possuem o Requerimento de Empresário, que é como se fosse o “Contrato Social” do Empresário Individual; Atividades permitidas são inúmeras; Limite de faturamento bem mais alto. 3.3 MICROEMPRESA E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE Uma empresa nesse formato paga valores diferenciados em impostos, isso dependendo do faturamento da empresa, que tem uma diferença grande entre o mínimo e o máximo. É imprescindível que ela tenha uma área contábil para que possa fazer todos os trâmites tributários de forma segura. Para Pereira (2019), o porte de uma empresa pode ser definido com base no faturamento anual, número de funcionários e atividades desempenhadas, que ao longo do tempo podem ser alterados com a expansão do negócio. 16 4 FUNDAMENTOS DE DIREITO CIVIL O Direito Civil, dentro do ordenamento jurídico brasileiro, é o ramo do direito que lida com as relações jurídicas, como os direitos e as obrigações, de pessoas físicas e jurídicas dentro da esfera civil. Se a descrição parece abrangente, é porque de fato ela é. O Direito Civil é provavelmente o ramo mais amplo do estudo e aplicação do direito dentro do território nacional, ditando os regramentos das relações de pessoas nas questões patrimoniais, obrigacionais e familiares, por exemplo (PROJURIS, 2021). O Direito Civil, portanto, pode ser traduzido e entendido com o “direito do cidadão”. Dessa forma, é um ramo do direito privado, que tem como objetivo implicar quais serão as regras e condutas que pessoas físicas e jurídicas devem ter em sociedade. Numa definição clássica, o Direito Civil poderia ser entendido como toda matéria do direito que lida com questões dos direitos privados dos cidadãos e das pessoas, elas sendo físicas ou jurídicas (PROJURIS, 2021). De acordo com Zisman (2021), o direito civil, principal sub-ramo do direito privado, é o conjunto de normas que regulamentam a conduta das pessoas físicas e das pessoas jurídicas de direito privado no que concerne às obrigações, contratos, direitos reais, direito de família e direito de sucessão. Abarca, ainda, a responsabilidade civil decorrente de violação de lei, contrato, ato unilateral ou dever social. Zisman (2021), cita no livro texto que a Lei de 25 de março de 1824 e a Constituição Imperial determinaram a elaboração do Código Civil e do Código Comercial (sendo que este último foi elaborado em 1850). Em 1899, Clóvis Beviláqua apresentou o projeto do código civil brasileiro, que quinze anos depois se converteu em código civil e foi promulgado em 1º de janeiro de 1916 e entrou em vigor em 1º de janeiro de 1917. O CC/1916 possuía, como o código civil alemão, duas partes: geral e especial. Foi antecedido pela então chamada LICC, Lei de Introdução ao Código Civil, lei sobre leis, para todos os ramos do direito, não só para o direito civil. Do artigo 7º em diante, a então chamada LICC, hoje LIND (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro), trata da aplicação da lei em caso de conflito entre ordenamentos de mais de um Estado soberano, definindo as normas do direito internacional privado. O texto da LICC foi reformulado em 4 de setembro de 1942, pelo Decreto-lei n. 4.657 (ZISMAN, 2021). 17 4.1 PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CIVIL De Acordo com Barros (2016), os três princípios fundamentais do Direito Civil são a Eticidade, a Socialidade e a Operabilidade. O primeiro princípio recebeu forte influência da corrente filosófica kantiana que prega a importância dos valores e das leis morais para melhor condução da vida em sociedade. Dessa forma, o indivíduo agiria pela motivação de fazer o certo independente da circunstância. No meio jurídico, tais premissas deontológicas estão configuradas na importância da boa-fé objetiva nos contratos, isto é, manter a lealdade nas ações jurídicas. O segundo princípio é fruto direto das transformações socioculturais que a sociedade passou e que acabaram interferindo na antiga neutralidade das ações judiciais. Assim, a chamada Socialidade diz respeito à nova relação entre o Direito Civil e a comunidade, ou seja, à ligação direta entre o agir do operador do Direitoe sua interferência na dimensão social. Desse modo, os direitos e deveres coletivos estariam em prevalência frente aos direitos individuais dos cidadãos, sem a perda do valor fundamental da pessoa humana. O terceiro princípio denomina-se Operabilidade e é caracterizado pela necessidade que o Direito teve de ser o mais concreto e efetivo possível. Por esta razão, as matérias que tratavam de prescrição e decadência, antes confusas e incompletas, foram reformuladas e trabalhadas de forma bem distinta. Atrelado a este conceito, vale a pena ressaltar que na operabilidade está também a noção de concretitude, entendida como a obrigação que o legislador tem de legislar de forma concreta e para o indivíduo situado: para o homem enquanto marido, para a mulher enquanto esposa e assim por diante. 18 5 CONCLUSÃO Em uma sociedade complexa as relações jurídicas ocorrem de forma dinâmica, porém nos vemos envolvidos em trâmites burocráticos que vícios e problemas nessas negociações ocorrem na mesma velocidade. Realizar um inventário não é uma tarefa fácil, sabemos que o tempo e a burocracia causam grande demora no processo e geram grandes custos, custos estes que muitas vezes até inviabilizam o inventário para muitas famílias. O Direito de Família e Sucessório não pode ficar restrito ao seu complexo normativo. Deve se adaptar aos parâmetros que a sociedade moderna impõe, pois, hoje em dia, existe um mundo completamente digital, onde vários fatos e negócios jurídicos ocorrem. Subdividir o inventário de maneira que ele esse possa ser realizado por meio dos cartórios agiliza o processo tornando mais viável para a população. Claro que esta modalidade não se aplica à todas as demandas, más sem dúvida nenhuma colabora com a sociedade aumentando a garantia do direito sucessório dos bens familiares. Os Fundamentos do direito empresarial expõe como as sociedades empresariais e empresas individuais estão caracterizadas de forma jurídica, as modificações advindas com a presença do Direito Empresarial no novo Código Civil possibilita uma abordagem diversa sobre a qual costumeiramente era utilizada, por meio das possibilidades de ampliação da responsabilidade dos sócios. O direito Civil, é provavelmente a área mais complexa da área do direito brasileiro, podemos entende-lo como direito do cidadão, neste sentido o direito civil tem como objetivo aplicar regras para as pessoas sejam elas físicas ou jurídicas. 19 21 REFERÊNCIAS BARROS, Silas Guilherme Machado . OS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO DIREITO CIVIL. 2016. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/47603/os-principios- norteadores-do-direito- civil#:~:text=Os%20tr%C3%AAs%20princ%C3%ADpios%20fundamentais%20do%2 0Direito%20Civil%20s%C3%A3o,morais%20para%20melhor%20condu%C3%A7%C 3%A3o%20da%20vida%20em%20sociedade.. 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