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HISTÓRIA DO D
CAPÍTULO 4 - EXISTE UMA DISTINÇÃO ENTR
MODERNO? COMO O DESIGN FOI IM
José Neto de Far
Introdução
O período de transição entre o design moderno e o design pós-moderno é marcado por seis eventos: o fim da
de toda tecnologia de guerra no desenvolvimento de produtos e serviços para o uso civil; o período da Guerra
potências mundiais e no final o começo da abertura política do Leste Europeu e a ascensão do multiculturalis
Por outro lado, o movimento Flower Power (poder das flores) (1965-1975), liderado pelos hippies, pregava a id
das drogas, da música e ao movimento psicodélico; os Événements de Mai 68 (eventos de maio de 1968
liberdade sexual, a importância do prazer e o fim do controle e do autoritarismo praticado pelo estado 
autoritarismo do mercado que incorpora todas as manifestações da vida no ciclo do capital, se apropriand
seguido.
Na economia, a Crise do Petróleo (1967-1980) revelava a necessidade de se repensar racionalmente a din
produção e de consumo, político e econômico; e a consolidação da Revolução Eletrônico-Digital (1936-1984)
softwares.
Neste contexto, entre as mudanças globais, regionais e locais cabem algumas perguntas. Como a distinção
compreender o desenvolvimento do campo de saber do design? As diferenças seriam teóricas e/ou prática
os princípios do design moderno e do design pós-moderno? Existe uma relação entre as mudanças no design
A demarcação de um período de design moderno e um período de design pós-moderno cria uma falácia 
sucedem o ápice da presença histórica de um movimento, com sua teoria e/ou prática. A história do design
qualquer ideia de homogeneidade e unidade cultural, pois o que prevalece registrado nos museus e livros são
No entanto, a promoção da propensa diminuição das ideias de solidez, fixação e pureza, típicas da máqui
hibridização, características da circulação da informação. Mais do que isso, definiram o princípio “do qu
circulação das formas emocionais e simbólicas motiva a mudança de comportamento na sociedade e fome
da pós-modernidade.
O modernismo pode ser acusado, em certa medida, “de reduzir a noção de função aos aspectos físicos, técn
dos aspectos psicológicos e emocionais, caindo na monotonia” (VENTURI, apud TORRENT; MARÍN, 2005, p. 
pós-modernismo, com o intuito de revitalizar o design e de valorizar “a variedade, a complexidade e a ambigu
coisas”.
No entanto, segundo Latour (1994, p. 16) jamais chegamos a ser modernos ou pós-modernos, pois para at
consciente, os processos de “purificação” e de “sincretismo ou hibridização” sem deixar que nenhuma das du
momento, os princípios de “purificação” e de “hibridização”, utilizados como forma de recompor a realidade
pela mistura de vários estilos do passado num processo de ressignificação emocional simbólica. Contudo, a
Dessa forma, trataremos neste capítulo, permeado pelo pensamento moderno e pós-moderno, os eventos re
modernos para os pós-modernos, influenciados pela ascensão da teoria do design universal para o design m
O início do período foi marcado pelo tensionamento das ideias modernas na arte, na arquitetura e no de
produtivo e o funcionalismo social ao seu ponto extremo, sendo então discutido pela primeira vez no campo 
Teve como principal espaço de discussão a Hochschule für Gestaltung – HfG – Ulm (1953-1968), na qual fo
que se disseminaram pelo mundo na segunda metade do século XX.
Após a consolidação dos princípios do design de Ulm, que levaram ao extremo a prática do Estilo Intern
fervorosa ao racionalismo científico, ao funcionalismo técnico produtivo, ao funcionalismo social e a socied
(1952-1972), Radical Design (1961-1980) e New Wave (1979-1995).
Por fim, a implantação da prática e do ensino de design no Brasil é outra questão que será abordada neste c
tenham se desenvolvido ainda no primeiro surto de industrialização nacional, na segunda metade do sécul
patentes da Biblioteca Nacional, nos quais se pode observar uma intensa atividade econômica industrial e co
Mas quais foram as dificuldades enfrentadas para a implantação da prática e do ensino de design no Bra
circunstâncias? O projeto de desenvolvimento e de industrialização do país estava alinhado com um projeto 
Sabe-se que as primeiras tentativas para a implantação do ensino de design no Brasil foram desenvolvidas a
moderno no Brasil, só foi realizada com a fundação do Instituto de Arte Contemporânea (IAC), de 1951
pedagógico da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) na metade do século XX.
4.1 HfG – Ulm: Irmãos Scholl e a busca de formação crítica na A
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em plena Guerra Fria (1945-1991), durante os renovados vento
investimentos para várias regiões do mundo para promover a inclusão social e conter o avanço comunista,
horrores da guerra, foi fundada na cidade alemã de Ulm, depois de um longo período embrionário, por Inge A
für Gestaltung, uma escola autônoma, democrática, internacional e com claro posicionamento antifascista.
Propunha unir no campo do design os fundamentos da engenharia, arquitetura e ciência, mas trabalha
necessários à qualificação dos projetos (LINDINGER, 1991, p. 94). Promovia as ideias do funcionalismo u
estilos históricos restaurados (SCHNEIDER, 2010, p. 113), e ainda rejeitava amplamente qualquer tipo de apro
A Hochschule für Gestaltung tornou-se uma referência no ensino de design do século XX por ter conseguid
modelos industriais.
4.1.1 O projeto da Hochschule für Gestaltung – Ulm (1953-1968)
A Hochschule für Gestaltung – Ulm organizou seu currículo com base na especialização em funções sociais d
VOCÊ 
Para que foi usado o termo “funcionalismo utilitarista” no design? Definia
exatamente o que, e em que período? O termo foi desenvolvido para descrever
a prática do design voltada à produção de objetos culturais que atendam às
necessidades práticas funcionais, a fim de otimizar a usabilidade dos
objetos,“o valor de uso de um objeto é definido unicamente por sua utilidade
para o usuário, e a utilidade é condicionada apenas pelas características do
objeto” (SCHNEIDER, 2010, p. 207).
No entanto, a Hochschule für Gestaltung, ao adotar a divisão em especialidades, que gerou um novo paradi
formação de designers, que ativamente conseguiram se inserir e transformar o mercado, fez com que a esc
fechada, em 1968, durante o governo de Hans Filbinger (1913-2007), um antigo membro do Partido Nacional
4.1.2 Os principais docentes
A Hochschule für Gestaltung teve somente dois diretores: Max Bill, de 1953 até 1956, e Tomás Maldonado (19
1965), Josef Albers (1888-1976), Johannes Itten (1888-1967), Helene Nonné-Schmidt (1891-1976), Leonar
Walter Peterhans (1897-1960), Anthony Froshaug (1920-1984), Herbert W. Kapitzki (1925-2005), o sociólog
Helmut Lachenmann (1935-), Beate Mainka-Jellinghaus (1936-), Thomas Mauch (1937-), Abraham Moles
Friedrich Podach (1894-1967), Harry Pross (1923-2010), Peter Raacke (1928-), Edgar Reitz (1932-), Horst R
Friedrich Vordemberge-Gildewart (1899-1962), Werner Wirsing (1919-2017) e Walter Zeischegg (1917-1983). 
Oferecia a especialização em industrialização da construção, que preparava arquitetos para esta
em design do produto, que propunha “projetar objetos para uso no dia a dia”, considerando os fato
comunicação visual, que estava dividida em função de dois setores: o tradicional de tipografia, e o
propaganda e em design para os processos de comunicação de massa” (LINDINGER, 1991, p. 69-1
Havia ainda a especialização em informação, que propunha “preparar escritores, produtores e dire
a especialização em cinematografia, que propunha “preparar cineastas para a relação com a indú
1991, p. 169-179). 
Nesse sentido, seus integrantes propuseram uma teoria social do design na qual declaravam qu
social e cultural. Contudo, não haviam percebido, pelo menos no início da proposição, que o va
mercadorias de massa, pois o objetivo do sistema capitalista continuava o mesmo: a obtenção do
Paradoxalmente, o design fundamentado numa compreensão do comportamentodo ser huma
utilização das novas tecnologias, consolidou a estreita relação do campo de saber do design com 
Teve como alunos reconhecidos pela contribuição em diferentes áreas: Mary Bauermeister (1934-), Bernh
Wäger. Lá também estudaram os brasileiros Maria Viera (1927-2001), Almir Mavignier (1925-2018) e Alexand
4.1.3 Os projetos com a Braun
A Hochschule für Gestaltung desenvolveu uma gama enorme de projetos com diferentes finalidades e com d
IBM, a indústria química BASF, a Kodak, a fabricante de máquinas de costura Gritzner, a fabricante de relógios
Contudo, o trabalho desenvolvido com a Braun foi o que marcou a escola internacionalmente. Durante o
batedeiras, liquidificadores, espremedores, centrifugadores, barbeadores, rádios, rádios-relógios, rádios de bo
Figura 1 - Bancos da Hochschule für Gestaltung, de 1954, de Max Bill e Hans Gugelot; louça empilhável para h
Lufthansa de 1962, de Otl A
Fonte: LINDINGER, 1991, p. 1
Figura 2 - Barbeador elétrico SM31 Braun, de 1961, de Hans Gugelot; rádio de bolso modelo T3 Braun
Fonte: LINDINGER, 1991, p. 1
4.2 Racionalismo, funcionalismo e ciência
A Hochschule für Gestaltung foi um projeto de estado que buscou dar uma formação de excelência a um gru
experiência acumulada durante os debates da Deutscher Werkbund (Associação Alemã de Artesãos, de 1907
foi quase natural que se tenha fundado uma escola de design preocupada com a aproximação design das
funcionalismo social e do funcionalismo utilitarista.
A busca sem descanso por um programa de ensino que fosse capaz de capacitar a Alemanha dependia 
eficiência comercial. E para isso pensaram na relação do design com a ciência e desenvolveram a teoria do d
4.2.1 Design e ciência
No início, por certa tradição do artesanato e da arte, o design era visto como um campo baseado no saber fa
estandartização dos processos de concepção, desenvolvimento, implantação e promoção. Mas, no decorrer 
disciplinas ligadas ao artesanato e às artes. E introduzindo disciplinas do campo das ciências naturais, das
gestão e da administração.
Na segunda metade do século XX, houve a radicalização desse processo, e o design começou a ser pensado
e propor o afastamento dos seus cursos do campo das artes e do artesanato.
Dessa maneira, intensificou a aproximação com os métodos científicos e as novas tecnologias da época – c
científico da configuração da estrutura e da forma, e deste modo acabou produzindo uma análise crítica mu
mas acabou criando um abismo afetivo, emocional e simbólico nos objetos de design.
VOCÊ QUER
Theodor Ludwig Wiesengrund Adorno (1903-1969) escreveu a palestra em 1965 e
publicou em 1967 a obra Funktionalismus Heuje (traduzido como Funcionalismo
hoje) uma reflexão crítica sobre o trabalho de Adolf Loos (1870-1933), o
funcionalismo, a função prática e o utilitarismo. A obra de Adorno (1965) defende
que nenhuma forma é inteiramente extraída de sua função e que as funções
dependem o momento sociocultural. Para ler, acesse o endereço:
<http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/02_babel/textos/adorno-funcionalismo.pdf
(http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/02_babel/textos/adorno-funcionalismo.pdf)>. 
http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/02_babel/textos/adorno-funcionalismo.pdf
4.2.2 Design universal
O design universal foi uma teoria que buscava fundamentar a prática no desenvolvimento de produtos e serv
Clique na interação a seguir para continuar lendo.
Observe um exemplo no caso descrito a seguir.
Por isso, busca uma fundamentação da prática projetiva a fim de compreender o comportamento
uso e o processo de inter-relação do usuário com os objetos. Para embasar a prática projetual, u
política, teoria da técnica e, ainda, as tecnologias e a ergonomia. 
Contudo, tanto a teoria quanto a prática do design universal, de 1955 até meados de 1980, neg
objetos culturais, o que fazia com que recomendassem sempre o desenvolvimento de forma
representasse uma cultura, livres da presença de elementos emocionais e afetivos, pois esses as
2010). 
No entanto, essa teoria, apesar de melhorar a organização das funções práticas do objeto cultural,
chamada estética da caixa preta, que só foi ser combatida com o desenvolvimento da crítica do d
somente a partir de 1980, o design universal incorporou os estudos de psicologia para fundam
objeto.
CASO
Na segunda metade do século XX, a capacidade produtiva tinha avançado
muito e as indústrias tinham a capacidade de produzir quantidades massivas
de produtos. No entanto, para que fosse promovida a expansão comercial
necessária ao consumo, não bastava baixar os custos de produção e levar
esses produtos aos quatro cantos do mundo; era necessário superar as
barreiras funcionais cognitivas e culturais. A cultura de massa já era uma
realidade, mas o consumo de massa dependia da assimilação do mesmo
produto em diferentes culturas. Sem, naquela época, a tecnologia necessária
para produzir produtos personalizados ou customizados, a fim de adequar e
promover a comercialização em diferentes culturas, só restava elaborar uma
nova estratégia para introduzir, nos mais diversos países, os produtos
fabricados.
Hans Gugelot (1920-1965) arquiteto, designer e professor de design na
Hochschule für Gestaltung, reuniu-se aos donos da empresa de elétrica e
eletrônicos Braun, Erwin Braun (1921-1999), empresário e administrador, e
Artur Braun (1925-2013), empresário e engenheiro. Considerando as questões
de adaptação a produção, da produção massiva em larga escala, das funções
cognitivas necessárias ao funcionamento do produto e das barreiras cultuais
como a língua, eles estudaram como o design universal poderia ser utilizado
para promover o consumo de massa em diferentes nações.
Então, desenvolveram uma linguagem formal coesa, capaz de ajudar a
simplificar os processos de produção e, ao mesmo tempo, atender às
necessidades cognitivas pertinentes ao ato do uso, suprimindo os aspectos
emocionais e simbólicos dos produtos. A linguagem foi utilizada em todos os
produtos da empresa e demonstrou uma imensa capacidade de cativar
consumidores em diversos países. O rádio-toca-discos modelo SK 4/10, de
1956, e o barbeador elétrico SM31, de 1961, se tornaram ícones da qualidade
industrial alemã e do consumo de massa.
Assim, Hans Gugelot, Erwin Braun e Artur Braun atingiram o seu objetivo: por
meio da linguagem formal e da qualidade das funções cognitivas, tornaram a
empresa reconhecida internacionalmente pelos seus produtos. O sucesso
estrondoso da organização alemã, na época com mais de 5.700 funcionários,
despertou o interesse da empresa americana The Gillete Company que, em
1967, acabou adquirindo a Braun. Os princípios de design se tornaram
referência no ramo de eletrodomésticos até meados de 1980 (ART DIRECTORY,
s/d). 
No tópico a seguir, vamos entender melhor as origens e as características que promoveram outros movimen
promoveu a pós-modernidade. 
4.3 Crítica ao funcionalismo e pós-modernidade
Com a consolidação do sistema da cultura de massa e o estabelecimento da hegemonia do pensamento
jovens desconfiados dos discursos hegemônicos, que representavam esse estado tradicional das coisas, c
pensamento moderno e instaurando a pós-modernidade.
A reflexão crítica que foi promovida e realizada sobre os princípios do racionalismo científico, do funcion
somente ao contexto sociocultural, político e econômico, mas principalmente ao processo de racionaliza
simbólico do objeto cultural do design.
Assim, após um longo período de predomínio do Estilo Internacional (1920-1965), todas as transformaçõe
gerando uma transformação paralela no campo da arte e do design, originando novos movimentos estéticos 
Pop Art/Pop Design (1952-1972)
Space age Design (1960-1969)
Design Psicodélico (1965-1975)
Punk (1975-1980)
Radical Design (1961-1980)
High-tech (1973-1980)
New Wave Design (1979-1995)
Ao longo deste tópico, abordaremos os principais aspectos das manifestações artísticas mais expressivas.
4.3.1 Pop Art/Pop Design (1952-1972)
•
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•
•
•
•
•O movimento Pop Art, abreviação de popular art, surgiu no Reino Unido e nos EUA como reação à arte ab
Independent Group (1952-1956), um grupo de artistas que se organizou no Institute of Contemporary Arts (ICA
produção gráfica como instrumentos para atingir o público em grande escala.
O grupo teve como principais artistas Toni del Renzio (1915-2007), William Turbull (1922-2012), Nigel Hen
(1923-2003), Richard Hamilton (1922-2011), Eduardo Paolozzi (1924-2005) e Reyner Banham (1922-1988).
O Pop Design foi baseado, principalmente, no interesse pela cultura popular de massa americana, na estétic
cartazes de anúncio de partes e circos, nos volantes e cartazes de festas populares, no cinema, na ficção cie
comunicação de massa, no design de produtos e nas novas tecnologias que percorriam todo o ocidente
inspiração nas artes populares voltadas às massas, que eram, na sua maioria, consideradas inferiores.
Dessa maneira, o movimento foi especialmente direcionado à população jovem – os chamados baby boome
sonhos e fantasias. Com a finalidade de aumentar o alcance do movimento e estimular o consumo dessa p
para promover uma série de produtos de baixo custo, que acabavam tendo qualidade duvidosa. Assim, tr
efêmeros, que se afastavam dos produtos propostos como atemporais pelo Estilo Internacional e pelo desig
atrativo (ou encanto) dos produtos do Pop Design.
VOCÊ QUER
O desenho animado Submarino Amarelo (Yellow Submarine, 1968) foi baseado nas
músicas do grupo The Beatles (1960-1970) e tem os próprios integrantes da banda
como personagens. A animação conta a história de um paraíso chamado
Pepperland, onde a banda do Sargento Pepper está sempre tocando. Mas os
malvados Azuis tentam acabar com a felicidade reinante, e os Beatles têm de
enfrentar vários desafios para trazer de volta a paz e a música ao paraíso. A
animação é considerada uma das grandes referências da cultura pop. Para assistir
à versão legendada, acesse:
<https://mundocogumelo.blog.br/filmes-completos/submarino-amarelo-legendado/
(https://mundocogumelo.blog.br/filmes-completos/submarino-amarelo-
legendado/)>. 
https://mundocogumelo.blog.br/filmes-completos/submarino-amarelo-legendado/
Nesse sentido, o ideário proposto baseava-se em diversão, mudança, variedade, irreverência e descartabili
meios de comunicação e da publicidade como parte dos recursos simbólicos dos produtos. Utilizavam con
capazes de promover o consumo em massa de produtos baratos e com péssima qualidade, mas que gerava
social.
Assim, o Pop Design voltou-se para o design comercial, a propaganda, a moda e a decoração de interiores
favoritos da maioria dos designers deste movimento.
Figura 3 - Colagem Just What Is It that Makes Today’s Homes So Different, So Appealing?, de 1956, de Richard 
do disco Velvet Underground, de 1967, 
Fonte: TORRENT, MARÍN, 2005, p
VOCÊ 
Para que foi usado o termo “funcionalismo sensório-emocional” no design? Em
que momentos da história do design o termo foi usado? Definia exatamente o
que, e em que período? O termo foi desenvolvido para descrever a prática do
design voltada à produção de objetos culturais com funções simbólicas e
emocionais, expressivas, comunicativas e significativas, com o intuito de
atender aos diferentes estilos de vida (FARIA, 2017).
O movimento perdeu força no início da década de 1970, com a crise gerada pela pressão dos preços dos der
4.3.2 Radical Design/Antidesign/Contradesign (1961-1980)
O Radical Design foi um movimento que surgiu da insatisfação com a tradicional elegância do design moder
vezes, ignorava plenamente o papel sociocultural do design. Também chamado de Antidesign e Contradesi
alternativas de arquitetura e de design. A seguir falaremos mais sobre este movimento. Clique na interação p
Veja os principais grupos representativos do Radical Design britânico e italiano:
Reino Unido – Group Archigram (1961-1974) e Pentagram (1972-1992),
Itália – Archizoom Associati (1966-1978), Superstudio (1966-1978) e Grup
1975), de Turin, e Studio Alchimia (1976-1981), de Milão.
Esses países viviam em um cenário de crescimento econômico e ampliação da sociedade de c
recursos naturais. Por isso, o movimento criticava severamente essa mesma sociedade, qu
empresariais, do design de produtos e da propaganda, a fim de exacerbar cada vez mais o consum
Os seus membros se organizavam em grupos e buscavam renovar as funções culturais e polític
bom gosto e de design de qualidade. Isso porque consideravam valores modernos formalistas e 
não davam conta de promover as funções emocionais e simbólicas que deveriam ser supridas pel
Também acreditavam que deveria ser explorado com mais entusiasmo o que chamaram de “segun
para libertar a população nômade dos vínculos constrangedores ao trabalho remunerado.  
•
•
Os grupos trabalhavam em laboratórios desenvolvendo e explorando as suas ideias em projetos utópicos, p
soluções projetuais para as questões ambientais, a preservação de recursos naturais e o manejo social do d
portabilidade e os processos de livre escolha individual. Além disso, desenvolveram planos para cidades
simbólicas dos objetos, propondo uma transformação dos objetos de consumo de massa em objetos de con
Os grupos se dissolveram durante o período de recessão econômica provocada pela crise do petróleo, desi
primeiro movimento estético pós-moderno.
Figura 4 - The Plug-in City, de 1964, de Peter Cook; espreguiçadeira Pratone da Gufram, de 19
Fonte: COOK, 1999, p. 34-66; SCHNEIDER, 2010, p. 14
VOCÊ 
A Global Tools foi uma escola de design fundada por membros do Radical
Design de Milão, em 1973, que realizou uma série de seminários entre Milão,
Florença e Nápoles. Tinha um programa experimental de ensino de design, o
qual buscava resgatar técnicas rudimentares de produção (BORGONUOVO;
FRANCESCHINI, 2015). Para saber mais, acesse:
<http://saltonline.org/media/files/globaltools_scrd.pdf
(http://saltonline.org/media/files/globaltools_scrd.pdf)>. 
http://saltonline.org/media/files/globaltools_scrd.pdf
4.3.3 New Wave (1979-1995)
O New Wave foi um movimento multidisciplinar que envolveu a música, a arte, a dança, o teatro, a arquitetura
Foi uma reação ao Estilo Internacional, influenciado pelo Punk, pela teoria da linguagem pós-moderna e pelo
recondicionado, mais suave e comercializável.
O movimento New Wave foi chamado no design gráfico de Swiss Punk Typography (punk tipográfico suíço)
predomínio das cores primárias – do Estilo Internacional ou Swiss Style (Estilo Suíço), mas abandonou 
elementos decorativos compositivos e conferindo, inclusive, texturização ao texto.
Wolfgang Weingart (1941-) designer gráfico, tipógrafo e professor da Basel School of Design (Escola de D
catalizador da tipografia New Wave. Na década de 1970, ele desenvolveu uma turnê de palestras pelos EUA,
(1948-) e Willi Kunz (1943-), os quais estudaram na Suíça e acabaram levando os princípios para os EUA.
Deve-se citar também a importância do trabalho de Katherine McCoy (1945-) na divulgação do movimento
1977.
Assim, além dos artistas já mencionados, destacam-se também no design gráfico: Jan van Toorn (1932-), R
(1930). 
Figura 5 - Três trabalhos de Wolfgang Weingart: Typographic Process Nr. 4, de 1971-1972; c
Fonte: MEGGS; PURVIS, 2009, p
Os designers desse movimento exploraram a estética compositiva baseada em múltiplas camadas sobrepo
para extração e a formação da mensagem. Usaram as composições desconstruídas e a técnica de colagem 
Na tipografia, mesmo que esta tivesse de ganhar ornamentos, buscaram um papel mais expressivo. Dessa 
grid, promovendo a variação dos tipos e dos tamanhos dos tipos na construção de palavras e textos, e o jogo
VOCÊ 
Para que, e em quais momentos da história do design foi usado o termo
“funcionalismo experimental”? O termo foi desenvolvido para descrever a
prática do design voltada à produção de objetos culturais que considerem a
situação de experiência como parte integrante do objeto. O objeto cultural,
através do seu conjunto de funções,deve ser capaz de exercer, acima de tudo,
a sua função de mediador da realidade e coprodutor das experiências
sensoriais e simbólicas que serão inseridas no cotidiano (FARIA, 2017).
4.4 Design no Brasil
O Brasil sofreu um processo de industrialização tardio que contou com momentos de inércia, de estagnação
retrato do caos provocado pela descontinuidade da aplicação de uma política de desenvolvimento eco
desenvolvimento dos setores da agricultura, da indústria e dos serviços, como afeta o desenvolvimento do ar
Mesmo com os modernistas, o resultado continuou o mesmo. Os picos de industrialização não encontra
iniciativas de implantação dos projetos pedagógicos no ensino de design aconteceram tardiamente. Gera
internacionalmente uma teoria e prática do design capaz de promover a assimilação das tecnologias corr
serviços ao design.
4.4.1 Academia Imperial de Belas Artes – AIBA (1822-1889)
O governo real, representado pelo Primeiro Conde da Barca, António de Araújo e Azevedo (1754-1817), e pe
1823), tinha a clara intenção de fundar – com os recursos humanos trazidos pela Missão Artística Francesa 
Ofícios, primeiro nome da Academia Imperial de Belas Artes (AIBA). Essa instituição de ensino teria um p
indústria, mas quando a escola foi finalmente implantada, dedicou-se, principalmente, às Belas Artes.
Em 1826, quando foi inaugurada, já não tinha mais o papel de desenvolver as ciências, as artes aplicadas e
Vilanova Portugal (1755-1839), ministro de Estado de Negócios, contrariando os progressistas franceses, 
medida foi assumida por economia e retoricamente defendida em função de uma falta de cultura artística n
2008a).
Mesmo com as sucessivas reformas e das intenções de envolver os alunos em práticas de ornamentação e 
das faculdades de Medicina e de Direito e da Academia Imperial de Belas Artes, produziu-se a primeira tentat
4.4.2 Araújo Porto-Alegre e a implantação do ensino de design no Brasil (1854-185
Em 1853, quando o imperador ficou conhecendo a proposta de Manuel Araujo Porto-Alegre, de criar esco
reforma da Academia Imperial de Belas Artes.
Porto-Alegre apresentou dois textos no final do ano, os quais geraram sua nomeação a diretor da AIBA, para 
De acordo com Cardoso (2008a, s. p.), a reforma da Academia Imperial de Belas Artes, pelos seus estatu
somente de desenho geométrico, desenho de ornatos, escultura de ornatos e matemáticas aplicadas, mas ta
A reforma não durou muito, e os conservadores promoveram a exoneração de Porto-Alegre em 1857, mas 
dividiram em curso diurno para os artistas das Belas Artes e curso noturno para os artífices das artes aplic
industrial, Ernesto Gomes Moreira Maia, foi nomeado diretor da escola.
4.4.3 Liceus de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro (1856-), Recife (1871-1950) e São P
A Reforma Pedreira promoveu também a introdução do modelo de ensino politécnico francês, dos Lycée d’art
domínio das técnicas e processos de produção artesanal e industrial, considerando os aspectos artísticos e 
No Brasil, pode-se destacar o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, fundado em 1856, pela Sociedade 
(1831-1911). Apesar da fundação, o Liceu só iria ter uma sede própria em 1878, e por insuficiência de recurso
Foram professores do Liceu: Francisco Antonio Nery (1828-1866), Victor Meirelles (1832-1903), José Maria
1971). Dentre os alunos, podemos destacar Rodolfo Amoedo (1857-1941), Eliseu D’Angelo Visconti (1866-19
VOCÊ O CON
Manuel José de Araujo Porto-Alegre (1806-1879) foi escritor, político e jornalista,
pintor, arquiteto, professor e diplomata. Foi diretor da Academia Imperial de Belas
Artes de 1854 até 1857, quando promoveu uma série de reformas nos currículos e
nos métodos de ensino, criando a primeira disciplina de desenho industrial no
Brasil. Contudo, suas medidas foram duramente combatidas, e as mudanças
propostas foram rapidamente anuladas para se voltar a privilegiar a chamada “arte
de cavalete” (KOVENSKY; SKEFF, 2014). 
O Liceu de Artes e Ofícios do Recife foi fundado, em 1871, pela Sociedade dos Artistas Mecânicos e Liberai
Estado de Pernambuco adquiriu, por doação, a biblioteca e a coleção de obras do Liceu, que seria extinto 
Pereira de Magalhães (1831-1886), em estilo Neoclássico.
Já o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo foi fundado, em 1873, pela Sociedade Propagadora da Instrução P
levar ao povo o ensino técnico de artes, de artes aplicadas, de comércio, de técnicas agrícolas e de princíp
foram implantados: o curso de Desenho com aplicação às artes e à indústria; o curso de Modelagem em
marcenaria, serralheria, álgebra, geometria, contabilidade, comércio e agricultura.
O liceu de SP foi reconhecido pelos trabalhos em marcenaria, serralheria, ebanisteria, escultura em madei
passou a comercializar os seus produtos a fim de manter uma fonte própria de recursos para a manutençã
mercado nacional de hidrômetros e medidores de gás.
4.4.4 Instituto de Arte Contemporânea – IAC/MASP (1951-1953)
O Instituto de Arte Contemporânea (IAC/MASP) foi idealizado por Pietro Maria Bardi (1900-1999) e Lina Bo 
de Chicago (EUA), sendo inaugurado, em 1951, com o objetivo de preparar profissionais para atuarem no des
No entanto, os alunos do Instituto de Arte Contemporânea não foram assimilados pela indústria nem pelo me
4.4.5 Escola Superior de Desenho Industrial – ESDI (1963-)
Figura 6 - Obras de Eliseu D’Angelo Visconti: estudos das capas da Revue, de 1897, e do catálogo da expos
Fonte: VISCONTI, 2012, p. 1
Em 1962, o governador do estado da Guanabara – atual município do Rio de Janeiro – Carlos Lacerda (191
(1914-1991), fundaram a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI). A escola, que começou a funcion
tecnológico e industrial do estado. Foi fortemente influenciada pelo projeto pedagógico da Hochschule für 
Brasil.
Teve como meta a união do conhecimento científico, técnico e cultural para fundamentar a teoria e a prát
implantação de cursos de design no Brasil. Até a reforma curricular de 2017, a escola possuía um curso d
visual e projeto do produto. Após a reforma, a escola passou a possuir quatro eixos de formação: design do p
Considerando os conhecimentos adquiridos durante a leitura, esperamos que você esteja apto a distinguir o 
o design no Brasil.
Síntese
Concluímos o estudo que apresentou, de forma sucinta, o debate no início da segunda metade do século 
Também abordou o projeto pedagógico alemão da Hochschule für Gestaltung, o debate crítico sobre o 
PopArt/Pop Design, Radical Design e New Wave, e as principais iniciativas no Brasil para consolidar o campo d
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
reconhecer as diferentes vertentes do pensamento no campo do desi
reconhecer as inter-relações dinâmicas existentes entre o campo de s
economia;
compreender como foram estabelecidas as principais teorias do desig
produção, ao bem-estar social e à realização sensorial e emocional;
reconhecer e distinguir as ideias e as formas de pensar, os objetos e o
conhecer a formação da escola moderna de ensino de design mais inf
reconhecer e distinguir as ideias e as formas de pensar, os objetos e o
conhecer a formação da primeira escola pós-moderna de ensino de d
reconhecer e distinguir as ideias e as formas de pensar, os objetos e o
e do New Wave Design;
reconhecer e distinguir as ideias e as formas de pensar, os objetos e o
do IAC e da ESDI;
conhecer a formação da primeira escola moderna de ensino de desig
reconhecer e distinguir as ideias e as formas de pensar, os objetos e a
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