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EMBRIOLOGIA I Aula 01- Introdução à Embriologia I Professores: Dra. Liliana Martos Nicoletti Toffoli Dra. Márcia Zilioli Bellini gg.gg/embrio1medunifai01 Profa. Dra. Liliana Martos Nicoletti Tóffoli Profa. Dra. Márcia Zilioli Bellini RECURSOS UTILIZADOS NAS AULAS DE EMBRIOLOGIA!!! Metodologia usada na Disciplina ➔ Aulas expositivas ◆ Slides das aulas e bibliografia extra disponibilizados através da central do aluno no site da UNIFAI https://www.fai.com.br/secretaria/ ◆ Textos disponibilizados nas classroom ◆ Preenchimento de formulários https://www.fai.com.br/secretaria/ Metodologia usada na Disciplina ➔ Aulas práticas ◆ Realizadas nos Laboratórios da UNIFAI ◆ Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA ◆ Individuais e/ou em Grupos ◆ Documentos compartilhados entre os alunos e os professores - Vá em classroom.google.com - Clique em “+” e “Participar da turma” - Turma A: 4pbjyqo - Turma B: exj6gsh Dicas: - use sua conta @fai.com.br - baixe o app Ambiente Virtual de Aprendizagem https://classroom.google.com/ e-mail @fai.com.br As contas @fai dos alunos de Medicina foram criadas. Foram encaminhadas mensagens para o e-mail cadastrado no sistema. As orientações de primeiro acesso são as seguintes: - Acesse o gmail.com e siga as instruções (é importante que você não esteja logado em nenhuma conta do Gmail antes de iniciar o processo). - No campo e-mail coloque seu R.A sem pontos ou traços e sem os zeros à esquerda, seguido de @fai.com.br e clique no botão "Próxima"; - Em seguida digite sua senha inicial: unifai123; - Escolha uma senha segura e dê sequência à configuração de sua conta. Em caso de falhas envie um e-mail para googleforeducation@fai.com.br mailto:googleforeducation@fai.com.br APLICATIVOS IMPORTANTES QUE DEVEM SER INSTALADOS NOS NOTEBOOKs, TABLETs ou SMARTPHONEs Ambiente Virtual de Aprendizagem Objetivos da Disciplina OBJETIVO PRINCIPAL Proporcionar aos futuros profissionais da saúde os princípios e conceitos básicos de Embriologia Humana fornecendo subsídios para o estudo da Biologia do Desenvolvimento. Objetivos da Disciplina OBJETIVOS ESPECÍFICOS ▪ Proporcionar condições básicas de entendimento aos processos de desenvolvimento humano, desde a fecundação até a formação do organismo completo. ▪ A disciplina objetiva o que se denomina de "Embriologia Clínica ou Médica" com a finalidade de proporcionar aos futuros médicos, a compreensão das causas de malformações. Cronograma das aulas Cronograma das aulas Critérios de Avaliação Provas Bimestrais Peso 8.0 Relatórios de Aulas Práticas e Trabalhos de Pesquisa Peso 2.0 Provas: P1(1º Bim), P2 (2º Bim) Sub (Menor nota 1º ou 2º Bim) Média para aprovação direta: 7 Exame Final Peso 10.0 BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica Moore, Keith L.. Embriologia Clínica . 10.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. Moore, Keith L.. Embriologia Básica . 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. Sadler, T. W.. Langman, Embriologia Médica . 13.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. BIBLIOGRAFIA Bibliografia Complementar Junqueira, Luiz Carlos. Fundamentos de embriologia humana. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. Moore, Keith L.. Atlas colorido de embriologia clínica . 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Definições importantes EMBRIOLOGIA Refere-se ao estudo dos embriões. Desde o desenvolvimento pré-Natal dos embriões, fetos e neonatos (lactantes com idade de um mês ou menos). É a ciência que estuda a formação dos complexos órgãos e sistemas de um animal, por meio de eventos celulares complexos, à partir de uma única célula indiferenciada, o zigoto. Em outras palavras... EMBRIOLOGIA é estudo do desenvolvimento ontogenético pré-natal Definições importantes DESENVOLVIMENTO ONTOGENÉTICO Desenvolvimento: Processo contínuo e organizado que ocorre desde o momento em que um oócito é fecundado por um espermatozóide até a maturidade. Ontogenia: Sequência ordenada de alterações levando ao aumento da complexidade. Período pré-natal: Desenvolvimento do organismo até o nascimento (mamíferos). Definições importantes ANATOMIA DO DESENVOLVIMENTO Refere-se às alterações estruturais do ser humano desde a fecundação até a vida adulta. Inclui: a Embriologia, a Fetologia e o Desenvolvimento pós-natal. TERATOLOGIA É uma divisão da Embriologia e da Patologia que lida com o desenvolvimento anormal (defeitos congênitos). Estuda os diversos fatores (genéticos e/ou ambientais) que interrompem o desenvolvimento normal e produzem defeitos congênitos. Definições importantes EMBRIOLOGIA CLINICAMENTE ORIENTADA ✓ Faz a ponte entre o desenvolvimento pré-natal e a obstetrícia, a medicina perinatal, a pediatria e a anatomia clínica; ✓ Desenvolve o conhecimento relativo ao começo da vida e às alterações que ocorrem durante o desenvolvimento pré-natal; ✓ Estabelece uma compreensão das causas das variações na estrutura humana; ✓ Estabelece a anatomia clinicamente orientada e explica como as relações normais e anormais se desenvolvem; ✓ Dá suporte à pesquisa e aplicação das células-tronco para o tratamento de certas doenças crônicas. Definições importantes Processos celulares importantes 1. Divisão celular 2. Diferenciação celular 3. Migração celular 4. Morte celular Nomenclatura Embrionária ❖ Zigoto: célula, produto da fusão dos gametas ❖ Embrião: estrutura já reconhecível, onde se identifica uma região cefálica, caudal, dorsal e ventral. ❖ Concepto: conjunto do embrião e suas membranas extraembrionárias (âmnio, córion, vesícula umbilical e alantóide). ❖ Feto: o novo ser que apresenta as características próprias de sua espécie. TERMOS DESCRITIVOS EM EMBRIOLOGIA Na Embriologia, assim como na Anatomia, vários termos relativos à posição e direção são usados e referências são feitas a vários planos corporais. Posição Anatômica Todas as descrições se baseiam na presunção de que o corpo esteja ereto, com seus membros superiores estendidos a cada lado e as palmas direcionadas anteriormente A. Visão lateral de um adulto na posição anatômica. B. Visão lateral de um embrião de cinco semanas. Fonte: Moore, K. L., 2016. TERMOS DESCRITIVOS EM EMBRIOLOGIA Os termos anterior ou ventral e posterior ou dorsal são usados para descrever a frente e a parte de trás do corpo. Superior e inferior são usados para indicar os níveis relativo das diferentes estruturas A. Visão lateral de um adulto na posição anatômica. B. Visão lateral de um embrião de cinco semanas. Fonte: Moore, K. L., 2016. Embrião Quando descrevemos embriões usamos os termos ventral e dorsal apenas. Para indicar as relações com a eminência cefálica usa-se o termo cranial (ou rostral) e para se relacionar ao nível inferior do embrião usa-se o termo caudal. Os termos distal e proximal são usados para indicar distâncias a partir do centro do corpo ou de uma fonte. TERMOS DESCRITIVOS EM EMBRIOLOGIA Plano mediano é um plano vertical imaginário de secção que passa longitudinalmente através do corpo. A secção mediana divide o corpo na metade Plano sagital é qualquer plano vertical paralelo ao plano mediano Visão ventral de um embrião de seis semanas. Fonte: Moore, K. L., 2016. TERMOS DESCRITIVOS EM EMBRIOLOGIA Os termos lateral e medial se referem a estruturas que estão, respectivamente, mais distantes ou mais próximas ao plano mediano do corpo. Plano transverso se refere a qualquer plano que esteja em ângulo reto ao plano mediano. Visão ventral de um embrião de seis semanas. Fonte: Moore, K. L., 2016. TERMOS DESCRITIVOS EM EMBRIOLOGIA Plano frontal (coronal) é qualquer plano vertical que cruze o plano meridiano em um ângulo reto e divida o corpo em porções anterior (ventral) e posterior (dorsal). Visão lateral de um embrião de sete semanas. Fonte: Moore, K. L., 2016. TERMOS DESCRITIVOS EM EMBRIOLOGIA ❖ Gametogênese ❖Fecundação❖ Clivagem ❖ Blastulação ❖Gastrulação ❖Neurulação ❖Organogênese ❖ Crescimento ❖ Diferenciação ❖ Integração DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO Período Pré-morfogênico Período de Morfogênese Primária Período de Morfogênese Secundária Período de Morfogênese Definitiva E M B R I Ã O F E T O Espermatogênese GAMETOGÊNESE Oogênese Fonte: Moore, K. L., 2016 A base da gametogênese é a divisão meiótica GAMETOGÊNESE Fonte: Moore, K. L., 2016 É uma sequência complexa de eventos moleculares coordenados que se inicia com o contato entre o espermatozóide e o oócito e termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto, o embrião unicelular FECUNDAÇÃO Fonte: Moore, K. L., 2016 Consiste em divisões mitóticas do zigoto, resultando em um aumento rápido no número de células (blastômeros). Essas células embrionárias tornam-se menores a cada divisão. Ocorre conforme o zigoto percorre a tuba uterina. Inicia após 30hs após a fecundação. CLIVAGEM Processo de Clivagem do zigoto e da formação do blastocisto Fonte: Moore, K. L., 2016 CLIVAGEM A. Estágio de duas células da clivagem in vitro de um zigoto humano em desenvolvimento. A zona pelúcida foi removida. Um corpo polar pequeno e redondo ainda presente (cor-de-rosa, colorido artificialmente). Microscopia eletrônica de varredura (MEV), 1000x; B. Estágio de três células de um embrião humano, fertilização in vitro. MEV, 1300x; C. Estágio de oito células de um embrião humano, fertilização in vitro. MEV, 1100x. Logo após a mórula ter alcançado o útero (cerca de 4 dias após a fecundação), surge no interior da mórula um espaço preenchido por líquido, a cavidade blastocística. Esse líquido vem do útero através da zona pelúcida.blastocele Formação do Blastocisto As células (blastômeros) são separados em duas partes: • Trofoblasto: delgada camada celular que formará a parte embrionária da placenta; • Embrioblasto: grupo de blastômeros centrais (massa celular interna) que formará o embrião. Fonte: Moore, K. L., 2016 PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO Fonte: Moore, K. L., 2016 IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO Fonte: Moore, K. L., 2016 À medida que ocorre a implantação do blastocisto, mudanças morfológicas no embrioblasto vão sendo observadas O disco embrionário bilaminar origina as camadas germinativas que formarão os órgãos e tecidos do embrião Estruturas extraembrionárias: ✓ Cavidade amniótica; ✓ Âmnio; ✓ Vesícula umbilical (saco vitelino); ✓ Saco coriônico. GASTRULAÇÃO FORMAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS ✓ É o processo pelo qual as três camadas germinativas são estabelecidas nos embrião; ✓ É o início da morfogênese (desenvolvimento da forma do embrião); ✓ Ocorre na terceira semana de gestação; ✓ Nesse período o embrião é referido como uma gástrula. ECTODERMA MESODERMA ENDODERMA Fonte: Moore, K. L., 2016 Histogênese e Organogênese Nesta fase inicia-se o processo de subdivisão do embrião em partes destinadas a produzir órgãos ou parte deles, ou seja, pequenos grupos de células em cada folheto germinativo formam o rudimento do órgão a que dará origem. Crescimento e diferenciação ✓ As células de cada rudimento tornam-se histologicamente diferenciadas e capazes de exercerem suas funções. ✓ Essa fase corresponde ao período de morfogênese definitiva, em que ocorre a integração dos diferentes órgãos e sistemas. CORRELAÇÃO CLÍNICA Teste de gravidez Uma proteína imunossupressora, o fator de gestação inicial, é secretada pelas células trofoblásticas e aparece no soro materno cerca de 24 a 48 horas após a fecundação. Esse fator é detectado nos testes de gravidez sanguíneos durante os 10 primeiros dias de desenvolvimento CORRELAÇÃO CLÍNICA Embriões anormais e abortos espontâneos A implantação do blastocisto é um período crítico e pode ocorrer falhas. É comum uma paciente relatar que seu período menstrual atrasou por vários dias e que o último período menstrual foi anormalmente abundante. Muito provavelmente essa paciente tenha tido um aborto espontâneo neo precoce. Causa mais comum dos abortos espontâneos: anomalias cromossômicas CORRELAÇÃO CLÍNICA Sintomas da gravidez Sangramento da implantação: o sangramento vaginal no período esperado não exclui a possibilidade de gravidez. Durante a implantação do blastocisto na cavidade uterina pode ocorrer uma pequena perda de sangue a partir do tampão provenientes das redes lacunares rompidas pelo blastocisto implantado Após a gastrulação, no final da terceira semana, é normal sintomas como náuseas e vômitos. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T.V.N.; TORCHIA, M.G. Embriologia Clínica . 10.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. SADLER, T. W.. Langman Embriologia Médica . 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T.V.N.; SHIOTA, K. Atlas colorido de embriologia clínica . 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T.V.N.; TORCHIA, M.G. Embriologia Básica . 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. BIBLIOGRAFIA USADA
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