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Inteligência AVALIAÇÃO DAS HABILIDADES INTE- LECTUAIS Habilidades cognitivas ou intelectuais; Testes de aptidão; Empresas, cursos, universidades. FIDEDIGNIDADE Se o teste ou método de avaliação for fi- dedigno os resultados podem ser reproduzíveis e consistentes; Portanto os resultados têm quer ser con- fiáveis; A fidedignidade é tipicamente avaliada por correlacionar dois conjuntos de pontua- ções; -“fidedignidade teste-reteste ou estabili- dade temporal” (mesmo grupo de pessoas em duas ocasiões diferentes); -“fidedignidade de formas alternativas” (se as duas formas forem altamente correlacio- nadas). -“consistência interna” (grau no qual as questões ou os itens isolados em um teste me- dem a mesma coisa) “acordo interavaliador ou fidedignidade interavaliadores” (pontuações serem correlacio- nadas por mais de uma pessoa A fidedignidade da pontuação total de um teste aumenta à medida que o número de itens confiáveis no teste aumenta. VALIDADE O teste medir o que pretende medir; A validade de um teste pode ser avalia- da por correlacionar a pontuação do teste com alguns critérios externos- validade empírica ou de critério; Não há qualquer critério que possa ser uma medida verdadeira; “problema de critério de avalição”- vali- dade de constructo; OS PRIMEIROS TESTES DE INTELIGÊN- CIA O cientista comportamental britânico Francis Galton provavelmente foi a primeira pessoa a pensar seriamente em testar a inteligência. Galton, atentou-se para o propósito de medir as capacidades humanas. Admitindo que as pessoas com desvantagens mentais podiam ter falta de acuidade sensorial, ele decidiu que as capacidades intelectuais e perceptuais poderiam estar altamente relacionadas. Se assim fosse, uma poderia proporcionar um índice da outra. Por isso, começou a avaliar tais características, como acuidade visual e auditiva, sentido da cor, julgamento visual e tempo de reação. Media-se também as atividades motoras (GARDNER p.12 1994 apud GALTON 1884) Muitos psicólogos estavam igualmente empenhados em procurar criar testes de capacidades intelectuais, sendo assim, começaram a reexaminar a inteligência propondo que é essencialmente uma capacidade geral única. Outros argumentam que a inteligência depende de muitas capacidades separadas. O psicólogo Alfred Binet sugere então, encontrar um meio de prever quais crianças teriam mais possibilidade de enfrentar dificuldades na escola e em 1905, ele publica um teste de raciocínio verbal e matemático, com questões que testam a memória e o potencial de resolver problemas de lógica. O objetivo de Binet era medir a capacidade de compreensão pura e simples (GARDNER 1994) A ESCALA DE INTELIGÊNCIA STANFORD-BINET No entanto, em 1906, na universidade de Stanford, Lewis Madison Terman publicou uma versão aprimorada dos testes de Binet, que prontamente foi reconhecida como um dos melhores testes de inteligência da época, e, em 1916, por sugestão de William Stern, foi introduzido o conceito de “quociente de inteligência”, representando a idade mental multiplicada por 100 e dividida pela idade cronológica. QI = IM/IC X 100 Foi assim que nasceu o termo “QI” (AMSTRONG 2001) Percebe-se que os primeiros psicólogos estavam muito mais interessados em estipular testes que pudessem diferenciar pessoas (estudantes), e a partir de então pudessem ser designados para um currículo escolar apropriado. A inteligência passou a ser definida operacionalmente em termos dos testes destinados a medi-la. As ideias de Binet a respeito de testar a inteligência foram geralmente adotadas porque seu modelo “funcionava” de forma prática. Permitia aos psicólogos designar à inteligência um número que parecia razoável. Em outras palavras, tudo aquilo que os testes medissem era chamado de inteligência (AMSTRONG 2001). AS ESCALAS DE INTELIGÊNCIA WECHSLER Em 1939, David Wechsler para adultos; É dividida em duas partes- uma escala verbal e uma de execução- que resultam em pontuações distintas, assim como um teste de QI completo; Desenvolveu um teste similiar para cri- anças. ABORDAGEM FATORIAL “Inteligência é a capacidade global ou agregada do indivíduo de agir propositalmente e lidar efetivamente com seu amniente” (WECHSLER, 1958) Inteligência geral; Análise fatorial, uma técnica de estatísti- ca que examina as interrelações entre vários testes e os reduz a um número menor e dimen- sões independentes, chamados fatores, por agrupar aqueles que são os mais altamente correlacionados; Charles Spearman (1904), propôs que um fator geral sustenta o desempenho em dife- rentes tipos de itens de testes. TEORIAS CONTEMPORÂNEAS DA INTE- LIGÊNCIA Surge então, no século XXI, uma corrente de estudiosos que definem a concepção de inteligência acreditando que o ambiente e a educação podem transformar, modificar as capacidades apresentadas, através dos estímulos oferecidos para o desenvolvimento de outras inteligências que os indivíduos possuem. “Mas se continuarmos a confiar no QI e em vários outros testes como as únicas formas de avaliar a inteligência, privaremos muitas de nossas crianças da instrução e das oportunidades necessárias de realmente se tornarem mais inteligentes” (STERNBERG 2000, p.74). TEORIAS DA INTELIGÊNCIA MÚLTIPLAS DE GARDNER Howard Gardner em 1985, desenvolveu a teoria das Inteligências Múltiplas com o objetivo de modificar a concepção de que a capacidade de uma pessoa ou seu potencial dependem do resultado de testes de QI, ou seja, das respostas certas apresentadas em testes padronizados, o autor acredita que o ser humano é dotado de inteligências múltiplas em diversas dimensões e assim abre portas para uma nova reflexão acerca da diversidade que a inteligência abrange. “A importância vinculada ao valor não é inteiramente inadequada afinal, o escore em um teste de inteligência de fato prevê a habilidade da pessoa em relação às matérias escolares, mas não prevê sobre o seu desempenho como pessoa, na vida além acadêmica” (GARDNER,1994) Inteligência línguistica; Inteligência lógico-matemática; Inteligência espacial; Inteligência interpessoal; Inteligência intrapessoal; Inteligência corporal-cinetésica; Inteligência musical; Inteligência naturalista. TEORIA DA INTELIGÊNCIA E DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE ANDERSON Esta teoria sugere que diferenças individuais na inteligência e mudanças de desenvolvimento na competência intelectual são explicadas por mecanismos diferentes (no processamento) Módulos = mecanismos que propiciam capacidades universais amadurecimento dos módulos é que explica o aumento de habilidades cognitivas no curso de desenvolvimento Rotas diferentes para o conhecimento TEORIA TRIÁRQUICA DE STERNBERG Sternberg (1985), aborda a experiência e o contexto, além de mecanismos básicos de processamento de informação -componencial (que lida com processamento do pensamento) - experiencial ( que lida com os efeitos da experiência na inteligência) - contextual (que considera os efeitos do ambiente e da cultura do indivíduo) TEORIA BIOECOLÓGICA DE CECI De acordo com Stephen Ceci (1990) nesta teoria, o desempenho intelectual do dia a dia ou do mundo real não pode ser explicado apenas pelo QI ou por alguma noção biológica da inteligência geral Em vez disso, ele depende da interação entre vários potenciais cognitivos, com uma base de conhecimento rica e bem organizada Tabela de revisão de conceitos página 415 GENÉTICA E INTELIGÊNCIA Contribuição da genética Fatores genéticos e fatores ambientais, contribuem para as diferenças na inteligência INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Daniel Goleman em 1985, popularizou o termo inteligência emocional Ele acredita que a inteligência emocional tem quatro componentes importantes - percepção e expressão precisas das emoções, ser capaz de ler as emoções de outros habilita você a antecipar possíveis ameaças que elas possam representar - habilidade de avaliar e gerar as emoções parao propósito de pensar e solucionar problemas - entender as emoções e os significados emocionais, podemos perceber de maneira precisa que estamos ansiosos, mas se não entendermos o porquê não podemos fazer muito a respeito - regulação emocional, ser capaz de gerenciar e regular suas emoções apropriadamente INCAPACIDADE GERAL DE APRENDIZADO Diz-se que indivíduos que têm suas habilidades intelectuais e práticas abaixo da média sofrem de incapacidade geral de aprendizado O diagnóstico de Deficiência Intelectual é embaso em três importantes critérios: - Critério A: QI- Quoeficiente de Inteligência abaixo de 70; - Critério B: Limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, autocuidados, vida doméstica, habilidades sociais/interpessoais, uso de recursos comunitários, autossuficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança; - Critério C: Ocorrer antes dos 18 anos. Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas (como as metáforas, a noção de tempo e os valores monetários), estabelecer relações sociais, compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas - como, por exemplo, as ações de autocuidado. CAUSAS DA INCAPACIDADE GERAL DE APRENDIZADO Pré-natais: Fatores que incidem desde o momento da concepção do bebê até o início do trabalho de parto Perinatais: Fatores que incidem do início do trabalho de parto até o 30.º dia de vida do bebê Pós-natais: Fatores que incidem do 30.º dia de vida do bebê até o final da adolescência TRATAMENTOS PARA A INCAPACIDADE GERAL DO APRENDIZADO Existem algumas evidências em pesquisas realizadas de que intervenções educativas intensas e abrangentes, administradas logo no início da vida, podem ajudar a diminuir o nível da incapacidade geral de aprender.
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