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Quantificação de glicose plasmática

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N
Introdução:
A glicose é a principal fonte de energia para as células. A manutenção da glicemia no sangue é necessária para abastecer de energia todas as células. 
A determinação de glicose possui um valor clínico importante, pois o aumento desta está relacionado à obesidade e a doenças crônico-degenerativas a ela associadas tais como doenças metabólicas, hipertensão, aterosclerose, dislipidemia e Diabetes Mellitus tipo 2. Este conjunto de doenças tem sido denominado Síndrome Metabólica. Nesse contexto, a monitorização regular dos níveis glicêmicos passa a ser um requisito importante para evitar que os pacientes evoluam para essas patologias. Neste relatório vamos abordar o método de quantificação de glicose plasmática. (MORAES, Paula Louredo. "Glicose"; Brasil Escola.)
Objetivo:
Calcular a quantidade de glicose presente no sangue do pacientes.
Materiais:
- Amostra de sangue ( separa-se o soro para análise/0,01mL)
- Padrão (solução de glicose/0,01mL
- Reagente 1 (enzimático/1mL)
- Tubos de ensaio 
- Pipeta de microlitro (0,01mL)
- Pipeta de 1mL
- Espectrofotômetro
- Cuba de banho Maria (na temperatura de 37°C)
- Cronômetro (para medir o tempo)
- Vortex Mixer
- Cubetas de quartzo
- Centrífuga
Metodologia :
O primeiro passo é a coleta sanguínea que pode ser feita tanto com seringa e agulha quanto com tubos Vacutainer.
Como utilizamos seringa e agulha, vamos abordar os cuidados necessários para uma boa coleta utilizando essa técnica. (HD-Hospitalar Distribuidora)
1. Confira se tem a disposição todos materiais que precisa;
2. Higienize as mãos;
3. Organize os materiais conforme a ordem de uso;
4. Explique ao paciente como será feita a coleta;
5. Confirme com ele os dados e cole as etiquetas nos tubos;
6. Coloque a luva e mostre ao paciente as seringas e agulhas nas embalagens antes de abrir;
7. Veja onde pode fazer a punção venosa;
8. Faça assepsia do local e garroteie o braço do paciente pedindo para ele feche a mão; 
9. Tire a capa da agulha, faça a punção, solte o garrote e peça para o paciente abrir a mão;
10. Colete a quantidade de sangue necessária para a realização dos exames solicitados;
11. Quando terminar, retire a agulha, peça para que o paciente faça pressão por três minutos em média e acione o dispositivo de segurança da agulha;
12. Descarte a agulha e coloque o sangue em tubo de coleta fazendo a homogeneização recomendada;
13. Faça um curativo no paciente e oriente para que continue pressionando o local;
14. Descarte a seringa e as luvas.
2°- Após a coleta seguindo os cuidados citados acima colocamos a amostra na centrífuga durante 10 minutos para coagular e separara o soro (pois utilizamos somente o soro para análise)
3°- Preparamos o tubos de ensaio : branco, padrão e teste.
Branco : pipetamos 1,0mL do reagente 1 em um tubo de ensaio devidamente limpo.(tubo n°1)
Teste: pipetamos 0,01mL da amostra e 1,0mL do reagente 1 em um tubo de ensaio devidamente limpo.(tubo n°2)
Padrão: pipetamos 0,01mL do padrão e 1,0mL do reagente 1 em um tubo de ensaio devidamente limpo.(tubo n°3)
3°- Homogeneizamos as amostras contidas nos tubos de ensaio b no vortex por alguns segundos.
4°- Colocamos no banho Maria a 37°C durante 10 minutos para simular a temperatura do corpo humano. O calor contido na Cuba de banho Maria faz com que as reações que antes estavam em temperatura ambiente tenham sua temperatura elevada de forma que a energia cinética das partículas sejam elevadas e se choquem, o que aumenta a velocidade das reações, assim podemos ter um resultado mais rápido. (Fogaça, Jennifer Rocha Vargas. "Temperatura e Velocidade das Reações"; Brasil Escola.)
5°- Transferimos as amostras dos tubos de ensaio para as cubetas de quartzo para fazermos a análise no espectrofotômetro, que é conhecido por sua precisão nos resultados das análises. É utilizado para identificar e determinar a concentração de substâncias que absorvem energia radiante em um solvente e utilizamos a cubeta de quartzo pois o quartzo é um material que não interfere nos resultados obtidos pela análise. (SPLABOR, “espectrofotômetro” 07 de junho de 2016 / PROLAB, materiais para laboratório “cubetas para espectrofotômetro )
6°- Após os resultados determinados pelo espectofotômetro realizamos os cálculos das amostras com os valores obtidos seguindo a fórmula:
Resultados e discussão :
A partir da fotometria obtivemos os seguintes valores :
Padrão =190 M.E= 0,084 Vitória= 0,076
M.E= 0,084/0,190x100 = 44,mg/dL
Vitória=0,076/0,190x100 = 40mg/dL
Uma das amostras teve o tubo de ensaio quebrado quando foram homogeneizar no vortex, então não conseguimos resultado de todas.
Observamos que ao resultados ficaram muito abaixo do valor mínimo que uma pessoa saudável pode ter. De acordo com o procedimento adotado para a fotometria cujo volume deve ser igual ou menor que 1mL deve-se verificar a necessidade de ajuste do volume para o espectrofotômetro, podendo-se modificar (aumentar ou diminuir )os volumes das amostras e dos reagentes proporcionalmente sem prejuízo para o desempenho do teste e o procedimento do cálculo é inalterado. Mas é necessário que se observe o volume mínimo necessário para a leitura fotométrica. Se o volume for menor que 0,01mL a medição pode ser imprecisa. (Labtest Diagnóstica S.A. Revisão de dezembro de 2011)
Então após constatarmos erros em outras análises, foram feitos ajustes_ nos volumes das soluções. Após ajustar os volumes obteve-se os resultados esperados. Logo deduzimos que o problema das análises anteriores estava no volume e não nas amostras em si.
Respostas dos questionamentos:
1.Uma das finalidades da utilização do banho Maria em laboratório é de incubar as amostras e mantê-las a uma temperatura constante e uniforme durante um tempo específico, permitindo sua termorregulação. Neste caso as amostras foram colocadas em banho Maria à 37°C para simular a temperatura do corpo humano, assim a amostra que antes estava em temperatura ambiente teve sua temperatura elevada de forma que a energia cinética dos reagentes aumentou a quantidade de partículas se chocando e reagindo, o que fez com que aumenta-se a velocidade da reação. (Fogaça, Jennifer Rocha Vargas. "Temperatura e Velocidade das Reações"; Brasil Escola / SPLABOR “banho Maria para laboratório”,10 de janeiro de 2012.)
2.Deixar o garrote por mais de 1 minuto no paciente pode resultar em hemólise (ruptura da membrana das hemácias) e aumento da pressão intravascular, que resulta no extravasamento de água e eletrólitos do plasma para o meio extra vascular levando ao aumento por exemplo da concentração de células, enzimas, proteínas e elementos ligados a proteínas como cálcio e colesterol, o que faz com que ocorra alteração nas amostras. (Tira o Jaleco “por quanto tempo o garrote pode ficar, julho de 2019)
Referências bibliográficas:
www.todamateria.com.br/glicose
https://www.hospitalardistribuidora.com.br/i/coleta-de-sangue-passo-a-passo
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/temperatura-velocidade-das-reacoes.htm
www.splabor.com.br/blog/espectrofotometro-2/espectrofotometro-shimadzu-modelos-uv-1800-e-uvmini-1240
www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/conheca-os-tipos-de-cubetas-para-espectrofotometro
https://www.google.com/url?q=https://labtest.com.br/wp-content/uploads/2016/09/Glicose_Liquiform_133_Port.pdf&sa=U&ved=2ahUKEwiwiZOHxbb6AhUyHLkGHbr8Ce8QFnoECAsQAg&usg=AOvVaw1NntgUtLyx7ZUw9lePVaa5
www.brasilescola.uoul.com.br/quimica/temperatura/velocidade-das-reacoes.html
www.tiraojaleco.com.br/2019/07/por-quanto-tempo-o-garrote-pode-ficar.html 
http://www.splabor.com.br/blog/banho-maria-2/banho-maria-de-laboratorio/

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