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PCC 3 SEMESTRE


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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO SUPERIOR DE ARTES VISUAIS
ROSANGELA MAIA
RA: 2000939
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
TERCEIRO SEMESTRE
SERRA NEGRA – SP
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO SUPERIOR DE ARTES VISUAIS
ROSANGELA MAIA - RA: 2000939
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
TERCEIRO SEMESTRE
Prática como componente curricular (PCC) – Artes
Visuais, computando 95 horas – 3º Semestre, sendo um
dos pré-requisitos para aprovação no Curso Superior de
Artes Visuais.
SERRA NEGRA – SP
2021
RESUMO
Este trabalho de prática como componente curricular para o 3º semestre do
curso de Artes Visuais apresenta um ponto de vista sobre as disciplinas estudadas e
um plano de aula para alunos do 2º ano do Ensino Fundamental I, interdisciplinar,
montado com base na aplicabilidade dos Parâmetros Curriculares Nacionais e a
Base Nacional Comum Curricular para as aulas de artes. O PCC deste semestre
incentivou pesquisas para além dos livros didáticos e aulas oferecidos dentro da
Plataforma AVA, da UNIP EAD, buscando ampliar os conceitos e conhecimentos da
autora.
Palavras chaves: arte visual; educação básica; prática de ensino
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 05
2. PRÁTICA DE ENSINO: INTEGRAÇÃO ESCOLA/COMUNIDADE............. 06
2.1. Identificação da diversidade social e cultural....................................... 06
3. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA................. 07
3.1. Sistema escolar……………..................................................................... 07
4. DIDÁTICA GERAL……………….………………………………………............ 10
4.1. Instituição escolar…….............................................................................. 10
4.2. Plano de aula ............................................................................................. 11
4.2.1. Tema................................................................................................ ..... 11
4.2.2. Objetivos.................................................................................................. 11
4.2.2.1. Objetivo geral……………………………………………………………….. 11
4.2.2.2. Objetivos específicos………………………………………………………. 11
4.2.3. Resumo do plano de aula...................................................................... 11
4.2.4. Pesquisa................................................................................................ 11
4.2.5. Desenvolvimento................................................................................... 12
4.2.6. Atividade................................................................................................ 13
4.2.7. Avaliação ............................................................................................... 13
5. PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES .............. 14
5.1. Aplicação da psicologia das cores nas artes ………...……………….. 14
6. VÍDEO - PRINCÍPIOS E TÉCNICAS …………………………....................... 15
6.1. Princípios e técnicas de vídeo e a sua aplicação no mercado
profissional..................................................................................................... 15
7. COMPUTAÇÃO GRÁFICA ILUSTRAÇÃO ................................................ 16
7.1. Universo da computação gráfica …...................................................... 16
8. PERCEPÇÃO E REPRESENTAÇÃO…...................................................... 18
8.1. Elementos da percepção visual............................................................. 18
9. CONCLUSÃO............................................................................................... 20
10. REFERÊNCIAS ......................................................................................... 21
5
1. INTRODUÇÃO
A Prática como componente curricular (PCC) deste 3º semestre do curso
de Artes Visuais - UNIP EAD permitiu revisar, pesquisar e adicionar novos
conhecimentos à autora.
Durante o processo de elaboração, várias leituras foram feitas para agregar
maior entendimento das disciplinas estudadas ao longo do semestre. Trouxe para
si uma visão mais ampla do como planejar e praticar o ato de ensinar e as
diversas ferramentas didáticas que poderão ser utilizadas quando começar a
atuar como docente.
6
2. PRÁTICA DE ENSINO: INTEGRAÇÃO ESCOLA/COMUNIDADE
Nesta disciplina, ao abordar a importância da integração
escola/comunidade, permite-nos entender que o papel da escola vai além do
didático dentro do ambiente escolar Também percebe-se que a comunidade no
conceito deste papel não é composta apenas por professores, alunos e pais
destes alunos, mas também, todos os indivíduos ao entorno da escola, que
trazem consigo suas histórias, tradições, cultura e ultrapassar os muros escolares
na busca de identificar e conhecer a população local é fundamental para uma
educação que visa o desenvolvimento ativo dos alunos enquanto cidadãos.
2.1. Identificação da diversidade social e cultural
“Afinal, quem são os brasileiros? Não são somente descendentes de
gregos e romanos, anglo-saxônicos e latinos devido a ancestralidade
europeia; são também os descendentes de africanos, de povos
indígenas, de orientais, árabes e judeus e até mesmo de ciganos.”
(MUNANGA, p. 46, 2010)
Ao falarmos em educação, seja básica ou universitária, é importante ter um olhar
atento às diferenças individuais e culturais existentes em nosso país, sejam essas
diferenças de ordem social, econômica, cultural, religiosa, racial, entre outras.
Neste contexto, principalmente na educação básica, a escola deve atentar-se
que, além da formação acadêmica, o olhar para essa diversidade entre os alunos
é fundamental para que se identifique e se conheça a vivência dos discentes para
melhor ensinar. Da mesma forma, o conhecimento deve-se estender à
comunidade, conduzindo inclusive esses mesmos alunos neste conhecimento.
Por outro lado, integrar a comunidade nas próprias questões sociais e, até mesmo
econômicas da escola, de forma horizontal e não na tradicional verticalidade
existente na atual formatação educacional, permite que novos olhares sejam
lançados em benefício das políticas educacionais no nosso país.
As políticas educacionais devem ter como base a busca por uma convivência, de
forma igualitária, das diversidades sociais e culturais e assim obter, como
mencionado por Munanga, 2010, “uma educação cidadã baseada nos valores da
solidariedade e do respeito das diversidades que garantem nossa sobrevivência,
enquanto espécie humana.”
7
3. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
“Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se
desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e
organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.” (LDB nº
9394/96)
A educação básica no Brasil é, atualmente, estruturada pela LDB - Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Brasileira nº 9394/96. Conhecer as legislações
que regem a educação é fundamental para entender o caminho histórico
percorrido e a intencionalidade e valores dos poderes públicos em relação à
formação dos estudantes brasileiros e a própria definição da estrutura
organizacional das escolas.
Além disso, para professores e futuros docentes, ter o conhecimento da
estrutura e funcionamento da educação, amplia o olhar para críticas,
planejamento e mudanças que venham a ser necessárias para uma melhor
formação, tanto acadêmica como cidadã, dos alunos.
3.1. Sistema escolar
Imagem 1 - Sistema escolar brasileiro
Fonte:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1045069/mod_resource/content/1/6.Sistema_Escolar_Brasileiro.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1045069/mod_resource/content/1/6.Sistema_Escolar_Brasileiro.pdf
8
Para melhor entender o sistema escolar brasileiro, além da pesquisa no
livro acadêmico disponível na disciplina dentro do ambiente AVA, tornou-se
importante buscar outras fontes bibliográficas,entendendo-se que o conceito de
sistema escolar é um fator fundamental de conhecimento para todo docente.
Analisando o quadro acima (imagem 1) percebe-se o sistema escolar
brasileiro como uma troca entre sociedade e escola, em uma formatação
sistêmica aberta e em uma correlação de entrada e saída de componentes: a
sociedade e seus anseios, desejos e objetivos em relação à educação, por
exemplo e, a escola, na devolutiva do aluno formado nos aspectos principais para
sua atuação profissional, social e pessoal.
Dentro deste processo de “troca”, a sociedade contribui com elementos
necessários à escola, com objetivos carregados de anseios, tradições e
expectativas; possui um conteúdo cultural - por sua história e conhecimentos,
fornece materiais para elaboração de currículos e programas acadêmicos. As
pesquisas científicas de professores e alunos e até mesmo a melhoria da cultura
desta sociedade é a devolutiva que a escola entrega à sociedade.
São necessários recursos humanos, recursos econômicos e materiais para
que a escola consiga atingir os objetivos propostos pela sociedade, esta que
fornece, seja através dos impostos ou de profissionais de diversas áreas, estes
mesmos recursos que a educação enquanto ambiente formal necessita.
Importante verificar que neste intercâmbio, a sociedade fornece os alunos, sem os
quais não haveria sentido a existência de escolas.
Como peça fundamental de qualquer sistema, a administração
organizacional escolar e as estruturas tanto físicas como não-materiais
corroboram para que o sistema funcione. Desta forma, verticalmente temos a
legislação e as bases curriculares nacionais, estaduais e municipais que norteiam
as diretrizes para que a educação aconteça, através de graduações escolares. Na
educação básica, a graduação acompanha tanto a faixa etária como o
desenvolvimento acadêmico dos alunos, nas seguintes divisões:
9
Ensino Infantil - até os 5 anos da criança, buscando auxiliar no
desenvolvimento de habilidades como coordenação motora, coordenação fina,
sociabilização e outras.
Ensino Fundamental - dos 6 aos 14 anos, teoricamente, em um processo
que se inicia na alfabetização e caminha para a capacitação de competências e
habilidades dentro de uma base metodológica, com uma complexidade de ensino
cada vez maior, conforme o avanço dos alunos nos anos escolares.
Ensino Médio - é composto pelos 3 últimos anos deste processo de
escolaridade básica obrigatória dos alunos, já com um olhar para a formação de
futuros universitários ou técnicos em diversas áreas profissionais.
No que se refere à horizontalidade, as modalidades de ensino tem como
objetivos tanto o aspecto psicológico do aluno referentes às suas habilidades,
vocações e interesses como também a formação de profissionais necessários
para a sociedade.
Analisando o atual sistema escolar brasileiro em comparação ao sistema
apresentado no quadro, percebe-se que há a consciência teórica de um sistema
justo, porém as falhas existentes no sistema escolar vigente existem, visto que
faltam investimentos em diversas redes de escolas, principalmente públicas;
investimento e apoio aos professores em uma formação acadêmica, científica e
tecnológica como forma de continuidade no processo da ampliação e formação
profissional e, políticas públicas - não apenas no âmbito educacional - que priorize
a educação e a cultura como fatores fundamentais para o crescimento social.
As dificuldades deste sistema escolar e a evasão escolar se acentuaram
neste período pandêmico, com ensino remoto, em um país onde grande parte da
população não possui recursos econômicos e tecnológicos para um melhor
aproveitamento escolar dos alunos.
10
4. DIDÁTICA GERAL
A Didática Geral é um ramo da Pedagogia que estuda todos os aspectos
comuns da educação, necessários para o desenvolvimento do ensino e
aprendizagem na relação professor/aluno, propiciando assim, um planejamento e
um currículo adequado para que se consiga efetivar essa relação professor/aluno
e obter sucesso no aprendizado e formação dos discentes.
Para tal processo, precisa-se compreender a sociologia, a filosofia e a
psicologia no âmbito da educação, obtendo ferramentas para adequar os
currículos a serem utilizados em sala de aula.
4.1. Instituição escolar
A instituição escolar deve fornecer bases para que, independentemente da
situação psico-social de seu aluno, o processo de aprendizado ocorra. O
planejamento desta base devem ser ações bem pensadas de forma a contemplar
as individualidades e diversidades dos alunos, de forma a capacitar e habilitar os
mesmos nas diversas modalidades do ano letivo em que a criança se encontra.
Para tal processo, é necessário que tanto escola e professores tenham
conhecimento dos PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais e da BNCC - Base
Nacional Comum Curricular. O planejamento deve ser organizado, com objetivos
claros dos resultados pretendidos tanto de forma geral como específicos. Assim
também como o conteúdo deve basear-se sob uma base científica, promovendo
um conhecimento sólido para a formação dos alunos.
A metodologia de ensino, outro ponto fundamental de todo planejamento
escolar, deve ser pensado de forma a levar o aluno não apenas a ouvir e repetir o
que é ensinado pelo professor, mas sim a pensar sobre o que foi ensinado,
provocando reflexões tanto em sala de aula como nas atividades e tarefas
propostas ao aluno, a serem executadas como forma de fixação do aprendizado.
Precisa-se pensar sobre quais os recursos serão utilizados e
disponibilizados aos estudantes, que motivem e incentivem esses alunos na
participação ativa no processo educacional proposto pelo professor. E, também
devem ser planejadas as diversas formas de avaliar se os objetivos gerais e
11
específicos foram atingidos, seja no final de uma atividade proposta, no final do
bimestre ou do ano letivo e, desta forma, analisar os êxitos, dificuldades e
fracassos ocorridos. Através das avaliações, é possível perceber as dificuldades
individuais dos discentes e replanejar outras ações e formas metodológicas, a fim
de sanar essas dificuldades.
4.2. Plano de aula
4.2.1. Tema:
● Cores e formas nas obras de Gustavo Rosa
4.2.2. Objetivos
4.2.2.1. Objetivo geral:
● Identificar e compreender as figuras geométricas como elementos básicos
da linguagem virtual, através de um artista contemporâneo.
4.2.2.2. Objetivos específicos
● Conhecer a vida de um artista contemporâneo
● Compreender o que significa estilo artístico
● Entender que as diversidades também estão presentes nas obras de arte.
● Discutir emoções e sentimentos transmitidos pelas formas e cores, no
contexto da obra de Gustavo Rosa.
● Compreender que as formas geométricas, aprendidas na disciplina de
matemática, estão presentes no nosso cotidiano e também na nossa arte.
4.2.3. Resumo do plano de aula
Este projeto é integrado com o conhecimento das formas geométricas
aprendidas nas aulas de matemática e tem como proposta a apresentação de
obras de Gustavo Rosa, artista contemporâneo, contando quem foi Gustavo
Rosa, sua escolha pela figura humana e qual a importância das cores e formas
em suas obras para alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, em sala de aula.
4.2.4. Pesquisa
A autora optou pelo artista contemporâneo, baseando-se em suas próprias
memórias, visto que conheceu o artista pessoalmente, assim como seu ateliê e
12
obras e o sentimento artístico que experimentou no momento. Tomou como base
os itens do Labe-Arte:
● Os artistas
● Cor: Emoção e Sensação
● Linha - Oficina
● Figura Humana
● Possibilidades de Interpretação
Também fez uso da pesquisa bibliográfica no que se refere a vida e obra de
Gustavo Rosa e as possibilidades de como apresentar o artista para as crianças.
4.2.5. Desenvolvimento
Gustavo Rosa foi um artista contemporâneo, que apresentava em suas
obras toda a irreverência e humor, usando cores fortes e contrastantes e o uso de
formas geométricas. Autodidata, começou a pintar ainda nainfância e é um dos
grandes nomes da arte contemporânea, nacional e internacionalmente. Ao
retratar a figura humana e os animais,
“O seu universo plástico apresenta semântica própria. Seu humor não é
prosaico e anedótico. Ele emprega a substância do traço, da forma e da
cor. Suas imagens não necessitam de legendas significam a postura do
artista diante da vida, uma maneira de ver, de aprender e de apreciar a
existência humana. O humor da pintura de Gustavo Rosa é reflexo da
liberdade de viver e criar do artista, que acredita ser a imaginação mais
poderosa que acredita ser mais poderosa que o ser humano.” (Site
Escritório da Arte, 2021)
Esta liberdade de expressão, sua forma lúdica de ver o mundo e arte,
quando apresentada à criança, demonstra que, ao contrário do classicismo das
artes visuais, a arte contemporânea permite o interesse e o possível desabrochar
dos talentos de cada um.
Traz, também, de forma concreta e real, o aprendizado da geometria como
forma de expressão artística. As cores a serem utilizadas pelos alunos, nos
próprios trabalhos, podem ser observados como formas de expressar os próprios
sentimentos, permitindo ao professor conhecer de forma mais individualizada
cada aluno neste ponto.
13
Além disso, a disposição de meio círculo (ou “u”) das crianças em sala de
aula, busca aproximação e escuta ativa do professor para com cada uma delas. A
autoridade do professor não é questionada, mas busca com que a criança
sinta-se livre para uma maior aproximação na relação professor/aluno.
Discutir diversidades em uma época em que o “bullying” já está presente
no cotidiano dessas crianças, permitirá um maior entendimento das diferenças
físicas, psico-sociais e maior respeito entre elas.
4.2.6. Atividade
Sentados em meio círculo, as crianças ouvirão a história de Gustavo Rosa
e visualizarão suas obras escolhidas pela professora através de retroprojetor,
solicitando-as que observem as figuras, cores e formas utilizadas pelo artista.
Após este processo, as crianças junto com a professora conversaram
sobre quais cores e formas predominam nas obras, como ele retrata as figuras
humanas e como elas veem as diferenças anatômicas das pessoas reais, sempre
respeitando a opinião do amigo que está falando.
Será solicitado que cada um escolha uma obra para que possam ter como
base para sua própria criação artística, sempre explorando as formas geométricas
e cores.
4.2.7. Avaliação
O processo avaliativo será o de participação da atividade, o respeito às
opiniões dos colegas e a observação por parte do professor da assimilação da
aula dada.
14
5. PERCEPÇÃO VISUAL: TEORIA E PSICOLOGIA DAS CORES
5.1. Aplicação da psicologia das cores nas artes
Nesta disciplina, vimos o funcionamento ocular em relação a percepção
das cores enquanto luz. A cor é o resultado da incidência da luz em um objeto,
captada pela nossa nossa retina, que por sua vez, decompõe a luz em três cores
primárias - no sentido óptico - vermelho, verde e azul-violetado.
Cada cor, ao ser captada por nossos olhos e pelo cérebro, desperta
sensações, sentimentos, estímulos, memórias. Da mesma forma, cada cor tem
uma representação simbólica para cada indivíduo, associada ao conhecimento
adquirido, sua cultura, sua religiosidade, entre outros.
A arte se expressa através de formas e cores e, neste contexto, a leitura da
obra está condicionada a essas sensações. Um quadro onde a cor preta
predomina, pode para alguns representar um estilo mais clássico de luz e sombra,
para outros, a negatividade que o preto representa culturalmente, pode acionar
gatilhos emocionais.
Ao levar a arte para a sala de aula e o fazer artístico dos alunos, é
importante observar as predileções e excessos das cores usadas. Na psicologia,
cada cor tem um significado reflexivo do interior emocional da pessoa. Da mesma
forma, artistas expressam-se carregando uma ou mais cores, conforme seu
estado emocional, sendo assim, o aluno ao pintar ou desenhar também trará
elementos internos, mesmo que de forma inconsciente, que refletem seu
emocional.
15
6. VÍDEO - PRINCÍPIOS E TÉCNICAS
6.1. Princípios e técnicas de vídeo e a sua aplicação no mercado
profissional
Entender o funcionamento e as técnicas para a produção audiovisual é um
passo importante para a utilização desta ferramenta como material para as aulas
de artes. E, entender que o processo de criação em vídeo não é apenas o ato de
filmar. É necessário um planejamento para as fases de pré-produção, de
produção e pós-produção, montagem de um roteiro, direção de arte, sem o qual
perde-se o sentido artístico e profissional do audiovisual.
O mundo está, atualmente, cada vez mais midiático. Canais de Youtube
que tanto servem como diversão, mas também como cursos, apresentações
teatrais, etc. Neste período pandêmico, o vídeo mostrou-se uma ferramenta
imprescindível de difusão de arte e cultura.
Do ponto de vista pedagógico, o vídeo permite explorar, de forma
instigante, disciplinas que, antes ensinava-se apenas na teoria dentro da sala de
aula, agora sai às ruas, permitindo que o aluno trabalhe a visão crítica da
sociedade em que vive, suas tradições, sua cultura local.
16
7. COMPUTAÇÃO GRÁFICA ILUSTRAÇÃO
Ilustração é uma imagem, tradicionalmente desenhada, seja a mão ou no
computador, que explica, exemplifica, demonstra algo que se quer dizer.
7.1. Universo da computação gráfica
Para a criação de uma ilustração gráfica, é necessário planejamento
através de um briefing, onde constará todas as informações necessárias para que
o trabalho seja elaborado, determinando o que é, para quem é, qual o conceito ou
mensagem a ser transmitida, cores que serão usadas, tamanhos que serão
utilizados, principalmente se for uma ilustração comercial, onde os parâmetros
para sua execução são definidos pelo cliente ou diretor de arte. A ilustração
comercial é muito usada na publicidade. Já a ilustração artística permite ao artista
visual, ou ilustrador, maior liberdade de criação.
Temos diversos tipos de ilustração: comercial, como já mencionado, assim
também como a artística, a científica, a ilustração para o audiovisual, "games'' e
diferentes estilos baseados nos traços, linguagem, público-alvo.
Para a criação de uma ilustração feita de forma manual, há técnicas
baseadas nos materiais utilizados, como por exemplo, nanquim, carvão, aquarela.
Na computação gráfica, esses materiais são substituídos por “brushes”, pinceis
gráficos utilizados por softwares gráficos, que simulam os pincéis reais e causam
os efeitos desejados pelo artista visual.
Há excelentes softwares como Photoshop e Corel, que permitem inclusive
a criação de ilustrações em 3D. São softwares pagos e completos para
profissionais da área. Há uma versão que a autora utiliza, muito semelhante ao
Photoshop, que é gratuito - Photopea e que permite também a criação de
ilustrações e vetores.
Ainda no campo profissional da ilustração gráfica, os equipamentos
necessários são um computador ou notebook com boa memória RAM e placa de
vídeo gráfica. No quesito placa de vídeo, uma placa de vídeo comum permite a
criação desse trabalho, porém torna o computador mais lento e não permite a
criação de ilustrações 3D. Ainda no quesito ferramentas, é necessário uma mesa
17
digitalizadora e/ou um scanner de mesa, visto que muitas ilustrações artísticas
são feitas de forma manual, para depois serem trabalhadas no software gráfico.
Dos principais trabalhos de ilustração gráfica, podemos considerar os
infográficos, as caricaturas, o storyboard, a estamparia, a colagem digital, entre
outros.
A computação gráfica também pode ser ferramenta de aprendizagem na
educação, desde a Educação Infantil, com jogos eletrônicos educativos para as
crianças até o Ensino Médio, pensando-se na interdisciplinaridade das aulas.
O universo da computação gráfica é um forte aliado no incentivo ao
aprendizado, visto que a geração atual já nasceu em um mundo tecnológico, onde
o celular já permite funcionalidades gráficasde excelente qualidade e acesso
mais fácil às ferramentas próprias para uso - os chamados aplicativos ou apps.
18
8. PERCEPÇÃO E REPRESENTAÇÃO
A percepção ocorre quando o cérebro capta, processa e significa, através
dos órgãos sensoriais aos estímulos que a pessoa recebe do meio externo. Esta
habilidade, denominada cognitiva, pode e deve ser estimulada desde a primeira
infância.
A representação é justamente este processo cognitivo de processar e
significar o que os órgãos sensoriais captam. Desta forma, podemos classificar as
percepções em:
● Percepção gustativa - associada ao paladar, ao sabor, mas também é
possível perceber maciez, aspereza, etc.
● Percepção tátil - mesmo sem visualizarmos um objeto, por exemplo,
podemos dimensionar o seu tamanho, sua forma, etc. É também através
da percepção tátil que o cérebro compreende a dor física ou mesmo o
afeto.
● Percepção olfativa - a mente humana consegue significar os odores, tanto
do ponto de vista fisiológico, como psicológico.
● Percepção auditiva - através dos sons, o cérebro consegue distinguir
ritmos de música, por exemplo.
● Percepção visual - aqui podemos distinguir formas, cores, luminosidade ou
penumbra, por exemplo.
● Há ainda outras percepções tão importantes quanto as já mencionadas:
temporal e espacial.
8.1. Elementos da percepção visual
Os estudos sobre a percepção visual tem como base os fundamentos
teóricos da Gestalt para entender como a comunicação visual é percebida e
significada pelo indivíduo. Ao olharmos uma imagem, a vemos por sua totalidade,
entretanto para compreender realmente,devemos observar as partes que o
compõem: sua forma, seu volume e outros elementos.
19
Os elementos da percepção visual: equilíbrio, forma, luz, configuração,
expressão. Percebemos esses elementos, mesmo que sem os visualizarmos
independentes e, reagimos a eles de forma inconsciente, ao gostarmos ou ao
sentirmos repulsa de determinada imagem ou obra.
Contudo, torna-se importante estudar esses elementos para que, como
observadores atentos e conscientes, possamos compreender como a
comunicação visual trabalha em nossa mente.
20
9. CONCLUSÃO
As disciplinas deste semestre proporcionaram um conhecimento mais
aprofundado quanto à instituição escolar e sua organização, o pensar
didaticamente para o planejamento de aula. Nas matérias mais técnicas, a
compreensão desses capítulos foi importante para que a autora ampliasse
competências para desenvolver habilidades na prática de ensino. O conhecimento
sobre vídeo e computação gráfica abre o leque de oportunidades de trabalho em
sala de aula, permitindo que conheça, entenda e auxilie nas diversidades entre os
alunos e possíveis dificuldades.
21
10. REFERÊNCIAS
BEDIN, Thaís; VIEIRA, Ethieli. Uma reflexão sobre o ensino da arte nos anos
iniciais do ensino fundamental. EDUCERE, 2013, Curitiba - PR. Disponível em:
https://educere.bruc.com.br/CD2013/pdf/7679_6390.pdf Acesso em 04 jun 2021.
DIAS, José Augusto. Sistema escolar brasileiro. Editora Pioneiro, cap 5, p.
127-136, SP. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1045069/mod_resource/content/1/6.Siste
ma_Escolar_Brasileiro.pdf. Acesso em 04 jun 2021.
GUSTAVO Rosa e suas formas e cores. Canal Youtube Tia Carla, 23 nov 2020.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sN9Hf-VN1Os. Acesso em 04
de jun 2021.
GUSTAVO Rosa (São Paulo SP 1946 - idem 2013). Site Escritório de arte.com,
2021. Disponível em: https://www.escritoriodearte.com/artista/gustavo-rosa
Acesso em: 04 jun 2021.
INSTITUTO Gustavo Rosa. Disponível em: https://www.gustavorosa.org.br/
Acesso em 04 jun 2021.
LABE-ARTE - Laboratório de Artes Visuais. UNIP, 2021. Disponível em:
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=
_64_1 Acesso em 04 jun 2021.
MINISTÉRIO da Educação e Cultura. BNCC - Base Nacional Comum Curricular.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79
601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Ite
mid=30192 Acesso em 04 jun 2021.
MUNANGA, Kabengele. Educação e diversidade cultural. Caderno PENESB.
Disponível em:
http://pdi.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/573/2019/02/PENESB-10.pdf#page
=37 Acesso em 04 jun 2021.
NASCIMENTO, Franc-lane Sousa Carvalho do; OLIVEIRA, Rosangela de Amorim
T. de; BRANDT, Andressa Graziele. Didática e prática de ensino: multidimensional
na construção dos saberes docentes no cotidiano escolar. EdUECE, 2014.
Disponível em:
http://www.uece.br/endipe2014/ebooks/livro1/209-%20DID%C3%81TICA%20E%2
0PR%C3%81TICA%20DE%20ENSINO%20RELA%C3%87%C3%83O%20MULTI
DIMENSIONAL%20NA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O%20DOS%20SABERE
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