PROJETO TCC 2022 NCJ

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
 DGT1231 – TCC EM NUTRIÇAO
 
OBESIDADE NA INFÂNCIA E ADOLENCÊNCIA NAS ESCOLAS
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BARBARA DA COSTA ALVES QUIXABEIRA
ISABELA MACHADO AMARAL DA COSTA
NALIA CAROLINA SABINO CARNEIRO
PIRAJU
2022
BARBARA DA COSTA ALVES QUIXABEIRA
ISABELA MACHADO AMARAL DA COSTA
NALIA CAROLINA SABINO CARNEIRO
OBESIDADE NA INFÂNCIA E ADOLENCÊNCIA NAS ESCOLAS
Trabalho de conclusão de curso, apresentado como requisito parcial para a obtenção de grau bacharel em nutrição a universidade Estácio de Sá, curso nutrição.
Orientador (a): Prof Teresa Cristina Ciavaglia Vilardi Oliveira
PIRAJU
2022
RESUMO
No Brasil, 9,4% das meninas e 12,4% dos meninos são considerados obesos, de acordo com critérios adotados pela OMS para classificar a obesidade infantil. A obesidade é determinada como um excesso de peso um dos problemas de saúde que está afetando crianças e adolescentes a nível mundial, há evidencias que o problema está agravando-se ligeiramente, classificado como um problema crítico de saúde. Um motivo a mais de preocupação, já que o levantamento também indicou uma elevação dos índices das doenças no país de baixa e media renda. No mundo, os dados mostraram que em apenas quatro décadas o numero de crianças e adolescentes obesos saltaram de 11 milhões para 124 milhões. A fim de atingir os objetivos propostos, o presente estudo caracterizar-se por uma pesquisa quantitativa descritiva de caráter transversal, envolvendo pessoas e procurando hipóteses sobre a obesidade e sobrepeso infantil em pré-adolescentes de ambos os sexos. À pesquisa da OMS admitiu, ainda, que outros 123 milhões de crianças, adolescentes e jovens, com idade entre 5 e 19 anos, já apresentam excesso de peso e a incidência e um povo maior entre meninos, para cada grupo de cem existe oito meninos, enquanto que entre as meninas esse número fica entre seis. Segundo a OMS, uma pessoa e considerada obesa quando o índice de Massa Corporal (IMC) está acima de trinta. O IMC e resultado de um calculo que considera peso, altura e idade. 
Palavra chave: Obesidade na infância e adolescência, Sobrepeso.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
OBJETIVO	4
METODOLOGIA	5
REFERÊNCIAS	6
INTRODUÇÃO
A obesidade ao longo dos anos vem se tornando um problema de saúde pública, onde anualmente os gastos designados a esta comorbidade, configura-se em um contexto bastante elevado. Assim, essa patologia se apresenta de forma multifatorial, ou seja, em suas relações genéticas, socioambientais que influenciam diretamente na resposta fisiologia e no comportamento do corpo dos indivíduos.
Podemos destacar que pessoas obesas, além de serem acometida por várias doenças como: hipertensão, diabetes e níveis elevados do colesterol, frequentemente apresentam dificuldades no convívio social e sua autoestima tem bastante oscilação (LUDWIG; COLS, 2011).
De tal modo, é notório que hoje as pessoas estão mais sedentárias, o motivo dessa decorrência são os tempos modernos, pois, várias atividades comuns do dia-a-dia não precisam de tanto esforço físico como antigamente, época essa que para sobreviver era primordial o movimento do corpo e consequentemente um gasto energético maior, tendo assim um equilíbrio entre o consumo e o gasto de energia.
Portanto, é fundamental nos primeiros anos de vida definimos como serão os hábitos alimentares e a rotina de atividades física dos seres humanos, pois, isso será marcante para manutenção da saúde na vida adulta, possibilitando uma maior resistência contra patologias causadas pelo excesso de peso e o sedentarismo.
Diante dos fatos citados acima sobre obesidade e má alimentação a Educação Física escolar tem uma enorme relevância na conscientização e na criação de hábitos saudáveis, possibilitando aos alunos a praticar exercícios, atividades essas que serão imprescindíveis na manutenção do corpo saudável na fase adulta, onde o corpo necessita de um equilíbrio maior entre o consumo e o gasto de energia.
Este trabalho tem como relevância conscientizar, de modo geral conscientizar e combater a obesidade com uma e educação de qualidade que seja estimulada desde a infância, e também mostrar a importância da atividade física e uma boa alimentação na fase escolar, não só para combater doenças que possam surgir, mas também para que as crianças tenham um estilo de vida saudável, mostrando que isso gerará saúde ao indivíduo.
OBJETIVO
O sobrepeso e a obesidade devem ser combatidos e tratados precocemente, para evitar agravos na saúde durante a juventude e depois, no decorrer da vida. Estudos em adultos mostram que 70% das doenças como coronariopatia, câncer e diabetes podem ser prevenidos com a perda ou controle de ganho de peso nas primeiras 2 décadas de vida. Crianças e adolescentes têm o benefício de se valer do crescimento para melhorar a proporção peso/altura. Para eles, o fato de não ganhar peso, mesmo não emagrecendo, já surte resultado, pois continuam crescendo.
Compreender o papel da nutrição na diminuição da incidência da obesidade, partindo da concepção dos bons hábitos alimentares como fator essencial na prevenção da obesidade e doenças a ela relacionadas. Um bom hábito alimentar inclui uma dieta rica em nutrientes, preferencialmente in natura; ingestão limitada de alimentos processados, por conterem em sua composição adição de açúcar, sal ou óleo e redução de água, aumentando assim seu valor calórico; que evite e a alimentos ultra processados, que são considerados desbalanceados e conterem em sua composição ingredientes sintéticos óleos vegetais naturalmente ricos em gorduras saturadas e gorduras hidrogenadas, que, além de ricas em gorduras saturadas, contêm também gorduras trans. e também favorecem um consumo excessivo em calorias.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo descritivo e mediante uma pesquisa bibliográfica durante os meses de março e abril e se podem levantar dados que pudessem responder a problemática, centrada no papel que a nutrição exerce sobre a promoção de hábitos saudáveis e consequentemente na prevenção de doenças a ela ligadas. . A consulta foi realizada nas seguintes bases de dados: ScieLO- Scientific e Eletrônic Library online, Google Acadêmico, Banco de Teses da USP e artigos da OMS (Organização Mundial de Saúde). Os termos de busca utilizados foram “obesidade” e “doenças cardiovasculares, nutrição”, e, foram selecionados artigos de diferentes autores que abordavam sobre o assunto, permitindo assim fazer uma análise e um cruzamento de dados para que melhor se pudesse discorrer sobre o tema.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudos comprovam que no Brasil, crianças e adolescentes entre 5 a 19 anos, os meninos estão mais obesos do que as meninas. Não havendo um tratamento precoce, quando adultos, se mantém obesos. Mundialmente 12% da população estão obesas, além do percentual ser “baixo”, 2,8 milhões de pessoas morre por conta desta doença. Porém, hoje em dia muitas crianças deixam de lado a vida ativa e ficam em casa no computador, televisão e celulares, além de não terem hábitos alimentares saudáveis e consumirem bastantes alimentos industrializados, com excesso de conservantes, tornando-se sedentárias. É possível concluir que Obesidade é um problema de saúde que vem aumentando ao longo dos anos. E é importante realçar que cada um tenha consciência do que é a obesidade, principalmente os pais, pois são eles que preparam as refeições das casas. Deve lembrar também do valioso papel da atividade física no auxilio do tratamento, baseando-se basicamente na modificação comportamental e alimentar. Muitas crianças obesas que não são diagnosticadas precocemente, na vida adulta continuam obesas, e será mais complicado haver mudanças na alimentação, e na atividade física, pois o metabolismo já não é o mesmo.
REFERÊNCIAS
obesidade infantil - Ministério da Educação (mec.gov.br)
Obesidade e sua ralação em escolares de 8 e 9 anos: Estudo comparativo (nucleodoconhecimento.com.br)RIQUE, A. B. R. SOARES, E. A. e MEIRELLES, C. M. Nutrição e exercício na prevenção e controle das doenças cardiovasculares. Revista Brasileira de Medicina do Esporte [online]. 2002, v. 8, n. 6, pp. 244-254. Disponível em: .Acesso em 15 de mar. De 2022.
STREB, A.R; DEL DUCA, G.F.; SILVA, R.P.; BENEDET, J.; MALTA, D.C. Simultaneidade de comportamentos de risco para a obesidade em adultos das capitais do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 2020
WANDERLEY, E. N. e FERREIRA, V. A. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2010, v. 15, n. 1 [Acessado 15 abril 2022], pp. 185-194. Disponível em: . Acesso em: 20 de mar. 2022.