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Exame do aparelho locomotor

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Prévia do material em texto

EXAME DO APARELHO LOCOMOTOR 
→ Lesões traumáticas, deformidades e 
inflamatórias. 
→ Exame físico geral 
EXAME FÍSICO OSTEOARTICULAR 
INSPEÇÃO 
→ Estática: avalia-se com paciente parado. 
o Observa alterações de pele e fâneros 
(tufo piloso: característico do defeito do 
fechamento do tubo neural; manchas 
café com leite: surgem na 
neurofibromatose). 
 
o Observa-se também o aumento de 
volume das articulações e os demais 
sinais cardinais associados a inflamação. 
o Além da presença de deformidades, 
como escoliose, genu varo bilateral 
(paciente exposto a osteoartrose). 
 
→ Dinâmica: analisa movimentos e as posições 
do paciente durante a prática desses 
movimentos (analisa-se o aparelho 
locomotor e articulações). Avalia-se também 
marcha. 
o Examinar pede ao paciente para realizar 
movimentos e avalia amplitude, fácies de 
dor, rigidez. 
PALPAÇÃO 
→ Articulações menores são mais fáceis de 
serem palpadas (cotovelo, joelho, mãos e 
punhos). 
o Alguns processos inflamatórios da coluna 
são fáceis de perceber pela dor referida 
do paciente ao palpar processos 
espinhosos - ESPONDILODISCITE 
(processo infeccioso que acomete os 
discos intervertebrais e vértebras 
associadas). 
• Pode-se percutir apófises espinhosas 
também e o paciente irá referir dor. 
TESTES ESPECIAIS OU ESPECÍFICOS 
→ Manobras que auxiliam no diagnóstico. 
o TESTE DE ADAMS: avalia escoliose; 
examinador pede para paciente fletir a 
coluna de forma relaxada e pode-se 
perceber um desnível (ângulo maior que 
7° exige avaliação). 
 
o TESTE DE PHALEN: avalia síndrome do 
túnel do carpo (compressão de nervo 
mediano). Pede-se ao paciente que 
mantenha flexão máxima dos punhos, 
empurrando as superfícies dorsais de 
ambas as mãos juntas, por até 60 
segundos. Se positivo, ocorre dormência 
e formigamento na região inervado pelo 
n. mediano 
 
EXAME SEGMENTAR 
→ Avalia paciente como um todo. 
MÃOS E PUNHOS 
→ Inspeção estática: 
o Ver a presença de desvios ou 
deformidades nos dedos: desvio ulnar 
dos dedos é característico de artrite 
reumatoide, mas pode estar presente em 
osteoartrose também. 
 
o Ver também presença de nódulos: 
HEBERDEN (mais distal); BOUCHARD 
(mais proximal) → sinais de osteoartrose, 
tais nódulos são duros e indolores e 
traduzem crescimento ósseo excessivo. 
 
→ Inspeção dinâmica: avaliar movimentos do 
punho (flexão e extensão, adução e abdução; 
pronação e supinação é realizada pelo cotovelo), 
dedos (flexão e extensão; adução e abdução) 
e polegar + indicador (MOVIMENTO DE 
PINÇA). 
 
 
o Flexão do polegar: pedir ao paciente para 
mover o polegar cruzando a palma da 
mão e tocar na base do dedo mínimo 
para testar a flexão e, então, mover o 
polegar novamente pela palma, 
afastando-o dos dedos, para testar a 
extensão. 
→ Palpação: palpa-se a articulação do punho e 
das articulações metacarpofalângeas, além 
do polegar e os demais dedos. 
o Deve-se notar fácies de dor, edema 
articular e nódulos de Heberden e 
Bouchard. 
SÍNDROME DA TÚNEL DO CARPO 
→ Paciente faz queixas de parestesia 
(formigamento, choque, queimação), por 
compressão do nervo mediano. 
o Na mão, é visto ‘’um túnel’’ em que há 
passagem desse nervo que inerva os 3 
primeiros dedos e parte lateral do quarto 
dedo e poupa quinto dedo e a parte 
medial do quarto dedo, mas muitas vezes 
o paciente se queixa de formigamento 
em toda a mão. 
 
 
→ Causas: DM, gestação, hipotireoidismo. 
→ Compressão direta: sinovite, tumor 
→ Testes: 
o TESTE DE PHALEN. 
o TESTE DE TINEL: é 
realizado uma percussão suave 
sobre o punho, na localização 
no n. mediano. Positivo 
quando a manobra causa 
parestesia na distribuição 
desse nervo. 
DEDO EM GATILHO 
→ TENDINITE: nódulo (pelo uso crônico dos 
dedos - tendinopatia crônica) dificulta o 
deslizamento do tendão dentro da polia (anel 
formado por tecido conjuntivo fibroso) - 
dificuldade para extensão do dedo. 
o Pode acometer qualquer dedo. 
→ Tratamento cirúrgico: cirurgião abre polia e 
retira nódulo. 
 
FRATURA DE COLLES (RÁDIO DISTAL) 
→ Fratura em ‘’dorso de garfo’’. 
→ Acomete mais idosos do sexo feminino: 
osteoporose. Mecanismo do trauma mais 
comum é uma queda sobre a mão em 
hiperextensão - ao cair, paciente tenta se 
apoiar com a mão e fratura rádio. 
→ Jovens: traumas de alta energia. 
 
 
OMBRO 
→ Inspeção 
o Assimetria: desnivelamento - elevação do 
ombro (referente a um desvio da coluna). 
o Palpação de pontos dolorosos, edema 
articular 
o Movimentos: flexão e extensão; adução e 
abdução; rotação interna e externa; 
circundunção (junção de todos 
movimentos). 
 
SÍNDROME DO IMPACTO (LESÃO DO MANGUITO 
ROTADOR) 
→ Lesões dos tendões que compõem o 
manguito rotador (músculos supraespinhoso 
- lesão mais frequente), infraespinhoso, 
subescapular e redondo menor). 
→ Testes para avaliar a integridade do 
manguito: presença de dor indica lesão; boas 
para avaliar músculo supraespinhal. 
o MANOBRA DE NEER: Examinador deve 
fazer pressão, com uma das mãos, sobre 
a escápula para impedir o seu movimento 
e levantar o braço do paciente com a 
outra. 
• Deve ser feito o 
movimento mais devagar 
pela primeira vez e depois 
faz rápido para dar um 
impacto na cabeça do 
acrômio. 
• Essa manobra causa a 
compressão do tubérculo 
maior do úmero contra o 
acrômio. 
o MANOBRA DE HAWKINS KENNEDY: 
Examinador flexiona o ombro e o 
cotovelo do paciente em 90° com a palma 
voltada para baixo. Em seguida, com uma 
das mãos no antebraço e a outra no 
braço, efetua a rotação 
interna do braço. 
• Isto comprime o 
tubérculo maior contra o 
tendão do supraespinal e 
o ligamento 
coracoacromial. 
• Positivo quando 
há dor, muitas vezes indica ruptura do 
manguito. 
o TESTE DE YOKUM: Paciente deve estar de 
pé com o braço 
acometido em flexão e 
adução, cotovelo a 90º e 
mão apoiada no ombro 
oposto. O examinador, 
em frente ao paciente, 
instrui para que o mesmo 
realize uma flexão do 
braço até o cotovelo tocar 
a testa. 
o O terapeuta poderá auxiliar o 
paciente a elevar ainda mais o 
cotovelo, isso irá exacerbar os 
sintomas de uma tendinite do 
supraespinhoso ou alguma lesão na 
articulação acromioclavicular. 
LUXAÇÃO DE OMBRO 
→ Deslocamento: osso úmero sai da articulação 
glenoumeral (urgência ortopédica, pois faz 
isquemia). 
o SINAL DE 
DRAGONA: ponta 
óssea com 
reentrância; 
depressão abaixo do 
acrômio onde deveria 
estar a cabeça umeral 
→ sinal de luxação e 
subluxação. 
→ Subluxação é comum em idosos com 
demência e em pacientes com hemiplegia 
por AVC, uma vez que o tônus muscular 
desses indivíduos diminui e a extensão do 
braço e antebraço (juntamente com força da 
gravidade) pode fazer com que a cabeça do 
úmero perca a sua conexão com a cavidade 
glenoidal. 
o Faz-se necessário colocar algo para 
apoiar o braço não deixando-o “cair”. 
COTOVELO 
→ Inspeção: deve-se inspecionar os cotornos 
dos cotovelos, observar a presença de 
nódulos (TOFOS: nódulos subcutâneos 
inflamatórios) e avaliar o aumento do volume 
articular e da bursa olecraniana. 
o Avalia-se também a amplitude dos 
movimentos realizados por essa região: 
flexão e extensão; pronação e supinação 
 
→ Palpação: pontos dolorosos e edema 
articular. 
EPICONDILITE LATERAL 
→ O cotovelo é um local comum para 
desenvolvimento de tendinite. 
→ Tendinite do tenista: decorrente de 
inflamações dos tendões laterais - 
responsáveis pela extensão do punho. 
→ TESTE DE MILL: dor a extensão do punho 
contra resistência. 
 
EPICONDILITE MEDIAL 
→ Relacionado a tendinite do golfista; tendinite 
dos flexores do punho. 
→ TESTE PARA EPICONDILITE MEDIAL: paciente 
sente dor à flexão do punho contra 
resistência. 
 
QUADRIL 
→ Inspeção: avaliação da marcha (as patologias 
do quadril causam alteração de marcha) e de 
dismetria (diferença entre os membros). 
o Movimentos também são avaliados: 
flexão, extensão, abdução, adução, 
rotação interna e externa. 
 
→ Palpação: articulação profunda não palpável; 
é possível palpar pontosdolorosos 
periarticulares: bursa trocantérica (tecido 
com líquido sinovial - inflamação). 
BURSITE TROCANTÉRICA 
→ Dor na região trocantérica que irradia para 
face lateral da coxa até joelho (nunca atinge 
os pés). 
→ Agravada ao levantar-se. 
→ Dor noturna: paciente não consegue deitar-
se do lado acometido 
 
FRATURA DO QUADRIL ( IDOSOS) 
→ SINAL PATOGNOMÔNICO: rotação externa e 
encurtamento do membro. 
 
FRATURA EM LIVRO ABERTO DA PELVE 
→ Fratura da bacia especificamente e não do 
quadril 
→ Rotação externa dos 2 membros inferiores. 
→ Sangra extenso (não faz hemostasia por 
compressão, por se trata de um espaço muito 
grande) - SINAL DE DESTOT 
→ Incompatível com a vida, por ser um trauma 
muito grave (trauma de autoimpacto). 
 
JOELHO 
→ Inspeção: avalia-se aumento do volume 
articular; movimentos de flexão e extensão; 
e desvios: 
o Flexo (projeção dos joelhos para frente) x 
recurvado (hipermobilidade ligamentar, 
comum em ginastas → aumentam o risco 
de lesões crônica). 
 
o Valgo (pernas em tesoura) x varo (pernas 
arqueadas) → passível de cirurgia, mas é 
bem agressiva (OSTEOTOMIA). 
 
→ Palpação: edema articular; PATA DE GANSO 
(local de inserção dos tendões dos músculos 
grácil, sartório e semitendinoso; terço 
proximal da região anteromedial da tíbia). 
o TENDINITE DA PATA DE 
GANSO: envolve 
apenas os tendões e 
não a bursa; não tem 
aumento de volume. 
o BURSITE ANSERINA: 
paciente se queixa de 
dor, pois há inflamação 
da bolsa localizada entre a tíbia e os 
tendões isquiotibiais na parte interna do 
joelho - tem aumento de volume; quando 
crônica, pode calcificar. 
 
o palpação + mobilização: PESQUISA DE 
CREPITAÇÃO - teste de movimento para 
observar a presença de creptos (som de 
rangido durante os movimentos). 
TESTES PARA INSTABILIDADE LIGAMENTAR 
→ Deslocamento da tíbia: teste positivo. 
→ Deve-se avaliar ligamento cruzado anterior 
(LCA) por meio do TESTE DE GAVETA 
ANTERIOR (movimento de gaveta abrindo): 
Com o paciente em decúbito dorsal, quadris 
flexionados, joelhos flexionados a 90° e os 
pés apoiados por completo na mesa, o 
médico deve estabilizar o pé do paciente 
(pode sentar-se sobre o pé do mesmo) e com 
as duas mãos apoiadas na região posterior do 
terço superior da tíbia e os polegares na linha 
articular do joelho, traciona-a anteriormente. 
o Positivo quando se percebe uma 
anteriorização da tíbia ao movimento 
realizado, sem a sensação de “parada” 
que o ligamento íntegro produz. 
 
→ TESTE DE GAVETA POSTERIOR: avalia 
ligamento cruzado posterior (sinal de gaveta 
fechando). A única diferença é que a tíbia é 
empurrada posteriormente. 
→ Avaliação do ligamento colateral medial por 
meio dos TESTE DE ESTRESSE EM VALGO DE 
JOELHO: paciente com leve flexão do joelho 
(30° - para tirar ação do LCA), examinador 
apoia a região de fêmur do paciente com 
uma das mãos e com a outra promove um 
estresse em valgo (testa-se a abertura de 
dentro do joelho). Positiva quando abertura 
é maior que o joelho sadio. 
 
→ ESTRESSE EM VARO: avalia ligamento 
colateral lateral. 
 
TORNOZELO E PÉ 
→ Inspeção: observa-se formato plantar - pé 
plano e cavo são anormais → aumentam 
risco de lesão no pé. 
o Além disso, verifica-se a 
presença de desvios, 
como HÁLUX VALGO 
(desvio lateral do hálux; 
joanete - bolsa 
subcutânea por edema 
dos tecidos adjacentes) - 
atrito do sapato faz 
inflamação (quando 
crônica, empurra o hálux). 
o Na inspeção dinâmica, avalia-se os 
movimentos de dorsiflexão e 
plantiflexão, inversão e eversão, abdução 
e adução. 
 
→ Palpação 
o Edema articular. 
o Pontos dolorosos: calcâneo/região 
plantar - FASCIITE 
PLANTAR (inflamação da 
fáscia plantar - paciente, 
assim que acorda, pisa 
no chão e essa fáscia se 
alonga de uma vez, logo 
há sensação de dor; ao 
dormir essa fáscia 
“diminui” pela posição 
que fica o pé). 
• Para evitar desenvolvimento dessa 
quadro, deve-se evitar uso de 
havaianas ou ficar descalço. 
• Essa inflamação, quando crônica, 
calcifica perto do calcanhar 
(calcificação do tendão) e forma osso 
(neoformação óssea - esporão do 
calcâneo) → tratamento cirúrgico. 
COLUNA VERTEBRAL 
→ Inspeção: curvaturas - escoliose, 
hiperlordose (fisiológica em grávidas) e 
hipercifose (fisiológica em idosos). 
 
→ Palpação: processos ósseos / musculatura 
paravertebral. 
→ Mobilização: flexão, extensão, rotação e 
lateralização. 
EXAME NEUROLÓGICO 
→ Avalia-se força muscular, reflexos. 
→ Teste para compressão radicular: 
o LASEGUE: elevação do membro em mais 
de 70° - todo mundo sentirá dor. Teste 
positivo, quando paciente refere dor em 
torno de 30 a 70 graus.

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