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Leitura Projetual - Conjunto Nacional

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Ateliê de projeto: escalas
 
Prof. Rosa Sulaine Silva Farias
Alunos:
 
Lillian Santana Oliveira
Victor Hugo Fabiano
Karina Mafra Malteze
Carolaine Santos
 
Leitura projetual
O conjunto nacional da Av. Paulista São Paulo/SP
Com aproximadamente 150.000m² de área construída, o programa está distribuído em
dois grandes volumes: um horizontal, que ocupa todo o terreno –uma gleba de
14.600m²– e outro vertical, que se desenvolve sobre pilotis, sobre o terraço-jardim do
bloco horizontal.
O volume horizontal corresponde ao conjunto comercial, com galerias de lojas,
restaurantes, livraria, bancos e cinemas, distribuídos em três pavimentos, além do
terraço-jardim –concebido como uma grande praça pública, decisão de projeto que
confere a esse pavimento características urbanas.
ARQUITETURA DE USO MISTO, APARTAMENTOS,
ARQUITETURA COMERCIAL SÃO PAULO, BRASIL
 Arquitetos: David Libeskind
 Ano : 1955
Avenida Paulista, nº2073 São Paulo (SP), Brasil
1952
Em 1952, José Tjurs compra a
mansão que pertencia à família
de Horácio Sabino. Nasceu dos
sonhos deste argentino a ideia
de criar o Conjunto Nacional. O
empresário, que morreu em
1977, teve o seu sonho
realizado: transformar a
Paulista na Quinta Avenida de
São Paulo.
Hiatória
1955
O arquiteto brasileiro David
Libeskind, então com 26 anos, foi o
autor do projeto do Conjunto
Nacional.
A construção do Conjunto Nacional
foi iniciada em 1955 e trouxe para
a cidade uma grande novidade à
época: uma maravilhosa cúpula
geodésica de alumínio, que foi
construída pelo engenheiro Hans
Eger.
1958
O setor comercial, uma área de
61.354.5142 metros quadrados, foi
destinado a um centro de compras
e serviços, considerado o primeiro
shopping center da América Latina
e o maior da América do Sul.
1960
No início dos anos 60, o edifício
instalou duas escadas rolantes no
centro comercial, considerada a
terceira construída na cidade.
1961
Em 1961 foi inaugurado o Cine
Astor, logo eleito o mais luxuoso e
o mais moderno cinema da
cidade.
Ao ficar pronto, no início dos anos
60, no alto do edifício foi
instalado o relógio luminoso da
Willys.
1970
Em 1970, o relógio do Conjunto
Nacional passou a exibir a marca
Ford.
1975
A marca do Banco Itaú ficou no
alto do edifício entre 1975 e
2011.
1978
No final dos anos 70, devido a
problemas administrativos, o
Conjunto Nacional apresentava
sinais de decadência e abandono.
Na madrugada do dia 4 de
setembro de 1978, um grande
incêndio irrompeu no Conjunto
Nacional, resultado da má
administração da empresa Horsa.
1984
Em 1984, o grupo imobiliário
Savoy comprou o que restava
dos bens da Horsa no Conjunto
Nacional e passou a administrar
o condomínio. Em 1984, teve
início um período de
recuperação com a realização
de diversas obras de
restauração.
1987
Em 1987, o Cine Rio deu lugar ao
Cinearte. Em poucos meses se
tornou um dos melhores cinemas
da cidade.
1997
O terraço, reinaugurado em junho
de 1997, devolveu parte do glamour
que caracterizou o Conjunto
Nacional nos anos 50, 60 e início
dos 70.
1997
Em dezembro de 1997 foi lançada
a semente da criação do Espaço
Cultural Conjunto Nacional, com
uma exposição que reuniu vários
artistas plásticos consagrados.
Com a realização de exposições
de arte, o edifício passou a fazer
parte do corredor cultural em que
se transformou a Avenida Paulista.
1999
Entre 1999 e 2018, todo mês de
dezembro, as galerias e a fachada
do Conjunto Nacional foram
decoradas com adereços
elaborados com materiais
recicláveis.
2003
Em 2003, o Espaço Cultural
Conjunto Nacional organizou a
campanha “SOS Cine Arte”, com o
objetivo de evitar o fechamento
do cinema.
2005
Em abril de 2005, o Conjunto
Nacional foi tombado pelo
Condephaat, órgão estadual
responsável pelo patrimônio
histórico.
2005
Em outubro de 2005, o Cine
Bombril substituiu as duas salas do
antigo Cinearte. Em setembro de
2010, o cinema tornou-se Cine
Livraria Cultura. Em junho de 2015,
tornou-se Cinearte novamente. Em
fevereiro de 2020, o cinema
fechou por falta de patrocínio.
2007
Em maio de 2007, a tradicional
sede da Livraria Cultura, no
Conjunto Nacional, passou a
ocupar o espaço em que
funcionava o antigo Cine Astor. A
nova loja é a maior livraria do país,
com 4,3 mil metros quadrados de
área distribuídos por três pisos.
2008
Em março de 2008, o arquiteto David
Libeskind, aos 79 anos, é tema de um livro
que leva seu nome – ‘David Libeskind –
Ensaio sobre as Residências’. A autora
enfoca especialmente as residências
unifamiliares detalhadas em diagramas e
plantas, mas sem deixar de discorrer
sobre um dos projetos mais conhecidos do
autor, o Conjunto Nacional.
2021
Em 2021, o Cine Marquise substituiu as
duas salas do antigo Cinearte.
O conjunto nacional da Av. Paulista São Paulo/SP
https://www.archdaily.com.br/search/br/projects/categories/arquitetura-de-uso-misto
https://www.archdaily.com.br/search/br/projects/categories/apartamentos
https://www.archdaily.com.br/search/br/projects/categories/arquitetura-comercial
https://www.archdaily.com.br/br/search/projects/country/brasil
https://www.archdaily.com.br/br/office/david-libeskind?ad_name=project-specs&ad_medium=single
https://www.archdaily.com.br/search/br/projects/year/1955?ad_name=project-specs&ad_medium=single
https://pt.wikipedia.org/wiki/Avenida_Paulista
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(estado)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
Entorno e estrutura
Fotografias
Conceito e Partido
PARTIDO: 2 LÂMINAS: - HORIZONTAL (GALERIA) - VERTICAL (APARTAMENTOS
RESIDENCIAIS E ESCRITÓRIOS) O partido do projeto, uma lâmina horizontal como
grande galeria e outra vertical com apartamentos e escritórios, tornou- se um
modelo de cidade – o edifício adquiriu dimensão urbana, não somente por sua
escala, mas pela qualidade e clareza com que as funções se diferenciam entre si: a
relação entre os diferentes tipos de usos – residência, comércio, serviços, lazer – se
dá pelas lâminas. Separando as duas lâminas, havia os pilotis que se apoiavam
sobre o terraço-jardim que serve de cobertura de toda a área comercial. Além dos
pilotis, nesse terraço foram projetados um salão de festas e uma cúpula geodésica
para abrigar o conjunto de rampas e elevadores do hall central. 
Relação entre Planta e Forma
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
CIRCULAÇÃO VERTICAL
circulação 
Organização da planta 
O complexo se destaca pela mistura de diferentes usos em uma mesma estrutura urbana: o Conjunto Nacional possuí os usos residencial,
comercial, serviços e lazer, os usos coletivos – comércio, lazer e os usos privados que são os residências e devido sua composição ser 
 entre duas lâminas: na lâmina horizontal, que ocupa toda a quadra na qual se implanta o edifício, encontra-se uma galeria comercial e,
na lâmina vertical, a qual ocupa apenas uma parte da projeção do terreno, encontram-se os apartamentos. As galerias convergem para
uma área central, onde uma rampa conduz ao mezanino.
Possuem cinco entradas disponíveis (duas na Padre João Manuel e uma em cada uma das demais ruas que formam a quadra onde se
situa o prédio). A lâmina superior conta com 25 pavimentos, que dispõem de três entradas independentes. 
A circulação horizontal deste projeto é bem ampla por ser um projeto grandioso, possuí diversos corredores e halls de entrada que são
um dos principais pontos de circulação horizontal deste projeto, um local de dificil acesso para se ter imagens reais são os
apartamentos por ser local privado, mas também possuem está circulação.
Corredores no primeiro pavimento 
Terraço Mezanino 1 
A hierarquia existente entre os fluxos e os espaços são
muito evidentes, os locais internos que possuem mais
fluxos são as partes comerciais, pelo fato de atender
muito ao público o dia todo e seriam as lojas, cinemas,
bancos e outras prestatoras de serviços ao público. 
O terraço-jardim por ser na parte pública de fácil
acesso também tem um hiearquia notavel, em
comparação com a parte privada que não se pode ter
um fluxo com mais liberdade pois não são todos que
podem usufruir daquelaárea 
circulação terreo Planta de um dos
apartamentos 
1º pavimento 
Fluxos e hierarquia espacial 
Temos dois tipos de fluxos presentes neste projeto, o principal e o secundario.
O principal se resume no fluxo interno do conjunto que é demonstrado no mapa de fluxos ao lado
esquerdo inferior ,nele podemos ver one temos mais fluxo de pessoas dentro do local e onde tem pouco e
lá passa muitas pessoas por dia. E no mapa do lado direito esta divido no pavimento terreo os fluxos
públicos e privados. 
Os fluxos no entorno da construção acontece por e
ruas/avenidas e o Conjunto Nacioal fica exatamente
em uma das avenidas mais movimentadas e conhecidas
de São Paulo, a Avenida Paulista, com isso, passa
muitas pessoas no entorno da construção, e temos está
interação entre o exterior e interior do local e o que
influencia muito é o fato dele possuir espaços públicos.
A circulação vertical desta construção se resume nos usos de elevadores, escadas, rampas e entre
outros nesta categoria, neste projeto temos a presença destres três tipos de circulação. 
No piso terreo temos a presença de escadas para dar acesso aos elevadores da parte residencial e
escadas para acessar ao mezanino, assim como rampas que dão fácil e acessivel acesso ao terraço-
jardim e escadas são encontradas nas áres residenciais também. 
Ánalise crítica do grupo 
Esta obra do Conjunto Nacional é um marco muito grande para a arquitetura moderna, e isso é desde o início de sua construção até os dias atuais.
Ele fica situado na principal e mais famosa avenida de São paulo e é um projeto que da ênfase em várias coisas, principalmente o terraço-jardim, o uso de pilotis em várias
partes e pavimentos do edifício.
Cada detalhe do interior dos ambientes foram muito bem pensados e detalhados, as rampas não se aproximam da parede, a utilização de um vão para a iluminação
natural foi algo bem elaborado e pensado e este estilo inovador de construir um edifício que é denominado multifuncional ajudou a ter uma verticalização do local em que
ele foi inserido pois ele permite uma interação do seu exterior com o interior pelo fato de ter seu pavimento térreo na altura da calçada e seus quatro acessos possibilita um
maior fluxo de pessoas em seu interior, e mesmo que tenha espaços privados, ele abraça o público na parte do terraço-jardim por ser um ambiente público e aconchegante.
A construção do mesmo, valorizou a maioria das outras construções ao seu entorno tornando ali, o local de maior valor do metrô quadrado de São Paulo, o aproveitamento
do terreno foi excelente também tornou tudo mais atrativo é na ideia de "Cidade dentro da cidade" foi muito bem colocada nessa construção e era o sonho de
empreendimento de José Tjurs que se tornou realidade graças ao fato dele ter encontrado o excelente arquiteto David Libeskind que é responsável por essa grandiosa e
magnífica obra.
Transformou um edifício em uma gama de opções de locais para interação muito semelhante aos shoppings e trouxe aos paulistas e visitantes a primeira escada rolante da
cidade, o que foi excelente para a inovação da cidade. É um projeto que merece muitos elogios por sua inovação e criatividade.

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