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ESTAGIO CURRICULAR II - Avaliação, Prescrição e Atenção À Saúde

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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA 
EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.
RAFAEL PERES CANEDO.
Macaé - RJ
2022
RAFAEL PERES CANEDO.
PLANO DE TRABALHO EDUCAÇÃO FISICA REFORMULADO DEVIDO A PANDEMIA COVID-19: ESTAGIO CURRICULAR II: AVALIAÇÃO, PRESCRIÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE.
Relatório apresentado à UNOPAR, como
requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de estagio ll do curso de 
Educação Física bacharelado.
Tutor a distância: Bruno José Frederico Pimenta
Tutor presencial: Fabiano Werneck.
Macaé - RJ
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................04
2. ATIVIDADES ....................................................................................................05
2.1. Atividade A - Desafios e Potencialidades da Educação Física na Atenção Primária à Saúde............................................................................................05
 2.2. Atividade B - Idosos e Cardiopatas..........................................................08
 2.3. Atividade C - Exercício e Hipertensão......................................................10
 2.4. Atividade D - Exercício e Diabetes...........................................................12
 2.5. Atividade E – Palestras: Benefícios do exercício físico na saúde............14
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................................................16
APENDICES...........................................................................................................19
 
INTRODUÇÃO:
O trabalho do profissional de Educação Física na atenção primária à saúde, é cheio de desafios e potencialidades para promoção da saúde em diferentes circunstâncias e realidades comunitárias. a partir desta perspectiva, a introdução em uma equipe multiprofissional com a discussão e proposição de intervenção com a atividade física e organização de atividades à população com diversas práticas corporais, seja de maneira direta e indireta, faz da Educação Física uma importante área. Além disso, outras áreas da saúde que compõe a equipe de saúde somam na proposição de estratégias de apoio às equipes de referência que possam promover e produzir saúde aos usuários do sistema único de saúde (SUS).
Mediante a isso, venho abordar o trabalho feito com 8 idosos com quadro de cardiopatia. Como profissional de educação física devo refletir quais os cuidados que devo ter no trabalho com idosos cardiopatas tendo em vista que essas pessoas fazem o uso crônico medicamentos, e como profissional preciso tomar conhecimento de suas características, farei uma justificativa de quais atividades físicas são mais indicadas para esse grupo e também quais são os benefícios da atividade física no tratamento dessas doenças de uma forma não farmacológica para esse público alvo.
Outro tema a ser apresentado é o exercício físico e a diabetes, no qual irei falar de forma abrangente de como a atividade física melhora no controle metabólico e reduz a necessidade de uso de medicamento hipoglicêmicos.
E por fim uma palestra sobre os benefícios físicos na saúde, no qual apresentarei definições de saúde e qualidade de vida, aspectos que reduzem a saúde e qualidade das pessoas, as características das doenças mencionadas ao longo do trabalho, os benefícios da prática dos exercícios físicos para cada uma dessas doenças, as atividades físicas no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) possibilidade de prática para a população.
ATIVIDADE A – DESAFIOS E POTENCIALIDADES DA EDUCAÇÃO FISICA NA ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE.
Apesar do múltiplo sentido e das distintas questões conceituais que estão ligados ao cuidado e promoção da saúde, é importante haver uma reflexão sobre um ponto de vista equivocado de dividir estes dois conceitos, devemos estar empenhados para superar esse entendimento simplista e dividido, que nos parece comum, que demonstra que uma ação à saúde está ligada apenas ao cuidado, ou à promoção à saúde. 
O conceito de cuidado é definido como: “o conjunto de ações interligadas que perpassa todos os níveis da atenção à saúde, considerando a integralidade do sujeito e envolvendo os setores que podem intervir nos determinantes sociais da saúde” (BRASIL, 2013), Recursos como qualidade técnica e a ética são de extrema importância, levando em consideração a importância do reconhecimento dos direitos do usuário, aumentando o respeito às questões de raça, gênero, orientação sexual, etnia, situação econômica, entre outras (BRASIL 2013).
Já a promoção à saúde é um dos grandes pilares do sistema único de saúde (SUS) e, de maneira operacional, representa um conjunto de formas e estratégias para a promoção da saúde, seja individual ou coletiva, se caracterizando pela articulação e cooperação intrasetorial e intersetorial, formando a rede de atenção à saúde (RAS), articulando suas ações com as outras redes de proteção social, com uma grande participação e controle social (BRASIL 2014).
É afirmado que a promoção à saúde recebe por parte da educação física uma importante atenção, levantando questões sobre as simplificações de acordo aos êxitos e fracassos das ações de saúde, geralmente sendo atribuídos aos cidadãos sem uma reflexão sobre as condições de vida, os interesses corporativos, e as desigualdades sociais, de gênero e regionais (KNUTH; SILVA; MIELKE, 2018). Sendo assim podemos fazer descrever as potencialidades e desafios da educação física na atenção primaria à saúde.
POTENCIALIDADES:
O vasto campo de evidencias que indicam que as Práticas Corporais e Atividades Físicas (PCAF) são um importante recurso para a prevenção e controle de doenças, assim como para a manutenção e ampliação da saúde (WCRF/AICR, 2018; MANDSAGER et al., 2018; MOK et al., 2019; SPARTANO et al., 2019; RABIN et al., 2019).
As PCAF têm um potencial de impacto no desenvolvimento humano, contribuindo assim para uma vida mais prazerosa e satisfatória, em especial a quem sofre de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs). As práticas voltadas à saúde geralmente são centradas na doença, o que é algo comum em um olhar simplista para o cuidado à saúde (PETTRES; DA ROS, 2018).
As PCAF tendem a seguir essa linha quando são exclusivamente centradas no “protocolo de práticas”, protocolos esses que são abordados em função de instrumentos de avaliações físicas ou de práticas pré-estabelecidas, priorizando o alcance de recomendações do que no modo em que as pessoas inserem as PCAF em suas vidas (OLIVEIRA, WACHS, 2019), mas não se limita a apenas isso, se compreende que o potencial das PCAF nos indicadores biológicos também são fundamentais para o cuidado.
Há quem diga que as PCAF possam trazer sensações de exclusão e incapacidade principalmente se tratando de doença como a obesidade. Eu não desconsidero isso, porém geralmente esses sentimentos ocorrem em casos de atividades em alto rendimento e competição. O que vai contra ao grupo das PCAF do SUS tem em caráter a participação e a cooperação de todos (ROMERO et al., 2016; CARVALHO; CARVALHO, 2018).
De fato, os profissionais de educação física que trabalham com atividades coletivas são mais propícios a serem pessoas mais carismáticas e com habilidades ligadas a proatividade e liderança de forma destacada, por ser uma certa característica da própria atividade. Pode se destacar desta forma que esse elemento é amplamente explorado nas PCAF e que difere dos procedimentos tradicionais de saúde.
Outra potencialidade é que as PCAF envolvem distintas profissões contribuindo assim para um trabalho interprofissional, já que o SUS é de fato uma área de ação interprofissional, produzindo o cuidado a saúde de forma colaborativa. Sendo assim as PCAF fica sendo a principal ferramenta de entrada do profissional em Educação Física ao cuidado à saúde.
DESAFIOS:
Um dos desafios na área é que a formação profissional na educação físicaainda é muito focada na logica biomédica, na pratica individual e com pequena aproximação com a ideal promoção de saúde.
Apesar dos avanços em aproximar o profissional em educação física com o SUS, ainda persiste uma formação que insiste em distanciar os profissionais de suas diretrizes e princípios, fazendo com que ele atue de uma forma centrada em sinais e sintomas de doenças. E também de modo preventivista que é atribuído as PCAF que quando se trata do combate das DCNTs elas são indicadas como um ‘remédio’ (COSTA 2019).
Porém destaco que não entendo como problema a indicação de exercícios físicos para o tratamento de determinadas doenças, muito pelo reconhecimento do papel das PCAF no cuidado delas. Mas aparenta ser um equívoco limitar as PCAF apenas a este recurso, ignorando todas as outras potencialidades. 
A dificuldade na integração das ações e condições de trabalho inadequadas também são outros desafios, pois mesmo que o trabalho multiprofissional proposto pelo SUS é uma inovação que ajuda a ofertar a saúde pública, suas potencialidades podem ser afetadas por questões que tem relação às condições de trabalho. Sendo assim algumas necessidades devem ser indicadas, como o entrosamento e articulação interprofissionais na organização de trabalho dos núcleos ampliados de saúde da família e atenção básica.
Também são apontadas demandas por materiais e espaços para as atividades nos centros de saúde (ROMERO et al,.2016). Este pode ser o ponto mais importante num ponto de vista estrutural. Sabemos que sem uma condição mínima de materiais e espaço, fica inviável desenvolver as PCAF de forma que as faça ser um elo entre o cuidado e a promoção da saúde. Sendo assim, as PCAF devem fazer parte do trabalho na equipe de saúde sendo desenvolvida de forma prazerosa e satisfatória com o objetivo de promoção e cuidado à saúde.
ATIVIDADE B – IDOSOS E CARDIOPATAS
A educação física vem se solidificando cada vez mais dentro da área de saúde, e por isso foi proposto que fosse feito um trabalho com 08 idosos, sendo 05 mulheres e 03 homens, todos acima dos 60 anos e com uma doença crônica em comum: a cardiopatia.
A) CARACTERÍSTICAS.
A cardiopatia vai variar a partir da doença cardíaca que o idoso possui, porém, as características mais comuns da cardiopatia são as irregularidades do batimento cardíaco, variações na pressão arterial, falta de ar e além disso as fadigas e cansaço de forma extrema.
B) CUIDADOS.
Alguns cuidados devem ser tomados pois o uso de remédios controlados por esses idosos são de uso crônico e a maioria desses remédios tem por características a diurese e também a vasodilatação, ou seja, essas sessões de treinamentos não podem ser feitas em jejum e é muito importante que os idosos se hidratem antes, durante e após a sessão de treinamento. Outro cuidado que devemos ter é que deve ser evitado a manobra de Valsalva (apneia), pois a manobra de Valsalva pode alterar a pressão arterial durante a execução e pode piorar o quadro da cardiopatia, por isso a intensidade de treinamento desses idosos de modo algum deve ser exagerada.
Deve ser feito exercícios de flexibilidade antes e após o treinamento e é importante que nós profissionais fiquemos sempre atentos ao surgimento de qualquer sintoma durante e após o treinamento desses idosos.
C) PRÁTICAS E ATIVIDADES RECOMENDADAS.
O envelhecimento acarreta não só a sarcopenia, mas também em especifico os idosos cardiopatas ocorre a degradação e enrijecimento das paredes dos vasos sanguíneos. Isso faz com que ocorra ainda mais dificuldade do fluxo sanguíneo nas artérias, aumentando o risco para uma eventual isquemia aguda como o infarto e também o AVC.
Por um tempo a atividade física para os idosos foram desestimuladas por uma ideia leiga de que a sobrecarga no coração levaria a morte súbita ao praticar essas atividades e isso fez com que muitos idosos por medo deixassem essas atividades de lado e por consequência disso o coração fica cada vez mais fraco.
É recomendado atividades aeróbicas de intensidade moderada, com uma duração de 30 min para o estimulo para que haja estimulo desse fluxo sanguíneo por todo corpo e também ajuda a regular a pressão arterial.
O treinamento resistido também é recomendado, pois com esse treinamento ocorre o fortalecimento muscular, o ganho de massa muscular evitando a sarcopenia e também deve ter uma intensidade leve e dependendo do caso moderada.
D) BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O CARDIOPATA.
A prática de atividades físicas ajuda no tratamento de doenças cardiovasculares como a cardiopatia, pois essas atividades acarretam em diversas melhoras diretamente ligadas a doença como a melhora na qualidade do sono, no aumento da energia e disposição para o dia a dia, redução do colesterol, ajuda a regular a pressão arterial, estimula o fluxo sanguíneo por todo o corpo, além de ajudar a manter-se em um peso saudável ideal e também no controle do estresse. O que para os idosos cardiopatas é algo de extrema importância. 
ATIVIDADE C – EXERCÍCIO E HIPERTENSÃO.
A hipertensão é uma doença crônica não transmissível que no Brasil atinge entre 22% a 44% da população adulta. Em grande maioria, a população obesa, sedentária e com péssimos hábitos alimentares são as mais atingidas e são consideradas um dos principais fatores de risco para a doença cardiovascular.
Durante um período a atividade física para esse público alvo foi desestimulada, por considerar de alto risco de morte súbita devida a uma suposta sobrecarga extrema do coração durante as atividades. Porém, ao passar dos anos e evoluções do estudo, as atividades físicas vêm se tornando um grande aliado para o tratamento dessa doença justamente por regular a pressão e estimular o fluxo sanguíneo.
Sendo assim as atividades aeróbicas são as mais indicadas para serem feitas, pois aliada a uma boa alimentação pode combater a obesidade que é um grande fator de risco para desenvolver hipertensão. Embora de início as atividades aeróbicas possam causar um cansaço ao passar do tempo essas atividades ajudam na resistência corporal fazendo que o cansaço e a fadiga extrema sejam reduzidos drasticamente. Sem contar os benefícios psicológicos que essas atividades trazem, como a redução do estresse e a sensação de prazer, pois após a atividade aeróbica nosso corpo libera diversos hormônios e um deles é a endorfina que é conhecida como o hormônio da felicidade e do bem estar.
Um homem de 52 anos, sedentário por 10 anos, ex fumante e que apresenta um histórico de hipertensão, ingressou na academia para realizar treinamentos resistidos e participar do treinamento de grupo de corrida, sabendo disso fui atribuído a montar um plano de treino para este homem.
ATIVIDADES AERÓBICAS:
Intensidade: moderada 
Frequência: 3 vezes na semana
Duração: 30 minutos
TREINO RESISTIDO:
Intensidade: leve - moderada
Frequência: 3 vezes na semana
Duração: 30 – 50 min
Volume: 08 a 10 exercícios.
Séries: 1 a 3 séries.
Repetições: 10 a 15 (treinamento de resistência).
ATIVIDADE D - EXERCICIO E DIABETES.
A diabetes é uma doença do metabolismo que é caracterizada pelo excesso das taxas de açúcar encontrada no sangue e também na urina. Existem dois tipos de diabetes a diabetes a diabetes tipo 1 que geralmente é um defeito no sistema que ataca as células do pâncreas fazendo com que ocorra uma redução ou até mesmo causando a paralização da produção da insulina. Já a diabetes tipo 2 é relacionada ao estilo de vida com maus hábitos saudáveis, e isso faz com que haja uma resistência, fazendo com que a insulina não seja capaz de agir de maneira adequada.
Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), são mais de 422 milhões de pessoas no mundo com diabetes, só no Brasil são mais de 13 milhões de diabéticos segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, sendo 90% diabetes mellitus tipo 2 decorrente do sedentarismo e de hábitos saudáveis ruins. 
Como profissional de educação física, fui contactado por duas pessoas uma mulher de 49 anos, ex fumante, sedentária por 2 anos e com diabetes tipo 2 e um senhorde 65 anos, também com diabetes tipo 2 e sedentário há 4 anos.
A) BENEFICIOS DO EXERCICIO FISICO PARA DIABETICOS.
 Os benefícios das atividades física são inúmeros, tanto para nosso físico quanto para o nosso psicológico. E para o diabético é indispensável pois a prática das atividades estimula a produção de insulina, previne doenças associadas a diabetes, alinhada a uma boa dieta reduz o percentual de gordura e também reduz a gordura ao redor dos órgãos e ajudando a se estabilizar num peso ideal, fortalece a musculatura, melhora o aproveitamento do glicogênio muscular e reduz o estresse.
B) CONSIDERANDO O TEMPO DE SEDENTARISMO, QUAIS CUIDADOS DEVO TOMAR AO ELABORAR UM PLANO DE TREINO?
Por experiencia própria aconselharia a dar início com uma sessão de alongamento e a prática diária de 30 minutos de exercícios, de preferência um exercício aeróbico de baixa intensidade, até o momento em que aquela prática se torne uma rotina e a partir daí aumentamos a intensidade com o passar do tempo.
C) TREINAMENTO
Homem (65 anos):
Tipo de exercício: Aquecimento/alongamento e circuito de exercícios de força, agilidade, coordenação e equilíbrio.
Intensidade: Leve.
Volume: 3 vezes na semana.
Duração: 30 minutos.
Materiais a serem usados: Cadeira, cone, bolinha de tênis, step ou um degrau de segurança e algo que delimite uma linha reta.
Objetivo de cada sessão: o objetivo além de estimular a produção de insulina é também trabalhar suas valências físicas. Por se tratar de um idoso, o equilíbrio dinâmico, a agilidade, a força e a coordenação motora devem ser trabalhadas sem que haja um desconforto ou desgaste físico exagerado.
Periodização: o mesociclo será de 6 semanas.
Mulher (49 anos):
Tipo de exercício: Circuito aeróbico.
Intensidade: Leve.
Volume: 3 vezes na semana.
Duração: 30 minutos.
Materiais a serem usados: cones, step, escada de agilidade.
Objetivo de cada sessão: O objetivo é gradativamente ir implementando as atividades físicas na rotina da aluna, além de estimular sua produção de insulina e com o passar do tempo aumentando as intensidades.
Periodização: 4 semanas.
ATIVIDADE E – PALESTRA: BENEFICIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA SAÚDE.
Foi concebido a mim montar uma palestra instruindo a população de um núcleo de apoio à saúde da família em uma unidade básica de saúde a importância da atividade física para o combate a doenças crônicas e promover a saúde e o bem-estar social. Essa palestra se encontra nos apêndices do presente trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os fundamentos da teoria que ajudou a nortear esse relatório de estágio que possibilitou entender a importância da educação física na área da saúde podendo ser considerada um dos principais pilares do SUS, não somente para o cuidado e promoção da saúde, mas também o prazer, integração, e bem estar de todos sem distinção de raça, gênero, poder aquisitivo e outras questões de desigualdade social.
Pude também me aprofundar e refletir sobre duas doenças crônicas que são a cardiopatia e a diabetes e de alguma forma agregar as atividades físicas como benefício no tratamento dessas doenças. Também tive o prazer e a experiência de trabalhar com adultos e idosos com essas doenças e demonstrar na prática tudo que aprendi mediante a esse estudo.
É concluído, desta forma, a importância da realização do estágio na área de treinamento esportivo, principalmente, aos incontáveis benefícios proporcionados pela prática da atividade em questão. Ainda complemento que, a realização de estágios no meio acadêmico é indispensável e fundamental, pois proporciona experiências práticas para o meio profissional e possibilita vivência em modalidades diferentes, desenvolvimento de técnicas de expressão, tanto corporal como oratórias, permite aprofundamento de conhecimentos específicos e, principalmente experiência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Vigilância em Saúde. Glossário temático: promoção da saúde. – 1. ed., 2. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 48 p.ISBN 978-85-334-1860-8, Brasília, 2013.
BRASIL, Portaria GM/MS Nº 2.446, de 11 de Novembro de 2014. Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília, 2014.
KNUTH, Alan Goularte; SILVA, Inacio Crochemore Mohnsam da; MIELKE, Gregore Iven. Promoção da saúde: um convite à releitura de imprecisões teóricas na área de Atividade Física e Saúde. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2018;23:e0032.
WORLD CANCER RESEARCH FUND/AMERICAN INSTITUTE FOR CANCER RESEARCH (WCRF/AICR). Diet, Nutrition, Physical Activity and Cancer: a Global Perspective. Continuous Update Project Expert Report 2018.
Kyle et al. Association of Cardiorespiratory Fitness With Long-term Mortality Among Adults Undergoing Exercise Treadmill Testing. JAMA Netw Open.2018;1(6):e183605.
MOK, Alexander et al. Physical activity trajectories and mortality: population based cohort study. BMJ 2019; 365.
SPARTANO, Nicole L. et al. Association of Accelerometer-Measured Light-Intensity Physical Activity With Brain Volume: The Framingham Heart Study. JAMA Netw Open. 2019;2(4):e192745.
RABIN, Jennifer et al. Associations of Physical Activity and β-Amyloid With Longitudinal Cognition and Neurodegeneration in Clinically Normal Older Adults. JAMA Neurol. Published online July 16, 2019. doi:10.1001/jamaneurol.2019.1879.
OLIVEIRA, Bráulio Nogueira; WACHS, Felipe. Educação física, atenção primária à saúde e organização do trabalho com apoio matricial. Rev Bras Ciênc Esporte. 2019;41(2):183-189.
COSTA, Felipe Ferreira da. Novas diretrizes curriculares para os cursos de graduação em Educação Física: oportunidades de aproximações com o SUS? Rev Bras Ati Fis Saúde. 2019.24:e0067.
Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/ebook/component/k2/item/75-capitulo-8-atividade-fisica-no-diabetes-tipo-1-e-2-bases-fisiopatologicas-importancia-e-orientacao
World Health Organization. Disponível em: www.who.int.
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/cardiopatia
https://www.einstein.br/noticias/noticia/atividade-fisica-para-cardiopatas
https://ortopedistadojoelho.com.br/atividade-fisica-para-idosos-cardiopatas/
https://www.centralnacionalunimed.com.br/viver-bem/saude-em-pauta/beneficios-dos-exercicios-aerobicos
https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-me-exercitar-mais/atividade-fisica-e-benefica-tambem-para-pessoas-com-doencas-cardiovasculares
https://www.smartfit.com.br/news/saude/beneficios-atividade-fisica-diabeticos/
https://www.vidanovametabolica.org.br/diabetes-tipo-1-diabetes-tipo-2-diferenca/
APÊNDICE A - apresentação em PowerPoint.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
FONTE: Autoria própria. 
APÊNDICE B – Falas da apresentação do PowerPoint
Palestra em combate ao sedentarismo e doenças relacionadas.
1 – Título da apresentação
2 – Farei uma breve apresentação de quem sou e qual minha função.
3 – O que é o sedentarismo?
A definição sedentarismo segundo o colégio americano de medicina do esporte é a pratica de menos de 150 minutos de atividades físicas por semana numa intensidade leve. A atividade física leve, classificada frequentemente com comportamento sedentário, envolve um gasto de energia no nível de 1.6-2.9 METs. Inclui atividades como andar lentamente, sentar-se e escrever, cozinhar e lavar a louça.
4 – Dados e estatísticas do sedentarismo.
Segundo os dados do instituto brasileiro de geografia cerca de 47% dos brasileiros são sedentários, e entre os jovens os dados são ainda mais preocupantes, pois 84% dos nossos jovens são sedentários. A OMS classifica o Brasil como o país mais sedentário da américa do sul e o quinto colocado no ranking mundial. 
5 – As doenças crônicas não transmissíveis ocorrem a partir da genética ou de maus hábitos saudáveis inclusive o sedentarismo. A partir do sedentarismo doenças como a obesidade, diabetes e hipertensão são mais propicias a acontecerem. 
6 - A obesidade é uma doença crônica, definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo e atinge22,35% dos brasileiros. A obesidade é dividida em obesidade abdominal, obesidade periférica e obesidade homogênea.
7 – A diabetes é uma doença crônica com dois tipos, a diabetes mellitus tipo 1 e a tipo 2. a tipo 1 é uma doença de cunho genético já a tipo 2 é a mais comum pois se trata de uma doença que ocorre a partir do estilo de vida da pessoa por decorrência de maus hábitos alimentares. A diabetes é o excesso de açúcar no sangue, o que faz com o que haja uma resistência do organismo fazendo com que o pâncreas reduza ou pare de produzir a insulina. O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de pessoas, cerca de 7% da população nacional
8 – A hipertensão arterial é o aumento anormal da pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo. Quando a pressão está descontrolada, o órgão que mais sofre é o coração. A circulação está prejudicada pelo aperto nas artérias, o coração não recebe oxigenação e sangue o suficiente podendo ocasionar o infarto. Outro evento isquêmico é o acidente vascular cerebral (avc) é mais uma consequência da hipertensão. Com as constantes agressões da pressão, as artérias da cabeça não conseguem se dilatar e ficam suscetíveis a entupimentos. Os picos hipertensivos acabam servindo de estopim para um vaso ficar completamente obstruído ou então se romper.
9 – As atividades físicas é o principal fator para deixar o quadro de sedentarismo de lado e também para o tratamento de doenças crônicas.
10 – Os benefícios da atividade física são diversos, dentre eles a colaboração para tratar doenças como obesidade, diabetes e hipertensão. Os benefícios da atividade física para pacientes crônicos envolvem principalmente os aspectos como redução do percentual de gordura corporal, queda da pressão arterial, melhora do perfil lipídico e da sensibilidade à insulina, aumento do gasto energético, aumento da massa e força muscular, melhora da capacidade cardiorrespiratórias e mais flexibilidade e equilíbrio.
11 – As atividades físicas para os idosos é muito importante, pois além de ajudar no tratamento das doenças citadas anteriormente, ajuda ao fortalecimento muscular e consequentemente a prevenção da sarcopenia, ajuda o fortalecimento ósseo, ajuda a melhorar o sistema imune e promove a sensação de bem-estar devido aos hormônios liberados durante e após a atividade física, como a endorfina. 
12 – Como profissional de educação física atuando no Núcleo de Apoio à Saúde da Família em uma Unidade Básica de Saúde ressalto que a atividade física é um pilar fundamental para o combate a essas doenças, acompanhada de uma boa dieta podemos criar hábitos saudáveis e melhorar cada vez mais nossa qualidade e expectativa de vida. Mas vai muito além disso, as atividades físicas também promovem a inclusão e o bem-estar social, sem distinguir gênero, raça, idade, e outras situações de desigualdade.
FONTE: Autoria própria.

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