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Psicologia do Desenvolvimento Humano

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Psicologia do
desenvolvimento
humano
Prof. Me. Jardiael Herculano
O campo do desenvolvimento humano
concentra-se no estudo científico dos
processos sistemáticos de mudança e
estabilidade que ocorrem nas pessoas. Os
cientistas do desenvolvimento (ou
desenvolvimentistas) – indivíduos
empenhados no estudo profissional do
desenvolvimento humano
– observam os aspectos em que as pessoas
se transformam desde a concepção até a
maturidade, bem como as características
que permanecem razoavelmente estáveis.
O CICLO
VITAL
O QUE É DESENVOLVIMENTO HUMANO?
O DESENVOLVIMENTO
HUMANO
Hoje à medida que o campo do
desenvolvimento humano tornava-
se uma disciplina científica, seus
objetivos passaram a incluir
descrição, explicação, previsão e
intervenção. Por exemplo, para
descrever quando a maioria das
crianças pronuncia sua primeira
palavra ou qual o tamanho de seu
vocabulário numa certa idade,
 os cientistas do desenvolvimento
observam grandes grupos de
crianças e estabelecem normas, ou
médias, para o comportamento em
várias idades. 
O estudo científico do
desenvolvimento humano está em
constante evolução.
O DESENVOLVIMENTO HUMANO
Algumas influências sobre o
desenvolvimento têm origem
principalmente na hereditariedade:
traços inatos ou características
herdadas dos pais biológicos. Outras
influências vêm em grande parte do
ambiente. 
Atualmente, os cientistas encontraram
meios de medir com mais precisão,
numa determinada população, o papel
da hereditariedade e do ambiente no
desenvolvimento de traços específicos.
Quando, porém, consideramos uma
determinada pessoa, a pesquisa
relativa a quase todas suas
características aponta para uma
combinação de hereditariedade e
experiência. 
Os grandes pensadores do DH deram
ênfase a um fator ou a outro: Jean
Piaget, Lev Vygotsky e Sigmund Freud.
OS FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS
O DESENVOLVIMENTO HUMANO
Piaget foca na teoria do
desenvolvimento infantil. Ele propõe
que o ser humano tem a capacidade
genética de adquirir conhecimentos.
Piaget trabalhou com os estágios do
desenvolvimento cognitivo da criança. É
a etapa de desenvolvimento da criança
que determina que ela internalize ou
não os novos conhecimentos. No
estágio de desenvolvimento cognitivo,
dá-se a revolução simbólica
(experiência armazenada e
recuperada).
Para Piaget é pela linguagem que
ocorre o desenvolvimento da
inteligência. A linguagem é
importante, mas não é suficiente para
fazer evoluir a construção do
conhecimento. Teoria da
Epistemologia Genética: o
conhecimento resulta das interações
entre a criança e o objeto de estudo.
NA VISÃO DE PEIAGET
O DESENVOLVIMENTO HUMANO
O homem é um ser social e histórico. O
homem transforma o meio e por ele é
transformado. O homem estabelece
relações com o mundo, através das
interações. 
Teoria Histórico-Social ou Histórico-
Crítica: a aquisição da linguagem se dá
pela interação da criança com o outro.
O papel do outro (adulto ou criança) é
fundamental na construção do
conhecimento. 
O processo de ensino-aprendizagem
inclui sempre aquele que ensina,
aquele que aprende e a interação
entre as pessoas. 
NA VISÃO DE VIGOSTKSY
Período 
Germinal;
Embrionário;
Fetal. 
Etapas do Desenvolvimento Pré-Natal:
Durante esses três períodos de gestação, o
zigoto unicelular original cresce e se
transforma em embrião e depois em feto.
Germinal Vai da fecundação até a segunda
semana de vida. • Fecundação (ou concepção):
espermatozóide e óvulo (gametas masculino e
feminino, ou células sexuais) combinam-se
para criar uma única célula chamada zigoto,
que se duplica várias vezes por divisão celular
para produzir todas as células que compõem
um bebê. 
O zigoto se divide e torna-se mais complexo,
sendo implantado na parede do útero. Nas
36 horas após a fecundação, o zigoto entra
numa fase de rápida divisão e duplicação
celular, ou mitose. Os nove meses seguintes
são responsáveis por um complexo
desenvolvimento intrauterino. Tanto antes
quanto depois do nascimento, o
desenvolvimento segue dois princípios: O
crescimento e desenvolvimento motor
ocorrem de cima para baixo e do centro; para
a periferia do corpo; e, A cabeça e o tronco do
embrião desenvolvem-se antes dos membros,
e os braços e pernas, antes dos dedos das
mãos e dos pés.
PRÉ-NATAL
Período 
PRÉ-NATAL
Período da 
 Primeira infância é o nome dado ao período
entre 0 e 3 anos de idade. É nessa fase que a
arquitetura cerebral é construída,
estabelecendo todas as bases de inteligência
do ser humano num curto espaço de tempo. 
Este processo acontece especialmente nos 3
primeiros anos de vida, período em que a
criança registra no cérebro todas as
experiências que passa. 
Neurologicamente, trata-se de um processo
de total absorção de experiência que abrange
o sistema límbico, parte primitiva do cérebro,
atendendo principalmente aos estímulos
sensoriais, emocionais e afetivos. 
Isso quer dizer que quaisquer pequenas
experiências simples do cotidiano induzidas
por um adulto, como a forma de tocar,
conversar, trocar olhares, expressões de peso
psicológico, são registradas como impressões
digitais neurais no cérebro dos bebês.
IMPORTÃNCIA DA PRIMEIRA INFÂNCIA
O desenvolvimento psicossocial, cognitivo e
das conexões neurais, junto com a
consciência da existência de regras são os
pontos mais relevantes, exclusivos da
primeira infância e fundamentais para a
formação da criança e do adulto que será no
futuro.
PRIMEIRA INFÂNCIA
Desenvolvimento psicossocial
Cognição é o conjunto de habilidades
utilizadas para o ser humano perceber,
identificar, interpretar e prever estímulos para
gerar respostas condizentes com eles, sendo
responsável pela nossa capacidade de
perceber as coisas e pessoas à volta através
dos 5 sentidos. 
Na primeira infância, todas as informações,
emoções e experiências são absorvidas pelo
cérebro da criança. Desta forma, mesmo que
ela não entenda exatamente tudo o que
recebe de estímulos, os sentimentos e
palavras transmitidos entrarão em sua mente
e ficarão registrados por toda a vida.
As brincadeiras e interações com outras
pessoas induzem a formação das conexões
neurais, colaborando com o desenvolvimento 
cognitivo, impulsionando o aprendizado e
esculpindo o psicossocial por meio do
estreitamento de laços com os familiares e
amiguinhos.
Lembrando que, sejam essas interações
positivas ou negativas, elas serão registradas
e formarão a personalidade. Por isso é tão
importante entregar estímulos positivos e um
ambiente seguro para o desenvolvimento na
primeira infância. As brincadeiras são de
extrema importância para a criação das
conexões neuronais, desenvolvimento da
cognição, aprendizado e interação social. A
criança que brinca constantemente, consegue
aprender a responder aos estímulos de forma
cada vez mais rápida e estabelecer contato
com o mundo.
E COGNITIVO INFANTIL
Consciência da
Todas as brincadeiras, conversas, trocas e
observação do meio tem um certo limite.
Durante essas interações, a criança fica
exposta a uma grande diversidade de regras
que serão absorvidas, mesmo que os
pequeninos não consigam colocá-las em
prática imediatamente, dependendo da idade. 
 Dar bons exemplos é o primeiro passo que os
pais devem tomar para criar a consciência da
existência de regras e deixar o mundo mais
compreensível para a criança, principalmente
durante o terrível 2 anos, período marcado
por birras e acesso de raiva gerados por
frustrações e falta de entendimento dos
limites das pessoas e do mundo.
EXISTÊNCIA DAS REGRAS
Desenvolvimento das
Dos 0 aos 3 anos de idade, o cérebro da
criança está em atividade máxima. nesse
período, milhões de conexões são formadas a
todo instante, fundamentais para a formação
e aumento do número e tamanho das
estruturas cerebrais.
Quanto melhores as experiências vividas pela
criança, melhor o desenvolvimento do seu
cérebro. por isso é tão importante que a
criança brinque muito ao longo da primeira
infância, pois durante esse tipo de atividade o
cérebro trabalha muito e, quanto mais ele se
desenvolve, maior será sua capacidade de
trabalharno futuro.
90% das conexões cerebrais são criadas
na primeira infância. Investir na formação
delas com boas experiências têm efeitos
vitalícios na capacidade intelectual,
comportamento social e personalidade; 
Programas de desenvolvimento infantil
nos primeiros 6 anos de vida reduz a
mortalidade infantil e formam pessoas
mais bem preparadas e compatíveis com a
realidade do mundo; 
Os motivos para investir e incentivar uma
primeira infância plena aos seus filhos vão
desde melhora no aprendizado até economia
a longo prazo. Confira as principais razões e
entenda: 
CONEXÕES NEURAIS
Desenvolvimento das
Como os primeiros anos são
fundamentais no desenvolvimento do
indivíduo, oferecer condições favoráveis
ao desenvolvimento infantil é mais eficaz
para preparar o ser humano e gera menos
custos na tentativa de reverter traumas e
hábitos ruins no futuro; 
O processo de desenvolvimento cognitivo
acontece melhor e mais rapidamente,
melhorando os níveis de aprendizado,
absorção de conhecimento e, por
consequência, melhores oportunidades
profissionais e qualidade de vida.
CONEXÕES NEURAIS
As consequências da
Como você pode ver, durante a primeira
infância todas as experiências vividas pelas
crianças são absorvidas pelo cérebro para
desenvolver seu cognitivo e prepará-las
psicossocialmente. quando os pequeninos
vivem em uma atmosfera ameaçadora,
rodeada de violência, abuso, negligência ou
pobreza, seu cérebro sofre alterações para
que a criança crie mecanismos de defesa para
sobreviver neste tipo de realidade, o que a
afeta negativamente por toda a vida. as
consequências são graves, já que a criança
não tem a capacidade de estruturar melhores
condições para lidar com suas emoções, já
que a sua realidade é degradante para seu
psicológico e emocional.
Assim, a criança se torna menos habilidosa
para gerenciar as adversidades comuns do
cotidiano, prejudicando seu desempenho
social, escolar e profissional, além de
desenvolver baixíssima tolerância para lidar
com frustrações, desvios de comportamento e
dificuldade na capacidade de lidar com
fatores inéditos. ou seja, a negligência na
primeira infância prejudica o desenvolvimento
cognitivo e social, afetando o
desenvolvimento da criança que vive em uma
atmosfera prejudicial para seu bem-estar, em
relação às crianças que se desenvolveram em
ambientes seguros e repleto de estímulos
positivos.
NEGLIGÊNCIA DA PRIMEIRA INFÂNCIA
Período da 
 Segunda infância é o nome dado ao período
entre 3 e 6 anos de idade. A ciência dedicada
ao estudo do desenvolvimento humano, para
as transformações das experiências dos
indivíduos desde a gestação até a maturidade,
ela auxilia na compreensão da interação entre
os fatores que dizem respeito ao
comportamento humano.
De acordo com os desenvolvimentistas, estes
estudos estão distribuídos em três domínios
principais, atuantes simultaneamente:
desenvolvimento físico, cognitivo e
psicossocial.
SEGUNDA INFÃNCIA
Segunda infância
Na teoria de Piaget a aprendizagem é
um fator essencial. É por meio desta
que a criança é capaz de apreender o
mundo e adaptar-se a ele. O
desenvolvimento é progressivo, não
linear e processual, partindo sempre de
uma fase de menor equilíbrio, para um
nível maior de equilíbrio. 
Em seus estudos finais observou que
sua hipótese era compatível não
apenas com a maturação física e
psicológica, mas se estendia para as
relações sociais e afetividade,
atribuindo a esse processo de busca
pela homeostase uma explicação de
causa multifatorial.
NA VISÃO DE PIAGET
Segunda infância
O desenvolvimento tem um caráter
ativo diante do meio, e aqueles que já
estão nesse meio são os responsáveis
por dar significado a realidade. 
Através deste significado, a pessoa,
quando criança, apreende os
comportamentos e a cultura vigente. É
necessário que a criança esteja inclusa
em um meio que lhe permita
identificar-se e que lhe permita
vivenciar situações que afirmem sua
autonomia diante dos desafios que irá
enfrentar. Vygostky atribui esse papel
de condução e ensino, em boa parte, às
figuras parentais.
O alinhamento entre a necessidade
da criança e o ensino dirigido pelas
figuras parentais, contribui
grandemente para que a criança seja
capaz de compreender de suas
competências enquanto indivíduo e
enquanto pertencente a uma
sociedade.
NA VISÃO DE VIGOSTKSY
Segunda infância
A afetividade diz respeito a capacidade
de ser afetado positiva ou
negativamente por eventos internos ou
externos. Para Wallon, é a condição
para o surgimento da inteligência. Ela
permite que a criança alcance níveis
cada vez mais complexos de
inteligência. 
A relação entre inteligência e emoção
se distingue da conceitualização de
outras teorias por negar que exista
uma relação dicotômica entre esses
dois elementos.
A dedicação ás emoções da criança
não negam seu desenvolvimento
cognitivo, ao contrário, impulsiona o
desenvolvimento da consciência de si
cada vez mais concreta. Um exemplo
dessa relação de auxílio pode ser
observado no processo de ensino-
aprendizagem escolar. Uma relação
conflituosa entre aluno-professor
pode gerar emoções negativas em
ambas as partes e dificultar a
aprendizagem.
NA VISÃO DE WALLON
Segunda infância
O processo da segunda infância é mais complexo pelo longo tempo que
se inicia e termina. Isso é suficiente para que as crianças aprendam tudo
aquilo que é necessário para o desenvolvimento delas.
CARACTERÍSTICAS
Segunda infância
Nessa fase as crianças emagrecem e
crescem rapidamente, além de
melhorar nas capacidades de saltitar,
correr, pular e jogar bola. 
Com aproximadamente 3 anos as
crianças começam a perder a forma
roliça, dando espaço para uma forma
mais esguia e atlética.
A criança torna-se mais forte, as
cartilagens tornam-se ossos tornando a
criança mais firme e protegendo os
órgãos, essas mudanças são
coordenadas.
pelo cérebro e pelo sistema nervoso,
que juntas promovem uma grande
variedade de habilidades motoras.
Além do aumento da atividade dos
sistemas respiratórios e circulatório, e
em colaboração com o sistema
imunológico, mantendo a criança
mais saudável
DESENVOLVIMENTO FÍSICO
Segunda infância
3 anos:
Nesta idade ela ainda não se mostra
capaz de girar rapidamente ou parar de
forma abrupta. Os seus saltos se
limitam entre 35 e 60 cm. Porém, já
consegue subir degraus sem ajuda de
alguém fazendo a alternância dos pés
no processo.
4 anos:
Aqui fica mais fácil da criança parar
com mais autonomia, entender como
arrancar coisas e girar o corpo. Seus
saltos aumentam para uma distância
de 60 a 80 cm.
5 anos:
Neste ponto ela já tem total controle das
habilidades citadas acima. Isso fica
evidente numa efetividade em exercê-las
em jogos e fazer saltos de até 90 cm. Com
tudo isso, se mostram aptas a descer uma
escada sem ajuda de um adulto.
6 anos:
o cérebro alcançou cerca de 95% de seu
volume máximo. O desenvolvimento
cerebral afeta outros aspectos do
desenvolvimento, um deles é o
desenvolvimento das habilidades
motoras
HABILIDADES MOTORAS EM DESENVOLVIMENTO
Segunda infância
Os primeiros anos são um período de
desenvolvimento cognitivo importante,
denominado de fase do raciocínio pré-
operacional, segundo Piaget. 
Na segunda infância (3-6 anos) a
criança começa a construir no plano da
representação, aquilo que já havia
conquistado no plano da ação prática,
em virtude do desenvolvimento da
capacidade simbólica.
A criança começa a utilizar símbolos
mentais, imagens ou palavras, o uso
de brincadeiras de faz de conta que
representam coisas e pessoas que
não estão presentes. Brincadeiras de
faz de conta . Pensamento mágico
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
Segunda infância
É a habilidade de mover os músculos
de forma precisa, dando total domínio
corporal.
Como observá-la?
Através das atividades básicas como o
brincar, o desenhar...
Habilidades motoras finas & grossas
Finas: São os pequenos movimentos ,
geralmente nas mãos, pulsos e dedos,
bem como os músculos que envolvem
a boca e os olhos. Ex.: comer, escrever,
pentear os cabelos, escovar os dentes,
colorir, cortar papel com tesoura,
fecharbotões de 
roupas etc...
Como desenvolver a habilidade
motora fina na criança dos 3 aos 6
anos?
Ajudando a criança a fazer traços de
forma mais reta, a colorir algum
desenho dentro dos limites,
amassando um pedaço de papel e
fazer uma bola...
Grossas: São os movimentos maiores
e envolve as pernas, braços, torso e
pés, ou seja, requer o uso dos
músculos grandes das extremidades
do corpo. Ex.: saltar, correr, sentar
COORDENAÇÃO MOTORA
Segunda infância
subir, escadas, dançar e realizar
atividades físicas.
Como desenvolver a habilidade
motora grossa na criança dos 3 aos
6?
Criar circuitos e pequenos obstáculos
para a criança interagir. Ex.: usar uma
fita crepe para criar linhas no chão para
a criança andar nela, brincar de
amarelinha.
COORDENAÇÃO MOTORA
Segunda infância
Desenvolvem a identidade;
Autoconhecimento: uma
construção cognitiva sobre nós
mesmos;
Autodefinição: como se descrevem;
Sobre o desenvolvimento psicossocial,
Erikson (1976) atribui oito estágios de
passagem durante o ciclo vital
completo. Segundo Papalia (2006) cada
estágio envolve uma crise na
personalidade - uma questão de
desenvolvimento que é particulamente
importante naquele momento e que
continuará tendo alguma importância
durante toda a vida.
Autoestiva: autoavaliação do
autoconceito (se avaliam pelo que
conceituam de "mundo");
Social (família, escola e sociedade);
Cognitivo (memória, inteligente e
criatividade);
Emoções (conduta) do ser
humano na estruturação de um
comportamento com
características próprias
(personalidade).
São as condições que o meio exerce
sobre os aspectos:
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
Segunda infância
As crianças já tem a capacidade de
entender e regular ou controlar os
próprios sentimentos;
A autorregulação emocional ajuda as
crianças a guiar seu comportamento
e contribui para sua capacidade de
conviver com os outros;
Emoções conflitantes: dificuldades
para entender relações emocionais
mais conflitantes;
Emoções autocorrigidas: culpa,
vergonha e orgulho, adquirem após
terem consciência de si, aceitando
Compreendendo e regulando
emoções:
padrões de comportamento prpostos
pelos pais.
Considerações finais
A segunda infância traz verdadeiras
revoluções no processo evolutivo da
criança. Através de expandir as
habilidades latentes conseguem
compreender o mundo.
A importância da intervenção positiva dos
pais para ajudar, é tão necessária para a
criança desenvolve-se a partir de seus
processos internos de maturação e
crescimento, e paralelamente, constitui
sua identidade pela mediação da cultura
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
Segunda infância
e de seus criadores. O estágio da
segunda infância será incrivelmente
incrementado pelos seus conhecimentos
sobre a mente humana.
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
Terceira infância
Dos 6 a 11 anos. 
Momento de maior organização sensorial
e motor. 
Ganhos rápidos de aprendizagem;
Período de crescimento constante e
lento, dando tempo da criança se
acostumar com o próprio corpo;
Período em que os problemas
respiratórios são apresentados;
A prática e a experimentação com
capacidades perceptivas em maturação,
incrementam o processo de integração
com as estruturas motoras;
Quando não há estímulos de
experimentação, boa parte dos 
DESENVOLVIMENTO INICIAL
A criança de 6 anos em geral está pronta,
em termo de desenvolvimentos, para a
importante tarefa de "decifrar o código" e
aprender a ler.
indivíduos terão desfites da aquisição das
informações perceptivas e motoras;
Terceira infância
Via o desenvolvimento humano com
base no princípio epigenético, segundo o
qual todo o organismo c=nasce com um
propósito e o segundo o qual todo o
organismo nasce com um propósito e o
sucesso de seu desenvolvimento resulta
na realização desse propósito.
DESENVOLVIMENTO NA VISÃO DE ERIK ERIKSON
Acreditava que o desenvolvimento é
composto por 8 estágios. Na sua visão a
terceira infância está no 3º estágio. Na
faixa etária dos 6 aos 12 anos, o foco do
indivíduo está na educação e em adquirir
habilidades sociais.
Terceira infância
Entendia que o desenvolvimento
humano se dava em três níveis: cultural,
interpessoal e individual.
DESENVOLVIMENTO NA VISÃO DE LEVY VYGOTSKY
Influenciou, com as suas teorias, tanto a
aprendizagem quanto o ensino. De
acordo com elas, os professores devem
agir como instrutores, sempre motivando
os seus alunos.
Terceira infância
Sensório - motor;
Pré - operacional;
Operacional concreto;
Operacional formal.
Acreditava que as crianças são
aprendizes autônomos e ativos que
usam os sentidos para interagir com o
mundo ao seu redor, à medida que
passam pelos estágios de
desenvolvimento.
Considerou que o desenvolvimento
passa por 4 estágios:
1.
2.
3.
4.
DESENVOLVIMENTO NA VISÃO DE JEAN PIAGET
A terceira infância, nessa visão, se
caracteriza no 3º estágio. Nesse estágio é
explicado que a criança se torna capaz de
realizar operações lógicas, mas só na
presença de objetos reais.
Terceira infância
O crescimento é lento, em especial
dos 8 anos até o final desse período;
O corpo começa a alongar-se, com
ganho anual de altura de apenas 5,1
a 7,6cm e ganho anual de peso de
apenas 1,4 a 2,7kg;
As meninas geralmente ficam um
ano a frente dos meninos em termos
de desenvolvimento fisiológico;
Interesses diferentes começam já no
final dessa fase;
Tanto meninos como meninas estão
cheios de energia, mas com
frequência possuem níveis de
resistência baixos e cansam-se com 
DESENVOLVIMENTO MOTOR
facilidade.
Terceira infância
DESENVOLVIMENTO MOTOR
Terceira infância
DESENVOLVIMENTO MOTOR
Terceira infância
DESENVOLVIMENTO MOTOR
Terceira infância
Ansiosas para aprender e agradar os
adultos;
Boa imaginação;
Interessadas em tecnologia e leitura;
Lidam melhor com exemplos diretos,
sem enrolação;
Passam horas em atividades pelas
quais se interessam muito
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
Terceira infância
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
Terceira infância
Atuam mal em grupos, mas se forem
estimuladas, saberão lidar em
situações grupais;
Menos maduro em casa do que na
escola;
Aventureiras;
Agressivas;
Aceitam mal a derrota;
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
Orgulhosas;
Boa fase para ensinar a compreender
os sentimentos/emoções.
Adolescência
Segundo a OMS (Organização Mundial de
Saúde [1965]): A adolescência é definida
como um período biopsicossocial que
compreende a segunda década da vida,
ou seja, dos 10 aos 20 anos. Esse
também é o critério adotado pelo
Ministério da Saúde do Brasil e pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). 
DESENVOLVIMENTO INICIAL
Para o Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), o período vai dos 12 aos 18 anos.
Adolescência
Há muito tempo, a adolescência não
passava de uma sala de espera para o
mundo adulto, a jovem se casava com
13 anos, e o jovem aos 14 anos a
condições de guerreiro adulto.
A puberdade é a idade viril, é a fase
da vida onde as “crianças” ficam
cobertos de pelos, ela preconiza o
início da adolescência, onde se torna
perceptível as mudanças corporais.
PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA
Há muito tempo, a adolescência não
passava de uma sala de espera para o
mundo adulto, a jovem se casava com
13 anos, e o jovem aos 14 anos a
condições de guerreiro adulto. A
puberdade é a idade viril, é a fase da
vida onde as “crianças” ficam cobertos
de pelos, ela preconiza o início da
adolescência, onde se torna
perceptível as mudanças corporais.
Adolescência
Adolescência
Adolescência
O processo crucial da transformação do
adolescente está relacionado em construir
uma identidade, implica em definir quem a
pessoa é, quais seus valores e quais direções
que deseja seguir. O crescimento consiste
em aprender a ser independente dos pais e
de outros adultos, ao se compreender que o
adolescente precisa de liberdade para ser ele
mesmo, escolher seus amigos e preservar a
intimidade de seus pensamentos, entende-se
que ele não luta contra os pais, mas a favor
de seu crescimento..
IDENTIDADE
Para construir uma identidade, precisa-se de
valores claros que possam ser questionados,
o estudo da formação daidentidade pessoal
permite a avaliação do desenvolvimento do
indivíduo, oportunizando o reconhecimento
de possíveis desvios e atuação preventiva.
Nesse processo de constante
desenvolvimento, o adolescente começa a
questionar as construções prévias da sua
infância, isto acaba gerando muitas
incertezas e angústias, já que essa ação aos
poucos desperta uma criação de uma nova
configuração de si mesmo.
Adolescência
IDENTIDADE
Adolescência
IDENTIDADE
Adolescência
Adolescência
Adolescência
Adolescência
Jovem adulto
Adultez jovem inicial: 20 a 25 anos;
Adultez jovem pela (ou adultez média): 25 a 35 anos;
Adultez jovem final (ou adultez velha): 35 a 40 anos.
Esta fase é a mais ativa e produtiva para o ser humano. Mosquera
(1982) apresenta as fases da vida adulta, classificando a mesma em
três estágios: adultez jovem, adultez média e adultez velha.
20 - 40 ANOS
Jovem adulto
Aos 20 anos o jovem adulto se encontra
no auge de sua energia, força e
resistência = grande parte das funções
corporais está completamente
desevolvida.
Os 5 sentidos básico - visão, paladar,
tato, olfato e audição - atingem seu
máximo dos 20 aos 45 anos, entretanto
já é possível perceber pequenas perdas
sensoriais, principalmente auditivas e
visuais nesse período.
DESENVOLVIMENTO FÍSICO
De modo geral, apresentam boa saúde:
poucos sofrem com doenças crônicas,
graves ou incapacitantes.
Jovem adulto
O pensamento reflexivo é referente as
diferentes maneiras pelas quais as
nossas ideias ou situações, que
acontecem no dia a dias, podem ser
representadas e expressadas. Este
pensamento irá nos ajudar a planejar de
forma consciente nosso comportamento
de acordo com nossas expectativas. Com
ele vem:
PENSAMENTO REFLEXIVO
Consideração ativa e persistente de
informação ou de crenças;
Questionamento de fatos supostos.
Jovem adulto
Capacidade de lidar com a incerteza, a contradição, a
imperfeição e o compromisso.
Permite a integração do subjetivo, do emocional, e do simólico
com os componentes lógicos, analáiticos e objetivos do período
anterior (formal). Com ele vem:
PENSAMENTO PÓS-FORMAL
Jovem adulto
Autoconsciência;
Autogerência;
Consciência social;
Manejo do relacionamento.
É a capacidade de reconhecer e lidar com os próprios sentimentos e emoções,
assim como com os sentimentos e emoções dos outros.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Jovem adulto
A teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikcon prediz que o crescimento
psicológico ocorre através de estágios e fases, não ocorre ao acaso e depnde da
interação da pessoa com o meio que a rodeia. Cada estágio é atravessado por uma
crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma vertente negativa. As duas
vertentes são necessárias, mas é essencial que se sobreponha a positiva. A forma
como cada crise é ultrapassada ao longo de todos os estágios influenciará a
capacidade para se resolverem conflitos inerentes à vida.
Essa teoria concebe o desenvolvimento em 8 estágios, onde o estágio de número 6
(intimidade/isolamento) é o que marca a vida do adulto jovem. Este estágio entre
os 21 e os 40 anos, aproximadamente.
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
Jovem adulto
Questão chave deste estágio: deverei partilhar a minha vida ou viverei sozinho?
Virtude social desenvolvida: amor;
A tarefa essencial deste estágio é o estabelecimento de relações íntimas (amorosas
e de amizade) duráveis com outras pessoas.
A vertente negativa é o isolamento, pela parte dos que não conseguem estabelecer
compromissos nem troca de afetos com intimidade.
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
Jovem adulto
Em cada faixa etária, sabemos que existe um padrão de comportamentos
esperados pela sociedade. Entretanto, muitas pessoas não se encaixam nessas
cobranças sociais e ficam expostas a comparações e julgamentos, o que pode gerar
conflitos internos.
As crises ocorrem dos 20 aos 30 anos ou até na clássica crise de meia-idade", que
aparece, geralmente por volta dos 40 anos. Isso se dá, porque a pessoa que passa
pela crise não vê esse momento da vida tomando o rumo que gostaria - ou como a
sociedade coloca como o correto -, então, são tomadas por uma frustração imensa
e começam a repensar diversos conceitos. Nesse sentido, é comum verificar os
seguintes sintomas nas pessoas que estão passando por tais crises existenciais:
ansiedade, preocupações excessivas com o futuro, angústia e falta de esperança.
CRISE DA IDADE
Jovem adulto
Essas crises não significam uma doença. Trata-se de um período de maior
intensidade emocional, de revisão interna de prioridades e preparação para um
novo estágio que se aproxima: o envelhecimento.
Os motivos de uma crise existencial não dependem só da idade, aliás, e estudos
apontam que durante a vida iremos passar por vários níveis de sofrimento
emocional. Nesse sentido, perdas significativas, traumas psicológicos, novas
responsabilidades ou estresse elevado podem influenciar a ocorrência de uma
crise de idade.
Importante ressaltar que não existe somente uma crise de idade.
CRISE DA IDADE
Meia-idade
Na história de vida de pessoas com idade superior aos 50 anos evidencia-se que a
atividade física é associada à prevenção de doenças, manutenção de corpo forte e
resistente, além da melhoria nas relações sociais por causa da convivência em
grupo, propiciadas pelo contato com outras pessoas de mesma idade durante o
envolvimento com a prática. Este contexto ou conjunto de fatos pode refletir-se a
atividade física como uma possível forma de preparação para o envelhecimento.
40 - 65 ANOS
Meia-idade
"As mudanças físicas começam a surgir por volta dos 40 anos de idade. A primeira delas
é a dificuldade de visão - cada vez mais temos que afastar o que a gente quer ler.
Depois, a presbiacusia (piora da audição com o envelhecimento) e outras limitações,
como perda de elasticidade da pele, de pelos e cabelo (este último mais forte nos
homens)"
José Eduardo Martinelli (geriatra e pneumologista)
 
Acredita-se que a participação em atividades físicas (caminhadas ou ginástica em
academias) é um meio para propiciar melhoria de qualidade de vida a curto e
médio prazo.
ASPECTOS FÍSICOS
Meia-idade
Menopausa: "Nas mulheres, destaca-se - que é o período que antecede a
menopausa - e a própria menopausa. Com eles, manifestam-se uma série de
alterações, tanto hormonais quanto na parte física e psicológica."
José Eduardo Martinelli
ASPECTOS FÍSICOS
Meia-idade
Ocorre um crescimento na capacidade de resolução de problemas práticos. A
criatividade diminui em quantidade, mas pode aumentar em qualidade. O
esgotamento profissional é eminente, o que pode desencadear aspectos como a
Metanoia (mais conhecida como a crise da meia-idade).
O declínio das funções cognitivas é comum com o envelhecimento =, mas um
esudo da Universidade da Califórnia (UCLA) mostra que ele começa nas mulheres
mais cedo do que s imaginava.
Durante uma década, pesquisadores realizaram testes com 2.124 americanas com
média de 54 anos de idade, a maior parte na menopausa. O resultado foi um
declínio de 4,9% na velocidade de processamento cognitivo e de 2% na memória
verbal episódica. O tempo médio de acompanhamento por participante foi de 6,5
anos.
ASPECTOS COGNIITIVOS
Meia-idade
O termo crise de meia-idade foi criado pelo médico canadense Elliott Jaques, para
se referir a pessoas que se sentem perdidas ao ver que a suposta "fase da
juventude chegou ao fim", o que, normalmente, ocorre por volta dos 40 ou 60 anos.
"Ou seja, trata-se de um sentimento que mistura frustração, insegurança e medo.
Além disso, a sensação de não ter aproveitado a vida o suficiente, assim como as
percepções sobre a próxima etapa da vida que se aproxima. Sendo assim, angústia
e ansiedade também são bem comuns" explica Rosangela Sampaio, psicóloga.
CRISE DA MEIA-IDADE
Meia-idade
Segundo Beaur Egeler (1983) a prática de atividade física proporciona, bem estar
físico e espiritual, autoconfiança e sensação de auto valoração, satisfação de poder
fazer, e segurança no dia a dia através do domínio do corpo, elasticidade,aumento
da prontidão para atividade, bem como para ampliação do tempo de vida.
A teoria de Erikson, fala que a crise psicossocial da meia-idade gira em torno da
alternativa entre geratividade versus estagnação. Ele diz que geratividade significa
essencialmente o interesse de estabelecer e de orientar a próxima geração.
Representa a possibilidade não somente de ser socialmente produtivo, mas
também a de ser um bom modelo humano a ser imitado pelas gerações mais
novas.
ASPECTOS PSICOSSOCIAS

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