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Psicologia do desenvolvimento humano Prof. Me. Jardiael Herculano O campo do desenvolvimento humano concentra-se no estudo científico dos processos sistemáticos de mudança e estabilidade que ocorrem nas pessoas. Os cientistas do desenvolvimento (ou desenvolvimentistas) – indivíduos empenhados no estudo profissional do desenvolvimento humano – observam os aspectos em que as pessoas se transformam desde a concepção até a maturidade, bem como as características que permanecem razoavelmente estáveis. O CICLO VITAL O QUE É DESENVOLVIMENTO HUMANO? O DESENVOLVIMENTO HUMANO Hoje à medida que o campo do desenvolvimento humano tornava- se uma disciplina científica, seus objetivos passaram a incluir descrição, explicação, previsão e intervenção. Por exemplo, para descrever quando a maioria das crianças pronuncia sua primeira palavra ou qual o tamanho de seu vocabulário numa certa idade, os cientistas do desenvolvimento observam grandes grupos de crianças e estabelecem normas, ou médias, para o comportamento em várias idades. O estudo científico do desenvolvimento humano está em constante evolução. O DESENVOLVIMENTO HUMANO Algumas influências sobre o desenvolvimento têm origem principalmente na hereditariedade: traços inatos ou características herdadas dos pais biológicos. Outras influências vêm em grande parte do ambiente. Atualmente, os cientistas encontraram meios de medir com mais precisão, numa determinada população, o papel da hereditariedade e do ambiente no desenvolvimento de traços específicos. Quando, porém, consideramos uma determinada pessoa, a pesquisa relativa a quase todas suas características aponta para uma combinação de hereditariedade e experiência. Os grandes pensadores do DH deram ênfase a um fator ou a outro: Jean Piaget, Lev Vygotsky e Sigmund Freud. OS FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS O DESENVOLVIMENTO HUMANO Piaget foca na teoria do desenvolvimento infantil. Ele propõe que o ser humano tem a capacidade genética de adquirir conhecimentos. Piaget trabalhou com os estágios do desenvolvimento cognitivo da criança. É a etapa de desenvolvimento da criança que determina que ela internalize ou não os novos conhecimentos. No estágio de desenvolvimento cognitivo, dá-se a revolução simbólica (experiência armazenada e recuperada). Para Piaget é pela linguagem que ocorre o desenvolvimento da inteligência. A linguagem é importante, mas não é suficiente para fazer evoluir a construção do conhecimento. Teoria da Epistemologia Genética: o conhecimento resulta das interações entre a criança e o objeto de estudo. NA VISÃO DE PEIAGET O DESENVOLVIMENTO HUMANO O homem é um ser social e histórico. O homem transforma o meio e por ele é transformado. O homem estabelece relações com o mundo, através das interações. Teoria Histórico-Social ou Histórico- Crítica: a aquisição da linguagem se dá pela interação da criança com o outro. O papel do outro (adulto ou criança) é fundamental na construção do conhecimento. O processo de ensino-aprendizagem inclui sempre aquele que ensina, aquele que aprende e a interação entre as pessoas. NA VISÃO DE VIGOSTKSY Período Germinal; Embrionário; Fetal. Etapas do Desenvolvimento Pré-Natal: Durante esses três períodos de gestação, o zigoto unicelular original cresce e se transforma em embrião e depois em feto. Germinal Vai da fecundação até a segunda semana de vida. • Fecundação (ou concepção): espermatozóide e óvulo (gametas masculino e feminino, ou células sexuais) combinam-se para criar uma única célula chamada zigoto, que se duplica várias vezes por divisão celular para produzir todas as células que compõem um bebê. O zigoto se divide e torna-se mais complexo, sendo implantado na parede do útero. Nas 36 horas após a fecundação, o zigoto entra numa fase de rápida divisão e duplicação celular, ou mitose. Os nove meses seguintes são responsáveis por um complexo desenvolvimento intrauterino. Tanto antes quanto depois do nascimento, o desenvolvimento segue dois princípios: O crescimento e desenvolvimento motor ocorrem de cima para baixo e do centro; para a periferia do corpo; e, A cabeça e o tronco do embrião desenvolvem-se antes dos membros, e os braços e pernas, antes dos dedos das mãos e dos pés. PRÉ-NATAL Período PRÉ-NATAL Período da Primeira infância é o nome dado ao período entre 0 e 3 anos de idade. É nessa fase que a arquitetura cerebral é construída, estabelecendo todas as bases de inteligência do ser humano num curto espaço de tempo. Este processo acontece especialmente nos 3 primeiros anos de vida, período em que a criança registra no cérebro todas as experiências que passa. Neurologicamente, trata-se de um processo de total absorção de experiência que abrange o sistema límbico, parte primitiva do cérebro, atendendo principalmente aos estímulos sensoriais, emocionais e afetivos. Isso quer dizer que quaisquer pequenas experiências simples do cotidiano induzidas por um adulto, como a forma de tocar, conversar, trocar olhares, expressões de peso psicológico, são registradas como impressões digitais neurais no cérebro dos bebês. IMPORTÃNCIA DA PRIMEIRA INFÂNCIA O desenvolvimento psicossocial, cognitivo e das conexões neurais, junto com a consciência da existência de regras são os pontos mais relevantes, exclusivos da primeira infância e fundamentais para a formação da criança e do adulto que será no futuro. PRIMEIRA INFÂNCIA Desenvolvimento psicossocial Cognição é o conjunto de habilidades utilizadas para o ser humano perceber, identificar, interpretar e prever estímulos para gerar respostas condizentes com eles, sendo responsável pela nossa capacidade de perceber as coisas e pessoas à volta através dos 5 sentidos. Na primeira infância, todas as informações, emoções e experiências são absorvidas pelo cérebro da criança. Desta forma, mesmo que ela não entenda exatamente tudo o que recebe de estímulos, os sentimentos e palavras transmitidos entrarão em sua mente e ficarão registrados por toda a vida. As brincadeiras e interações com outras pessoas induzem a formação das conexões neurais, colaborando com o desenvolvimento cognitivo, impulsionando o aprendizado e esculpindo o psicossocial por meio do estreitamento de laços com os familiares e amiguinhos. Lembrando que, sejam essas interações positivas ou negativas, elas serão registradas e formarão a personalidade. Por isso é tão importante entregar estímulos positivos e um ambiente seguro para o desenvolvimento na primeira infância. As brincadeiras são de extrema importância para a criação das conexões neuronais, desenvolvimento da cognição, aprendizado e interação social. A criança que brinca constantemente, consegue aprender a responder aos estímulos de forma cada vez mais rápida e estabelecer contato com o mundo. E COGNITIVO INFANTIL Consciência da Todas as brincadeiras, conversas, trocas e observação do meio tem um certo limite. Durante essas interações, a criança fica exposta a uma grande diversidade de regras que serão absorvidas, mesmo que os pequeninos não consigam colocá-las em prática imediatamente, dependendo da idade. Dar bons exemplos é o primeiro passo que os pais devem tomar para criar a consciência da existência de regras e deixar o mundo mais compreensível para a criança, principalmente durante o terrível 2 anos, período marcado por birras e acesso de raiva gerados por frustrações e falta de entendimento dos limites das pessoas e do mundo. EXISTÊNCIA DAS REGRAS Desenvolvimento das Dos 0 aos 3 anos de idade, o cérebro da criança está em atividade máxima. nesse período, milhões de conexões são formadas a todo instante, fundamentais para a formação e aumento do número e tamanho das estruturas cerebrais. Quanto melhores as experiências vividas pela criança, melhor o desenvolvimento do seu cérebro. por isso é tão importante que a criança brinque muito ao longo da primeira infância, pois durante esse tipo de atividade o cérebro trabalha muito e, quanto mais ele se desenvolve, maior será sua capacidade de trabalharno futuro. 90% das conexões cerebrais são criadas na primeira infância. Investir na formação delas com boas experiências têm efeitos vitalícios na capacidade intelectual, comportamento social e personalidade; Programas de desenvolvimento infantil nos primeiros 6 anos de vida reduz a mortalidade infantil e formam pessoas mais bem preparadas e compatíveis com a realidade do mundo; Os motivos para investir e incentivar uma primeira infância plena aos seus filhos vão desde melhora no aprendizado até economia a longo prazo. Confira as principais razões e entenda: CONEXÕES NEURAIS Desenvolvimento das Como os primeiros anos são fundamentais no desenvolvimento do indivíduo, oferecer condições favoráveis ao desenvolvimento infantil é mais eficaz para preparar o ser humano e gera menos custos na tentativa de reverter traumas e hábitos ruins no futuro; O processo de desenvolvimento cognitivo acontece melhor e mais rapidamente, melhorando os níveis de aprendizado, absorção de conhecimento e, por consequência, melhores oportunidades profissionais e qualidade de vida. CONEXÕES NEURAIS As consequências da Como você pode ver, durante a primeira infância todas as experiências vividas pelas crianças são absorvidas pelo cérebro para desenvolver seu cognitivo e prepará-las psicossocialmente. quando os pequeninos vivem em uma atmosfera ameaçadora, rodeada de violência, abuso, negligência ou pobreza, seu cérebro sofre alterações para que a criança crie mecanismos de defesa para sobreviver neste tipo de realidade, o que a afeta negativamente por toda a vida. as consequências são graves, já que a criança não tem a capacidade de estruturar melhores condições para lidar com suas emoções, já que a sua realidade é degradante para seu psicológico e emocional. Assim, a criança se torna menos habilidosa para gerenciar as adversidades comuns do cotidiano, prejudicando seu desempenho social, escolar e profissional, além de desenvolver baixíssima tolerância para lidar com frustrações, desvios de comportamento e dificuldade na capacidade de lidar com fatores inéditos. ou seja, a negligência na primeira infância prejudica o desenvolvimento cognitivo e social, afetando o desenvolvimento da criança que vive em uma atmosfera prejudicial para seu bem-estar, em relação às crianças que se desenvolveram em ambientes seguros e repleto de estímulos positivos. NEGLIGÊNCIA DA PRIMEIRA INFÂNCIA Período da Segunda infância é o nome dado ao período entre 3 e 6 anos de idade. A ciência dedicada ao estudo do desenvolvimento humano, para as transformações das experiências dos indivíduos desde a gestação até a maturidade, ela auxilia na compreensão da interação entre os fatores que dizem respeito ao comportamento humano. De acordo com os desenvolvimentistas, estes estudos estão distribuídos em três domínios principais, atuantes simultaneamente: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial. SEGUNDA INFÃNCIA Segunda infância Na teoria de Piaget a aprendizagem é um fator essencial. É por meio desta que a criança é capaz de apreender o mundo e adaptar-se a ele. O desenvolvimento é progressivo, não linear e processual, partindo sempre de uma fase de menor equilíbrio, para um nível maior de equilíbrio. Em seus estudos finais observou que sua hipótese era compatível não apenas com a maturação física e psicológica, mas se estendia para as relações sociais e afetividade, atribuindo a esse processo de busca pela homeostase uma explicação de causa multifatorial. NA VISÃO DE PIAGET Segunda infância O desenvolvimento tem um caráter ativo diante do meio, e aqueles que já estão nesse meio são os responsáveis por dar significado a realidade. Através deste significado, a pessoa, quando criança, apreende os comportamentos e a cultura vigente. É necessário que a criança esteja inclusa em um meio que lhe permita identificar-se e que lhe permita vivenciar situações que afirmem sua autonomia diante dos desafios que irá enfrentar. Vygostky atribui esse papel de condução e ensino, em boa parte, às figuras parentais. O alinhamento entre a necessidade da criança e o ensino dirigido pelas figuras parentais, contribui grandemente para que a criança seja capaz de compreender de suas competências enquanto indivíduo e enquanto pertencente a uma sociedade. NA VISÃO DE VIGOSTKSY Segunda infância A afetividade diz respeito a capacidade de ser afetado positiva ou negativamente por eventos internos ou externos. Para Wallon, é a condição para o surgimento da inteligência. Ela permite que a criança alcance níveis cada vez mais complexos de inteligência. A relação entre inteligência e emoção se distingue da conceitualização de outras teorias por negar que exista uma relação dicotômica entre esses dois elementos. A dedicação ás emoções da criança não negam seu desenvolvimento cognitivo, ao contrário, impulsiona o desenvolvimento da consciência de si cada vez mais concreta. Um exemplo dessa relação de auxílio pode ser observado no processo de ensino- aprendizagem escolar. Uma relação conflituosa entre aluno-professor pode gerar emoções negativas em ambas as partes e dificultar a aprendizagem. NA VISÃO DE WALLON Segunda infância O processo da segunda infância é mais complexo pelo longo tempo que se inicia e termina. Isso é suficiente para que as crianças aprendam tudo aquilo que é necessário para o desenvolvimento delas. CARACTERÍSTICAS Segunda infância Nessa fase as crianças emagrecem e crescem rapidamente, além de melhorar nas capacidades de saltitar, correr, pular e jogar bola. Com aproximadamente 3 anos as crianças começam a perder a forma roliça, dando espaço para uma forma mais esguia e atlética. A criança torna-se mais forte, as cartilagens tornam-se ossos tornando a criança mais firme e protegendo os órgãos, essas mudanças são coordenadas. pelo cérebro e pelo sistema nervoso, que juntas promovem uma grande variedade de habilidades motoras. Além do aumento da atividade dos sistemas respiratórios e circulatório, e em colaboração com o sistema imunológico, mantendo a criança mais saudável DESENVOLVIMENTO FÍSICO Segunda infância 3 anos: Nesta idade ela ainda não se mostra capaz de girar rapidamente ou parar de forma abrupta. Os seus saltos se limitam entre 35 e 60 cm. Porém, já consegue subir degraus sem ajuda de alguém fazendo a alternância dos pés no processo. 4 anos: Aqui fica mais fácil da criança parar com mais autonomia, entender como arrancar coisas e girar o corpo. Seus saltos aumentam para uma distância de 60 a 80 cm. 5 anos: Neste ponto ela já tem total controle das habilidades citadas acima. Isso fica evidente numa efetividade em exercê-las em jogos e fazer saltos de até 90 cm. Com tudo isso, se mostram aptas a descer uma escada sem ajuda de um adulto. 6 anos: o cérebro alcançou cerca de 95% de seu volume máximo. O desenvolvimento cerebral afeta outros aspectos do desenvolvimento, um deles é o desenvolvimento das habilidades motoras HABILIDADES MOTORAS EM DESENVOLVIMENTO Segunda infância Os primeiros anos são um período de desenvolvimento cognitivo importante, denominado de fase do raciocínio pré- operacional, segundo Piaget. Na segunda infância (3-6 anos) a criança começa a construir no plano da representação, aquilo que já havia conquistado no plano da ação prática, em virtude do desenvolvimento da capacidade simbólica. A criança começa a utilizar símbolos mentais, imagens ou palavras, o uso de brincadeiras de faz de conta que representam coisas e pessoas que não estão presentes. Brincadeiras de faz de conta . Pensamento mágico DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Segunda infância É a habilidade de mover os músculos de forma precisa, dando total domínio corporal. Como observá-la? Através das atividades básicas como o brincar, o desenhar... Habilidades motoras finas & grossas Finas: São os pequenos movimentos , geralmente nas mãos, pulsos e dedos, bem como os músculos que envolvem a boca e os olhos. Ex.: comer, escrever, pentear os cabelos, escovar os dentes, colorir, cortar papel com tesoura, fecharbotões de roupas etc... Como desenvolver a habilidade motora fina na criança dos 3 aos 6 anos? Ajudando a criança a fazer traços de forma mais reta, a colorir algum desenho dentro dos limites, amassando um pedaço de papel e fazer uma bola... Grossas: São os movimentos maiores e envolve as pernas, braços, torso e pés, ou seja, requer o uso dos músculos grandes das extremidades do corpo. Ex.: saltar, correr, sentar COORDENAÇÃO MOTORA Segunda infância subir, escadas, dançar e realizar atividades físicas. Como desenvolver a habilidade motora grossa na criança dos 3 aos 6? Criar circuitos e pequenos obstáculos para a criança interagir. Ex.: usar uma fita crepe para criar linhas no chão para a criança andar nela, brincar de amarelinha. COORDENAÇÃO MOTORA Segunda infância Desenvolvem a identidade; Autoconhecimento: uma construção cognitiva sobre nós mesmos; Autodefinição: como se descrevem; Sobre o desenvolvimento psicossocial, Erikson (1976) atribui oito estágios de passagem durante o ciclo vital completo. Segundo Papalia (2006) cada estágio envolve uma crise na personalidade - uma questão de desenvolvimento que é particulamente importante naquele momento e que continuará tendo alguma importância durante toda a vida. Autoestiva: autoavaliação do autoconceito (se avaliam pelo que conceituam de "mundo"); Social (família, escola e sociedade); Cognitivo (memória, inteligente e criatividade); Emoções (conduta) do ser humano na estruturação de um comportamento com características próprias (personalidade). São as condições que o meio exerce sobre os aspectos: DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL Segunda infância As crianças já tem a capacidade de entender e regular ou controlar os próprios sentimentos; A autorregulação emocional ajuda as crianças a guiar seu comportamento e contribui para sua capacidade de conviver com os outros; Emoções conflitantes: dificuldades para entender relações emocionais mais conflitantes; Emoções autocorrigidas: culpa, vergonha e orgulho, adquirem após terem consciência de si, aceitando Compreendendo e regulando emoções: padrões de comportamento prpostos pelos pais. Considerações finais A segunda infância traz verdadeiras revoluções no processo evolutivo da criança. Através de expandir as habilidades latentes conseguem compreender o mundo. A importância da intervenção positiva dos pais para ajudar, é tão necessária para a criança desenvolve-se a partir de seus processos internos de maturação e crescimento, e paralelamente, constitui sua identidade pela mediação da cultura DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL Segunda infância e de seus criadores. O estágio da segunda infância será incrivelmente incrementado pelos seus conhecimentos sobre a mente humana. DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL Terceira infância Dos 6 a 11 anos. Momento de maior organização sensorial e motor. Ganhos rápidos de aprendizagem; Período de crescimento constante e lento, dando tempo da criança se acostumar com o próprio corpo; Período em que os problemas respiratórios são apresentados; A prática e a experimentação com capacidades perceptivas em maturação, incrementam o processo de integração com as estruturas motoras; Quando não há estímulos de experimentação, boa parte dos DESENVOLVIMENTO INICIAL A criança de 6 anos em geral está pronta, em termo de desenvolvimentos, para a importante tarefa de "decifrar o código" e aprender a ler. indivíduos terão desfites da aquisição das informações perceptivas e motoras; Terceira infância Via o desenvolvimento humano com base no princípio epigenético, segundo o qual todo o organismo c=nasce com um propósito e o segundo o qual todo o organismo nasce com um propósito e o sucesso de seu desenvolvimento resulta na realização desse propósito. DESENVOLVIMENTO NA VISÃO DE ERIK ERIKSON Acreditava que o desenvolvimento é composto por 8 estágios. Na sua visão a terceira infância está no 3º estágio. Na faixa etária dos 6 aos 12 anos, o foco do indivíduo está na educação e em adquirir habilidades sociais. Terceira infância Entendia que o desenvolvimento humano se dava em três níveis: cultural, interpessoal e individual. DESENVOLVIMENTO NA VISÃO DE LEVY VYGOTSKY Influenciou, com as suas teorias, tanto a aprendizagem quanto o ensino. De acordo com elas, os professores devem agir como instrutores, sempre motivando os seus alunos. Terceira infância Sensório - motor; Pré - operacional; Operacional concreto; Operacional formal. Acreditava que as crianças são aprendizes autônomos e ativos que usam os sentidos para interagir com o mundo ao seu redor, à medida que passam pelos estágios de desenvolvimento. Considerou que o desenvolvimento passa por 4 estágios: 1. 2. 3. 4. DESENVOLVIMENTO NA VISÃO DE JEAN PIAGET A terceira infância, nessa visão, se caracteriza no 3º estágio. Nesse estágio é explicado que a criança se torna capaz de realizar operações lógicas, mas só na presença de objetos reais. Terceira infância O crescimento é lento, em especial dos 8 anos até o final desse período; O corpo começa a alongar-se, com ganho anual de altura de apenas 5,1 a 7,6cm e ganho anual de peso de apenas 1,4 a 2,7kg; As meninas geralmente ficam um ano a frente dos meninos em termos de desenvolvimento fisiológico; Interesses diferentes começam já no final dessa fase; Tanto meninos como meninas estão cheios de energia, mas com frequência possuem níveis de resistência baixos e cansam-se com DESENVOLVIMENTO MOTOR facilidade. Terceira infância DESENVOLVIMENTO MOTOR Terceira infância DESENVOLVIMENTO MOTOR Terceira infância DESENVOLVIMENTO MOTOR Terceira infância Ansiosas para aprender e agradar os adultos; Boa imaginação; Interessadas em tecnologia e leitura; Lidam melhor com exemplos diretos, sem enrolação; Passam horas em atividades pelas quais se interessam muito DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Terceira infância DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Terceira infância Atuam mal em grupos, mas se forem estimuladas, saberão lidar em situações grupais; Menos maduro em casa do que na escola; Aventureiras; Agressivas; Aceitam mal a derrota; DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Orgulhosas; Boa fase para ensinar a compreender os sentimentos/emoções. Adolescência Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde [1965]): A adolescência é definida como um período biopsicossocial que compreende a segunda década da vida, ou seja, dos 10 aos 20 anos. Esse também é o critério adotado pelo Ministério da Saúde do Brasil e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). DESENVOLVIMENTO INICIAL Para o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o período vai dos 12 aos 18 anos. Adolescência Há muito tempo, a adolescência não passava de uma sala de espera para o mundo adulto, a jovem se casava com 13 anos, e o jovem aos 14 anos a condições de guerreiro adulto. A puberdade é a idade viril, é a fase da vida onde as “crianças” ficam cobertos de pelos, ela preconiza o início da adolescência, onde se torna perceptível as mudanças corporais. PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA Há muito tempo, a adolescência não passava de uma sala de espera para o mundo adulto, a jovem se casava com 13 anos, e o jovem aos 14 anos a condições de guerreiro adulto. A puberdade é a idade viril, é a fase da vida onde as “crianças” ficam cobertos de pelos, ela preconiza o início da adolescência, onde se torna perceptível as mudanças corporais. Adolescência Adolescência Adolescência O processo crucial da transformação do adolescente está relacionado em construir uma identidade, implica em definir quem a pessoa é, quais seus valores e quais direções que deseja seguir. O crescimento consiste em aprender a ser independente dos pais e de outros adultos, ao se compreender que o adolescente precisa de liberdade para ser ele mesmo, escolher seus amigos e preservar a intimidade de seus pensamentos, entende-se que ele não luta contra os pais, mas a favor de seu crescimento.. IDENTIDADE Para construir uma identidade, precisa-se de valores claros que possam ser questionados, o estudo da formação daidentidade pessoal permite a avaliação do desenvolvimento do indivíduo, oportunizando o reconhecimento de possíveis desvios e atuação preventiva. Nesse processo de constante desenvolvimento, o adolescente começa a questionar as construções prévias da sua infância, isto acaba gerando muitas incertezas e angústias, já que essa ação aos poucos desperta uma criação de uma nova configuração de si mesmo. Adolescência IDENTIDADE Adolescência IDENTIDADE Adolescência Adolescência Adolescência Adolescência Jovem adulto Adultez jovem inicial: 20 a 25 anos; Adultez jovem pela (ou adultez média): 25 a 35 anos; Adultez jovem final (ou adultez velha): 35 a 40 anos. Esta fase é a mais ativa e produtiva para o ser humano. Mosquera (1982) apresenta as fases da vida adulta, classificando a mesma em três estágios: adultez jovem, adultez média e adultez velha. 20 - 40 ANOS Jovem adulto Aos 20 anos o jovem adulto se encontra no auge de sua energia, força e resistência = grande parte das funções corporais está completamente desevolvida. Os 5 sentidos básico - visão, paladar, tato, olfato e audição - atingem seu máximo dos 20 aos 45 anos, entretanto já é possível perceber pequenas perdas sensoriais, principalmente auditivas e visuais nesse período. DESENVOLVIMENTO FÍSICO De modo geral, apresentam boa saúde: poucos sofrem com doenças crônicas, graves ou incapacitantes. Jovem adulto O pensamento reflexivo é referente as diferentes maneiras pelas quais as nossas ideias ou situações, que acontecem no dia a dias, podem ser representadas e expressadas. Este pensamento irá nos ajudar a planejar de forma consciente nosso comportamento de acordo com nossas expectativas. Com ele vem: PENSAMENTO REFLEXIVO Consideração ativa e persistente de informação ou de crenças; Questionamento de fatos supostos. Jovem adulto Capacidade de lidar com a incerteza, a contradição, a imperfeição e o compromisso. Permite a integração do subjetivo, do emocional, e do simólico com os componentes lógicos, analáiticos e objetivos do período anterior (formal). Com ele vem: PENSAMENTO PÓS-FORMAL Jovem adulto Autoconsciência; Autogerência; Consciência social; Manejo do relacionamento. É a capacidade de reconhecer e lidar com os próprios sentimentos e emoções, assim como com os sentimentos e emoções dos outros. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Jovem adulto A teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikcon prediz que o crescimento psicológico ocorre através de estágios e fases, não ocorre ao acaso e depnde da interação da pessoa com o meio que a rodeia. Cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma vertente negativa. As duas vertentes são necessárias, mas é essencial que se sobreponha a positiva. A forma como cada crise é ultrapassada ao longo de todos os estágios influenciará a capacidade para se resolverem conflitos inerentes à vida. Essa teoria concebe o desenvolvimento em 8 estágios, onde o estágio de número 6 (intimidade/isolamento) é o que marca a vida do adulto jovem. Este estágio entre os 21 e os 40 anos, aproximadamente. DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL Jovem adulto Questão chave deste estágio: deverei partilhar a minha vida ou viverei sozinho? Virtude social desenvolvida: amor; A tarefa essencial deste estágio é o estabelecimento de relações íntimas (amorosas e de amizade) duráveis com outras pessoas. A vertente negativa é o isolamento, pela parte dos que não conseguem estabelecer compromissos nem troca de afetos com intimidade. DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL Jovem adulto Em cada faixa etária, sabemos que existe um padrão de comportamentos esperados pela sociedade. Entretanto, muitas pessoas não se encaixam nessas cobranças sociais e ficam expostas a comparações e julgamentos, o que pode gerar conflitos internos. As crises ocorrem dos 20 aos 30 anos ou até na clássica crise de meia-idade", que aparece, geralmente por volta dos 40 anos. Isso se dá, porque a pessoa que passa pela crise não vê esse momento da vida tomando o rumo que gostaria - ou como a sociedade coloca como o correto -, então, são tomadas por uma frustração imensa e começam a repensar diversos conceitos. Nesse sentido, é comum verificar os seguintes sintomas nas pessoas que estão passando por tais crises existenciais: ansiedade, preocupações excessivas com o futuro, angústia e falta de esperança. CRISE DA IDADE Jovem adulto Essas crises não significam uma doença. Trata-se de um período de maior intensidade emocional, de revisão interna de prioridades e preparação para um novo estágio que se aproxima: o envelhecimento. Os motivos de uma crise existencial não dependem só da idade, aliás, e estudos apontam que durante a vida iremos passar por vários níveis de sofrimento emocional. Nesse sentido, perdas significativas, traumas psicológicos, novas responsabilidades ou estresse elevado podem influenciar a ocorrência de uma crise de idade. Importante ressaltar que não existe somente uma crise de idade. CRISE DA IDADE Meia-idade Na história de vida de pessoas com idade superior aos 50 anos evidencia-se que a atividade física é associada à prevenção de doenças, manutenção de corpo forte e resistente, além da melhoria nas relações sociais por causa da convivência em grupo, propiciadas pelo contato com outras pessoas de mesma idade durante o envolvimento com a prática. Este contexto ou conjunto de fatos pode refletir-se a atividade física como uma possível forma de preparação para o envelhecimento. 40 - 65 ANOS Meia-idade "As mudanças físicas começam a surgir por volta dos 40 anos de idade. A primeira delas é a dificuldade de visão - cada vez mais temos que afastar o que a gente quer ler. Depois, a presbiacusia (piora da audição com o envelhecimento) e outras limitações, como perda de elasticidade da pele, de pelos e cabelo (este último mais forte nos homens)" José Eduardo Martinelli (geriatra e pneumologista) Acredita-se que a participação em atividades físicas (caminhadas ou ginástica em academias) é um meio para propiciar melhoria de qualidade de vida a curto e médio prazo. ASPECTOS FÍSICOS Meia-idade Menopausa: "Nas mulheres, destaca-se - que é o período que antecede a menopausa - e a própria menopausa. Com eles, manifestam-se uma série de alterações, tanto hormonais quanto na parte física e psicológica." José Eduardo Martinelli ASPECTOS FÍSICOS Meia-idade Ocorre um crescimento na capacidade de resolução de problemas práticos. A criatividade diminui em quantidade, mas pode aumentar em qualidade. O esgotamento profissional é eminente, o que pode desencadear aspectos como a Metanoia (mais conhecida como a crise da meia-idade). O declínio das funções cognitivas é comum com o envelhecimento =, mas um esudo da Universidade da Califórnia (UCLA) mostra que ele começa nas mulheres mais cedo do que s imaginava. Durante uma década, pesquisadores realizaram testes com 2.124 americanas com média de 54 anos de idade, a maior parte na menopausa. O resultado foi um declínio de 4,9% na velocidade de processamento cognitivo e de 2% na memória verbal episódica. O tempo médio de acompanhamento por participante foi de 6,5 anos. ASPECTOS COGNIITIVOS Meia-idade O termo crise de meia-idade foi criado pelo médico canadense Elliott Jaques, para se referir a pessoas que se sentem perdidas ao ver que a suposta "fase da juventude chegou ao fim", o que, normalmente, ocorre por volta dos 40 ou 60 anos. "Ou seja, trata-se de um sentimento que mistura frustração, insegurança e medo. Além disso, a sensação de não ter aproveitado a vida o suficiente, assim como as percepções sobre a próxima etapa da vida que se aproxima. Sendo assim, angústia e ansiedade também são bem comuns" explica Rosangela Sampaio, psicóloga. CRISE DA MEIA-IDADE Meia-idade Segundo Beaur Egeler (1983) a prática de atividade física proporciona, bem estar físico e espiritual, autoconfiança e sensação de auto valoração, satisfação de poder fazer, e segurança no dia a dia através do domínio do corpo, elasticidade,aumento da prontidão para atividade, bem como para ampliação do tempo de vida. A teoria de Erikson, fala que a crise psicossocial da meia-idade gira em torno da alternativa entre geratividade versus estagnação. Ele diz que geratividade significa essencialmente o interesse de estabelecer e de orientar a próxima geração. Representa a possibilidade não somente de ser socialmente produtivo, mas também a de ser um bom modelo humano a ser imitado pelas gerações mais novas. ASPECTOS PSICOSSOCIAS
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