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QUE DOENÇAS DERMATOLÓGICAS SÃO COMUNS EM PEDIATRIA E VISTAS NO DIA A DIA DO ATENDIMENTO AMBULATORIAL? DERMATOLOGIA PEDIÁTRICA VINHETA DE ABERTURA VINHETA DE ABERTURA CASO CLÍNICO ੦ 3 meses ੦ lesões de pele CASO CLÍNICO ੦ criança de 3 meses de idade em aleitamento misto desde o 1º mês de vida ੦ apresenta lesões de pele disseminadas ੦ há 1 mês, inicialmente diagnosticadas como prurigo estrófulo e tratadas sem sucesso com corticoide tópico CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO Detalhe na última foto Mãe também tem lesão no punho e entre os dedos das mãos com muito prurido à noite! CASO CLÍNICO Diga o 1) diagnóstico 2) tratamento TEP | 2002 Lactente de três meses de idade apresenta lesão angiomatosa que acomete toda a extensão da pálpebra superior direita. A lesão, que era plana quando surgiu no primeiro mês de vida, mostra-se atualmente elevada e volumosa, interferindo nos movimentos de abrir e fechar os olhos. O diagnóstico clínico firmado é de hemangioma. TEP | 2002 A conduta mais adequada para este caso é: expectante embolização exérese cirúrgica corticoterapia oral radioterapia superficial A B C D E TEP | 2002 A conduta mais adequada para este caso é: expectante embolização exérese cirúrgica corticoterapia oral radioterapia superficial A B C D E #IMPORTANTE HEMANGIOMA: TRATAMENTO! TEP | 2004 Escolar de 8 anos é atendida na unidade de saúde com lesões cutâneas hipo e hiperpigmentadas em face e tronco que, quando atritadas, apresentam descamação furfurácea. A hipótese diagnóstica mais provável é: dermatite seborreica ptiríase versicolor tinea corporis hanseníase vitiligo A B C D E TEP | 2004 Escolar de 8 anos é atendida na unidade de saúde com lesões cutâneas hipo e hiperpigmentadas em face e tronco que, quando atritadas, apresentam descamação furfurácea. A hipótese diagnóstica mais provável é: dermatite seborreica ptiríase versicolor tinea corporis hanseníase vitiligo A B C D E TEP | 2005 Escolar de 8 anos apresenta alopécia tonsurante com descamação e prurido. O tratamento adequado é administrar: coaltar tópico griseofulvina VO corticosteroide VO cetoconazol tópico corticosteroide tópico A B C D E TEP | 2005 Escolar de 8 anos apresenta alopécia tonsurante com descamação e prurido. O tratamento adequado é administrar: coaltar tópico griseofulvina VO corticosteroide VO cetoconazol tópico corticosteroide tópico A B C D E TEP | 2005 Lactente de oito meses tem lesões de pele recorrentes desde os 4 meses. Apresenta lesões escamosas e crostosas de distribuição periférica na face e nas regiões antecubitais e poplíteas. A mãe nega casos semelhantes na família e refere ter asma. A melhor conduta terapêutica é prescrever: TEP | 2005 anti-histamínico VO, corticosteroide VO e banhos com loção capilar antifúngica anti-histamínico VO, corticosteroide VO e antibiótico antibiótico VO e banhos com loção capilar antifúngica anti-histamínico VO e corticosteroide tópico ivermectina VO e corticosteroide tópico A B C D E TEP | 2005 anti-histamínico VO, corticosteroide VO e banhos com loção capilar antifúngica anti-histamínico VO, corticosteroide VO e antibiótico antibiótico VO e banhos com loção capilar antifúngica anti-histamínico VO e corticosteroide tópico ivermectina VO e corticosteroide tópico A B C D E DERMATITE ATÓPICA DERMATITE ATÓPICA Doença de pele crônica (com recaídas) + comum da infância Afeta 10-20% das crianças Mais prevalente em famílias com história de asma, rinite... DERMATITE ATÓPICA ETIOLOGIA Resposta exagerada das células T aos alérgenos ou micro-organismos Inflamação crônica da pele DERMATITE ATÓPICA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Início no lactente (50% dos casos já no 1º ano de vida) + 30% aparecendo entre 1 e 5 anos Prurido intenso (+ à noite) DERMATITE ATÓPICA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Ato de coçar → escoriações Exacerbação das lesões eczematosas AS LESÕES AGUDAS DA D.A. SÃO ERITEMATOSAS AS LESÕES AGUDAS DA D.A. SÃO PÁPULAS ERITEMATOSAS AS LESÕES CRÔNICAS MOSTRAM LIQUENIFICAÇÃO, ESPESSAMENTO DA PELE MAIORIA DOS PACIENTES Pele seca Sem brilho #IMPORTANTE DISTRIBUIÇÃO DAS LESÕES Lactentes ੦ face ੦ couro cabeludo ੦ superfícies extensoras ੦ a área da fralda é poupada DISTRIBUIÇÃO DAS LESÕES D.A. crônica (crianças maiores) ੦ flexuras, dobras A doença costuma remitir nos adolescentes e adultos DERMATITE ATÓPICA DIAGNÓSTICO Baseado em 3 elementos principais ੦ prurido ੦ dermatite eczematosa ੦ curso crônico ou de recaídas frequentes TERAPIA ANTI-INFLAMATÓRIA TÓPICA Corticoide tópico ੦ principal tratamento nas exacerbações agudas #PEGADINHA Dermatite atópica Tratamento Corticoides sistêmicos ੦ raramente usados ੦ melhora dramática ੦ rebote intenso INFECÇÕES CUTÂNEAS 90% dos pacientes ੦ colonização pelo S. aureus Mupirocina tópica nas lesões localizadas ATB sistêmico nas infecções extensas LESÕES EXTENSAS MESMO SEM SINAIS DE INFECÇÃO Melhoram com ATB antiestafilocócico + Corticoide tópico TEP | 2006 Lactente de seis meses apresenta área de fraldas com eritema, maceração e lesões satélites. Além de manter a área descoberta, a conduta adequada é prescrever: aciclovir tópico cetoconazol tópico corticosteroide tópico griseofulvina sistêmica corticosteroide sistêmico A B C D E TEP | 2006 Lactente de seis meses apresenta área de fraldas com eritema, maceração e lesões satélites. Além de manter a área descoberta, a conduta adequada é prescrever: aciclovir tópico cetoconazol tópico corticosteroide tópico griseofulvina sistêmica corticosteroide sistêmico A B C D E TEP | 2011 Adolescente, fazendo curso de técnica em veterinária, estagiava, há 2 meses, numa clínica de pequenos animais. Há 5 semanas, notou um ferimento pouco doloroso abaixo do punho da mão esquerda, com bordos elevados e um nódulo subcutâneo 3cm acima da lesão, levemente doloroso à compressão. Três semanas após, o local acima também havia ulcerado e dois outros nódulos haviam aparecido, quase numa linha reta acima no seu braço, com as mesmas características, seguidos de outros nódulos acima. TEP | 2011 Não houve febre, prurido ou dor espontânea (apenas à compressão) O diagnóstico mais provável é: TEP | 2011 esporotricose veiculada por gatos psitacose veiculada por calopsitas tuberculose cutânea veiculada por hamsters leishmaniose tegumentar veiculada por cachorros impetigo bolhoso veiculado por arranhaduras diversas A B C D E TEP | 2011 esporotricose veiculada por gatos psitacose veiculada por calopsitas tuberculose cutânea veiculada por hamsters leishmaniose tegumentar veiculada por cachorros impetigo bolhoso veiculado por arranhaduras diversas A B C D E CASO Crianças em contato com gato apresentaram as seguintes lesões: CASO CLÍNICO 1. Qual é o seu diagnóstico? 2. Qual é o tratamento proposto? ITRACONAZOL Bons resultados na esporotricose cutânea, linfática e sistêmica ESPOROTRICOSE Micose causada pelo fungo da espécie Sporothrix spp. Presente no solo, palha, vegetais, espinhos, madeira “Doença do jardineiro” ESPOROTRICOSE Gatos adquirem uma forma grave e disseminada da doença Transmissão de gato para homem e de gato para cachorro ESPOROTRICOSE Considerada uma hiperendemia na cidade do Rio de Janeiro ↓ Transmissão pelo contato com felinos doentes que são abandonados ou vivem nas ruas #PEGADINHA ESPOROTRICOSE Morte do animal com esporotricose ↓ O corpo precisa ser cremado e não enterrado TEP | 2012 Uma nutriz apresentou lesões vesiculares localizadas na comissura labial no quinto dia após dar à luz um RN saudável. A conduta recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria é: prescrever leite humano pasteurizado de banco de leitee isolar o recém-nascido de sua mãe até a fase de crostas orientar leite materno ordenhado, isolar o neonato de sua mãe até a fase de crostas e administrar aciclovir ao recém-nascido contraindicar o aleitamento materno temporariamente, oferecer fórmula láctea e isolar o recém-nascido de sua mãe até a fase de crostas manter o aleitamento materno ao seio, com lavagem de mãos, uso de máscara e proteção das lesões do contato direto com o recém-nascido manter o aleitamento materno ao seio, com lavagem de mãos, uso de máscara e proteção das lesões do contato direto com o recém-nascido e administrar VZIG ao mesmo A B C D E TEP | 2012 Uma nutriz apresentou lesões vesiculares localizadas na comissura labial no quinto dia após dar à luz um RN saudável. A conduta recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria é: prescrever leite humano pasteurizado de banco de leite e isolar o recém-nascido de sua mãe até a fase de crostas orientar leite materno ordenhado, isolar o neonato de sua mãe até a fase de crostas e administrar aciclovir ao recém-nascido contraindicar o aleitamento materno temporariamente, oferecer fórmula láctea e isolar o recém-nascido de sua mãe até a fase de crostas manter o aleitamento materno ao seio, com lavagem de mãos, uso de máscara e proteção das lesões do contato direto com o recém-nascido manter o aleitamento materno ao seio, com lavagem de mãos, uso de máscara e proteção das lesões do contato direto com o recém-nascido e administrar VZIG ao mesmo A B C D E TEP | 2012 Escolar de 8 anos, apresenta, há 2 meses, placa de alopecia na região temporal, bem delimitada, arredondada, de 4cm de diâmetro, com descamação moderada, cabelos curtos e facilmente destacáveis. O diagnóstico mais provável é: psoríase tricotilomania lúpus discoide alopecia areata tinha da cabeça A B C D E TEP | 2012 Escolar de 8 anos, apresenta, há 2 meses, placa de alopecia na região temporal, bem delimitada, arredondada, de 4cm de diâmetro, com descamação moderada, cabelos curtos e facilmente destacáveis. O diagnóstico mais provável é: psoríase tricotilomania lúpus discoide alopecia areata tinha da cabeça A B C D E ALOPECIA AREATA Doença inflamatória que provoca a queda de cabelo Falhas circulares sem pelos ou cabelos ALOPECIA AREATA Evolução não previsível Cabelo sempre pode crescer novamente ↓ A doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação ALOPECIA AREATA Áreas arredondadas, únicas ou múltiplas Pele lisa e brilhante Pelos ao redor da placa saem facilmente A forma mais comum é uma placa única, arredondada, que ocorre geralmente no couro cabeludo e barba, conhecida popularmente como pelada ALOPECIA AREATA TRATAMENTO Medicamentos tópicos como minoxidil, corticoides ALOPECIA AREATA TINEA CAPITIS TINEA CAPITIS ALOPECIA AREATA TEP | 2013 Lactente de 8 meses, sexo masculino, é trazido à consulta e a mãe relata irritabilidade, choro intenso e coceira à noite. Exame físico: lesões eritematopapulares de 0,1 a 0,3cm disseminadas no tronco e membros e lesões papulovesiculares na região palmoplantar, com intenso prurido cutâneo. Baseado no quadro clínico, o tratamento indicado é: corticoide tópico clotrimazol tópico ivermectina sistêmica griseofulvina sistêmica permetrina a 5% tópica A B C D E TEP | 2013 Lactente de 8 meses, sexo masculino, é trazido à consulta e a mãe relata irritabilidade, choro intenso e coceira à noite. Exame físico: lesões eritematopapulares de 0,1 a 0,3cm disseminadas no tronco e membros e lesões papulovesiculares na região palmoplantar, com intenso prurido cutâneo. Baseado no quadro clínico, o tratamento indicado é: corticoide tópico clotrimazol tópico ivermectina sistêmica griseofulvina sistêmica permetrina a 5% tópica A B C D E CASO CLÍNICO ੦ 3 meses ੦ lesões de pele CASO CLÍNICO ੦ criança de 3 meses de idade em aleitamento misto desde o 1º mês de vida ੦ apresenta lesões de pele disseminadas ੦ há 1 mês, inicialmente diagnosticadas como prurigo estrófulo e tratadas sem sucesso com corticoide tópico CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO Detalhe na última foto Mãe também tem lesão no punho e entre os dedos das mãos com muito prurido à noite! CASO CLÍNICO Diga o 1) diagnóstico 2) tratamento CASO CLÍNICO Diga o 1) diagnóstico → “sarna norueguesa” ESCABIOSE (OU SARNA) Doença contagiosa causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei, variedade hominis SARCOPTES SCABIEI TRANSMISSÃO Contato direto com uma pessoa infectada SARCOPTES SCABIEI Parasita exclusivo da pele SARCOPTES SCABIEI Fêmea fecundada penetra na epiderme e elimina cerca de 40 a 50 ovos, morrendo em seguida SARCOPTES SCABIEI O ciclo biológico do ovo até sua forma adulta demora cerca de 15 dias Importância de repetir o tratamento depois de 7 a 15 dias SARCOPTES SCABIEI SINTOMAS Pápulas, às vezes com pequenas vesículas, com muito prurido SARCOPTES SCABIEI SINTOMAS Pápulas, às vezes com pequenas vesículas, com muito prurido, localizadas nos punhos, entre os dedos, mamilos, axilas, abdômen, nádegas e genitália SARCOPTES SCABIEI SINTOMAS Nas crianças pode acometer o couro cabeludo, palmas das mãos e plantas dos pés O prurido é mais intenso à noite, provocando arranhões que podem infectar SARCOPTES SCABIEI DIAGNÓSTICO CLÍNICO História de coceira noturna + Lesões cutâneas SARCOPTES SCABIEI DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Achado do ácaro, em material coletado da pele do paciente, examinado ao microscópio SARCOPTES SCABIEI SARCOPTES SCABIEI TRATAMENTO Medicamentos de uso tópico ੦ permetrina a 5% ੦ benzoato de benzila ੦ pasta d’água com enxofre a 10% (<4 meses) SARCOPTES SCABIEI TRATAMENTO Medicamentos de uso sistêmico ੦ ivermectina SARCOPTES SCABIEI TRATAMENTO As roupas devem ser trocadas e lavadas diariamente Sabonetes escabicidas não costumam ser eficazes ESCABIOSE QUE DOENÇAS DERMATOLÓGICAS SÃO COMUNS EM PEDIATRIA E VISTAS NO DIA A DIA DO ATENDIMENTO AMBULATORIAL?
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