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Resumo para a Prova de Clínica Fernanda de Assis DISTÂNCIA BIOLÓGICA o espaço entre a crista óssea alveolar e o fundo do sulco gengival histológico. Apesar de ocorrerem variações, convencionou-se a distância de 3 mm como sendo a saudável. As medidas médias são de: * 0.5mm para o sulco gengival, * 1,5mm para o epitélio juncional * 1 mm para a inserção conjuntiva. A recessão periodontal apresenta etiologia multifatorial, com a combinação de variáveis externas e anatômicas locais. Entre as variáveis externas, destacam-se o biofilme bacteriano dentário, o trauma proveniente da escovação e inserção alterada do freio labial. As características anatômicas, que podem estar associadas ao posicionamento dentário, são constituídas pelas dimensões ósseas e mucogengivais locais, sendo a espessura da gengiva marginal de extrema importância. Existem controvérsias entre os autores em relação à oclusão traumatogênica e altura da faixa de mucosa ceratinizada. Foi demonstrado que a saúde periodontal pode ser mantida, evitando-se a progressão da recessão nos casos com faixa mínima ou ausência de gengiva inserida, apenas por meio do controle da placa e do trauma de escovação. Tipos: Classe I – quando a recessão não atinge a linha mucogengival. Não há perda de tecido entre os dentes; Classe II - a recessão atinge ou ultrapassa a linha mucogengival. Não ocorre perda de tecido; Classe III - a recessão atinge ou ultrapassa a linha mucogengival. Há perda de osso e gengiva entre os dentes; Classe IV - a recessão atinge ou ultrapassa a linha mucogengival. Os tecidos proximais estão situados no nível da base da recessão e essa atinge mais de uma face do dente. Fatores desencadeantes - Fluxo salivar baixo; - Escovação traumática: pressão exagerada na escovação, utilização de escova com cerdas média ou dura, freqüência de escovação aumentada; - Lesões de cárie cervicais não tratadas; - Inflamação: a gengivite e a doença periodontal favorecem a recessão tecidual. O infiltrado inflamatório se estabelece e degrada a maior parte do tecido conjuntivo da margem do dente levando à recessão. Aumentando a dificuldade de escovação, a recessão se auto-preserva e progride devido ao fator inflamatório; - Prótese fixa: o ponto de junção da prótese com o dente ao nível gengival ou abaixo da gengiva pode provocar retenção de placa e gerar inflamação e conseqüente recessão. - Grampos de próteses parciais removíveis. - Movimentação ortodôntica. - Trauma oclusal a forças mastigatórias mal direcionadas sobrecarregando o tecido ósseo e gengival. - Fumantes têm maior perda de inserção (elementos de sustentação do dente) e recessão gengival que os não fumantes. Tipos: (aula Cristiane) 1 - relacionada com fatores mecânicos, predominantemente com o trauma produzido pela escovação. 2 - relacionada com lesões inflamatórias localizadas induzidas por placa. 3 - relacionada com formas generalizadas de doença periodontal destrutiva. Fatores associados frequentemente às recessões: - Placa - Escovação traumatogênica e trauma oclusal - Freios tensos - Posição do dente no arco PERIOGRAMA 1 )Margem Genvial (MG) é a posição da gengiva em relação à união cemento-esmalte medido pela sonda periodontal. *posição 0: margem gengival na união *recessão gengival: números positivos *hiperplaisa: números negativos 2)Profundidade de sondagem (PS) distancia entre a margem da gengiva e o fundo do sulco gengival ou da bolsa periodontal clinicamente detectável utilizando sonda periodontal. 3) Lesão de Furca (LF) * Grau I : até 3mm Horizontal * Grau II : > que 3 mm sem ser lado a lado * Grau III : perda total de tecido ósseo clinicamente detectável pela sondagem horizontal vestibular/palatina. 4) Mobilidade (MOB) * Grau 1: 0,2 a 1 mm HOR * Grau 2: mais que 1mm HOR * Grau 3: mobilidade VER além de HOR * Sem mobilidade não escreve nada Perda óssea por motivo bacteriano é advinda da doença periodontal em sua fase avançada. Nessa fase ,já houve perca de 100% do tecido conjuntivo,e intensa proliferação do epitélio juncional. Como é uma agressão de alta intensidade e com o aparecimento dos osteoclastos há a perda óssea. Perda óssea por motivo oclusal Forças da mastigação direcionadas fora do longo eixo, tendo persistência causa perda óssea por motivo oclusal *OBS: Vai ter uma foto pra vc identificar o que tem. Não parece, mas tem uma prótese e tem cimento extra e é isso tá irritando a gengiva; e vai ter bolsa de 5 mm, então além de gengivite tem periodontite. você deve retirar a prótese e arrumar o cimento. CURETAS GRACEY 5-6 Todas as superfícies dos dentes anteriores 7-8 Faces vestibular e palatina dos dentes pré-molares e molares 11-12 Superfícies mesiais dos molares (e aplicação universal) 13-14 Superfícies distais dos molares PREPARO CAVITÁRIO Objetivos do Preparo Cavitário 1- Remover tecido cariado 2- Obter formas precisas 3- Impedir fratura do dente e do material restaurador Classificação das cavidades de acordo com o numero de faces: 1– Simples – quando atinge só 1 face do dente 2– Composta – quando atinge 2 faces do dente 3– Complexa – quando atinge 3 ou + faces do dente Classificação das cavidades de acordo com as faces envolvidas: - Oclusal (O) - Mesio-oclusal (MO) -Disto-oclusal(DO) -Mesio-ocluso-distal (MOD) Classificaçao Artificial de Black: - Classe I – áreas de má coalescências do esmalte (sulcos, cicatrículas e fissuras) dentes posteriores - Classe II – face proximais de molares e pré-molares - Classe III – face proximais dos dentes anteriores sem comprometimento do ângulo incisal - Classe IV – face proximais dos dentes anteriores com comprometimento do ângulo incisal - Classe V – terço cervical ou gengival das faces vestibulares e palatinas de todos os dentes - Classe VI – bordas incisais e nas pontas de cuspides - Classe I de Sockwell – cicatrícula e fissuras incipiente em forma de ponto na face vestibular dos dentes anteriores INDICAÇÕES DO IONÔMERO DE VIDRO 1. Selar cicatrículas e fissuras 2. Restaurar classe I pequena 3. Classe II tipo túnel ou slot horizontal 4. Classe V (erosão, abrasão, abfração) 5. Técnica sanduíche 6. Forramento 7. Restaurações de dentes decíduos 8. ART 9. Núcleos de preenchimento 10. Cimentação de coroas, bandas ortodônticas 11. Usado em endodontia como cimento/ selador apical Uma grande vantagem é a liberação de flúor, o que o torna um material muito indicado em odontopediatria e também na cimentação de bandas ortodônticas. Por não ser um material com alta resistência, está contra-indicado para classe II com envolvimento de crista marginal, áreas de cúspide ADESIVOS DENTAIS – CONCEITOS: Resina compotas – polímero (plástico) da cor do dente (cor, forma e textura) Formado por matriz + vidro triturado agente de união (silano) Bis-GMA (matriz) – principal composto da resina composta) Canforoquinina (ativado pelo comrimento da luz azul) Smear Layer – barreir mecânica formada por partículas inorgânicas de dente, fibras colágenas e outras proteínas, fluidos e bactérias Smear Plug – penetra nos túbulos dentinarios Condicionamento ácido (Acido fosfórico) – 30 segundos esmalte / 15 segundos dentina Primer (monômeros hidrófilos sissolvidos em solventes orgânicos) – prepara a superfície para receber o adesivo, aumenta a energia de superfície do substrato e impede o colapso das fibrilas colágenas Adesivo – penetrar os espaços entre as fibrilas colagenas Clorexidina – inibir a ação das metaloproteinases (proteínas que degradam a camada hibrida) Camada Hibrida – é formada pela penetração da resina na região desmineralizada dos túbulos dentinarios e dentina peritubular, formando um entrelaçamento entre resina polimerizadae substrato dentinario que age como um envoltório acido resistente e sela a dentina, prevenindo a hipersensibilidade e caries secundarias Sistema de união – condicionamento acido + preparação do substrato – primer + adesivo Classificação: Convencionais 3 passos – acido + primer + adesivo 2 passos – acido + primer/adesivo Autocondicionantes 2 passos – acido/primer + adesivo 1 passo – acido/primer/adesivo Abordagem restauradora Acesso a lesão seleção de cor isolamento do campo operatório preparo cavitario Tecnica restauradora Protocolo restaurador: Profilaxia – pedra pomes e agua Seleção da cor da resina Anestesia Isolamento absoluto Preparo cavitario Limpeza da cavidade Condicionamento acido – 15’ dentina e 30’ esmalte Lavar e secar com papel absorvente Aplicar clorexidina por 60’ e Secar com papel absorvente Aplicar primer Aplicar adesivo e fotopolimerizar (proteger com tira de poliéster) Restauração com resina composta por incrementos (técnica incremental) Fotopolimerizar cada incremento Acabamento e polimento (pontas de granulação F ou FF, lixas, pasta, tiras, disco de borracha, feltro) Ajuste oclusal Restauração provisória: - IRM ou Ionomero de vidro (IRM tem eugenol que pode inibir a polimerização da resina composta) [Esperar 7 dias para restaurar] http://bizusdeodontologia.blogspot.com/2010/11/indicacoes-do-ionomero-de-vidro.html AJUSTE OCLUSAL O Ajuste Oclusal é indicado para: 1. Eliminar as interferências em Relação Cêntrica. 2. Eliminar a tensão muscular, cuja origem esteja relacionada com o contato oclusal traumático. 3. Tratamentos das Disfunções Neuromuscular e da Articulação Temporomandibular, resultante de contatos dentários traumáticos ou anormais. 4. Estabelcer um Padrão Oclusal ótimo, prévio a procedimentos restauradores extensos. 5. Como coadjuvante da terapêutica, após o Tratamento Periodontal, nos casos de mobilidade dental. 6. Na estabilização da oclusão, após os Tratamentos Ortodônticos ou Cirurgicos Buco-Maxilo-Faciais (Cirurgia Ortognática). 7. Para ajustar a Oclusão das Próteses: Parcial Removível, Fixas e Total. No ajuste oclusal deve-se utlizar prorcedimentos clínicos e laboratorias com o emprego do Articulador usando coletar as informações sobre as condições da Oclusão Dental. FUNDAMENTOS DO AJUSTE OCLUSAL 1. Eliminação dos contatos deflectivos da mandíbula entre a posição de oclusão em relação cêntrica (RC) e a posição de máxima intercuspidação habitual (M.I.H.). 2. Dirigir as forças oclusais no sentido axial (longo eixo dos dentes). 3. Procurar não reduzir a altura das cúspides cêntricas; 4. Evitar o alargamento da mesa oclusal dos dentes; 5. Eliminação dos contatos mandibulares interferentes nos lados de balanceio (não-trabalho), durante o movimento de lateralidade; 6. Permitir uma guia de desoclusão anterior funcional; 7. Proporcionar a obtenção de contatos bilaterais, simultâneos e estáveis; 8. Fundamento Básico : " BOM SENSO ". Para se realizar o Ajuste Oclusal algumas normas devem ser estabelecidas e seguidas pelo CD, tais como: a) Os contatos prematuros e as interferências oclusais devem ser eliminados. b) As Relações Oclusais funcionais ótimas devem ser estabelecidas. c) Deve ser considerada a estabilidade oclusal de maneira que, após o Ajuste Oclusal, tenha lugar apenas a disposição desejável ou inevitável dos dentes. d) Paradas Cêntricas devem ser distribuídas, de tal maneira, que a força oclusal principal aplicada ao dente, seja em direção axial (em seu longo eixo). e) Posições fundamentais da mandíbula devem ser dominadas e coordenadas em todas as tentativas de um Ajuste Oclusal. Essas posições estão descritas na seqüência: a) Posição mandibular de Relação Cêntrica (RC): verificação de quais dentes ocluem quando a mandíbula está no eixo da relação cêntrica (posição de contacto retruído). b) Posição mandibular em Máxima Intercuspidação Habitual (M.I.H): posição mandibular em que os dentes ocluem em sua máxima intercuspidação. c) Posição mandibular de Relação Cêntrica de Oclusão (ORC): posição mandibular de máxima intercuspidação coincidente com a posição de relação cêntrica. d) Posição mandibular em lateralidade (excurções funcionais da mandíbula nos movimentos de lateralidade direita e esquerda): verificação da ocorrência de contatos funcionais ou disfuncionais nos lados de trabalho e balanceio (ou lado de não-trabalho). Portanto, contribui para as fundamentações do Ajuste Oclusal, as Técnicas Clínicas (Diagnóstico) e as atividades laboratorias quando do emprego do Articulador JIG DE VITOR O. LÚCIA - Proteger o dente com o papel alumínio e vaselinar - Manipular a resina acrílica ativada quimicamente (RAAQ) e modela-la durante a fase plástica (forma de cilindro) - Posicionar sobre os dentes; pressiona o jig pra ficar elevado só no meio; face palatina em forma de cunha - Exotermia – remove-la da boca, concluir polimerização em agua fria ou tirando e colocando e espera tomar presa - Conferir retenção e desgasta pra ter contato de só os anteriores. Desoclusão de 1mm dos posteriores - Leva a mandíbula em RC e marca com o carbono o contato do incisivo inf. e adicionar resina no ponto marcado (stop) e manipular a mandíbula ate q o incisivo toque a resina. A mandíbula deve permanecer nessa posição ate a presa. Fases da Resina: Arenosa / Pegajosa / Plástica / Borrachóide (Presa de 5 Minutos) http://podae.forp.usp.br/index.php?option=com_content&task=view&id=15&Itemid=18 http://podae.forp.usp.br/index.php?option=com_content&task=view&id=147&Itemid=62 NO ARTICULADOR Moldagem Vasar os modelos Medida com o arco facial mede a distância intercondilar marcar a oclusão no garfo com a godiva nos dentes anteriores a altura da godiva tem que ser tres vezes maior que nos posteriores coloca aquele relator nasal e depois o garfo usa a cera rosa pra marcar a oclusão dos dentes em RC com o auxílio do JIG anota o tamanho do arco, se é P, M, G e transfere pro articulador monta a parte superior no inferior mede a distancia do dente com a cera e do dente sem a cera coloca a parte inferior em oclusão com a superior (que seria o valor da distancia da RC e MIH faz a base com gesso transferir para o pino multiplicando por 1,5 (esse 1.5 vai determinar a altura que tem que ser montada a parte inferior) regula o pino guia na altura certa cera na oclusal pra ficar certinha volta o pino guia pra zero monta a parte inferior com o gesso e com a cera fazer os movimentos protrusao lateralidade e extrusao marca com fita carbono marcar vc tem que desgastar – Ajuste no modelo anota no papel a ordem do desgaste e em qual face/cúspide você desgastou até a fita prender nos anteriores na oclusão normal nao pode pegar nos posteriores pode ser contato de pré e molares ou só de molares na protusão pega o maior nº de dentes possível (nos anteriores) lateralidade só canino ou canino e pré (função em grupo) na boca do paciente o desgaste é com qual broca vc sabe? maxicut e 82 Ajuste no paciente FROUT PLATEU proteçao do dente com papel alumínio de canino a canino vaselina nesse papel manipulaççao da resina RAAQ no pote dappen coloca ela em posiççao na fase plástica modele-a em forma de cilindro posicione-a sobre a face incisal estender p vestibular e palatina (maior volume Paltina) a mandíbula deve ser elevada para contactar os dentes inferiores sobre a resina, até observar a desoclusão de 1,2 mm dos dentes posteriores com cunha/palito. espera esquentar com os dentes fechados aguarde a polimerização final com movimentos de tira coloca até esfriar Recorte extensao vestibulare palatina Ajuste funcional - marca os na incisao dos dentes, onde eles tocam - pq eles os dentes anteriores tem q ter liberdade para fazer tds movimentos mandibulares ( fechamento, protusao e lateralidade) Deve ter retenção moderada Polimento com pontas de borracha e vaselina Paciente usa por 24 hrs intercaladas por 3 dias ou uso noturno por 1 semana, e deixa-lo na água durante o intervalo. Verifica se a causa da dor é muscular (pq tem o ranger dos dentes e o musculo esta muito tensionado) TRATAMENTO ENDODÔNTICO 1) Semiologia Endodôntica 2) Instrumental e Material Espelho, Pinça clínica, Sonda endodôntica, Sonda clínica, Escavador duplo, Tesoura, Placa de vidro, Espátula. Filme radiográfico Seringa Carpule Perfurador de Ainsworth, pinça porta-grampos, porta dique de borracha (dobrável),lençol de borracha grampos para isolamento : A (dentes anteriores = 2010,212, 211); B (dentes posteriores = 00 1A); C (dentes posteriores = 206, 208, 200, 205) ; D (dentes posteriores= 14, 14A); Motores de Alta e Baixa Rotação, brocas esféricas para alta e baixa rotação Preparo dos Canais Radiculares: Broca Gates-Glidden, limas tipo Kerr, limas tipo Hedströen, limas Flexofile Irrigação e Aspiração dos Canais Radiculares: Conjunto suctor de Barash, Seringas 3 ml, Agulhas hipodérmicas 25x4 Instrumental e Material Complementar: Caixa Endodôntica, régua milimetrada ou régua calibradora, frascos de vidro para soluções irrigadoras (Solução de Hipoclorito a 1% e soro fisiológico), lupa (para melhor visualização das radiografias), colgaduras (para revelação das radiografias), “Tamborel” (para as limas endodônticas). * Caixa endodôntica 1. Limas tipo Kerr ......................................... 15-40 ... 25mm 2. Limas tipo Kerr ......................................... 45-80 ... 25mm 3. Limas tipo Hedströen ................................ 15-40 ... 25mm 4. Limas tipo Hedströen ................................ 45-80 ... 25mm 5. Limas tipo Kerr......................................... 08 ... 21 e 25 mm 6. Limas tipo Kerr ......................................... 10 ... 21 e 25 mm 7. Limas tipo Kerr ......................................... 15-40 ... 31mm 8. Limas tipo Kerr ......................................... 45-80 ... 31mm 9. Espaçadores Digitais Cônicos ................... A-D 12. Limas rotatórias Protaper Universal .......... SX, S1, S2, F1, F2 e F3 Lembrar que as K-file tem símbolo um quadrado e as Hedstroen é um circulo. Número da Lima Cor Classificação 6 Rosa especial 8 Cinza 10 Roxo 15 Branco (B) 1º 20 Amarelo (AM) 25 Vermelho (VO) 30 Azul (AZ) 35 Verde (VE) 40 Preto (P) 45 B 2º 50 AM 55 VO 60 AZ 70 VE 80 P 90 B 3° 100 AM 110 VO 120 AZ 130 VE 140 P Cabo Intermediario ponta ativa ou lamina A medida da ponta ativa da lima é 16mm. Se a lima é 15 significa que o diâmetro da base da guia de penetração é 0,15 centesimo de mm 3) Morfologia das Cavidades Pulpares 4) Número de canais Soluções irrigantes A solução deve ser aplicada no local apropriado com uma seringa de vidro Luer Lock de 5cc e agulha hipodérmica 25x4. Desde o preparo coronário até o final da instrumentação do canal, se deve manter o canal inundado com a solução irrigante. Durante a instrumentação do canal radicular, o canal deve estar sempre preenchido com solução irrigante. Quando o líquido ficar saturado de raspas de dentina (coloração leitosa) a solução deve ser renovada com nova irrigação, até que o canal já tenha sido dilatado e limpo o suficiente para receber a obturação. Nesse momento uma irrigação final em abundância se faz necessária como enxágue final. A agulha hipodérmica deve ser introduzida no canal radicular, de tal maneira que a mesma alcance a porção mais apical. Isso se torna necessário para que o líquido penetre de forma adequada na região apical do canal. A agulha, durante a irrigação do canal, deve ficar livre no interior do canal para que o refluxo da solução possa fluir em direção à abertura coronária e ser devidamente removido juntamente com os resíduos em suspensão. Caso a agulha fique presa na luz. do canal, a solução irrigante pode ser injetada via forame apical. Nesse caso, há risco de graves problemas para o paciente, dentre eles reações alérgicas como também necroses localizadas decorrentes de soluções irrigantes com alto potencial irritativo. Momentos em que deve ser feita a aspiração da solução irrigante: Durante a instrumentação como coadjuvante da irrigação. Após a instrumentação para eliminar grosseiramente a umidade, facilitando a secagem do canal. Nos casos de inflamação exsudativa, para remover os exsudatos acumulados e diminuir a pressão que ocasionam. Portanto, durante a instrumentação do canal irriga-se o canal, com hipoclorito de sódio a 1% ou Clorexidina, renovando a solução com nova irrigação e aspiração sempre que o líquido ficar turvo pelo acúmulo de raspas de dentina. E no final da instrumentação, promover irrigação abundante com soro fisiológico, provocando um enxágue final do canal. 5) Neutralização Progressiva a. Fase I b. Fase II c. Fase III 6) Abertura Coronária Objetivos: • remover o teto da câmara pulpar • obter acesso em linha reta • evitar danos ao assoalho da câmara pulpar • conservar ao máximo a estrutura dentária Remoção do tecido cariado ou restauração. Etapas da abertura coronária • abordagem inicial ou ponto de eleição: Alta Rotação com Carbite Esférica 1, 2, 3 ou 4. • direção de trepanação: Alta Rotação com Carbite Esférica 1, 2, 3 ou 4; Baixa Rotação com Aço Esférica. • forma de contorno: Alta Rotação com 4083 ou Endo Z; Baixa Rotação com Batt. • forma de conveniência: Alta Rotação com 4083 ou Endo Z; Baixa Rotação com Batt. 7) Preparo do Terço Cervical e Médio Inicia-se com a lima 15 H com aproximadamente 15 a 16 mm (dependendo do comprimento do dente) de tal maneira que esta lima se limite à porção reta do canal, ao nível do terço cervical e início do terço médio da raiz. A lima deverá trabalhar folgada no canal, evitando sempre forçá-la no sentido apical para prevenir a formação de degraus. A seguir, realiza-se o recuo progressivo com as limas 20 H e 25 H. As brocas de Gates deverão ser usadas com o cursor de silicone limitando a sua penetração na porção do canal previamente preparada pelas limas. A broca Batt deverá ser utilizada com folga na embocadura do canal e pressionada com movimento delateralidade no sentido anticurvatura, ou seja, no sentido contrário à curvatura da raiz. Todo o procedimento deve ser acompanhado das irrigação dos canais e já caracteriza a fase II da neutralização progressiva. Com o alargamento prévio de entrada do canal, torna-se possível introduzir e posicionar a agulha para propiciar uma irrigação do canal de forma efetiva. Esse posicionamento da agulha de irrigação vai permitir que se realize, de forma efetiva, a fase III da neutralização progressiva e logo em seguida a odontometria. 8) Odontometria Odontometria em dentes unirradiculares: 1) Na radiografia de diagnóstico, meça o comprimento do dente (com régua milimetrada) desde a borda incisal ou ponta de cúspide até o ápice radicular. 2) Dessa medida, diminua dois milímetros. 3) Demarque essa medida numa lima tipo Kerr nº 8,10 ou 15. Para isso, coloque o limitador de penetração, deslizando-o pelo instrumento, até obter a medida desejada. Cuide para que o limitador fique perpendicular à lâmina do instrumento. 4) Introduza o instrumento 08, 10 ou 15 no canal até que o limitador encoste suavemente na borda incisal ou ponta da cúspide. Fixe o instrumento nessa posição, se necessário, colocando algodão na câmara pulpar e radiografe. 5) De posse da radiografia, estime o comprimento do dente. Para tanto, observe a distância entrea ponta do instrumento e o ápice radicular. No caso de o instrumento não ter alcançado o ápice, a medida do dente será a do instrumento mais a distância que falta para ele alcançar o ápice, no caso de ele aparecer ao nível do ápice, a medida do dente será a mesma do instrumento, e no caso de ultrapassá–lo, a medida do dente será a do instrumento, menos o que ultrapassou. * Você deverá repetir a radiografia do odontometria se: a) não apareceu o ápice; b) não estiver visível a ponta do instrumento; c) a radiografia estiver muito alongada; d) a distância entre a ponta do instrumento e o ápice for igual ou maior do que 4 mm. Odontometria em dentes multirradiculares Para medir o comprimento na radiografia inicial dos pré–molares, tome como ponto de referência a cúspide mais saliente que é a vestibular e a raiz mais curta que é a palatina. No caso de molares superiores, tome como base a raiz mésio-vestibular, pois a palatina se apresenta com distorção. No molar inferior tome como base a raiz mesial. Se o dente apresentar raiz curva, considerar uma linha reta que vai da cúspide de referência até a ponta da raiz em questão. Utilize, preferencialmente, como ponto de referência, a cúspide V para os pré–molares e a MV para os molares superiores ou inferiores. Proceda como foi descrito nos itens 1 a 4 e coloque o instrumento, de preferência o número 15, no canal MV (molares) ou V (pré–molares) Escolha mais dois instrumentos de número 15 com mesmo comprimento, do cabo à extremidade ativa daquele anteriormente colocado no canal. Introduza esses instrumentos nos demais canais, fazendo com que seus cabos fiquem no mesmo nível. Radiografe, cuidando para que os raios X incidam com um ângulo horizontal para mesial nos pré–molares superiores, para distal nos molares inferiores e ortorradialmente nos molares superiores. Somente remova os instrumentos depois de verificar se a radiografia está correta. Remova o instrumento que tem o limitador de penetração com cuidado para não deslocar os demais. Confira a medida, inclusive as referências dos limitadores. A remoção deverá ser feita puxando–o pelo cabo. Anote as medidas na ficha. Interpretação da radiografia Quando os raios-X incide pelo lado mesial, o canal ou instrumento que está no lado palatino ou lingual, dirige–se para mesial. Quando os raios-X incidem do lado distal, o canal ou instrumento que está no lado palatino ou lingual dirige– se para a distal. Para saber se a radiografia foi mesializada ou distalizada, podemos verificar alguns itens, como por exemplo: Tome como ponto de orientação a asa do grampo. Aquela que está mais próxima do ápice é a asa colocada no lado palatino e a que está mais próxima da coroa é a asa vestibular. Verifique para que lado se deslocou a asa palatina. Se ela dirigiu para distal, significa que a radiografia foi distalizada e, se ela esta para mesial, significa que a radiografia esta mesializada. Se a radiografia é mesializada deve observa-se que o osso e os contornos radiculares estão nítidos no lado mesial, porem distorcidos e com pouca nitidez no lado distal. 9) Preparo do terço apical A progressão em canais curvos deve se restringir às limas de menor calibre (25 ou 30, sendo esta lima considerada o instrumento memória). K20 K25 K30 K35 (Lima de memória com odontometria a 23mm) K40 com 22mm L.M K45 com 21mm L.M K50 com 20mm. 10) Medicação Intracanal Material necessário para colocação e remoção da medicação intracanal: medicação intracanal (hidróxido de cálcio PA); soro fisiológico; placa de vidro; espátula nº 24; lima Kerr; algodão; cimento provisório; seringa de irrigação; cone de papel absorvente. Como preencher o canal radicular com hidróxido de cálcio associado ao soro fisiológico: 1. Misture na placa de vidro, com auxílio da espátula nº 24, o hidróxido de cálcio (pó) e o soro fisiológico, até conseguir uma pasta cremosa, com consistência de um “creme dental”. 2. Utilize uma lima do tipo Kerr para pegar um pouco da pasta previamente misturada e com movimentos de penetração e remoção (movimento de vai-e-vem) preencha o canal radicular até o comprimento real de trabalho (Odontometria). Retire a lima, girando no sentido anti-horário. Condense a pasta dentro do canal com cone de papel absorvente ou com o calcador de Paiva. Repita esse processo de preenchimento até perceber que a pasta está obliterando toda a entrada do canal radicular. 3. Remova o excesso da medicação da câmara coronária com auxílio de um algodão. 4. Coloque, na entrada do canal radicular, uma bolinha de algodão e em seguida sele a abertura coronária com cimento provisório. Como remover a pasta de hidróxido de cálcio associado ao soro fisiológico: 1. Irrigue, abundantemente, o canal radicular com soro fisiológico até que o líquido que sair pela abertura coronária esteja límpido (transparente). 2. Utilize a lima memória no comprimento real de trabalho (Odontometria), fazendo movimentos de vai-e-vem (penetração e remoção dentro do canal) para remover a pasta das paredes do canal radicular. Faz-se a irrigação com soro fisiológico cada vez que a lima for utilizada. 3. O canal, após a remoção completa da medicação, deve ser seco com cone de papel absorvente do mesmo diâmetro e comprimento da lima memória. Por exemplo, se a lima memória é a 35K e a odontometria é 21,0 mm, o cone de papel absorvente deve ser o de nº 35 e deve penetrar até 21,0 mm. 11) Obturação Material necessário para obturação do canal radicular: pinça; cones de guta-percha principal e acessórios; cimento endodôntico; placa de vidro; espátula nº24; espaçadores digitais; calcadores de Paiva; lamparina a álcool. Manipulação do cimento endodôntico: 1º passo- Em uma placa de vidro, coloca-se uma porção, aproximadamente, de 2 a 3 partes de pó para 1 parte de resina. 2º passo- Com uma espátula apropriada, incorpora-se o pó à resina, até obter uma mistura lisa e homogênea. 3º passo- A consistência é obtida quando a mistura se parte ao ser levantada com a espátula. Passo a passo da obturação do canal: 1. Isolamento e assepsia do campo operatório, que deve ser mantido em todas as etapas clínicas do tratamento endodôntico. 2. Remoção do cimento restaurador provisório com broca esférica, de preferência com o motor de alta rotação. 3. Irrigar, abundantemente, o canal com soro fisiológico e, com a lima memória,executando movimento de limagem, remover a medicação intracanal, no caso, o hidróxido de cálcio. Irrigar novamente até que o refluxo do líquido saia incolor do interior do canal. 4. Com a cânula do suctor, compatível com o diâmetro do canal, aspire o líquido e em seguida seque o canal com pontas de papel absorvente esterilizadas. 5. Selecione o cone de guta-percha principal com a mesma numeração do instrumento memória e introduza no canal de tal maneira que ele se ajuste no batente apical, na medida determinada pela odontometria. 6. Nesse momento, com o cone principal posicionado no interior do canal realizar a radiografia da prova do cone. 7. Remova o cone do interior do canal radicular, prepare o cimento obturador indicado, manipulando-o bem, até obter uma consistência cremosa não muita fluida. 9. Com a espátula, impregne o cone com o cimento em toda a sua extensão, de tal maneira que o cimento penetre em toda a extensão do canal. 10. Use um espaçador adequado, de acordo com a amplitude do canal, para obter espaço de tal maneira que o primeiro cone secundário fique posicionado a poucos milímetros (2 ou 3) do comprimento de trabalho (odontometria). Dê preferência para o espaçador de maior diâmetro, desde que o mesmo se posicione próximo ao comprimento de trabalho. Em seguida, com os cones secundários envoltos em cimento, condensar, até que o canal fique completamente preenchido, realizando ligeira pressão apical e lateral. 11. Realizar a radiografiada condensação lateral para verificar a qualidade da obturação. Se forem observados espaços vazios caracterizando uma condensação deficiente, procure, com os espaçadores mais finos, criar espaços e ampliá-los com os espaçadores mais calibrosos, até que seja possível preencher o espaço com mais cones secundários. 12. Cortar os cones com calcador endodôntico aquecido, forçando-os na entrada do canal até que o excesso do material seja cortado e retirado, ficando o restante do material restrito ao canal. 13. Fazer a condensação vertical com calcador frio e em seguida realizar a limpeza da câmara pulpar com algodão embebido em álcool. 14. Proceder à restauração provisória da coroa com material apropriado. 15. Remova o isolamento absoluto e realize a radiografia final. Radiografias: Inicial para Diagnóstico Odontometria Prova do Cone Condensação Lateral Final para Controle SILANO: SILANO agente de ligação é uma substância química apresentada na forma de Primer e Ativador, destinada à formação de uma camada quimicamente compatível entre porcelanas e cimentos resinosos, aumentando sua adesividade.
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