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CASO CLINICO TRANSTORNO ALIMENTAR

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Caso Clínico: Transtornos alimentares
I. Paciente
A.C.M., 17 anos, brasileira, estudante do ensino médio, branca, heterossexual, sem religião, solteira.
II. Queixa principal
A paciente reclama que não consegue controlar a sua fome e acaba comendo mais do que o normal, o que a faz se sentir mal depois.
III. Histórico da doença
Ela apresenta início dos sintomas aos 15 anos de idade, evoluindo com sentimento de impotência, e alega: “não consigo controlar minha vontade de comer/fome”; “como até sentir preencher um vazio dentro de mim”. Relata que esse comportamento estaria levando a um aumento de peso, se tornando um motivo de piada entre amigos e familiares, o que acaba aumentando seus episódios de compulsão.
Não faz uso recorrente de nenhum medicamento. Alega ter sido orientada por seu psicólogo a procurar ajuda médica, e que dietas com nutricionistas não foram eficazes.
IV. Antecedentes
Relata ter uma família “de bom coração, que só quer seu bem”, por isso acentuam pontos relacionados à alimentação e ganho de peso. Não possui doenças prévias, e no histórico familiar, não consta ninguém aparentado com quadros compulsivos, ou doenças relevantes.
Nega uso de álcool, cigarros ou drogas de uso recreativo. Ao exame psicológico, apresenta quadros de ansiedade. Antecedentes fisiológicos e patológicos sem alterações em saúde física.
V. Suspeitas de diagnostico 
Transtorno de Compulsão Alimentar; Anorexia Nervosa; Bulimia Nervosa
VI. Diagnostico
Apesar do desejo de atender a família, e controlar o peso, não existe uma busca direta pela magreza, e, não existindo uso de métodos compensatórios para o aumento da ingesta de alimentos e calorias, como dietas restritivas, jejum prolongado, uso de laxantes ou vômito induzido, os diagnósticos de anorexia e bulimia são descaracterizados, tendo então diagnostico de compulsão alimentar
VII. Prognostico
O Transtorno de Compulsão Alimentar pode estar associado a maior risco de obesidade e sobrepeso. Implica em danos funcionais, físicos e psicossociais. Tem envolvimento em questões genéticas e fisiológicas e os indivíduos com este transtorno demoram mais a procurar tratamento do que sujeitos com bulimia ou anorexia nervosa, por exemplo. A aplicação de tratamento multidisciplinar e a identificação precoce do transtorno pode dar um prognóstico mais favorável ao sujeito.

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