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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE: DIFICULDADES DE IMPLANTAÇÃO QUALITY MANAGEMENT SYSTEM: DIFICULTIES IN THE PROCESS OF IMPLEMENTING Otávio Adilar Moreschi Silva1 Resumo: A qualidade de produtos e serviços tem sido fundamental para que as empresas se mantenham competitivas. Para isso é fundamental a implantação de um sistema de gestão de qualidade. Este trabalho teve como objetivo identificar as principais dificuldades enfrentadas pelas empresas no processo de implantação de um sistema de gestão da qualidade. A metodologia adotada foi uma pesquisa bibliográfica de estudos de casos sobre a implantação do sistema de qualidade. Os dados foram coletados na base do Google Acadêmico. Posteriormente os desafios identificados foram organizados em categorias temáticas. As dificuldades mais encontradas foram a resistência dos funcionários, dificuldade de treinamento e a compreensão dos requisitos da norma a ser seguida para a implantação do sistema de qualidade. Palavras chaves: sistema de qualidade, implantação e dificuldades Abstract: The quality of products and services has been fundamental for companies to remain competitive. Therefore, the implementation of a quality management system is essential. The objective of this work is to identify the main difficulties faced by companies in the process of implementing a quality management system. The methodology adopted was a literature review of case studies on the implementation of the quality management system. Data was collected from Google Scholar. Subsequently, the challenges identified were organized into thematic categories. The most frequent difficulties were resistance from employees, difficulty in training and understanding the requirements of the standard to be followed for the implementation of the quality management system. Keywords: quality management system, implementation and difficulties 1 Formando do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais –Campus Curitiba-Instituto Federal do Paraná –IFPR. E-mail: tatomoreschi@gmail.com. Trabalho orientado pelo professor Dr. Josué Alexandre Sander 2 1. INTRODUÇÃO A qualidade de produtos e serviços tem sido cada vez mais citada nas mídias sociais. Isso faz pensar nas a dificuldades que as empresas enfrentam para garantir a qualidade de produtos e serviços. Porém, a qualidade e sistema de qualidade são discutidos há décadas e podemos citar algumas frases dos gurus da qualidade como William Edwards Deming que diz: “Não é suficiente fazer o melhor; primeiro, é preciso saber exatamente o que fazer para depois dar o seu melhor”, Joseph M. Juran - “As oportunidades para melhorias existem em grande quantidade, mas não mandam aviso” , e Kaoru Ishikawa - “A qualidade é uma revolução da própria filosofia administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de todos os integrantes da organização, principalmente da alta cúpula” entre outros. (MATTOSINHO,2022) Em diversos caos, para uma empresa conseguir gerenciar a qualidade de um produto/serviço a mesma segue normas pré definidas em ISO’s ou em um Resolução de Diretoria Colegiada (RDC 16/2013). O sistema de gestão da qualidade passa a ser o enfoque principal a partir de 1994 quando as ISO’s da série 9000 sofrem mudanças, deixando explicito o uso do ciclo PDCA, e definindo os princípios da qualidade que são: foco no cliente, liderança, envolvimento das pessoas, abordagem de processos, abordagem sistêmica da gestão, melhoria contínua, abordagem factual para tomada de decisão e benefício mútuo nas relações com fornecedores. (ANDRADE,2018) Já as boas práticas de fabricação (BPF), que é regulado pela organização mundial de saúde, são um sistema para garantir que produtos sejam consistentemente produzidos e controlados de acordo com os padrões necessários de qualidade. Utilizado na sua grande maioria por indústria que trabalham com produtos relacionados a saúde e alimentação tem por objetivo minimizar os riscos envolvidos em qualquer produção ou serviços oferecidos pela empresa. (FMS, 2021) Contudo as empresas que querem garantir a qualidade de serviços e produtos precisam implantar um sistema de qualidade robusto e eficiente. Porém para isso são necessárias mudanças estruturais e culturais da empresa. Segundo (ARAUJO, 1982), em uma análise de mercado, pode-se afirmar que as organizações com estrutura mecanicista têm maior dificuldade para promover mudanças, e com isso a maior dificuldade de implantação. 3 O processo de implantação de um sistema de qualidade difere grandemente de uma empresa para outra conforme o tipo de produto e de serviço que apresenta. Porém esse trabalho tem por objetivo demonstrar quais as principais dificuldades encontradas pelas empresas para implantar um sistema de qualidade, seja esse baseado em uma ISO ou em Boas práticas de Fabricação. Os dados serão retirados a partir de pesquisa de estudos de casos publicados, onde temos como palavras principais para a pesquisa, Dificuldade, sistema de qualidade, ISO, boas práticas de fabricação. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 QUALIDADE E SISTEMA GESTÃO DA QUALIDADE A qualidade antes era um diferencial hoje é um critério de qualificação. O aumento da competitividade empresarial, a globalização, a conscientização dos consumidores de produtos e serviços e a alta tecnologia levam a qualidade para outro patamar. A qualidade de produtos e serviços não é unilateral, com isso as empresas buscam uma forma de produção e avaliação de resultados. Mesmo porque existe uma grande diferença entre qualidade de produto e sistema de gestão da qualidade. Na qualidade de produto observa-se características físicas e funcionais, se atende ao projeto e ao mesmo tempo se atende as necessidades do cliente. O Sistema de Gestão da qualidade observa-se a aplicação de métodos e ferramentas, buscando atender especificações técnicas de fabricação levando como consequência a qualidade de produto, serviços e processos. (SLACK, CHAMBERS E JOHNSTON, 2002; BATTIKHA, 2003; OLIVEIRA,2017) Camargo (2011) apresenta o conceito de nippon kayaku que explana que o sistema de gestão da qualidade é um sistema gerencial no qual todas as pessoas que fazem parte de uma organização independentemente do nível hierárquico devem cooperar para promover e se engajar vigorosamente nas atividades do controle de qualidade por toda a empresa. Na prática para obter-se uma gestão da qualidade de interesse de todos os membros, deve-se introduzir um objetivo comum a todos, a partir do qual busca-se atingir a qualidade desejada pelos clientes as exigidas por normas cumprindo os padrões exigidos, localizar os problemas no processo de produção e com isso alcançar a melhoria da qualidade observada pelo cliente gerando mais vendas ou mais prestação de serviços. (PAULISTA; ALVES, 2015) 4 Segundo o site da VG consultoria o sistema de gestão de qualidade está focado em alguns princípios: Foco no cliente , liderança, engajamento das pessoas, abordagem de processo e Sistemática para a gestão , melhoria, tomada de decisão baseada em evidência, gestão de relacionamento com os fornecedores O controle de processo que leva uma gestão da qualidade mais eficiente teve a contribuição de vários cientistas, como Duran, Deming e Juran, que desenvolveram algumas técnicas que possibilitem um melhor aperfeiçoamento das diversas formas adotadas hoje pelas empresas que decidem adotar um sistema de qualidade eficaz. (SOUSA; RODRIGUES, 2015). Segundo Carvalho, Nascimento e Moraes (2020) Deming introduziu no Japão após a II Guerra Mundial o conceito do ciclo Specify-ProductInspect (Especificar- Fazer-Inspecionar criado por Shewhar, complementando o ciclo com mais uma fase, criando o ciclo PDCA, que é um conceito essencial para a tomada de decisão. O ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) é uma ferramenta de gestão que visa melhorar e controlar osprocessos e produtos de forma contínua. Possibilita que as diretrizes traçadas pelo planejamento estratégico sejam viabilizadas na empresa, sendo de extrema importância o alinhamento de todos os colaboradores da organização com o método (FALCONI, 2009; FONSECA; MIYAKE, 2006). 2.2 FERRAMENTAS DE QUALIDADE E PROGRAMA DE QUALIDADE As ferramentas da qualidade são técnicas utilizadas para ajudar a organização no processo de melhoria da qualidade. As ferramentas ajudam na definição, mensuração, análise, além de propor soluções para problemas que possam aparecer nos processos do dia a dia e que afetem o desempenho organizacional (RAMOS, 2018). No Quadro 1 são apresentadas as principais ferramentas e programas de qualidade. QUADRO 1 – PRINCIPAIS DEFINIÇÕES DAS FERRAMENTAS E PROGRAMAS DA QUALIDADE (continua) Ferramentas e Programas da Qualidade Definições Círculos de Controle da Qualidade (CCQ) São grupos de colaboradores que se reúnem para monitorar, identificar, analisar e propor soluções para os problemas organizacionais (GAITHER e FRAIZER, 2001). 5 (conclusão) Brainstorming É uma ferramenta destinada à geração de idéias/sugestões criativas para os problemas organizacionais. (EIGELES, 2003). Benchmarking Benchmarking é um processo contínuo para avaliar produtos, serviços e processos de trabalho de organizações de excelência. (SELLITO e MENDES, 2006). Histograma O histograma é um gráfico de barras que apresenta a distribuição de um conjunto de dados (MALEYEFF e KAMINSKI, 2002). Diagrama de Pareto Para Oliveira, Allora e Sakamoto (2006), o Diagrama de Pareto torna possível a visualização das causas de um problema identificando de modo claro a sua localização. Controle Estatístico do Processo (CEP) O uso do CEP tem duplo objetivo: apontar o que está ocorrendo (efeito) e servir de base para busca dos motivos (causas) que levam a um determinado comportamento (MADU, 2005). Diagrama de Ishikawa É uma ferramenta gráfica utilizada para representar opiniões a respeito de fontes de variações em qualidade de processo (COSTA FILHO, COELHO JÚNIOR e COSTA, 2006). 5W1H ou 5W2H O método 5W1H é utilizado para alocação de recursos a fim de elaborar um plano de ação, em geral, com o objetivo de melhorar a qualidade da empresa (ABBAS e POSSAMAI, 2008). Quality Function Deployment - Desdobramento de Função Qualidade (QFD) O QFD, segundo Fernandes e Rebelato (2006), é um método que operacionaliza o processo de planejamento da qualidade em um sistema de causa e efeito, por meio de matrizes ou casas da qualidade. Failure Mode and Effect Analysis - Análise do Modo e Efeito da Falha (FMEA) A Ferramenta FMEA (Failure Mode and Effect Analysis - Análise do Modo e Efeito da Falha) é um método desenvolvido para identificar, sistematicamente, falhas potenciais em sistemas, processos ou serviços, identificar seus efeitos e causas e definir ações para reduzir ou eliminar os riscos a elas relacionados (TENG et al., 2006). Programa 5S O programa “5S” é uma das ferramentas básicas de qualidade e porta de entrada para o Lean (enxuto) administrativo, que mobiliza esforços em prol da eliminação e prevenção de desperdícios, e da melhoria constante do macro nível (GAPP, FISCHER e KOBAYASHI, 2008). Produção Enxuta (Lean Production) A Produção Enxuta não é apenas um modelo de produção, mas sim uma Filosofia que requer menores “lead times” (tempo de espera) (GODINHO FILHO e FERNANDES, 2004) Balanced Scorecard (BSC) O BSC, desenvolvido por Kaplan e Norton em 1992, é um sistema de gestão estratégica baseado em indicadores que avaliam o desempenho da empresa (HIKAGE, SPINOLA e LAURINDO, 2006; ATKINSON, 2006). Six Sigma (Seis Sigma) O programa mais recente de Gestão de Qualidade é chamado Seis Sigma. Esse programa foi criado pela Motorola no final da década de 80 e é fundamentado no uso sistemático das ferramentas estatísticas para o controle da qualidade e solução de problemas (PINTO, CARVALHO e HO, 2006). Fonte: Oliveira, Oliveira; Maekawa - 2010 2.3 IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE A implantação de um sistema de gestão de qualidade não tem apenas uma maneira para ser feita. Depende de empresa dos produtos e processos, mas no site do SEBRAE (RICHARDSON, 2017) é colocado um passo a passo para implantar uma solução de gestão de qualidade, no qual são citados os seguintes passos: 6 Planejamento; Envolvimento de todas as pessoas da empresa no processo; definir os produtos e processos que têm mais impacto na empresa; criar indicadores de qualidade que tradução os seus produtos e processos, definir o método de coleta das informações e criar um controle estatístico dos seus indicadores. A implantação de um sistema de gestão da qualidade não deve ser rígida, a mesma deve adaptar-se as necessidades e cultura da empresa, porém devemos verificar alguns pontos que devem ser utilizados para obter sucesso na implantação: a implantação deve ocorrer de cima para baixo, ou seja ter inicio na alta gestão, devem ocorrer uma mudança de cultura e para isso é fundamental o esforço mutuo com educação e treinamentos. CAMPOS (1992), As dificuldades e as barreiras tem feito com que muitas empresas falhem na implantação criando uma desconfiança das empresas. Dentre as principais causas de insucesso estão: planejamento inadequado, insuficiente ou falho, falta de modelo de referência para a gestão da qualidade, ênfase na imagem e não nos resultados, foco em padrões mínimos já existentes, não alinhamento com os objetivos estratégicos e descontinuidade do processo de implantação. (MARTINS; COSTA,1998) Os principais fatores de insucesso na implantação de programas da qualidade segundo Tolovi (1994) são os seguintes: não envolvimento da alta direção; ansiedade por resultado; desinteresse do nível gerencial; planejamento inadequado; treinamento precário; falta de apoio técnico; sistema de remuneração inconstante; escolha inadequada dos multiplicadores; e descuido com a motivação. Os principais fatores que dificultam a implementação do sistema de gestão da qualidade foram destacados por Borges (1996) são eles: o fato de ser trabalhoso, contínuo e dinâmico; tempo despendido na conscientização,resistência a mudança; existência de pouca cultura para a qualidade; a não compreensão dos requisitos das norma; a dificuldade de implantação em determinadas árias de atuação de empresas que apresentam dificuldades de manter o entusiasmo da equipe, devido ao ressentimento que as mudanças requeridas causa em certos casos pois as mudanças necessárias podem ser contrárias e conflitantes com a cultura já existentes 3. METODOLOGIA O Método científico nada mais é que um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para produzir conhecimento. (PRODANOV; FREITAS, 2013) A 7 pesquisa bibliográfica foi o método utilizado para a realização desse trabalho. Foram pesquisados artigos no Google acadêmico As palavras utilizadas para pesquisas foram dificuldades, implantação, implementação, sistema de qualidade. Essa pesquisa não se preocupou em denotar qual sistema de qualidade, bem como o produto ou serviço o qual a implantação o sistema de qualidade iria ocorrer, ou seja, a pesquisa é sobre as dificuldades encontradas para a implantação do sistema de qualidade e não se essa é baseada em uma ISO específica ou em uma resolução do governo imposta pelas agências reguladoras. Foram selecionados os 27 trabalhos que estavam realmente dentro do tema de pesquisa. Foi realizada a leitura dos artigos para identificar as dificuldades encontradas descritas nos trabalhos. As dificuldades foram agrupadas por categorias temáticas, criadas pelo pesquisador no processo de leitura. 4. ANÁLISE DOS DADOS No quadro 2 são apresentados o nome dos artigos seus respectivos autores e o ano de publicação, bem comotambém as dificuldades citadas pelos autores. Estas informações foram sintetizadas e apresentadas na Tabela 1, que apresenta um síntese das principais dificuldades encontradas. QUADRO 2 – ESTUDOS DE CASOS SOBRE DIFICULDADES NA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE. (continua) TEMA AUTORES E ANO DIFICULDADES ENCONTRADAS Um estudo sobre os benefícios e dificuldades da implantação e utilização das ferramentas da qualidade em empresas certificadas ISO 9001 do Brasil Oliveira, Oliveira e Maekawa (2010) Resistência dos funcionários Pouco envolvimento da alta direção Dificuldade de entendimento da metodologia e técnicas envolvidas Pouco apoio das gerencias Implantação de sistema de gestão da qualidade em empresa de pequeno porte:avaliação de resultados Ujihara, Cardoso e Chaves (2006) Mudança de cultura Resistência dos funcionários As dificuldades para a implantação de um sistema da qualidade baseado nas boas práticas de fabricação(BPF) em um empresa de médio porte do setor farmacêutico: um estudo de caso Fiocchi, Miguel (2003) Infra estrutura Física Infra estrutura de pessoa Recursos financeiro Estudo de aço de implantação TQM em uma empresa familiar Ellington, Jones e Deane(1996) Centralização das informações e funções Desinteresse dos colaboradores 8 (continuação) Dificuldades observadas durante a implantação de sistemas de gestão da qualidade em empresas brasileiras de manufatura. Anholon, Ramoassi, Ordenez,Silva, Qualhas eFilho (2017) dificuldades associadas aos funcionários; dificuldades associadas à estruturação do SGQ; dificuldades associadas à integração; e dificuldades decorrentes do planejamento Dificuldades na implantação de um sistema de gestão da qualidade em um instituto de pesquisa e desenvolvimento, Delma Felicio Antonio Pascoal Del Arco Jr Cultura de gestão Falta de planejamento estratégico Dificuldade de um política de qualidade Dificuldades na implantação de um sistema da qualidade baseado a norma ISSO 9001:2000: estudo de casos de empresas do setor metal-mecânico da região de Maringa-PR Tanabe e Souza(2006) Falta de pessoal com capacitação Dificuldade de entendimento dos requisitos da norma Mudança de cultura da empresa Resistência dos colaboradores Falta de planejamento Um estudo de caso de implementação das boas práticas de fabricação em uma empresa de médio porte do setor farmacêutico – dificuldades de recomendações Fiocchi e Cauchick (2006) Estrutura Física Recursos humanos Recursos financeiros Potencialidades e dificuldades da implantação e utilização de sistemas de gestão da qualidade em pequenas empresas de tecnologia do espírito santo Siqueira (2021) Burocratização dos processos Engessamento das atividades (resistência dos colaboradores a mudança) Dificuldades e Obstáculos na implantação da ISO 9000: A busca pela otimização dos processos em uma empresa de injeção plástica Bruni,Marangon, Lima, Durigan, Friso, Melzani e Duarte (2018) Ausência de Conhecimento profundo sobre as ferramentas e conceitos da certificação, desperdício de tempo/matéria prima Defasagem da equipe Deficiência na implantação e manutenção do sistema de gestão da qualidade pelas construtoras: Estudo de caso Moreira (2016) Burocratização E deficiências no controle de registros Análise do cenário das certificações da ISO 9000 no Brasil: um estudo de caso em empresas da construção civil em Santa Maria – RS Camfield e Godoy (2004) Empresa 1 Falta de pessoal qualificado Baixo envolvimento do Pessoal Resistência a mudança por questões culturais Muita burocracia Custo elevado para manter Empresa 2 Falta de pessoal qualificado Características e decisões de implantação da ISO 9001:2008: estudo de caso múltiplo no centro oeste paulista Souza, Zuccari, Tomaz (2015) Empresa 1 - Conhecimento da norma; Custos elevados para implantação; Aumento dos custos; Equipe não qualificada; Resistência a Mudanças Empresa 2 - Custos elevados para implantação; Equipe não qualificada; Resistência a Mudanças Empresa 3 - Conhecimento da norma; Equipe não qualificada; Excesso de documentação(burocratização); Falha na comunicação; Falta de apoio da alta direção Resistência a mudança; Subestimação nos esforços necessários par a certificação 9 (continuação) Qualidade na construção civil: um estudo de caso em duas empresas da construção civil em Aracajú Pereira e Moura (2013) Empresa 1 Controle dos processos executado Empresa 2 Envolvimento da Alta direção(Conscientizar os donos do processo em colocar o sistema em sua rotina) Implnatação da ISO 9001:2000: Estudo de caso em uma autarquia municipal de saneamento básico Silva, Santos, Bueno, Costa e Lima (2017) Resistência a mudança da Cultura Falta de política de qualidade Burocratização Nível de escolaridade (baixo grau de instrução) Dificuldade no entendimento das instruções e preenchimento dos métodos. Boas préticas na implantação de sistemas de gestão da qualidade – Estudo de caso: Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia Bard (2015) Promoção da qualidade Resistência a mudança Complexibilidade dos processos administrativos Resistência ao relatório de não conformidade por parte dos colaboradores Desenvolvimento das procedimentos Requisitos dos clientes Acreditação hospitalar: um estudo de caso Antunes e Ribeiro (2005) Resistência a mudança de cultura Envolvimento da equipe Sistematização de regime (burocratização) Implantação de sistema de qualidade (PALC) em laboratório clínico: um estudo de caso Pasquini (2018) Falta de conhecimento dos funcionários Quebra de paradigma (quebra cultural) Disseminação dos benefícios do Sistema de Garanta de Qualidade Avaliação dos impactos e melhorias decorrentes da implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade através da perspectiva 7.1 e 7.5 da Norma NBR ISO 9001:2008 – um estudo de caso Conte (2013) Perda de tempo – segundo alguns envolvidos Resistência de alguns funcionários, que encaram a qualidade como algo contra a produtividade e excessivamente burocrático. A falta de comunicação e de trabalho em equipe entre setores Falta de tempo, para realizar todos os treinamentos/capacitações estudos que o SGQ exige de todos Criar os procedimentos e instruções, e depois fazer com que todos trabalhem de acordo com eles, além de ter que mudar a cultura das pessoas Altos investimentos com equipamentos, treinamento, instrumentos de medição, calibração, ensaios, certificadora. Acompanhar os diversos processos novos e seus planos de ação( falta de mão de obra) Dificuldade de implantação de sistema de gestão ambiental – um estudo de caso de empresa de construção civil na cidade de Natal/RN Jesus, Rebelo e Cunha (2012) Cultura de empresa Instrução dos colaboradores Valores dos colaboradores Dificuldade e benefícios da implantação da Gestão Ambiental com base na ISO 14001: Estudo de caso em Goiás Vieira (2016) Treinamento de colaboradores (alta rotatividade) 10 (conclusão) Gestão da qualidade mediante a implantação da certificação da ISO 9001:2008: Um estudo de caso Sommer, Bolzan, Pagno, Medeiros e Weise (2013) Resistência dos colaboradores dos níveis mais baixos Baixo nível de escolaridade resistência a mudanças Comprometimento da alta direção Cultura organizacional Falta de comprometimento dos funcionário Implantação do sistema de qualidade na construção civil com ênfase na inspeção de serviço Leal e Ribeiro (2016) Alto índice de Analfabetismo ou baixa escolaridade dos operários Dificuldade em controlar e manter documentado todos os registros Relutância por modificações Expectativa por resultados imediatos Redução do prazo de entrega da obra não expressivo (mudança de processos não expressivos) As dificuldades para implantação das boaspráticas de fabricação (BFP) em uma indústria de produtos médicos Gerenutti e Neto (2003) Falta de infraestrutura física Resistência dos funcionários Falta de informatização Rastreabilidade Dificuldade do cumprimento das normas Sistema de Gestão Ambiental: um estudo de caso da implantação do controle operacional no Beneficiamento da areia em uma indústria de fundição Soares, Fontana, e Morais (2014) Falta de cumprir os prazos estabelecidos Dificuldade de reunir os integrantes Aumento do controles necessários Burocracias internas Erros administrativos Implantação do sistema de gestão de qualidade ISO 9000 em uma empresa de transporte rodoviário. Oliveira, Gobbo Jr.e Cesar (2006) Cumprimento das normas Conscientização dos funcionários Resistência Gerencial Implantação das boas práticas de fabricação – BPF em uma indústria de embalagens alimentícias: estudo de cao Gonçalves e Silva (2007) Falta de comprometimento e visão das pessoas envolvidas Falta de comprometimento da alta gestão Falta de motivação da equipe envolvida Questionamentos da alta direção em relação a demora de implantação e custos .Fonte: O autor (2022) Nos artigos selecionados foi identificado que a maior dificuldade está relacionada a resistência dos funcionários as mudanças, de processos e da Cultura da empresa, a qual pode ocorrer de diversas formas. Na pesquisa de Oliveira, Oliveira e Maekawa (2010) os funcionários boicotaram a implementação do sistema de gestão, não participando das atividades de treinamento propostas pela empresa na pesquisa de Oliveira, Grobbo e Cesar (2006) as barreiras surgiram mesmo tendo se trabalhado a conscientização dos funcionários em relação a implantação, porém os mesmos encontraram dificuldades de cumprimentos dos requisitos das normas, bem com a resistência de algumas gerências. 11 A dificuldade de cumprir prazos estabelecidos, juntar a equipe e a burocratização levam a necessidade de uma mão de obra mais qualificada e com isso, no trabalho de Soares, Fontana e Morais (2014) essas dificuldades são acrescidas de um aumento de custo de mão de obra, que no estudo contou como uma barreira. Na mesma linha de qualificação dos funcionários o estudo de Vieira (2016) descreve que a empresa tem a dificuldade da implantação principalmente pela rotatividade dos funcionários. A tabela 1 com o compilado das dificuldades encontradas nos trabalhos publicados utilizados como fonte de dados para a conclusão do estudo. A mesma apresenta 32 dificuldades citadas nos estudos de casos, porém algumas muito pontuais de a cada empresa aparecendo com problema em apenas 1 empresa. As dificuldades mais citadas nos trabalhos foram a resistência dos funcionários, dificuldade de treinamento e a compreensão dos requisitos da norma a ser seguida para a implantação do sistema de qualidade. TABELA 1 – PRINCIPAIS DIFICULDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (continua) Dificuldades citadas nos trabalhos estudos quantidade porcentagem em relação aos trabalhos (%) Resistência dos funcionários (falta de envolvimento, resistência a mudança) 13 44,83 Dificuldade de treinamento (defasagem da equipe, pessoal qualificado, escolaridade, alta rotatividade) 11 37,93 Dificuldade de entendimento da metodologia e técnicas envolvidas (atendimento dos requisitos) 8 27,59 Resistência a mudanças (resistência a mudança cultural empresarial) 8 27,59 Dificuldade de controle e monitoramento (cumprimento dos requisitos, falta de cumprir prazos estabelecidos) 8 27,59 Burocratização 7 24,14 Falta de envolvimento da alta direção 6 20,69 Falta de infra estrutura física 5 17,24 Falta de interação das equipes (falha na comunicação) 5 17,24 Falta de pessoal 5 17,24 Centralização desinformações e funções 4 13,79 Custos elevados 4 13,79 Cultura organizacional 3 10,34 Falta envolvimento gerencial 3 10,34 Falta de planejamento 3 10,34 12 (conclusão) Dificuldade na promoção da qualidade (disseminação da qualidade, conscientização) 3 10,34 Desinteresse / desmotivação dos colaboradores 2 6,90 Desperdício de tempo e matéria prima 2 6,90 Falta recursos financeiros 2 6,90 Dificuldade do desenvolvimento dos procedimentos 2 6,90 Expectativas por resultados imediatos 2 6,90 Aumento citadas 1 3,45 Dificuldade de política de qualidade 1 3,45 Engessamento das atividades 1 3,45 Rastreabilidade 1 3,45 Subestimação nos esforços necessários para a certificação 1 3,45 Falta de uma política de qualidade 1 3,45 Complexibilidade dos processos administrativos 1 3,45 Resistência ao relatório de não conformidade 1 3,45 Requisitos dos clientes 1 3,45 Redução do prazo de entrega da obra. Mudanças de processos não expressivos 1 3,45 Erros administrativos 1 3,45 Fonte: O autor (2022) 5. CONCLUSÃO As empresas buscam cada dia mais alternativas inovadoras capazes de excederem as expectativas dos clientes uma delas é a implantação de um sistema de qualidade seja ela para trazer um melhor controle da qualidade dos produtos e processos, seja devido uma imposição devido ao produto e serviços fornecidos. Observou-se que as 10 maiores porcentagens de dificuldades encontradas estão diretamente relacionadas aos capital humanos, essa informação é importante pois um funcionário, dependendo de suas habilidades e competências, pode agregar valor, gerando resultados ainda melhores para as organizações. Portanto é fundamental dar a atenção no capital humano para empresas que desejam tem um processo de implantação de sistema de qualidade bem sucedido, robusto e com menores dificuldades e barreiras para implantação e implementação, pois nas pesquisas observou-se que não é apenas implantar, a sustentação do sistema de qualidade é de fundamental importância para uma empresa que deseja sempre estar com sua cerificação válida, seja ela pelas ISO’s seja ela por imposição de uma agência reguladora (ex.: ANVISA).(JORGE,2014) 13 Na implantação de um Sistema de qualidade um dos requisitos exigidos é a qualificação da mão de obra ou seja treinamento desde a alta direção ao funcionário operacional, o treinamento para todas as funções da empresa, resulta em uma melhor preparação dos funcionários da empresa, maior entendimento dos benefícios advindos do processo de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade, e a verificação das necessidades de competência. (MARTIN, 2021), reafirmando as informações adquiridas na pesquisa realizada. A partir desse treinamento as empresas conseguiram enxergar os custos da qualidade e conseguir diminuí-lo a dificuldade de monitoramento e a burocracia que muitas empresas enxergam como custo e perda de tempo, se forem associadas com a tecnologia poderá sofisticar os mecanismos de controle e aprimorar, diminuindo o tempo, das tomadas de decisões das empresas. (ALBUQUERQUE, BILAR E MOURA, 2016) REFERÊNCIAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 9000: Sistemas de gestão da qualidade. Rio de Janeiro: ABNT, 2005. ANDRADE, Darly Fernando - Gestão pela Qualidade – Volume 3/.. Editora Poisson – Belo Horizonte - MG : Poisson, 2018. Formato: PDF disponível em https://www.poisson.com.br/livros/qualidade/volume3/GQ_volume3.pdf. Acesso em 8 maio 2022. ALBUQUERQUE, C. R. S., CORREIA Bilar, A.B. 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