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O que é Bulemia (Fontes de Pesquisas)

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O que é Bulimia, sintomas, causas, tratamento, cura e mais
Por
 Redacão CR
 29/06/2017
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Há diversos anos, a mídia enfatiza a todos que tem acesso a ela sobre o modelo de “vida perfeita”, ou seja, o famoso comercial de margarina. Dentre as questões para se ter uma vida perfeita está a do “corpo perfeito”. Na concepção midiática, para ser feliz é preciso ser magro e feliz o tempo todo e isso acaba causando diversos problemas às pessoas, como os inúmeros casos de transtornos alimentares.
Os transtornos mais conhecidos são a Anorexia, que consiste no medo constante em engordar, o que faz com que a pessoa deixe de se alimentar para manter o “corpo ideal”, e a Bulimia – tema deste artigo. Além de transtornos alimentares, ambos são também psicológicos, envolvendo características particulares das pessoas, como a baixa autoestima.
Índice – neste artigo você irá encontrar as seguintes informações:
1. O que é Bulimia
2. As causas da Bulimia
3. Fatores de risco
4. Quais são os sintomas da Bulimia
5. Diagnóstico
6. O tratamento para a Bulimia
7. Há complicações?
8. Prevenção
O que é Bulimia
A Bulimia é uma desordem alimentar que gera na pessoa uma compulsão muito grande em ingerir muita comida – normalmente bastante calóricas – e, logo após, é tomada por um sentimento de arrependimento ou de medo de engordar, fazendo com que recorra a meios de eliminar o que foi ingerido. Dentre esses meios, os mais comuns são a indução de vômitos, o consumo de laxantes e diuréticos ou a excessiva prática de exercícios.
A doença pode ser catalogada em duas diferentes maneiras:
· Bulimia com expurgação: A pessoa regularmente auto-induz o seu vômito ou faz uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas após comer compulsivamente.
· Bulimia sem expurgação: Utilização de outros métodos para se manter livre das calorias e evitar o ganho de peso, como a prática do jejum, dieta rigorosa ou exercício excessivo.
As causas da Bulimia
A doença ainda não possui uma causa exata, mas por ser um transtorno alimentar, muitos fatores estão envolvidos na prática da eliminação instantânea de calorias. Como mencionado, a influência da mídia sobre as pessoas conta bastante nesse processo.
O culto ao corpo ainda é muito praticado por diversas pessoas, ainda mais com o desprezo às pessoas que estão acima do peso que também é propagado através de diferentes meios. Isso, em conjunto com quadros de depressão ou baixa autoestima, pode desencadear crises de ansiedade em alguém, fazendo com que ele busque maneiras extremistas de perder peso rapidamente, ao mesmo tempo em que busca certo tipo de conforto na comida.
Fatores de risco
Mais de um fator pode causar a bulimia em alguém: fatores genéticos, psicológicos, traumáticos, familiares, sociais e culturais. Abaixo, citamos os fatores que podem desencadear mais facilmente o distúrbio em alguém. Veja quais são:
· Sexo feminino: Adolescentes e jovens adultas são mais propensas a terem bulimia – o que não exclui os homens de também desenvolverem a doença.
· Genética: Não é algo que seja comprovado, mas supõe-se que pessoas com parentes de primeiro grau com algum tipo de transtorno alimentar pode ser mais propenso a desenvolvê-lo também.
· Problemas psicológicos e emocionais: Pessoas com transtornos psicológicos ou baixa autoestima podem desenvolver mais facilmente a bulimia. Gatilhos como estresse, dieta restritiva, tédio ou auto-imagem pobre do corpo fazem com que a pessoa busque maneiras de se sentir melhor com a sua própria imagem e/ou vida.
· Mídia e pressão social: Revistas de programas televisivos ou de moda apresentam um padrão de beleza universal que fazem com que muitas pessoas (em sua maioria meninas) associem a magreza com sucesso e popularidade.
· Esportes, trabalho ou pressões artísticas: Atletas  e profissionais do meio artístico em geral, como atores e dançarinos, possuem maior risco de desenvolverem transtornos alimentares. Treinadores ou pais podem, involuntariamente, incentivar essas pessoas a perderem peso e manter, assim, um peso baixo.
Quais são os sintomas da Bulimia
Muitas vezes, os sintomas de uma pessoa bulímica não é enxergado por outras. Isso acontece por conta da pessoa esconder – para si mesma e para os outros – que ela possui o transtorno em questão. Porém, se for prestado uma atenção maior, alguns sinais podem ser identificados nela.
Sinais mais visíveis
· Não se alimentar na frente de outras pessoas;
· Mesmo estando com o peso ideal, a pessoa age como se estivesse sob dieta, controlando todas as calorias que ingere e revelando o seu medo excessivo de engordar;
· Faz exercícios compulsivamente e se mostra culpada quando não o faz;
· Dissimula a aparência, usando roupas mais folgadas;
· Afasta-se das pessoas, podendo se tornar desconfiada e agressiva;
· Apresenta sintomas de desnutrição, tais como: tontura, desmaio, fadiga, sono ou insônia e inchaço no corpo;
· Emagrecimento súbito.
Sinais menos visíveis
· Vômitos após as refeições: a pessoa pode ir ao banheiro logo após se alimentar e permanece por lá por muito tempo.
· Uso de laxantes e diuréticos: alguns sinais podem ser apresentados por conta dessa prática, como queixas de cólicas abdominais, inflamações anais ou descontrole intestinal.
Diagnóstico
Para o diagnóstico da bulimia, o médico a ser consultado é o clínico geral. Uma vez na consulta, ele poderá perguntar algumas coisas para ajudar no diagnóstico preciso, como:
· Há quanto tempo há essa preocupação com o peso?
· Você faz prática de exercícios físicos?
· Você come quantas vezes por dia?
· Que meios são utilizados para a perda de peso?
Feito as perguntas, o especialista poderá, ainda, realizar alguns exames físicos no paciente, que podem mostrar os seguintes sinais:
· Vasos sanguíneos quebrados nos olhos;
· Boca seca;
· Bolsas oculares que se assemelham ao “olhar para as bochechas”;
· Erupções cutâneas e espinhas;
· Pequenos cortes e calos nos dedos, por conta da autoindução do vômito.
Se o médico ainda não tiver certeza do quadro clínico do paciente, ele poderá solicitar exames de sangue, urina e fezes a fim de descobrir se há sinais de desequilíbrio eletrolítico ou de desidratação.
O tratamento para a Bulimia
Como já mencionado, muitas vezes quem sofre de bulimia não quer mostrar aos outros esse problema. Porém, para que a doença seja tratada e, posteriormente, curada, é preciso que o próprio paciente admita para si mesmo que é doente e que precisa de ajuda. Após isso, tratamentos nutricionais e psicológicos são feitos em conjunto a fim de fazer com que o conjunto de fatores que desencadeou a doença seja revertido.
Passos para a recuperação da Bulimia
1. Admita que você tem um problema: O primeiro passo para o tratamento da bulimia é admitir que a sua relação com a comida é distorcida e fora de controle.
2. Fale com alguém: À primeira vista, falar com alguém sobre a situação pode parecer difícil. Porém, esse passo é fundamental para a recuperação, até porque isso faz você perceber que não está sozinho nessa batalha.
3. Mantenha distância de pessoas, lugares ou atividades que desencadeiam a tentação da compulsão ou expurgação: Esse passo pode ser complicado no início, mas é preciso que você se afaste de gatilhos que irão desencadear os sintomas que a bulimia tem como características.
4. Procure ajuda profissional: O aconselhamento e apoio profissional, independente da área que for, é muito importante para que você consiga recuperar integralmente a sua saúde.
Procurando ajuda profissional
Não é raro encontrar pessoas que tenham bulimia e que também apresentarem quadros de depressão. Se esse for o seu caso – ou de alguém próximo –, é importante que um acompanhamento psicológico e psiquiátrico seja realizado ao longo do decorrer de todo o tratamento – esse depende da gravidade da bulimia, bem como da resposta da pessoa aos tratamentos.
Alguns exemplos de como tratar essa doença são:
· Grupos de apoio;
· Terapia cognitivo-comportamental + terapia nutricional;
· Uso de antidepressivos como Daforin e Fluoxetina quando o quadroclínico encontra-se em estado grave.
Atenção! 
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Convivendo
A bulimia é uma doença de difícil recuperação, mas se os conselhos médicos forem seguidos rigorosamente, a cura é certa. Para que o tratamento seja efetivo, é necessário considerar as seguintes recomendações:
· Siga uma dieta saudável, devidamente orientada por um especialista;
· Informe-se bastante sobre a bulimia, frequente os grupos de apoio existentes e conheça as complicações que podem ser causadas pela doença;
· Procure ajuda médica novamente caso tenha alguma recaída;
· Tenha paciência com você mesmo;
· Exercite-se, mas com cautela.
Há complicações?
A bulimia é uma doença perigosa e pode levar a sérias consequências quando não tratada da devida maneira:
· Lesão permanente no esôfago (por conta do ácido gástrico gerado em decorrência do vômito);
· Desidratação – que posteriormente pode ocasionar insuficiência renal;
· Problemas cardíacos;
· Cárie dentária grave;
· Ausência ou irregularidade da menstruação;
· Inflamação na garganta;
· Constipação;
· Ansiedade e depressão;
· Abuso de álcool ou drogas;
· Suicídio.
Prevenção
Ainda não há maneiras totalmente eficientes para se prevenir a bulimia, porém evitar contato com alguns fatores de risco já ajuda no processo. Você pode fazer isso através de:
· Cultivar sempre a ideia de um corpo saudável, independentemente da silhueta ou do peso de seu corpo;
· Converse com o pediatra do seu filho, pois por ele ser especialista, podem notar desde cedo se há alguma indicação de que a criança está tendo distúrbios alimentares;
· Converse com um médico caso saiba que algum familiar próximo teu já teve ou tem algum tipo de distúrbio alimentar.
Conciliando essas dicas com uma boa dieta nutricional no seu dia a dia, as chances de você ou alguém desenvolver a Bulimia já diminuem bastante. Compartilhe esse artigo com os amigos e nos ajude a propagar essas informações!
Fonte: https://minutosaudavel.com.br/bulimia-o-que-e-causas-tratamento-sintomas-cura/
Transtornos alimentares são um problema real, especialmente entre meninas e mulheres. Colocando isso em números, de acordo com pesquisa no New York Times, 95% dos pacientes com anorexia e cerca de 85% dos pacientes com bulimia nervosa são do sexo feminino (1).
Mas como é possível saber se você ou alguém conhecido está sofrendo os efeitos da bulimia, e porque estes tipos de transtorno alimentar devem ser reconhecidos? Existem muitas razões, e todos elas podem levar a perigosos efeitos colaterais e sérios danos corporais, tais como menstruação irregular, desequilíbrios hormonais e muito mais.
Existe uma enorme quantidade de estresse causado pela luta contra a bulimia nervosa que afeta todas as áreas da vida da pessoa. Alguém com bulimia costuma lutar com uma intensa preocupação com a sua imagem corporal, o que leva a severas restrições calóricas, além de vergonha corporal, sentimentos contínuos de ansiedade, culpa e remorso. Na verdade, infelizmente, o risco de morte por suicídio ou complicações médicas é marcadamente aumentado para pessoas que lidam com transtornos alimentares de qualquer tipo.
Muitas pessoas com bulimia ou outros distúrbios alimentares tendem a julgar-se muito duramente e se concentrar em problemas auto-percebidos e falhas de caráter. Sem ajuda, o estresse crônico causado por esta doença pode deteriorar o corpo e organismo, juntamente com seus relacionamentos, senso de autoestima e controle.
Quanto mais cedo a bulimia é descoberta, maior a chance do paciente resgatar sua saúde e prevenir futuras recaídas. Neste artigo, eu irei compartilhar os principais sintomas da doença.
Não deixe de ler e compartilhar.
O Que É Bulimia Nervosa?
Bulimia é considerado um transtorno alimentar grave que gira em torno de comer grandes quantidades de alimentos de uma vez seguido de tentar “livrar-se” das calorias que foram consumidas. A bulimia é considerada uma doença potencialmente fatal que afeta milhões de pessoas, especialmente mulheres, e é mais comum do que a anorexia nervosa.
Porque a bulimia envolve padrões de alimentação erráticos e geralmente vômitos vigorosos, abuso de laxantes e, por vezes, excesso de exercícios físicos, existem múltiplos sintomas e riscos envolvidos, tanto físicos como mentalmente.
O que diferencia a bulimia nervosa de outros transtornos alimentares é o comportamento de tentar livrar-se do que comeu regularmente, independentemente de como exatamente isso acontece. A ênfase está sempre na eliminação de calorias extras com objetivo de evitar ganho de peso ou para alcançar a perda de peso, isso acontece de maneiras insalubres.
Sintomas E Fatores De Risco Para Bulimia Nervosa
De acordo com a National Eating Disorders Organization, bulimia nervosa é caracterizada por sintomas que incluem (2):
>> Ciclos de consumir quantidades muito grandes de alimentos, seguido por comportamentos de compensação para evitar ganho de peso;
>> Sentimentos intensos de estresse crônico e de estar fora de controle em relação à comida;
>> Autoestima altamente dependente do peso corporal e da sua imagem.
A maioria das pessoas pensam que apenas pessoas muito magras possuem padrões alimentares distorcidos, mas a verdade é que homens e mulheres de todas as formas e tamanhos podem ter transtornos alimentares. Na verdade, a maioria das pessoas com bulimia não parecem ter sinais visíveis de um problema e estão geralmente na média em termos de peso corporal.
Bulimia pode desenvolver-se por muitas razões diferentes e é geralmente uma combinação de vários fatores ambientais e genéticos. Alguns dos fatores de risco conhecidos que tornam alguém mais propenso a desenvolver bulimia nervosa incluem (3):
·         Ser mulher;
·         Ser adolescente ou adulto jovem;
·         Estar envolvido em um tipo de esporte ou hobby que enaltece o corpo magro;
·         Ter alguém na família que luta com bulimia;
·         Ter um histórico com dietas, ganho e perda de peso e uma preocupação com a magreza;
·         Histórico de depressão, ansiedade e transtornos mentais.
Se você suspeita que sofre de bulimia, especialistas recomendam fazer as perguntas abaixo. Quanto mais você responder “sim”, maior a probabilidade de que você lide com uma forma de alimentação distorcida (4):
>> Você é obcecado pelo seu corpo, tamanho e peso?
>> Quando você come, você se sente culpado, envergonhado ou deprimido?
>> Você pensa frequentemente sobre alimentos, calorias e dietas, ao ponto disso interferir em sua vida, trabalho e relacionamentos?
>> Você tem medo de ganhar peso, sentir-se fora de controle e teme que quando você começar a comer, você não será capaz de parar?
>> Você come sempre até que esteja excessivamente cheio?
>> Você toma laxantes regularmente ou vomita para ajudar a controlar o peso?
>> Você se exercita compulsivamente?
Como A Bulimia Nervosa Se Desenvolve?
Contrariamente à crença popular, todos os que sofrem de bulimia não vomitam necessariamente.
A bulimia geralmente é categorizada em dois grupos: aqueles que envolvem vômitos regularmente ou uso de laxantes e diuréticos, e aqueles que envolvem a compensação de calorias de outras maneiras.
Algumas das maneiras comuns que um bulímico não purgante usa para “compensar” comer grandes quantidades de calorias incluem restringir severamente a ingestão de alimentos, períodos regulares de jejum / jejum intermitente ou exercício excessivo além de uma quantidade saudável.
Muitas pessoas com bulimia não se encaixam perfeitamente em uma categoria e podem demonstrar comportamentos de ambas. Por exemplo, alguém pode passarlongos períodos sem usar laxantes ou vômitos, mas em vez disso se concentrar no exercício extremo para queimar muitas calorias juntamente com uma dieta restritiva.
Na verdade, a maioria das pessoas com bulimia nervosa tem alguns sintomas sobrepostos e comportamentos de outros transtornos alimentares, como a anorexia (restrição de calorias). Embora a gravidade da bulimia pode variar muito dependendo do caso, o desejo subjacente e distorção são geralmente os mesmos: tornar-se mais magro e conseguir uma forma corporal específica utilizando qualquer meio necessário, mesmo que seja prejudicial para a saúde.
O que diferencia as pessoas com bulimia nervosa dos milhões de outras pessoas que desejam mudar suas formas corporais? Como os transtornos alimentares são questões psicológicas tão complexas, podem ser desencadeados por fatores sobrepostos e interligados, como (5):
·         Ter uma imagem corporal distorcida e baixa autoestima. Isso geralmente é desencadeado pelo “ideal ocidental” de magreza e padrões de beleza irrealistas que são enfatizados na mídia;
·         História de problemas familiares e abuso;
·         Traços de personalidade que favorecem o perfeccionismo. Um ambiente doméstico crítico, excesso de rigidez e expectativas muito altas são todos fatores de risco;
·         Stress causado por grandes mudanças de vida. Períodos de transição podem elevar os níveis de estresse e causar ansiedade;
·         Hobbies e atividades que enfatizam o corpo. Uma alta porcentagem de pessoas com bulimia faz parte de grupos de danças de balé, ginástica, atletismo, entre outros.
Efeitos Colaterais Da Bulimia Nervosa
Mudanças Notáveis De Peso São Sintomas Da Bulimia
Um dos efeitos colaterais mais perigosos e comuns da bulimia são os danos causados ao sistema digestivo, uma vez que comer demais e depois se livrar do alimento têm efeitos negativos sobre a produção de enzimas digestivas, equilíbrio de fluidos e níveis de eletrólito.
Vomitar e tomar laxantes podem levar a desequilíbrios eletrolíticos e químicos, que causam efeitos em cascata em outros sistemas e órgãos, como um batimento cardíaco anormal e sintomas de depressão. Ao mesmo tempo, altas quantidades de estresse juntamente com deficiências de nutrientes podem alterar os níveis hormonais e alterar o funcionamento do neurotransmissor.
Alguns dos efeitos negativos da bulimia nervosa para a saúde são (6):
>> Desequilíbrio de potássio e sódio, uma vez que o vômito/purga pode alterar os balanços de nutrientes, eletrólitos e fluidos chave.
>> Batimentos cardíacos irregulares e maior probabilidade de ataques cardíacos, insuficiência cardíaca e morte devido a um desequilíbrio eletrolítico.
>> Desidratação, que pode afetar negativamente a digestão, capacidades mentais, movimentos musculares e funcionamento do coração.
>> Capacidade reduzida de digerir os alimentos corretamente e absorver nutrientes.
>> Problemas para ir ao banheiro normalmente, incluindo estômago inchado, constipação e diarreia, causada por tomar laxantes e alterar os níveis de enzimas e eletrólitos.
>> Maior risco de úlceras e rupturas gástricas.
>> Maior probabilidade de ter mudanças de peso que afetam negativamente a tireoide e a saúde hormonal.
>> Maior probabilidade de lidar com infertilidade e menstruações irregulares.
>> Diminuição da resposta imunológica a infecções ou doenças mais comuns.
>> Maior risco de depressão, transtornos de ansiedade e suicídio.
>> Níveis mais elevados de inflamação, o que pode aumentar o risco de várias doenças crônicas.
Pessoas com bulimia muitas vezes descrevem suas situações como constantes batalhas internas, quase como se tivessem duas ou até três vozes opostas em suas cabeças, todas com desejos diferentes. De um lado tendo existe o forte desejo de perder peso ou ficar magro, por outro lado há a vontade de comer compulsivamente.
Alguns sinais comuns que podem indicar bulimia incluem (7):
·         Mudança notável de peso, às vezes rapidamente e sem qualquer explicação;
·         Indícios de compulsão alimentar;
·         Idas frequentes ao banheiro logo após comer;
·         Sigilo em relação à comida, como levantar-se no meio da noite para comer sozinho ou comer no carro;
·         Rituais ao comer, incluindo comer apenas em determinados momentos ou evitar certos grupos de alimentos;
·         Isolamento e retração;
·         Envolvimento em outros comportamentos compulsivos, incluindo beber álcool, tomar drogas ou abusar de medicamentos;
·         Interesse maior em perda de peso e dietas.
Tratamento Da Bulimia Nervosa
Distúrbios alimentares de todos os tipos podem ser questões complicadas de tratar, e não há nenhuma “cura” conhecida para a bulimia.
Alguns dos passos mais importantes para combater o distúrbio incluem:
1. Obtenha ajuda profissional
Todos os transtornos alimentares são problemas complexos que normalmente exigem a busca de ajuda, como de um terapeuta, médico e nutricionista. Acredita-se que os padrões de pensamento compulsivos que causam bulimia funcionam como um ciclo, uma vez que se tornam habituais e “o novo normal” para alguém que está sofrendo.
No entanto, com ajuda e treinamento adequado para mudar os padrões de pensamento de alguém e comportamentos, o ciclo prejudicial pode ser quebrado (8).
Um dos métodos de tratamento mais bem sucedidos para combater a bulimia e outros transtornos alimentares é chamado terapia cognitivo-comportamental (CBT), que se concentra na mudança de padrões de pensamento que, em seguida, ajudar alguém a mudar comportamentos negativos (9,10).
0. Esqueça a dieta
Ironicamente, o vômito e a purga geralmente não resultam em perda de peso.
Vômito, exercício excessivo e uso de laxantes na maioria dos casos não compensa as calorias consumidas em excesso, por isso as pessoas com bulimia normalmente nunca atigem seu “peso ideal” e só perpetuam o ciclo alimentar distorcido.
Alguns especialistas acreditam que o vômito, por exemplo, só “apaga” cerca de 50% das calorias consumidas, enquanto os laxantes cerca de apenas 10%. Muitas pessoas realmente acabam ganhando peso a longo prazo, em vez de emagrecer.
Para uma alta porcentagem de pessoas com transtorno alimentar, suas intenções começam inocente – geralmente querendo perder algum peso. Mas a restrição pode agir como um gatilho e acabar causando uma obsessão com alimentos, dieta e perda de peso. Como consequência, o corpo responde com aumento da fome e compulsões que tornam difícil conseguir sentir-se satisfeito.
Na verdade, o próprio ato de “dieta” é visto como uma das maiores causas de compulsão alimentar. Por isso, eu sempre falo com meus pacientes sobre reeducação alimentar, e não dietas restritivas.
0. Concentre-se mais na saúde do que no peso
Explorar outras maneiras de ser feliz sem atingir um determinado peso corporal é geralmente considerado a chave final para resolver problemas emocionais que causam padrões alimentares distorcidos.
Enfatizar a saúde, apreciar mais as situações sociais, sentir-se mais relaxado em relação ao alimento e por mais energia em outras áreas da vida (relacionamentos, espiritualidade, passatempos, família e carreira) é crucial para a recuperação da bulimia.
É claro que quebrar esses padrões de pensamento e relacionamento distorcido com o alimento não é fácil, e a pessoa irá precisar de ajuda. Procurar ajuda profissional, como já foi falado, é fundamental. Assim como se cercar de um grupo de pessoas de apoio!
Se abrir com a sua família e amigos é muito útil para o tratamento da bulimia. Grupos na Internet também podem ajudar, procure por grupo de pessoas que estejam passando pela mesma situação que você e por pessoas que estejam buscando construir relações mais saudáveis com o alimento.
Fonte: https://drjulianopimentel.com.br/artigos/bulimia-principais-sinais-desse-transtorno-alimentar/
O que é Bulimia?
Sinônimos: bulimia nervosa
A bulimia é um distúrbio alimentar no qual uma pessoa oscila entre a ingestão exagerada de alimentos, com um sentimento de perda de controle sobre a alimentação, e episódios de vômitos ou abusos de laxantes paraimpedir o ganho de peso. Pessoas com bulimia estão sempre preocupadas com a aparência, principalmente com o peso.
Causas
A causa exata da bulimia ainda é desconhecida. Trata-se de um transtorno de alimentação e, por isso, muitos fatores podem estar envolvidos nos motivos que levam à sua ocorrência.
A influência exercida pela mídia sobre o comportamento e o padrão de beleza das pessoas também pode estar entre as possíveis causas da bulimia. O culto ao corpo magro e o desprezo às pessoas acima do peso pregado pela indústria da beleza e da moda, aparentemente, levam milhões de pessoas em todo o mundo a apresentar quadros de bulimia.
Dessa forma, a bulimia é um distúrbio de imagem, no qual o paciente não consegue aceitar seu corpo da forma como ele é, ou tem a impressão de que está acima do peso em níveis acima da realidade. Isso pode levar a um quadro de ansiedade, que faz a pessoa buscar maneiras bruscas de perder peso rapidamente, ao mesmo tempo em que busca conforto na comida.
Fatores de risco
Fatores genéticos, psicológicos, traumáticos, familiares, sociais ou culturais podem contribuir para seu desenvolvimento. A bulimia provavelmente ocorre devido a mais de um fator.
A bulimia afeta muito mais mulheres do que homens e é mais comum em mulheres adolescentes e em jovens adultas.
A genética também pode ser um fator de risco para a bulimia. Estudos mostram que ter um parente com bulimia pode favorecer o desenvolvimento da doença. No entanto, ainda não está certo se é um fator genético que predispõe à bulimia ou o comportamento familiar que favorece a doença.
SAIBA MAIS
· Problemas da bulimia
· Quando bulimia nervosa vira doença
Acredita-se também que a deficiência de serotonina, um neurotransmissor diretamente relacionado à sensação de prazer, pode estar relacionada à bulimia.
 sintomas
Sintomas de Bulimia
Os sintomas mais comuns da bulimia são:
· Preocupação excessiva com o peso e com a silhueta
· Ter medo de ganhar peso
· Perder o controle sobre o que come
· Comer em excesso até sentir desconforto ou dor
· Ir ao banheiro imediatamente após as refeições
· Forçar o vômito após comer
· Fazer uso de diuréticos e laxantes após comer
· Usar suplementos diários de perda de peso.
Tratamento de Bulimia
Pessoas com bulimia raramente vão ao hospital, exceto quando os ciclos de comportamento bulímico acarretam também em anorexia ou quando forem necessários medicamentos para ajudar a interromper a purgação e, também, em casos em que depressão profunda estiver presente.
Com mais frequência, uma abordagem passo a passo é usada para pacientes com bulimia. O tratamento depende da gravidade da bulimia, assim como a resposta da pessoa aos tratamentos. Veja exemplos:
· Grupos de apoio podem ser úteis para pacientes em condições estáveis, que não têm nenhum problema de saúde
· A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia nutricional são os melhores tratamentos para a bulimia que não responde a grupos de apoio
· Antidepressivos geralmente são usados para bulimia.
Os pacientes com bulimia podem desistir dos programas se tiverem esperanças não realistas de serem "curados" somente com terapia. Antes do início de um programa, deve-se esclarecer o seguinte:
· Várias terapias provavelmente serão experimentadas até que o paciente possa superar esse distúrbio grave
· É comum a bulimia retornar (recaída), mas isso não é motivo para desespero
· O processo é doloroso e exige um trabalho árduo da parte do paciente e de sua família.
Medicamentos para Bulimia
Os medicamentos mais usados para o tratamento de bulimia são:
· Daforin
· Fluoxetina.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Complicações possíveis
A bulimia pode ser perigosa e levar a complicações médicas graves ao longo do tempo. Por exemplo, os vômitos frequentes colocam ácido gástrico no esôfago (o tubo que liga a boca ao estômago), o que pode lesar permanentemente essa área.
Possíveis complicações da bulimia incluem:
· Constipação
· Desidratação
· Cáries
· Desequilíbrios eletrolíticos
· Hemorroidas
· Pancreatite
· Inflamação na garganta
· Rasgos no esôfago devido ao excesso de vômitos.
Expectativas
A bulimia é uma doença com efeitos a longo prazo. Muitas pessoas ainda apresentarão alguns sintomas, mesmo com o tratamento. Pessoas com menos complicações médicas de bulimia e aquelas que têm vontade e podem participar da terapia têm uma chance maior de recuperação.
Convivendo/ Prognóstico
Bulimia é uma doença de difícil recuperação, mas a cura é possível. Confira algumas recomendações que pacientes com bulimia devem levar em conta durante o tratamento:
· Siga à risca as orientações do médico e o tratamento
· Siga uma dieta saudável, devidamente orientada por um especialista
· Informe-se bastante sobre bulimia, frequente grupos de apoio e saiba das consequências que podem ser geradas
· Procure ajuda médica em caso de recaída
· Tenha paciência consigo mesmo
· Exercite-se, mas com cautela. Siga sempre as orientações dos médicos.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/bulimia
Bulimia
SOBRE
SINTOMAS
TRATAMENTOS
Transtorno alimentar grave marcado por compulsão, seguido de métodos para evitar o ganho de peso.
Muito comum
Casos por ano: mais de 2 milhões (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico
Crônico: pode durar anos ou a vida inteira
Geralmente diagnosticável pela própria pessoa
Raramente requer exames laboratoriais ou de imagem
Bulimia é um transtorno alimentar possivelmente fatal.
As pessoas com essa doença têm compulsão por comer. Elas tomam medidas para evitar o ganho de peso. Normalmente, isso significa vômitos (expurgo). No entanto, também pode incluir excesso de exercícios físicos ou jejum.
Os tratamentos incluem terapia, medicamentos e educação nutricional.
Idades afetadas
	0-2
	Nunca
	3-5
	Nunca
	6-13
	Raro
	14-18
	Muito comum
	19-40
	Muito comum
	41-60
	Muito comum
	60+
	Comum
Geralmente diagnosticável pela própria pessoa
As pessoas com essa doença têm compulsão por comer. Elas tomam medidas para evitar o ganho de peso. Normalmente, isso significa vômitos (expurgo). No entanto, também pode incluir excesso de exercícios físicos ou jejum.
As pessoas podem ter:
No comportamento: automutilação, comportamento compulsivo, compulsão alimentar, impulsividade, vômito depois de comer compulsivamente ou falta de moderação
No corpo: aversão a alimentos, desidratação, fadiga, fome ou distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico (água e eletrólitos)
No humor: ansiedade, culpa, descontentamento geral, mudanças de humor ou raiva
No aparelho gastrointestinal: azia, constipação ou estômago não digere totalmente os alimentos
Sensorial: anormalidade no paladar, redução do paladar ou sensibilidade ao frio
No peso: abaixo do peso, alterações no peso corporal ou perda de peso
Na menstruação: ausência de menstruação ou menstruação irregular
Na boca: cáries dentárias ou secura
Também é comum: depressão, dor de garganta, inanição ou úlcera gástrica
O tratamento é feito por meio de terapia e do uso de antidepressivos
Os tratamentos incluem terapia, medicamentos e educação nutricional.
Tratamentos
Grupo de apoio, Terapia cognitivo-comportamental, Terapia cognitiva, Terapia comportamental dialética, Intervenção psicológica, Psicoterapia interpessoal, Terapia familiar, Terapia comportamental e Psicoterapia
Medicamentos
Inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS)
Especialistas
Psicólogo clínico, Nutricionista, Psiquiatra e Clínico geral
Fonte: https://www.gstatic.com/healthricherkp/pdf/bulimia_pt_BR.pdf

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