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1 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II LUIZ GONZAGA ALVES DA CUNHA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAFACULDADE ÚNICA 1 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II LUIZ GONZAGA ALVES DA CUNHA 1 © 2021, Faculdade Única. Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autoriza- ção escrita do Editor. FACULDADE ÚNICA EDITORIAL Diretor Geral:Valdir Henrique Valério Diretor Executivo:William José Ferreira Ger. do Núcleo de Educação a Distância: Cristiane Lelis dos Santos Coord. Pedag. da Equipe Multidisciplinar: Gilvânia Barcelos Dias Teixeira Revisão Gramatical e Ortográfica: Izabel Cristina da Costa Revisão/Diagramação/Estruturação: Bruna Luíza mendes Leite Carla Jordânia G. de Souza Guilherme Prado Design: Aline De Paiva Alves Bárbara Carla Amorim O. Silva Élen Cristina Teixeira Oliveira Taisser Gustavo Soares Duarte Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920. NEaD – Núcleo de Educação a Distância FACULDADE ÚNICA Rua Salermo, 299 Anexo 03 – Bairro Bethânia – CEP: 35164-779 – Ipatinga/MG Tel (31) 2109 -2300 – 0800 724 2300 www.faculdadeunica.com.br 2 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 1° edição Ipatinga, MG Faculdade Única 2021 3 4 LEGENDA DE Ícones São os conceitos, definições ou afirmações importantes aos quais você precisa ficar atento. Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do conteúdo aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para determinado trecho do conteúdo, cada um com uma função específica, mostradas a seguir: São opções de links de vídeos, artigos, sites ou livros da biblioteca virtual, relacionados ao conteúdo apresentado no livro. Espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade, associando-os a suas ações. Atividades de multipla escolha para ajudar na fixação dos conteúdos abordados no livro. Apresentação dos significados de um determinado termo ou palavras mostradas no decorrer do livro. FIQUE ATENTO BUSQUE POR MAIS VAMOS PENSAR? FIXANDO O CONTEÚDO GLOSSÁRIO 5 SUMÁRIO UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3 1.1 Motivação ...........................................................................................................................................................................................9 1.2 A ideia das soma finitas .........................................................................................................................................................9 1.3 Integral definida .........................................................................................................................................................................13 1.4 Propriedades operatórias da integral definida .....................................................................................................15 1.5 Resumo das propriedades operatórias de integral definida ....................................................................16 FIXANDO O CONTEÚDO ..............................................................................................................................................................17 2.1 Teorema fundamental do cálculo .................................................................................................................................21 2.1.1 Teorema do Valor Médio (TVM) ..........................................................................................................................................21 2.1.2 Teorema Fundamental .........................................................................................................................................................22 2.2 Antiderivada ................................................................................................................................................................................23 2.3 A integral indefinida ..............................................................................................................................................................24 2.4 Propriedades da Integral Indefinida ..........................................................................................................................26 2.5 Integrais Trigonométricas ..................................................................................................................................................27 FIXANDO O CONTEÚDO .............................................................................................................................................................32 3.1 Cálculo da primitiva pela regra da subtituição de variáveis .......................................................................35 3.2 Regra da substituição para calcular Integrais Definidas ............................................................................36 3.3 Regra da substituição para calcular áreas entre curvas ..............................................................................37 FIXANDO O CONTEÚDO .............................................................................................................................................................39 INTEGRAÇÃO E INTEGRAL DEFINIDA CÁLCULO DAS INTEGRAIS DEFINIDAS E INDEFINIDAS INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO DE VARIÁVEIS UNIDADE 4 4.1 Cálculo da primmitiva pela regra da integração por partes ......................................................................42 4.2 Cálculo da integral definida pela regra da integração por partes ........................................................44 FIXANDO O CONTEÚDO ............................................................................................................................................................45 INTEGRAÇÃO POR PARTES UNIDADE 5 5.1 Decomposição em frações parciais ...................................................... .....................................................................48 5.2 Resolução de integrais por decomposições em frações parciais ...........................................................51 FIXANDO O CONTEÚDO ............................................................................................................................................................54 INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS UNIDADE 6 6.1 integrais encolvendo as expressões ..........................................................................57 FIXANDO O CONTEÚDO ..............................................................................................................................................................61 RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO ...................................................................................................................64 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................................................................65 ANEXOS .................................................................................................................................................................................................66 INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 𝒂𝟐 − 𝒙𝟐� , 𝒂𝟐 + 𝒙𝟐� , 𝒙𝟐 − 𝒂𝟐� 6 UNIDADE 1 Na unidade 1 veremos uma introdução de integrais onde será realizado estimativas por meio de somas finitas e utilização de notações que irão designar somas de grandes quantidades de termos. UNIDADE 2 Na unidade 2 será apresentada um poderoso método para o cálculo de integrais definidas de uma função encontramos a primitivadessa função. Será introduzido uma notação com a finalidade de tornar mais acessível sua aplicação nas mais diversas áreas profissionais. UNIDADE 3 Na unidade 3 veremos o método de integração que permite a reversão da derivada por meio da regra da cadeia. Será aplicado uma técnica de trocas de variáveis que permitirá a substituição da função original por outra facilitando sua resolução. UNIDADE 4 Na unidade 4 veremos o método de integração que permite a reversão da derivada por meio da regra do produto. Será aplicado uma técnica em que a integral original será fracionada com o objetivo de encontrar seu resultado de forma parcial encontrando uma integral mais simples resolvê-la. UNIDADE 5 Na unidade 5 veremos a técnica que permitirá calcular os resultados de integrais cujos integrandos são funções racionais. Tal técnica utilizará métodos da matemática fundamental tais como fatoração e soma de frações algébricas. UNIDADE 6 Na unidade 6 veremos a técnica que permitirá calcular os resultados de integrais cujos integrandos são funções trigonométricas. Tal técnica utilizará métodos da matemática fundamental por meio identidades trigonométricas e conhecimento de trigonometria no triângulo retângulo. C O N FI R A N O L IV R O 7 “A questão primordial não é o que sabemos, mas como sabemos.” Aristóteles APRESENTAÇÃO A criação deste livro levou em consideração a ideia de Aristóteles apresentada acima. O maior objetivo é levar ao estudante os conhecimentos de Cálculo Diferencial e Integral de forma que tenham aplicabilidades no cotidiano e torne a aprendizagem significativa e efetiva. Buscou-se explorar fundamentos matemáticos de forma intuitiva deixando de lado o formalismo sem esquecer, no entanto, o rigor inerente a esta disciplina. Espera-se com esta obra, contribuir para a formação acadêmica do estudante tornando-o autônomo no seu processo de aprendizagem e consolidando, dessa forma, sua formação. Para que você possa ter um melhor aproveitamento deste material, segue abaixo uma tabela com os ícones que aparecerão ao longo do texto. Tais ícones (com suas respec- tivas funções) chamarão sua atenção para determinado tópico do conteúdo e indicarão uma ação que deverá ser executada. 8 INTEGRAÇÃO E INTEGRAL DEFINIDA UNIDADE 01 9 1.1 MOTIVAÇÃO A determinação de fórmulas para o cálculo de áreas e volumes de figuras planas e espaciais foi, sem dúvida, um grande marco da geometria. Aqui nesta unidade de apren- dizagem abordaremos uma metodologia para o cálculo dessas áreas e volumes em situa- ções geométricas bem mais gerais. Tal metodologia se trata da integração numérica que, além das obtenções de áreas e volumes, diversas aplicações nas mais variadas áreas do conhecimento tais como: estatística, economia, ciências e engenharia. A dinâmica aqui utilizada consiste em efetuar cálculos para a obtenção de quanti- dades fracionando-as em quantidades menores efetuando, em seguida, a adição de cada valor obtido nos cálculos de cada fragmento. Dessa forma, podemos utilizar o conceito de integral para solucionar problemas que envolvem comprimento de curvas, predições po- pulacionais, excedentes de consumo e muitos outros. 1.2 A IDEIA DAS SOMA FINITAS Nesta seção, apresentaremos o cálculo de áreas, valores médios, distância percorrida por meio da soma finita que é o fundamento para a definição de integral. Vamos iniciar nosso estudo, abordando a problematização da área. Suponhamos que desejamos encontrar a área da região R sob a curva de uma determinada função y = f(x) no intervalo iniciando em a e terminando em b, conforme a figura abaixo: Em outras palavras, queremos obter o valor da área compreendida entre o gráfico gerado pela função e o eixo das abscissas (eixo x) e pelas retas verticais x = a e x = b. Se pensarmos que a curva gerada pela função é formada por linhas retas, nossa ta- refa será, sem dúvida nenhuma, simplificada uma vez que, se a região R for um retângulo, basta calculas o produto entre sua base e sua altura e, fosse um triângulo, poderíamos re- correr à metade do produto entre a sua base e sua altura. Veja na figura abaixo: 10 Por outro lado, caso tenhamos uma figura poligonal, um hexágono por exemplo, teremos que fragmentá-los em quatro triângulos, calcular as áreas de cada um dos triân- gulos encontrados para, em seguida, somar os resultados obtidos. Veja na figura abaixo: O maior problema que podemos encontrar são as áreas de figuras que possuem la- dos não lineares, ou seja, curvos. Com certeza podemos calcular tal área de forma intuitiva ou aproximada, porém, as vezes temos a necessidade de obter a sua área de forma mais precisa. Então, para obtermos a área exata de uma região curva, devemos fragmentá-la em vários retângulos, calcular as áreas de cada retângulo e, em seguida, somar os resulta- dos obtidos. Veja este procedimento de forma mais detalhada nas figuras a seguir: Para podermos calcular a área R entre a curva da função e o eixo das abscissas (eixo x), primeiramente devemos observar os limites em que a região está compreendida que, no caso considerado, está entre 0 e 1. Após levantar os limites em que a região está defi- nida, devemos fragmentá-la em quatro retângulos A1, A2, A3 e A4 por meio de cinco retas verticais a saber: x = 0,x = ¼,x = ½,x = ¾ e x = 1. Dessa forma, podemos aproximar cada repartição criada por meio de um retângulo com bases iguais à distância compreendida entre as retas verticais, ou seja, ¼ e altura igual ao lado esquerdo de cada retângulo formado, ou seja, as alturas desses retângulos serão os valores de f(x) nas extremidades esquerdas dos intervalos [0,1/4],[1/4,1/2],[1/2,3/4] e [3/4,1]. Efetuando os cálculos considerando teremos:𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥 11 Este método de fragmentação da região R pode ser repetido para qualquer quanti- dade de retângulos que desejarmos. É razoável pensar que, quanto mais subdivisões utilizarmos, melhor será a aproximação do resultado em relação à área real. FIQUE ATENTO Uma vez constatado que podemos utilizar retângulos para calcular áreas aproxima- das, vamos utilizar esta mesma ideia para calcular as áreas das mais diversas regiões obti- das pelas mais variadas funções. Veja na figura abaixo. 12 Temos que a largura do intervalo [a,b] é b – a e, dessa forma, a altura de cada um dos trapézios será dada por: Logo a área da região sob a curva se dará por: O que irá acontecer com nossos cálculos se resolvermos fazer o número de subdivisões tender a infinito? VAMOS PENSAR? Exemplo: Suponha que queiramos estimar a distância percorrida por um carro durante um in- tervalo de tempo de 30 segundos. A cada 5 segundos registramos a leitura do velocímetro na seguinte tabela: Convertendo a velocidade em m/s temos: Temos a seguinte situação gráfica para este problema: Podemos efetuar os cálculos por aproximação da área sob a curva utilizando 6 (seis) retângulos aproximantes e, utilizando como altura, o extremo esquerdo de cada um deles. Assim temos: 13 1.3 INTEGRAL DEFINIDA Na seção anterior mostramos que a área sob a curva de uma função é dada por: Dessa forma, podemos definir a integral definida da seguinte forma: Se f(x) é uma função contínua definida em [a,b], dividimos este intervalo em “n” subintervalos de comprimentos iguais a ∆x=(b-a)/n. Sejam x0 (=a),x1,x2,… , (=b) as extremidades desses subintervalos. Então a integral definida de f(x) de a até b é: Desde que este limite exista e dê o mesmo valor para todas as possí- veis escolhas de pontos. Se ele existir, dizemos que f é integrável em [a,b]. 𝑥𝑛 OBSERVAÇÕES: 1. O Símbolo de ∫ é denominado sinal de integração onde na notação é cha- mado de integrando, “a” e “b” são os limites de integração e o dx indica que a variável dependente é x. O procedimento de calcular a integral é chamado integração. 2. A integral definida é um número e x é apenas uma letra que representa a vari- ável. Podemosalterá-la para qualquer outra letra que o valor da integral não altera. 3. A soma (denominada soma de Riemann) se aproxima do valor da integral por aproximações sucessivas dependendo apenas de quanto queremos que seja essa apro- ximação. 4. Quando f(x) assume valores positivos e negativos, podemos dizer que a soma de Rie- mann é o resultado da adição das áreas dos retângulos situados acima do eixo x e do oposto das áreas dos retângulos situados abaixo do eixo x. ∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝑏 𝑎 , 𝑓(𝑥) � 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝑏 𝑎 �𝑓(𝑥)∆𝑥 𝑛 𝑖=1 14 EXEMPLO: a. Calcule a soma de Riemann para f(x)=x3-6x tomando como pontos amostrais as extre- midades direitas e a = 0, b = 3 e n = 6. b. Calcule a) Com n=6,o comprimentos dos intervalos é e as extremidades direitas serão: x1=0,5, x2=1,0,x3=1,5,x4=2,0,x5=2,5,x6=3,0 Assim,a soma de Riemann será: � 𝑥3 − 6𝑥 𝑑𝑥 3 0 ∆𝑥 = 𝑏 − 𝑎 𝑛 = 3 − 0 6 = 1 2 𝑅6 = �𝑓(𝑥𝑖)∆𝑥 6 𝑖=1 = 𝑓 0.5 ∆𝑥 + 𝑓 1,0 ∆𝑥 + 𝑓 1.5 ∆𝑥 + 𝑓 2,0 ∆𝑥 + 𝑓 2.5 ∆𝑥 + 𝑓 3,0 ∆𝑥 = 1 2 −2,875 − 5 − 5,625 − 4 + 0,625 + 9 = −3,9375 A função f(x), por não ser uma função positiva, indica que o resultado encontrado (-3,9375) não representa uma soma de áreas de retângulos e sim, a soma algébrica das áreas dos retângulos acima do eixo e dos retângulos abaixo do eixo x. FIQUE ATENTO b) Com n subintervalos,temos ∆𝑥 = 𝑏 − 𝑎 𝑛 = 3 𝑛 Dessa forma teremos, 𝑥0 = 0, 𝑥1= 3 𝑛 , 𝑥2= 6 𝑛 , 𝑥3= 9 𝑛 𝑒, 𝑒𝑚 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙 , 𝑥𝑖 = 3𝑖 𝑛 Logo,utilizando as extremidades direitas temos: � 𝑥3 − 6𝑥 𝑑𝑥 = lim 𝑛→∞ �𝑓(𝑥𝑖)∆𝑥 𝑛 𝑖=1 = lim 𝑛→∞ �𝑓 3𝑖 𝑛 3 𝑛 𝑛 𝑖=1 3 0 = lim 𝑛→∞ 3 𝑛 � 3𝑖 𝑛 3 − 6 3𝑖 𝑛 𝑛 𝑖=1 = lim 𝑛→∞ 3 𝑛 � 27𝑖3 𝑛3 − 18𝑖 𝑛 𝑛 𝑖=1 = lim 𝑛→∞ 81 𝑛4 �𝑖3 − 54 𝑛2 �𝑖 𝑛 𝑖=1 𝑛 𝑖=1 = lim 𝑛→∞ 81 𝑛4 𝑛 𝑛 + 1 2 2 − 54 𝑛2 𝑛(𝑛 + 1) 2 = lim 𝑛→∞ 81 4 1 + 1 𝑛 2 − 27 1 + 1 𝑛 = 81 4 − 27 = − 27 4 = −6,75 15 � 𝑥3 − 6𝑥 𝑑𝑥 = lim 𝑛→∞ �𝑓(𝑥𝑖)∆𝑥 𝑛 𝑖=1 = lim 𝑛→∞ �𝑓 3𝑖 𝑛 3 𝑛 𝑛 𝑖=1 3 0 = lim 𝑛→∞ 3 𝑛 � 3𝑖 𝑛 3 − 6 3𝑖 𝑛 𝑛 𝑖=1 = lim 𝑛→∞ 3 𝑛 � 27𝑖3 𝑛3 − 18𝑖 𝑛 𝑛 𝑖=1 = lim 𝑛→∞ 81 𝑛4 �𝑖3 − 54 𝑛2 �𝑖 𝑛 𝑖=1 𝑛 𝑖=1 = lim 𝑛→∞ 81 𝑛4 𝑛 𝑛 + 1 2 2 − 54 𝑛2 𝑛(𝑛 + 1) 2 = lim 𝑛→∞ 81 4 1 + 1 𝑛 2 − 27 1 + 1 𝑛 = 81 4 − 27 = − 27 4 = −6,75 A integral acima não pode ser considerada como uma área devido ao fato de f(x) assumir valores positivos e negativos e, assim, essa integral é a soma algébrica das áreas A1 e A2 con- forme indicado na figura: FIQUE ATENTO Se em vez de utilizarmos pontos médios em vez de extremos (esquerdos ou direitos) para o cálculo das somas das áreas dos retângulos, como podemos julgar o resultado encontrado? VAMOS PENSAR? 1.4 PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DA INTEGRAL DEFINIDA Uma vez utilizado a soma de Riemann para o cálculo de uma integral definida, po- demos agora, apresentar algumas propriedades operatórias que tonarão os cálculos das integrais definidas mais ágeis. • Inversão dos limites de integração: • Limites inferior e superior iguais: • Propriedades da integral: 16 • Integrais definidas em intervalos adjacentes: 1.5 RESUMO DAS PROPRIEDADES OPERATÓRIAS DA INTEGRAL DEFINIDA Para se inteirar mais sobre os assuntos abordados nesta unidade sugerimos o livro “Cálculo, VOL. I, 2018” de Jon Rogawski e Colin Adams. Disponível no link: https://bit.ly/3gnjUjB BUSQUE POR MAIS 17 1. Lendo os valores do gráfico dado da função f(x), utilize o extremo esquerdo de quatro retângulos para encontrar as estimativas para a área sob o gráfico dado da função de x = 0 até x = 8. Fazendo o que se pede, podemos afirmar que a área encontrada será: a) ( ) 30 b) ( ) 31 c) ( ) 32 d) ( ) 33 e) ( ) 34 2. Lendo os valores do gráfico dado da função f(x), utilize o extremo direito de quatro retângulos para encontrar as estimativas para a área sob o gráfico dado da função de x = 0 até x = 8. Fazendo o que se pede, podemos afirmar que a área encontrada será: a) ( ) 38 b) ( ) 39 c) ( ) 40 d) ( ) 41 e) ( ) 42 3. A velocidade de um corredor aumenta regularmente durante os três primeiros segundos de uma corrida. Sua velocidade em intervalos de meio segundo é dada em uma tabela: Utilizando os extremos esquerdos de cada intervalo podemos dizer que a distância percorrida pelo atleta é: a) ( ) 10,55 b) ( ) 11,55 c) ( ) 12,55 FIXANDO O CONTEÚDO 18 d) ( ) 13,55 e) ( ) 14,55 4. A velocidade de um corredor aumenta regularmente durante os três primeiros segundos de uma corrida. Sua velocidade em intervalos de meio segundo é dada em uma tabela: Utilizando os extremos direitos de cada intervalo podemos dizer que a distância percorrida pelo atleta é: a) ( ) 10,65 b) ( ) 11,65 c) ( ) 12,65 d) ( ) 13,65 e) ( ) 14,65 5. Utilizando a forma da definição para calcular a integral encontramos como resultado: a) ( )39 b) ( ) 40 c) ( )41 d) ( ) 42 e) ( ) 43 6. Utilizando a forma da definição para calcular a integral encontramos como resultado: a) ( ) 1/3 b) ( )2/3 c) ( ) 1 d) ( ) 4/3 e) ( ) 5/3 7. Utilizando a forma da definição para calcular a integral encontramos como resultado: a) ( ) – 3/4 b) ( ) – 2/3 c) ( ) 3/4 d) ( ) 2/3 e) ( ) 5/4 8. Calculando a integral em termos de áreas obtemos como resultado: � 1 + 3𝑥 𝑑𝑥 5 −1 � 𝑥2 + 𝑥 𝑑𝑥 0 −2 � 𝑥3 + 3𝑥2 𝑑𝑥 1 0 � 1− 𝑥 𝑑𝑥 2 −1 19 a)( )2/3 b) ( ) 2/5 c) ( ) 5/2 d) ( ) 3/2 e) ( ) 1 20 CÁLCULO DAS INTEGRAIS DEFINIDAS E INDEFINIDAS UNIDADE 02 21 2.1 TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO A partir de agora, vamos apresentar o teorema mais relevante do cálculo que irá re- lacionar a derivação já aprendida com a integração que o nosso assunto atual. Por meio desse teorema, poderemos calcular as integrais sem a necessidade de utilizar a soma de Riemann estudada na unidade anterior. Antes de iniciarmos nosso estudo do teorema fundamenta do cálculo, iremos tratar do teorema do valor médio que irá dar suporte ao nosso estudo. 2.1.1 Teorema do Valor Médio (TVM) Podemos definir o valor médio de uma função contínua em um intervalo [a,b] como sendo a integral definida dividida pelo comprimento do referido intervalo, ou seja, b – a. Assim, o teorema do valor médio nos garante que esse valor médio irá ocorrer pelo menos uma vez em [a,b]. Observemos no gráfico abaixo, uma função f(x) contínua e positiva, definida em [a,b] na qual, um ponto nos remete a um retângulo de altura f(c) e base igual a b – a que possui área exatamente igual à região formada abaixo da curva de f(x) e entre os valores de a e b. � 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝑏 𝑎 𝑐 ∈ [𝑎,𝑏] Assim, podemos descrever o teorema do valor médio da seguinte forma: Teorema do Valor Médio para Integrais Definidas Se f(x) é contínua em [a,b], então em um ponto teremos:𝑐 ∈ [𝑎,𝑏] 𝑓 𝑐 = 1 𝑏 − 𝑎� 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝑏 𝑎 Exemplo: Determine o valor médio de f(x) 4-x em [0,3] e em que ponto do domínio dado f(x) realmente assume esse valor. 𝑀 𝑓 = 1 𝑏 − 𝑎� 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝑏 𝑎 = 1 3− 0� 4 − 𝑥 𝑑𝑥 = 1 3 3 0 � 4 𝑑𝑥 3 0 −� 𝑥 𝑑𝑥 3 0 = 1 3 4 3 − 0 − 32 2 − 02 2 = 4 − 3 2 = 5 2 22 2.1.2 Teorema Fundamental Portanto, o valor médio de f(x) = 4 – x no intervalo [a,b] é 5/2. A função assumirá esse valor quando 4 – x = 5/2, ou seja, para x = 3,2 (que é o ponto c anunciado no teorema do valor médio). Podemos definir o teorema fundamental do cálculo em duas partes. Na primeira parte, definiremos da seguinte forma: Teorema Fundamental do Cálculo (parte 1) Se f(x) é contínua em [a,b], então é contínua em [a,b] e derivável em (a,b) sendo sua derivada igual a f(x). 𝐹 𝑥 = � 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 𝑥 𝑎 𝐹 𝑥 = 𝑑 𝑑𝑥� 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 = 𝑓(𝑥 ) 𝑥 𝑎 Vejamos um exemplo: Use o teorema fundamental para determinar:a. b. c. d. A segunda parte, será definida da seguinte forma: 𝒅 𝒅𝒙� 𝐜𝐨𝐬 𝒕 𝒅𝒕 𝒙 𝒂 𝑑 𝑑𝑥� cos 𝑡 𝑑𝑡 𝑥 𝑎 = cos 𝑥 𝒅 𝒅𝒙� 1 1 + 𝒕2 𝒅𝒕 𝒙 𝒂 𝑑 𝑑𝑥 � 1 1 + 𝑡2 𝑑𝑡 = 1 1 + 𝑥2 𝑥 𝑎 𝒅 𝒅𝒙 𝒔𝒆 𝒚 = � 3𝒕 𝒔𝒆𝒏 𝒕 𝒅𝒕 5 𝒙 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑑 𝑑𝑥 � 3𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝑑𝑡 = 𝑑 𝑑𝑥 −� 3𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝑑𝑡 𝑥 5 = − 𝑑 𝑑𝑥 � 3𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝑑𝑡 𝑥 5 = −3𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 5 𝑥 𝒅 𝒅𝒙 𝒔𝒆 𝒚 = � 𝒄𝒐𝒔 𝒕 𝒅𝒕 𝒙2 1 fazendo 𝑢 = 𝑥2 teremos: 𝑦 = ∫ 𝑐𝑜𝑠 𝑡 𝑑𝑡𝑢1 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑑𝑦 𝑑𝑢 . 𝑑𝑢 𝑑𝑥 = 𝑑 𝑑𝑢 � 𝑐𝑜𝑠 𝑡 𝑑𝑡 𝑢 1 . 𝑑𝑢 𝑑𝑥 = cos 𝑢 . 𝑑𝑢 𝑑𝑥 = cos 𝑥 2 . 2𝑥 = 2𝑥 co s(𝑥2) Teorema Fundamental do Cálculo (parte 2) Se f(x) é contínua em qualquer ponto de [a,b] e se F é qualquer primi- tiva de f em [a,b], então: � 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 𝐹 𝑏 − 𝐹(𝑎) 𝑏 𝑎 23 Este teorema diz que devemos seguir os seguintes passos para resolver a integral definida de f em [a,b]: • Encontrar a primitiva F de f. • Calcular o valor de FIQUE ATENTO Vejamos um exemplo: Calcule as integrais abaixo: a. b. � 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒅𝒙 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥|𝜋0 = 𝑠𝑒𝑛 𝜋 − 𝑠𝑒𝑛 0 = 0 − 0 = 0 𝝅 0 Os resultados encontrados nos exemplos representam área sob a curva da função? VAMOS PENSAR? 2.2 ANTIDERIVADA Até aqui, nosso estudo sinalizou que o cálculo da integral definida pode representar áreas sob gráficos de funções com precisão. A partir de agora iremos apresentar alguns resultados fundamentais acerca do cálculo de integrais que também podem ser denomi- nadas de antiderivação. Vamos então dar uma definição formal do que seria antiderivada. ANTIDERIVADA Dizemos que uma função F(x) é uma antiderivada de uma função f(x) em um dado intervalo se F´(x) = f(x) para cada x do intervalo. Exemplificando essa definição, consideremos como uma antiderivada de uma função f(x) no intervalo (-∞,+∞). Para cada valor desse intervalo teremos: 𝐹 𝑥 = 1 3𝑥 3 24 Mas deve ser ressaltado que não é a única antiderivada de f(x). Se adicio- narmos uma constante C qualquer à então a função , também é uma an- tiderivada de f(x) no mesmo intervalo considerado. Assim: 𝐹 𝑥 = 1 3𝑥 3 1 3𝑥 3 𝐺 𝑥 = 1 3 𝑥 3 + 𝐶 Quais as vantagens da escrita? • Armazenar, registrar o conhecimento e história da humanidade; • Originar novas formas de expressão: a literária, publicitária, computacional etc. • Comunicar com pessoas ou instituições distantes entre si. https://pedagogiaaopedaletra.com/historia-da-escrita/ FIQUE ATENTO De um modo geral, quando encontramos uma antiderivada de uma função, devemos ter em mente que existirá outras antiderivada dessa mesma função alteradas de uma constante qualquer. FIQUE ATENTO 1 3 𝑥 3 , 1 3 𝑥 3 + 2 , 1 3 𝑥 3 − 5 , 1 3 𝑥 3 + 2� Existem antiderivadas de uma função f(x) que não podem ser obtidas adicionando-se cons- tantes a uma antiderivada de F(x) conhecida? VAMOS PENSAR? Uma vez conhecida a definição de antiderivada, podemos anunciar um teorema que generaliza o que foi estudado até agora. TEOREMA: Se F(x) for qualquer antiderivada de uma função f(x) em um dado in- tervalo, então para qualquer constante C a função F(x) + C é também uma antiderivada de f(x) naquele intervalo. Além disso, cada antideri- vada de f(x) no intervalo pode ser expressa na forma F(x) + C, escolhen- do-se apropriadamente a constante C. 2.3 A INTEGRAL INDEFINIDA Dentro da disciplina de Cálculo Diferencial e Integral, a metodologia utilizada para encontrar as antiderivadas de uma função é denominada integração numérica ou, sim- plesmente, integração. 25 Dessa forma, se então, integrando a função f(x), encontraremos uma an- tiderivada na forma F(x) + C. Para formalizar essa ideia utilizaremos a notação de integral abaixo. 𝑑 𝑑𝑥 𝐹 𝑥 = 𝑓 𝑥 �𝑓 𝑥 𝑑𝑥 = 𝐹 𝑥 + 𝐶 � � A constante C é uma constante qualquer que irá diferenciar todas as antiderivadas encontradas da função f(x). Em resumo, podemos dizer que a integral de f(x) é igual a F(x) mais uma constante qualquer. Os símbolos de diferencial dx (derivada) e da antiderivação (integral) são respectivamente FIQUE ATENTO 𝑑 𝑑𝑥 [ ] 𝑒 � 𝑑𝑥 � � Quando precisamos encontrar a antiderivada de uma função f(x), o processo pode ser encarado como um trabalho de tentativa e erro, porém, existem algumas fórmulas ou procedimentos que nos auxiliam neste processo. Primeiramente vamos tratar das fórmulas que nos auxiliam na obtenção de antide- rivadas de algumas funções ou família de funções. Nas próximas unidades trataremos das técnicas que também ajudam a encontrar antiderivadas. 26 Vamos exemplificar utilizando a fórmula de integração nº 2 da tabela, ou seja: 2.4 PROPRIEDADES DA INTEGRAL INDEFINIDA É muito importante para nossos estudos, o conhecimento de algumas propriedades operatórias das integrais indefinidas. Tais propriedades seguem as regras do fator constan- te da soma e da diferença de derivadas. Iremos apresentar essas propriedades por meio de um teorema. TEOREMA: Sejam F(x) e G(x) antiderivadas de f(x) e g(x), respectivamente, e C uma constante qualquer. Dessa forma: • Uma constante pode ser movida através do sinal de integração • Uma antiderivada de uma soma é a soma das antiderivadas • Uma antiderivada de uma diferença é a diferença das antideriva- das Em resumo, o que o teorema acima nos diz está representada pelas fórmulas abaixo: Exemplos: 27 2.5 INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS Algumas vezes a resolução de integrais se tornam um pouco mais trabalhosas e, dessa forma, é necessário utilizar artifícios para simplificar nosso trabalho. Pensando nisso, iremos apresentar algumas fórmulas de redução que permitirá a resolução de integrais de funções trigonométricas. • Integração de potências de seno e cosseno Exemplos: a) Tomando n = 2 teremos De forma alternativa, podemos utilizar identidades trigonométricas para a resolução das integrais acima. Para isso devemos lembrar que: e também que: 28 que nos leva a b) Tomando n = 3 teremos c) Tomando n = 4 teremos • Integração de produto de senos e cossenos Para as integrais do tipo devemos considerar os casos de “m” e “n” se- rem pares ou ímpares e tomar como regra de resolução, as opções apresentadas na tabela abaixo. �𝑠𝑒𝑛𝑚𝑥 cos𝑛 𝑥 𝑑𝑥 � � Exemplos: Encontre as primitivas das integrais abaixo: a. b.�𝑠𝑒𝑛4𝑥 cos5 𝑥 𝑑𝑥 � � �𝑠𝑒𝑛4𝑥 cos4 𝑥 𝑑𝑥 � � Solução (a) Caso em que n = 5 é ímpar 29 Solução (b) Caso em que m = n = 4 são pares Integrais do tipo: podem ser resolvidas por meio das identidades abaixo: FIQUE ATENTO �𝑠𝑒𝑛 𝑚𝑥 cos 𝑚𝑥 𝑑𝑥 , �𝑠𝑒𝑛 𝑚𝑥 sen 𝑚𝑥 𝑑𝑥 � � , � � �𝑐𝑜𝑠 𝑚𝑥 cos 𝑚𝑥 𝑑𝑥 � � Exemplo: • Integração de potência de tangente e de secante caso de n =1 teremos 30 Ou seja, • Algumas integrais clássicas a) Para n = 2 teremos e b) Para n = 3 teremos • Integração de produto de tangente e de secante Para as integrais do tipo devemos considerar os casos de “m” e “n” se- rem pares ou ímpares e tomar como regra de resolução, as opções apresentadas na tabela abaixo: �𝑡𝑔𝑥 sec𝑛 𝑥 𝑑𝑥 � � 31 Exemplos: a) Caso em que n = 4 (par) b) Caso em que m = 3 (ímpar) Caso em que Para aprofundar seus conhecimentos sobre integrais indefinidas assista a aula disponível no canal da UNIVESP (Universidade Virtual de São Paulo) no Youtube: Disponível no link: https://bit.ly/3hn6uWn BUSQUE POR MAIS 32 1. Por meio o Teorema Fundamental do Cálculo (parte 2) pode-se calcular o valor de . Dessa forma, o valor encontrado é: a) ( ) 3 b) ( ) 4 c) ( ) 5 d) ( ) 6 e) ( ) 7 2. Por meio o Teorema Fundamental do Cálculo (parte 2) pode-se calcular o valor de . Dessa forma, o valor encontradoé: a) ( ) 7 b) ( ) 8 c) ( ) 9 d) ( ) 10 e) ( ) 11 3. Por meio o Teorema Fundamental do Cálculo (parte 2) pode-se calcular o valor de . Dessa forma, o valor encontrado é: a) ( ) 1 b) ( ) 2 c) ( ) 3 d) ( ) 4 e) ( ) 5 4. Por meio o Teorema Fundamental do Cálculo (parte 2) pode-se calcular o valor de . Dessa forma, o valor encontrado é: a) ( ) 1/2 b) ( ) 1 c) ( ) 3/2 d) ( ) 2 e) ( ) 5/2 5. Calculando a antiderivada de encontraremos: a) ( ) b) ( ) c) ( ) FIXANDO O CONTEÚDO � 2𝑥 + 5 𝑑𝑥 0 −2 � 3𝑥 − 𝑥3 4 𝑑𝑥 4 0 � 𝑥2 + 𝑥� 𝑑𝑥 1 0 � 𝑥− 6 5 𝑑𝑥 32 1 �𝑥8𝑑𝑥 � � 𝑥9 + 𝑐 𝑥9 9 + 𝑐 𝑥8 8 + 𝑐 33 d) ( ) e) ( ) 6. Calculando a antiderivada de encontraremos: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( ) 7. Calculando a antiderivada de encontraremos: a) ( ) - cos x+sen x+c b) ( ) cos x-sen x+c c) ( ) - cos x-sen x+c d) ( ) cos x+sen x+c e) ( ) tgx+c 8. Calculando a antiderivada de encontraremos: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( ) 𝑥8 + 𝑐 𝑥7 7 + 𝑐 �5𝑥 𝑑𝑥 � � 5𝑥2 + 𝑐 5𝑥2 3 + 𝑐 5𝑥2 2 + 𝑐 5𝑥3 + 𝑐 5𝑥3 3 + 𝑐 �𝑠𝑒𝑛 𝑥 − cos𝑥 𝑑𝑥 � � � 2 3𝑥5 𝑑𝑥 � � 1 𝑥4 − 1 𝑥4 1 6𝑥4 − 1 6𝑥4 2 3𝑥4 34 INTEGRAÇÃO POR SUBSTUIÇÃO DE VARIÁVEIS UNIDADE 03 35 3.1 CÁLCULO DA PRIMITIVA PELA REGRA DA SUBSTITUIÇÃO DE VARIÁVEIS Agora iremos iniciar nossos estudos acerca de algumas técnicas de integração que nos ajudará a encontrar as antiderivadas (primitivas) de funções. Nesta unidade iremos detalhar a técnica de integração por substituição de variáveis. Podemos enunciar está técnica da seguinte forma: A REGRA DA SUBSTITUIÇÃO DE VARIÁVEIS Se u=g(x) é uma função derivável cuja imagem é um intervalo I e f(x) é uma função contínua em I, então: �𝑓 𝑔 𝑥 𝑔′ 𝑥 𝑑𝑥 = �𝑓 𝑢 𝑑𝑢 � � � � Está regra deve ser utilizada da seguinte forma: • Substitua para obter a integral • Integre em relação à variável u. • Troque u por g(x) no resultado Exemplos: a. b. c. 𝑢 = 𝑔(𝑥) e 𝑑𝑢 = 𝑔′ 𝑥 𝑑𝑥 �𝑓 𝑢 𝑑𝑢 � � 36 d. Em determinadas situações, podemos utilizar identidades trigonométricas para transforma integrais que não sabemos como calcular pelo método tradicional, tais como: FIQUE ATENTO Para efeito de cálculo de área entre curvas por meio de integrais, pontos de interseção abai- xo do eixo x, devem ser descartados. FIQUE ATENTO 3.2 REGRA DA SUBSTITUIÇÃO PARA CALCULAR INTEGRAIS DEFINIDAS Podemos utilizar a regra da substituição para o cálculo de integrais definidas. INTEGRAIS DEFINIDAS PELA REGRA DA SUBSTITUIÇÃO DE VARIÁVEIS Se g’(x) é contínua em um intervalo [a,b] e f(x) é uma função contínua na imagem de g, então � 𝑓 𝑔 𝑥 .𝑔′ 𝑥 𝑑𝑥 = � 𝑓 𝑢 𝑑𝑢 𝑔(𝑏) 𝑔(𝑎) 𝑏 𝑎 37 Exemplos: a. b. c. 3.3 REGRA DA SUBSTITUIÇÃO PARA CALCULAR ÁREAS ENTRE CURVAS Uma vez que podemos calcular integrais definidas pelo método da substituição de variáveis, por consequência podemos calcular também, áreas sob curvas ou entre duas curvas. CÁLCULO DE ÁREAS ENTRE CURVAS PELA REGRA DA SUBSTITUIÇÃO DE VARIÁVEIS Se f(x) e g(x) são contínuas com f(x) ≥ g(x) ao longo do intervalo [a,b], então a área da região entre as curvas y=f(x) e y=g(x) de a até b é a integral de [f(x)-g(x)] desde a até b. 𝐴 = � 𝑓 𝑥 − 𝑔 𝑥 𝑑𝑥 𝑏 𝑎 38 Exemplos: Determine por meio de integral, a área compreendida entre a parábola y=2-x2 e a reta y=-x. Primeiramente,devemos encontrar os limites de integração e,para isso,calculamos: Uma vez que y=-1 nos fornece um ponto de interseção entre as curvas, abaixo do eixo x,deveremos adotar os limites inferior e superior,respectivamente iguais a 0 e 2. Assim, Para aprofundar seus conhecimentos sobre o que foi abordado nesta unidade as- sista a aula do Prof. Paulo Pereira. Disponível no link: https://bit.ly/3hnC6uF BUSQUE POR MAIS 39 1. Ao calcular a integral ∫sen 3x dx encontraremos a primitiva: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( ) 2. Ao calcular a integral encontraremos a primitiva: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( ) 3. Ao calcular a integral ∫28 (7x-2)³ dx dx encontraremos a primitiva: a) ( ) (7x-2)-4+c b) ( ) -(7x-2)4+c c) ( ) -(7x-2)-4+c d) ( ) (7x-2)4+c e) ( ) -(2x-7)-4+c 4. Ao calcular a integral ∫ sec(2t)tg(2t) dt encontraremos a primitiva: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( ) FIXANDO O CONTEÚDO − 1 3 cos 3𝑥 + 𝑐 − cos 3𝑥 + 𝑐 1 3 cos 3𝑥 + 𝑐 cos 3𝑥 + 𝑐 cos (−3𝑥) + 𝑐 � 3 − 2𝑠 � 𝑑𝑠 � � − 1 3 3 − 2𝑠 + 𝑐 − 1 3 3 − 2𝑠 3 2 + 𝑐 − 1 3 3 − 2𝑠 2 3 + 𝑐 1 3 3 − 2𝑠 3 2 + 𝑐 1 3 3 − 2𝑠 + 𝑐 − 1 2 sec 2𝑡 + 𝑐 −𝑡 sec 2𝑡 + 𝑐 1 2 sec 2𝑡 + 𝑐 𝑡 sec 2𝑡 + 𝑐 − 1 2 cosec 2𝑡 + 𝑐 40 5. Utilizando a fórmula de substituição, calcule encontraremos a) ( ) 14/3 b) ( ) 17/3 c) ( ) 19/3 d) ( ) 23/3 e) ( ) 25/3 6. Utilizando a fórmula de substituição, calcule encontraremos a) ( ) 13/16 b) ( ) 14/16 c) ( ) 15/16 d) ( ) 17/16 e) ( ) 19/16 7. A área compreendida entre a reta y=2 e a curva y=x2-2 é a) ( ) 23/3 b) ( ) 25/3 c) ( ) 29/3 d) ( ) 31/3 e) ( ) 32/3 8. A área compreendida entre as curvas y=x 2 e y= -x2+4x é a) ( ) 5/3 b) ( ) 6/3 c) ( ) 7/3 d) ( ) 8/3 e) ( ) 10/3 � 𝑦 + 1� 𝑑𝑦 3 0 � 𝑡3 1 + 𝑡4 3 𝑑𝑡 1 0 41 INTEGRAÇÃO POR PARTES UNIDADE 04 42 4.1 CÁLCULO DA PRIMITIVA PELA REGRA DA INTEGRAÇÃO POR PARTES Aqui nesta unidade trataremos no método de integração que visa a reversão da de- rivada pela regra do produto, ou seja, queremos abordar situações que abrangem integrais do tipo ∫ f(x)g(x) dx . Vamos considerar em primeiro momento, a antiderivada de uma função g(x) que denominaremos G(x). Dessa forma, temos que G’ (x)=g(x) e assim, podemos representar a regra do produto para derivar f(x).G(x) como: Podemos observar que f(x)G(x) é a antiderivada de f(x)g(x)+f’ (x)G(x), então podemos escrever: De forma mais prática, utiliza-se esta fórmula da seguinte forma: logo, Exemplos : a) Use a integração por partes para integrar ∫x cos x dx . Primeiramente vamos escolher u e dv para podermos,na fórmula,substituir ∫u dv Então teremos: u=x e dv=cos x dx Agora,para encontramos os outros elementos da fórmula v e du,deveremos derivar u e integrar dv respectivamente. Logo teremos: du=dx e ∫ dv=∫ cos x dx =sen x E,finalmente,substituiremos os dados obtidos na fórmula da integral por partes. b) 43 c) Existem algumas integrais que exigem a aplicação da integração por partes mais de uma vez. Abaixo vamos apresentar alguns exemplos neste sentido. Exemplos: a) b) 44 4.2 CÁLCULO DA INTEGRAL DEFINIDA PELA REGRA DA INTEGRAÇÃO POR PARTES As integrais definidas também podem ser resolvidas pelo método da integração por partes e a fórmula que será utilizada pode ser escrita por É importante não esquecer que as variáveis u e v nessa fórmula são funções de x e que os limites de integração são limites sobre as variáveis x. É bom ressaltar escrevendo a expressão acima como: FIQUE ATENTO Exemplos: Para aprofundar seus conhecimentos sobre o que foi abordado nesta unidade as- sista a aula do Prof. Paulo Pereira. Disponível no link: https://bit.ly/3gmTS01 BUSQUE POR MAIS 45 1. Calculando a integral pelo método da integração por partes, teremos: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( ) 2. Calculando a integral ∫ xsen(3x) dx pelo método da integração por partes, teremos: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( ) 3. Calculando a integral ∫ xln(x) dx pelo método da integração por partes, teremos: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( ) 4. Calculando a integral pelo métododa integração por partes, teremos: a) ( ) b) ( ) c) ( ) FIXANDO O CONTEÚDO �𝑥2𝑒𝑥 𝑑𝑥 � � −𝑥2𝑒𝑥 − 2𝑥𝑒𝑥 − 2𝑒𝑥 + 𝑐 𝑥2𝑒𝑥 + 2𝑥𝑒𝑥 − 2𝑒𝑥 + 𝑐 𝑥2𝑒𝑥 − 2𝑥𝑒𝑥 + 2𝑒𝑥 + 𝑐 −𝑥2𝑒𝑥 + 2𝑥𝑒𝑥 + 2𝑒𝑥 + 𝑐 𝑥2𝑒𝑥 − 2𝑥𝑒𝑥 − 2𝑒𝑥 + 𝑐 − 1 3 𝑥𝑐𝑜𝑠 3𝑥 + 1 9 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + 𝑐 1 3𝑥𝑐𝑜𝑠 3𝑥 + 1 9 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + 𝑐 − 1 3 𝑥𝑐𝑜𝑠 3𝑥 − 1 9 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + 𝑐 1 3𝑥𝑐𝑜𝑠 3𝑥 − 1 9 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + 𝑐 − 1 3 𝑥𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + 1 9 𝑐𝑜𝑠 3𝑥 + 𝑐 − 𝑥2 2 ln 𝑥 − 𝑥2 4 + 𝑐 𝑥2 2 ln 𝑥 − 𝑥2 4 + 𝑐 𝑥2 2 ln 𝑥 + 𝑥2 4 + 𝑐 − 𝑥2 2 ln 𝑥 + 𝑥2 4 + 𝑐 𝑥2 4 ln 𝑥 − 𝑥2 2 + 𝑐 �𝑒𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑑𝑥 � � − 1 2 𝑒 𝑥(𝑠𝑒𝑛 𝑥 − cos𝑥) + 𝑐 1 2𝑒 𝑥(𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos𝑥) + 𝑐 1 2𝑒 𝑥(𝑠𝑒𝑛 𝑥 − cos𝑥) + 𝑐 46 d) ( ) e) ( ) 5. Calculando a integral pelo método da integração por partes, teremos: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( ) 6. Calculando a integral pelo método da integração por partes, teremos: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e) ( ) 7. Calculando a integral pelo método da integração por partes, teremos: a) ( ) -π/2 b) ( )π/2 c) ( ) π/4 d) ( )-π/4 e) ( ) π/3 8. Calculando a integral pelo método da integração por partes, teremos: a) ( )-3 ln 3-2 b) ( ) 3 ln 3+2 c) ( ) 3 ln 3-2 d)( )-3 ln 3+2 e) ( ) 2 ln 3-3 − 1 2 𝑒 𝑥(𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos𝑥) + 𝑐 𝑒𝑥(𝑠𝑒𝑛 𝑥 − cos𝑥) + 𝑐 � 𝑥 2 0 𝑒2𝑥 𝑑𝑥 1 4 3𝑒 4 + 1 3𝑒4 + 1 − 1 4 3𝑒 4 + 1 1 4 3𝑒 4 − 1 − 3𝑒4 + 1 � 𝑥 𝑒 1 2 𝑙𝑛𝑥 𝑑𝑥 2𝑒3 − 1 9 − 2𝑒3 + 1 9 −2𝑒3 + 1 9 2𝑒3 + 1 9 (−2𝑒3 + 1) � 𝑥 𝜋 0 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 𝑑𝑥 � l n( 𝑥 + 2) 1 −1 𝑑𝑥 47 INTEGRAÇÃO POR FRAÇÕES PARCIAIS UNIDADE 05 48 5.1 DECOMPOSIÇÃO EM FRAÇÕES PARCIAIS Para podermos utilizar o método da integração por frações parciais, devemos primeiramente entender como decompor uma fração racional em uma soma de frações mais simples que denominaremos de frações parciais. Tomando como exemplo a fração racional: 5𝑥 − 3 𝑥2 − 2𝑥 − 3 Esta fração, após passas pelo processo de decomposição, poderá ser expressa da seguinte forma: De fato, se resolvermos o lado direito da igualdade obteremos a fração racional original. Uma vez decomposta a fração racional, podemos calcular a integral conforme o seguinte procedimento: 5𝑥 − 3 𝑥2 − 2𝑥 − 3 = 2 𝑥 + 1 + 3 𝑥 − 3 � 5𝑥 − 3 𝑥2 − 2𝑥 − 3𝑑𝑥 = � 2 𝑥 + 1 𝑑𝑥+ � 3 𝑥 − 3 � � � � � � resultando em: = 2𝑙𝑛 𝑥+ 1 + 3𝑙𝑛 𝑥 − 3 + 𝑐 O procedimento de reescrever uma função racional em soma de frações simplificadas denomina-se método das frações parciais. Tal método visa encontrar duas constantes A e B de forma que: Para encontrar A e B devemos, primeiramente, eliminar todas as frações da equação: transformando-a em 49 e por comparação de polinômios teremos 𝐴 + 𝐵 = 5 𝑒 −3𝐴 + 𝐵 = 3 resolvendo o sistema proposto pelas duas equações, encontraremos A=2 e B=3 Logo, O sucesso ao escrever uma função racional f(x)/g(x) como a soma de frações parciais depen- de de duas coisas: • O grau de f(x) deve ser menor que o grau de g(x). Ou seja, a fração deve ser própria. Se não for, deve-se dividir f(x) por g(x) e trabalho com o resto da divisão. • Devemos conhecer os fatores de g(x). Na teoria, qualquer polinômio com coeficientes reais pode ser escrito como um produto de fatores reais lineares e fatores reais quadráticos. FIQUE ATENTO Exemplos: a) Fatores lineares distintos Resolvendo o sistema teremos: 50 Logo, b) Um fator linear repetido c) Fração racional imprópria d) Fator quadrático irredutível 51 5.2 RESOLUÇÃO DE INTEGRAIS POR DECOMPOSIÇÃO EM FRAÇÕES PARCIAIS Aqui apresentaremos como integrar qualquer função racional após serem decomposta em soma de frações parciais. • Caso em que a fração racional é imprópria, ou seja, o grau do numerador é maior do que o grau do denominador. (𝑥3+𝑥) ÷ (𝑥 − 1) 𝑞𝑢𝑜𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒: 𝑥2 + 𝑥 + 2 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜: 2 • Caso em o denominador é um produto de fatores lineares distintos a) b) • Caso em que o denominador é um produto de fatores lineares repetidos 52 • Caso em que o denominador contém fatores quadráticos irredutíveis Se o denominador da função racional contém um fator na forma ax2+bx+c que apresenta b2-4ac<0 então dizemos que temos um fator irredutível. a) b) 53 b) c) Como procedimento geral para se integrar uma fração parcial da forma: Devemos completar o quadrado no denominador e então fazemos uma substituição que traz a integral para a forma: A primeira integral resulta em um logaritmo e a segunda expressa em termos da inversa da função tangente. FIQUE ATENTO 𝐴𝑥 + 𝐵 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 < 0 � 𝐶𝑢 + 𝐷 𝑢2 + 𝑎2 𝑑𝑢 � � = 𝐶� 𝑢 𝑢2 + 𝑎2 � � 𝑑𝑢 + 𝐷� 1 𝑢2 + 𝑎2 𝑑𝑢 � � Para ampliar seus conhecimentos sobre o método de integração por frações par- ciais assista a aula do Prof Paulo Ramos para a disciplina Matemática III do curso de Engenharia de Pesca/ Deptº XXIV – UNEB. Disponível em: https://bit.ly/2YqrzYv BUSQUE POR MAIS 54 1. Ao decompor o quociente encontraremos: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e)( ) 2. Ao decompor o quociente encontraremos: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e)( ) 3. Ao decompor o quociente encontraremos: a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e)( ) 4. Ao decompor o quociente encontraremos a) ( ) b) ( ) c) ( ) FIXANDO O CONTEÚDO 5𝑥 − 13 𝑥 − 3)(𝑥 − 2 2 𝑥 − 3 + 3 𝑥 − 2 2 𝑥 − 2 + 3 𝑥 − 3 3 𝑥 − 3 + 2 𝑥 − 2 3 𝑥 − 2 + 2 𝑥 − 3 2 𝑥 − 3 − 3 𝑥 − 2 𝑥 + 4 𝑥 + 1 2 3 𝑥 + 1 + 1 𝑥 + 1 2 2 𝑥 + 1 + 3 𝑥 + 1 2 1 𝑥 + 1 + 3 𝑥 + 1 2 3 𝑥 + 1 + 2 𝑥 + 1 2 1 𝑥 + 1 + 2 𝑥 + 1 2 𝑧 + 1 𝑧2(𝑧− 1) 2 𝑧 + −1 𝑧2 + −2 𝑧 − 1 −2 𝑧 + −1 𝑧2 + 2 𝑧 − 1 −2 𝑧 + 1 𝑧2 + 2 𝑧 − 1 −2 𝑧 + −1 𝑧2 + −2 𝑧 − 1 2 𝑧 + −1 𝑧2 + 2 𝑧 − 1 𝑧 + 1 𝑧2(𝑧− 1) 1 + −17 𝑡 − 3 + −12 𝑡 − 2 1 + 17 𝑡 − 3 + 12 𝑡 − 2 1 + −17 𝑡 − 3 + 12 𝑡 − 2 55 d) ( ) e)( ) 5. Ao calcular a integral a) ( ) x+6 ln|x-6|+c b) ( ) x-6 ln|x+6|+c c) ( ) x-6 ln|x-6|+c d) ( ) x+6 ln|x+6|+c e)( )x+ln|x-6|+c 6. Ao calcular a integral a) ( ) - 2 ln|x+5|-ln|x-2|+c b) ( ) 2 ln|x+5|+ln|x-2|+c c) ( ) 2 ln|x+5|-ln|x-2|+c d) ( ) -2 ln|x+5|+ln|x-2|+c e) ( ) ln|x+5|-ln|x-2|+c 7. Ao calcular a integral a) ( ) a ln|x-b|+c b) ( ) a ln|x-b|+c c) ( ) a ln|x-b|+c d) ( ) a ln|x-b|+c e) ( ) a ln|x-b|+c 8. Ao calcular a integral a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) e)( ) 1 + −12 𝑡 − 3 + 17 𝑡 − 2 1 + 17 𝑡 − 3 + −12 𝑡 − 2 � 𝑥 𝑥 − 6 𝑑𝑥 � � � 𝑥 − 9 𝑥 + 5)(𝑥 − 2 𝑑𝑥 � � � 𝑎𝑥 𝑥2 − 𝑏𝑥 𝑑𝑥 � � � 𝑥3 − 2𝑥2 − 4 𝑥3 − 2𝑥2 𝑑𝑥 4 3 𝑙𝑛 2 3 7 6− 𝑙𝑛 2 3 − 7 6 + 𝑙𝑛 2 3 7 6 + 𝑙𝑛 2 3 − 7 6 − 𝑙𝑛 2 3 56 INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÕES TRIGONOMÉTRICAS UNIDADE 06 57 6.1 INTEGRAIS ENVOLVENDO AS EXPRESSÕES 𝒂𝟐 − 𝒙𝟐� , 𝒂𝟐 + 𝒙𝟐� , 𝒙𝟐 − 𝒂𝟐� Nesta unidade, iremos tratar da resolução de integrais específicas que apresentam dentro do integrando, expressões bem características que necessitam do auxílio de funções trigonométricas para simplificá-las e resolvê-las. • Integrais envolvendo a expressão √(a2-x2 ) com a>0 Primeiramente devemos observar que a expressão √(a2-x2 ) só faz sentido se tivermos o valor de a2-x2 > 0 , ou seja, -a ≤ x ≤ a . Para resolver a integral com essa expressão, temos que eliminar a raiz do integrando utilizando 𝑥 = 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝜃 𝑐𝑜𝑚 − 𝜋 ≤ 𝜃 ≤ 𝜋 2� Assim, 𝑎2 − 𝑥2� = 𝑎2 − 𝑎2𝑠𝑒𝑛2𝜃� = 𝑎2(1− 𝑠𝑒𝑛2𝜃)� = 𝑎2𝑐𝑜𝑠2𝜃� = 𝑎 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑎 𝑐𝑜𝑠𝜃 Após as substituições realizadas, a integração em termos de é efetuada para encontramos a sua primitiva também em termos de . Em seguida voltamos o resultado encontrado para a variável x fazendo Para facilitar as substituições evitando memorizações, iremos apresentar um esquema por meio de triângulo retângulo que irá auxiliar a encontrar os termos necessários para a transformação da integral. TERMOS NECESSÁRIOS PARA CÁLCULO A INTEGRAL COM √(a2-x2 ) Exemplos: a) b) 𝜃 = arccos 𝑥 𝑎 . 𝜃 𝜃 58 c) • Integrais envolvendo a expressão √(a2+x2 ) com a>0 Primeiramente devemos observar que a expressão √(a2+x2 ) só faz sentido se tivermos o valor de a2+x2>0 , ou seja, -a ≤ x ≤ a . Para resolver a integral com essa expressão, temos que eliminar a raiz do integrando utilizando: Assim, Para estabelecer uma restrição sobre a variação de , convém observar que de modo que se x ≤ -a temos e se x ≥ a temos . Logo, 𝑥 = 𝑎 𝑠𝑒𝑐 𝜃 𝜃 sec𝜃 = 𝑥𝑎 sec𝜃 ≤ −1 sec𝜃 ≥ 1 Para facilitar as substituições evitando memorizações, iremos apresentar um esquema por meio de triângulo retângulo que irá auxiliar a encontrar os termos necessários para a transformação da integral. TERMOS NECESSÁRIOS PARA CÁLCULO A INTEGRAL COM 𝒙2 − 𝒂2� 59 Exemplos: a) b) FIQUE ATENTO 60 Para se inteirar mais sobre o cálculo de integrais pelo método de substituição tri- gonométrica assista a aula do Prof. Onezimo Cardos. Disponível no link: https://bit.ly/3l6XeaW BUSQUE POR MAIS 61 1. Ao calcular a integral encontramos: a)( ) b)( ) c)( ) d)( ) e)( ) 2. Ao calcular a integral encontramos: a)( ) b)( ) c)( ) d)( ) e)( ) 3. Ao calcular a integral encontramos: a)( ) b)( ) c)( ) d)( ) e)( ) 4. Ao calcular a integral encontramos: a)( ) b)( ) c)( ) FIXANDO O CONTEÚDO � 𝑥3 1 − 𝑥2� 𝑑𝑥 � � 1 3 1 − 𝑥 2 3 2 + 1− 𝑥2� + 𝑐 1 3 1− 𝑥 2 3 2 − 1− 𝑥2� 1 3 1 + 𝑥 2 3 2 − 1− 𝑥2� + 𝑐 1 3 1 − 𝑥 2 3 2 − 1 + 𝑥2� + 𝑐 1 − 𝑥2 3 2 − 1− 𝑥2� + 𝑐 � 1 𝑥2 4− 𝑥2� 𝑑𝑥 � � − 1 4 4− 𝑥2� 𝑥 + 𝑐 1 4 4 − 𝑥2� 𝑥 + 𝑐 − 4 − 𝑥2� 𝑥 + 𝑐 4− 𝑥2� 𝑥 + 𝑐 − 1 4 4 + 𝑥2� 𝑥 + 𝑐 � 𝑥2 1 − 𝑥2� 𝑑𝑥 � � 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 𝑥 − 𝑥 1− 𝑥2� − 1 2 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑥 1 − 𝑥 2� − 1 2 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 𝑥 − 𝑥 1 − 𝑥 2� 1 2 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑥 1− 𝑥 2� 1 2 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 𝑥 − 𝑥 1 − 𝑥 2� + 𝑐 � 1 𝑥2 𝑎2 + 𝑥2� 𝑑𝑥 � � − 1 𝑎 𝑎2 + 𝑥2� 𝑥 + 𝑐 1 𝑎 𝑎2 + 𝑥2� 𝑥 + 𝑐 𝑎2 + 𝑥2� 𝑥 + 𝑐 62 d) ( ) e) ( ) 5. Ao calcular a integral encontramos: a)( ) b)( ) c)( ) d)( ) e)( ) 6. Ao calcular a integral encontramos: a)( ) b)( ) c)( ) d)( ) e)( ) 7. Ao calcular a integral encontramos: a)( ) b)( ) c)( ) d)( ) e)( ) 8. Ao calcular a integra encontramos: a)( ) b)( ) c)( ) − 1 𝑥 𝑎2 + 𝑥2� 𝑎 + 𝑐 − 1 𝑎 𝑎2 − 𝑥2� 𝑥 + 𝑐 � 𝑥3 𝑎2 + 𝑥2� 𝑑𝑥 � � 𝑎2 + 𝑥2� 𝑥2 − 2𝑎2 + 𝑐 − 1 3 𝑎 2 + 𝑥2� 𝑥2 − 2𝑎2 + 𝑐 1 3 𝑎 2 + 𝑥2� 𝑥2 + 2𝑎2 + 𝑐 1 3 𝑎 2 + 𝑥2� 𝑥2 − 2𝑎2 + 𝑐 1 3 𝑥 2 − 2𝑎2 + 𝑐 � 1 𝑎2 + 𝑥2� 𝑑𝑥 � � 𝑙𝑛 𝑥 − 𝑎2 + 𝑥2� + 𝑐 −𝑙𝑛 𝑥 + 𝑎2 + 𝑥2� + 𝑐 𝑙𝑛 𝑎2 + 𝑥2� + 𝑐 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑎2 + 𝑥2� + 𝑐 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑎2 − 𝑥2� + 𝑐 � 𝑥2 − 𝑎2� 𝑑𝑥 � � − 𝑥 2 𝑥 2 − 𝑎2� − 𝑎2 2 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥 2 − 𝑎2� + 𝑐 − 𝑥 2 𝑥 2 − 𝑎2� + 𝑎2 2 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥 2 − 𝑎2� + 𝑐 𝑥 2 𝑥 2 − 𝑎2� − 𝑎2 2 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥 2 − 𝑎2� + 𝑐 𝑥 2 𝑥 2 − 𝑎2� + 𝑎2 2 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥 2 − 𝑎2� + 𝑐 𝑥2 − 𝑎2� − 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥2 − 𝑎2� + 𝑐 � 1 𝑥2 − 𝑎2� 𝑑𝑥 � � 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥2 − 𝑎2� + 𝑐 −𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥2 − 𝑎2� + 𝑐 𝑙𝑛 𝑥 + 𝑥2 + 𝑎2� + 𝑐 63 d)( ) e)( ) 𝑙𝑛 𝑥 − 𝑥2 − 𝑎2� + 𝑐 𝑙𝑛 𝑥 − 𝑥2 + 𝑎2� + 𝑐 64 RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO UNIDADE 1 UNIDADE 3 UNIDADE 5 UNIDADE 2 UNIDADE 4 UNIDADE 6 QUESTÃO 1 D QUESTÃO 2 D QUESTÃO 3 A QUESTÃO 4 D QUESTÃO 5 B QUESTÃO 6 B QUESTÃO 7 E QUESTÃO 8 D QUESTÃO 1 D QUESTÃO 2 B QUESTÃO 3 A QUESTÃO 4 E QUESTÃO 5 B QUESTÃO 6 C QUESTÃO 7 A QUESTÃO 8 D QUESTÃO 1 A QUESTÃO 2 B QUESTÃO 3 D QUESTÃO 4 C QUESTÃO 5 A QUESTÃO 6 C QUESTÃO 7 E QUESTÃO 8 D QUESTÃO 1 E QUESTÃO 2 A QUESTÃO 3 B QUESTÃO 4 C QUESTÃO 5 A QUESTÃO 6 D QUESTÃO 7 B QUESTÃO 8 C QUESTÃO 1 A QUESTÃO 2 C QUESTÃO 3 B QUESTÃO 4 E QUESTÃO 5 A QUESTÃO 6 C QUESTÃO 7 A QUESTÃO 8 D QUESTÃO 1 B QUESTÃO 2 A QUESTÃO 3 E QUESTÃO 4 A QUESTÃO 5 D QUESTÃO 6 D QUESTÃO 7 C QUESTÃO 8 A 65 ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. Tradução de Claus Ivo Doering. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, v. I, 2007. BONAFINI, F. C. Matemática. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Pearson Makron Books, v. 1, 1999. LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, v. I, 1994. PENNEY, D. E.; EDWARDS JR., C. H. Cálculo com Geometria Analítica. Tradução de Alfredo Alves de Farias. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 1997. ROGAWSKI, J. Cálculo. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2018. SALAS, S. L.; ETGEN, G. J.; HILLE, E. Cálculo. Tradução de Alessandra Bosquilha. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, v. I, 2005. SILVA, S. M. Matemática básica para cursos superiores. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2018. STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, v. I, 2013. THOMAS, G. B.; WEIR, M. D.; HASS, J. Cálculo. Tradução de Carlos Scalic. 2. ed. São Paulo: Addison Wesley, v. I, 2009. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 66 ANEXOS ANEXO A – TABELA DE INTEGRAÇÃO 67 68 69 graduacaoead.faculdadeunica.com.br
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