Inclusão Social de Crianças com Deficiência

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/GRADUAÇÃO
ALCIONE MOREIRA DE JESUS MARTINS
PORTFÓLIO
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE
ALMENARA
2020
ALCIONE MOREIRA DE JESUS MARTINS
PORTFÓLIO
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE
Portfólio apresentado com o requisito de consolidar uma consciência a respeito da inclusão social das crianças com deficiência.
Orientador(a): Ana Lucia Batista
ALMENARA
2020
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................1
2.DESENVOLVIMENTO............................................................................2
2.1.LAZER.....................................................................................................2
2.2.APRENDIZAGEM..................................................................................2
2.3.INCLUSÃO SOCIAL E ACESSIBILIDADE........................................3
3.CONCLUSÃO...............................................................................................4
4.REFERÊNCIAS............................................................................................5
1.INTRODUÇÃO:
 Cogita-se com muita frequência a respeito da inclusão social de pessoas com algum tipo de deficiência, seja física, sensorial ou mental, e sobre a dificuldade dessas pessoas de se sentirem realmente inserido na sociedade já que são vistas de forma errônea pela maioria da população. Jovens e crianças deficientes sofrem para se enturmarem com outros da sua idade por não terem as mesmas disponibilidades para fazer atividades como os demais além de obstáculos que enfrentam na aprendizagem escolar, no lazer durante o tempo livre e até em atividades do dia a dia como se locomover no meio público, morar em uma casa que não seja adaptada para a necessidade especial.
 A falta de experiências sociais atrapalha o desenvolvimento da comunicação e o faz achar que sempre será dependente de alguém e nunca irá poder realizar suas ocupações diárias, o que não é uma afirmação que se pode ter como permanente.
 O projeto que estou desenvolvendo sobre adaptação do espaço público é um começo para auxiliar o crescimento dessas crianças.
2.DESENVOLVIMENTO:
 2.1. LAZER:
 O desejo de sair para fazer o que gosta ou viajar é algo comum a todos, porém para as pessoas que possuem condições especiais se torna algo extremamente complicado e desanimador já que são estigmatizadas pelo resto da população considerada ‘normal’, acabam sendo indivíduos totalmente introvertidos, e costumam passar seu tempo livre fazendo coisas simples como ler livros, assistir à televisão, ouvindo músicas ou no máximo ir à casa de parentes.
 As crianças também são vítimas desse preconceito de que deficientes não são capazes de ter o lazer como forma de diversão e acabam se isolando dos seus colegas, podendo ter problemas em questões sociais como a dificuldade de se socializar, isso afeta a vida futura delas. Sendo assim, o incentivo a crianças de fazer cada vez mais amigos, de brincar em parques é indispensável para o melhoramento da auto confiança da mesma de que ela pode sim ser como outras crianças sem restrição.
 O Projeto LIA tem essa finalidade e deveria ser expandido para todos os outros estados do país, mudando a infância de milhares de meninos e meninas e garantindo que o lugar destas pessoas no mundo seja cada vez mais reconhecido e ampliado.
2.2.APRENDIZAGEM
 A vida destas crianças na escola é mais complexa do que pode parecer ser pois, precisam de atendimentos especiais, tais como: professores que saibam ensinar da maneira mais eficaz de acordo a deficiência da mesma, atendente pessoal, profissional de apoio, entre outros. A acessibilidade a esses atendimentos são completamente raro, principalmente em cidades do interior, o tempo que passa na escola é mais vago do que aproveitado, e seus professores não são especialmente qualificados para ensinar e atender de forma correta a essas necessidades.
 Uma boa maneira de avançar nos estudos é entender como a criança vê, pensa e se comporta e utilizar isso a favor dela, um exemplo claro disso é o filme ‘Temple Grandin’ que retrata uma menina com autismo mostrando a dificuldade que enfrenta na escola e que a partir de uma ajuda e incentivo de seu professor ela consegue se formar na faculdade e desenvolve uma técnica que revoluciona a indústria agropecuária nos Estados Unidos, o que reforça a ideia de que pessoas portadoras de alguma deficiência pode se destacar e superar esses paradigmas que lhes é ensinado.
 
2.3.INCLUSÃO SOCIAL E ACESSIBILIDADE:
 Outra questão que piora a vida não só de crianças mas de todos que são deficientes é a inclusão deles na sociedade atual e sua acessibilidade a meios de transporte, lugares públicos, aparelhos digitais, redes sociais, etc. A inclusão dessas pessoas ao meio público é fundamental para que elas possam ter uma amplificação do conhecimento garantido e para quem convive ao seu redor para terem noção de que estamos num lugar com pessoas diferentes e terem consciência para saberem respeitar o espaço e o direito do próximo.
 O próximo problema são os meios de transporte como ônibus, metrô, uber, entre outros. No geral, esses veículos são apropriados para pessoas sem deficiência aparente, ao se deparar com cadeirantes ou usuários de muleta a dificuldade de se locomoverem aparece e os impede de usar do transporte, e ao encontrarem um ônibus capaz de atender a essas necessidades um problema aparece, seja ele técnico ou até mesmo a falta de empatia dos que estão sentados em vagas preferenciais, isso também ocorre em vagas normais de trânsito, lugares como bancos, lotéricas, etc.
 A falta de lugares adaptados complica ainda mais essas pessoas de fazer uma simples viagem para longe de casa por exemplo ou até mesmo de conseguirem um emprego.
 O filme ‘Como eu era antes de você’ que conta a história de Will Traynor, mostra as dificuldades que este enfrenta após ter sofrido um acidente e ficado tetraplégico, além de encarar o comportamento das pessoas que o trata como se fosse incapaz de tudo, ter que lidar em ver outras pessoas fazendo coisas básicas nele, o que é desconfortável, ainda mostra o quão é inacessível praticar esportes que costumava praticar antes e sua vontade de viajar para o exterior e não poder se sentar atrás de uma mesa sem ser atrapalhado pela cadeira de rodas ou pela tomada estrangeira que não carregaria a bateria da cadeira, outro fato importante é não se sentirem suficientes ou capazes de ter um relacionamento normal com alguém.
 O que ainda ajuda as pessoas com deficiência são os equipamentos da Tecnologia Assistiva, que auxilia muito no dia a dia dessas pessoas.
3.CONCLUSÃO:
Ao ler o material acima, concluímos que há diversas situações complexas presentes a essas pessoas que nasceram ou adquiriram alguma deficiência e que cabe ao governo implantar pessoas para fiscalizar se as leis estabelecidas no Estatuto da Pessoa com Deficiência está sendo devidamente aplicada no meio externo. Cabe a nós respeitar o espaço dessas pessoas e compreende-las da melhor maneira possível, incentivar as crianças a ter experiências sociais e fazer coisas normais. O preconceito e as práticas consequentes dele deve ser extinta e devemos normalizar a presença de pessoas com deficiência no nosso cotidiano.
4.REFERÊNCIAS:
	
. https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/gt11-deficientes.pdf 
. https://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/as-tecnologias-nas-praticas_e-book.pdf
. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
.TEMPLE GRANDIN. Direção: Mick Jackson. Produção de Scott Fergunson. Estados Unidos:HBO,2010. Facebook.
.COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ. Direção: Thea Sharrock. Produção de Scott Neustadter e Michael H. Weber. Estados Unidos: Warner Bros, 2016. Netflix.