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1 
Willinson Carvalho do Rosário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGÊNCIA CORAL E INSTRUMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís 
2020 
2 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
Olá, cara(o) estudante, 
 
Na disciplina de iniciação à regência, vimos alguns aspectos iniciais para o 
desenvolvimento da regência, como um breve histórico, a postura do regente 
perante o grupo, os gestos básicos, porém importantes, e exercícios para a prática 
gestual e independência dos braços. 
Nesta disciplina de regência coral e instrumental vamos ver outros aspectos 
elementares, no entanto, significativos para o trabalho como professor de música. 
Assim, estudaremos características gerais da orquestra e do coral, novamente os 
gestos básicos para serem aperfeiçoados, aspectos gerais sobre o planejamento de 
um ensaio, as diferenças e particularidades entre coro e orquestra, findando a última 
parte com repertórios para treinamento. 
Será muito importante fazer esse treinamento com a utilização do metrônomo 
e regendo ainda com os dois braços, pois é necessário ter independência entre 
ambos. Para uma visualização melhor, você pode exercitar de frente para um 
espelho, analisando cada movimento gestual. 
No decorrer desse material, para a sua melhor compreensão, há a indicação 
de vídeos para complementar o assunto abordado. 
 
Bons estudos a todos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
SUMÁRIO 
 
 
UNIDADE 1 – ORQUESTRA E CORAL.......................................................................... 4 
1.1 Características da orquestra................................................................................ 4 
1.2 Características do coral........................................................................................ 7 
Resumo....................................................................................................................... 13 
Referências................................................................................................................. 13 
 
UNIDADE 2 – REGÊNCIA E PLANEJAMENTO.............................................................. 14 
2.1 Considerações gerais sobre a técnica da regência.............................................. 14 
2.2 Planejamento para os ensaios............................................................................. 22 
Resumo....................................................................................................................... 23 
Referências................................................................................................................. 23 
 
UNIDADE 3 – MÚSICA VOCAL E INSTRUMENTAL...................................................... 24 
3.1 Diferenças e particularidades na regência coral e instrumental........................ 24 
Resumo....................................................................................................................... 26 
Referências..................................................................................................................26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
UNIDADE 1 – ORQUESTRA E CORAL 
 
 
Objetivos 
 
• Conhecer as características da orquestra; 
• Conhecer as características do coral; 
• Entender a disposição da orquestra e do coro. 
 
1.1 Características da orquestra 
 
O que atualmente conhecemos como orquestra, no período antigo tinha uma 
outra conotação. Em grego (orkhestra) significava local para se dançar. E era nesse 
lugar na Grécia antiga que os espetáculos aconteciam, e ao ar livre, sendo 
conhecido como anfiteatro. A orquestra ficava em frente à área principal, onde o 
coro cantava e dançava, e os instrumentistas também ficavam nesse mesmo 
espaço. Na figura abaixo, o espaço em semicírculo é a orquestra. 
 
Figura 1 – Antigo Teatro Grego em Paphos 
 
Fonte: https://www.itinari.com/pt/paphos-archeological-theatre-an-unesco-s-diamond-j1lb 
 
Durante o século XVII na Itália, a orquestra (orchestra) era o local entre o 
palco e a plateia, onde os instrumentistas ficavam. Depois de alguns anos foi que se 
passou a chamar o grupo de músicos de orquestra e depois o conjunto de 
instrumentos que eles tocavam. Assim, “hoje em dia usamos a palavra orquestra 
5 
para indicar um conjunto razoavelmente grande de instrumentos que tocam juntos” 
(BENNETT, 1985, p. 9). No entanto, essa quantidade pode ser variável, dependendo 
da peça e combinações realizadas pelo compositor. 
Ao longo dos anos, a orquestra sofreu distintas modificações em sua 
formação e tamanho. Alterações nos instrumentos musicais e a criação de outros 
foram contribuições importantes. Alguns passaram a ficar mais fáceis para tocar, 
como os metais, por exemplo, outros passaram a ter novas possibilidades de notas 
e ainda variedade de timbres. Portanto, a orquestra foi sendo aperfeiçoada 
gradativamente. 
 
1.1.1 Os Naipes da orquestra 
 
A orquestra está dividida por quatro naipes ou famílias de instrumentos: 
cordas, madeiras, metais e percussão. São dispostos no palco, conforme a figura 
abaixo. É importante destacar que nem todo palco terá esse formato de escada, 
facilitando a visualização de todos, mas a organização permanecerá a mesma. 
 
Figura 2 – Organização da orquestra no palco 
 
Fonte: BENNETT, 1985. 
 
Cada naipe possui entre si familiaridades. As cordas tem o som produzido 
quando se passa o arco ou os dedos nas cordas. A produção sonora das madeiras e 
dos metais acontece com o sopro do instrumentista. E a percussão tem o som 
produzido por meio da utilização de baquetas e ainda a mão do instrumentista. 
Vejamos agora quais são os instrumentos compostos para cada família. No 
naipe das cordas, temos: violinos, violas, violoncelos, contrabaixos e harpa. Mas 
6 
existem orquestras que tem o piano fazendo parte dessa família, assim como um 
cravo, dependendo do repertório. O naipe das madeiras é composto por flautas, 
flautim, oboés, corne inglês, clarinetas, clarineta baixo, fagote e contrafagote. Na 
família dos metais, tem-se: trompas, trompetes, trombones e tubas. E no naipe da 
percussão, encontramos: tímpanos, bombo, caixa clara, pratos, triângulos, pandeiro, 
Glockenspiel, xilofone, celesta, carrilhão, castanholas, blocos de madeira, tantã, 
chicote, maracás, entre outros instrumentos, conforme a orquestra. Nesse aspecto, 
dependendo do propósito e tamanho da orquestra, é possível não ter todos esses 
instrumentos. Também há orquestras individuais de cada família, como orquestra de 
cordas, orquestra de madeiras, orquestra de metais e orquestra de percussão. 
 
Sugestão de vídeo 
Para compreender melhor sobre as famílias, veja o vídeo no link: 
https://www.youtube.com/watch?v=gzqp8ka64Oo. 
 
Sugestão de vídeos para compreender cada instrumento da orquestra. Veja nos 
links: 
https://www.youtube.com/watch?v=m9OV1wMOZO0&list=RDgzqp8ka64Oo&index=2 
(Violino) 
https://www.youtube.com/watch?v=l8TpsUR0pw&list=RDgzqp8ka64Oo&index=7 
(Violas) 
https://www.youtube.com/watch?v=30Zb_QRr_II&list=RDgzqp8ka64Oo&index=12 
(Violoncelo) 
https://www.youtube.com/watch?v=dQJlnvOKBBc&list=RDgzqp8ka64Oo&index=16 
(Contrabaixo) 
https://www.youtube.com/watch?v=s88KzR_s8cs (O Spalla) 
https://www.youtube.com/watch?v=ekHXNq7qNiQ&list=RDgzqp8ka64Oo&index=34 
(Clarineta) 
https://www.youtube.com/watch?v=UUVOXQtP_Os&list=RDgzqp8ka64Oo&index=24 
(Flauta) 
https://www.youtube.com/watch?v=I7bZH5KU36M&list=RDgzqp8ka64Oo&index=24 
(Oboé) 
https://www.youtube.com/watch?v=GvNCmC__gbs&list=RDgzqp8ka64Oo&index=23 
(Fagote) 
https://www.youtube.com/watch?v=gXu4t8YE2_E&list=RDgzqp8ka64Oo&index=25 
(Trompete) 
https://www.youtube.com/watch?v=vEZ4STb0bSM&list=RDgzqp8ka64Oo&index=17 
(Trompa) 
https://www.youtube.com/watch?v=aro5vCsdaBQ&list=RDgzqp8ka64Oo&index=9 
(Trombone) 
https://www.youtube.com/watch?v=5ptF3CAPa_g&list=RDgzqp8ka64Oo&index=6 
(Tuba) 
https://www.youtube.com/watch?v=PesVS8d6bCo&list=RDgzqp8ka64Oo&index=19 
(Percussão) 
https://www.youtube.com/watch?v=gzqp8ka64Oohttps://www.youtube.com/watch?v=m9OV1wMOZO0&list=RDgzqp8ka64Oo&index=2
https://www.youtube.com/watch?v=l8TpsUR0pw&list=RDgzqp8ka64Oo&index=7
https://www.youtube.com/watch?v=30Zb_QRr_II&list=RDgzqp8ka64Oo&index=12
https://www.youtube.com/watch?v=dQJlnvOKBBc&list=RDgzqp8ka64Oo&index=16
https://www.youtube.com/watch?v=s88KzR_s8cs
https://www.youtube.com/watch?v=ekHXNq7qNiQ&list=RDgzqp8ka64Oo&index=34
https://www.youtube.com/watch?v=UUVOXQtP_Os&list=RDgzqp8ka64Oo&index=24
https://www.youtube.com/watch?v=I7bZH5KU36M&list=RDgzqp8ka64Oo&index=24
https://www.youtube.com/watch?v=GvNCmC__gbs&list=RDgzqp8ka64Oo&index=23
https://www.youtube.com/watch?v=gXu4t8YE2_E&list=RDgzqp8ka64Oo&index=25
https://www.youtube.com/watch?v=vEZ4STb0bSM&list=RDgzqp8ka64Oo&index=17
https://www.youtube.com/watch?v=aro5vCsdaBQ&list=RDgzqp8ka64Oo&index=9
https://www.youtube.com/watch?v=5ptF3CAPa_g&list=RDgzqp8ka64Oo&index=6
https://www.youtube.com/watch?v=PesVS8d6bCo&list=RDgzqp8ka64Oo&index=19
7 
Na figura abaixo, podemos observar a disposição dos naipes na orquestra, 
principalmente da família das cordas, que possuem primeiro e segundo violinos. 
Essa é uma configuração padrão, no entanto, existem outras maneiras de 
organização, conforme a orquestra e o maestro, por exemplo. 
 
Figura 3 – Disposição dos naipes na orquestra 
 
Fonte: BENNET (1985) 
 
1.2 Características do coral 
 
A palavra choros (Kóros) já sofreu distintas modificações e significados ao 
longo dos anos (ZANDER, 2003). Em Italiano tem o nome coro; em francês, choeur; 
em inglês, choir; alemão é chor; 
Originalmente, choros veio dos antigos dramas gregos de Ésquilo, Sófocles e 
Eurípides, que consistia em poesia, canto e dança. Depois de alguns anos, o 
cristianismo antigo estabeleceu outros sentidos, como o grupo da comunidade que 
canta, a parte semicircular junto com o altar, e ainda o lugar onde ficava o órgão. A 
partir deste, nasceu o termo choral, ou seja, aquele executado no coro. 
Inicialmente, o coral tinha um caráter mais solista, havendo alterações a partir 
da idade média. Uma delas foi a movimentação de duas vozes por quintas paralelas. 
Consequentemente, surgiram três e quatro vozes, principalmente com a Escola de 
8 
Notre Dame. E posteriormente fixou-se a estrutura a quatro vozes, como 
conhecemos atualmente. 
Nessa trajetória da música vocal, é importante destacar a utilização de 
instrumentos musicais, tais como vielas, flautas, saltérios, harpas, alaúdes, órgãos, 
sinos, entre outros. Esses instrumentos “davam um grande colorido à música, 
principalmente no período gótico” (ZANDER, 2003, p. 161). No entanto, um estilo de 
música intimamente relacionada com o texto, Música Riservata, passou a se difundir 
dando margem ao espírito de uma outra estrutura coral, voz à capella. Mas os 
instrumentos musicais ainda não tinham sido dispensados por completo. 
Esse período do coral à capella passou a ter uma importância significativa e 
características expressivas. Flexibilidade, colorido vocal, utilização de cromatismos e 
músicas descritivas, compacidade ou densidade sonora foram as principais. O 
número de participantes desse tipo de coral não era muito extenso, possuindo 12 
baixos, 15 tenores, 13 contraltos, 16 meninos cantores, 5 ou 6 castrati e 30 músicos 
de orquestra. Para favorecer os instrumentistas, o número de cantores desse coral 
foi sendo reduzido. Um exemplo foi o coro de Hermann Finck (1556) contendo 14 
homens, 7 meninos e 3 instrumentos de sopro, apenas. 
Por volta de 1600, o coro começou a ser visto com uma certa aversão, já que 
a prática do baixo contínuo passa a entrar em cena, dando-se preferência à música 
instrumental. Entretanto, esse quadro muda com o surgimento da ópera e os 
romanos passaram a dar grande valor aos coros. Nasce ainda o oratório, que 
passou a ser um gênero muito apreciado na época, juntamente com a Paixão e a 
Cantata. 
Nos anos de 1784, movidos por distintos festivais, os coros passaram a não 
ter mais a função litúrgica, afastando-se de suas origens. A prática coral tem agora 
um caráter de concerto. É o que pode se perceber em peças corais de Haydn, 
Mozart e Beethoven. 
Ainda nesse período do século XVIII, surgiram várias entidades para a 
disseminação do canto coral. Já no século XIX foi introduzido o ensino de canto 
coral nas escolas de Paris pelo pedagogo Guillaume Louis Wilhem. Foram criadas 
ainda associações masculinas de canto, conhecidas pelo nome Orphéons. Surgem 
os Festivais de Música e a prática coral passou a ter um caráter e compromisso 
social. 
9 
E no século XX, com distintos aprimoramentos musicais, tenta-se retornar às 
origens de cada estilo musical, mantendo-se o espírito da composição original. 
Grandes compositores sinfônicos não excluíram o coro totalmente de suas peças, 
como Debussy, Pfitzner, Reger, Mahler, Shöenberg, Busoni, Vaugham Williams, 
Strawinsky, Hindemith, Distler, Pepping, Orff, Kodaly, Petrassi, Flor Peeters, O. 
Messiaen, Luigi Nono, Britten, entre outros. 
 
1.2.1 Estrutura Coral 
 
A quantidade de cantores(as) dentro do coro é um fator que irá determinar 
qualitativamente a sonoridade e o timbre. Assim, o repertório a ser cantado precisa 
levar em consideração esse quantitativo. 
Portanto, um coro a capella, por exemplo, tem formação com 
aproximadamente 15 a 30 pessoas. Coros de câmara são compostos com 20 a 25 
elementos, mas podem possuir até 30 pessoas, conforme o repertório. “Acima desse 
número, um coro já perde muito de seu caráter camerístico. O ideal para um 
agrupamento de câmara é um conjunto entre 15 e 20 cantores” (ZANDER, 2003, p. 
166). 
Quando o coro tem poucas pessoas, é caracterizado pelo número de 
participantes. Nesse sentido, pode-se ter “quarteto, quinteto, sexteto, quarteto duplo, 
etc. [...] Um coro mesmo sendo grande, não deveria ter acima de 150 cantores” 
(ZANDER, 2003, p. 166). Conforme Zander (2003), conseguir uma sonoridade 
interessante com muitos membros no coro é uma tarefa bem mais difícil. Ele 
considera o número entre 60 e 80 bom para um coro grande, pois “quanto maior o 
corpo, mais pesado e a tendência será a de perder a transparência, mesmo com 
elementos de ótima qualidade” (ZANDER, 2003, p. 167). 
Ainda em relação a questões quantitativas, não é fácil encontrar certos tipos 
de vozes. O baixo profundo, que preenche e carrega o ambiente, não é muito 
comum de se ter, por exemplo. Nesse caso, coloca-se um barítono com tendências 
para o grave. Da mesma maneira acontece com as vozes contraltos. Estas 
geralmente são substituídas por meio sopranos que atingem certos graves, fazendo 
os preenchimentos necessários na medida do possível. Mesmo com essas 
10 
dificuldades, “é bom ter em cada naipe pelo menos uma ou duas pessoas com seus 
registros reais” (ZANDER, 2003, p. 167). 
 
1.2.2 Disposição elementar do coro 
 
“As disposições do coro dependem de uma ordem lógica e devem orientar-se 
por uma organicidade na qual fica incluído não só o fator técnico da regência, como 
também o acústico e o humano” (ZANDER, 2003, p. 182). Assim, fica mais fácil o 
trabalho com o coral quando sabemos exatamente o posicionamento de cada naipe. 
Na idade média, o coro era posicionado em semicírculo ou em círculo ao 
redor da partitura. Observe na figura abaixo que os tenores e sopranos estão do 
lado esquerdo, e baixos e contraltos na direita. Já na outra imagem, sopranos e 
contraltos foram colocados na esquerda, e baixos e tenores à direita. 
 
Figura 4 – Posição do coro na Idade Média 
 
Fonte: Zander (2003) 
 
Para uma projeção sonora mais frontal e indo direto para o público, é mais 
interessante organizar o coral em semicírculo. Assim, “com essa disposição vai-se 
ao encotro do público, não o excluindo da relação artista-público, relação que 
sempre precisa ser mantida, e o coro também terá uma boa solução para ouvir-se 
organicamente” (ZANDER, 2003, p. 183). A figura abaixo representa essa divisão.11 
Figura 5 – Organização coral em semicírculo 
 
Fonte: Zander (2003) 
 
Nessa disposição, pode-se dividir o coral em algumas possibilidades. 
Vejamos três exemplos, conforme a figura abaixo. 
 
Figura 6 – Possibilidades de organização coral em semicírculo 
 
Fonte: Zander (2003) 
 
Na primeira imagem, o coro está disposto por duas fileiras. Na primeira estão 
as vozes soprano (lado esquerdo) e contralto (lado direito). Na segunda fileira estão 
as vozes tenor (lado esquerdo) e baixo (lado direito). A imagem do meio mostra o 
coral em apenas uma fileira, organizado com soprano, ao lado desse naipe a voz 
contralto, em seguida os tenores e logo ao lado os baixos. Na terceira imagem tem-
se uma variação da anterior, ficando a sequência: soprano, agora os tenores, depois 
os baixos e finaliza com os contraltos. É importante observar que o regente sempre 
está posicionado no meio, centralizado e de frente para o coro. Isso é muito 
importante, pois ele precisa ter uma visão geral e boa de todos os naipes. 
12 
Um outro posicionamento simples e muito utilizado, é uma voz ao lado da 
outra quando a peça tem apenas duas vozes. A figura abaixo demonstra essa 
organização. 
 
Figura 7 – Disposição para duas vozes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Zander (2003) 
 
Ainda existem outras maneiras de dispor o coro, principalmente quando há 
coral duplo, triplo, e ainda a divisão para um dos naipes fazendo voz principal. Mas 
para o nosso estudo elementar, os exemplos mostrados são significativos. Também 
existe organização para peças feitas para coro e orquestra. Geralmente o coral fica 
posicionado atrás da orquestra. Veja a figura abaixo. 
 
Figura 8 – Organização para coro e orquestra 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Zander (2003) 
 
 
 
13 
Sugestão de vídeo 
Para visualizar melhor essa divisão, veja o vídeo no link abaixo do Requiem de 
Mozart: https://www.youtube.com/watch?v=Dp2SJN4UiE4 
 
Sugestão de vídeo para compreender melhor o papel do regente (Maestro): 
https://www.youtube.com/watch?v=hZEZao_7Pag 
 
Resumo 
 
Vimos nesta Unidade como se originou a orquestra. Na Grécia antiga correspondia 
ao espaço entre o palco principal e público. Ainda verificamos que a orquestra é 
dividida por famílias (naipes) de instrumentos e a localização de cada uma delas no 
palco. Também conhecemos uma breve linha do tempo do coral, o número de 
participantes num coro e algumas possibilidades de organização do grupo no palco. 
 
Referências 
 
BENNETT, ROY. Instrumentos da Orquestra. Tradução, Luís Carlos Csëko. Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar, 1985. 
 
ZANDER, Oscar. Regência Coral. 5. ed. Porto Alegre: Movimento, 2003. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Dp2SJN4UiE4
https://www.youtube.com/watch?v=hZEZao_7Pag
14 
UNIDADE 2 – REGÊNCIA E 
PLANEJAMENTO 
 
 
Objetivos 
 
• Aprimorar as técnicas da regência; 
• Conhecer e desenvolver o planejamento de um ensaio; 
 
2.1 Considerações gerais sobre a técnica da regência 
 
Nesse ponto do nosso estudo, vamos retomar as técnicas de regência vistas 
na disciplina de iniciação à regência. É muito importante que os movimentos da 
marcação sejam realizados corretamente, assim como os gestos iniciais, 
preventivos, os gestos para as dinâmicas e fermatas. 
O treinamento para cada gesto deve ser realizado com a utilização do 
metrônomo, pois o pulso precisa ser mantido e sentido. Estudar as marcações com 
os dois braços ainda será preciso, até que se tenha dominado a independência dos 
mesmos. 
É significativo destacar que reger vai muito mais além do que fazer os 
movimentos de marcações e manter o pulso, por exemplo. O regente deve deixar 
fluir tudo aquilo que uma peça tem a oferecer, deixando isso muito claro para a 
orquestra ou coral. A interpretação do regente nesse momento precisar fazer a 
diferença. Por isso estudar corretamente cada gesto proporcionará a você estudante 
interpretar uma peça com mais segurança. 
 
2.1.2 Gesto inicial e preventivo 
 
O gesto inicial é aquele que o regente faz para o grupo coral e/ou orquestral 
ficarem atentos, pois a peça vai começar. Olhar para todos, verificando se há algum 
naipe disperso, também será muito importante. 
 
 
15 
Figura 9 – Gesto Inicial 
 
Fonte: Gallo et al (2006) 
 
Já o gesto preventivo (levare), é feito pelo regente para indicar que a peça vai 
iniciar naquele momento. Esse gesto também informa o andamento e a dinâmica. 
Em seguida, segue-se o primeiro tempo do primeiro compasso. 
 
Figura 10 – Gesto Preventivo (Levare) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: elaborada pelo autor (2020) 
 
 
 
 
16 
2.1.3 Marcação dos compassos simples 
 
O braço utilizado para fazer os gestos das marcações é o direito. No entanto, 
estude com os dois para trabalhar a destreza. Abaixo segue-se as imagens dos 
compassos 2/4, 3/4 e 4/4. 
 
Figura 11 – Compasso simples 2/4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: elaborada pelo autor (2020) 
 
Figura 12 – Compasso simples 3/4 
 
Fonte: elaborada pelo autor (2020) 
 
 
 
17 
Figura 13 – Compasso simples 4/4 
 
Fonte: elaborada pelo autor (2020) 
 
2.1.4 Marcação dos compassos compostos 
 
Os compassos compostos surgem de um compasso simples, quando estes 
são multiplicados pela fração 3/2. Assim, teremos as subdivisões binária, ternária e 
quaternária. Portanto, será relevante treinar cada compasso composto com o 
metrônomo soando em colcheias. Isso vai facilitar sentir cada uma dessas 
subdivisões. 
As marcações utilizadas para os compassos compostos serão as mesmas 
dos compassos simples, porém, há uma dilatação do tempo nos compostos. Então, 
o gestual feito no compasso composto 6/8 é o mesmo do 2/4, mas possuindo agora 
seis tempos e subdivisão binária. Podemos conferir: 123 – 456 ou 1ee – 2ee. 
Observe a imagem abaixo. 
 
Figura 14 – Compasso 6/8 
 
Fonte: elaborada pelo autor (2020) 
18 
O gestual do compasso composto 9/8 é o mesmo do 3/4, com nove tempos e 
subdivisão ternária. A conferência fica: 123 – 456 – 789 ou 1ee – 2ee – 3ee. Veja a 
imagem abaixo. 
 
Figura 15 – Compasso 9/8 
 
Fonte: elaborada pelo autor (2020) 
 
E o gestual do compasso composto 12/8 é igual ao do 4/4, possuindo doze 
tempos e subdivisão quaternária. Conferindo, fica: 123 – 456 – 789 – 10 11 12 ou 
1ee – 2ee – 3ee – qua-tro. Analise a imagem abaixo. 
 
Figura 16 – Compasso 12/8 
 
Fonte: elaborada pelo autor (2020) 
 
 
 
 
19 
2.1.5 Compassos alternados 
 
Compassos alternados são uniões de dois ou mais compassos em execução 
um após o outro, ou seja, alternadamente. Iremos utilizar uma marcação uniforme 
para cada compasso alternado, pensando nele como se fosse único, conforme visto 
na apostila de iniciação à regência. Mas antes de vermos os alternados, olharemos 
o compasso composto 6/4 (surge do 2/2), porque os movimentos são semelhantes 
aos dos compassos alternados. 
 
Figura 17 – Compasso composto 6/4 
 
Fonte: elaborada pelo autor (2020) 
 
O compasso alternado 5/4 é a soma dos compassos 2/4 e 3/4 ou o inverso. 
Verifique a imagem abaixo que mostra a marcação com os dois braços. 
 
Figura 18 – Compasso 5/4 
 
Fonte: elaborada pelo autor (2020) 
20 
Agora o compasso 7/4 é a soma dos compassos 4/4 e ¾, ou o contrário. 
Observe a imagem abaixo que mostra a marcação com os dois braços. 
 
Figura 19 – Compasso 7/4 
 
Fonte: elaborada pelo autor (2020) 
 
2.1.6 Gestual para a indicação da entrada 
 
Podemos fazer a indicação para os cantores e músicos de duas maneiras 
bem simples: a primeira é com a palma da mão para cima, e a segunda é com os 
dedos indicador e polegar juntos, as pontas se tocando no momento da preparação 
da indicação, separando-se na finalização. 
 
2.1.7 Gestual para a indicação do corte 
 
Figura 20 – Gesto de corte 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: elaborada pelo autor (2020) 
21 
2.1.8 Gestual para a indicação das dinâmicas 
 
Figura 21 – Indicação de dinâmicas p, mp, mf e f. 
Fonte: elaborada peloautor (2020) 
 
É importante lembrar que esses são gestos onde existem amplitudes 
diferentes, variando de um regente para o outro. No exemplo acima, está no 
compasso 3/4, mas pode ser realizado em qualquer que seja. 
 
2.1.9 O crescendo e decrescendo 
 
Os gestos para essas dinâmicas podem ser afastando-se os dois braços ao 
mesmo tempo e com as palmas das mãos para baixo (crescendo) 
ascendentemente. Para o decrescendo o gestual será o inverso, vindo 
descendentemente. Uma outra opção é fazendo a marcação com o braço direito, 
enquanto o esquerdo se afasta ascendentemente (crescendo) e retornando 
descendentemente (decrescendo). 
 
 
 
 
 
 
 
22 
2.1.10 O gesto da fermata 
 
Figura 22 – Gesto para a fermata 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Gallo et al (2006) 
 
Vale lembrar que a fermata prolonga o som ou silêncio, dilatando o tempo 
onde ela estiver localizada. Entretanto, pode haver variações de um regente para o 
outro em relação ao prolongamento temporal. 
 
2.2 Planejamento para os ensaios 
 
Para esse momento dos ensaios, é importante analisar a música previamente, 
principalmente os pontos mais complicados. No caso de um coro onde os cantores 
não sabem ler partitura, por exemplo, o regente deve passar as vozes cantando ou 
utilizando um instrumento. Também é importante observar a letra, o ritmo, os saltos 
melódicos e a afinação do coro. Numa orquestra, esses pontos também serão 
significativos, retirando-se apenas a parte textual. 
Durante cada ensaio, o regente pode separar os naipes, passando a peça por 
partes, especificamente as que merecem maior atenção. Assim, havendo um ponto 
em especial que os naipes de cordas da orquestra precisam executar com mais 
clareza e precisão, o regente pode passar esse trecho somente com esse naipe. Da 
mesma maneira ocorrerá com o coro, ensaiando um ponto importante com os 
tenores, por exemplo. No entanto, não é interessante fazer isso conduzindo a uma 
exaustão do grupo, pois tornará o momento de ensaio enfadonho. 
Outra questão durante os ensaios é deixar muito claro para o coro ou 
orquestra as expressões do regente, pois a não clareza deixará o grupo indeciso. O 
que for exigido precisa estar exato para todos do grupo, caso contrário, pode haver 
23 
interpretações distintas entre os naipes. Tudo isso deve ficar ainda mais notório 
quando for um grupo composto por amadores, onde ninguém lê o que está escrito 
na partitura, assim, o trabalho do regente precisa ser cuidadoso. 
Para o ensaio fluir sem muitas interrupções, o regente pode já deixar 
marcados os pontos que merecem maior atenção na música, fazendo anotações 
breves na partitura. Não deixará o regente perdido e isso mostrará qualidade ao 
grupo e o nível do ensaio será melhor. 
Em relação aos efeitos sonoros, caberá ao regente gerenciar os momentos de 
maior ou menor expressividades. Nas partes de dinâmicas fortes para um coro, é 
preciso tomar cuidado para o canto não ser gritado, estridente e agressivo. Todas as 
dinâmicas devem ser utilizadas ponderadamente, respeitando-se o que está escrito 
na partitura e a ideia do compositor. Entretanto, pode ocorrer variações de um 
regente para o outro. 
 
Sugestão de vídeo 
Sugestão de vídeo para compreender sobre o ensaio orquestral: 
https://www.youtube.com/watch?v=6VOpgsMvsWg 
 
Sugestão de vídeo para compreender sobre o ensaio coral: 
https://www.youtube.com/watch?v=hLRkX6bCy6A (Parte sobre ensaio em 7:54) 
 
Resumo 
 
Retomamos nesta Unidade os gestos elementares da regência, sendo eles: inicial, 
preventivo, marcação dos compassos simples, compostos e alternados, indicação 
de entrada, de corte, dinâmicas e fermatas. Faça o treinamento de cada um deles 
com a utilização do metrônomo, para que você possa desenvolver precisão. Ainda 
vimos o quanto é relevante fazer a organização para a realização dos ensaios. E 
esse planejamento será útil para grupos amadores e profissionais. 
 
Referências 
 
GALLO, José Antônio. El director de coro: manual para la dirección de coros 
vocacionales. 1. ed. Buenos Aires: Melos de Ricordi Americana, 2006. 
 
ZANDER, Oscar. Regência Coral. 5. ed. Porto Alegre: Movimento, 2003. 
https://www.youtube.com/watch?v=6VOpgsMvsWg
https://www.youtube.com/watch?v=hLRkX6bCy6A
24 
UNIDADE 3 – MÚSICA VOCAL E 
INSTRUMENTAL 
 
Objetivos 
 
• Conhecer as diferenças e particularidades de reger um coral; 
• Conhecer as diferenças e particularidades de reger uma orquestra; 
• Compreender a utilização da batuta. 
 
3.1 Diferenças e particularidades na regência coral e 
instrumental 
 
O coral e orquestra são práticas musicais em conjunto. No entanto possuem 
aspectos diferentes, sendo importante o regente conhecer um e o outro. Num coro, a 
prática do grupo é utilizando a voz. Em uma orquestra o agrupamento é maior e com 
instrumentos diferentes: metais e madeira (sopros), cordas e percussões. Cada um 
com sonoridades distintas e técnicas para execução diferentes. 
Normalmente, os corais são formados por pessoas que não estudam música, 
não leem partitura, não praticam técnicas de canto, entre outros. Nesse ponto, a 
comunicação do regente com esse tipo de coral terá alterações, e é muito 
importante deixar claro cada gesto. E a batuta geralmente não é utilizada pelo 
regente. Ponto que já se difere da orquestra, porque se faz o uso da batuta, e por 
vários motivos: ela funciona como um prolongamento do nosso braço e dedos, com 
a qual podemos marcar os compassos de maneira clara para os músicos da 
orquestra, e ainda favorece exatidão nas partes rítmicas (ZANDER, 2003). Como as 
orquestras normalmente tem um número significativo de membros, é preciso que 
aqueles mais distantes do regente consigam ver os seus movimentos. Sem a batuta, 
isso se tornaria conflitante. 
 
Sugestão de vídeo 
Sugestão de vídeo para compreender a utilização da batuta: 
https://www.youtube.com/watch?v=Swvy0cC8tbQ 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Swvy0cC8tbQ
25 
Outro ponto a se considerar, é a permanência do regente no grupo. “O coro 
tem seu regente constante, ao qual os cantores estão intimamente ligados pela 
exigência do trabalho [...]. As orquestras, além de seu regente titular, passam por 
muitos outros” (ZANDER, 2003, p. 237). Assim, com essa troca de regente, é preciso 
trabalhar com um gestual e expressões gerais para não confundir os instrumentistas 
da orquestra. 
Quando um regente coral é chamado para trabalhar com uma orquestra, ele 
precisa levar em consideração alguns pontos: 
 
Um regente especializado em coro, quando trabalha com uma orquestra, 
deve procurar reger segundo os princípios a que os músicos estão 
acostumados. Não adianta fazer grandes e bonitas modelagens com as 
mãos, porque a maioria não o entenderá, enquanto outros nem o notarão, 
pois estarão ocupados em ler suas partes (ZANDER, 2003, p. 238) 
 
Todos esses gestos e certas modelagens realizadas pelo regente coral estão 
mais direcionadas para a condução da nossa voz, pois a tensão, a sonoridade, a 
emissão e o timbre são diferentes dos instrumentos de orquestra. Dessa forma, “no 
coro, o regente pode e deve moldar e modelar a música com seu grupo. Na 
orquestra, porém, deve ser só objetivo” (ZANDER, 2003, p. 238). 
E o contrário pode acontecer. Um regente de orquestra irá reger um grupo 
coral. A regência não terá as particularidades de movimentação que uma voz exige, 
proporcionando ao coro não cantar muito bem, não ter sonoridade boa e problemas 
durante a emissão sonora vocal (ZANDER, 2003, p. 238). Nessa direção, é 
necessário saber que cada grupo coral e orquestral são conjuntos diferentes e tem 
suas características particulares, necessitando levar em consideração esses pontos 
durante o trabalho. 
 
Sugestão de vídeo 
Sugestão de vídeo: para compreender melhor o assunto tratado nessa unidade, veja 
o vídeo no link: https://www.youtube.com/watch?v=58S-ZtuOW34 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=58S-ZtuOW34
26 
ResumoNesta Unidade conhecemos as diferenças e particularidades entre a regência coral e 
instrumental. Uma, o regente trabalha com o instrumento natural de cada pessoa, 
sua voz. Mas numa orquestra se tem distintos instrumentos musicais, com timbres e 
técnicas diferentes. 
 
Referências 
 
ZANDER, Oscar. Regência Coral. 5 ed. Porto Alegre: Movimento, 2003. 
27 
UNIDADE 4 – PRÁTICA DE REGÊNCIA 
 
Objetivos 
 
• Desenvolver os gestos regenciais com repertório coral; 
• Desenvolver os gestos regenciais com repertório orquestral. 
 
Esta Unidade contém sugestões de repertório para coro e orquestra. Será 
importante fazer o treinamento imaginando o posicionamento das vozes e a 
disposição da orquestra num palco, conforme apresentado na Unidade I. Isso para 
que você faça as indicações corretamente, direcionando-se para o grupo vocal ou 
instrumental. 
 
28 
Figura 23 – Música Serená 
Fonte: Drummond (2009) 
29 
Figura 24 – Música Quadrilha Brasileira 
 
Fonte: Lobos (1941) 
30 
Figura 25 – Música Trio em ré 
Trio em Ré 
Alceu Camargo (1974) 
 
31 
Fonte: http://www.sesc.com.br/portal/site/SescPartituras/home/inicio 
32 
Figura 26 – Vamos Cantar 
33 
 
Fonte: www.sesc.com.br/sescpartituras 
34 
Resumo 
 
Nesta última Unidade, vimos sugestões de quatro repertórios: dois para coro e dois 
para instrumentos. As três primeiras músicas foram simples e sem dinâmicas. Já a 
última, contém distintas dinâmicas ao longo dos compassos. Assim, faça os 
treinamentos fazendo corretamente cada gesto e mantendo a pulsação indicada no 
início de cada peça. 
 
Referências 
 
DRUMMOND, Elvira. Cantigas do nosso povo: para coro a duas vozes. Fortaleza: 
Miranda Publicações, 2009. 
 
LOBOS, Heitor Villa. Guia Prático: estudo folclórico musical. v. 1. Irmãos Vitale, 
1941. 
 
Arranjos e peças para iniciantes. Disponível em: http://www.sesc.com.br/portal/ 
site/sescpartituras/resultado/resultado_busca?part=(%255Bcolecoes%255D%253D
%2522arranjos%2520e%2520pe%25C3%25A7as%2520para%2520iniciantes%2522
)&instrumentos=. Acesso em: 01 ago. 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.sesc.com.br/portal/site/sescpartituras/resultado/resultado_busca?part=(%255Bcolecoes%255D%253D%2522arranjos%2520e%2520pe%25C3%25A7as%2520para%2520iniciantes%2522)&instrumentos=
http://www.sesc.com.br/portal/site/sescpartituras/resultado/resultado_busca?part=(%255Bcolecoes%255D%253D%2522arranjos%2520e%2520pe%25C3%25A7as%2520para%2520iniciantes%2522)&instrumentos=
http://www.sesc.com.br/portal/site/sescpartituras/resultado/resultado_busca?part=(%255Bcolecoes%255D%253D%2522arranjos%2520e%2520pe%25C3%25A7as%2520para%2520iniciantes%2522)&instrumentos=
http://www.sesc.com.br/portal/site/sescpartituras/resultado/resultado_busca?part=(%255Bcolecoes%255D%253D%2522arranjos%2520e%2520pe%25C3%25A7as%2520para%2520iniciantes%2522)&instrumentos=

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