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EXAMES LABORATORIAIS Hematologia,Imunologia. Microbiologia,Bioquímica. Prof. Larissa Perez Pardo Hematologia • É o estudo das células sanguíneas e dos processos de coagulação. • Qualquer alteração em um dos componentes correspondem a doença hematológica. • COMPOSIÇÃO DO SANGUE : células brancas (leucócitos - granulócitos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos), células vermelhas (eritrócitos) e plaquetas (trombócitos). Imunologia Imunologia ¢Estuda o sistema imunitário (ou imunológico). ¢Ele lida, entre outras coisas, com o funcionamento fisiológico do sistema imune de um indivíduo no estado sadio ou não, mal funcionamento do sistema imune em casos de doenças imunológicas (doenças autoimunes, hipersensitividade, deficiência imune rejeição pós enxerto); ¢É a pesquisa de anticorpos contra antígenos de determinada doença. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunit%25C3%25A1rio Imunologia • Pesquisa-se principalmente os diagnósticos de doenças auto-imune ou infecciosas. • O que proporciona a equipe um dado importante no tratamento do paciente. Imunologia • Imunoglobulina G (IgG) – É um anticorpo. É uma imunoglobulina monomérica simples que corresponde a 80% das imunoglobulinas do organismo. Esta igualmente distribuída nos compartimentos extracelulares e é a única que atravessa a placenta. É o anticorpo principal nas resposta imunes secundárias. – É o que chamados de “imunoglobulina de memória”, ou seja, o indivíduo teve contato com a doença, desenvolveu anticorpos e agora não se encontra doente. Ex: Vacina http://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpo Imunologia • Imunoglobulina M (IgM) é um anticorpo. Corresponde a aproximadamente 10% do conjunto de imunoglobulinas. • A IgM é encontrada principalmente no intravascular, sendo uma classe de anticorpos "precoces" (são produzidas agudamente nas fases agudas iniciais das doenças que desencadeiam uma resposta). • Ou seja, quando presentes, significa que o indivíduo está contaminado e com determinada doença. http://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpo http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%25C3%25A7a Microbiologia • Microbiologia é o ramo da biologia que estuda os microrganismos, incluindo eucariontes unicelulares e procariontes, como as bactérias, fungos e vírus. Atualmente, a maioria dos trabalhos em microbiologia é feita com métodos de bioquímica e genética. Também é relacionada com a patologia, já que muitos organismos são patogênicos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Microrganismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Eukaryota http://pt.wikipedia.org/wiki/Unicelular http://pt.wikipedia.org/wiki/Procarionte http://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%25C3%25A9ria http://pt.wikipedia.org/wiki/Fungi http://pt.wikipedia.org/wiki/V%25C3%25ADrus http://pt.wikipedia.org/wiki/Bioqu%25C3%25ADmica http://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%25C3%25A9tica http://pt.wikipedia.org/wiki/Patologia Bioquímica • Bioquímica é a ciência que estuda os processos químicos que ocorrem nos organismos vivos. Trata da estrutura e função metabólica de componentes celulares como proteínas, carboidratos, Na, K, lipídeos, glicemia, Ur, Cr, colesterol, triglicérides, transaminases, albumina, Ca total e iônico, • Em algumas situações esses parâmetros são relevantes para detecção de certos diagnósticos. Preparo para a coleta • Como selecionar o material? • Realização de exames sorológicos, bioquímicos, hemograma, glicemia e testes de coagulação Cor da tampa Anticoagulante Teste Vermelha Nenhum Sorologias e bioquímicos Roxa EDTA Hemograma Cinza Fluoreto e oxalato Glicemia Verde Heparina Tempo de coagulação Azul Citrato Tempo de coagulação CONSIDERAÇÕES DE SEGURANÇA • Utilizar barreiras de proteção • Toda a amostra deve ser tratada como potencial patogênica • Usar frascos e meio de transporte apropriados • Não manusear amostra em trânsito • As amostras deverão ser transportadas em sacos plásticos fechados • O profissional que transporta o material deverá utilizar luvas de procedimento Coleta de sangue Coleta de sangue • Princípios gerais: – Verificar os exames e separar os tubos correspondentes; – Identificar o paciente e perguntar o nome completo; – Verificar se o paciente esta em condições adequadas para a coleta, principalmente sobre o jejum; – Informar ao paciente como a coleta será realizada; – Posicionar o mesmo de forma confortável; – Solicitar que abra e feche a mão para que as veias se tornem mais palpáveis; – Escolher a veia, verificar o calibre e eleger o dispositivo de coleta de tamanho compatível; – Realizar antissepsia da pele com algodão embebido em álcool a 70% realizando movimentos circulares de dentro para fora. Coleta de sangue • Princípios gerais: – Aplique o torniquete a no mínimo 10 cm do local de punção e deixe por no máximo 1 minuto; – Insira a agulha de forma suave e rápida, se usar a seringa puxar o êmbolo delicadamente, se for coleta a vácuo posicione o tubo e aguarde o seu enchimento ; – Após a coleta, libere o torniquete; – Retire a agulha e exerça pressão no local utilizando um algodão seco; – Se a coleta for com seringa transfira o sangue para os tubos, iniciando por aqueles que contenham anticoagulante; – Nos tubos com anticoagulante movimente-os lentamente para misturas com o sangue – NÃO AGITE. Coleta de sangue • Princípios gerais: – Descarte a agulha; – Mantenha-se atento para o estado geral do paciente; – Encaminhar assim que possível as amostra para o laboratório. Coleta com Vacutainer Coleta com Vacutainer Coleta com Vacutainer Coleta com Vacutainer Coleta em pediatria Scalp com vacutainer Scalp ou cateter agulhado Descarte COMPOSIÇÃO DO SANGUE • Uma pessoa média tem aproximadamente 5 litros de sangue circulante. • As células sanguíneas são produzidas na medula óssea e representam as parte “sólida” do sangue. • As células sanguíneas são classificadas como: - brancas (leucócitos). Os leucócitos ainda são classificados como granulócitos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. - células vermelhas (eritrócitos) - plaquetas (trombócitos). HEMOGRAMA • É um teste de rastreamento básico. • Os achados fornecem informações diagnósticas úteis sobre o sistema hematológico e outros sistemas orgânicos, prognóstico, resposta ao tratamento e recuperação. • Coagulação sanguínea: É também através do HMG que verificamos a coagulação sanguínea com a contagem de plaquetas. Hemograma • Dividido em três partes: 1. Eritrograma: • Avalia a contagem global de hemácias ou glóbulos vermelhos e ainda as características morfológicas das mesmas. 2. Leucograma: • Refere-se à contagem do número de leucócitos por milímetro cúbico e sua contagem diferencial, ou seja , o percentual de cada célula da série branca. 3. Plaquetograma: • Avaliação quantitativa do número de plaquetas e suas alterações quanto ao tamanho. Hemograma • Preparo do paciente : não é necessário jejum. • Tipo de coleta : tubo com tampa roxa (anti- coagulante : EDTA) HEMOGRAMA • Plaquetas • Leucócitos • Hemácias • Hemoglobina • Hematócrito • Índices de hemácias Hemograma completo inclui a contagem de leucócitos Contagem de: ERITROGRAMA • A principal função da hemácia é transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos corporais e transferir dióxido de carbono dos tecidos para os pulmões • Esse processo é atingido por meio da Hb nas hemácias, que se combina facilmente com o oxigênio e o dióxido de carbono. ERITROGRAMA INDICAÇÃO • Diagnóstico de anemias e eritrocitoses PROCEDIMENTO • Colher 5 ml de sangue venoso em tubo anticoagulado com EDTA ERITROGRAMA INTERPRETAÇÃO Número de eritrócitos • A diminuição deste número chama-se eritrocitopenia Hemoglobina • Sua diminuição também representa anemia Hematócrito • É a proporção do volume de uma amostra de sangue ocupada por eritrócitos • Ajuda na estimativa da anemia, é usado como parâmetro preferido nas técnicas de hemodiluição HEMATÓCRITO • A palavra hematócritosignifica “separar o sangue”, o que explica o mecanismo do teste, porque o plasma e as células do sangue são separados por centrifugação. • Este teste mede indiretamente a massa de hemácias. • É uma medida importante na determinação de anemia ou policetemia. HEMATÓCRITO • Pessoas que vivem em grandes altitudes possuem Ht elevados, o mesmo acontecendo quanto a Hb • A desidratação intensa eleva falsamente o Ht HEMOGLOBINA • Principal componente dos eritrócitos. Serve como veículo para o transporte de oxigênio e dióxido de carbono. • A capacidade de combinação do oxigênio do sangue é diretamente proporcional à concentração de hemoglobina e não ao número de hemácias, porque algumas hemácias contém mais hemoglobina que outras. • A determinação da Hb é usada para rastreamento da doença associada à anemia, para determinar a intensidade da anemia, para monitorizar a resposta ao tratamento e para avaliar a policetemia. Diferença de hemoglobina e hemácias § Hemácia é a célula que contém as hemoglobinas, que são proteínas que transportam o oxigênio. § A hemoglobina possui moléculas de Ferro, que quando se ligam com o oxigênio oxidam, ficando com a cor vermelha particularidade (cor de ferrugem!) ERITROGRAMA Homens Mulheres Eritrócitos (/mm3) 5,3 ± 0,8 4,7 ± 0,7 Hb (g/dl) 15,3 ± 2,5 13,6 ± 2,5 Ht (%) 46 ± 7 41 ± 6 ERITROGRAMA Os valores podem estar diminuídos em : • Anemias ferropênicas • Talassemias • Deficiência de vitamina B12 • Anemias hemorrágicas • Anemias hemolíticas (causas imunológicas, infeccciosas eparasitárias) • Alcoolismo • SIDA • Deficiência de eritropoietina (IRC, hipotireoidismo, doenças inflamatórias crônicas) ERITROGRAMA Os valores podem estar aumentados (eritrocitose) em : • Na hemoconcentração secundária a desidratação • Intoxicação por CO em altas altitudes • Doença pulmonar Eritrograma • Outras doenças sanguíneas que envolvem as hemácias: – Anemias ferropriva: há uma queda na produção de Hb. – Anemia falciforme: hemácias em forma de foice. – Anemia perniciosa: Doença auto imune caracterizada pela falta do fator intrínseco necessário para absorção da Vit B12 da dieta. Análise morfológica Normal Em foice Em forma de lágrima ou gota Hemograma - eritrograma • Análise da série vermelha ou eritrocitária – Índices hematimétricos: – Estes fornecem informações adicionais sobre as hemácias e auxiliam na caracterização dos quadros anêmicos. São eles: • VCM (volume corpuscular médio)- índice do volume das hemácias • HCM (hemoglobina corpuscular média) e CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) – índices de cor das hemácias • RDW (red cell distibution width) – avaliação do tamanho das hemácias. PLAQUETAS INDICAÇÃO • Dirigida para distúrbios de coagulação sugeridos pela anamnese e pelo exame físico. VALORES NORMAIS • 140.000 a 360.000 /µl PLAQUETAS Costuma haver sangramento espontâneo quando as plaquetas estão abaixo de 20.000 PLAQUETAS • Os valores podem estar aumentados em: • Doenças mieloproliferativas (leucemia) • Doenças inflamatórias crônicas • Resposta a drogas: vincristina • Os valores podem estar diminuídos em: • Anemia aplásica • Neoplasia metastáticas • Uso de certas drogas (salicilatos, heparina, digitálicos, etc) • Doença autoimunes • Doenças infecciosas Hemograma - Avaliação das plaquetas – Tempo de sangramento (TS) • Faz-se um pequeno furo com uma lanceta no lobo da orelha ou no antebraço e marque-se o tempo até que o sangramento cesse. • É considerado normal até 7 minutos. Hemograma- Coagulação sanguínea • Tempo de sangramento (TS) Hemograma - Coagulação sanguínea • Avaliação das plaquetas – Prova do laço • A prova é considerada positiva quando 5 ou mais petéquias surgem em um quadrado de 25cm² na superfície do antebraço submetido à uma pressão mantida por um manguito inflado no braço (90mmHg) – 5 minutos; • Doenças com fragilidade capilar como a dengue hemorrágica causam resultados positivos. Hemograma- Coagulação sanguínea • Prova do laço Hemograma- Coagulação sanguínea • Avaliação das plaquetas - coagulograma § Agregação plaquetária • Faz se a contagem do número de plaquetas a partir da amostra de sangue coletada em um tubo de tampa azul contendo citrato de sódio que impede a agregação. • Após induz-se a agregação com agentes agregantes (como adrenalina e colágeno). Agregação plaquetária TESTES DOS LEUCÓCITOS • Os leucócitos combatem a infecção e defendem o organismo através de um processo denominado fagocitose. • Produzem, transportam e distribuem anticorpos como parte da resposta imune a uma substância estranha (antígeno). LEUCOGRAMA INDICAÇÕES • Diagnóstico e seguimento de processos infecciosos e inflamatórios • Investigação de doenças hematológicas LEUCOGRAMA PROCEDIMENTO • Obter uma amostra de 5 ml de sangue venoso anticoagulado com EDTA (tubo roxo) Leucograma Células Neutrófilos Tipo mais numeroso e importante na reação do corpo à inflamação através da fagocitose. Em seu estágio imaturo de desenvolvimento, são denominados bastões Linfócitos São células móveis que migram para áreas de inflamação tanto na fase inicial quanto na fase final do processo. São fonte do imunoglobulinas séricas e da resposta imune celular. Todos os linfócitos são produzidos na medula óssea. Eosinófilos Capazes de fagocitar, ingerem complexos antígeno- anticorpos Monócitos Estas células fagocíticas removem células lesadas e mortas, microorganismos e partículas insolúveis do sangue circulante Basófilos Constituem uma pequena percentagem do número total de leucócitos e são considerados fagocíticos Valores normais Observações Leucócitos totais 5.000 – 11.000/µl Leucocitose – valores acima de 11.000 Leucopenia – valores abaixo de 5.000 Neutrófilos 1.500– .500/µl (40-70% do total leucócitos) Incluem os bastões (0-5%) e os segmentados (40-70%) Neutropenia – contagens abaixo de 2000 (1500 na raça negra) Produção baixa ou quando é armazenado em grandes quantidades na periferia dos vasos Neutrofilia – contagens acima de 7500 em resposta a organismos invasores e a células tumorais Linfócitos 2.000 – 4.000/µl (20-50% do total leucócitos) Linfocitose – valores acima de 5000 Linfopenia – valores abaixo de 1500 Eosinófilos 0-700/µl (0 - 8% do total leucócitos) A contagem tem leve variação diurna, com valores maiores ocorrendo no início da manhã, diminuindo com a elevação dos níveis endógenos de corticosteróides Monócitos 100 – 1.000/µl (2-10% ) Monocitose – contagens acima de 500 Basófilos 0 – 3%/µl (40-70% ) Basofilia – ocorre com contagens acima de 200 Células Estas células combatem Leucócitos Na maioria dos casos, contagens elevadas de leucócitos ocorrem como resposta de uma medula óssea normal e inflamações e infecções; leucocitose pode ocorrer por stress físico ou emocional Neutrófilos Infecções piogênicas (bacterianas) Linfócitos Sugestivos de infecções virais (sarampo, rubéola, varicela) Eosinófilos Distúrbios alérgicos e infestações parasitárias Monócitos Infecções graves. É mais tardia e permanece na convalescença Basófilos Infecções parasitárias, alguns distúrbios alérgicos Estuda inflamação crônica Leucograma • A contagem pode aumentar ou diminuir na presença de doenças, e diminuir em estresse e alcoolismo. • O aumento dos leucócitos indica infecção. – Neutrófilos: defesa contra bactéria. – Linfócitos: defesa contra vírus. – Eosinófilos: ocorre nas infestações por parasitoses e em processos alérgicos. – Basófilos: leucemias. – Monócitos: endocardite, hepatite. CUIDADOS PRÉ -TESTE • Evitar o estresse, pois o estado fisiológico alterado influencia e modifica os valores do hemograma normal • A desidratação ou a hiperidratação pode alterar drasticamente os valores; por exemplo, grandes volumes de líquidos IV podem “diluir” o sangue, e os valores apresentar-se-ão como contagens menores • Não é necessário jejum. Entretanto, refeições ricas em gorduras podem alterar resultados de alguns examesCUIDADOS PÓS -TESTE • Aplicar pressão manual e curativos no local da punção após remover a agulha • Monitorizar se houver sangramento ou formação de hematoma no local da punção • Não é raro haver equimoses no local da punção. Os sinais de inflamação são incomuns e devem ser descritos Mielograma ¢ É o estudo citomorfológico das células da medula óssea. ¢ Aplica-se anestesia local e punciona-se o osso esterno ou ilíaco e aspirando-se pequena quantidade de conteúdo. ¢ É utilizado para diagnósticos de neoplasias hematológicas e em síndromes mielodisplásicas, além de outros diagnósticos que podem ser feitos com esse exame. Mielograma EXAMES BIOQUÍMICOS Íons/Eletrólitos do plasma • No plasma existem diversos eletrólitos positivos: – Na+, K+, Ca², Mg² • E eletrólitos negativos: – Cl-, HCO3-, fosfatos e proteínas. “Os seus valores são mantidos em níveis relativamente constantes. Alterações aos valores normais podem indicar situações patológicas”. Sódio (Na+) • Principal íon do líquido extracelular. • desempenha papel importante na distribuição de água corporal. • Hipernatremia (excesso de Na+ plasmático) – Ex: desidratação • Hiponatremia (diminuição de Na+ plasmático) – Ex: vômitos, diarréia. • Valores de Referência : 135 a 145 mEq/L • Preparo do Paciente : jejum de 8 a 10 horas • Tipo de Coleta : tubo seco sem anti-coagulante Potássio (K+) • O potássio plasmático participa de grande número de processos bioquímicos da célula. • O potássio elevado prejudica a capacidade de contração muscular, inclusive miocárdica. • Hipercalemia (excesso de K+ plasmático) – Ex: Insuficiência renal Aguda (IRA) • Hipocalemia (diminuição de K+ plasmático) – Ex: vômitos, uso excessivo de diuréticos • Valores de Referência : 3.5 a 4.5 mEq/L • Preparo do paciente : jejum de 8 a 10 horas • Tipo de Coleta : tubo seco sem anti-coagulante. GLICEMIA • A glicose é formada pela digestão de carboidratos e conversão do glicogênio em glicose pelo fígado. • Os dois hormônios que regulam diretamente a glicose sanguínea são o glucagon e a insulina. • O glucagon acelera a decomposição de glicogênio no fígado e causa elevação do nível sanguíneo de glicose. • A insulina aumenta a permeabilidade da membrana celular à glicose, transporta glicose para o interior das células, estimula a formação de glicogênio e reduz os níveis sanguíneos de glicose GLICEMIA VALORES DE REFERÊNCIA • Adultos: 60 a 100 mg/dl • Níveis maiores ou iguais a 126 mg/dl, em 2 medidas, confirmam o diagnóstico de DM • Níveis entre 101-125 mg/dl determinam intolerância à glicose PROCEDIMENTO • Colher uma amostra de 5 ml de sangue venoso da pessoa em jejum • Em casos conhecidos de diabetes, a coleta deve preceder a administração de insulina ou hipoglicemiante oral • Deve ser utilizado frasco de tampa cinza (com cloreto de sódio) GLICEMIA – IMPLICAÇÕES CLÍNICAS ELEVAÇÃO DO NÍVEL DE GLICOSE • DM: glicose em jejum > 126 mg/dl – Hiperglicemia indica Diabetes Mellitus tipo 1 ou Diabetes Mellitus tipo 2. DIMINUIÇÃO DO NÍVEL DE GLICOSE – Hipoglicemia, se recorrente, a causa deve ser investigada (doença hepática, consumo de álcool). GLICEMIA – INTERVENÇÕES CUIDADOS PRÉ-TESTE • Explicar o objetivo • Do teste e procedimento de coleta da sangue • Orientar jejum de 12 horas (pode consumir água) • Instruir o paciente a adiar a administração de insulina ou hipoglicemiantes orais até a coleta do sangue GLICEMIA – INTERVENÇÕES CUIDADOS PÓS-TESTE • Orientar o paciente a comer e beber após a coleta de sangue • Aconselhar em relação à necessidade de modificações do estilo de vida (medicação, dieta, exercício, monitorização da glicose) • Orientar quanto aos cuidados com pé diabético, se adequado • Usar abordagem em equipe Glicemia • Teste de Tolerância a glicose (curva glicêmica) – Consiste na administração, via oral, de 75g de glicose em solução aquosa a 25%. – Fazer coletas seriadas de sangue nos intervalos de 0 a 120min, para dosagem da glicose. “Nos critérios atuais, são considerados diabéticos pacientes que tiverem glicemia > 200mg/dl 120min após a sobrecarga”. “A curva glicêmica também é indicada para investigar diabetes gestacional”. Glicemia Cuidados para realização do “Teste de Tolerância a glicose”. • O paciente deve ingerir pelo menos 150g de carboidratos por dia, durante os 3 dias que antecedem a prova. • Deve estar exercendo suas atividades físicas habituais e mantendo seu regime alimentar habitual, exceto pela adição de carboidratos. • Não deve estar fazendo uso de medicação que sabidamente interfira no metabolismo da carboidrato. • Deve permanecer em repouso durante o teste. • A prova deve ser realizada pela manhã, com o paciente em jejum de 8 a 10horas. Lipídeos • Avaliado laboratorialmente pela determinação dos níveis séricos de: – COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES – TRIGLICÉRIDES Frações de Colesterol (HDL e LDL): • HDL (lipoproteínas de alta densidade) – Transportam o colesterol dos tecidos periféricos para o fígado, onde pode ser transformado em sais biliares e eliminado. • LDL (lipoproteínas de baixa densidade) – Transportam o colesterol do fígado para outros tecidos. É o colesterol LDL que pode formar placas ateroscleróticas. COLESTEROL TOTAL • A dosagem de colesterol avalia o risco de aterosclerose • O colesterol está relacionado com a doença coronariana e é um teste de rastreamento importante para a cardiopatia • Também é utilizado para monitorizar a efetividade da dieta, alterações do estilo de vida COLESTEROL TOTAL VALORES DE REFERÊNCIA • Nível desejável: 140 – 199 mg/dl • Elevado limítrofe: 200 – 239 mg/dl • Elevado: > 240 mg/dl PROCEDIMENTO • Colher 5 ml de sangue venoso • É necessário jejum FATORES QUE INTERFEREM • Os estrogênios reduzem os níveis plasmáticos de colesterol • Algumas drogas aumentam ou diminuem os níveis de colesterol COLESTEROL TOTAL NIVEIS ELEVADOS • Hipercolesterolemia • Doença hepatocelular • Alcoolismo • Dieta rica em colesterol e gorduras NÍVEIS DIMINUÍDOS • Doença hepatocelular grave • Desnutrição • Síndrome de má absorção COLESTEROL –LIPOPROTEÍNA DE ALTA DENSIDADE (HDL) • É uma classe de lipoproteína produzida pelo fígado e intestino • Participa na produção de outras lipoproteínas e no transporte de colesterol dos tecidos periféricos para o fígado • A HDL remove o colesterol das artérias • É usada para avaliar o risco de doença coronariana monitorizar pessoas com baixo nível de HDL COLESTEROL –LIPOPROTEÍNA DE ALTA DENSIDADE (HDL) VALORES DE REFERÊNCIA • Homens: 35 – 65 mg/dl • Mulheres: 35 – 80 mg/dl • < 25 mg/dl: 2 vezes o risco de cardiopatia coronariana • 26 – 35 mg/dl: 1,5 vezes o risco • 36 – 44 mg/dl: 1,2 vezes o risco • 45 – 59 mg/dl: risco médio • 60 – 74 mg/dl: risco abaixo da média • > 75 mg/dl : sem risco COLESTEROL –LIPOPROTEÍNA DE BAIXA DENSIDADE (LDL) • São as principais transportadoras de triglicerídeos • Este teste é realizado especificamente para determinar o risco de cardiopatia coronariana • A LDL, “mau colesterol”, está intimamente associado ao aumento da incidência de aterosclerose e cardiopatia coronariana COLESTEROL –LIPOPROTEÍNA DE BAIXA DENSIDADE (LDL) VALORES DE REFERÊNCIA • Desejável: < 130 mg/dl • Limítrofe de alto risco: 140 – 159 mg/dl • Alto risco: > 160 mg/dl TRIGLICERÍDEOS • Este teste avalia suspeita de aterosclerose e mede a capacidade do corpo de metabolizar gordura • A elevação dos triglicerídeos constitui fator de risco para doença coronariana TRIGLICERÍDEOS VALORES DE REFERÊNCIA • Desejável: < 150 mg/dl • Limítrofe elevado: 150 – 199 mg/dl • Elevado: 200 – 499 mg/dl • Muito elevado: ≥ 500 mg/dl TRIGLICERÍDEOS NÍVEIS ELEVADOS • Hepatopatia • Hipotireoidismo • Pancreatite • Dm mal controlado • IAM NÍVEIS DIMINUÍDOS • Desnutrição • Hipertireoidismo COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES + TRIGLICERÌDEOS - INTERVENÇÕES PRÉ-TESTE • Explicar o objetivo e procedimento do teste • Orientarjejum oral de 12 horas • Orientar consumo de dieta normal por 7 dias antes do teste • O paciente deve abster-se do consumo de álcool por 48 horas antes do teste • Registrar as drogas que o paciente está tomando PÓS-TESTE • Interpretar os resultado e aconselhar apropriadamente. • Os níveis de colesterol são influenciados por hereditariedade, dieta, peso corporal e atividade física Transaminases As transaminases existem em quantidades mínimas no sangue de um indivíduo normal, mas após destruição celular extensa aumentam significativamente. São enzimas indicadoras de morte celular. Existe em quantidades importantes nas células hepáticas, cardíacas, musculares e do pulmão. Transaminases • As duas transaminases de interesse clínico são: 1. AST (aspartato-transaminase) ou TGO (transaminase glutamato-oxalacetato) 2. ALT (alanina-transaminase) ou TGP (transaminase glutamato-piruvato) • Valores de Referência: – TGO: 5 a 40 U/L – TGP: 5 a 35 U/L • Preparo do Paciente: jejum de 8 a 10 horas Albumina • É a proteína mais abundante no plasma. • Contribui para manutenção da pressão oncótica e é responsável pelo transporte de hormônios, cálcio, ácidos graxos, drogas, bilirrubina, fármacos. • Hiperalbuminemia – Ex: desidratação intensa. • Hipoalbuminemia – Ex: desnutrição, síndrome nefrótica. • Valores de referência: – 3,5 a 5,5g/dl Amônia • O trato gastrointestinal é a mais importante fonte de amônia • Para este exame há alguns cuidados específicos: – O paciente deve ficar no mínimo 8 horas sem fumar – Tomar banho e trocar de roupa após fumar e antes da coleta – A pessoa que irá coletar o sangue não pode ser fumante para não ter risco de contaminação da amostra – A amostra deverá ser imediatamente refrigerada – Evitar contato com o ar e o mínimo de manuseio Cálcio total • Esta dosagem é útil para diagnóstico de alterações no metabolismo do cálcio ou fósforo, como doenças óssea, renais ou neoplásicas. • O seu aumento é chamado de Hipercalcemia e a diminuição Hipocalcemia • Valores de referência para adulto: 8,4 a 10,2 mg/dL • A coleta deverá ser feita em tubo seco. Cálcio iônico • Ou chamado de Cálcio Ionizado • É a fração de cálcio fisiologicamente ativo no organismo TESTES DE HEMOSTASIA E COAGULAÇÃO • As funções básicas do mecanismo de coagulação são proteger a integridade dos vasos sanguíneos, mantendo estado líquido do sangue. • Pode haver problemas clínicos graves ou até mesmo a morte, na incapacidade de controlar a perda de sangue, ou quando há incapacidade de formação de coágulo normal. • Os teste de hemostasia e coagulação geralmente são feitos em pacientes com distúrbios hemorrágicos, lesão ou trauma vascular, ou coagulopatias. • As causas mais comuns de hemorragia são trombocitopenias (deficiência de plaquetas) e outros distúrbios de coagulação adquiridos, incluindo hepatopatia, uremia, administração de anticoagulante. As tendências hemorrágicas estão associadas a retardos na formação do coágulo ou à lise prematura do coágulo • A trombose está associada à ativação imprópria do coágulo • Os distúrbios de coagulação estão divididos em duas classes: Comprometimento da coagulação Hipercoagulabilidade ESTADOS DE HIPERCOAGULABILIDADE As condições e classificações associadas à hipercoagulabilidade incluem: • Anormalidades plaquetárias (associados à arteriosclerose, DM, aumento de colesterol, aumento dos níveis plaquetários e tabagismo). • Anormalidades no sistema de coagulação (superfícies artificiais, tais como valvas cardíacas, uso de contraceptivos orais ou estrogênio, estado pós operatório, distúrbios na medula óssea, predisposição genética. • Trombose venosa (relacionada à estase do fluxo sanguíneo, ou diminuição dos fatores de coagulação). DISTÚRBIOS DA HEMOSTASIA • Anormalidades vasculares congênitas (defeitos na estrutura da parede do vaso). • Anormalidades adquiridas da estrutura da parede do vaso – resposta alérgica a infecção ou drogas, DM. • Distúrbios hereditários do tecido conjuntivo. • Distúrbios adquiridos do tecido conjuntivo – deficiência de vitamina C. • Anormalidades quantitativas das plaquetas. • Anormalidades congênitas da coagulação – hemofilia A e B (deficiências dos fatores VIII e IX, respectivamente). • Anormalidades adquiridas da coagulação – hepatopatia, atividade anticoagulante na presença do antifator VIII, mieloma múltiplo TTPa • TTPa – Tempo de tromboplastina parcial ativada • DETERMINA A CAPACIDADE GERAL DE COAGULAÇÃO DO SANGUE • Teste de coagulação usado para detectar deficiências no intrínseco da coagulação e para monitorizar o tratamento com heparina TTPa • TTPa – Tempo de tromboplastina parcial ativada • Resumindo: TTPA é o tempo em que a protrombina será convertida em trombina para a formação do coágulo. Quanto maior for esse tempo, maior será o tempo necessário para a coagulação sanguínea.. TTPa VALORES DE REFERÊNCIA • 21 a 35 segundos PROCEDIMENTO • Colher uma amostra de 5 ml de sangue venoso e usar citrato de sódio como anticoagulante (tubo azul) • Não colher amostras de sangue de um mecanismo de heparina ou cateter heparinizado TTPa – IMPLICAÇÕES CLÍNICAS PROLONGAMENTO DO TTPa Deficiências congênitas de fatores da via intrínseca da coagulação, incluindo hemofilia A e B • Tratamento com heparina e fibrinolóticos • Deficiência de vitamina K • Hepatopatia DIMINUIÇÃO DO TTPa • Câncer extenso, especialmente com comprometimento do fígado • Imediatamente após hemorragia aguda TTPa > 70 segundos significa sangramento espontâneo ! TEMPO DE PROTROMBINA (TP) • A protrombina é uma proteína produzida pelo fígado para coagulação do sangue. • A produção de protrombina depende do consumo e absorção adequada de vitamina K. • Durante o processo de coagulação, a protrombina é convertida em trombina. • O conteúdo de protrombina do sangue é reduzido em pacientes com hepatopatia. TEMPO DE PROTROMBINA (TP) VALORES DE REFERÊNCIA • 11 a 13 segundos (pode variar de acordo com o laboratório). PROCEDIMENTO • Colher uma amostra de 5 ml de sangue venoso em um tubo contendo anticoagulante (citrato de sódio) – tubo azul. TEMPO DE PROTROMBINA (TP) – IMPLICAÇÕES CLÍNICAS CONDIÇÕES QUE AUMENTAM O TP: • Deficiência de vitamina K • Hepatopatia • Tratamento com anticoagulante oral • Obstrução biliar TEMPO DE PROTROMBINA (TP) – FATORES QUE INTERFEREM • Dieta: ingestão excessiva de vegetais verde- escuro aumenta a absorção de vitamina K, o que promove coagulação sanguínea. • O alcoolismo ou a ingestão excessiva de álcool prolonga os níveis de TP. • Influência de medicamentos prescritos: aspirina, fenitoína, etc. TESTES DE COAGULAÇÃO CUIDADOS PRÉ-TESTE • Explicar o objetivo, o procedimento e a necessidade de testes frequentes. • Cuidado com a automedicação. Determinar que drogas o paciente vem tomando. • Instruir o paciente a nunca iniciar ou interromper o uso de qualquer droga sem a permissão do médico. • Aconselhar a respeito da dieta se estiver fazendo uso de anticoagulante oral. • Advertir sobre uso de barbeadores elétricos, escovas de dentes macias e a evitar traumas. TESTES DE COAGULAÇÃO CUIDADOS PÓS -TESTE • Evitar injeções intramusculares durante o tratamento com anticoagulantes. • Quando o TTPa estiver alargado ou o TP alterado avaliar cuidadosamente se há sangramento de diversas áreas: isso pode exigir avaliação neurológica, avaliação e ausculta pulmonar, avaliações gastrintestinais e geniturinárias. • Instruir o paciente a observar e relatar sinais de sangramento em mucosas e eliminações. • Mudanças na intensidade de exercícios devem ser feitas gradualmente ou evitadas. HEMOCULTURA HEMOCULTURA • Determinação de microorganismos • Sua indicação consiste na suspeita clínica de infecções ou no diagnóstico clínico estabelecido de: • Sepse • Endocardite • Infecções graves localizadas cujo agente etiológico pode ser isolado por hemocultura, como ü Pneumonias requerendo internação hospitalarü Osteomielite ü Artrite séptica ü Gastroenterites VALORES DE REFERÊNCIA • Normal – NEGATIVO para patógenos • Volume necessário • Criança – 1 a 5 ml • Adulto – 8 a 10 ml • Encaminhar as amostras imediatamente após a coleta HEMOCULTURA HEMOCULTURA - COLETA • Lavar as mãos e utilizar luvas de procedimento • Remover os selos da tampa dos frascos de hemocultura e fazer assepsia prévia nas tampas com álcool a 70% • Garrotear o braço do paciente e selecionar uma veia adequada. Esta área não deverá mais ser tocada com os dedos • Fazer antissepsia da pele com álcool 70% de forma circular e de dentro para fora • Aplicar solução antisséptica (Clorexidine Alcóolica) • Deixar secar durante 1 a 2 minutos • Coletar a quantidade certa de 8 a 10 ml de sangue e injetar no frasco através da tampa de borracha. Não se recomenda a troca de agulhas entre a punção de coleta e a distribuição do sangue no frasco de hemocultura • Identificar apropriadamente • Encaminhar ao laboratório em 30 minutos • Colher 2 amostras de sangue de locais diferentes, com intervalo de 5 minutos entre as punções e antes da antibioticoterapia. • Quanto mais amostras, maior a probabilidade de encontrar o microrganismo. HEMOCULTURA – NA SUSPEITA DE ENDOCARDITE • Coletar 3 amostras, em diferentes sítios de punção, com intervalo de 15 minutos a 30 minutos. • Colher, de preferência, as duas primeiras antes do início da febre. HEMOCULTURA – IMPLICAÇÕES CLÍNICAS • CULTURAS NEGATIVAS: se todas as culturas e esfregaços corados pelo método Gram forem negativos, pode-se descrever ausência de crescimento da hemocultura após 5 a 7 dias de incubação • CULTURAS POSITIVAS: os patógenos encontrados mais frequentemente incluem: v Brucella spp v Enterobacteriaceae v Pseudomonas aeroginosa v Haemophylus influenzae v Streotococcus pneumoniae vEnterococcus spp vCandida albicans HEMOCULTURA – FATORES QUE INTERFEREM As hemoculturas são sujeitas a contaminação Proceder técnica correta PRÉ-TESTE • Explicar o objetivo e o procedimento da cultura • Obter história pertinente de sinais e sintomas (calafrios, febre) PÓS-TESTE • Interpretar os resultados do teste • Monitorizar bacteremia, septicemia e outras doenças febris • Aconselhar apropriadamente sobre o tratamento HEMOCULTURA - INTERVENÇÕES ESCARRO ESCARRO • Determinação de agente etiológico de infecções pulmonares bacterianas ou fúngicas: üTuberculose üPneumonia bacteriana ESCARRO VALORES DE REFERÊNCIA • Escarro negativo na presença de: üTuberculose üEstreptococos üEstafilococos üOutros patógenos ESCARRO – COLETA • Lembrar que as amostras de escarro devem vir dos brônquios. Secreções pós- nasais ou saliva não são aceitas • Amostras do início da manhã são as melhores • Instruir o paciente a retirar próteses, lavar a boca com água e gargarejar, se possível • Primeiro, o paciente deve limpar o nariz e a garganta, inspirar profundamente 3 a 4 vezes, realizar uma série de tosses curtas, e depois de inspirar profundamente e tossir forçadamente para levantar uma amostra de escarro • O escarro deve ser expectorado em um frasco estéril. Uma amostra de 2 a 3 ml é adequada • As amostras de escarro geralmente não são refrigeradas e devem ser levadas ao laboratório logo que possível • Na suspeita de infecção por micobactérias ou fungos , coletar pelo menos 3 amostras em dias consecutivos • Em caso de paciente com dificuldade para escarrar, esta amostra poderá ser induzida por inalação ESCARRO – FATORES QUE INTERFEREM Amostras de escarro insatisfatórios incluem amostra de saliva ou contaminadas ESCARRO – IMPLICAÇÕES CLÍNICAS • Achados anormais indicam a causa de pneumonia e outras doenças respiratórias ESCARRO – INTERVENÇÕES PRÉ-TESTE • Explicar o objetivo e procedimento de coleta • Advertir o paciente a não tocar o interior do frasco de coleta PÓS-TESTE • Avaliar os resultados e aconselhar apropriadamente sobre o tratamento e autocuidado na doença respiratória • Monitorizar o estado respiratório quando necessário, intervir apropriadamente quando indicado Referências • Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e cols. ANAMNESE E EXAME FÍSICO: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto.2°ed, Artmed-Porto Alegre, 2010.
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