Buscar

Ciências Contábeis Interdisciplinar I e II - UNIP

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTERDISCIPLINAR – UNIDADE 1
Apresentação
 Rotinas contábeis Influência tecnológica
 Contador Das tarefas mecânicas à consultoria
 Contabilidade Industrial Sistema de Informações
 Interdisciplinaridade Integração
O desafio da Contabilidade no padrão internacional
 Críticas à Contabilidade.
 Relevância.
 Usuários externos.
 Falta de envolvimento.
 Conveniência.
 Questionamentos.
 Normas americanas.
 Ápice da crise em 2008/2009.
 Normatização da Contabilidade e o G20.
 Iasb – International Accounting Standard Boards(Comissão Internacional de Normas Contábeis). 
 Fasb – Financial Accountig Standard Boards(Comissão de Normas Contábeis dos Estados Unidos da América).
 Padronização e relevância.
 Características qualitativas.
IFRS – International Financial Reporting Standards (Normas Internacionais de Contabilidade)
 Globalização. 
 União Europeia.
 Circulação de capitais. 
 Necessidade de padronizar.
 Brasil e ordenamento jurídico.
 Telecomunicação. 
 ERPs – Enterprise Resource Planning (Planejamento dos Recursos Empresariais). 
 Novas exigências ao contador.
 Maior volume de dados a serem trabalhados.
 Conhecimento.
Novos mercados: Brics e finanças islâmicas
 A divisão mundial após a Segunda Guerra Mundial: EUA e União Soviética e aliados de ambos. 
 Fim da União Soviética: EUA e Europa.
 Bric: Brasil, Rússia, Índia e China.
 Países islâmicos: lei Sharia.
 Essas ocorrências se relacionam com a Contabilidade.
Interatividade
O conceito de valor justo traz:
c) Relevância à informação contábil.
Princípios de Contabilidade
 O que são princípios? 
 Características: ser praticável, ser útil. 
 Todas as áreas de conhecimento se desenvolvem baseadas em princípios.
 Mediante a aceitação do grupo. 
 Alguns princípios: o da entidade, oportunidade, continuidade, registro pelo valor original, prudência, competência...
 Princípio da Entidade: reconhece a autonomia patrimonial da empresa, diferenciando o patrimônio particular dos sócios do patrimônio da entidade;
 Princípio da Continuidade: pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes patrimoniais levam em conta essa circunstância; 
 Princípio da Oportunidade: refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas;
 Princípio do Registro pelo Valor Original: determina que os componentes patrimoniais devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional;
 Princípio da Competência: determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento;
 Princípio da Prudência: determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais e alterem o patrimônio líquido.
Revogação da Resolução n. 750/93 é o fim dos princípios contábeis?
A Resolução n. 750/93, alterada em 2010 por meio da Resolução n. 1.282/10, as quais dispunham sobre os Princípios da Contabilidade, foi revogada com efeitos a partir de janeiro/2017, vejamos o que o CFC nos orienta:
Revogar a Resolução n. 750/1993 não significa que os Princípios de Contabilidade estejam extintos. A revogação das resoluções visa à unicidade conceitual, indispensável para evitar divergências nas concepções doutrinária e teórica, que poderiam comprometer aspectos formais das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs).
Conforme o Professor Iudícibus (2018) afirma: “Princípios contábeis são premissas básicas sobre os fenômenos e eventos contemplados pela Contabilidade”.
A convergência internacional iniciada em 2008 foi desenvolvida mediante a adaptação e a tradução das normas internacionais de Contabilidade à realidade brasileira.
Com isso, os Princípios de Contabilidade, sob o ponto de vista das Estruturas Conceituais dos setores privado e público, passaram a ser comportados dentro das normas específicas, respectivamente, a NBC TG Estrutura Conceitual (Resolução n. 1.374/2011) e NBC TSP EC.
Diante desses fatos, tornou-se necessária e natural a revogação da Resolução n. 750/1993, para evitar eventual conflito de referência conceitual.
A segunda revisão foi publicada no DOU em 16/12/2019.
Qual o motivo da revogação? 
Conceito de fair value – valor justo
 Conceito de true and fair value – valor justo e verdadeiro. 
O Fasb norte-americano, por meio de seu pronunciamento SFAS 157, definiu valor justo como:
 “o valor que seria recebido ao vender um ativo, ou pago ao transferir um passivo em uma operação normal, entre participantes do mercado na data de mensuração”.
 Prática anterior: um ativo deveria ser mantido a custo de aquisição.
 Nova prática: os ativos sofrem modificações ao longo do tempo. 
 Conceito de valor justo segundo o CPC 46 –Mensuração do Valor Justo (item 9):
 “Este Pronunciamento define valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.”
 Nos itens 22 e 23 há a disposição sobre “Participantes do mercado”:
 “A entidade deve mensurar o valor justo de um ativo ou passivo utilizando as premissas que os participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo, presumindo-se que os participantes do mercado ajam em seu melhor interesse econômico”. (Item 22)
 Ao desenvolver essas premissas, a entidade não precisa identificar participantes específicos do mercado. 
Em vez disso, a entidade deve identificar características que distinguem os participantes do mercado de modo geral, considerando fatores específicos para todos os itens seguintes: 
(a) ativo ou passivo; 
(b) mercado principal (ou mais vantajoso) para o ativo ou passivo; e 
(c) participantes do mercado com os quais a entidade realizaria uma transação nesse mercado.
O “Preço” é tratado no item 24: 
 Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada no mercado principal (ou mais vantajoso) na data de mensuração nas condições atuais de mercado (ou seja, um preço de saída), independentemente de esse preço ser diretamente observável ou estimado utilizando-se outra técnica de avaliação.
 Exemplos: máquinas, marcas e patentes, veículos.
Interatividade
As características essenciais aos princípios contemplam que estes sejam:
d) Praticáveis e úteis.
Conceitos importantes para a aplicação do IFRS e as características qualitativas das demonstrações financeiras
 Vida econômica e vida útil de determinado ativo;
 Benefício econômico consecução, após uma atividade;
 Vida útil e vida econômica tempo, quanto dura;
 Exemplos: computadores, softwares, maquinário.
Convergência
 Convergência.
 Harmonização.
 Padronização.
 IFRS, CPC e NBC.
Características qualitativas das demonstrações contábeis
De acordo com o CPC 00-R2(2019), Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro (R2), as demonstrações devem ser:
 Compreensíveis.
 Relevantes.
 Materiais ou importantes para os usuários.
 Confiáveis.
 Comparáveis.
O CPC 00-R2(2019), Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro (R2), indicou como características qualitativas dos relatórios contábeis duas classes de características:
 as características qualitativas fundamentais;
 as características qualitativas de melhoria.
Características qualitativas de melhoria
 Características qualitativas fundamentais:
 Relevância: avaliação do passado, do presente e do futuro.
 A relevância da informação financeira é afetada pela sua natureza e materialidade.
 Materialidade: utilidade para os usuários; qual o impacto da omissão ou inexatidão.
 Representação fidedigna: representar verdadeiramente a realidade empresarial por meio da informação contábil.
 Comparabilidade: permitir a comparação;
 Verificabilidade: garantia da informaçãoprestada;
 Tempestividade: exatidão no tempo, oportunidade;
 Compreensibilidade: fácil entendimento.
Outras características desejáveis
 Neutralidade
 Influenciar para resultado específico;
Não deve atender interesses particulares.
 Confiabilidade
 Sem erros;
Na preparação por erros internos ou processos equivocados.
Interatividade
Acerca da neutralidade da informação, ela deve:
b) Não influenciar resultado específico.
Limitações existentes na divulgação de informações financeiras
Como atender à necessidade de interdisciplinaridade
 Integração;
 Descentralização;A Contabilidade pela amplitude que possui se relaciona com as demais áreas de maneira uniforme e concreta.
 Equipe;
 Formador;
 Antecipação.
 Foco da Contabilidade: os usuários internos e externos.
Para os diversos usuários externos: especial atenção para três grupos:
 investidores; 
 credores por empréstimo; e
 outros credores, existentes e em potencial. 
Os usuários entravam em contato com o contador ...
 Até certo tempo atrás: para conhecer detalhes da operação e/ou dos números divulgados;
 Relatórios por encomenda: em busca de informações complementares;
 Departamento de Relações Públicas: informações constantes.
Surgiu o conceito de “Relatórios contábil-financeiros de uso geral”:
 Necessidades dos usuários primários;
 Valorizando o trabalho rotineiro da Contabilidade.
 O CPC 00-R2 – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro traz no item 1.2 Objetivo, utilidade e limitações do relatório financeiro para fins gerais.
Vejamos:
1.2 O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é:
1. Fornecer informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam úteis para investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na tomada de decisões referente à oferta de recursos à entidade.
2. Essas decisões envolvem decisões sobre: 
(a) comprar, vender ou manter instrumento de patrimônio e de dívida; 
(b) conceder ou liquidar empréstimos ou outras formas de crédito; ou 
(c) exercer direitos de votar ou de outro modo influenciar os atos da administração que afetam o uso dos recursos econômicos da entidade.
1.3 As decisões descritas no item 1.2 dependem dos retornos que os existentes e potenciais investidores, credores por empréstimos e outros credores esperam, por exemplo, dividendos, pagamentos de principal e juros ou aumentos no preço de mercado. 
As expectativas dos investidores, credores por empréstimos e outros credores quanto aos retornos dependem:
 de sua avaliação do valor;
 da época e da incerteza (perspectivas) de futuros fluxos de entrada de caixa líquidos para a entidade; e
 de sua avaliação da gestão de recursos da administração sobre os recursos econômicos da entidade. 
 Investidores, credores por empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, precisam de informações para ajudá-los a fazer essas avaliações. 
Resumidamente: o conhecimento do contador acerca dos planos será capaz de apresentar dados consistentes para que os gestores tomem decisões.
Informações consistentes e tempestivas propiciam maior possibilidade aos gestores em prol de melhores decisões.
De maneira conclusiva, entendemos que há uma necessidade de integração do contador com a equipe de profissionais de uma empresa e com os usuários externos em geral, na medida do possível.
Interatividade
Informações contábeis consistentes e tempestivas propiciam:
a) Maior possibilidade aos gestores em prol de melhores decisões.
CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTERDISCIPLINAR – UNIDADE 2
Revisão sobre as demonstrações financeiras 
 A finalidade apresentar a situação econômico-financeira da empresa em determinado período.
 Necessidades distintas as informações devem levar em conta a necessidade de cada usuário.
 O contador elabora as demonstrações financeiras que possam atendê-los.
 Estudaremos as demonstrações contábeis com foco no usuário externo.
As demonstrações financeiras exigidas pela legislação, atualmente, são: 
 Balanço Patrimonial (BP); 
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); 
 Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); 
 Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) –Método indireto; 
 Demonstração do Valor Adicionado (DVA); e 
 Notas Explicativas (NE).
Exigência Anual
Contabilidade Mensal
Balanço Patrimonial Apresenta, em determinado período, a situação financeira e patrimonial da organização.
Divide-se em:
Dois grandes grupos: Ativo e Passivo, que se subdividem em:
 Ativo Circulante e Ativo Não Circulante (composto por realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível);
 Passivo Circulante e Passivo Não Circulante (composto pelo exigível a longo prazo; e
 Patrimônio Líquido (composto por capital social, reservas e ajuste de avaliação patrimonial, entre outras contas).
Representação gráfica do Balanço Patrimonial (BP):
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Demonstra as receitas e despesas da empresa em determinado período.
As receitas representam os ganhos da empresa:
 Que ocorram no momento (receitas à vista); ou
 Em data predeterminada (receitas a prazo). 
Nas seguintes possibilidades: 
 Ao revender as suas mercadorias (atividade comercial); 
 Vender os seus produtos (atividade industrial);
 Prestar os serviços (atividade prestadora de serviços). 
 Para a obtenção de receitas, a empresa precisa dispor de alguns gastos, que são as despesas, ou seja, as despesas representam o sacrifício para buscar uma receita.
 A DRE é representada de forma dedutiva, ou seja...
Parte-se da receita bruta principal e, partir daí, são feitas as deduções das despesas.
Chega-se ao resultado líquido do período Lucro ou Prejuízo
Resultado será incorporado ao Patrimônio Líquido no BP.
Vejamos a seguir a estrutura da DRE:
Receita Operacional Bruta:
 (-) Deduções de impostos/devoluções;
 (-) CMV (ou CPV ou CSP);
 (=) Lucro Operacional Bruto;
 (-) Despesas Operacionais;
 (=) Resultado Operacional;
 DRE (+) Receitas Não Operacionais;
 (-) Despesas Não Operacionais;
 (=) Resultado antes do IRPJ e CSLL;
 (-) Provisão do IRPJ e CSLL;
 (=) Resultado após a provisão do IRPJ e CSLL;
 (-) Participações, debêntures, empregados, administradores, partes beneficiárias, fundos de previdência;
 (=) Lucro ou prejuízo do exercício.
Interatividade
Para a obtenção de receitas, a empresa precisa dispor de alguns gastos, que são:
e) As despesas.
Revisão sobre as demonstrações financeiras
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA):
Evidencia a movimentação ocorrida de um exercício social para o outro na respectiva conta pertencente ao Patrimônio Líquido.
As principais movimentações são:
Ajustes em exercícios anteriores, constituição e/ou reversão de reservas, dividendos distribuídos.
Vejamos a seguir a estrutura da DLPA:
DLPA: 
Lucro ou prejuízo do início do exercício:
(+/-) Ajustes de exercícios anteriores;
(+/-) Lucro ou prejuízo do exercício (DRE);
(+) Reversão de reservas;
(-) Constituição de reservas;
(-) Distribuição de lucros ou dividendos;
(=) Lucro ou prejuízo ao final do exercício. 
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados objetiva, portanto, apresentar os elementos que provocaram as modificações para mais ou menos no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL):
Evidenciar todas as alterações ocorridas no Patrimônio Líquido.
As mais comuns são: 
 Aumento ou redução do capital social; 
 Constituição e/ou reversão de reservas; 
 Distribuição de lucros ou dividendos;
 Resultado apurado na DRE (lucro ou prejuízo); 
 Ações em tesouraria (ações colocadas no mercado e, depois, recolhidas pela própria empresa que as emitiu), entre outras alterações.DMPL 
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC):
Evidencia a origem de todo o dinheiro que entrou na empresa, bem como a sua aplicação.
 A DFC mostra como os recursos financeiros são utilizados pela organização, deixando claro uma boa ou má gestão financeira;
 Há dois métodos para elaborar a DFC – o direto e o indireto –, porém, a legislação determina que, caso a empresa tenha elaborado a sua DFC pelo método direto, deverá transformá-lo em indireto, para fins de auditoria e publicação.
Na estrutura da DFC, são evidenciados três fluxos:
 Fluxos das Atividades Operacionais;
Compreendem todas as operações relacionadas à atividade principal da empresa.
 Fluxos das Atividades de Financiamentos;
Envolvem as operações relacionadas às origens de terceiros e próprias.
 Fluxos das Atividades de Investimentos.
Envolvem as operações classificadas como Ativo Não Circulante.
Estrutura da DFC:
Demonstração do Valor Adicionado (DVA):
Evidencia o quanto de riqueza foi gerada e distribuída por determinada empresa.
 A DVA tornou-se obrigatória a partir da Lei n. 11.638, de 2007.
 Estrutura da DVA 
Notas Explicativas (NE):
Complementam as demonstrações financeiras.
Alguns aspectos requerem a atenção:
 Integridade, autenticidade, precisão, sinceridade e relevância;
 Os textos devem ser simples, objetivos, claros e concisos;
 Os assuntos devem ser apresentados obedecendo à ordem nas demonstrações financeiras; tanto para os agrupamentos como para as contas que os compõem;
 Os dados devem permitir as comparações com os períodos anteriores;
 Quando necessário, referenciar as leis, os decretos e as normativas.
Interatividade
A DLPA evidencia a movimentação ocorrida de um exercício social para o outro na respectiva conta pertencente: 
d) Ao Patrimônio Líquido.
Revisão sobre as demonstrações financeiras
Relatório da administração:
É elaborado pela empresa para ser publicado junto das demonstrações financeiras.
 De responsabilidade da alta direção da empresa;
 Deve ter dados importantes;
 Não tem a obrigatoriedade legal de ser auditado;
 Oportunidade de se fazer conhecer a empresa de maneira ampla.
Parecer dos auditores independentes:
Deverá conter, basicamente:
 Práticas contábeis de aceitação geral e apropriada às circunstâncias;
 Conteúdo das demonstrações.
Pode-se afirmar que o parecer é formado, basicamente, de três parágrafos:
1º) Identificação das demonstrações financeiras;
2º) Registra a extensão dos trabalhos; 
3º) A opinião do auditor sobre as demonstrações financeiras, podendo haver as recomendações.
Como surgiram as empresas?
 Idade Média;
 Trocadores de moedas;
 Revolução Francesa;
 Revolução Industrial (Inglaterra –Séc. XVIII); 
 Escambo.
Tipos de sociedades e enquadramento fiscal das empresas
 Sociedades simples e sociedades empresárias. 
 Sociedades simples limitada, sociedade empresária limitada e sociedade anônima. 
 Sociedades em nome coletivo, sociedade em comandita simples e sociedade em comandita.
 Sociedades simples: personificada e não empresária. 
 Sociedade empresária: caráter econômico ou o objetivo social é impessoal.
 Sociedades em nome coletivo, sociedade em comandita simples e sociedade em comandita.
De acordo com os objetivos sociais, as empresas podem enquadrar-se, para fins tributários, em:
 Microempresas;
 Empresas de pequeno porte; e 
 Demais empresas que podem ser tributadas pelo lucro presumido. 
 A partir do que estabelece a Lei Complementar n. 123, de 14/12/2006, às microempresas e às empresas de pequeno porte será oferecida a possibilidade de adesão ao regime de tributação do Simples Nacional, um regime de tributação diferenciado e simplificado, cujo início de funcionamento se deu a partir de 1º de julho de 2007 (BRASIL, 2006).
 Microempresas (ME):
 Classifica-se como microempresa, no tocante ao Simples Nacional, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que obtenha, em cada ano-calendário, uma receita bruta igual ou menor do que R$ 360.000,00 (a partir de 1º de janeiro de 2012, conforme a Lei Complementar n. 139, de 10 de novembro de 2011).
 Empresas de Pequeno Porte (EPP):
 Considera-se EPP, no tocante ao Simples Nacional, o empresário ou a pessoa jurídica que obtenha, em cada ano-calendário, uma receita bruta superior a R$ 360.000,00, e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (a partir de 1º de janeiro de 2018, conforme o Art. 3º, I e II da Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006).
 Microempreendedor Individual (MEI):
 É classificado como MEI o empresário individual que tenha obtido uma receita bruta, no ano-calendário anterior, no valor de até R$ 81.000,00, optante pelo Simples Nacional (conforme a Lei Complementar n. 188, de 2021).
Interatividade
De acordo com os objetivos sociais, as empresas podem enquadrar-se, para fins tributários, em:
c) Microempresas, empresas de pequeno porte e demais empresas.
Tributos relacionados à atividade de compra e venda de materiais para o estoque para as empresas industriais
 ICMS:
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços:
 Não cumulativo;
 De competência estadual;
 Funciona no sistema de débito e crédito;
 É um imposto calculado “por dentro”;
 Cada Estado tem sua própria legislação;
 Incide sobre a circulação de mercadorias, o transporte interestadual e intermunicipal por qualquer via, os serviços de comunicação, telecomunicações, energia elétrica e importações;
 O fato gerador ocorre na saída de mercadorias.
 IPI:
Imposto sobre Produtos Industrializados:
 De competência da União;
 Não está sujeito ao princípio da anterioridade – noventena;
 Não é cobrado nas exportações;
 Incide sobre as importações;
 As alíquotas se localizam na tabela TIPI – Tabela de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados;
 O IPI é calculado “por fora” e é agregado ao valor do produto, diferentemente, do ICMS.
 A industrialização é caracterizada por qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoamento para o consumo.
 Livros, jornais, periódicos e o próprio papel destinado à sua impressão são isentos de IPI.
 PIS e COFINS:
 PIS (Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público –PIS/PASEP) instituído pelaLei Complementar 07/1970. COFINS(Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, instituída pelaLei Complementar n. 70, de 30/12/1991;
 São contribuições sociais com funções fiscais;
 Fatos geradores do PIS: o auferimento de receita pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda; a folha de salários das entidades relacionadas no Art. 13 da MP n. 2.158–35; as receitas correntes arrecadadas, e as transferências correntes e de capital recebidas pela pessoa jurídica de direito público interno;
 A COFINS tem como fato gerador: o auferimento de receita pela pessoa jurídica de direito privado, inclusive, aquelas a ela equiparadas pela legislação do Imposto de Renda.
Tributos relacionados ao resultado apurado pelas empresas, inclusive, com a atividade industrial 
 Simples Nacional:
 Recolhimento mensal em um único documento de arrecadação – DAS;
 Impostos mencionados no Art. 13 da LC 123;
 As alíquotas são aplicáveis sobre a receita bruta mensal e estão contidas nas tabelas específicas por ramo de atividades, contidas nos Anexos I a V. 
 As empresas participantes do Simples Nacional, referentes ao PIS/COFINS e CSLL, não retêm e não são retidas dessas contribuições federais, bem como o IRRF, do qual a Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil n. 765/2007 dispensou a retenção na fonte sobre as importâncias pagas ou creditadas.
 Lucro Presumido:
 É uma modalidade optativa;
 Receita bruta total no ano-calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 ou a R$ 6.500.000,00, multiplicado pelo número de meses;
 Existem outros impedimentos que estão enumerados no Art. 14, da Lei n. 9.718/98;
 A base de cálculo do IR: percentuais, fixados porlei; 
 Soma-se ao resultado, outras receitas, e outros rendimentos e ganhos de capital; 
 A sistemática é utilizada para presumir o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à tributação.
 Lucro Real:
 A partir de 01/01/2014, o limite de receita bruta total passou a ser do montante de R$ 78.000.000,00, ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior;
 Certas atividades também estão obrigadas.
Tributos sobre a contratação de empregados 
 Na folha de pagamento, além do salário dos funcionários, constam, também, outros valores, como, por exemplo:
 Férias;
 13º salário; 
 INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social);
 IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) descontados dos salários, aviso-prévio, valor do desconto relativo ao vale-transporte e às refeições; e
 O valor do FGTS incidente sobre os salários.
A Lei 13.467/2017 – Reforma Trabalhista.
Interatividade
O recolhimento tributário no Simples Nacional é realizado:
b) Por mês, com uma única guia de recolhimento: DAS.
QUESTIONÁRIO 1
1) A possibilidade de as empresas controlarem em tempo real suas operações e atividades em diversos países ocorre por meio de:
R: ERPs.
2) Acerca da atuação dos Princípios Contábeis, para que um princípio seja incorporado à Doutrina Contábil, este deve atender duas condições básicas:
R: Ser praticável e útil.
3) Além de um conjunto de normas internacionais, o que é necessário para a aplicação correta das IFRS?
R: O conhecimento dos seguintes conceitos: convergência, harmonização e padronização.
4) Dentre as características qualitativas exigidas para as demonstrações financeiras, tomando-se como base o CPC (2012) Pronunciamento Conceitual Básico (R1), assinalar a alternativa incorreta:
R: Ajustadas.
CORRETAS: Confiáveis. / Comparáveis. / Relevantes. / Materiais.
5) Em relação às normas internacionais de contabilidade, pode-se entender que as mesmas afetam somente os profissionais de contabilidade. Você concorda?
R: Não, o assunto envolve os demais profissionais de uma empresa.
6) Entende-se por tempestividade:
R: O período em que as demonstrações financeiras são utilizadas para tomada de decisão.
7) Pode-se afirmar que a diferença entre vida útil e vida econômica de um bem está relacionada com:
R: O tempo que uma entidade deseja usar.
8) Quando a informação financeira ajuda o usuário a avaliar o passado, o presente e o futuro ou ainda contribui na confirmação de alguma atividade no passado, tratamos de qual característica qualitativa fundamental?
R: Relevância.
9) “As informações contábeis não devem apresentar dados que influenciem a tomada de decisão dos usuários para alcançar um resultado específico”. Pode-se afirmar que o conceito corresponde à:
R: Neutralidade.
10) “O montante pelo qual um determinado item poderia ser transacionado entre participantes dispostos e conhecedores do assunto numa transação sem favorecimento”. Tal definição, segundo Iudícibus e Martins, refere-se ao(s):
R: Valor justo.
QUESTIONÁRIO 2
1) A legislação vigente isenta de auditoria somente:
R: O relatório da administração.
2) Atualmente, na DRE (Demonstração do Resultado dos Exercícios), as receitas e as despesas são registradas e classificadas como operacionais e não operacionais. A afirmação está correta?
R: Não, a Lei nº 11.941, de 2009, extinguiu a classificação das receitas e das despesas em não operacionais.
3) Dentre as diversas movimentações que possam ocorrer na DLPA (Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados), destaca-se:
I. Distribuição de dividendos.
II. Ajustes de exercícios anteriores.
III. Participação de empregados.
IV. Reversão de reservas. 
Pode-se afirmar que:
R: Todos os itens estão corretos, com exceção do item III.
4) O “caixa e equivalente de caixa”, de acordo com a DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa), significam:
R: A soma do “caixa”, bancos, conta-corrente e aplicações financeiras de curto prazo.
5) Para elaborar a DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa) pelo método indireto, a empresa irá utilizar dados contidos:
R: No Balanço Patrimonial, na Demonstração do Resultado do Exercício e na Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido.
6) As atividades de investimentos classificadas na DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa) pelo método indireto significam:
R: Todas as operações que envolvem o investimento, imobilizado e intangível.
7) A DVA (Demonstração do Valor Adicionado) tornou-se obrigatória a partir da seguinte legislação:
R: Lei nº 11.638, de 2007.
8) Pode-se afirmar que a finalidade da DVA (Demonstração do Valor Adicionado) é:
R: Evidenciar a riqueza formada e distribuída pela empresa.
9) A legislação atual, em relação às “notas explicativas”, determina que toda empresa deve elaborar no mínimo:
R: Não há quantidade estipulada.
10) Em termos de enquadramento ao Simples Nacional, considera-se Empresa de Pequeno Porte-EPP o empresário ou pessoa jurídica que obtenha em cada ano-calendário receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a:
R: R$ 4.800.000,00
11

Continue navegando