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Profa. Msc. Sandra Bozolan UNIDADE I Tendências em TI Fomos impactados pela revolução digital, que despertou em nós uma nova era de transformações em todos os níveis da sociedade. Como não poderia ser diferente, também teve um grande impacto nas consciências de ambos os lados: funcionários e empregadores. Estamos vivendo um momento de frenéticas mudanças, o qual nos levará às mudanças cada vez mais radicais. Num futuro muito próximo, não encontraremos empregos como os dos dias atuais, e isso já é percebido em ações muito simples como solicitar um táxi, comprar/encomendar comida ou locar uma residência para passar as férias de final do ano. Pelo menos não como hoje. Tendências em negócio Principais tendências de TI na atualidade Fonte: adaptado de: livro-texto. Centrado nas pessoas Localização independente Entrega resiliente Internet de comportamento Distribuição em Nuvem Inteligência baseada no negócio Múltiplas opções Engenharia de inteligência artificial AutomaçãoCiber segurança Segurança digital Estratégia baseada na experiência Para Schwab (2018), a inovação não somente se baseia em aspectos da terceira geração industrial, a qual carrega três razões, que sustentam esta conexão entre a quarta geração e apontam que a revolução pode se distinguir por: Velocidade: ao contrário das revoluções industriais anteriores, nossa geração cresce a ritmo exponencial e não linear. O resultado pode ser visto com o mundo multifacetado e profundamente interconectado em que vivemos; além disso, as novas tecnologias geram outras mais novas e cada vez mais qualificadas. Inovação Amplitude e profundidade: ela tem a revolução digital como base e combina várias tecnologias, levando às mudanças de paradigmas, sem precedentes, da economia, dos negócios, da sociedade e dos indivíduos. A revolução não está modificando apenas “o que” e o “como” fazemos coisas, mas também “quem” somos. Impactos sistêmicos: a transformação de sistemas inteiros entre países e dentro deles, em empresas, indústrias e em toda sociedade. Esse cenário, que para alguns parece utópico, está mais perto de nós, mais do que parece. Em alguns ambientes, inclusive, já é realidade. Inovação Os modelos de negócios estão intimamente relacionados à criação de valor e suas modalidades no conhecimento econômico. A criação de valor tem sido amplamente debatida na economia e literatura de negócios nos últimos dez anos. Desde o advento da Internet, vários - às vezes ingênuos - pontos de vista foram apresentados, especialmente aqueles que enfatizam o papel da transparência e da mobilidade de recursos. O principal problema é até que ponto a nova economia promove características específicas, que requerem (ou incluem) uma profunda mudança na modelagem de negócios do ponto de vista industrial (valor agregado). A Transformação Digital Nesse contexto, percebe-se que as forças digitais estão reformulando os cinco domínios fundamentais da estratégia: clientes, competição, dados, inovação e valor. A imagem a seguir mostra esses cinco domínios. Deles é possível enxergar o panorama da transformação digital. Como um mnemônico simples, você pode se lembrar dos cinco domínios como CCDIV (clientes, competição, dados, inovação e valor). A Transformação Digital Entre esses cinco domínios, as tecnologias digitais estão redefinindo muitos dos princípios básicos da estratégia e da mudança das regras pelas quais as empresas devem operar para ter sucesso. Muitas restrições antigas foram superadas e novas possibilidades estão surgindo. Empresas que se estabeleceram, antes da Internet, precisam entender que muitos dos seus recursos necessitam de atualização. A Transformação Digital Fonte: Livro-texto. Considerado o primeiro domínio da transformação digital, passando de um ator agregado, o qual era bombardeado por marketing e propaganda. O modelo predominante do mercado focava em alcançar escalas de eficiências, por meio da produção em massa (faça um produto que agrade tantos clientes quanto possível) e dessa comunicação de massa (use mídias, mensagem e meio para alcançar e persuadir o maior número possível de clientes ao mesmo tempo). Clientes Considerado o segundo domínio da transfomação digital, em que a competição e cooperação eram vistas como polos opostos: as empresas competiam com empresas rivais do mesmo segmento e cooperavam com parceiros da cadeia de suprimentos que distribuíam seus produtos ou forneciam insumos necessários para sua produção. Hoje, estamos nos movendo para um mundo de fronteiras de empresas fluidas, aquelas em que nossos maiores desafiadores podem ser concorrentes assimétricos - empresas estranhas ao setor não se parecem em nada nos seus modelos de negócio, mas oferecem valor competitivo aos nossos clientes. Competição O próximo domínio da transformação digital, como as empresas produzem, gerenciam e utilizam informações, esses dados que eram produzidos por meio de medições planejadas de conteúdo, os quais foram conduzidos dentro dos próprios negócios da empresa - fabricação, operações, vendas, marketing. Os dados resultantes foram usados como previsão, avaliações e tomada de decisão. Dados O quarto domínio da transformação digital é a inovação: o processo pelo qual novas ideias são desenvolvidas, testadas e trazidas ao mercado dos negócios. Tradicionalmente, a inovação era gerenciada com um foco singular no produto acabado. Como o teste de mercado era difícil e caro, a maioria das decisões sobre inovações foi baseada na análise e intuição dos gerentes. O custo do fracasso era alto, portanto, evitar o fracasso era primordial. Inovação O domínio final da transformação digital é o valor que uma empresa oferece a seus clientes - sua proposta de valor. Tradicionalmente, a proposta de valor da empresa era considerada duradoura ou quase constante. Os produtos podem ser atualizados, campanhas de marketing atualizadas ou operações melhoradas, mas o valor básico oferecido a seus clientes era considerado constante e definido pelo setor de atividade. Um negócio de sucesso era aquele que tinha uma proposta de valor clara, e encontrou um ponto de mercado de diferenciação (por exemplo, preço ou marca) e focada na execução e entregando a melhor versão da mesma proposta de valor para seus clientes, ano após ano. Valor A transformação digital traz cinco domínios, em que as tecnologias digitais estão redefinindo muitos dos princípios básicos da estratégia e da mudança das regras pelas quais as empresas devem operar para ter sucesso. Dentre os cinco domínios, qual deles possui o seguinte conceito: “Processo pelo qual novas ideias são desenvolvidas, testadas e trazidas ao mercado dos negócios”? a) Clientes. b) Valor. c) Inovação. d) Dados. e) Competição. Interatividade A transformação digital traz cinco domínios, em que as tecnologias digitais estão redefinindo muitos dos princípios básicos da estratégia e da mudança das regras pelas quais as empresas devem operar para ter sucesso. Dentre os cinco domínios, qual deles possui o seguinte conceito: “Processo pelo qual novas ideias são desenvolvidas, testadas e trazidas ao mercado dos negócios”? a) Clientes. b) Valor. c) Inovação. d) Dados. e) Competição. Resposta Por design organizacional, podemos dizer que representa a identificação e a iteração dos blocos de construção conceituais que ajudam a compreender a empresa, seu uso de ferramentas digitais e a governança associada aos negócios. Naturalmente esses esforços requerem iniciativa de grandes empresas, em que “empresa” deve ser entendida como se referindo a uma organização com recursos que excedem um certo significado limite. Design Organizacional Aqui nos concentramos em dimensões estratégicas, organizacionais e sociais, ao invés de tecnológicas ou regulatórias. A figura abaixo traz umexemplo das possiblidades de conexão no mundo do trabalho. Design Organizacional Fonte: Livro-texto. Em seu objetivo central, essas transformações organizacionais e digitais precisam identificar seus blocos de construção conceituais básicos. Essas duas dimensões fornecem o foco para o trabalho analítico realizado por equipes de pesquisa apoiadas para gerir resultados eficientes. O resultado é um procedimento único para a produção de conhecimento coletivo sobre uma das grandes transformações em ação no século XXI: A transformação digital. Design Organizacional McAfee (2009) definiu e popularizou o conceito de empresa Web 2.0. Referindo-se basicamente a como as empresas utilizam ferramentas sociais para atingir seus objetivos, “Empresa 2.0” é definido pelo uso de plataformas de software de redes sociais emergentes pelas organizações para influenciar seus clientes. Dessa perspectiva, a Empresa 2.0 não é um fenômeno tecnológico, mas sim está relacionada às normas, políticas e diretrizes. A imagem a seguir traz as principais empresas envolvidas na Web 2.0. O futuro das organizações – além da Web 2.0 A arquitetura organizacional está intimamente relacionada à transformação digital e seu impacto nas estratégias digitais. As estruturas organizacionais, estratégias, projeto de arquitetura organizacional buscam focar em tópicos como redes, estruturas organizacionais, atenção e adaptação. Dando importância ao design da organização como perspectiva para pesquisas futuras. Arquitetura organizacional A computação ubíqua do digital e a explosão massiva de dados têm provocado um grande desafio na forma como as empresas e organizações podem se beneficiar desses dados. A questão do Big Data se torna o cerne de muitos temas. Devido à quantidade de dados analisados e à deficiência de estrutura e tempo real para análises. Inovação e espaço digital O aquecimento global está associado ao slogan “Pense globalmente, aja localmente”. Ser verde significa coisas diferentes para pessoas diferentes. Pergunte a dez diretores (CEOs) o que significa “ser verde” e você receberá dez respostas diferentes. Outro pode sugerir que é uma questão de reduzir a quantidade de eletricidade que um datacenter consome. Para outros, significa compra de hardware feito de componentes ecológicos. Outros podem usar o hardware até o fim da vida útil e surge o descarte dos equipamentos de TI de forma adequada. Sustentabilidade de TI (TI-Verde) Fonte: Livro-texto. O descarte desse lixo eletrônico não pode ser realizado no mesmo local do lixo doméstico, pois seus componentes podem liberar no solo produtos como: mercúrio e outras toxinas. O lixo eletrônico provoca preocupações, devido ao impacto de sua toxicidade e carcinogenicidade, quando componentes não são descartados adequadamente. As substâncias tóxicas podem incluir: Chumbo, Mercúrio, Cádmio, Bifenilos policlorados (PCBs), entre outros. Sustentabilidade de TI (TI-Verde) Fonte: Livro-texto. Segundo um levantamento da Universidade de Michigan, de 2020, a figura abaixo apresenta o consumo de energia dos equipamentos de escritórios utilizados comumente no dia a dia. Sustentabilidade de TI (TI-Verde) Máquina de café Copiadora Desktop Geladeira Tela de 21” Desktop com configurações básicas Laptop Tela de 19” 05 0 100 150 200 250 300 350 400 Potência (w) Ligado Baixo consumo Off 350 25 220 30 150 80 120 100 45 40 1 30 30 20 25 1 Fonte: adaptado de: livro-texto. Atualmente vivemos um momento de profunda transformação, muitas dessas mudanças ocorrem em virtude de novas modalidades que surgem nos mercados globais. Tais mudanças ocorrem em um contexto de desenvolvimento acelerado da economia digital, impactam diretamente os fatores sociais que têm um significado diferente e muito importante. Criadores de modelos de negócios (Social Business) constroem negócios alinhados com a transformação da sociedade gerando negócios modernos. Social Business O social das empresas é criado em um fator social que é o motor fundamental de seus modelos de negócios, bem como modelos de negócios híbridos que combinam atividade comercial e atividades públicas. Social Business Fonte: adaptado de: livro-texto. TRIPLO RESULTADO ECONOMIA COMPARTILHADA BIG DATA ECONOMIA CIRCULAR ECOSSISTEMA DE ECONOMIA DIGITAL ECOSSISTEMA DE VALOR POSITIVO M O D E L O S D E N E G Ó C I O S E M P R E E N D E D O R I S M O S O C I A L M O D E L O S D E N E G Ó C I O S S U S T E N T Á V E I S M O D E L O S D E N E G Ó C I O S H Í B R Í D O N O V O C O M P O R T A M E N T O D A S O C I E D A D E Efeitos sociais Novo comportamento da sociedade C O N S T R U Ç Ã O C O M U N I D A D E A definição “realiza a explosão massiva de dados, a qual vem provocando um grande desafio na forma como as empresas e organizações podem se beneficiar com esses dados” se refere a qual elemento de inovação? a) WEB 2.0. b) Computação Verde. c) Big Data. d) Computação Ubíqua. e) Banco de dados. Interatividade A definição “realiza a explosão massiva de dados, a qual vem provocando um grande desafio na forma como as empresas e organizações podem se beneficiar com esses dados” se refere a qual elemento de inovação? a) WEB 2.0. b) Computação Verde. c) Big Data. d) Computação Ubíqua. e) Banco de dados. Resposta Design Thinking é um termo que tem sido usado internacionalmente em uma infinidade de livros, artigos, seminários, palestras de gestão e ofertas de empresas de consultoria. Mas o que é Design Thinking, qual o seu potencial e como pode ser aplicado e aprendido? Com base nisso, o objetivo é descrever como podemos aplicar essa fantástica metodologia a qualquer ambiente de trabalho. Design Thinking Fonte: adaptado de: livro-texto. Empatia Definição Ideação Teste Prototipagem Interação Segundo Moreira (2018), design thinking é um modelo de pensamento que mostra de forma simplificada como ocorre o processo de Design, assim é preciso criar maneiras para que os projetos a serem desenvolvidos busquem inovar e entender que o Design é associado apenas a aparência estética de um produto, mesmo que ele tenha significado muito mais abrangente que isto. O Design visa oferecer o bem-estar das pessoas, identificar possíveis problemas de diferentes ordens para, então, resolvê-los. Design Thinking Fonte: Livro-texto. O Design não compreende apenas o desenho de alguma coisa bonita. Ele vai além e desenvolve ideias que aprimoram a função, o valor e a aparência de produtos e sistemas, para o benefício mútuo dos usuários e da empresa. Ele compreende não apenas o desenho de alguma coisa bonita, mas compreende a forma como um Designer pensa, e ele está relacionado à forma com que os projetos são desenvolvidos e buscam inovar. Na figura abaixo é abordado um processo de design. Design Thinking Fonte: Livro-texto. Brown (2018): O Design thinking é composto por algumas atividades essenciais que embasam este modelo de pensamento, conforme é mencionado a seguir: Criar empatia com o usuário: colocar-se no lugar do outro, para, então, aprender com ele e até mesmo pensar como ele. A empatia exige habilidade, intuição e também um vasto repertório de ferramentas de projeto que tem o objeto de captar as aspirações e necessidades explícitas e implícitas das pessoas. Design Thinking Permite que o Designer utilize o raciocínio lógico e criativo, envolvendo um trabalho de caráter explicativo e um tanto intuitivo, utilizando repertório pessoal e de informações obtidas com usuários. Essas combinações harmonizam as informações obtidas ao longo do processo e podem gerar diferenciais nos resultados dos projetos. Design Thinking – Pensar de forma abdutiva e dedutiva O DesignThinking inverte a lógica das empresas convencionais e busca, primeiramente, fazer perguntas e não apenas tentar trazer respostas. Tais questionamento visam desafiar o padrão e o preestabelecido para tentar alcançar patamares de soluções mais inovadoras, sejam elas em graus mais incrementais e disruptivos. Design Thinking – Fazer perguntas e não apenas achar respostas Enxergar a situação por várias perspectivas e ângulos é outra atividade essencial para o Design Thinking. O trabalho em equipe oportuniza um olhar mais vasto, interpretações diversas e discussões menos tendenciosas. A heterogeneidade da cocriação permite, assim, indicações de caminhos menos óbvios e cartesianos, pois a discussão aproxima as interações do pensamento crítico e afasta-se da linearidade confortável e previsível que tende a seduzir nossas mentes. Design Thinking – Cocriar para gerar múltiplos olhares Prototipar é um processo bastante importante para o Design Thinking, pois, além de tangibilizar as ideias, ele oferece um amadurecimento para a equipe de projeto e captura as impressões dos usuários, auxiliando os Designers e empresas a reduzirem incertezas, direcionando a equipe de projeto para caminhos mais assertivos e evitando alternativas que não são factíveis ou não bem recebidas pelas pessoas. Design Thinking – Prototipar para evoluir as ideias O Design thinking adota uma abordagem iterativa, pois ele compreende que as ideias se influenciam mutuamente e, na montagem dos dados, novos conhecimentos são construídos. O próprio erro é visto como um processo de aprendizagem que ajuda a redirecionar novos caminhos projetáveis. Design Thinking – Iterar, sempre que necessário O design thinking possui seis momentos distintos, conforme aponta Moura (2018). São eles: Imersão preliminar: é o passo de se saber o que realmente está por trás dele. Uma das tarefas mais importantes, pois o seu enquadramento equivocado pode retardar o alcance de uma solução satisfatória ou inovadora. Imersão profunda: fase em que o movimento de divergência de informação é bastante amplo. Tão importante quanto coletar essas informações, é saber interpretá-las. Esse momento é considerado por muitos a etapa mais densa do projeto, pois busca-se através das evidências encontrar interpretações relevantes e gerar insights significativos para as etapas seguintes. Design Thinking – Seis momentos distintos Síntese e a análise de dados: permitem um direcionamento do projeto com vista a etapa de ideação, momentos de faíscas criativas por meio da utilização de ferramentas e técnicas que estimulam a criatividade. A transformação de ideias em movimentos de divergência para criar opções com base em múltiplos olhares e equipe de projetos ou à cocriação. Ideação e etapa de prototipação: local em que as ideias são tangibilizadas de inúmeras formas. Prototipar dá uma ideia e faz parte do processo de aprendizagem. Design Thinking – Seis momentos distintos Testes: que buscam ver o comportamento das ideias contextualizadas, sendo medida a aceitação de mercado pelos feedbacks dos usuários ou o engajamento observado com a ideia. Essa tarefa é importante, pois ao invés da ideia ser lançada em um mercado inteiro, ela é testada antes diretamente com usuários ou em um mercado teste. Design Thinking – Seis momentos distintos O Design Thinking possui seis momentos distintos, um dos quais é o que permite um direcionamento do projeto. Esse momento em específico ocasiona faíscas criativas, por meio da utilização de ferramentas e técnicas que estimulam a criatividade. Qual é o nome desse momento em específico? a) Ideação. b) Síntese e análise de dados. c) Imersão preliminar. d) Imersão profunda. e) Testes. Interatividade O Design Thinking possui seis momentos distintos, um dos quais é o que permite um direcionamento do projeto. Esse momento em específico ocasiona faíscas criativas, por meio da utilização de ferramentas e técnicas que estimulam a criatividade. Qual é o nome desse momento em específico? a) Ideação. b) Síntese e análise de dados. c) Imersão preliminar. d) Imersão profunda. e) Testes. Resposta Em 2001, depois de quase uma década de uso de métodos de desenvolvimento de software conhecidos no setor como “lightweight” ou “leves”, um grupo de 17 profissionais da área se reuniu para trocar ideias sobre os melhores métodos. Rebatizado para “Agile” (“Ágil”), o qual passou a reunir princípios simples para gerir processos. Desse momento, resultou-se o documento intitulado de Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software, o qual passou a adotar e aplicar práticas ágeis. Metodologias Ágeis e Lean Fonte: https://www.gratispng.com/png-xvi1fi/ A maior parte da literatura sobre a aplicação de metodologias ágeis concentra-se basicamente em desenvolvimento de sistemas de software. As metodologias ágeis oferecem abordagens valiosas para resolver problemas de engenharia de software. Basicamente, a principal diferença das metodologias ágeis em relação às tradicionais é o enfoque na adaptação, visando ter o mínimo realmente necessário para a realização do trabalho. Com essa estratégia, busca-se aceitar e trabalhar a mudança, reduzindo custos de implementação. Metodologias Ágeis e Lean Fonte: https://www.gratispng.com/png-xvi1fi/ Wildt & Moura et al. (2015): Descrevem o Manifesto Ágil como uma declaração dos valores e dos princípios que fundamentam o desenvolvimento ágil de software. Ele foi assinado em 2001 por dezessete profissionais de software que já vinham experimentando metodologias e práticas mais leves e enxutas. Isso foi tão bem recebido pela comunidade que alguns desses desenvolvedores ganharam o mundo palestrando sobre o assunto. O Manifesto Ágil possui 4 valores e 12 princípios, que vamos apresentar em seguida. Manifesto Ágil Os 4 valores do Manifesto Ágil são: Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas. Software em funcionamento mais que documentação abrangente. Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos. Responder às mudanças mais que seguir um plano. Manifesto Ágil – 4 valores Os 12 princípios do Manifesto Ágil são: 1) Satisfazer o cliente por meio da entrega contínua e adiantada de software com valor agregado é a maior prioridade; 2) Visando às vantagens competitivas para o cliente, as mudanças nos requisitos são bem- vindas no desenvolvimento. Processos ágeis tiram vantagem das mudanças; 3) Entregar frequentemente software funcionando, de poucas semanas; a 4) Poucos meses, com preferência, a menor escala de tempo; 5) Empreendedores e desenvolvedores devem trabalhar diariamente em conjunto por todo o projeto; 6) Indivíduos motivados constroem projetos. Onde o ambiente e o suporte necessário permitem a eles fazer um bom trabalho; Manifesto Ágil – 12 princípios Os 12 princípios do Manifesto Ágil são: 6) Definir métodos mais eficientes e eficazes para transmitir informações entre a equipe de desenvolvimento e por meio de conversa face a face; 7) Software funcionando é a medida primária de progresso; 8) Os processos ágeis promovem desenvolvimento sustentável. Os patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem ser capazes de manter um ritmo constante indefinidamente; 9) Contínua atenção à excelência técnica e bom design aumentam a agilidade; 10) Simplicidade, a arte de maximizar a quantidade de trabalho não realizado e essencial; 11) As melhores arquiteturas, requisitos e designs emergem de equipes auto-organizáveis; 12) Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como tornar-se mais eficaz e, então, refina e ajusta seu comportamento de acordo. Manifesto Ágil – 12 princípios Os Métodos ágeis evoluíram como uma resposta às mudanças dinâmicas da indústria de software na década de 1990. O foco nas necessidades do cliente e ser responsivo às mudanças nos requisitos em qualquer fase de desenvolvimentoforam vistos como cada vez mais importantes. Embora agilidade em si não seja formalmente definida dentro do Manifesto (seus princípios se referem apenas ocasionalmente a "processos ágeis"), o conceito de boas-vindas à mudança está incorporado nesses princípios, juntamente com a colaboração, motivação e reflexão. Métodos ágeis As instituições educacionais estão cheias de processos, e alguns deles podem se beneficiar de uma abordagem mais ágil, adaptativa e abrangente de mudanças. Processos ágeis são essencialmente ciclos iterativos de criação e reflexão, em que orçamentos e prazos são fixos, e a qualidade é um dado adquirido. Assim, o planejamento ágil é baseado na negociação de cobertura contra prioridade. Os métodos ágeis tendem a enfatizar a engenharia (por exemplo, XP) ou gerenciamento (por exemplo, Crystal). Outra característica essencial dos métodos ágeis é que eles são iterativos e adaptativos. Processos Ágeis Os métodos ágeis não são apenas adaptativos. Ser adaptativo é frequentemente enfatizado quando discutir organizações ágeis, mas a adaptabilidade por si só levaria à falta de direção e estratégia. Organizações e equipes ágeis precisam ser adaptáveis dentro de um ambiente controlado, estrutura gerenciada e interativa, de modo que, ao se adaptarem às mudanças, sejam capazes de negociar de forma realista as prioridades e recursos com todas as partes interessadas. Processos Ágeis É um processo de desenvolvimento ágil de software muito popular com um gerenciamento foco, que ajuda a estabelecer práticas compartilhadas apoiadas por clara propriedade e funções em todo o processo. Em um processo Scrum, o produto backlog (de histórias de usuário, que capturam os requisitos do usuário) é dividido em um série de sprints (atividades com tempo limitado). Scrum Fonte: https://documentos.sistemas.ro.gov.br/books/coge-coordenacao-de-gestao- estrategica/page/scrum-9cf O Lean, ou Sistema Toyota de Produção (STP), revolucionou a indústria da manufatura, tanto pela geração de valor para o cliente, quanto para a satisfação de trabalho para o time. Essas suas características serviram de base para o casal Mary e Tom Poppendieck identificar semelhanças com o desenvolvimento ágil de software, criando o Lean Software Development (LSD). Lean Fonte: https://www.mjvinn ovation.com/pt- br/blog/metodologi a-lean-no-negocio/ Lida-se com o desenvolvimento de um produto sob essa nova perspectiva, onde não se tem o controle de um projeto, mas o desenvolvimento de um novo negócio O orçamento e o tempo são limitados para o desenvolvimento de novos negócios Escolhe-se usar a tecnologia como commodity; Tentar-se gerar novos negócios em ambientes de extrema incerteza Busca-se o desenvolvimento de novos negócios voltados para o aprendizado. Gerencia-se projetos com foco no resultados do negócio e não no controle de implementação de funcionalidades O modo Lean de pensar é muito útil para criar uma cultura de melhoria contínua nas equipes. Seus princípios são perfeitamente alinhados aos valores e às práticas do Manifesto Ágil. A ideia é que Lean funcione como um mecanismo para agilizar os processos administrativos da instituições. Lean Fonte: adaptado de: livro-texto. Criando novos Negócios em ambientes cheio de incertezas Desenvolvimento do negócio com foco no aprendizado Tomar decisões para usar tecnologia do mercado Orçamento limitado e pouco tempo para desenvolvimento de novas tecnologias no negócio Desenvolvimento de produtos sob demanda, com controle no negócio Gerenciamento de projetos com foco nos resultados do negócio Quando aplicar? Metodologia Lean Com base nos seus pensamentos, foram identificados 7 princípios para o desenvolvimento de software: 1) Eliminar desperdícios; 2) Incluir qualidade no processo; 3) Criar conhecimento; 4) Adiar comprometimentos; 5) Entregar rápido; 6) Respeitar as pessoas; 7) Otimizar o todo. Lean Em 2001, depois de quase uma década do uso de métodos de desenvolvimento de software conhecidos como “lightweight” ou “leves”, um grupo de 17 profissionais da área de TI se reuniu a fim de trocar ideias sobre os melhores métodos. A partir disso surgiu o “Agile” (Ágil), que passou a reunir princípios simples para gerir processos. No ato da criação dos métodos Ágeis, foi elaborado um documento, intitulado como: a) Manifesto para desenvolvimento Ágil de software. b) Autarquia para desenvolvimento Ágil de software. c) Trabalho para desenvolvimento Ágil de software d) Equilíbrio para desenvolvimento Ágil de software. e) Documento para desenvolvimento Ágil de software. Interatividade Em 2001, depois de quase uma década do uso de métodos de desenvolvimento de software conhecidos como “lightweight” ou “leves”, um grupo de 17 profissionais da área de TI se reuniu a fim de trocar ideias sobre os melhores métodos. A partir disso surgiu o “Agile” (Ágil), que passou a reunir princípios simples para gerir processos. No ato da criação dos métodos Ágeis, foi elaborado um documento, intitulado como: a) Manifesto para desenvolvimento Ágil de software. b) Autarquia para desenvolvimento Ágil de software. c) Trabalho para desenvolvimento Ágil de software d) Equilíbrio para desenvolvimento Ágil de software. e) Documento para desenvolvimento Ágil de software. Resposta BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. São Paulo: Alta Books, 2018. MCAFEE, A. Enterprise 2.0, new collaborative tools for your organization’s toughest challenges. Boston: Harvard Business Press, 2009. SCHWAB, K. A quarta Revolução Industrial. Bauru: Edipro, 2018. WILDT, D. et al. eXtreme programming: práticas para o dia a dia no desenvolvimento ágil de software. São Paulo: Casa do Código, 2015. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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