Buscar

OBESIDADE INFANTIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

“OBESIDADE INFANTIL” 
• A obesidade é representada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal em extensão tal, que acarreta prejuízos à saúde dos indivíduos.
• Um dos maiores problemas de saúde pública mundial, com enorme impacto na saúde das populações, devido a sua evolução para doenças crônicas degenerativas não transmissíveis, como diabetes melIitus tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares.
• Nos últimos anos, houve um aumento global da prevalência de sobrepeso e obesidade entre as crianças e adolescentes.
• A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou em 2016 que 41 milhões de crianças
menores de 5 anos estão classificadas com sobrepeso ou obesas.
ETIOLOGIA DA OBESIDADE
• A sua etiologia é multifatorial com interação entre fatores genéticos, metabólicos, nutricionais, psicossociais, ambientais e as mudanças no estilo de vida.
• Transição nutricional é um processo de modificações sequenciais no padrão de nutrição e de consumo, que acompanha mudanças econômicas, sociais e demográficas no perfil de saúde das populações.
• E nesse novo perfil, a urbanização determinou mudanças nos padrões de comportamento alimentar que, juntamente com a redução da atividade física, vem desempenhando importante papel.
• O aumento da prevalência da obesidade no Brasil é relevante e proporcionalmente mais elevado nas famílias de baixa renda.
FATORES ENVOLVIDOS NA OBESIDADE INFANTIL
AVALIAÇÃO DA CRIANÇA
• Anamnese,
• Dados nutrológicos (anamnese alimentar)
• Exame físico (peso, altura, IMC, circunferência abdominal) é possível identificar critérios para o diagnóstico da obesidade.
· ANAMNESE 
• História da obesidade – idade de início,
• Relação com fatores desencadeantes.
• Tentativas anteriores de tratamento e percepção da família sobre o problema.
• Antecedentes pessoais – alto ou baixo peso ao nascer,
• Ganho de peso acentuado no primeiro ano de vida.
• Uso de medicamentos (anti-histamínicos, corticosteroides e imunossupressores, psicotrópicos, entre outros).
• Antecedentes familiares – dados relacionados à
obesidade e doença cardiovascular precoce.
• Considera-se risco cardiovascular familiar se houver, em pais, avós, tios e tias, história de doença cardiovascular antes dos 55 anos nos homens e dos 65 anos nas mulheres.
• Também devem ser incluídas informações sobre hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes e tabagismo.
• Antecedentes alimentares – tempo de aleitamento materno (cada período de 3,7 meses no tempo total de aleitamento materno reduz em 6% o risco de desenvolvimento de obesidade);
• Introdução da alimentação complementar e seus aspectos quantitativos e qualitativos.
• Hábitos alimentares – esses dados são obtidos com base em informações sobre o dia alimentar habitual e/ou pelo recordatório de 24 horas, além da frequência de consumo dos alimentos com maior densidade energética.
• Deve-se investigar também a dinâmica da refeição: onde é realizada, se ocorre com ou sem a presença de pais e irmãos, em que ambiente, horários, intervalos, o tempo gasto, se ocorre repetição, se há ingestão concomitante de líquidos, como é a mastigação.
• Comportamento e estilo de vida – comportamento com familiares e colegas da escola, rendimento escolar.
• Investigar a presença de ansiedade, depressão e compulsão alimentar.
• Pesquisar como a criança ou o adolescente vai para a escola, a periodicidade e a duração das atividades físicas curriculares e extracurriculares realizadas por eles, o tempo gasto com televisão, videogames e computador e quais são as brincadeiras e atividades que eles preferem.
• Investigar bullying.
· EXAME FÍSICO
• Apesar de se tratar de procedimentos simples, as medidas antropométricas devem ser realizadas cuidadosamente, seguindo-se uma padronização.
• As medidas antropométricas mais utilizadas na faixa etária pediátrica são o peso, a estatura (altura/ comprimento) e a circunferência abdominal
CLASSIFICAÇÃO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
• Deve ser aferida em todas as consultas, utilizando-se manguitos apropriados.
• Cerca de 30% das crianças e dos adolescentes obesos são hipertensos.
SÍNDROME METABÓLICA
• A obesidade é definida como excesso de gordura corporal e não somente excesso de peso.
• O excesso da gordura corporal está associado a um conjunto de alterações que caracterizam a síndrome metabólica como dislipidemia, hipertensão arterial, hiperinsulinemia, aumento do risco cardiovascular.
• Associação entre obesidade e síndrome metabólica é ainda mais forte quando há excesso de adiposidade abdominal.
CLASSIFICAÇÃO DA SÍNDROME METABÓLICA
• Todas as crianças com sobrepeso e obesidade devem ser submetidas a uma avaliação da função hepática, do perfil lipídico e a uma ultrassonografia hepática para investigação de DGFNA.
EXAMES COMPLEMENTARES:
• USG FIGADO
• LIPIDOGRAMA
• PERFIL GLICÊMICO
• PERFIL HEPÁTICO
BASE DO TRATAMENTO DA OBESIDADE INFANTIL
Prevenção da Obesidade
• A atividade física está entre as principais medidas preventivas e é muito importante que a recomendação faça parte da prescrição médica.
• A atividade física regular está associada a um aumento na expectativa de vida e menor risco de desenvolvimento de doença cardiovascular, além de produzir benefícios físicos, psicológicos e sociais.
• Uma criança sedentária muito provavelmente se tornará um adulto sedentário.
• Recomendado que todas as crianças, incluindo as que não têm boa coordenação motora, sejam estimuladas a praticar exercícios prazerosos e adaptados à faixa etária, objetivando a participação e a inclusão, e não a competitividade.
• Dessa forma, a atividade física deve ser incorporada à vida do indivíduo desde a infância, tornando-se um hábito e uma rotina salutar.
• Boa qualidade de sono contribui para a memória, imunidade, crescimento e também na manutenção do peso.
• As crianças e os adolescentes que dormem menos do que o recomendado para a idade têm risco aumentado de ganho de peso em 1 ano.
• A formação dos hábitos alimentares se inicia desde a gestação, época em que a variedade de ingestão dos alimentos pela gestante expõe o feto a moléculas palatáveis provenientes dos alimentos, que ficam em suspensão no líquido amniótico, permitindo ao feto a associação da sensação desses paladares à segurança e ao prazer inerente da vida intrauterina.
• Na idade de introdução alimentar, algumas práticas simples adotadas pelos cuidadores facilitam sobremaneira a formação de bons hábitos alimentares pela criança.
• A apresentação de todos os grupos alimentares
desde a primeira papa contribui para o reconhecimento das notas dos diversos paladares pela criança.
• Quando a introdução alimentar é realizada sem adição de condimentos hiperpalatáveis, como sódio, açúcar e gordura saturada, permite-se à criança que perceba com mais naturalidade os outros diversos paladares, atingindo a sua saciedade com alimentos saudáveis e diminuindo o risco de formação de um hábito alimentar obesogênico.

Continue navegando