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FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA
CURSO: 2º GRADUAÇÃO EM LETRAS LIBRAS
DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
TUTORA: GILVÂNIA BARCELOS DIAS TEIXEIRA
ALUNA: JULIANA APARECIDA RIBEIRO FERNANDES DA SILVA
A Língua Brasileira de Sinais é uma língua que tem ganhado espaço na sociedade por conta dos movimentos surdos em prol de seus direitos, é uma luta de muitos anos que caracteriza o povo surdo como um povo com cultura e língua própria que sofre a opressão da sociedade impondo um padrão de cidadão sem levar em conta as especificidades de cada um destes cidadãos. Sendo assim, através de anos de luta o povo surdo conquistou o direito de usar uma língua que possibilitasse não só a comunicação, mas também sua efetiva participação na sociedade. A língua de sinais torna-se imprescindível para esse processo de aprendizagem, bem como a língua portuguesa, visto que, a primeira, servirá de mediadora para a segunda, e a alfabetização será de forma natural, primeiramente entende-se a Libras, e, aos poucos, associa-se ao português.
Na década de 80 surgiu a proposta para a educação Bilíngue para Surdos no Brasil, porém, a comunidade surda só recebeu o reconhecimento da sua língua oficial LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais através da LEI 10.436/2002 e, foi regulamentada em dezembro de 2005 pelo Decreto 5.626. Essa proposta bilíngue traz uma grande contribuição para o desenvolvimento da criança surda, reconhecendo a língua de sinais como primeira língua e mediadora da segunda: a língua portuguesa. O bilinguismo favorece o desenvolvimento cognitivo e a ampliação do vocabulário da criança surda. A aquisição da língua de sinais vai permitir à criança surda, acessar os conceitos da sua comunidade, e passar a utilizá-los como seus, formando uma maneira de pensar, de agir e de ver o mundo. Já a língua portuguesa, possibilitará o fortalecimento das estruturas linguísticas, permitindo acesso maior à comunicação. A educação do surdo pela proposta bilíngue apresenta como primordial o acesso da criança, com deficiência auditiva, à sua Língua materna, sendo de preferência a vivência e aprendizagem desta estimulada pelo contato com comunidade surda, na qual estará inserida quando maior. Seu desenvolvimento na Língua materna é considerado primordial para o aprendizado da segunda Língua (língua oral), em sua forma escrita a ser aprendida na escola.

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