MODELO 4 - MÚSICATERAPIA A MÚSICA AUXILIANDO TRATAMENTOS

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CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
Gestão da Educação em Ambientes Não Escolares 
Atividade de Estágio 
 
 
 
MÚSICATERAPIA: A MÚSICA AUXILIANDO TRATAMENTOS 
 
 
 
xxxxxxxxxxxxx - RA xxxxxxxx 
 
 
 
 
Polo de Porto Alegre - RS 
2019 
 
1.TEMA 
Música no contexto hospitalar. 
 
2. SITUAÇÃO PROBLEMA 
A internação é um momento muito delicado onde a criança acaba se 
afastando do seu ambiente familiar e escolar de acordo com a faixa etária. 
Essa situação pode acarretar traumas e dificultar, muitas vezes a evolução do 
próprio tratamento. Sendo assim a importância da música, como forma de 
humanização e cuidado com este paciente se faz importante. 
 
3. JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO 
 
3.1 - JUSTIFICATIVA 
Este projeto está voltado para a temática da participação do pedagogo 
em ambientes não escolares, neste caso uma instituição hospitalar, na área 
pediátrica. 
O afastamento, por parte do internado, de sua família, escola e amigos 
por vezes altera sua autoestima e provoca reações que irão de alguma forma 
modificar a trajetória de vida deste paciente, pois se observa que muitas 
internações são verdadeiros traumas sofridos pelas crianças internadas. Dessa 
forma, a intervenção pedagógica dentro dos hospitais irá auxiliar este paciente 
a re-significar seus valores e desejos interrompidos pela internação. 
 
3.2 - EMBASAMENTO TEÓRICO 
O profissional pedagogo na Pedagogia Hospitalar pode atuar na área da 
saúde e contribuir para o desempenho das atividades de outros profissionais, 
integrando uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, 
técnicos em enfermagem, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais, além 
de colaborar no processo de humanização hospitalar desenvolvendo atividades 
lúdico-educativas com os pacientes e seus acompanhantes. Podemos afirmar, 
portanto, que a atuação do pedagogo pode se expandir no atendimento à 
criança hospitalizada; para Ricardo Ceccim (1999, p. 32)., há muito para um 
hospital aprender com a educação escolar para transpor à prática clínica a 
instituição de relações organizadas para a criança, aprendendo a operar com o 
reconhecimento da situação social particular, ligada, ao mesmo tempo, à 
condição de criança e a um ambiente social determinado, preservando a 
espontaneidade e a originalidade da criança. 
Essa visão humanística que muitos hospitais com atendimento pediátrico 
procuram enfatizar na sua prática vem demonstrando que não é só o físico que 
deve ser tratado, mas o ser integral, incluindo suas necessidades psíquicas e 
sociais. O pedagogo, ao promover experiências vivenciais dentro de um 
hospital, como brincar, pensar, criar, trocar, estará favorecendo o 
desenvolvimento pleno da criança, que não deve ser interrompido em função 
da hospitalização. O atendimento hospitalar não se realiza somente no âmbito 
físico, mas também afetivo. As ações da pedagogia se efetuam sob a ótica de 
que, mesmo passando por uma internação, a criança e o adolescente não 
precisam ter o seu processo de escolarização e sua vida social prejudicados 
e/ou interrompidos. Pode ser desenvolvido atividades em ambiente hospitalar 
que deem continuidade a esse processo. De acordo com Ceccim, [...] a 
enfermidade e a hospitalização das crianças passam por seu corpo e emoções, 
passam por sua cultura e relações; produzem afetos e inscrevem 
conhecimentos sobre si, o outro, a saúde, a doença, o cuidado, a proteção, a 
vida. 
 
4.PÚBLICO ALVO 
Pacientes internados na ala pediátrica de hospitais 
 
5.OBJETIVOS 
5.1 OBJETIVO GERAL: 
Evidenciar a importância da participação do pedagogo em ações, 
através da música, que possam contribuir no tratamento destes pacientes. 
 
5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
• Propiciar momentos de descontração aos pacientes; 
• Promover uma maior interação da família com o paciente durante o 
período de internação; 
• Criar estratégias motivadoras que possam ser implementadas no 
hospital através da música; 
• Minimizar os efeitos do isolamento social ocasionado pela internação; 
• Auxiliar na recuperação da saúde. 
 
6. RECURSOS METODOLÓGICOS: 
Participarão do projeto Músicos voluntários com experiência prévia em 
apresentações musicais e oficinas de canto voltadas ao público infantil. 
A metodologia consistiu na realização de apresentações artísticas na ala 
pediátrica dos hospitais, bem como formação de um Coral através da 
realização de oficinas com funcionários interessados em participar do mesmo. 
Dentre as ações realizadas no projeto destacam-se: apresentações musicais, 
oficinas de musicalização na ala da pediatria e oficinas de Canto Coral. 
 
7. CRONOGRAMA 
-Terças às 9:00h: Apresentações musicais didáticas no jardim do hospital 
através de formações instrumentais e vocais variadas e gêneros musicais 
brasileiros e estrangeiros diversos; 
 - Segundas às 14h e terças às 10h: Oficinas de Canto-coral realizadas com 
funcionários de diversos setores na capela do Hospital; 
 - Quintas às 14h: Corridas nos leitos com pequenos grupos de variadas 
formações instrumentais e vocais; Atividades de musicalização no bloco 
infantil. 
 
8. FUNÇÃO DO PEDAGOGO 
 Coordenar as equipes multidisciplinares; 
 Planejar e orientar os envolvidos na ação para desenvolver o projeto; 
 Dividir as atribuições dos envolvidos no projeto; 
 Registrar todos os encontro ocorridos durante o projeto; 
 Prestar consultorias relacionadas ao desenvolvimento desta ação; 
 Gerar mudanças significativas no ambiente hospitalar no sentido 
humanizador; 
 Dispor de uma lista de presença e documentar o desenvolvimento do 
projeto através de registro escrito e com fotos. 
 
9. REGISTRO REFLEXIVO 
O propósito do projeto é provocar um novo olhar para a questão da 
internação e principalmente na rotina das crianças internadas. 
A Humanização precisa ser demonstrada nas atitudes de todos os 
profissionais que integram a equipe multidisciplinar, incluindo o pedagogo, 
visando à melhoria da qualidade de vida dos pacientes. 
Sabe-se que o período de hospitalização é doloroso para pacientes e 
suas famílias, assim, amenizar o sofrimento causado durante o tratamento 
médico é possível ao se tomar medidas que façam com que os profissionais 
que lidam com os pacientes os enxerguem integralmente, ou seja, de forma 
física, psicológica, cognitiva, afetiva e socialmente. 
 
 
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CECCIM, Ricardo B.; CARVALHO, Paulo R. A. (orgs.). A criança hospitalizada: 
atenção integral como escuta à vida. Porto Alegre: UFRGS. 1997. 
MATOS, E.L.M, MUGIATTI, M.T.F. Pedagogia Hospitalar: a humanização 
integrando a educação e saúde. 7 ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 
http://www.abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/revist
aabem/article/download/99/82 Acesso em: 01/10/2019. 
https://www.google.com/search?q=objetivo+da+musica+no+tratamento+de+cri
an%C3%A7%C3%A3o+internadas&oq=objetivo+da+musica+no+tratamento+d
e+crian%C3%A7%C3%A3o+internadas&aqs=chrome..69i57.16524j0j7&sourcei
d=chrome&ie=UTF-8# Acesso em 01/10/2019. 
SOUZA, J. (Org.). Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de 
Pós-graduação em Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000. 
http://www.abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/revistaabem/article/download/99/82
http://www.abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/revistaabem/article/download/99/82
https://www.google.com/search?q=objetivo+da+musica+no+tratamento+de+crian%C3%A7%C3%A3o+internadas&oq=objetivo+da+musica+no+tratamento+de+crian%C3%A7%C3%A3o+internadas&aqs=chrome..69i57.16524j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
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