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RELATÓRIO DA DISCIPLINA LABORATÓRIO DE FÍSICA A. Prática 2 – Coeficiente de Atrito Estático Turma 17 Grupo VI NICOLLE SANTOS DE JESUS - 2021008686 PEDRO AUGUSTO SILVA GOMES – 2020008529 RODRIGO LUÍS CORRÊA RIBEIRO – 2021024536 TAMIRIS APARECIDA DA SILVA ALMEIDA – 2021026110 Professor: Dr. Márcio Tsuyoshi Yasuda Itabira 2021 2 1 INTRODUÇÃO Neste relatório, será apresentado a aplicação do coeficiente de atrito estático em diferentes objetos e superfícies. Coeficiente de atrito é uma grandeza adimensional que tem como objetivo determinar as propriedades de uma superfície, sendo ela apresentando muita ou pouca resistência a movimentos de objetos. A força de atrito é percebida quando é feito o ato de empurrar um objeto sobre uma superfície, onde do mesmo jeito que o ato de empurrar imprime uma força, o chão também só que oposta ao movimento. Para que um objeto saia do seu estado de repouso é necessário que exerça uma força maior que o atrito existente nele, sendo assim quando o objeto se encontra parado, quer dizer a superfície está imprimindo força suficiente para mantê-lo estático .1 2 OBJETIVOS • Apresentar o coeficiente de atrito estático proveniente de duas superfícies; • Por meio de cálculos, apresentar a dependência do coeficiente de atrito estático da área superficial e da massa do corpo; • Avaliar a diferença presentes, nas superfícies, por meio do cálculo de valor médio e desvio padrão; 3 MATERIAIS E MÉTODOS Descrição com foto sobre os materiais utilizados. 1 CELESTINO, MARISE, SALES 2011 3 Figura 1 – Materiais utilizados na prática. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autoria própria) 3.1 PREPARATIVOS DA PRÁTICA Antes de iniciar qualquer medição, é preciso reconhecer algumas propriedades do padrão de medida que, neste caso, foi utilizado a régua milimetrada. A priori, para definir a precisão da régua, foi considerado o menor intervalo entre uma marcação e outra. Com isso, seu menor intervalo corresponde a 0,1 cm (ou 1 mm). O método adotado para definir a incerteza de medições diretas através de um instrumento analógico como a régua, levou-se em consideração a expressão (1) onde, σmd representa a incerteza para medições diretas com a régua. Ou seja, definimos a incerteza do instrumento como sendo a metade da precisão . A2 Tabela 1 expressa o grau de Precisão e Incerteza da Régua. Tabela 1 – Informações da Régua Informações instrumentais - Régua (cm) Precisão Incerteza 2 REYNALDO, 2020 4 0,10 0,05 Fonte: elaborado pelos autores do relatório 3.1.1 MEDIÇÃO DE LARGURA DA CAIXA DE CALÇADOS Em seguida, foi medido a largura da base da caixa ou hipotenusa (Veja na Seção 3.2.1 e 3.2.2) que é indicada conforme representado na Figura 2. Desta forma, o zero da régua foi alinhado à vértice da base e, logo após, verificado a medida de acordo com a coincidência indicada na escala pela vértice oposta. Figura 2 – Medição da base da caixa. Note a coincidência do vértice com o zero representado dentro do círculo vermelho na imagem. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autoria própria) Seguindo esta instrução, a largura da caixa foi medida e apresentou-se um valor de (28,80 ± 0,05) cm. 3.1.2 MEDIÇÃO DE ALTURA Repare na Figura 3 que, entre a extremidade onde iniciam os traços e o 0 (zero) da régua, há um pequeno intervalo sem escala, que foi considerado nas medições de altura (somente). A dimensão deste intervalo corresponde a (0,45 ± 0,05) cm; valor este que, futuramente, será subtraído das medições do cateto oposto ao ângulo (conforme a realizaçãoθ dos procedimentos da Seção 3.2.1 e 3.2.2). 5 Figura 3 – Medição da altura da caixa. Note o intervalo sem escala representado dentro do círculo vermelho na imagem. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autoria própria) O valor verdadeiro da altura pode ser encontrado através de uma subtração simples entre a marcação indicada da régua durante as medições e a dimensão do intervalo mencionado na Figura 3. No entanto, sua incerteza deve ser atribuída de acordo com a Equação 2 , por se tratar então, de uma medida indireta.3 (2) em que, σmi = Incerteza de medidas indiretas; σx = Incerteza da medida direta x; σy = Incerteza da medida direta y; σz = Incerteza da medida direta z. Consideremos a soma apenas de σx e σy para encontrar σmi, já que se trata de uma medida indireta da subtração de duas componentes. 3 ARANCIBIA; FILHO; LEAL; ROSA, 2019 6 3.1.3 PREPARATÓRIO DA CAIXA DE CALÇADOS A caixa de papelão foi fixada por um de seus vértices transversais sobre uma superfície regularmente plana com o auxílio da fita adesiva (Figura 4). Figura 4 – Caixa fixada à bancada e a linha de referência. Fonte: Foto de Nicolle s. Jesus (autoria própria) Também, uma linha longitudinal de (20,00 ± 0,05) cm foi traçada sobre a tampa a partir do vértice por onde a caixa foi fixada à bancada, conforme nota-se na Figura 4. 3.2 COLETA DIMENSIONAL De modo geral, a prática consiste em medir a altura da inclinação da caixa de calçados no instante em que a caixa de fósforos com moedas de R$1,00 desliza sob efeito facilitador da força peso. A caixa foi inclinada empurrando o calço (rolo de fita adesiva) no sentido do vértice fixado embaixo da caixa de calçados, conforme verifica-se na Figura 5. 7 Figura 5 – Fluxo do rolo de fita adesiva. Repare que a seta vermelha representa o sentido no qual o calço deve ser empurrado para promover a inclinação. Fonte: Foto de Nicolle s. Jesus (autoria própria) No mesmo sentido do calço, e régua milimetrada acompanhou o processo à medida que a inclinação aumentava e o cateto adjacente diminuía. Veja o posicionamento do instrumento na Figura 6. Figura 6 – Posicionamento da régua ao lado da caixa de calçados. Fonte: Foto de Nicolle s. Jesus (autoria própria) 3.2.1 PROCEDIMENTO A: PRÁTICA COM 5 MOEDAS No procedimento A, a coleta da altura foi realizada 10 vezes com 5 moedas de R$1,00 dentro da caixa de fósforo, que não deve ser reposicionada de nenhuma outra forma na caixa de calçados se não no fim da linha de (20 ± 0,05) cm traçada no topo. 8 No instante de deslizamento da caixa de fósforo com as moedas, os valores de altura foram colhidos, convertidos considerando o intervalo sem escala da régua e registrados na Tabela 2. Tabela 2 – Alturas Cateto Oposto: Procedimento A Valores de Altura - Procedimento A Medição Valor (cm) 1 14,55 ± 0,05 2 16,05 ± 0,05 3 15,55 ± 0,05 4 16,05 ± 0,05 5 15,65 ± 0,05 6 15,05 ± 0,05 7 16,15 ± 0,05 8 15,95 ± 0,05 9 15,35 ± 0,05 10 14,75 ± 0,05 Fonte: elaborado pelos autores do relatório O cálculo para descobrir a incerteza (indireta), com base na Equação 2, é representado na Figura 7. É importante destacar que vale tanto para o Procedimento A quanto para o procedimento B. Figura 7 – Incerteza da conversão de altura. Fonte: Foto de Nicolle s. Jesus (autoria própria) 9 3.2.2 PROCEDIMENTO B: PRÁTICA COM 10 MOEDAS O Procedimento B se define, basicamente, ao que foi realizado no A (Seção 3.2.1). Entretanto, apenas a quantidade de moedas é alterada: de 5 para 10. A Tabela 3 representa os valores coletados de altura para o procedimento com 10 moedas, considerando o intervalo sem escala da régua. Tabela 3 – Alturas Cateto Oposto: Procedimento B Valores de Altura - Procedimento B Medição Valor (cm) 1 16,05 ± 0,05 2 14,55 ± 0,05 3 14,05 ± 0,05 4 15,05 ± 0,05 5 14,25 ± 0,05 6 15,05 ± 0,05 7 15,25 ± 0,05 8 15,95 ± 0,05 9 14,05 ± 0,05 10 15,85 ± 0,05 Fonte: elaborado pelos autores do relatório O cálculo de incerteza da conversão de altura foi realizado com a Equação 2, conforme representado na Figura 7. 3.3 OS CÁLCULOS Como o objetivo desta prática foi alcançar o coeficiente de atrito, uma série de cálculos foi realizada para que se encontrasse seu valor: 3.3.1 MÉDIA DAS ALTURAS 10 A média aritmética das alturas é dada pela Equação 3 :4 (3) em que = Média aritmética das alturas𝐴 Ai = Altura de cada inclinação. n = quantidade total de inclinações (10). A Equação 4 foi utilizadapara encontrar a Incerteza de :𝐴5 (4) onde σ = Incerteza da média das alturas𝐴 σi = Incerteza Instrumental (da régua) σe = Incerteza estatística da média as alturas𝐴 Para encontrarmos σe , a Equação 5 expressa que𝐴 6 (5) As Figuras 8 e 9 representam os cálculos realizados para se chegar à média das alturas do Procedimento A e B, respectivamente. 6 Ibid. 5 VUOLO, 1993 4 MORETTIN, 2010 11 Figura 8 – Média Altura Procedimento A. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autoria própria) Figura 9 – Média Altura Procedimento B. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autoria própria) 3.3.2 ÂNGULO MÉDIO DAS INCLINAÇÕES O ângulo é calculado baseando-se no triângulo retângulo formado entre a base da caixa e a superfície em que ela está apoiada, como mostra a Figura 10. Além disso, os cálculos do ângulo e de sua incerteza foram feitas conforme a Equação 6 e 7.7 8 8 Ibid. 7 VUOLO, 1993 12 Figura 10 – Triângulo retângulo da entre a caixa de sapatos e a superfície plana de apoio. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autoria própria) (6)θ = 𝑠𝑒𝑛−1 𝐴𝐿( ) onde: = Ângulo entre a caixa e a superfícieθ = Altura média do procedimento A𝐴 L = Largura da caixa = + (7)σθ2 1 1− 𝐴𝐿( )² 𝐴 𝐿²( )⎛ ⎝ ⎞ ⎠ ². σ𝐿² 1 1− 𝐴𝐿( )² 𝐴 𝐿( )⎛ ⎝ ⎞ ⎠ ². σ𝐴² 13 Figura 11 – Cálculo do ângulo médio do Procedimento A. (a) determinação do ângulo médio. (b) determinação da incerteza do ângulo médio. Fonte: Foto (a) de Pedro A. S. Gomes e (b) Nicolle S. Jesus.(autoria própria) Figura 12 – Cálculo do ângulo médio do Procedimento B. (a) determinação do ângulo médio. (b) determinação da incerteza do ângulo. Fonte: Foto (a) de Pedro A. S. Gomes e (b) Nicolle S. Jesus (autoria própria) 3.3.3 COEFICIENTE DE ATRITO ...texto + equações e citações... 14 Figura 13 – Cálculo do coeficiente de atrito estático do Procedimento A. Fonte: Foto de Rodrigo L.C. Ribeiro (autoria própria) Figura 14 – Cálculo do coeficiente de atrito estático do Procedimento B. (será enviado no grupo a imagem com todos os materiais) Fonte: Foto de a definir (autoria própria) 4 RESULTADOS E ANÁLISES DOS DADOS Os resultados foram obtidos através das Equações de 1 à 7, ao decorrer da parte da metodologia que se encontra no item 3 (Seções 3.1, 3.2 e 3.4). Os resultados atingidos nos procedimentos A e B se encontram respectivamente nas tabelas 4 e 5. Tabela 4 – Resultados Gerais do Procedimento A Grandezas obtidas no Procedimento A 15 Grandeza Valor Altura Média (𝐴) (15,51 ± 0,07) cm Ângulo Médio ( (grau)θ) ± Ângulo Médio ( (rad)θ) 32,000 ± 0,003 Coeficiente de Atrito Estático ( )µ 19,968 ± 0,038 Fonte: elaborado pelos autores do relatório Os resultados encontrados nos cálculos realizados nas Figuras 8, 11 e 13, estão representados na Tabela 4 (Grandezas obtidas no Procedimento A), que corresponde ao experimento feito com as 5 moedas, envolvendo a altura média, ângulo médio e o coeficiente de atrito. Para encontrar a incerteza do coeficiente de atrito, foi preciso encontrar primeiro a tangente do ângulo usando o valor do ângulo médio. Tabela 5 – Resultados Gerais do Procedimento B Grandezas obtidas no Procedimento B Grandeza Valor Altura Média (𝐴) (15,0 ± 0,2) cm Ângulo Médio ( (grau)θ) ± Ângulo Médio ( (rad)θ) 31,38 ± 0,01 Coeficiente de Atrito Estático ( )µ 19,110 ± Fonte: elaborado pelos autores do relatório Os resultados encontrados nos cálculos realizados nas Figuras 9, 12 e 14, estão representados na Tabela 5 (Grandezas obtidas no Procedimento B), que corresponde ao experimento feito com as 10 moedas, envolvendo a altura média, ângulo médio e o coeficiente de atrito. Para encontrar a incerteza do coeficiente de atrito, foi preciso encontrar primeiro a tangente do ângulo usando o valor do ângulo médio. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16 Aqui, a conclusão deve ser inserida. REFERÊNCIAS ARENCIBIA, Rosenda; FILHO, Antônio; LEAL, José; ROSA Vanessa. Aplicação do Modelo de Propagação de Incertezas no Modelo Matemático da Medição com Régua. In: Incerteza de Medição: Metodologia de Cálculo, Conceitos e Aplicações. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2019. p. 53. VUOLO J. H. FUNDAMENTO DA TEORIA DOS ERROS. 2. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher LTDA, 1996. p 103 Reynaldo. Leia-me da Prática 1: Instrumentos, medidas e incertezas. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5221537/mod_resource/content/1/Leia_me_Pratica1. pdf#:~:text=Este%20tanto%20para%20mais%20ou,%CE%94L%20%3D%200%2C5%20mm . Acesso em: 18 set 2021. MORETTIN L. G. ESTATÍSTICA BÁSICA: PROBABILIDADE E INFERÊNCIA. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/1997/pdf/0 Acesso em: 18 set 2021. CELESTINO, MARISE, SALES EXPERIMENTOS FÍSICOS: Coeficiente de Atrito estático 2011, p 2 Disponível em: https://www.docsity.com/pt/relatorio-coeficiente-de-atrito-estatico/4763340/. Acesso em: 22 set 2021.
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