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RELATÓRIO DA DISCIPLINA LABORATÓRIO DE FÍSICA A. Prática 1 – Medidas Diretas e Indiretas Turma 17 Grupo VI NICOLLE SANTOS DE JESUS - 2021008686 PEDRO AUGUSTO SILVA GOMES – 2020008529 RODRIGO LUÍS CORRÊA RIBEIRO – 2021024536 TAMIRIS APARECIDA DA SILVA ALMEIDA – 2021026110 Professor: Dr. Márcio Tsuyoshi Yasuda Itabira 2021 2 1 INTRODUÇÃO Neste relatório, será apresentado as práticas de medição aplicada a pequenos objetos retangulares, seja com o auxílio de instrumentos de medição ou utilizando a palma da mão como padrão para medidas. Todas as medidas devem ser representadas pelo seu valor nominal, acompanhado da incerteza, com o intuito de garantir maior precisão e melhores resultados ao comparar os valores com outros resultados , seja de medidas diretas; grandezas que são obtidas por meio1 de comparação com auxílio de padrões de medida ou medidas indiretas; conceituadas como grandezas que não podem ser medidas diretamente, ou que necessitam de definições e leis que se alcance o resultado .2 De forma geral, a prática se fragmenta em 4 partes: (1) determinação das informações dos padrões de medidas utilizados, (2) medição de uma caixa de medicamentos, (3) da mesa bancada com o uso de uma régua milimetrada e (4) o dimensionamento da mesma bancada (da parte 3) com o auxílio do palmo padrão de um dos desenvolvedores desse documento. Além de todos os instrumentos, cálculos serão realizados a fim de atender às dimensões mais estimadamente próximas das grandezas reais dos mensurandos e diminuir as propagação de erro, principalmente quando se trata de medidas indiretas. Ademais, ressalta-se que não se conhece o valor efetivo de um parâmetro e, por conta disso, as incertezas são empregadas para promover, estatisticamente, uma margem de erro entre o valor verdadeiro e o aproximado do resultado da medição .3 2 OBJETIVOS Esse experimento visa o desenvolvimento de técnicas de medição e cálculo de valores e incerteza de medidas diretas e, especialmente, indiretas, para que a precisão apresentada nas práticas seja satisfatória (dentro da definição de exatidão de uma grandeza), de modo que respeite a precisão do instrumento analógico e a quantidade de 1 (um) algarismo significativo para a denominação do dado. 3 ARENCIBIA; FILHO; LEAL; ROSA, 2019 2 UFBA, 2013, p. 5 1 GALLAS, [S.d.] 3 3 MATERIAIS E MÉTODOS Para a efetivação do experimento, foi necessário a utilização de: ● 1 Régua milimetrada da marca Dello (Figura 1); ● 1 embalagem de medicamento (qualquer) retangular vazia (Figura 2); ● 1 Mesa / Bancada retangular. (Figura 2); ● 10ml de álcool Etílico 70% da marca TOP (Figura 3); ● 1 folha de papel toalha (8 ¾ x 7 ½)” (Figura 4). Figura 1 –régua milimetrada Fonte: Foto de Pedro A. S. Gomes (autor) Figura 2 – Embalagem de medicamento retangular e bancada Fonte: Foto de Pedro A. S. Gomes (autor) 4 Figura 3 – Álcool Etílico Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) Figura 4 – Folha de papel toalha Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) 3.1 PARTE 1: INFORMAÇÕES DOS PADRÕES DE MEDIDA Antes de iniciar qualquer medição, foi assegurado, com o uso de ~ 10ml álcool etílico 70% e uma folha de papel toalha e por inspeção visual, a limpeza dos aparatos (régua e bancada) e que estivessem livres de danificações que comprometessem o resultado das medições. Pois, por mais que não estejamos trabalhando com instrumentos de medição tão 5 precisos como um paquímetro ou um micrômetro, por exemplo, partículas indesejadas podem alterar o resultado da coleta de dimensões. Logo após, para determinar a precisão dos padrões que, nesta prática foram utilizados a régua e o palmo de Nicolle que se pôs como voluntária, foi considerado o menor intervalo entre uma marcação e outra. Com isso, para a régua, seu menor intervalo corresponde a 0,1 cm (ou 1 mm). No entanto, o palmo não possui marcação como os outros instrumentos e, por isso, sua precisão foi estabelecida como um inteiro ou (20 ± 0,05) cm, conforme aferido com a régua. O método adotado para definir a incerteza de medições diretas levou em consideração a expressão (1) onde, σmd representa a incerteza para medidas diretas. A Tabela 1 apresenta os resultados da precisão e incerteza de medições indiretas. Tabela 1 – Informações básicas dos padrões de medida: precisão e incerteza. Registro de características básicas dos padrões de medidas Padrão Precisão Incerteza Régua 0,10 cm 0,05 cm Palmo mão de Nicolle 1,0 palmo = (20,00 ± 0,05) cm 0,5 palmo Fonte: elaborado pelos autores do relatório 3.2 PARTE 2: MEDIÇÕES DA EMBALAGEM DE MEDICAMENTO O primeiro item a ser medido foi a embalagem de medicamento vazia, a qual foi dimensionada com o auxílio da régua e, no procedimento, ela foi apoiada sobre cada mensurando da embalagem, que é a “grandeza particular submetida à medição” .4 Com isso, o 0 do instrumentos foi alinhado em uma das vértices da caixa e o traço correspondente à medida alinhou-se com a outra, tomando os cuidados posturais cabíveis para 4 INMETRO, 2012, p. 31 6 evitar o erro de paralaxe: “um erro que ocorre pela observação errada na escala de graduação causada por um desvio óptico causado pelo ângulo de visão do observador” .5 Na Figura 5, é possível observar o modo no qual utilizou-se a régua para medir os mensurandos. Figura 5 – Medindo a embalagem de medicamentos. Fonte: Foto de Pedro A. S. Gomes (autor) Assim, as medidas foram coletadas e registradas para os mensurandos 1, 2 e 3, conforme identificados na Tabela 2 com seus respectivos valores. Tabela 2 – Registro das medições coletadas dos mensurandos 1, 2 e 3 da embalagem de medicamento.. Registro das medições da parte 2 Mensurandos Valores (cm) 1 - Comprimento (C) (14,31 ± 0,05) 2 - Largura (L) (7,12 ± 0,05) 3 - Espessura (E) (3,42 ± 0,05) Fonte: elaborado pelos autores do relatório Com base nos valores registrados na Tabela 2, calculou-se a área (Equação 3), perímetro (Equação 4) e volume (Equação 5) da caixa, respeitando a Lei de Propagação de Incerteza para padrões analógicos, conforme definido por Arancibia, Filho, Leal e Rosa na expressão6 6 2019, p. 53. 5 SILVA, 2011, p. 7 7 (2) sendo σE = Incerteza de medidas indiretas; σx = Incerteza da medida direta x; σy = Incerteza da medida direta y; σz = Incerteza da medida direta z. A equação usada para calcular a área de retângulos (face maior da embalagem) é (3) em que Aret = área de retângulos Para calcular o perímetro de retângulos (face maior da embalagem) usa-se (4) em que Ppar = perímetro de retângulos A1 = Área C x E (Equação 3) A2 = Área C x L (Equação 3) A3 = Área L x E (Equação 3) A equação empregada para calcular o volume de paralelepípedos (formato espacial da embalagem) é (5) em que Vpar = volume de paralelepípedos 8 Os cálculos para áreas CxE, CxL e LxE, perímetro da área CxL e do volume são dados, respectivamente, pelas Figuras 6, 7, 8, 9 e 10. Figura 6 – Cálculo de área CxE Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) Figura 7 – Cálculo de área CxL Fonte: Foto de Pedro A. S. Gomes (autor) 9 Figura 8 – Cálculo de área LxE Fonte: Foto de Rodrigo L. C. Ribeiro (autor) Figura 9 – Cálculo do perímetro Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) 10 Figura 10 – Cálculo do volume Fonte: Foto de Pedro A. S. Gomes (autor) 3.3 PARTE 3: MEDIÇÕES DA BANCADA Nessa parte, a metodologia de medição é muito semelhante à utilizada na parte 2 (Seção 3.2). Entretanto, o que difere são as quantidades de mensurandos e a escala do retângulo em análise, pois foi analisada uma bancada retangular de tamanho algumas vezes maior comparado à embalagem de medicamento e, por esse motivo, não calculou-se o volume. A régua também foi utilizada para a medição da mesa, conforme Figura 11, mas o grupo precisou realocar o instrumento na mesa toda vez que a dimensão ultrapassa 30 cm, sendo assim, posta ao lado do final do limite anterior até que completasse toda a extensão dimensional do mensurando. Figura 11 – Medindo a bancada com régua milimetradaFonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) 11 As medições foram realizadas em todos os mensurando da Tabela 3, referentes à superfície maior (face) da mesa. Tabela 3 – Registro das medições coletadas dos mensurandos 1 e 2 da bancada. Registro das medições da parte 3 (valores em centímetros) Mensurandos 1º valor 2º valor 3º valor 4º valor 1 - Comprimento (C2) (30,00 ± 0,05 ) (17,43 ± 0,05 ) 2 - Largura (L2) (30,00 ± 0,05 ) (30,00 ± 0,05 ) ( 30,00 ± 0,05 ) (18,29 ± 0,05 ) Fonte: elaborado pelos autores do relatório Os parâmetros apresentados na Tabela 3 como 1º, 2º, 3º e 4º valor são correspondentes a cada vez que a régua precisou ser realocada para completar a extensão do mensurando. Por conta disso, a medida efetiva de cada mensurando é a soma de todos os valores coletados e, por esta razão, a Equação 2 precisou ser utilizada para a soma das incertezas. As Figuras 12 e 13 representam o somatório das medidas coletadas dos mensurandos 1 e 2, respectivamente. Figura 12 – Cálculo do somatório dos 2 valores coletados para o mensurando 1 (C2) Fonte: Tamiris A. S. Almeida (autor) 12 Figura 13 – Cálculo do somatório dos 4 valores coletados para o mensurando 2 (L2) Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) Após o cálculo da somatória dos valores, a área e perímetro foram apurados de acordo com as equações 4 e 6, como evidencia-se nas Figuras 14 e 15, respectivamente. (6) em que Pret = perímetro de retângulos Figura 14 – Cálculo da Área 2 Fonte: Foto de Pedro A. S. Gomes (autor) 13 Figura 15 – Cálculo do Perímetro 2 Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) 3.4 PARTE 4: MEDIÇÕES DA BANCADA EM PALMOS O que difere a Parte 3 da 4 é o incremento do novo padrão de medida: o palmo. Na Tabela 1, foi registrado que o palmo da voluntária e uma das autoras, Nicolle, equivale a (20,00 ± 0,05) cm. Com base nisto, este padrão foi usado como uma referência de medida para a medição dos mensurandos da bancada. A Figura 16 representa uma sequência de fotos que demonstram como a medição deve ser realizada: (1) foi colocado o palmo sobre a bancada até que atingisse o limite de sua dimensão, então, (2) recolhido o dedo mínimo até que alcançasse a posição de onde foi deixado o polegar para depois (3) voltar a esticar o palmo sobre a bancada para repetir o processo até completar toda a extensão do mensurando. 14 Figura 16 – Medindo a bancada com o palmo. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) Durante a medição, os valores para cada realocação do palmo sobre a bancada foi anotado, isto é, a quantidade total de vezes em que a sequência da Figura 16 foi repetida, formando os valores da Tabela 4. Tabela 4 – Registro das medições coletadas dos mensurandos 1 e 2 da bancada em palmos. Registro das medições da parte 4 (valores em palmos) Mensurandos 1º valor 2º valor 3º valor 4º valor 5º valor 6º valor 1 - Comprimento (C2) (1,0 ± 0,5 ) (1,0 ± 0,5 ) (0,5 ± 0,5 ) 2 - Largura (L2) (1,0 ± 0,5 ) (1,0 ± 0,5 ) (1,0 ± 0,5 ) (1,0 ± 0,5 ) (1,0 ± 0,5 ) (0,5 ± 0,5 ) Fonte: elaborado pelos autores do relatório Ao registrar os valores em palmos para cada mensurando, foi calculado o somatório dos valores coletados na ordem das Figuras 17 e 18 e da área e perímetro de acordo com as Equações 4 e 6, como evidencia-se nas Figuras 19 e 20, respectivamente. 15 Figura 17 – Somatório dos valores de C2. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) Figura 18 – Somatório dos valores de L2. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) Figura 19 – Cálculo da Área 2 em palmos. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) 16 Figura 20 – Cálculo do perímetro 2 em palmos. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) Em seguida, todos os valores e resultado dos cálculos (C2, L2, Área 2 e Profundidade 2) foram convertidos para centímetros de acordo com a Equação 7 e 8, que leva em consideração a equivalência de (20,00 ± 0,05) cm para 1 palmo, conforme Figuras 21, 22, 23 e 24, respectivamente. Para conversão palmos de medidas lineares em centímetros, é dada a expressão (7) onde Mcm = Medida linear em centímetros; Mp = Medida em palmos. A equação a seguir expressa a conversão de palmos de medidas bidimensionais em centímetros: (8) onde Mcm2 = Medida bidimensional em centímetros. 17 Figura 21 – Cálculo da conversão C2 de palmos para centímetros. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) Figura 22 – Cálculo da conversão L2 de palmos para centímetros. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) Figura 23 – Cálculo da conversão Área 2 de palmos para centímetros. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) 18 Figura 24 – Cálculo da conversão Perímetro 2 de palmos para centímetros. Fonte: Foto de Nicolle S. Jesus (autor) 4 RESULTADOS E ANÁLISES DOS DADOS Os resultados atingidos derivam dos cálculos realizados com as Equações de 1 à 8, principalmente a Equação 2, que se refere à Lei de propagação de incertezas. Além disso, referem-se aos efeitos da metodologia da parte 2 à 4 (Seção 3.2, 3.3 e 3.4). 4.1 EFEITOS PARTE 2: MEDIÇÕES DA EMBALAGEM DE MEDICAMENTO As decorrências dos cálculos realizados nas Figuras de 6 à 10 são representados na Tabela 5, envolvendo a apuração da área, perímetro e volume. Tabela 5 – Medidas da embalagem de medicamento com a régua milimetrada. Registro de medições - Embalagem de Medicamento Comprimento (14,31 ± 0,05) cm Largura (7,12 ± 0,05) cm Espessura (3,42 ± 0,05) cm Perímetro (349 ± 2) cm (Figura 9) Área C x E [ (48,6 ± 0,7) cm² ] (Figura 6) C x L [ (101,5 ± 0,8 ) cm² ] (Figura 7) L x E [ ( 24,1 ± 0,4) cm² ] (Figura 8) Volume C x E x L [ (3,4 ± 0,3 ).10² cm³] (Figura 10) Fonte: elaborado pelos autores do relatório 19 4.2 EFEITOS PARTE 3: MEDIÇÕES DA BANCADA As decorrências dos cálculos realizados nas Figuras de 12 à 15 são representados na Tabela 6, envolvendo a soma dos valores coletados para C2 e L2 e apuração do Perímetro 2 e Área 2. Tabela 6 – Medidas da bancada com a régua milimetrada. Registro de medições - Mesa/Bancada Comprimento 2 (47,40 ± 0,07 ) cm (Figura 12) Largura 2 ( 108,3 ± 0,1 ) cm (Figura 13) Perímetro 2 (311,4 ± 0,2 ) cm (Figura 15) Área 2 (5137 ± 9) cm² (Figura 14) Fonte: elaborado pelos autores do relatório 4.3 EFEITOS PARTE 4: MEDIÇÕES DA BANCADA EM PALMOS As decorrências dos cálculos realizados nas Figuras de 17 à 22 são representados na Tabela 7, envolvendo a soma dos valores coletados para C2 e L2 e apuração do Perímetro 2 e Área 2, tanto em palmos quanto em centímetros. Como o palmo foi utilizado neste experimento como instrumento padrão de medida, note que as incertezas em relação, são maiores comparado aos demais resultados. Tabela 7 – Medidas da bancada com a régua milimetrada. Registro de medições - Mesa/Bancada Medidas Valores em palmos Valores em centímetros Comprimento 2 (2,5 ± 0,9 ) palmo (Figura 17) (5 ± 1 ).10¹ cm (Figura 21) Largura 2 (5 ± 1) palmo (Figura 18) (10 ± 2 ).10¹ cm (Figura 22) Perímetro 2 (15 ± 3) palmo (Figura 19) (30 ± 6).10¹ cm (Figura 24) Área 2 (13 ± 5) palmo² (Figura 21) (5 ± 2).10³ cm² (Figura 23) Fonte: elaborado pelos autores do relatório 20 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base na prática apresentada, nota-se a importância da Lei de Propagação de Incertezas para controle dimensional de instrumentos de medição analógicos, a fim de minimizar os erros das grandezas em processos operatórios da matemática. De modo geral, foi observado uma grande diferença dos resultados da incerteza ao comparar os valores em palmos da Tabela 7 com os da Tabela 6: ao aplicar a Equação 2 nas incertezas das grandezas em palmos, seu valor foi mais alto do que os que foram aferidos com a régua milimetrada. Não se trata apenas de uma proporção de valores, mas sim da precisão em que a régua oferece; fator que justifica os pequenos valores de incerteza. Com isso, é possível perceber esta diferença ao confrontar o valor em centímetros do Comprimento 2 da Tabela 7 com o mesmo mensurando da Tabela 6; note que, mesmo os valores sendo iguais, a incerteza da medição quando mensurado em palmos é mais dedez vezes maior do que quando dimensionado com a régua. Além de tudo, em relação ao cálculo de incerteza da Equação 2, pode-se concluir que, quando aplicado a somatório de medidas indiretas nas quais suas incertezas sejam iguais, podemos aplicar a expressão (9) onde σES² = Incerteza indireta de somatório de medidas; σM = Incerteza da variável M (nesta prática, M são as medidas coletadas), mesmo que suas medidas principais sejam diferentes. Isso se explica nos cálculos de somatório desenvolvidos, por exemplo, na Figura 17, onde as derivadas parciais das medida em questão se tornava 1 e multiplicava a incerteza da mesma variável. Outra maneira de simplificar a Equação 2, é quando se aplica no cálculo de Perímetro de retângulos, dada pela expressão 21 (10) sendo σP² = Incerteza de perímetros aplicado à retângulos; σL = Incerteza da Largura; σH = Incerteza da Altura. Em resumo, entendeu-se a importância do processo de medidas, sendo direto ou indireto. Além de tudo, a utilização de expressões matemáticas, visando minimizar os erros de medição em processos, são fundamentais para a acurácia dos valores obtidos, tornando o experimento o mais confiável possível. Com relação aos instrumentos de medida percebeu-se, por meio dos valores obtidos nas tabelas que, quanto menor a escala, maior será a precisão adquirida e, com isso, a incerteza também será menor, tornando ainda mais fiel os valores mensurados. REFERÊNCIAS 1 GALLAS, Márcia Russman. Incerteza de Medição, [S.l.], [S.d.]. 2 Universidade Federal da Bahia. Teoria de Erros, p. 5, Salvador, 2013. 3 ARENCIBIA, Rosenda; FILHO, Antônio; LEAL, José; ROSA Vanessa. Aplicação do Modelo de Propagação de Incertezas no Modelo Matemático da Medição com Régua. In: Incerteza de Medição: Metodologia de Cálculo, Conceitos e Aplicações. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2019. 4 INMETRO. Modelo de Medição. In: Vocabulário Internacional de Metrologia. 1. ed. Rio de Janeiro, 2019. p. 31. 5 SILVA,Sérgio. Desenvolvimento de um Laboratório Virtual para Ensino de Física em Cursos de Engenharia através de Physlets, p. 7, Blumenau. 2011. 22 6 ARENCIBIA, Rosenda; FILHO, Antônio; LEAL, José; ROSA Vanessa. Aplicação do Modelo de Propagação de Incertezas no Modelo Matemático da Medição com Régua. In: Incerteza de Medição: Metodologia de Cálculo, Conceitos e Aplicações. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2019. p. 53.
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