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MAD PROBLEMA 02 Problema 01: Paciente com corte – limpeza com água e sabão – de preferência só! Antibiótico Saber as nove classes, ex: beta lactâmico mecanismo de ação – parede celular; Não precisa saber quais fazem parte, exemplo cefalosporinas 1º,2,3 geração. Somente ter uma ideia geral. No caso a paciente, pensando nos agentes mais encontrados em uma faca de cozinha ou ferimento na pele, focar em 3: • S Aureus • Streptococcus pygones • S. epidermidis Quais dessa classe de ATB usar? Vacina do Tétano Quando indicar? Vacina que já faz parte do calendário básico, reforço feito de 10 em 10 anos. No caso do ferimento checar quando foi feita a última dose dessa vacina. Limite de tempo para reforçar a dose 5 anos, se tomou nos últimos cinco anos não realiza. Em relação a profundidade do corte, quando rompemos as camadas da pele podemos ter um agente que é comensal, ou seja, residente que pode entrar e se tornar patogênica. Mas pele possui varias camadas, algumas mais vascularizadas que outras, então individualizar cada caso. Vacina obrigatória no calendário da gestante! Imunidade adaptativa Dois grandes ramos da imunidade adaptativa: • Humoral – mediada por anticorpos, produzidos por linfócito B. • Celular – mediada por células, linfócito t; Plasmocito é um linfócito B ativado – efetor! Timocito é linfócito T – recebe esse nome por estar no timo. Exemplo de perguntas, “temos células de Kupffer no baço” Falso – pois kuppfer esta no fígado. “O linfócito b é a principal célula da imunidade citotóxica” FALSO, pois outra célula é relacionada a essa função Imunidade humoral • Microrganismo extra celular • Mecanismo principal: produção de anti corpo • Funções: bloqueia a infecção e eliminação de microrganismo Imunidade celular – mediada por celulas • Atua também em Microrganismo extra celular que será fagocitado sendo necessário linfócito T auxiliar ou helper, possui um marcador especifico CD4, com isso ativando macrófagos e neutrófilos e destruindo esse microrganismo; • Atua em Microrganismo intra celular, sendo ativado principalmente linfócito t citotóxico com o marcador cd8, realizando a morte e destruição dessa célula. Quando falamos que a imunidade adaptativa é muito diferente da inata, possui maior diversidade reconhecendo maior número de antígenos 1 bilhão de antígenos. Teremos um percursor de linfócito (1º célula) com isso gerando clones de linfócitos maduros, mas que ainda não foram apresentados a nenhum antígeno. Ate o momento em que são apresentados a um antígeno “X” qualquer, esse antígeno sinaliza para o corpo “preciso proliferar esse linfócito” iniciando o processo de Expansão clonal – temos vários clones, porem agora preciso do antígeno x. Primeiro seleciono qual clone preciso – SELEÇAO, para gerar uma resposta especifica, diferente a inata que será uma resposta mais geral. • Seleção clonal: relacionada ao antígeno • Expansão clonal: multiplicação 1º seleciono depois expande! Atenção: “Quando fala de linfócito B maduro e linfócito B naive, tem o mesmo significado?” Maduro e Imaturo = processo de maturação, célula jovem ou experiente. Efetor ou Naive = já foi apresentado, já foi induzido a responder a alguma coisa. Então, podemos ter uma célula madura, ou seja, uma célula velha mas que ela ainda é naive, ainda não foi apresentada a ninguém, ou seja, não é efetora. Efetor sempre vai ser maduro, pois ele precisa ter terminado seu processo de maturação. Especificidade Vários antígenos, para o antígeno X termos uma resposta especifica para esse antígeno X, essa resposta quando se compara o número de anticorpos produzidos e o tempo vai ser a mesma, quando considero uma resposta primaria. Já em uma segunda situação temos plasmócitos (linfócito b efetor) porque já foi ativado e se diferenciou e temos linfócito B de memória (que já não é naive, já se diferenciou por um processo de apresentação, preciso diferenciar para guardar essa célula, para que em uma segunda resposta ao mesmo antígeno, eu consiga muito mais rápida que com maior magnitude, rapidamente ira se diferenciar em plasmócito pois é uma célula B de memória, com isso produzido mais células b de memória) No final o nível de célula B de memoria será maior que na primaria. • Resposta primaria: número de anticorpos e tempo são iguais • Resposta secundaria: maior produção de células de memoria Mecanismo de Contração: não posso produzir anticorpos para o resto da vida, infecção resolveu, preciso de feedback negativo, a partir do momento que resolveu o problema para a produção de anticorpo. Teremos os mecanismos de regulação, principal célula T reguladora. Citocinas importantes anti inflamatórias, TEM QUE SABER: • IL 10 • TGF ᵦ Já ocorreu a diferenciação, ex: reconheceu 10 linfócitos que reconheceram 10 antígenos diferentes; 100 “anti -6” irão responder, depois essa resposta vai cair dos 100 “anti-6” vou ficar com 20, não teremos o mesmo numero que na primeira vez, mas termos os 20 ali. Quando reconheço da segunda vez, temos 20 ali prontos que irão primeiro já iniciando a expansão. Especificidade →Memoria →Contração Para que esse processo de reconhecimento aconteça, precisamos ter forma dele acontecer, a principal forma e através do COMPLEXO MAIOR DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC • A maior parte das células T irão reconhecer peptídeos linear, aquele que consegue se encaixar, chave/fechadura; • Células T reconhece antígenos associados a outras células, e não a uma molécula solúvel. • Especificidade: CD4 reconhece MHC 2 CD8 reconhece MHC 1 Célula apresentadora de Antígeno A célula apresentadora de antígeno, esse nome ira mais pela sua função do que para sua estrutura células, podemos ter várias células que exercem a função. Célula dendrítica, vou realizar a apresentação do antígeno para um célula T naive (mas já é madura) então vou ter reconhecimento para poder ativar essa célula, na figura exemplificam o coestimulador B7 + CD28 (linfócito), resposta célula T efetora. Coestimulador = teoria do segundo sinal. Temos o primeiro sinal, reconhecimento base, ex: MHC. O segundo sinal pode ser, qualquer sinalização, citocina, complemento, quimiocina, b7. Saber que o primeiro sinal não basta, não basta somente o reconhecimento do antígeno, é necessário um segundo sinal que irá gerar alguma resposta. Macrófago, também é APC, realizara a fagocitose, mas também apresentara para uma célula T e irá ativar para que esse microrganismo seja morto – basicamente resposta imunidade celular, mediada por célula. Célula B, é uma APC, realizará endocitose do material, irá apresentar para célula T que irá produzir citocinas induzindo que irá se diferenciar, ativar se transformará em plasmócito e produzira anticorpo. Não se sabe ao certo o porquê, mas a resposta humoral é conduzida por alguns ramos da auxiliar, principalmente: • TH 2 Célula B efetora não é sinônimo exclusivo de plasmócito, podemos ter célula B efetora que será de memória, sofreu apresentação mais não se diferenciou. Lembrar que: Célula apresentadora de antígeno não é uma célula, e sim uma função e terá suas especificas. MHC é um complexo de proteínas, podemos ter em varias espécies, na imagem compara o humano com camundongo, no humano recebe o nome de HLA que significa ANTIGENOS LEUCOCITARIOS HUMANOS. • MHC 1: É divido principalmente entre A,B,C • MCH 2: é divido nos LOCUS DP, DQ, DR Tem que saber sim! Pois atualmente um dos marcadores descobertos para doença celíaca, é o HLA DQ2 e HLA DQ8, então se eu sei que o HLA, o DQ seja o 2 ou seja 8, faz parte do classe 2, esse paciente terá uma ativação do TCD 4, pois se ele tem uma maior ativação do TCD4 teremos maior resposta auxiliar,TH1, TH2, TH17 aumentados nesse paciente. Pois o tcd4 é auxiliar ira induzir o linfócito b a produzir anticorpo. Paciente tem B27 positivo, B é MHC de classe 1, ou seja, chama TCD8+, tendo mais resposta celular – citotóxica. Sabendo qual tipo de MHC que será expressado, temos IFN GAMA: INF GAMA grande fator que aumenta a expressão de MHC. INF GAMA vem tanto da imunidade inata principalmente pela NK, e pode vir a adaptativa pela CD4. Sendo por uma ou por outra, inata ou adaptativa, que ira induzir principalmente na célula dendrítica, que possui baixa expressão de MCH aumentar essa expressão, ou seja, se eu aumento a expressão aumento o reconhecimento, com isso reposta mais efetiva. ESTRUTURA DO MHC CLASSE 1 MHC CLASSE 1: • Duas cadeias: alfa e beta 2 microglobulina • Classe 1 é o que sera exposto Tanto MHC 1 e 2, são um trimero que possui cadeia alfa e beta (que ira diferenciar os dois) e um peptídeo. MHC CLASSE 2 MHC CLASSE 2: • É simétrico, alfa 1 alfa2 + beta 1 e beta 2; Via de processamento MCH 1 / MCH 2 MHC 1: Proteína no citosol (indiferente de sua origem) → essa PTN será digerida liberando peptídeos no CITOSOL → No reticulo endoplasmático teremos duas partes do MHC de classe 1 com o peptídeo → com isso a formação do trimero as duas sub parte alfa e beta com o peptídeo → esse MHC ira para a superfície na membrana para ser apresentado para CD8 • Via citosolica, material que está no citosol MHC 2: Será material extra celular → será fagocitado, endocitado, ou seja, levar esse material para dentro da célula → que será digerido → porem já esta formado no reticulo endoplasmático → que ira se unir ao peptídeo que foi digerido → quando se unem perdem a cadeia Ii, formando MCH de classe 2 → ira para superfície para ser apresentado para CD4. Resumindo: MHC depende de sua origem, se vier do CITOSOL → MCH 1, se é uma PTN que foi endocitada (independente por quem) vai ser MCH 2, ou seja, depende mais da via de processamento, do que da célula em si. Dependência da via de processamento Figura A: via MHC 2: macrófago fez uma endocitose, entrará em contado com CD4 que irá produzir citocinas que sinalizara para o macrófago que esta com “microrganismo estranho” então precisa destruir. Com isso ativa-se o macrófago para fazer killing, não destruir o macrófago somente destruição do agente. Podemos ter a Celula B, antígeno sendo endocitado por processo de fagocitose, que ira apresentar também para o CD4, com isso, CD4 produz citocinas que irão sinalizar para célula B matar esse agente, com isso, célula b se diferencia em plasmócito liberando esse conteúdo produzindo os anticorpos que irão se ligar a ele. Figura B: via MCH 1, na imagem temos um antígeno citosolico, obrigatoriamente é no citosol, irá chamar o CD8 que é citotóxico, então terá que destruir a célula, pois matei algo que não está na rede de proteção que é o endossomo, esta espalhado no citosol. MATURAÇÃO DO LINFÓCITO Na figura mostra os estágios de maturação, onde divide em varias etapas, como falado anteriormente o comprometimento dos fatores estimuladores de colônia que irão estar sinalizando para que aquela célula prolifere; temos reajo genético em várias formas não precisa saber. Irão ser selecionadas as células que eu quero que se desenvolvam (seleção positiva e negativa) até que temos uma população madura. Saber que teremos linfócitos imaturos que teremos um processo, e em todo o processo terá etapas de controle. PONTOS DE CONTROLE Processo ocorre tanto para célula B e T, teremos um percussor que ira se proliferar, mas esse percursor não consegue reconhecer complexo antigênico, então se ele não reconhece não funciona, ou seja, morre. Já aqueles que tem ainda que básico ou leve ira se desenvolver. Essas células irão se proliferar, com isso, seja exigido que tenha um reconhecimento mais forte, então seleciono as células que apresentam a EXPRESSAO DO RECEPTOR ANTIGENICO por completo, elas seguem irão se desenvolver. Se esse receptor antigênico, principalmente no ponto de vista de auto antígeno, reconhece tão bem que reconhece um auto antígeno, sinalizo negativamente para que essa célula morra. As que não reconhecem fortemente um auto antígeno sofrem seleção positiva e irão se diferenciar em célula T/B madura. Encontramos ponto controle em todo o processo, essa célula deve continuar se desenvolvendo ou não? Maturação de células B Figura trás todas as células imaturas até a célula B madura, todo processo, rearranjo gênico e recombinação – não precisa, nem marcadores. Dessa imagem somente saber: que não é somente direto da célula tronco da b imatura para b madura, temos outros células no meio do caminho que vao sofrer estes pontos controle, seleção positiva / seleção negativa, ate chegar no ponto de ativação. Temos três tipo de célula B: • B-1: origem do fígado fetal • B – folicular – mais importante, pois possui uma especificidade mais ampla / variada. • B – Zona marginal B2 – célula tronco hematopoiética que ira passar pelo estagio Pró B depois Pré B e vai sair B imatura, mas não é uma célula jovem pois já passou do processo de amadurecimento, aí no Baço ou outro órgão linfoide secundário ira se torna célula B madura. Maturação de Célula T Lembrar que nesse processo temos pontos de controle (seleção positiva / seleção negativa) Celula T no Timo (timocito) 1º duplo negativo, pois é CD4 e CD8 negativo, não expressa marcador de superfície para nenhum. Essas células continuam se desenvolver, exceto as que não possuem nenhum reconhecimento então não estimula ocorre morte por negligencia e aquelas que reconhecem o autoantígeno seleção negativa, as que não se enquadram nessas duas situações irão continuar se desenvolvendo, com isso ela sai de duplo negativo e se torna duplo positivo, vai expressar tanto CD4, CD8 e vários outros receptores, ate cita TCR. Depois em algum momento precisara se diferenciar em Simples Positivo sendo eles CD8, CD4 ou Treg. Quando se diferenciar em simples positivo em CD8 irá continuar diferenciando-a na medula ate na periferia para formar TCD8+. Treg muito importante na auto tolerância, que são sub população CD4+ simples positiva. Treg: funções principais: controle, auto tolerância, regulação do processo inflamatório. CELULA TCD4 Na imagem linfonodo que possui as seguintes partes: • Córtex • Parafolicular: rico em célula T • Foliculo: rico em célula B • Zona marginal Chegou microrganismo no linfonodo, foi drenado pelos vasos linfáticos, Célula CD4 Naive (madura, mas ainda não teve o reconhecimento). Na imagem mostra B7 + CD28 que é coestimulador, segundo sinal, com isso ativando célula CD4 em célula efetora, ou seja, cd4 auxiliar. Enquanto isso temos CD4 NAIVE chegando - processo continuo. CD4 efetora vai cair na corrente sanguínea, já diferenciada, vai circular para o local que quero circular, vai sair por diapedese, com isso irá exercer algumas funções: • Produzir quimiocinas e citocinas para atrair mais células, aumentando o processo inflamatório • Fazer fagocitose e destruir esses microrganismos Célula TCD4 e suas especificidades: Desenvolvimento de célula Th1 De início temos célula dendrítica que irá chamar a célula T naive (célula T madura porem não é efetora) Essa célula dendrítica, irá produzir IL12 e vai chamar também macrófago, pois é importante no killing dessas células. A célula T naive vai se diferenciar em uma célula efetora, e assim como o estimulo da NK ira produzir INF GAMA para começar essa diferenciação ate ela chegar TH1 através da sinalização das principais interleucina IL-12 e INF GAMA. Fatores de transcrição: STAT 4, STAT 1 e T- bet – saber apenas que existe, não precisadetalhar. Mediam essa diferença. Com isso ira produzir a mesma interleucina que estimulou ela se diferenciar IL-12 e IFN Gama, realizando feedback positiva, retroalimentação positiva. Alem de induzir, preciso inibir as outras vias, ou seja, e eu preciso de mais TH1 preciso inibir TH17, ou seja, além de estimular sera inibida as duas outras vias TH2 e TH17. Principal citocina: IFN GAMA ATIVAÇÃO DO MACROFAGO M1 Macrófago classicamente ativado = M1, realiza fagocitose, destruição, killing M2 = de forma geral anti inflamatório, realiza reparo, mas também pode participar com mediadores pró inflamatórios no início do processo. Desenvolvimento TH2 Em determinado epitélio, encontramos alguns mediadores IL 25, IL 33, TSLP, temos um Helminto (parasito) ou Antígenos Proteicos, com isso a célula dendrítica irá realizar a apresentação de antígeno para célula T naive, porem desconhece qual citocina ira produzir por isso o ponto ? na imagem, para que essa célula naive se desenvolva em célula efetora para produzir IL4. TH 2 principal interleucina IL 4. Que ira realizar feedback positivo para ela mesma, amplificação e também ativar os Mastócitos. Lembrar que TH2 resposta para verme, pode estar ligada a alergia, principalmente os granulócitos. Fatores de transcrição: GATA 3, STAT 6 Principal citocina: IL 4, mas também IL 5 e IL 13 Funções da célula Th2 : • Helminto, parasita, qualquer antígeno proteico vai ser apresentado pela APC para TCD4 Naive • IL 4 / IL 13 fara com que o macrófago se ative pela via alternativa – M2 reparo tecidual • IL 5 ativar eosinófilo para se desgranular, gerando a defesa contra parasita • IL 4 / IL 13 no TGI pois parasita gosta deste local, aumentando muco e peristaltismo • IL 4 que ira ativar célula B, não tanto por TH2, mas sim a participação da célula t help folicular, que ira produzir sub classe de IgG 4 / 1 a produzir anticorpos principalmente IgE que ira fazer degranulação de mastócito Principal papel da célula T folicular será na resposta TH2 Ativação dos macrófagos (M1 / M2) Quem irá sinalizar para se tornar em M1? • Material ligante • IFN gama • Citocinas Inflamatórias Qual a importância de M1? Produção de: • Espécies reativas de oxigênio – ROS • Oxido Nítrico – NO • Enzimas do lisossômicas • Quimiocinas IL 1, IL 12, IL 23 auxiliam na inflamação Quando ocorre a sinalização via IL 13 e IL 4, teremos macrófagos que serão alternativamente ativados, gerando anti inflamação produzindo IL 10 e TGFᵦ - Macrófago M2 Desenvolvimento resposta TH 17 Resposta especialmente para bactérias e fungos.Ce Célula dendrítica irá apresentar IL1 e IL6, podendo vir outras fontes inclusive TGFᵦ, ATENÇÃO pois TGFᵦ não atua somente na anti inflamação, realiza sinalização independente para TH17. Fatores de transcrição: STAT3 e ROR gama t, que irá produzir IL 21 que realizara à amplificação. No final da sinalização, possui um mecanismo mais instável tendo a necessidade de outra molécula para terminar a diferenciação que seria a IL23, com isso chegando na resposta final TH17 produzindo IL17 e IL 22. Não tem a necessidade de saber detalhes sobre esta finalização, apenas saber por que a IL23 atua somente no final e não no começo do processo. IL17 e IL22 irão estimular os Peptídeos antimicrobianos: • defensiva • catelecidina CELULA TCD8 No Linfondo ocorrerá o reconhecimento desse antigeno→apresentação→segundo sinal→diferenciar em celula efetora Celula efetora irá para corrente sanguinea ira migrar para o tecido e realizara a destruição, principalmente neste caso, imunidade celular = citotóxica Prova: Migraçao - diapese – possivel questao aberta! Papel da TCD4 auxiliares, TCD8 fara citotoxicidade porem terá uma interação com a TCD4 em algum momento, principalmente em dois: A) Apresentação → primeiro sinal; co estimulaçao + citocinas → segundo sinal; essas citocinas estão sendo produzidas pela TCD4 que irão auxiliar a TCD8 naive a se tornar efetora. Então com temos as duas TCD4 e TCD8 temos os dois MHC, MHC 1 para TCD8 e MHC 2 para TCD4. Nesta situação temos apresentação dupla pela mesma APC, tanto para CD4 quanto para CD8. Onde CD4 irá produzir citocinas para estimular CD8. B) Apresentação → primeiro sinal; co estimuladores CD40 + CD40L → segundo sinal; Nesta segunda situaçao ira vir a APC, pois primeiro realiza uma apresentaçao do CD4 para ela “ficar mais acordada” aí ela ira apresentar para o CD8 com isso liberaçao de citocinas. Resultado: em ambas situações, TCD8 efetora realizando seu papel. Co estimulador é o segundo sinal, mas para que? Prova: cite 5 fatores importantes para ocorrer o segundo sinal: 1. Estimulação; 2. Especificidade; 3. Direcionar resposta imune; 4. Aumentar a capacidade de expressão da célula de antígeno; 5. Aumentar reconhecimento do antígeno pela célula efetora; Exaustão Fenômeno de exaustão: principal meio que explica infecção crônica, que foi falha. Ex: HIV, Hepatite crônica, TB latente, não consegue tratar → exaustão CD8 → infecção viral Infecção aguda: CTD8 ativada → ira destruir a celula → mecanismo eficiente. Infecçao cronica: Qualquer antigeno persistente → CD8 cansa de responder → mecanismo começam a falha com isso ativando outros que não eram para ser ativados – como RECEPTOR DE INIBIÇÃO, com essa ligaçao não faz com que ela ative o mecanismo de destruir a celular, justificando infecção viral cronica. PROVA: Explicar o mecanismo de exaustão, como fator justificador de doenças de infecções crônicas? Ativação do receptor de inibição, com isso não conseguindo ativar a célula t efetora com mecanismo de destruição celular (..) Etapas da ativação Célula alvo → celula t citotoxica fara o reconhecimento do antígeno – ocorrendo uma sinapse imunologica, onde tera o reconhecimento do antigeno, apresentaçao via MCH 1; Encontramos tambem LFA-1 e ICAM-1 que é um ligante de integrina, pois é necessario secretar os granulos Granzimas e Perforinas. Depois que secretei os granulos → celula desacopla e saí • ICAM 1 : molécula de adesão pode estar em vários lugares. Detalhando esse processo: A) Ligação → apresentaçao do antígeno → liberaçao do conteudo, granzimas e perforinas juntas. Perforina possui açao primaria para a captaçao de granzimas no endossomo, fazendo com que elas sejam liberadas e realize a destruição – lise → gerando APOPTOSE B) Mediado por Fas e FasL, são moléculas que terão essa ligação para induzir a apoptose. Principal diferença: no A preciso de granzima e perforina, no B preciso de Fas e FasL. Celula B Sempre inicia com o RECONHECIMENTO → celula B foi ativada (por celula tcd4 auxiliar, citocinas, ect) → ira se proliferar No momento que se prolifera pode se diferenciar em: • Plasmocito – principal funçao produçao de anticorpo, em maioria IgM (fase aguda) • Celula B efetora • Celula B de memoria Troca de isotipo Maturaçao de afinidade: afinidade/ reconhecimento ira mudando, sendo mais fraco no inicio e mais forte depois. Resposta T dependente: é dependente de célula T (CD4 auxiliar) que ira ajuda; Celula B (folicular, principal) reconheceu antígeno proteico já possui IgM produzido, a Célula T auxiliar vai ajudar a realizar a troca, ex: IgM não é o que eu quero, preciso de IgG. • Auxilia na troca de isotipo • Maturação de afinidade Resposta T independente: não necessito de auxilio de célula T; Reconheço polissacarídeo, seja ele qual for, principalmente célula B1 e de Zona Marginal, por outros sinais citocinas, ect, irá diferenciar em plasmócito, porem um plasmócito de vida curta, e secretar IgM. Isotipo de resposta primaria: IgM (fase rápida / aguda), já na fase secundaria: predominantemente IgGDias após a exposição do antígeno uma resposta primaria em torno (no gráfico compara de 0 à 30) o pico da reposta será em torno de 7 dias; em uma resposta secundaria esse pico será em torno de 3 dias. Apenas saber que é muito mais rápida uma resposta secundaria. Chegada no linfonodo pelos vasos linfáticos aferentes, onde podemos ter antígenos de tamanhos diferentes: • Antígeno menor passa pelo conduto indo diretamente para o folículo (rico em linfócito B) • Antígeno maior não consegue passar pelo conduto e entrará por dois mecanismos: 1. Macrófago que vai fagocitar e jogar no folículo 2. Célula dendrítica que está na medula De forma geral, onde ocorrerá uma apresentação direcionada para linfócito B. Dúvida sobre anticorpo: Dependendo da situação, podemos ter anticorpos contra células e contra produtos do micróbio / agente, ele vai ser solúvel estará circulante, não estando apenas no linfonodo mas também no sangue. Celula T folicular, importante na resposta Th2 Imagem A: Encontramos na Zona de Celula T, então a célula dendrítica apresentou para o T auxiliar (CD4 naive → Cd4 Maduro), por algum motivo temos celulas B que saem do foliculo e inciam uma interçao T / B na zona de celula T – ou seja, um foco extra folicular, fora do foliculo esta interração. Imagem B: Depois essas duas celulas irão mudar, celula B vai virar plasmocito e celula CD4 ira começar a se diferenciar em Tfh, porem ela não fica ali, pois eu reconheci esse antigeno fora e retornará o foliculo. Celula t folicular: se origina no foco extra folicular (região folicular de linfocito B???? DUVIDA – PERGUNTAR PARA O PROFESSOR) Reação de centro germinativo, temos foliculos com centro germinativo e foliculo sem centro germinativo, qual a diferença entre eles? Centro germinativo ocorre quando a resposta esta efeitiva, já ativei as celulas e produzi, então, se já ativei e ela entrou, tem Lifoncito B ativado troca plasmocito, produçao de anticorpo temos centro germinativo, temos linfocito tcd4 que já se diferenciou. Se temos um foliculo que não ocorreram essas reaçoes, não temos centro germinativo. Apresentação Celula B com peptídeo linear carreador que vai obrigatoriamente apresentar por MCH de classe 2 então vai chamar CD4 – somente saber por cima! Mecanismo de ativação de célula B mediada pela célula T auxiliar Temos MHC 2, pois esta sendo apresentada para CD4; E encontramos uma maior estabilidade de ligação devido ao CD40 e CD40Ligante. Apresentei o antígeno → estabilizei a ligação CD40 + CD40 L → CD4 irá produzir citocinas para comunicar para o linfócito “se ative, se prolifere” Saber as principais funções dos anticorpos: IgM: ativa complemento – via clássica; IgG: não vai cobrar subclasses, apenas saber que existem mais de uma, funções importantes: Opsonização e Fagocitose. ÚNICA QUE PASSA PELA PLACENTA – Imunidade passiva. IgE: imunidade contra parasitas, helmintos, participa de reações alérgicas; IgA: imunidade de mucosa, passa pela amamentação; Funções do Anticorpos: Não é somente uma, e sim varias. 1. Neutralizar microrganismo ou a toxina por ele direto → Anticorpo SOLUVEL 2. Opsonização e fagocitose de microrganismo 3. Citotoxicidade dependente de anticorpo, ativa especificamente célula NK para destruir célula infectada 4. Através do complemento → fração c3b 5. Inflamação 6. Lise de microrganismos 7. Ativação de complemento PROVA: CITE 7 FUNÇOES EFETORAS DOS ANTICORPOS! Função 01: Neutralização de microrganismo e toxinas por anticorpos, possui 3 caminhos: Caminho 01: A. No tecido encontramos a barreira epitelial, porém não encontramos anticorpos nessa barreira B. Anticorpo irá se liga “literalmente” ao microrganismo, então se ele se liga ao microrganismo ele não consegue entrar Caminho 02: Possui receptor especifico para o microrganismo, chave / fechadura, então se ele se liga ao receptor ele entra na célula, essa célula estará infectada. Quando temos a seleção do anticorpo, o anticorpo também se ligara a ele uma vez que já passou a barreira e como já está ligado não consegue se ligar a fechadura da célula, pois essa chave já se ligou a outra fechadura. Caminho 3: produção de uma toxina que fara a ligação no receptor, chave/ fechadura. Resumindo, os 3 caminhos: 1. Por ligação - Antes de romper a barreira; 2. Depois que já entrou, para não se ligar ao receptor da célula; 3. Invés de se ligar a toxina, eu ligo ao anticorpo da toxina e ele não vai conseguir ficar livre para se ligar; Opsonização e Fagocitose Saber somente FcᵟRI é um receptor Receptor vai se ligar a esse microrganismo, então opsonizou “marcou” esse microrganismo → vai sinalizar pra essa célula → o receptor FC ativa o fagocito → que vai fagocitar Citotoxicidade dependente de anticorpo Principalmente NK, pois Nk realiza o killing, destruição do microrganismo. Temos uma célula que já foi infectada, temos um anticorpo que se ligou ao antígeno que ele expressou na célula. A célula NK vai reconhecer pelo seu receptor FC esse anticorpo, então destrói a célula. SISTEMA COMPLEMENTO Via clássica: na conformação nas etapas iniciais formação de C3 convertase, para clivar C3 e formar C5 convertase e clivar C5; Final: formar MAC = LISE CELULAR Resposta primaria variação de 7 dias; Resposta secundaria 3 dias. METABOLISMO DO ACIDO ARAQUIDÔNICO Fosfolipase é uma enzima que vai quebrar os fosfolipídios que estão na membrana que irá chegar no acido araquidônico. Acido Araquidônico possui duas vias importantes: LOX e COX Anti inflamatório não esteroidal, a diferença principal é a SELETIVIDADE, temos: • Aine seletivo para COX 1 • Aine seletivo para COX-2 • Muito pouco seletivo Antigamente pensava-se que o melhor era o seletivo para COX, pois não seletivo apresenta muito efeito colateral principalmente se usado por muitos dias, sendo principais efeitos colaterais no TGI, dor, diarreia, ulcera. Surgindo uma classe mais nova, inibidores seletivos, pois os seletivos irão bloquear principalmente as prostaglandinas e as prostaciclinas que são dois derivados do acido araquidônico mais pró inflamatórios, porem se inibo somente prostaglandinas e as prostaciclinas continuo acumulando Tromboxano A2 com isso vasoconstrição e promove a agregação plaquetária = TROMBO. Então, paciente com alto risco cardio vascular, AVC, começam a ter problema por tomar anti-inflamatório. Atualmente não se deve considerar inibidor seletivo para todos, não tem fator de risco posso usar e vigiar, tem fator de risco melhor usar um não seletivo ainda que gere efeitos colaterais. BACTERIAS Saber que ele possui diferentes formas: Não vai colocar figura, mas pode descrever: • Coco • Bacilo • Cocobacilo • Vibrião • Espirilo • Espiroqueta Utilizar o problema, a paciente que cortou a mão, pensar em qual ATB para qual tipo de bactéria, as 3 principais: • Aureus • Pyogenes • Epidermides Diplococos – são dois Estreptococos – “minhoca” Staphylococos – cacho de uva Tipos de bactérias na formação de BIOFILMES, no caso de infecção hospitalar, associada a dispositivo, cateter, acesso venoso. Das 3, a mais importante saber, Strep. Pyogenes – bactéria gram +, pois pode causar diversos problemas: • Pele: erisipela, escarlatina • Rin: glomerulonefrite pós streptococica • Febre reumática – produz anti streptolisina O, uma anticorpo contra a strptolisina O, com isso desenvolve uma doença reumatológica por causa de uma bactéria; • Sepse • Síndrome do choque toxico FERIDA Quando ocorre uma injuria inicia-se uma inflamação aguda, com isso alteração vascular, chegada de células no local, depois desse processopode ter basicamente 3 caminhos: 1. RESOLUÇÃO: Resolver, quando o estimulo já foi cessado, vaso volta ao tamanho normal, não terá mais mediadores inflamatórios, com isso função preservada 2. No meio do caminho pode ter alguma complicação: formação de pus/abcesso, mas não precisa ser uma complicação grave podendo ocorrer uma cicatrização depois. O problema da cicatrização é: fibrose = perda de função; 3. Progressão do processo por algumas infecções especificas virais, não virais, autoimunes, que gera uma inflamação crônica, além de tudo o que ocorre na aguda, teremos ANGIOGENESE, colaterais chegando mais sangue com isso mais células consequentemente mais mediadores inflamatórios, que também pode evoluir para uma cicatrização. A extensão da inflamação é importante, mas depende do local, ex: olho, rin. CICATRIZAÇÃO Podemos ter duas formas de recuperar dessa lesão: 1. Em caso de lesão leve e superficial, o tecido regenera, praticamente igual ao tecido quando não lesado 2. Em lesões profundas, não consegue se regenerar, realiza cicatrização Essa cicatrização pode ocorrer por intenções 1º, 2º, 3º intenções: 1º intenção: bordas bem definidas, bordas podem estar separadas, mas que consigo suturar e aproximo; 2º intenção: não possui bordas definidas, a distância entre elas não aproxima mesmo que realize uma sutura, então deixara essa cicatrização aberta; 3º intenção: aquela em que se tem uma complicação sendo necessário tratar primeiro para depois fazer o tratamento de cicatriz de primeira intenção. ATB Saber citar exemplo: Beta lactâmico faz o que? Quinolona , macrolitico No caso problema melhor indicação: BETA LACTAMICO, para pele cefalexina tem na rede, 7 dias. Mas não vai cobrar na prova!
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