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Apostila de HISTÓRIA 2º ano EM [Plano de aula com sequência didática] (2 o Bimestre) [E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28] Cláudia Rodrigues Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 1 2º Bimestre EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930). Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. TOPICO HABILIDADES CONTEUDO Tópico 13. Resistências e conflitos na Primeira República • Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e movimentos místico-religiosos como reações às práticas liberais, em análise comparativa com situações do tempo presente. • Analisar as ações do Estado republicano em favor da modernização e seus impactos sobre a população, considerando a reação ao papel do discurso científico (higienismo). • Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a Revolta da Vacina. • Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em fontes como música, fotografias, jornais. Conceituar---ideologia, liberalismo, nacionalismo) e adicionar os seguintes conceitos: oligarquias, movimentos sociais, higienismo, sanitarismo, positivismo, fanatismo, modernização. República Velha, Revolta da Vacina ,Messianismo, Guerra de Canudos, Contestado, Revolta da Chibata - Acontecimentos que contribuíram para a eclosão do movimento de 15 de novembro - Relações entre liberalismo e escravismo. - República Velha (1889 – 1930) - Reforma Pereira Passos (1903) - Revolta da Vacina Tópico 14. O Brasil no quadro do capitalismo ocidental no início do século XX • Produzir texto analítico sobre o processo de constituição do capital industrial. • Ler e interpretar documentos sobre a organização e o trabalho fabril durante a Revolução Industrial. • Analisar movimentos de resistência à industrialização e de resistência à exploração fabril. • Identificar e analisar por meio de dados quantitativos (dados censitários na forma de gráficos e tabelas) a preponderância da cafeicultura sobre os outros setores da economia brasileira. • Caracterizar a indústria brasileira no início do século XX. - Condições de trabalho nas indústrias do início do século XX. (reivindicações do setor). Conceituar-nacionalismo, imperialismo e neocolonialismo, industrialização/ urbanização, imigração, associações operárias, movimento operário. Condições de trabalho nas indústrias do início do século XX. Principais reivindicações dos trabalhadores nas indústrias no início do século XX Tópico 15. A expansão capitalista, o imperialismo e a guerra. • Conceituar capitalismo monopolista. • Identificar as inovações tecnológicas que sustentaram a euforia europeia no início do século XX. • Analisar o papel das teorias raciais na sustentação do imperialismo. • Analisar mapas com a partilha da África e da Ásia. • Analisar filmes que tratam da relação colonizador- colonizado. • Analisar movimentos de resistência à expansão europeia. • Situar temporal e espacialmente os diferentes processos de descolonização da África e da Ásia. • Interpretar a multiplicidade étnico-cultural da África hoje e os problemas enfrentados Fases do capitalismo Teorias raciais Partilha da África e da Ásia Descolonização da África e da Ásia Conflitos étnicos na África Impérios coloniais Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 2 PLANO DE AULA 1ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930). Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO Tópico 13. Resistências e conflitos na Primeira República • Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e movimentos místico-religiosos como reações às práticas liberais, em análise comparativa com situações do tempo presente. • Analisar as ações do Estado republicano em favor da modernização e seus impactos sobre a população, considerando a reação ao papel do discurso científico (higienismo). • Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a Revolta da Vacina. • Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em fontes como música, fotografias, jornais. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Introdução do Tópico 13. Resistências e conflitos na Primeira República. • Analisar as ações do Estado republicano em favor da modernização e seus impactos sobre a população, considerando a reação ao papel do discurso científico (higienismo). 2ª aula – atividades sobre o texto. 1. O higienismo é uma doutrina que nasceu na primeira metade do século XIX, quando os governantes começam a dar maior atenção à saúde dos habitantes das cidades. Considerava-se que a doença era um fenômeno social que abarcava todos os aspectos da vida humana. 2. O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. 3. A proclamação da República foi feita para atender aos interesses da elite agroexportadora cafeeira do oeste paulista. 4. Por causa da 5. Significa que o povo pertencia à nação brasileira, mas não exercia seus direitos por causa da falsa democracia. 6. A exclusão social 7. Por conta do crescimento desordenado da população, das constantes epidemias e a falta de higiene que cercava tanto os numerosos cortiços como as ruas centrais da cidade. 8. o governo deu inicio a melhoramentos no porto e a campanhas higienistas, além da reurbanização do centro do Rio. Para rasgar a Avenida Central e alargar outras vias, Pereira Passos ordenou a demolição, que, em nove meses, botou abaixo 614 prédios de cortiços habitados pelas camadas mais pobres, além da igreja de valor arquitetônico inestimável. 9 Porque foram autoritárias 10. febre amarela, peste bubônica e varíola 11.Osvaldo Cruz 12. Por que foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. 13. A recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos. 14. A revolta foi impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade. 15....1elite cafeeira, 2 assalariado, 3 liberal 4cidadania 5democracia, 6.exclusão social 7norte-americana 8positivista 9.reformas urbanas 10.demolidor 11presidente 12república, 13.civilizatório, 14febre amarela, 15 vacinação 16sanitarista 17doenças 18obrigatória 19revogar 16. No contexto da república oligárquica ou café com leite 17. Criação de favelas no RJ 18. Superlotação da cidade / falta de saneamento/ epidemias/varíola/febre amarela/peste bubônica Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar3 A proclamação da República foi feita para atender aos interesses da elite agroexportadora cafeeira do oeste paulista. (objetivo principal atender aos interesses dos cidadãos. Neste regime é o povo que elege seu governante, portanto é um regime mais democrático)Nessa região, a grande produção de café escoada através das ferrovias e a utilização do trabalho assalariado geravam um grande mercado consumidor. Sem o respaldo necessário para fazer valer seus interesses, essa elite retirou seu apoio ao Império e apoiou a república. Para defender seus interesses, essa nova elite se empenhou pela continuidade da política liberal econômica e jamais pretendeu estender a liberdade social e política aos demais grupos sociais. Essas elites republicanas pretendiam continuar com a construção de uma nacionalidade sem cidadania – “pertencer sem exercer”, que desconsiderava a maioria da população enquanto sujeito apto a participar das decisões acerca dos destinos da nação. Nesse sentido, a República e o liberalismo não resultaram em democracia. Esse período, conhecido como República Velha (1889/1930) foi marcado por conflitos e resistências à exclusão social. A nova elite respaldava suas ações na liberal-democracia, de inspiração norte-americana, e no autoritarismo, de inspiração positivista* diante disso o governo tomou para si a “missão” de decidir o destino da população fundamentado na razão e na ciência positivista. Exemplo disso são as reformas urbanas promovidas no Rio de Janeiro, como a reforma Pereira Passos (1903) e a Revolta da Vacina. (1904). *O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. Rio de Janeiro antes do higienismo. Pereira Passos, o prefeito demolidor. A situação do RJ, no início do séc. XX, era precária, não existia um sistema eficiente de saneamento básico e isso provocava epidemias. A população pobre dos cortiços eram as principais vítimas. A cidade era chamada pelos jornalistas de pocilga e pútrida, por conta do crescimento desordenado da população, das constantes epidemias e a falta de higiene que cercava tanto os numerosos cortiços como as ruas centrais da cidade. Em 1903, o engenheiro Pereira Passos foi nomeado pelo Presidente Rodrigues Alves, como prefeito do RJ. A partir dai o governo deu inicio a melhoramentos no porto e a campanhas higienistas, além da reurbanização do centro do Rio. Para rasgar a Avenida Central e alargar outras vias, Pereira Passos ordenou a demolição, que, em nove meses, botou abaixo 614 prédios de cortiços habitados pelas camadas mais pobres, além da igreja de valor arquitetônico inestimável. (...) Apesar de muitas dessas medidas serem necessárias ao saneamento da cidade, o autoritarismo do prefeito provocou grande descontentamento popular. A Revolta da Vacina (1904) faz parte desse contexto, pois, ambos sintetizam as ações autoritárias do governo republicano para resolver os problemas de saúde pública e de consolidação do processo civilizatório. Rodrigues Alves, representante de elite cafeicultora, sabia da ameaça representada pela febre amarela aos emigrantes que trabalhavam na lavoura e das consequências negativas para as atividades econômicas, especialmente no setor agroexportador cafeeiro. Para erradicar as doenças infecciosas, ele tomou medidas autoritárias, como a vacinação obrigatória da população liderada pelo médico sanitarista, especialista em microbiologia pelo Instituto Pasteur, Osvaldo Cruz. O médico foi convidado por Rodrigues Alves para assumir o cargo de diretor de Saúde Pública e empreender o trabalho de erradicação de doenças infecciosas, como a febre amarela, peste bubônica e varíola. A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos. A revolta foi impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade. As manifestações populares se espalham, destroem bondes, apedrejam prédios e espalham a desordem pela cidade. O presidente então revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia. Em poucos dias a cidade voltava à calma. A imprensa da época publicou muitas caricaturas que documentam as manifestações de resistência à vacinação obrigatória. O maior alvo era Osvaldo Cruz O autoritarismo caracterizou as políticas de saúde pública na República Velha (1889 – 1939). Essas práticas se estenderam para solucionar problemas econômico-sociais, sobretudo referentes à população pobre, tanto no campo quanto nas cidades. O higienismo é uma doutrina que nasceu na primeira metade do século XIX, quando os governantes começam a dar maior atenção à saúde dos habitantes das cidades. Considerava-se que a doença era um fenômeno social que abarcava todos os aspectos da vida humana. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 4 1.O que foi o Higienismo ou sanitarismo? R:________________________________________________ 2. O que é positivismo? R:________________________________________________ 3. Qual foi o objetivo da proclamação da república? R:________________________________________________ 4. Por que a elite cafeeira retirou seu apoio ao império? R:________________________________________________ 5. O que significa a expressão: “pertencer sem exercer”? R:________________________________________________ 6. O que motivou os conflitos na república velha? R:________________________________________________ 7. Por que o R.J era chamado, por jornalistas, de pocilga e pútrida? R:________________________________________________ 8. Diante da situação do RJ, qual foi a ação do prefeito? R:________________________________________________ 9. Por que a ação do prefeito, mesmo sendo necessária à modernização, provocou descontentamento? R:________________________________________________ 10. Quais doenças eram epidemias nesta época? R:________________________________________________ 11. Quem era o médico responsável pela vacinação? R:________________________________________________ 12. Por que aconteceu a Revolta da vacina? R:________________________________________________ 13. Por eu as pessoas se recusavam a receber a vacina? R:________________________________________________ 14. Além do autoritarismo, o que mais impulsionou a Revolta da Vacina? R:________________________________________________ OBSERVE O MAPA MENTAL 16. Em qual contexto histórico aconteceu a Revolta da Vacina? 17. Qual foi a pior consequência da política de modernização de Rodrigues Alves? 18. O que motivou política de modernização do RJ em 1904? 15. Sobre o texto, complete: 1. A proclamação da República foi feita para atender aos interesses da ______agroexportadora ______do oeste paulista. 2. No Oeste Paulista a grande produção de café escoada através das ferrovias e a utilização do trabalho _________ geravam um grande mercado consumidor. 3. A elite cafeeira adotava a política ______________ econômica e jamais pretendeu estender a liberdade social e política aos demais grupos sociais. 4. A elite cafeeira republicanas pretendia construir de uma nacionalidade sem________________. 5. Com a queda do império, a proclamação da República e o liberalismo não resultaram em__________________. 6. A República Velha (1889 – 1930) foi marcada por conflitos e resistências à______________________. 7. As ações na liberal-democracia, no Brasil, foram de inspiração______________________. 8. O autoritarismo da Primeira República teve inspiração _______________________.9. As ____________________________promovidas no Rio de Janeiro, como a reforma Pereira Passos (1903) e a Revolta da Vacina. (1904) foram autoritárias. 10. Pereira Passos era o prefeito do Rio de Janeiro na época da Revolta da Vacina e foi chamado de. 11. Rodrigues Alves era o __________________ do Brasil na época da Revolta da Vacina. 12. Sem o respaldo necessário para fazer valer seus interesses, a elite retirou seu apoio ao Império e apoiou a____________. 13. A Revolta da Vacina (1904) faz parte desse contexto do higienismo, pois, ambos sintetizam as ações autoritárias do governo republicano para resolver os problemas de saúde pública e de consolidação do processo___________. 14. A ameaça representada pela ____________________aos emigrantes que trabalhavam na lavoura provocavam consequências negativas para as atividades econômicas, especialmente na exportação cafeeira. 15. Para erradicar as doenças infecciosas, Pereira Passos tomou medidas autoritárias, como a ________________ obrigatória da população. 16. Osvaldo Cruz era médico _____________________, especialista em microbiologia pelo Instituto Pasteur. 17. Osvaldo Cruz tinha o cargo de diretor de Saúde Pública precisava empreender o trabalho de erradicação de _________________________infecciosas 18. A primeira campanha de vacinação _______________, no Brasil, é colocada em prática em novembro de 1904. 19. Por causa das manifestações populares o presidente teve que _________________a lei da vacinação obrigatória e colocar nas ruas o exército. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 5 PLANO DE AULA 2ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930). Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO Tópico 13. Resistências e conflitos na Primeira República • Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e movimentos místico-religiosos como reações às práticas liberais, em análise comparativa com situações do tempo presente. • Analisar as ações do Estado republicano em favor da modernização e seus impactos sobre a população, considerando a reação ao papel do discurso científico (higienismo). • Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a Revolta da Vacina. • Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em fontes como música, fotografias, jornais. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula –• Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e movimentos místico-religiosos como reações às práticas liberais, em análise comparativa com situações do tempo presente. Estudo de texto. 2ª aula – atividades de compreensão do texto. 1. No período dos movimentos de Canudos e de Contestado. 2. Surgiu no nordeste brasileiro e suas primeiras manifestações ocorreram por volta de 1870 e seguiram até 1940. 3. É caracterizado por ser uma reação do tradicionalismo rural ao avanço do capitalismo. Outra característica marcante do banditismo é que seus integrantes conseguiam cooptar cidadãos de bem e transformá-los em fora-da-lei. 4. Era contestar movimentos, injustiças e perseguição. 5. Era o de apresentar-se como fonte de resistência a um mundo desigual e capitalista. 6. Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. 7. “O banditismo é uma forma bastante primitiva de protesto social organizado” que em diversos períodos da história humana, o banditismo apresentou-se como consequência de um mal estar na sociedade. 8. Porque Robin Hood foi tido como herói por "roubar da nobreza e distribuir os bens para os camponeses". 9. A inoperância e ausência do Estado. 10. A fraqueza do estado (governo) propicia o surgimento de bandidos. 11. Entre suas ações, saqueavam cidades nordestinas, matando de forma indiscriminada e impondo a vontade dos bandidos pelo tempo que permaneciam em cada região. 12. Bandidos que atuavam por ordem do Estado saqueando outros navios. 13. Porque nem sempre estavam ao lado da população e não possuíam ideologia para mudar a sociedade. 14. “Lampião dava a vida para estar entre coronéis”. 15..vvvvvv Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 6 O chamado Banditismo Social foi um processo histórico que ganhou força no Brasil no período dos movimentos de Canudos e de Contestado. Esse processo surgiu no nordeste brasileiro e suas primeiras manifestações ocorreram por volta de 1870 e seguiram até 1940. O fenômeno do banditismo social foi notado em muitas regiões do mundo. De uma forma geral, ele é caracterizado por ser uma reação do tradicionalismo rural ao avanço do capitalismo. Outra característica marcante do banditismo é que seus integrantes conseguiam cooptar cidadãos de bem e transformá-los em fora-da-lei. O banditismo social transformava cidadãos de bem em "fora-da-lei". Eles se reuniam com o objetivo de contestar movimentos, injustiças e perseguição. Seu principal diferencial era o de apresentar-se como fonte de resistência a um mundo desigual e capitalista. Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, é um ícone do banditismo social no Brasil. Segundo o historiador Eric Hobsbawm, “o banditismo é uma forma bastante primitiva de protesto social organizado” que em diversos períodos da história humana apresentou-se como consequência de um mal estar na sociedade. Os mercenários, que saqueavam a mando de monarcas e nobres, podem ser incluídos neste grupo. Em outra concepção, os praticantes do banditismo assumem um caráter de revanche social dos pobres contra os ricos, como no caso do lendário Robin Hood, bandido popular da Inglaterra que foi tido como herói por "roubar da nobreza e distribuir os bens para os camponeses". Porém, sua existência não foi confirmada pelos historiadores. De acordo com Hobsbawm, os fora-da-lei são resultado da inoperância e ausência do Estado. Em suas palavras: “a debilidade do poder propiciava o potencial para o banditismo". No Brasil, o banditismo teve um de seus maiores exemplos no sertão no Nordeste: os Cangaceiros, o cangaço é simbolizado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), que liderou uma quadrilha durante duas décadas. Entre suas ações, saqueavam cidades nordestinas, matando de forma indiscriminada e impondo a vontade dos bandidos pelo tempo que permaneciam em cada região. Outro exemplo de banditismo eram os piratas. Romanos, cipriotas e fenícios eram praticantes deliberados da pirataria. Com embarcações que dispunham de grandes arsenais, eram bandidos independentes que saqueavam outros navios. Os piratas não devem ser confundidos com os corsários, pois os primeiros agiam de forma independente e os segundos atuavam por ordem do Estado. Reunidos com as camadas mais pobres da população, os bandidos protestavam contra perseguições e injustiças. Porém, os bandidos não devem ser confundidos com os revolucionários, pois nem sempre estavam ao lado da população e não possuíam ideologia para mudar a sociedade. Um exemplo deste fenômeno é o próprio Lampião. De acordo com o jornalista Leandro Narloch, autor do livro "Guia PoliticamenteIncorreto da História do Brasil" (editora Leya), “Lampião dava a vida para estar entre coronéis”. 1. A partir de quais acontecimentos históricos o Banditismo Social ganhou força no Brasil? 2. Em que região do Brasil surgiu o banditismo social e quando atuou? 3. Segundo o texto, o que caracteriza o banditismo social? 4. Qual era o objetivo do banditismo social? 5. Qual era o principal diferencial do banditismo social? 6. Qual foi o principal ícone do banditismo social no Brasil? 7. Segundo o historiador Eric Hobsbawm, o que é banditismo social? 8. Por que o lendário Robin Hood, bandido da Inglaterra, ganhou popularidade na Inglaterra? 9. Segundo o texto o que é responsável pelos fora-da-lei ou banditismo social? 10. O que significa a expressão: “a debilidade do poder propiciava o potencial para o banditismo"? 11. Quais foram as ações do banditismo social dos cangaceiros do nordeste brasileiro? 12. Quem eram os corsários? 13. Segundo o texto, por que os bandidos sociais não devem ser confundidos com os revolucionários? 14. Que situação histórica “descrita no texto” pode provar que o bandido social não era sempre contra os dominantes, nem tinha ideologias de transformação social. 15. Sobre o texto, coloque V ou F ( ) . Os mercenários, que saqueavam a mando de monarcas e nobres, podem ser incluídos no grupo de banditismo social. ( ) . Os praticantes do banditismo social assumem um caráter de revanche social dos pobres contra os ricos. ( ) . No Brasil, o banditismo teve um de seus maiores exemplos no sertão no Nordeste: os Cangaceiros. ( ) . O cangaço é simbolizado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), que liderou uma quadrilha durante duas décadas. ( ) . Os piratas romanos, cipriotas e fenícios eram bandidos independentes que saqueavam outros navios e também são representantes do banditismo social. ( ) . Os bandidos sociais se reunidos com as camadas mais pobres da população para protestar contra perseguições e injustiças. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 7 PLANO DE AULA 3ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930). Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO Tópico 13. Resistências e conflitos na Primeira República • Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e movimentos místico-religiosos como reações às práticas liberais, em análise comparativa com situações do tempo presente. • Analisar as ações do Estado republicano em favor da modernização e seus impactos sobre a população, considerando a reação ao papel do discurso científico (higienismo). • Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a Revolta da Vacina. • Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em fontes como música, fotografias, jornais. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula: Estudo de texto – Cangaço brasileiro 2ª aula – Atividades sobre o texto. 1.Os cangaceiros eram homens que vagavam pelas cidades em busca de justiça e vingança pela falta de emprego, alimento e cidadania causando o desordenamento da rotina dos camponeses. O termo cangaço vem da palavra canga ( peça de madeira usada para prender junta de bois a carro ou arado; jugo ). 2. No início da República, surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de homens armados conhecidos como cangaceiros. 3. Estes grupos apareceram em função, das péssimas condições sociais da região e ao latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava às margens da sociedade a maioria da população. Portanto, podemos entender o cangaço como um fenômeno social, caracterizado por atitudes violentas por parte dos cangaceiros. 4. Andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo sertão. Promoviam saques em fazendas, atacavam comboios e chegavam a sequestrar fazendeiros para obtenção de resgates. 5. Ajudar os que respeitavam e acatavam as suas ordens. 6. Porque não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos pelos policiais. 7. Usavam roupas e chapéus de couro para protegerem os corpos, durante as fugas, da vegetação cheia de espinhos da caatinga. 8. Os cangaceiros conseguiram dominar o sertão durante muito tempo, porque eram protegidos de coronéis, que se utilizavam os cangaceiros para cobrança de dívidas, entre outros serviços "sujos". Nessa época as rivalidades políticas eram grandes entre as poderosas famílias. E estas famílias se cercavam de jagunços para se defender. 9. Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o de Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), o “Rei do Cangaço”. 10. Porque as vezes ajudava os excluídos 11. O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. Os cangaceiros que não se rendessem eram mortos. 12. Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada e foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros e tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria desestimular esta prática na região. 13. O fim do cangaço 14. Lampião e Maria Bonita 15. Polígono das secas, sertão nordestino. 16. Foram os principais líderes do cangaço brasileiro 17. fim do império e Início da república 18. Domínio dos latifundiários Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 8 Os cangaceiros eram homens que vagavam pelas cidades em busca de justiça e vingança pela falta de emprego, alimento e cidadania causando o desordenamento da rotina dos camponeses. O termo cangaço vem da palavra canga ( peça de madeira usada para prender junta de bois a carro ou arado; jugo ).No início da República, surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de homens armados conhecidos como cangaceiros. Estes grupos apareceram em função, das péssimas condições sociais da região e ao latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava às margens da sociedade a maioria da população. Portanto, podemos entender o cangaço como um fenômeno social, caracterizado por atitudes violentas por parte dos cangaceiros. Estes, que andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo sertão. Promoviam saques em fazendas, atacavam comboios e chegavam a sequestrar fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados. Esta atitude, fez com que os cangaceiros fossem respeitados e até mesmo admirados por parte da população da época. Os cangaceiros possuíam uma vida nômade, indo de uma cidade para outra. Ao chegarem às cidades pediam ajuda aos moradores, os que se recusavam a ajudar eram mortos. Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos pelos policiais. Usavam roupas e chapéus de couro para protegerem os corpos, durante as fugas, da vegetação cheia de espinhos da caatinga.Os cangaceiros conseguiram dominar o sertão durante muito tempo, porque eram protegidos de coronéis, que se utilizavam os cangaceiros para cobrança de dívidas, entre outros serviços "sujos". Nessa época as rivalidades políticas eram grandes entre as poderosas famílias. E estas famílias se cercavam de jagunços para se defender. Porém, chegou o momento em que começaram a surgir os primeiros bandos armados, livres do controle dos fazendeiros. Os coronéis não tinham poder suficiente para impedir a ação dos cangaceiros. Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o de Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), o “Rei do Cangaço”. O cangaceiro Lampião - tornou-se personagem do imaginário nacional, ora caracterizado como uma espécie de Robin Hood, ora como uma figura pré-revolucionária, que questionava e subvertia a ordem social de sua época e região. O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. Os cangaceiros que não se rendessem eram mortos. Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada e foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros e tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria desestimular esta prática na região. ATIVIDADES 1.Quem eram os cangaceiros? 2. Onde surgiu o cangaço? 3. O que deu origem ao cangaço? 4. Quais eram as ações dos cangaceiros? 5. Quais atitudes dos cangaceiros fizeram com que eles fossem respeitados e admirados pelo povo? 6. Por que os cangaceiros eram perseguidos pela polícia? 7. Por que os cangaceiros usavam roupas de couro? 8. Por que os cangaceiros dominaram o sertão por tanto tempo? 9. Que grupo de cangaceiros foi o mais importante da História? 10. Por que Lampião foi chamado de Robin Hood? 11. Quem era o presidente do Brasil quando acabou o cangaço? E qual foi a justificativa para eliminar o cangaço no Brasil? 12. Como foi o fim do bando de Lampião? 13. O que a imagem acima representa? Interprete as imagens. 14. Quais pessoas foram marcadas nas fotos? 15. Que lugar está identificado no mapa acima? 16. Qual a importancia dos personagem acima para o cangaço 17. Qual o contexto histórico do movimento do cangaço? 18. Qual a situação fundiária da época? http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Map_of_Canga%C3%A7o.png http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Map_of_Canga%C3%A7o.png Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 9 PLANO DE AULA 4ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930). Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO Tópico 13. Resistências e conflitos na Primeira República • Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e movimentos místico-religiosos como reações às práticas liberais, em análise comparativa com situações do tempo presente. • Analisar as ações do Estado republicano em favor da modernização e seus impactos sobre a população, considerando a reação ao papel do discurso científico (higienismo). • Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a Revolta da Vacina. • Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em fontes como música, fotografias, jornais. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula –• Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e movimentos místico- religiosos como reações às práticas liberais, em análise comparativa com situações do tempo presente. Estudo de texto. 2ª aula – Atividades de compreensão do texto. 1. Surgiram para ser oposição ao caráter laico e cientificista da República. 2. Guerra dos Canudos e do conflito do Contestado, sebastianismo 3. A Guerra de Canudos foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio religioso. 4. Conselheiro era tradicionalista e recusou-se a aceitar o novo regime, alegando ser a República um instrumento do anticristo, uma ordem estabelecida por Satanás, que teve a audácia de separar a Igreja do Estado, além de instituir o casamento civil, usurpando da Igreja o poder oficial e exclusivo de celebrar matrimônios. 5. Para conselheiro, cobrança de impostos efetuada de forma violenta, a celebração do casamento civil e a separação entre Igreja e Estado (Estado Laico) eram provas da proximidade do "fim do mundo". 6. separação entre Igreja e Estado 7. O nome da região do Contestado foi fruto da disputa de territórios entre Santa Catarina e Paraná, ocorrida desde o Império e resolvida em 1916, por um acordo imposto pelo presidente Wenceslau Brás que concedeu ao Paraná a posse do território. 8. A insurreição do sertanejo catarinense, João Maria, foi uma reação ao avanço do capitalismo estrangeiro na região, influenciada pela construção da ferrovia e da madeireira Lumber Company, além da disputa de territórios entre Paraná e Santa Catarina. 9. O conflito foi marcado pelo jogo de interesses entre as oligarquias e os políticos, bem como pelo misticismo dos caboclos, ampliado pela luta pela posse da terra e o fanatismo dos caboclos que teve origem na crença do sebastianismo lusitano. 10. crença no retorno de um enviado divino libertador, um messias 11. * O sebastianismo foi uma crença ou movimento profético que surgiu em Portugal em fins do século XVI como consequência do desaparecimento do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. Uma vez que não havia um corpo, acreditava-se que D. Sebastião voltaria para salvar o Reino de Portugal. 12* Regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família. 13. 1. Canudos 2. Antônio Conselheiro 3. Prudente de Moraes 4. Bahia 5. crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social. 6. Após um ano de incansáveis lutas, o arraial chamado Belmonte foi arrasado. Nas palavras de Euclides da Cunha: “Canudos não se rendeu foi expugnando palmo a palmo, no dia 5, ao entardecer, caíram seus últimos defensores. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam ruidosamente 5.000 soldados". Antônio Conselheiro, com a saúde fragilizada, morreu dias antes do último combate. Ao encontrarem seu corpo, deceparam sua cabeça e a enviaram para que estudassem as características do crânio de um “louco fanático”. 7. grave crise econômica e social, secas e desemprego 8. Latifúndios improdutivos 9. Sertanejos e ex-escravos 10. Fim do império e inicio da república 1. Contestado 2. João Maria 3. Wenceslau Brás 4. Santa Catarina/Paraná 5. . Os discípulos de João Maria que acreditavam na sua ressurreição, assim como aconteceria com D. Sebastião de Portugal. 6. . o governo republicano reagiu com violência ao movimento e após várias investidas, massacrou os adeptos ao movimento e ignorouas os rebeldes. 7. . O povo estava desamparado pelas autoridades públicas e pela Igreja, vivendo isolados, esses fatores favoreceram o surgimento do messianismo 8. .Latifundios produtivos 9. . caboclos luso-brasileiros 10. Fim do império e inicio da república Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 10 Em oposição ao caráter laico e cientificista da República, vários movimentos de caráter messiânico ocorreram nesse período, a exemplo aa guerra dos Canudos e do conflito do Contestado. A Guerra de Canudos foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio religioso. A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas e desemprego, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social. O conflito aconteceu no governo de Prudente de Moraes (1894 - 1898). Quando a influência do movimento de Antônio Conselheiro atingia seu auge, o Brasil havia proclamado a República. Conselheiro era tradicionalista e recusou-se a aceitar o novo regime, alegando ser a República um instrumento do anticristo, uma ordem estabelecida por Satanás, que teve a audácia de separar a Igreja do Estado, além de instituir o casamento civil, usurpando da Igreja o poder oficial e exclusivo de celebrar matrimônios. Para conselheiro, cobrança de impostos efetuada de forma violenta, a celebração do casamento civil e a separação entre Igreja e Estado (Estado Laico) eram provas da proximidade do "fim do mundo". Após um ano de incansáveis lutas, o arraial chamado Belmonte, fundado por Antônio Conselheiro, na Bahia, foi arrasado. Nas palavras de Euclides da Cunha: “Canudos não se rendeu foi expugnando palmo a palmo, no dia 5, ao entardecer, caíram seus últimos defensores. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam ruidosamente 5.000 soldados". Antônio Conselheiro, com a saúde fragilizada, morreu dias antes do último combate. Ao encontrarem seu corpo, deceparam sua cabeça e a enviaram para que estudassem as características do crânio de um “louco fanático”. Guerra de Contestado. O nome da região do Contestado foi fruto da disputa de territórios entre Santa Catarina e Paraná, ocorrida desde o Império e resolvida em 1916, por um acordo imposto pelo presidente Wenceslau Brás que concedeu ao Paraná a posse do território. O conflito ocorreu entre 1913 e 1916, envolvendo 8 mil militares das tropas do governo contra 10 mil combatentes do Exército Encantado de São Sebastião, composto na maioria de caboclos luso-brasileiros. A insurreição do sertanejo catarinense, João Maria, foi uma reação ao avanço do capitalismo estrangeiro na região, influenciada pela construção da ferrovia e da madeireira Lumber Company, além da disputa de territórios entre Paraná e Santa Catarina. O conflito foi marcado pelo jogo de interesses entre as oligarquias e os políticos, bem como pelo misticismo dos caboclos, ampliado pela luta pela posse da terra e no fanatismo dos caboclos teve origem na crença do sebastianismo lusitano. O povo estava desamparado pelas autoridades públicas e pela Igreja, vivendo isolados, esses fatores favoreceram o surgimento do messianismo (crença no retorno de um enviado divino libertador, um messias) através da figura de João Maria, morto pelas tropas catarinense em 1912. O movimento messiânico foi revigorado em 1913, quando surgiu outra “cidade-santa”, formado por discípulos de João Maria que acreditavam na sua ressurreição, assim como aconteceria com D. Sebastião de Portugal. Como em Canudos, o governo republicano reagiu com violência ao movimento e após várias investidas, massacrou os adeptos ao movimento e ignorou as os rebeldes. * O sebastianismo foi uma crença ou movimento profético que surgiu em Portugal em fins do século XVI como consequência do desaparecimento do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. Uma vez que não havia um corpo, acreditava-se que D. Sebastião voltaria para salvar o Reino de Portugal. * Regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família. 1. Para que surgiram os movimentos de caráter messiânico? 2. Quais movimentos de caráter messiânico são citados no texto? 3. O que foi a Guerra de Canudos? 4. Por que Antônio Conselheiro não aceitava a Republica? 5. O que Antônio Conselheiro caracterizou como provas do fim do mundo? 6. O que é Estado Laico? 7. Por que a cidade de João Maria ficou conhecida como Contestado? 8. O que motivou a revolta de Contestado? 9. O que marcou o conflito de contestado? 10. O que é messianismo? 11. O que foi o sebastianismo? 12. O que são oligarquias? 13. Preencha os espaços com as respostas para as perguntas. 1. Conflitos messiânicos Canudos Contestado 2. Quem era o líder do movimento 3. Quem era o presidente do Brasil? 4. Onde aconteceu o conflito? 5. Qual era a crença fanática. Fanatismo? 6. Como foi o fim do conflito? Quem venceu? 7. Qual era a situação do lugar na época do conflito? 8. Qual era a situação fundiária da época? 9. Pessoas que participaram do conflito... 10. Em qual contexto histórico aconteceu Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 11 PLANO DE AULA Extra ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930). Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO Tópico 13. Resistências e conflitos na Primeira República • Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e movimentos místico-religiosos como reações às práticas liberais, em análise comparativa com situações do tempo presente. • Analisar as ações do Estado republicano em favor da modernização e seus impactos sobre a população, considerando a reação ao papel do discurso científico (higienismo). • Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a Revolta da Vacina. • Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em fontes como música, fotografias, jornais. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática Atividade extra: Texto e imagens para debate e produção de texto Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 12 TEXTO 1- O Estado brasileiro é Laico – MPF em SP pede retirada da frase ‗Deus seja louvado‘ das notas de reais 12 de novembro de 2012 ”Um Estado secular ou estado laico é um conceito do secularismo onde o Estado é oficialmente neutro em relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a nenhuma religião. O Estado secular deve garantir e proteger a liberdade religiosa e filosófica de cada cidadão, evitando que alguma religião exerça controle ou interfira em questões políticas. ” A Procuradoria da República no Estado deSão Paulo pediu à Justiça Federal que determine a retirada da expressão “Deus seja louvado” das cédulas de reais. Uma das teses da ação é que a frase “Deus seja louvado” privilegia uma religião em detrimento das outras. Como argumento, o texto cita princípios como o da igualdade e o da não exclusão das minorias. O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, reconhece que a maioria da população segue religiões cristã (católicos e evangélicos), mas lembra que o país é um Estado laico. “Imaginemos a cédula de real com as expressões: „Alá seja louvado‟, „Buda seja louvado‟, „Salve Oxossi‟, „Salve Lord Ganesha‟, „Deus Não existe‟”, argumenta. A inclusão da expressão nas cédulas aconteceu em 1986, por determinação do presidente José Sarney. Em 1994, com o Plano Real, a frase foi mantida por FHC. Para o BC o fundamento legal para a existência da frase nas cédulas é o preâmbulo da Constituição, que afirma que ela foi promulgada “sob a proteção de Deus”. Fonte: G1 Imagem 1 imagem 2 TEXTO 2- Justiça nega pedido do MPF para retirar expressão 'Deus seja louvado' de cédulas O pedido do Ministério Público Federal (MPF) para retirar a expressão “Deus seja louvado” das cédulas de Real foi negado pela juíza federal Diana Brunstein, da 7ª Vara Federal Cível de São Paulo. A mesma juíza já havia negado a antecipação de tutela em novembro de 2012. De acordo com a magistrada, não compete ao judiciário definir se a inscrição pode estar ou não nas cédulas de Real, e que a expressão em si não fere nenhum direito individual ou coletivo, ou impõe uma determinada conduta. Na decisão, ela fundamente que, desta forma, ao acolher o pedido, o Judiciário poderia abolir feriados nacionais religiosos, determinar modificação do nome de cidades, proibir decoração de natal em espaços públicos e impedir a manutenção de símbolos de cunho religioso com dinheiro público. A juíza afirma que essas decisões devem ser tomadas por meio de representantes ou do Poder Executivo. O procurador de Justiça Jefferson Aparecido Dias, autor da ação, afirma que o Estado brasileiro é laico e deve se desvincular de qualquer manifestação religiosa. A Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que a expressão impressa nas cédulas não afasta a laicidade do Estado. Imagem 3 Imagem 3 Imagem 2 http://www.anarquista.net/o-estado-brasileiro-e-laico-mpf-em-sp-pede-retirada-da-frase-deus-seja-louvado-das-notas-de-reais/ http://www.anarquista.net/o-estado-brasileiro-e-laico-mpf-em-sp-pede-retirada-da-frase-deus-seja-louvado-das-notas-de-reais/ http://www.anarquista.net/o-estado-brasileiro-e-laico-mpf-em-sp-pede-retirada-da-frase-deus-seja-louvado-das-notas-de-reais/ http://www.anarquista.net/o-estado-brasileiro-e-laico-mpf-em-sp-pede-retirada-da-frase-deus-seja-louvado-das-notas-de-reais/ http://www.anarquista.net/o-estado-brasileiro-e-laico-mpf-em-sp-pede-retirada-da-frase-deus-seja-louvado-das-notas-de-reais/ http://www.anarquista.net/o-estado-brasileiro-e-laico-mpf-em-sp-pede-retirada-da-frase-deus-seja-louvado-das-notas-de-reais/ http://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/46681-justica-nega-pedido-do-mpf-para-retirar-expressao-039-deus-seja-louvado-039-de-cedulas.html http://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/46681-justica-nega-pedido-do-mpf-para-retirar-expressao-039-deus-seja-louvado-039-de-cedulas.html Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 13 PLANO DE AULA 5ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930). Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO Tópico 13. Resistências e conflitos na Primeira República • Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e movimentos místico-religiosos como reações às práticas liberais, em análise comparativa com situações do tempo presente. • Analisar as ações do Estado republicano em favor da modernização e seus impactos sobre a população, considerando a reação ao papel do discurso científico (higienismo). • Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a Revolta da Vacina. • Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em fontes como música, fotografias, jornais. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula –•• Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em fontes como música, fotografias, jornais. 2ª aula – Atividades de analise de fontes sobre a Revolta da Chibata 1....João Cândido morreu na noite do dia 6 de dezembro de 1969, de câncer, no Hospital Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Chovia torrencialmente no dia de sua morte, como escreveu Edmar Morel em seu livro. Tempo ruim para as embarcações. O marinheiro faleceu sem ouvir uma das mais belas homenagens que lhe foi feita, a música O Mestre-Sala dos Mares, composta por Aldir Blanc e João Bosco nos anos 1970 e imortalizada nas vozes de Elis Regina e do próprio João Bosco. Na letra original, João Cândido era o Almirante Negro, o Dragão do Mar, que guiava poderosos navios de guerra com a dignidade de um mestre-sala. Mas o Brasil vivia a intolerância da ditadura militar, sob o comando do presidente Ernesto Geisel, e a música de Aldir Blanc e João Bosco parou na mesa dos censores. Blanc relatou, em uma entrevista, que foram várias as idas ao departamento de Censura para liberar o samba. Naquele tempo, era praticamente inadmissível que uma canção homenageasse um marinheiro negro que havia se revoltado contra o governo, quebrado a hierarquia e participado de uma revolta em que morreram oficiais da Marinha. Num dos últimos encontros com os censores para tentar aprovar a letra, sem saber qual era o problema, Adir Blanc questionou o motivo de o samba continuar sendo censurado, já que havia trocado palavras como almirante, marinheiro etc. Também tinham mudado o título de Almirante Negro para Navegante Negro, para não ofender a oficialidade da Marinha. A resposta apresentou Blanc ao preconceito racial que ainda imperava no governo brasileiro. Ele diz ter ouvido, estarrecido, que o problema era a palavra negro, dita várias vezes, inclusive no título original, Almirante Negro. Com a “dica” do censor, os compositores deram uma sacudida no texto e chegaram ao título O Mestre-Sala dos Mares. 2. reconto... 3. O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega. Nessa ocasião, os marinheiros revoltaram-se, assassinaram o comandante Batista das Neves e prenderam os oficiais. 4. Queriam o fim da chibata. Além disso, exigiram a anistia aos envolvidos no movimento. Pediram ao presidente Hermes da Fonseca e ao ministro da Marinha. Se não atendidos bombardeariam as cidades e os navios que não se revoltarem. 5. Porque os marinheiros eram negros ou mulatos, comandados por oficiais brancos; o uso de castigos físicos era semelhante aos da escravidão, abolida em 1888. 6. João Cândido 7. Alguns marinheiros morreram, outros foram enviadospara a Amazônia, onde teriam trabalhos forçados na produção de borracha. João Cândido foi expulso da Marinha e internado no Hospital de Alienado. 8. Porque não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares. Assim a República exibia cruamente a mentalidade escravista da elite brasileira. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 14 João Bonturi - Especial para a Folha de S.Paulo Em 22 de novembro de 1910, o município do RJ amanheceu sob a ameaça dos encouraçados SP e MG, pertencentes à Marinha brasileira. O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega. Nessa ocasião, os marinheiros revoltaram-se, assassinaram o comandante Batista das Neves e prenderam os oficiais. Para surpresa geral, eles não pretendiam derrubar o governo. "Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente Hermes da Fonseca e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta já. Além disso exigiam a anistia aos envolvidos no movimento. Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltarem." Isso aconteceu porque os marinheiros eram negros ou mulatos, comandados por oficiais brancos; o uso de castigos físicos era semelhante aos da escravidão, abolida em 1888. Além da extinção da chibata, os revoltosos comandados por João Cândido. A Marinha atacou os revoltosos. Além de revidar, os marinheiros bombardearam a ilha das Cobras, exigiram o aumento dos ordenados e a diminuição das horas de trabalho. O governo cedeu, mas, para não evidenciar a derrota, exigiu uma declaração de arrependimento dos revoltosos. Porém as hostilidades prosseguiram. Um novo levante aconteceu, na ilha das Cobras, mas, dessa vez, o governo, que sabia de tudo, reprimiu a revolta com violência alguns marinheiros morreram, outros foram enviados para a Amazônia, onde teriam trabalhos forçados na produção de borracha. João Cândido foi expulso da Marinha e internado no Hospital de Alienado. Conclusão: podemos considerar a Revolta da Chibata como mais uma manifestação de insatisfação ocorrida no início da República. Embora pretendessem implantar um sistema político-econômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares. Assim a República exibia cruamente a mentalidade escravista da elite brasileira. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u6376.shtml>. Data de acesso: 08/10/2008 1. Leia a letra da música. ―Mestre-Sala dos Mares", de João Bosco e Aldir Blanc, composto nos anos 70, imortalizou João Cândido e a Revolta da Chibata. Como diz a música, seu monumento estará para sempre "nas pedras pisadas do cais". A mensagem de coragem e liberdade do "Almirante Negro" e seus companheiros resistem. Leia a letra original sem censura e a letra após censura durante ditadura militar e explique as alterações que foram feitas. O Mestre Sala dos Mares (João Bosco / Aldir Blanc) (letra original sem censura) Há muito tempo nas águas da Guanabara/ O dragão do mar reapareceu Na figura de um bravo marinheiro/ A quem a história não esqueceu Conhecido como o almirante negro/ Tinha a dignidade de um mestre sala E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas Jovens polacas e por batalhões de mulatas Rubras cascatas jorravam das costas dos negros pelas pontas das chibatas Inundando o coração de toda tripulação Que a exemplo do marinheiro gritava então Glória aos piratas, às mulatas, às sereias Glória à farofa, à cachaça, às baleias/ Glória a todas as lutas inglórias. Que através da nossa história / Não esquecemos jamais Salve o almirante negro / Que tem por monumento As pedras pisadas do cais / Mas faz muito tempo O Mestre Sala dos Mares (João Bosco / Aldir Blanc) (letra após censura da ditadura militar) Há muito tempo nas águas da Guanabara/ O dragão do mar reapareceu Na figura de um bravo feiticeiro/ A quem a história não esqueceu Conhecido como o navegante negro/ Tinha a dignidade de um mestre sala. E ao acenar pelo mar na alegria das regatas Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas Jovens polacas e por batalhões de mulatas Rubras cascatas jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas Inundando o coração do pessoal do porão Que a exemplo do feiticeiro gritava então Glória aos piratas, às mulatas, às sereias / Glória à farofa, à cachaça, às baleias/ Glória a todas as lutas inglórias Que através da nossa história/ Não esquecemos jamais Salve o navegante negro / Que tem por monumento As pedras pisadas do cais / Mas faz muito tempo Disponível em: http://www.cefetsp.br/edu/eso/patricia/revoltachibata.html. Data de acesso: 09/10/2008 2. Observando os quadrinhos, reconte resumidamente a revolta da chibata. 3. O que deu inicio á Revolta da Chibata? 4. Quais eram as reivindicações dos marinheiros e o que eles fariam caso não tivessem suas reivindicações atendidas? 5. Por que os marinheiros eram maltratados? 6. Quem era o líder da Revolta da Chibata? 7. O que aconteceu com os marinheiros depois que o movimento foi reprimido? 8. Por que se dizia que a mentalidade republicana era escravista? http://www.cefetsp.br/edu/eso/patricia/revoltachibata.html Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 15 PLANO DE AULA 6ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930). Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO Tópico 14. O Brasil no quadro do capitalismo ocidental no início do século XX • Produzir texto analítico sobre o processo de constituição do capital industrial. • Ler e interpretar documentos sobre a organização e o trabalho fabril durante a Revolução Industrial. • Analisar movimentos de resistência à industrialização e de resistência à exploração fabril. • Identificar e analisar por meio de dados quantitativos (dados censitários na forma de gráficos e tabelas) a preponderância da cafeicultura sobre os outros setores da economia brasileira. • Caracterizar a indústria brasileira no início do século XX. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – • Ler e interpretar documentos sobre a organização e o trabalho fabril durante a Revolução Industrial. 2ª aula- Atividades de compreensão do texto 1. Os operários, sem conforto e mal alimentados, trabalham em lugares onde o ar é irrespirável devido ao pó do algodão, para ganharem 350 réis por hora os solteiros e os casados $750 e no fim de semana terem de limpar os porões das máquinas. Que coisa horrível! Debaixo das máquinas tragando pó e vomitando lama, tendo por escárnio um litro de pinga dado pelo patrão! É raro o operário que não fica tuberculoso, sem meios de tratar-se porque o salário não dá para o sustento. 2... As crianças perderam o contatocom a natureza do rural e se depararem com um cenário urbano. A mudança do campo para a cidade contribuiu para a utilização do trabalho infantil nas indústrias. Inicialmente, só as crianças abandonadas trabalhavam nas fábricas. Com o passar do tempo, as que tinham famílias começaram a trilhar o mesmo caminho, trabalhando exaustivamente e perdendo toda a sua infância. Elas começavam a trabalhar aos seis anos de maneira exaustiva, 14 horas por dia. Os salários eram a quinta parte do salário do adulto. As condições de trabalho eram precárias e as crianças estavam expostas a acidentes fatais e a diversas doenças. Castigos como socos e outras agressões eram aplicados para punir a desatenção, o atraso e a conversa. As que fugiam eram procuradas pela polícia. 3...Não 4... A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), regulamenta as relações trabalhistas, hoje. Seus principais assuntos são: Registro em Carteira; Jornada de Trabalho; Período de Descanso; Férias; Sindicatos, Justiça do Trabalho e Processo Trabalhista, etc. 5. Exigiam: Redução das horas de trabalho ao invés de enfatizar os aumentos de salários; Abolição do trabalho por peça porque enfraquece os laços de solidariedade entre os operários e que Os patrões deverão ser responsáveis pelos acidentes de trabalho 6. a greve, a boicotagem, a crítica e a manifestação pública 7. Para aliviar a trabalho exaustivo e as doenças. 8. – menos horas de fadiga, mais descanso, isto é, menos necessidade de álcool para chicotear os nervos num trabalho brutal, mais alegria no lar, mais pão para a boca, mais instrução para vós, mais bem-estar e educação para os filhos! 9. Os patrões e a polícia empregam contra vós a violência, a arbitrariedade, o engano, a mentira na imprensa, os manejos jesuíticos que desconcertam e intimidam. 10. A união dá a confiança mútua e a coragem: associai-vos e agi! Viva a solidariedade operária! (formar sindicatos) 11....... 1- 1960 2- Por causa do êxodo rural 3- industrialização / Tem como consequência o êxodo rural e o grande crescimento das cidades, além de problemas ambientais como poluição atmosférica, Poluição sonora, Poluição visual, Poluição da Água, aumento do lixo. 4- para tentar uma vida melhor 5. vvvv Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 16 LEIA ATENTAMENTE OS TEXTOS APRESENTADOS ABAIXO: T1 - “(...) Os operários, sem conforto e mal alimentados, trabalham em lugares onde o ar é irrespirável devido ao pó do algodão, para ganharem 350 réis por hora os solteiros e os casados $750 e no fim de semana terem de limpar os porões das máquinas. Que coisa horrível! Debaixo das máquinas tragando pó e vomitando lama, tendo por escárnio um litro de pinga dado pelo patrão! É raro o operário que não fica tuberculoso, sem meios de tratar-se porque o salário não dá para o sustento. E, se quiserem provas, procurem os bairros fabris e vejam a realidade. (...)É um verdadeiro inferno a vida das fábricas. A vida nas cidades alterou as relações de trabalho familiares. As crianças perderam o contato com a natureza do rural e se depararem com um cenário urbano. A mudança do campo para a cidade contribuiu para a utilização do trabalho infantil nas indústrias. Inicialmente, só as crianças abandonadas trabalhavam nas fábricas. Com o passar do tempo, as que tinham famílias começaram a trilhar o mesmo caminho, trabalhando exaustivamente e perdendo toda a sua infância. Elas começavam a trabalhar aos seis anos de maneira exaustiva, 14 horas por dia. Os salários eram a quinta parte do salário do adulto. As condições de trabalho eram precárias e as crianças estavam expostas a acidentes fatais e a diversas doenças. Castigos como socos e outras agressões eram aplicados para punir a desatenção, o atraso e a conversa. As que fugiam eram procuradas pela polícia. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), regulamenta as relações trabalhistas, hoje. Seus principais assuntos são: Registro em Carteira; Jornada de Trabalho; Período de Descanso; Férias; Sindicatos, Justiça do Trabalho e Processo Trabalhista, etc. O TEXTO 2 CONTÉM OS PRINCIPAIS PONTOS LEVANTADOS NO CONGRESSO DOS SINDICATOS OPERÁRIOS ACONTECIDO EM SP E RJ EM 1906 E O TEXTO 3 AS REIVINDICAÇÕES DOS OPERÁRIOS T2-• O sindicato deve ser baseado na resistência evitando obras de beneficência, mutualismo ou cooperativismo. • A organização do sindicato deve ser: a) numa mesma grande empresa ou companhia; b) por ofício; c) por indústria • As ações dos sindicatos devem estar relacionados ao exercício de sua atividade: a greve, a boicotagem, a crítica e a manifestação pública - Exigiam: Redução das horas de trabalho ao invés de enfatizar os aumentos de salários; Abolição do trabalho por peça porque enfraquece os laços de solidariedade entre os operários e que Os patrões deverão ser responsáveis pelos acidentes de trabalho • Se houver interferência no direito de reunião os operários podem utilizar-se da violência como forma de contestação • Os sindicatos devem exigir que os pagamentos sejam feitos em data certa T3- “Trabalhadores! Agora que os vossos companheiros abrem resolutamente o caminho das reivindicações, imitai o forte exemplo, procurai melhorar a vossa situação – menos horas de fadiga, mais descanso, isto é, menos necessidade de álcool para chicotear os nervos num trabalho brutal, mais alegria no lar, mais pão para a boca, mais instrução para vós, mais bem-estar e educação para os filhos! (...) Trabalhadores! Os patrões e a polícia empregam contra vós a violência, a arbitrariedade, o engano, a mentira na imprensa, os manejos jesuíticos que desconcertam e intimidam: mas não desanimes. Além do direito, tendes também a força – que é a força do vosso braço indispensável e da vossa união. A união dá a confiança mútua e a coragem: associai-vos e agi! Viva a solidariedade operária! 1) Como eram as condições de trabalho nas primeiras fábricas? 2) Qual era o tratamento dado às crianças? 3) As empresas tinham regulamentos que protegiam os operários? 4) Hoje existem leis trabalhistas que regulamentam o trabalho? 5) Quais eram as principais reivindicações dos operários? 6) Quando os operários não eram atendidos o que eles faziam? 7) Por que o álcool era usado pelos trabalhadores? 8) No texto 2, Quais eram as reivindicações dos trabalhadores? 9) O que era usado para controlar os trabalhadores? 10) Qual é a solução dada no texto 2 contra a repressão dos patrões e da polícia? 11) Observe as informações: Identificar impactos do processo de industrialização/ urbanização, imigração sobre a organização do trabalho e práticas sociais e políticas. População Urbana População ural rural A industrialização tem como consequência o êxodo rural e o grande crescimento das cidades, além de problemas ambientais como poluição atmosférica, Poluição sonora, Poluição visual, Poluição da Água, aumento do lixo. Com o aumento da imigração, por causa da industrialização, intensificou-se o processo de favelização, pois muitos saem de seu lugar de origem para tentar uma vida melhor. Por não conseguirem um bom emprego, muitas vezes, se acomodam precariamente, podendo estar susceptíveis ainda à marginalização. Além disso, tem a questão da concorrência de mão-de-obra com pessoas nativas, principalmente por estarem dispostos ao subemprego, em que acabam recebendo um salário muito mais baixo pelo trabalho realizado, aumentando os índices de violência e discriminação por parte dos que perderam seus postos de trabalho.12. De acordo com as informações acima, responda: 1- A partir de quando a população urbana ultrapassou a população rural? 2- Porque a população urbana ultrapassou a rural? 3- Que acontecimento histórico, aumentou a imigração? Qual a consequência disso? 4- Por que as pessoas migram? 5- Sobre os impactos do processo de industrialização/ urbanização, imigração sobre a organização do trabalho e práticas sociais e políticas, marque V ou F: ( ) A industrialização foi a principal causa da saída do povo do campo em direção ás cidades. ( ) A industrialização é a principal causa da poluição atmosférica e das águas e do aumento do lixo. ( ) Uma das consequências da imigração é o aumento da violência, porque os imigrantes concorrem aos empregos contra a mão de obra nativa, fazendo com que esses percam o emprego. ( ) Os italianos foram os primeiros imigrantes nas indústrias brasileiras. Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 17 PLANO DE AULA 6ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930). Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO Tópico 14. O Brasil no quadro do capitalismo ocidental no início do século XX • Produzir texto analítico sobre o processo de constituição do capital industrial. • Ler e interpretar documentos sobre a organização e o trabalho fabril durante a Revolução Industrial. • Analisar movimentos de resistência à industrialização e de resistência à exploração fabril. • Identificar e analisar por meio de dados quantitativos (dados censitários na forma de gráficos e tabelas) a preponderância da cafeicultura sobre os outros setores da economia brasileira. • Caracterizar a indústria brasileira no início do século XX. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – • Identificar e analisar por meio de dados quantitativos (dados censitários na forma de gráficos e tabelas) a preponderância da cafeicultura sobre os outros setores da economia brasileira. Estudo de texto. 2ª aula – Atividades de compreensão do texto. 1 economia essencialmente agrária e que vivia da exportação de alguns poucos produtos primários 2. Café Açúcar Cacau Fumo Algodão Borracha 3. café e borracha 4. foi o nome (apelido) dado para a política econômica fracassada do ministro das finanças Rui Barbosa, durante o governo do marechal Deodoro da Fonseca. 5: - incentivos à industrialização. - Facilitação para tomada de crédito para abertura de empresas. - Emissão de papel-moeda (aumento de dinheiro em circulação). 6: - Forte crise econômica. - Aumento da especulação financeira, na Bolsa de Valores, com ações de empresas emitidas sem lastro. - Aumento das fraudes com a criação de empresas fantasmas, cujo objetivo era pegar dinheiro emprestado (crédito) sem investimento produtivo. - Desvalorização monetária acentuada. - Aumento da Inflação e da dívida pública. 7. O Encilhamento e as revoltas do início do período republicano e apresentavam vários problemas: déficit nas contas públicas (ou seja, as despesas do governo eram maiores do que as receitas) e aumento do custo de vida, quer dizer, da inflação além da queda do preço do café. 8. O café 9. A primeira causa foi a crise iniciada na Europa, em 1894, e em seguida nos Estados Unidos. Este país, o maior comprador de café do Brasil, reduziu as importações. A segunda causa da queda dos preços foi o excesso de produção no Brasil, na safra de 1896-1897. 10. A suspensão do pagamento de todas as dívidas. 11. Fez um acordo que ficou conhecido pela expressão inglesa funding loan (empréstimo financiamento). De acordo com ele, todas as dívidas do país eram reunidas numa única dívida de longo prazo e abria um crédito de 10 milhões de libras ao Brasil. Os credores concederam ao Brasil um prazo de três anos para reiniciar o pagamento dos juros e de treze anos para reiniciar o pagamento do principal da dívida. (moraatória) 12. As medidas financeiras (internas e externas) adotadas pelo governo Campos Sales equilibraram as contas públicas do país, e possibilitaram a retomada do crescimento da economia. Capitais estrangeiros afluíram para o Brasil, na forma de investimentos e de empréstimos. 13. A consequência foi a dívida externa cresceu bastante. 14. libra esterlina 15. foram aqueles que produziam artigos de grande consumo, mais baratos e mais fáceis de serem fabricados. Destacavam-se os setores têxtil, alimentação e o de vestuário. 16. O maior centro industrial era o Rio de Janeiro, porque era o principal porto e a cidade mais populosa do país, além de haver sido o local onde primeiramente a lavoura cafeeira ganhou importância econômica. 17....1República Velha 2produtos primários 3divisas 4industrialização 5escravidão 6Centro-Sul 7São Paulo 8mão-de-obra 9indústrias, 10 consumidores 11proprietários http://www.historiabrasileira.com/brasil-republica/funding-loan/ Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 18 A República herdou do Império uma economia essencialmente agrária, que vivia da exportação de alguns poucos produtos primários, como se pode ver na tabela abaixo: Tabela 1:Principais Produtos da Exportação Brasileira na República Velha, 1889- 1929 (em %) Períodos Café Açúcar Cacau Fumo Algodão Borracha Outros 1889-1897 67,6 6,5 1,5 1,2 2,9 11,8 8,3 1898-1910 52,7 1,9 2,7 2,8 2,1 25,7 12,1 1911-1913 61,7 0,3 2,3 1,9 2,1 20,0 11,7 1914-1918 47,4 3,9 4,2 2,8 1,4 12,0 28,3 1919-1923 58,8 4,7 3,3 2,6 3,4 3,0 24,2 1924-1929 72,5 0,4 3,3 2,0 1,9 2,8 17,1 Fonte: Anníbal Villannova Vilela e Wilson Suzigan. In: Fausto, Boris. História do Brasil. S. Paulo, Edusp, 1995, p. 292 1. As dificuldades financeiras Nos primeiros anos da República, a economia do país, afetada pelo Encilhamento (1890-1891) e pelas revoltas do início do período republicano, apresentava vários problemas: déficit nas contas públicas (ou seja, as despesas do governo eram maiores do que as receitas) e aumento do custo de vida, quer dizer, da inflação. Para piorar, em 1895, teve início um período de queda nos preços do café exportado, a principal fonte de divisas. A queda nos preços do café teve duas causas. A primeira foi a crise iniciada na Europa, em 1894, e em seguida nos Estados Unidos. Este país, o maior comprador de café do Brasil, reduziu as importações. A segunda causa da queda dos preços foi o excesso de produção no Brasil, na safra de 1896-1897. Recebendo um valor menor pelo café exportado, o país não teve como continuar pagando sua dívida externa. Diante disso, era preciso fazer um acordo com os credores estrangeiros. Os entendimentos tiveram início no governo Prudente de Morais, mas foram concluídos pelo futuro presidente Campos Sales. O acordo negociado por Campos Sales ficou conhecido pela expressão inglesa funding loan(empréstimo financiamento). De acordo com ele, todas as dívidas do país eram reunidas numa única dívida de longo prazo e abria um crédito de 10 milhões de libras ao Brasil. Os credores concederam ao Brasil um prazo de três anos para reiniciar o pagamento dos juros e de treze anos para reiniciar
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