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apostila historia 2 ano EM 2 bimestre11

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Apostila 
de 
HISTÓRIA 
2º ano EM 
 
[Plano de aula com sequência didática] 
(2
o
 Bimestre) 
 
[E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem 
daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28] 
 
 
Cláudia Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
1 
2º Bimestre 
 
EIXO TEMÁTICO II: 
CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO 
(1822-1930). 
Tema 1: 
Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional. 
TOPICO HABILIDADES CONTEUDO 
Tópico 13. 
Resistências e 
conflitos na 
Primeira 
República 
 
• Discutir os movimentos sociais da época: exclusão 
social e poder messiânico; questão fundiária, banditismo 
social e movimentos místico-religiosos como reações às 
práticas liberais, em análise comparativa com situações 
do tempo presente. 
• Analisar as ações do Estado republicano em favor da 
modernização e seus impactos sobre a população, 
considerando a reação ao papel do discurso científico 
(higienismo). 
• Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a 
Revolta da Vacina. 
• Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da 
Chibata em fontes como música, fotografias, jornais. 
 
 Conceituar---ideologia, liberalismo, 
nacionalismo) e adicionar os seguintes 
conceitos: oligarquias, movimentos sociais, 
higienismo, sanitarismo, positivismo, 
fanatismo, modernização. República Velha, 
Revolta da Vacina ,Messianismo, Guerra de 
Canudos, Contestado, Revolta da Chibata 
 
- Acontecimentos que contribuíram para a 
eclosão do movimento de 15 de novembro 
- Relações entre liberalismo e escravismo. 
- República Velha (1889 – 1930) 
- Reforma Pereira Passos (1903) 
- Revolta da Vacina 
Tópico 14. O 
Brasil no quadro 
do capitalismo 
ocidental no 
início do século 
XX 
 
• Produzir texto analítico sobre o processo de constituição 
do capital industrial. 
• Ler e interpretar documentos sobre a organização e o 
trabalho fabril durante a Revolução Industrial. 
• Analisar movimentos de resistência à industrialização e 
de resistência à exploração fabril. 
• Identificar e analisar por meio de dados quantitativos 
(dados censitários na forma de gráficos e tabelas) a 
preponderância da cafeicultura sobre os 
outros setores da economia brasileira. 
• Caracterizar a indústria brasileira no início do século XX. 
- Condições de trabalho nas indústrias do 
início do século XX. (reivindicações do setor). 
Conceituar-nacionalismo, imperialismo e 
neocolonialismo, industrialização/ 
urbanização, imigração, associações 
operárias, movimento operário. 
Condições de trabalho nas indústrias do início 
do século XX. 
Principais reivindicações dos trabalhadores 
nas indústrias no início do século XX 
 
Tópico 15. A 
expansão 
capitalista, o 
imperialismo e a 
guerra. 
 
• Conceituar capitalismo monopolista. 
• Identificar as inovações tecnológicas que sustentaram a 
euforia europeia no início do século XX. 
• Analisar o papel das teorias raciais na sustentação do 
imperialismo. 
• Analisar mapas com a partilha da África e da Ásia. 
• Analisar filmes que tratam da relação colonizador-
colonizado. 
• Analisar movimentos de resistência à expansão 
europeia. 
• Situar temporal e espacialmente os diferentes processos 
de descolonização da África e da Ásia. 
• Interpretar a multiplicidade étnico-cultural da África hoje 
e os problemas enfrentados 
Fases do capitalismo 
Teorias raciais 
Partilha da África e da Ásia 
Descolonização da África e da 
Ásia 
Conflitos étnicos na África 
Impérios coloniais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
2 
PLANO 
DE AULA 
 
1ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL 
BRASILEIRO (1822-1930). 
Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e 
afirmação do Estado Nacional. 
 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
Tópico 13. 
Resistências e 
conflitos na 
Primeira 
República 
 
 • Discutir os movimentos sociais da época: 
exclusão social e poder messiânico; questão fundiária, 
banditismo social e movimentos místico-religiosos 
como reações às práticas liberais, em análise 
comparativa com situações do tempo presente. 
• Analisar as ações do Estado republicano em favor da 
modernização e seus impactos sobre a população, 
considerando a reação ao papel do 
discurso científico (higienismo). 
• Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a 
Revolta da Vacina. 
• Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da 
Chibata em fontes como música, fotografias, jornais. 
 
Caderno do 
aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz 
( x ) Outros: 
Livro didático 
( ) 
Jornais, 
revistas (x) 
Mídias ( )
 
Computador 
( ) 
 
Trabalho em grupo 
 ( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x)
 
Atitudinal (x)
 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
1ª aula – Introdução do Tópico 13. Resistências e conflitos na 
Primeira República. • Analisar as ações do Estado republicano em 
favor da modernização e seus impactos sobre a população, 
considerando a reação ao papel do discurso científico (higienismo). 
2ª aula – atividades sobre o texto. 
 
1. O higienismo é uma doutrina que nasceu na primeira metade do século XIX, quando os governantes começam a dar maior 
atenção à saúde dos habitantes das cidades. Considerava-se que a doença era um fenômeno social que abarcava todos os 
aspectos da vida humana. 
2. O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. 
3. A proclamação da República foi feita para atender aos interesses da elite agroexportadora cafeeira do oeste paulista. 
4. Por causa da 
5. Significa que o povo pertencia à nação brasileira, mas não exercia seus direitos por causa da falsa democracia. 
6. A exclusão social 
7. Por conta do crescimento desordenado da população, das constantes epidemias e a falta de higiene que cercava tanto os 
numerosos cortiços como as ruas centrais da cidade. 
8. o governo deu inicio a melhoramentos no porto e a campanhas higienistas, além da reurbanização do centro do Rio. Para 
rasgar a Avenida Central e alargar outras vias, Pereira Passos ordenou a demolição, que, em nove meses, botou abaixo 614 
prédios de cortiços habitados pelas camadas mais pobres, além da igreja de valor arquitetônico inestimável. 
9 Porque foram autoritárias 
10. febre amarela, peste bubônica e varíola 
11.Osvaldo Cruz 
12. Por que foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as 
pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. 
13. A recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de 
seus efeitos. 
14. A revolta foi impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que 
retirou a população pobre do centro da cidade. 
15....1elite cafeeira, 2 assalariado, 3 liberal 4cidadania 5democracia, 6.exclusão social 7norte-americana 8positivista 9.reformas 
urbanas 10.demolidor 11presidente 12república, 13.civilizatório, 14febre amarela, 15 vacinação 16sanitarista 17doenças 
18obrigatória 19revogar 
16. No contexto da república oligárquica ou café com leite 
17. Criação de favelas no RJ 
18. Superlotação da cidade / falta de saneamento/ epidemias/varíola/febre amarela/peste bubônica 
 
 
 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar3 
 
A proclamação da República foi feita para atender aos interesses da elite agroexportadora cafeeira do oeste paulista. (objetivo 
principal atender aos interesses dos cidadãos. Neste regime é o povo que elege seu governante, portanto é um regime mais 
democrático)Nessa região, a grande produção de café escoada através das ferrovias e a utilização do trabalho assalariado geravam 
um grande mercado consumidor. Sem o respaldo necessário para fazer valer seus interesses, essa elite retirou seu apoio ao Império e 
apoiou a república. Para defender seus interesses, essa nova elite se empenhou pela continuidade da política liberal econômica e 
jamais pretendeu estender a liberdade social e política aos demais grupos sociais. Essas elites republicanas pretendiam continuar com 
a construção de uma nacionalidade sem cidadania – “pertencer sem exercer”, que desconsiderava a maioria da população enquanto 
sujeito apto a participar das decisões acerca dos destinos da nação. Nesse sentido, a República e o liberalismo não resultaram em 
democracia. Esse período, conhecido como República Velha (1889/1930) foi marcado por conflitos e resistências à exclusão social. A 
nova elite respaldava suas ações na liberal-democracia, de inspiração norte-americana, e no autoritarismo, de inspiração positivista* 
diante disso o governo tomou para si a “missão” de decidir o destino da população fundamentado na razão e na ciência positivista. 
Exemplo disso são as reformas urbanas promovidas no Rio de Janeiro, como a reforma Pereira Passos (1903) e a Revolta da Vacina. 
(1904). *O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. 
Rio de Janeiro antes do higienismo. 
 
Pereira Passos, o prefeito demolidor. 
A situação do RJ, no início do séc. XX, era precária, não existia um sistema eficiente de saneamento básico e isso provocava 
epidemias. A população pobre dos cortiços eram as principais vítimas. A cidade era chamada pelos jornalistas de pocilga e 
pútrida, por conta do crescimento desordenado da população, das constantes epidemias e a falta de higiene que cercava tanto 
os numerosos cortiços como as ruas centrais da cidade. Em 1903, o engenheiro Pereira Passos foi nomeado pelo Presidente 
Rodrigues Alves, como prefeito do RJ. A partir dai o governo deu inicio a melhoramentos no porto e a campanhas higienistas, 
além da reurbanização do centro do Rio. Para rasgar a Avenida Central e alargar outras vias, Pereira Passos ordenou a 
demolição, que, em nove meses, botou abaixo 614 prédios de cortiços habitados pelas camadas mais pobres, além da igreja de 
valor arquitetônico inestimável. (...) Apesar de muitas dessas medidas serem necessárias ao saneamento da cidade, o 
autoritarismo do prefeito provocou grande descontentamento popular. A Revolta da Vacina (1904) faz parte desse contexto, 
pois, ambos sintetizam as ações autoritárias do governo republicano para resolver os problemas de saúde pública e de 
consolidação do processo civilizatório. Rodrigues Alves, representante de elite cafeicultora, sabia da ameaça representada pela 
febre amarela aos emigrantes que trabalhavam na lavoura e das consequências negativas para as atividades econômicas, 
especialmente no setor agroexportador cafeeiro. Para erradicar as doenças infecciosas, ele tomou medidas autoritárias, como a 
vacinação obrigatória da população liderada pelo médico sanitarista, especialista em microbiologia pelo Instituto Pasteur, 
Osvaldo Cruz. O médico foi convidado por Rodrigues Alves para assumir o cargo de diretor de Saúde Pública e empreender o 
trabalho de erradicação de doenças infecciosas, como a febre amarela, peste bubônica e varíola. A campanha de vacinação 
obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma 
autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando 
revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma 
vacina e tinham medo de seus efeitos. A revolta foi impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto 
custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade. As manifestações populares se espalham, 
destroem bondes, apedrejam prédios e espalham a desordem pela cidade. O presidente então revoga a lei da vacinação 
obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia. Em poucos dias a cidade voltava à calma. 
A imprensa da época publicou muitas caricaturas que documentam as manifestações de resistência à vacinação obrigatória. 
O maior alvo era Osvaldo Cruz 
 
 
O autoritarismo caracterizou as políticas de saúde pública na República Velha (1889 – 1939). Essas práticas se estenderam 
para solucionar problemas econômico-sociais, sobretudo referentes à população pobre, tanto no campo quanto nas cidades. 
O higienismo é uma doutrina que nasceu na primeira metade do século XIX, quando os governantes começam a dar maior 
atenção à saúde dos habitantes das cidades. Considerava-se que a doença era um fenômeno social que abarcava todos os 
aspectos da vida humana. 
 
 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
4 
 
1.O que foi o Higienismo ou sanitarismo? 
R:________________________________________________ 
2. O que é positivismo? 
R:________________________________________________ 
3. Qual foi o objetivo da proclamação da república? 
R:________________________________________________ 
4. Por que a elite cafeeira retirou seu apoio ao império? 
R:________________________________________________ 
5. O que significa a expressão: “pertencer sem exercer”? 
R:________________________________________________ 
6. O que motivou os conflitos na república velha? 
R:________________________________________________ 
7. Por que o R.J era chamado, por jornalistas, de pocilga e pútrida? 
R:________________________________________________ 
8. Diante da situação do RJ, qual foi a ação do prefeito? 
R:________________________________________________ 
9. Por que a ação do prefeito, mesmo sendo necessária à 
modernização, provocou descontentamento? 
R:________________________________________________ 
10. Quais doenças eram epidemias nesta época? 
R:________________________________________________ 
11. Quem era o médico responsável pela vacinação? 
R:________________________________________________ 
12. Por que aconteceu a Revolta da vacina? 
R:________________________________________________ 
13. Por eu as pessoas se recusavam a receber a vacina? 
R:________________________________________________ 
14. Além do autoritarismo, o que mais impulsionou a Revolta da 
Vacina? 
R:________________________________________________ 
 
OBSERVE O MAPA MENTAL 
16. Em qual contexto histórico aconteceu a Revolta da 
Vacina? 
17. Qual foi a pior consequência da política de 
modernização de Rodrigues Alves? 
18. O que motivou política de modernização do RJ em 
1904? 
15. Sobre o texto, complete: 
1. A proclamação da República foi feita para atender aos interesses da ______agroexportadora ______do oeste 
paulista. 
2. No Oeste Paulista a grande produção de café escoada através das ferrovias e a utilização do trabalho _________ 
geravam um grande mercado consumidor. 
3. A elite cafeeira adotava a política ______________ econômica e jamais pretendeu estender a liberdade social e 
política aos demais grupos sociais. 
4. A elite cafeeira republicanas pretendia construir de uma nacionalidade sem________________. 
5. Com a queda do império, a proclamação da República e o liberalismo não resultaram em__________________. 
6. A República Velha (1889 – 1930) foi marcada por conflitos e resistências à______________________. 
7. As ações na liberal-democracia, no Brasil, foram de inspiração______________________. 
8. O autoritarismo da Primeira República teve inspiração _______________________.9. As ____________________________promovidas no Rio de Janeiro, como a reforma Pereira Passos (1903) e a 
Revolta da Vacina. (1904) foram autoritárias. 
10. Pereira Passos era o prefeito do Rio de Janeiro na época da Revolta da Vacina e foi chamado de. 
11. Rodrigues Alves era o __________________ do Brasil na época da Revolta da Vacina. 
12. Sem o respaldo necessário para fazer valer seus interesses, a elite retirou seu apoio ao Império e apoiou a____________. 
13. A Revolta da Vacina (1904) faz parte desse contexto do higienismo, pois, ambos sintetizam as ações autoritárias 
do governo republicano para resolver os problemas de saúde pública e de consolidação do processo___________. 
14. A ameaça representada pela ____________________aos emigrantes que trabalhavam na lavoura provocavam 
consequências negativas para as atividades econômicas, especialmente na exportação cafeeira. 
15. Para erradicar as doenças infecciosas, Pereira Passos tomou medidas autoritárias, como a ________________ 
obrigatória da população. 
16. Osvaldo Cruz era médico _____________________, especialista em microbiologia pelo Instituto Pasteur. 
17. Osvaldo Cruz tinha o cargo de diretor de Saúde Pública precisava empreender o trabalho de erradicação de 
_________________________infecciosas 
18. A primeira campanha de vacinação _______________, no Brasil, é colocada em prática em novembro de 1904. 
19. Por causa das manifestações populares o presidente teve que _________________a lei da vacinação 
obrigatória e colocar nas ruas o exército. 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
5 
 
 
PLANO 
DE AULA 
 
2ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL 
BRASILEIRO (1822-1930). 
Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e 
afirmação do Estado Nacional. 
 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
Tópico 13. 
Resistências e 
conflitos na 
Primeira 
República 
 
• Discutir os movimentos sociais da época: exclusão 
social e poder messiânico; questão fundiária, 
banditismo social e movimentos místico-religiosos 
como reações às práticas liberais, em análise 
comparativa com situações do tempo presente. 
• Analisar as ações do Estado republicano em favor da 
modernização e seus impactos sobre a população, 
considerando a reação ao papel do 
discurso científico (higienismo). 
• Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a 
Revolta da Vacina. 
• Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da 
Chibata em fontes como música, fotografias, jornais. 
 
Caderno do 
aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz 
( x ) Outros: 
Livro didático 
( ) 
Jornais, 
revistas (x) 
Mídias ( )
 
Computador 
( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
 ( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x)
 
Atitudinal (x)
 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
1ª aula –• Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social 
e poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e 
movimentos místico-religiosos como reações às práticas liberais, 
em análise comparativa com situações do tempo presente. Estudo 
de texto. 
2ª aula – atividades de compreensão do texto. 
 
1. No período dos movimentos de Canudos e de Contestado. 
2. Surgiu no nordeste brasileiro e suas primeiras manifestações ocorreram por volta de 1870 e seguiram 
até 1940. 
3. É caracterizado por ser uma reação do tradicionalismo rural ao avanço do capitalismo. Outra 
característica marcante do banditismo é que seus integrantes conseguiam cooptar cidadãos de bem e 
transformá-los em fora-da-lei. 
4. Era contestar movimentos, injustiças e perseguição. 
5. Era o de apresentar-se como fonte de resistência a um mundo desigual e capitalista. 
6. Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. 
7. “O banditismo é uma forma bastante primitiva de protesto social organizado” que em diversos períodos 
da história humana, o banditismo apresentou-se como consequência de um mal estar na sociedade. 
8. Porque Robin Hood foi tido como herói por "roubar da nobreza e distribuir os bens para os 
camponeses". 
9. A inoperância e ausência do Estado. 
10. A fraqueza do estado (governo) propicia o surgimento de bandidos. 
11. Entre suas ações, saqueavam cidades nordestinas, matando de forma indiscriminada e impondo a 
vontade dos bandidos pelo tempo que permaneciam em cada região. 
12. Bandidos que atuavam por ordem do Estado saqueando outros navios. 
13. Porque nem sempre estavam ao lado da população e não possuíam ideologia para mudar a 
sociedade. 
14. “Lampião dava a vida para estar entre coronéis”. 
15..vvvvvv 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
6 
 
O chamado Banditismo Social foi um processo histórico que ganhou força no Brasil no período dos movimentos de 
Canudos e de Contestado. Esse processo surgiu no nordeste brasileiro e suas primeiras manifestações ocorreram 
por volta de 1870 e seguiram até 1940. 
O fenômeno do banditismo social foi notado em muitas regiões do mundo. De uma forma geral, ele é caracterizado 
por ser uma reação do tradicionalismo rural ao avanço do capitalismo. Outra característica marcante do banditismo 
é que seus integrantes conseguiam cooptar cidadãos de bem e transformá-los em fora-da-lei. 
O banditismo social transformava cidadãos de bem em "fora-da-lei". Eles se reuniam com o objetivo de contestar 
movimentos, injustiças e perseguição. 
Seu principal diferencial era o de apresentar-se como fonte de resistência a um mundo desigual e capitalista. 
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, é um ícone do banditismo social no Brasil. 
Segundo o historiador Eric Hobsbawm, “o banditismo é uma forma bastante primitiva de protesto social 
organizado” que em diversos períodos da história humana apresentou-se como consequência de um mal estar na 
sociedade. Os mercenários, que saqueavam a mando de monarcas e nobres, podem ser incluídos neste grupo. 
Em outra concepção, os praticantes do banditismo assumem um caráter de revanche social dos pobres contra os 
ricos, como no caso do lendário Robin Hood, bandido popular da Inglaterra que foi tido como herói por "roubar da 
nobreza e distribuir os bens para os camponeses". Porém, sua existência não foi confirmada pelos historiadores. 
De acordo com Hobsbawm, os fora-da-lei são resultado da inoperância e ausência do Estado. Em suas palavras: 
“a debilidade do poder propiciava o potencial para o banditismo". 
No Brasil, o banditismo teve um de seus maiores exemplos no sertão no Nordeste: os Cangaceiros, o cangaço é 
simbolizado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), que liderou uma quadrilha durante duas décadas. Entre suas 
ações, saqueavam cidades nordestinas, matando de forma indiscriminada e impondo a vontade dos bandidos pelo 
tempo que permaneciam em cada região. 
Outro exemplo de banditismo eram os piratas. Romanos, cipriotas e fenícios eram praticantes deliberados da 
pirataria. Com embarcações que dispunham de grandes arsenais, eram bandidos independentes que saqueavam 
outros navios. Os piratas não devem ser confundidos com os corsários, pois os primeiros agiam de forma 
independente e os segundos atuavam por ordem do Estado. 
Reunidos com as camadas mais pobres da população, os bandidos protestavam contra perseguições e injustiças. 
Porém, os bandidos não devem ser confundidos com os revolucionários, pois nem sempre estavam ao lado da 
população e não possuíam ideologia para mudar a sociedade. Um exemplo deste fenômeno é o próprio Lampião. 
De acordo com o jornalista Leandro Narloch, autor do livro "Guia PoliticamenteIncorreto da História do Brasil" 
(editora Leya), “Lampião dava a vida para estar entre coronéis”. 
 
1. A partir de quais acontecimentos históricos o Banditismo Social ganhou força no Brasil? 
2. Em que região do Brasil surgiu o banditismo social e quando atuou? 
3. Segundo o texto, o que caracteriza o banditismo social? 
4. Qual era o objetivo do banditismo social? 
5. Qual era o principal diferencial do banditismo social? 
6. Qual foi o principal ícone do banditismo social no Brasil? 
7. Segundo o historiador Eric Hobsbawm, o que é banditismo social? 
8. Por que o lendário Robin Hood, bandido da Inglaterra, ganhou popularidade na Inglaterra? 
9. Segundo o texto o que é responsável pelos fora-da-lei ou banditismo social? 
10. O que significa a expressão: “a debilidade do poder propiciava o potencial para o banditismo"? 
11. Quais foram as ações do banditismo social dos cangaceiros do nordeste brasileiro? 
12. Quem eram os corsários? 
13. Segundo o texto, por que os bandidos sociais não devem ser confundidos com os revolucionários? 
14. Que situação histórica “descrita no texto” pode provar que o bandido social não era sempre contra os 
dominantes, nem tinha ideologias de transformação social. 
15. Sobre o texto, coloque V ou F 
( ) . Os mercenários, que saqueavam a mando de monarcas e nobres, podem ser incluídos no grupo de 
banditismo social. 
( ) . Os praticantes do banditismo social assumem um caráter de revanche social dos pobres contra os 
ricos. 
( ) . No Brasil, o banditismo teve um de seus maiores exemplos no sertão no Nordeste: os Cangaceiros. 
( ) . O cangaço é simbolizado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), que liderou uma quadrilha 
durante duas décadas. 
( ) . Os piratas romanos, cipriotas e fenícios eram bandidos independentes que saqueavam outros 
navios e também são representantes do banditismo social. 
( ) . Os bandidos sociais se reunidos com as camadas mais pobres da população para protestar contra 
perseguições e injustiças. 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
7 
 
PLANO 
DE AULA 
 
3ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL 
BRASILEIRO (1822-1930). 
Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e 
afirmação do Estado Nacional. 
 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
Tópico 13. 
Resistências e 
conflitos na Primeira 
República 
 
• Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e 
poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e 
movimentos místico-religiosos como reações às práticas 
liberais, em análise comparativa com situações do tempo 
presente. 
• Analisar as ações do Estado republicano em favor da 
modernização e seus impactos sobre a população, 
considerando a reação ao papel do discurso científico 
(higienismo). 
• Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a Revolta 
da Vacina. 
• Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em 
fontes como música, fotografias, jornais. 
 
Caderno do 
aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz 
( x ) Outros: 
Livro didático 
( ) 
Jornais, revistas 
(x) 
Mídias ( )
 
Computador 
( ) 
Trabalho em grupo 
 ( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo ( 
) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de Trabalhos 
( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em ambiente 
virtual () Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x)
 
Atitudinal (x)
 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
1ª aula: Estudo de texto – Cangaço brasileiro 
2ª aula – Atividades sobre o texto. 
1.Os cangaceiros eram homens que vagavam pelas cidades em busca de justiça e vingança pela falta de emprego, alimento e 
cidadania causando o desordenamento da rotina dos camponeses. O termo cangaço vem da palavra canga ( peça de madeira 
usada para prender junta de bois a carro ou arado; jugo ). 
2. No início da República, surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de homens armados conhecidos como cangaceiros. 
3. Estes grupos apareceram em função, das péssimas condições sociais da região e ao latifúndio, que concentrava terra e renda 
nas mãos dos fazendeiros, deixava às margens da sociedade a maioria da população. Portanto, podemos entender o cangaço 
como um fenômeno social, caracterizado por atitudes violentas por parte dos cangaceiros. 
4. Andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo sertão. Promoviam saques em fazendas, atacavam comboios e 
chegavam a sequestrar fazendeiros para obtenção de resgates. 
5. Ajudar os que respeitavam e acatavam as suas ordens. 
6. Porque não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos pelos policiais. 
7. Usavam roupas e chapéus de couro para protegerem os corpos, durante as fugas, da vegetação cheia de espinhos da caatinga. 
8. Os cangaceiros conseguiram dominar o sertão durante muito tempo, porque eram protegidos de coronéis, que se utilizavam os 
cangaceiros para cobrança de dívidas, entre outros serviços "sujos". Nessa época as rivalidades políticas eram grandes entre as 
poderosas famílias. E estas famílias se cercavam de jagunços para se defender. 
9. Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o de Lampião (Virgulino Ferreira da 
Silva), o “Rei do Cangaço”. 
10. Porque as vezes ajudava os excluídos 
11. O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo foco de 
desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de 
extremistas. Os cangaceiros que não se rendessem eram mortos. 
12. Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada e foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove 
cangaceiros e tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria desestimular esta prática na 
região. 
13. O fim do cangaço 
14. Lampião e Maria Bonita 
15. Polígono das secas, sertão nordestino. 
16. Foram os principais líderes do cangaço brasileiro 
17. fim do império e Início da república 
18. Domínio dos latifundiários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
8 
 
Os cangaceiros eram homens que vagavam pelas cidades em busca de justiça e vingança pela falta de emprego, alimento e 
cidadania causando o desordenamento da rotina dos camponeses. O termo cangaço vem da palavra canga ( peça de madeira 
usada para prender junta de bois a carro ou arado; jugo ).No início da República, surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de 
homens armados conhecidos como cangaceiros. Estes grupos apareceram em função, das péssimas condições sociais da 
região e ao latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava às margens da sociedade a maioria da 
população. Portanto, podemos entender o cangaço como um fenômeno social, caracterizado por atitudes violentas por parte 
dos cangaceiros. Estes, que andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo sertão. Promoviam saques em fazendas, 
atacavam comboios e chegavam a sequestrar fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as 
ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados. Esta atitude, fez com que os cangaceiros 
fossem respeitados e até mesmo admirados por parte da população da época. Os cangaceiros possuíam uma vida nômade, 
indo de uma cidade para outra. Ao chegarem às cidades pediam ajuda aos moradores, os que se recusavam a ajudar eram 
mortos. Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos pelos policiais. Usavam roupas e chapéus de 
couro para protegerem os corpos, durante as fugas, da vegetação cheia de espinhos da caatinga.Os cangaceiros conseguiram 
dominar o sertão durante muito tempo, porque eram protegidos de coronéis, que se utilizavam os cangaceiros para cobrança de 
dívidas, entre outros serviços "sujos". Nessa época as rivalidades políticas eram grandes entre as poderosas famílias. E estas 
famílias se cercavam de jagunços para se defender. Porém, chegou o momento em que começaram a surgir os primeiros 
bandos armados, livres do controle dos fazendeiros. Os coronéis não tinham poder suficiente para impedir a ação dos 
cangaceiros. Existiram diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o de Lampião 
(Virgulino Ferreira da Silva), o “Rei do Cangaço”. O cangaceiro Lampião - tornou-se personagem do imaginário nacional, ora 
caracterizado como uma espécie de Robin Hood, ora como uma figura pré-revolucionária, que questionava e subvertia a ordem 
social de sua época e região. O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, 
de eliminar todo foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus 
cangaceiros na categoria de extremistas. Os cangaceiros que não se rendessem eram mortos. Lampião finalmente foi 
apanhado em uma emboscada e foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros e tiveram suas 
cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o governo queria desestimular esta prática na região. 
ATIVIDADES 
1.Quem eram os cangaceiros? 
2. Onde surgiu o cangaço? 
3. O que deu origem ao cangaço? 
4. Quais eram as ações dos cangaceiros? 
5. Quais atitudes dos cangaceiros fizeram com que eles 
fossem respeitados e admirados pelo povo? 
6. Por que os cangaceiros eram perseguidos pela polícia? 
7. Por que os cangaceiros usavam roupas de couro? 
8. Por que os cangaceiros dominaram o sertão por tanto 
tempo? 
9. Que grupo de cangaceiros foi o mais importante da 
História? 
10. Por que Lampião foi chamado de Robin Hood? 
11. Quem era o presidente do Brasil quando acabou o 
cangaço? E qual foi a justificativa para eliminar o cangaço 
no Brasil? 
12. Como foi o fim do bando de Lampião? 
 
13. O que a imagem acima representa? 
Interprete as imagens. 
 
14. Quais pessoas foram marcadas nas fotos? 
15. Que lugar está identificado no 
mapa acima? 
 
16. Qual a importancia dos 
personagem acima para o cangaço 
17. Qual o contexto histórico do movimento do cangaço? 
18. Qual a situação fundiária da época? 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Map_of_Canga%C3%A7o.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Map_of_Canga%C3%A7o.png
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
9 
 
 
 
PLANO 
DE AULA 
 
4ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL 
BRASILEIRO (1822-1930). 
Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e 
afirmação do Estado Nacional. 
 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
Tópico 13. 
Resistências e 
conflitos na Primeira 
República 
 
• Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e 
poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e 
movimentos místico-religiosos como reações às práticas 
liberais, em análise comparativa com situações do tempo 
presente. 
• Analisar as ações do Estado republicano em favor da 
modernização e seus impactos sobre a população, 
considerando a reação ao papel do discurso científico 
(higienismo). 
• Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a Revolta 
da Vacina. 
• Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em 
fontes como música, fotografias, jornais. 
 
Caderno do 
aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz 
( x ) Outros: 
Livro didático 
( ) 
Jornais, revistas 
(x) 
Mídias ( )
 
Computador 
( ) 
Trabalho em grupo 
 ( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo ( 
) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de Trabalhos 
( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em ambiente 
virtual () Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x)
 
Atitudinal (x)
 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
1ª aula –• Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e poder 
messiânico; questão fundiária, banditismo social e movimentos místico-
religiosos como reações às práticas liberais, em análise comparativa com 
situações do tempo presente. Estudo de texto. 
2ª aula – Atividades de compreensão do texto. 
1. Surgiram para ser oposição ao caráter laico e cientificista da República. 
2. Guerra dos Canudos e do conflito do Contestado, sebastianismo 
3. A Guerra de Canudos foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio religioso. 
4. Conselheiro era tradicionalista e recusou-se a aceitar o novo regime, alegando ser a República um instrumento do anticristo, uma ordem 
estabelecida por Satanás, que teve a audácia de separar a Igreja do Estado, além de instituir o casamento civil, usurpando da Igreja o poder oficial 
e exclusivo de celebrar matrimônios. 
5. Para conselheiro, cobrança de impostos efetuada de forma violenta, a celebração do casamento civil e a separação entre Igreja e Estado 
(Estado Laico) eram provas da proximidade do "fim do mundo". 
6. separação entre Igreja e Estado 
7. O nome da região do Contestado foi fruto da disputa de territórios entre Santa Catarina e Paraná, ocorrida desde o Império e resolvida em 1916, 
por um acordo imposto pelo presidente Wenceslau Brás que concedeu ao Paraná a posse do território. 
8. A insurreição do sertanejo catarinense, João Maria, foi uma reação ao avanço do capitalismo estrangeiro na região, influenciada pela construção 
da ferrovia e da madeireira Lumber Company, além da disputa de territórios entre Paraná e Santa Catarina. 
9. O conflito foi marcado pelo jogo de interesses entre as oligarquias e os políticos, bem como pelo misticismo dos caboclos, ampliado pela luta 
pela posse da terra e o fanatismo dos caboclos que teve origem na crença do sebastianismo lusitano. 
10. crença no retorno de um enviado divino libertador, um messias 
11. * O sebastianismo foi uma crença ou movimento profético que surgiu em Portugal em fins do século XVI como consequência do 
desaparecimento do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. Uma vez que não havia um corpo, acreditava-se que D. Sebastião 
voltaria para salvar o Reino de Portugal. 
12* Regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família. 
13. 
1. Canudos 
2. Antônio Conselheiro 
3. Prudente de Moraes 
4. Bahia 
5. crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes 
habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão 
econômica e social. 
6. Após um ano de incansáveis lutas, o arraial chamado Belmonte foi 
arrasado. Nas palavras de Euclides da Cunha: “Canudos não se 
rendeu foi expugnando palmo a palmo, no dia 5, ao entardecer, 
caíram seus últimos defensores. Eram quatro apenas: um velho, 
dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam 
ruidosamente 5.000 soldados". Antônio Conselheiro, com a saúde 
fragilizada, morreu dias antes do último combate. Ao encontrarem 
seu corpo, deceparam sua cabeça e a enviaram para que 
estudassem as características do crânio de um “louco fanático”. 
7. grave crise econômica e social, secas e desemprego 
8. Latifúndios improdutivos 
9. Sertanejos e ex-escravos 
10. Fim do império e inicio da república 
1. Contestado 
2. João Maria 
3. Wenceslau Brás 
4. Santa Catarina/Paraná 
5. . Os discípulos de João Maria que acreditavam na sua 
ressurreição, assim como aconteceria com D. Sebastião de 
Portugal. 
6. . o governo republicano reagiu com violência ao movimento e 
após várias investidas, massacrou os adeptos ao movimento 
e ignorouas os rebeldes. 
7. . O povo estava desamparado pelas autoridades públicas e 
pela Igreja, vivendo isolados, esses fatores favoreceram o 
surgimento do messianismo 
8. .Latifundios produtivos 
9. . caboclos luso-brasileiros 
10. Fim do império e inicio da república 
 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
10 
 
Em oposição ao caráter laico e cientificista da República, vários movimentos de caráter messiânico ocorreram nesse 
período, a exemplo aa guerra dos Canudos e do conflito do Contestado. 
A Guerra de Canudos foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio 
religioso. A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas e desemprego, passava por uma grave crise econômica e 
social. Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença 
numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social. O conflito 
aconteceu no governo de Prudente de Moraes (1894 - 1898). 
Quando a influência do movimento de Antônio Conselheiro atingia seu auge, o Brasil havia proclamado a República. Conselheiro era 
tradicionalista e recusou-se a aceitar o novo regime, alegando ser a República um instrumento do anticristo, uma ordem estabelecida por 
Satanás, que teve a audácia de separar a Igreja do Estado, além de instituir o casamento civil, usurpando da Igreja o poder oficial e exclusivo 
de celebrar matrimônios. Para conselheiro, cobrança de impostos efetuada de forma violenta, a celebração do casamento civil e a separação 
entre Igreja e Estado (Estado Laico) eram provas da proximidade do "fim do mundo". Após um ano de incansáveis lutas, o arraial chamado 
Belmonte, fundado por Antônio Conselheiro, na Bahia, foi arrasado. Nas palavras de Euclides da Cunha: “Canudos não se rendeu foi 
expugnando palmo a palmo, no dia 5, ao entardecer, caíram seus últimos defensores. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e 
uma criança, na frente dos quais rugiam ruidosamente 5.000 soldados". Antônio Conselheiro, com a saúde fragilizada, morreu dias antes do 
último combate. Ao encontrarem seu corpo, deceparam sua cabeça e a enviaram para que estudassem as características do crânio de um 
“louco fanático”. 
 
Guerra de Contestado. O nome da região do Contestado foi fruto da disputa de territórios entre Santa Catarina e Paraná, 
ocorrida desde o Império e resolvida em 1916, por um acordo imposto pelo presidente Wenceslau Brás que concedeu ao 
Paraná a posse do território. O conflito ocorreu entre 1913 e 1916, envolvendo 8 mil militares das tropas do governo contra 10 
mil combatentes do Exército Encantado de São Sebastião, composto na maioria de caboclos luso-brasileiros. A insurreição do 
sertanejo catarinense, João Maria, foi uma reação ao avanço do capitalismo estrangeiro na região, influenciada pela construção 
da ferrovia e da madeireira Lumber Company, além da disputa de territórios entre Paraná e Santa Catarina. O conflito foi 
marcado pelo jogo de interesses entre as oligarquias e os políticos, bem como pelo misticismo dos caboclos, ampliado pela luta 
pela posse da terra e no fanatismo dos caboclos teve origem na crença do sebastianismo lusitano. O povo estava desamparado 
pelas autoridades públicas e pela Igreja, vivendo isolados, esses fatores favoreceram o surgimento do messianismo (crença no 
retorno de um enviado divino libertador, um messias) através da figura de João Maria, morto pelas tropas catarinense em 1912. 
O movimento messiânico foi revigorado em 1913, quando surgiu outra “cidade-santa”, formado por discípulos de João Maria que acreditavam 
na sua ressurreição, assim como aconteceria com D. Sebastião de Portugal. Como em Canudos, o governo republicano reagiu com violência 
ao movimento e após várias investidas, massacrou os adeptos ao movimento e ignorou as os rebeldes. 
* O sebastianismo foi uma crença ou movimento profético que surgiu em Portugal em fins do século XVI como consequência do 
desaparecimento do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. Uma vez que não havia um corpo, acreditava-se que D. 
Sebastião voltaria para salvar o Reino de Portugal. 
* Regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família. 
 
 
 
1. Para que surgiram os movimentos de caráter messiânico? 
2. Quais movimentos de caráter messiânico são citados no texto? 
3. O que foi a Guerra de Canudos? 
4. Por que Antônio Conselheiro não aceitava a Republica? 
5. O que Antônio Conselheiro caracterizou como provas do fim do mundo? 
6. O que é Estado Laico? 
7. Por que a cidade de João Maria ficou conhecida como Contestado? 
8. O que motivou a revolta de Contestado? 
9. O que marcou o conflito de contestado? 
10. O que é messianismo? 
11. O que foi o sebastianismo? 
12. O que são oligarquias? 
13. Preencha os espaços com as respostas para as perguntas. 
 
1. Conflitos messiânicos Canudos Contestado 
2. Quem era o líder do movimento 
3. Quem era o presidente do Brasil? 
4. Onde aconteceu o conflito? 
5. Qual era a crença fanática. Fanatismo? 
6. Como foi o fim do conflito? Quem venceu? 
7. Qual era a situação do lugar na época do conflito? 
8. Qual era a situação fundiária da época? 
9. Pessoas que participaram do conflito... 
10. Em qual contexto histórico aconteceu 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
11 
 
PLANO 
DE AULA 
 
Extra 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL 
BRASILEIRO (1822-1930). 
Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e 
afirmação do Estado Nacional. 
 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
Tópico 13. 
Resistências e 
conflitos na Primeira 
República 
 
• Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e 
poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e 
movimentos místico-religiosos como reações às práticas 
liberais, em análise comparativa com situações do tempo 
presente. 
• Analisar as ações do Estado republicano em favor da 
modernização e seus impactos sobre a população, 
considerando a reação ao papel do discurso científico 
(higienismo). 
• Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a Revolta 
da Vacina. 
• Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em 
fontes como música, fotografias, jornais. 
 
Caderno do 
aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz 
( x ) Outros: 
Livro didático 
( ) 
Jornais, revistas 
(x) 
Mídias ( )
 
Computador 
( ) 
Trabalho em grupo 
 ( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo ( 
) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de Trabalhos 
( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em ambiente 
virtual () Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x)
 
Atitudinal (x)
 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
 
Atividade extra: Texto e imagens para debate e 
produção de texto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
12 
TEXTO 1- O Estado brasileiro é Laico – MPF em SP pede retirada 
da frase ‗Deus seja louvado‘ das notas de reais 
12 de novembro de 2012 
 
”Um Estado secular ou estado laico é um conceito do secularismo onde 
o Estado é oficialmente neutro em relação às questões religiosas, não 
apoiando nem se opondo a nenhuma religião. O Estado secular deve 
garantir e proteger a liberdade religiosa e filosófica de cada cidadão, 
evitando que alguma religião exerça controle ou interfira em questões 
políticas. ” 
A Procuradoria da República no Estado deSão Paulo pediu à Justiça 
Federal que determine a retirada da expressão “Deus seja louvado” 
das cédulas de reais. 
Uma das teses da ação é que a frase “Deus seja louvado” privilegia 
uma religião em detrimento das outras. Como argumento, o texto cita 
princípios como o da igualdade e o da não exclusão das minorias. 
O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido 
Dias, reconhece que a maioria da população segue religiões cristã 
(católicos e evangélicos), mas lembra que o país é um Estado laico. 
“Imaginemos a cédula de real com as expressões: „Alá seja louvado‟, 
„Buda seja louvado‟, „Salve Oxossi‟, „Salve Lord Ganesha‟, „Deus Não 
existe‟”, argumenta. 
A inclusão da expressão nas cédulas aconteceu em 1986, por 
determinação do presidente José Sarney. Em 1994, com o Plano Real, 
a frase foi mantida por FHC. 
Para o BC o fundamento legal para a existência da frase nas cédulas é 
o preâmbulo da Constituição, que afirma que ela foi promulgada “sob a 
proteção de Deus”. Fonte: G1 
 
Imagem 1 imagem 2 
 
TEXTO 2- Justiça nega pedido do MPF para retirar expressão 
'Deus seja louvado' de cédulas 
 
O pedido do Ministério Público Federal (MPF) para retirar a 
expressão “Deus seja louvado” das cédulas de Real foi negado pela 
juíza federal Diana Brunstein, da 7ª Vara Federal Cível de São 
Paulo. A mesma juíza já havia negado a antecipação de tutela em 
novembro de 2012. De acordo com a magistrada, não compete ao 
judiciário definir se a inscrição pode estar ou não nas cédulas de 
Real, e que a expressão em si não fere nenhum direito individual ou 
coletivo, ou impõe uma determinada conduta. Na decisão, ela 
fundamente que, desta forma, ao acolher o pedido, o Judiciário 
poderia abolir feriados nacionais religiosos, determinar modificação 
do nome de cidades, proibir decoração de natal em espaços 
públicos e impedir a manutenção de símbolos de cunho religioso 
com dinheiro público. A juíza afirma que essas decisões devem ser 
tomadas por meio de representantes ou do Poder Executivo. O 
procurador de Justiça Jefferson Aparecido Dias, autor da ação, 
afirma que o Estado brasileiro é laico e deve se desvincular de 
qualquer manifestação religiosa. A Advocacia-Geral da União 
(AGU) argumentou que a expressão impressa nas cédulas não 
afasta a laicidade do Estado. 
Imagem 3 
 
 
Imagem 3 Imagem 2 
 
http://www.anarquista.net/o-estado-brasileiro-e-laico-mpf-em-sp-pede-retirada-da-frase-deus-seja-louvado-das-notas-de-reais/
http://www.anarquista.net/o-estado-brasileiro-e-laico-mpf-em-sp-pede-retirada-da-frase-deus-seja-louvado-das-notas-de-reais/
http://www.anarquista.net/o-estado-brasileiro-e-laico-mpf-em-sp-pede-retirada-da-frase-deus-seja-louvado-das-notas-de-reais/
http://www.anarquista.net/o-estado-brasileiro-e-laico-mpf-em-sp-pede-retirada-da-frase-deus-seja-louvado-das-notas-de-reais/
http://www.anarquista.net/o-estado-brasileiro-e-laico-mpf-em-sp-pede-retirada-da-frase-deus-seja-louvado-das-notas-de-reais/
http://www.anarquista.net/o-estado-brasileiro-e-laico-mpf-em-sp-pede-retirada-da-frase-deus-seja-louvado-das-notas-de-reais/
http://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/46681-justica-nega-pedido-do-mpf-para-retirar-expressao-039-deus-seja-louvado-039-de-cedulas.html
http://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/46681-justica-nega-pedido-do-mpf-para-retirar-expressao-039-deus-seja-louvado-039-de-cedulas.html
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DE AULA 
 
5ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL 
BRASILEIRO (1822-1930). 
Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e 
afirmação do Estado Nacional. 
 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
Tópico 13. 
Resistências e 
conflitos na Primeira 
República 
 
• Discutir os movimentos sociais da época: exclusão social e 
poder messiânico; questão fundiária, banditismo social e 
movimentos místico-religiosos como reações às práticas 
liberais, em análise comparativa com situações do tempo 
presente. 
• Analisar as ações do Estado republicano em favor da 
modernização e seus impactos sobre a população, 
considerando a reação ao papel do discurso científico 
(higienismo). 
• Analisar fontes (jornais e revista da época) sobre a Revolta 
da Vacina. 
• Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em 
fontes como música, fotografias, jornais. 
 
Caderno do 
aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz 
( x ) Outros: 
Livro didático 
( ) 
Jornais, revistas 
(x) 
Mídias ( )
 
Computador 
( ) 
Trabalho em grupo 
 ( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo ( 
) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de Trabalhos 
( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em ambiente 
virtual () Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x)
 
Atitudinal (x)
 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
1ª aula –•• Analisar as diversas imagens sobre a Revolta da Chibata em fontes 
como música, fotografias, jornais. 
2ª aula – Atividades de analise de fontes sobre a Revolta da Chibata 
 
 
1....João Cândido morreu na noite do dia 6 de dezembro de 1969, de câncer, no Hospital Getúlio Vargas, no Rio 
de Janeiro. Chovia torrencialmente no dia de sua morte, como escreveu Edmar Morel em seu livro. Tempo ruim 
para as embarcações. O marinheiro faleceu sem ouvir uma das mais belas homenagens que lhe foi feita, a 
música O Mestre-Sala dos Mares, composta por Aldir Blanc e João Bosco nos anos 1970 e imortalizada nas 
vozes de Elis Regina e do próprio João Bosco. 
Na letra original, João Cândido era o Almirante Negro, o Dragão do Mar, que guiava poderosos navios de guerra 
com a dignidade de um mestre-sala. Mas o Brasil vivia a intolerância da ditadura militar, sob o comando do 
presidente Ernesto Geisel, e a música de Aldir Blanc e João Bosco parou na mesa dos censores. Blanc relatou, 
em uma entrevista, que foram várias as idas ao departamento de Censura para liberar o samba. Naquele tempo, 
era praticamente inadmissível que uma canção homenageasse um marinheiro negro que havia se revoltado 
contra o governo, quebrado a hierarquia e participado de uma revolta em que morreram oficiais da Marinha. 
Num dos últimos encontros com os censores para tentar aprovar a letra, sem saber qual era o problema, Adir 
Blanc questionou o motivo de o samba continuar sendo censurado, já que havia trocado palavras como 
almirante, marinheiro etc. Também tinham mudado o título de Almirante Negro para Navegante Negro, para não 
ofender a oficialidade da Marinha. A resposta apresentou Blanc ao preconceito racial que ainda imperava no 
governo brasileiro. Ele diz ter ouvido, estarrecido, que o problema era a palavra negro, dita várias vezes, inclusive 
no título original, Almirante Negro. Com a “dica” do censor, os compositores deram uma sacudida no texto e 
chegaram ao título O Mestre-Sala dos Mares. 
2. reconto... 
3. O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido 
um colega. Nessa ocasião, os marinheiros revoltaram-se, assassinaram o comandante Batista das Neves e prenderam os 
oficiais. 
4. Queriam o fim da chibata. Além disso, exigiram a anistia aos envolvidos no movimento. Pediram ao presidente Hermes 
da Fonseca e ao ministro da Marinha. Se não atendidos bombardeariam as cidades e os navios que não se revoltarem. 
5. Porque os marinheiros eram negros ou mulatos, comandados por oficiais brancos; o uso de castigos físicos era 
semelhante aos da escravidão, abolida em 1888. 
6. João Cândido 
7. Alguns marinheiros morreram, outros foram enviadospara a Amazônia, onde teriam trabalhos forçados na produção de 
borracha. João Cândido foi expulso da Marinha e internado no Hospital de Alienado. 
8. Porque não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das 
armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares. Assim a República exibia cruamente a 
mentalidade escravista da elite brasileira. 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
14 
João Bonturi - Especial para a Folha de S.Paulo 
Em 22 de novembro de 1910, o município do RJ amanheceu sob a ameaça dos encouraçados SP e MG, pertencentes à Marinha 
brasileira. O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um 
colega. Nessa ocasião, os marinheiros revoltaram-se, assassinaram o comandante Batista das Neves e prenderam os oficiais. Para 
surpresa geral, eles não pretendiam derrubar o governo. "Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente Hermes da 
Fonseca e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta já. Além disso exigiam a anistia aos envolvidos no movimento. Caso não a 
tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltarem." Isso aconteceu porque os marinheiros eram negros ou 
mulatos, comandados por oficiais brancos; o uso de castigos físicos era semelhante aos da escravidão, abolida em 1888. Além da 
extinção da chibata, os revoltosos comandados por João Cândido. A Marinha atacou os revoltosos. Além de revidar, os marinheiros 
bombardearam a ilha das Cobras, exigiram o aumento dos ordenados e a diminuição das horas de trabalho. O governo cedeu, mas, 
para não evidenciar a derrota, exigiu uma declaração de arrependimento dos revoltosos. Porém as hostilidades prosseguiram. Um 
novo levante aconteceu, na ilha das Cobras, mas, dessa vez, o governo, que sabia de tudo, reprimiu a revolta com violência alguns 
marinheiros morreram, outros foram enviados para a Amazônia, onde teriam trabalhos forçados na produção de borracha. João 
Cândido foi expulso da Marinha e internado no Hospital de Alienado. 
Conclusão: podemos considerar a Revolta da Chibata como mais uma manifestação de insatisfação ocorrida no início da República. 
Embora pretendessem implantar um sistema político-econômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais 
como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das 
armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares. Assim a República exibia cruamente a mentalidade 
escravista da elite brasileira. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u6376.shtml>. Data de acesso: 08/10/2008 
 
1. Leia a letra da música. 
―Mestre-Sala dos Mares", de João Bosco e Aldir Blanc, composto nos anos 70, imortalizou João Cândido e a Revolta 
da Chibata. Como diz a música, seu monumento estará para sempre "nas pedras pisadas do cais". A mensagem de 
coragem e liberdade do "Almirante Negro" e seus companheiros resistem. Leia a letra original sem censura e a letra 
após censura durante ditadura militar e explique as alterações que foram feitas. 
 
O Mestre Sala dos Mares (João Bosco / Aldir Blanc) (letra original 
sem censura) 
Há muito tempo nas águas da Guanabara/ O dragão do mar 
reapareceu 
Na figura de um bravo marinheiro/ A quem a história não esqueceu 
Conhecido como o almirante negro/ Tinha a dignidade de um 
mestre sala 
E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas 
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas 
Jovens polacas e por batalhões de mulatas 
Rubras cascatas jorravam das costas 
dos negros pelas pontas das chibatas 
Inundando o coração de toda tripulação 
Que a exemplo do marinheiro gritava então 
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias 
Glória à farofa, à cachaça, às baleias/ Glória a todas as lutas 
inglórias. Que através da nossa história / Não esquecemos jamais 
Salve o almirante negro / Que tem por monumento 
As pedras pisadas do cais / Mas faz muito tempo 
O Mestre Sala dos Mares (João Bosco / Aldir Blanc) (letra após 
censura da ditadura militar) 
Há muito tempo nas águas da Guanabara/ O dragão do mar 
reapareceu 
Na figura de um bravo feiticeiro/ A quem a história não esqueceu 
Conhecido como o navegante negro/ Tinha a dignidade de um mestre 
sala. E ao acenar pelo mar na alegria das regatas 
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas 
Jovens polacas e por batalhões de mulatas 
Rubras cascatas jorravam das costas 
dos santos entre cantos e chibatas 
Inundando o coração do pessoal do porão 
Que a exemplo do feiticeiro gritava então 
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias / Glória à farofa, à cachaça, 
às baleias/ Glória a todas as lutas inglórias 
Que através da nossa história/ Não esquecemos jamais 
Salve o navegante negro / Que tem por monumento 
As pedras pisadas do cais / Mas faz muito tempo 
Disponível em: http://www.cefetsp.br/edu/eso/patricia/revoltachibata.html. Data de acesso: 09/10/2008 
 
 
 
 
 
2. Observando os quadrinhos, reconte resumidamente a revolta da chibata. 
3. O que deu inicio á Revolta da Chibata? 
4. Quais eram as reivindicações dos marinheiros e o que eles fariam caso não tivessem suas reivindicações atendidas? 
5. Por que os marinheiros eram maltratados? 
6. Quem era o líder da Revolta da Chibata? 
7. O que aconteceu com os marinheiros depois que o movimento foi reprimido? 
8. Por que se dizia que a mentalidade republicana era escravista? 
http://www.cefetsp.br/edu/eso/patricia/revoltachibata.html
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
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PLANO 
DE AULA 
 
6ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL 
BRASILEIRO (1822-1930). 
Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e 
afirmação do Estado Nacional. 
 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
Tópico 14. O 
Brasil no quadro 
do capitalismo 
ocidental no início 
do século XX 
 
• Produzir texto analítico sobre o processo de 
constituição do capital industrial. 
• Ler e interpretar documentos sobre a organização e o 
trabalho fabril durante a Revolução Industrial. 
• Analisar movimentos de resistência à industrialização 
e de resistência à exploração fabril. 
• Identificar e analisar por meio de dados quantitativos 
(dados censitários na forma de gráficos e tabelas) a 
preponderância da cafeicultura sobre os 
outros setores da economia brasileira. 
• Caracterizar a indústria brasileira no início do século 
XX. 
Caderno do 
aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz 
( x ) Outros: 
Livro didático 
( ) 
Jornais, 
revistas (x) 
Mídias ( )
 
Computador 
( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
 ( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x)
 
Atitudinal (x)
 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
1ª aula – • Ler e interpretar documentos sobre a organização e o 
trabalho fabril durante a Revolução Industrial. 
2ª aula- Atividades de compreensão do texto 
1. Os operários, sem conforto e mal alimentados, trabalham em lugares onde o ar é irrespirável devido ao pó do algodão, para 
ganharem 350 réis por hora os solteiros e os casados $750 e no fim de semana terem de limpar os porões das máquinas. Que 
coisa horrível! Debaixo das máquinas tragando pó e vomitando lama, tendo por escárnio um litro de pinga dado pelo patrão! É raro 
o operário que não fica tuberculoso, sem meios de tratar-se porque o salário não dá para o sustento. 
2... As crianças perderam o contatocom a natureza do rural e se depararem com um cenário urbano. A mudança do campo para a 
cidade contribuiu para a utilização do trabalho infantil nas indústrias. Inicialmente, só as crianças abandonadas trabalhavam nas 
fábricas. Com o passar do tempo, as que tinham famílias começaram a trilhar o mesmo caminho, trabalhando exaustivamente e 
perdendo toda a sua infância. Elas começavam a trabalhar aos seis anos de maneira exaustiva, 14 horas por dia. Os salários 
eram a quinta parte do salário do adulto. As condições de trabalho eram precárias e as crianças estavam expostas a acidentes 
fatais e a diversas doenças. Castigos como socos e outras agressões eram aplicados para punir a desatenção, o atraso e a 
conversa. As que fugiam eram procuradas pela polícia. 
3...Não 
4... A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), regulamenta as relações trabalhistas, hoje. Seus principais assuntos são: 
Registro em Carteira; Jornada de Trabalho; Período de Descanso; Férias; Sindicatos, Justiça do Trabalho e Processo Trabalhista, 
etc. 
5. Exigiam: Redução das horas de trabalho ao invés de enfatizar os aumentos de salários; Abolição do trabalho por peça porque 
enfraquece os laços de solidariedade entre os operários e que Os patrões deverão ser responsáveis pelos acidentes de trabalho 
6. a greve, a boicotagem, a crítica e a manifestação pública 
7. Para aliviar a trabalho exaustivo e as doenças. 
8. – menos horas de fadiga, mais descanso, isto é, menos necessidade de álcool para chicotear os nervos num trabalho brutal, 
mais alegria no lar, mais pão para a boca, mais instrução para vós, mais bem-estar e educação para os filhos! 
9. Os patrões e a polícia empregam contra vós a violência, a arbitrariedade, o engano, a mentira na imprensa, os manejos 
jesuíticos que desconcertam e intimidam. 
10. A união dá a confiança mútua e a coragem: associai-vos e agi! Viva a solidariedade operária! (formar sindicatos) 
11....... 
1- 1960 
2- Por causa do êxodo rural 
3- industrialização / Tem como consequência o êxodo rural e o grande crescimento das cidades, além de problemas ambientais 
como poluição atmosférica, Poluição sonora, Poluição visual, Poluição da Água, aumento do lixo. 
4- para tentar uma vida melhor 
5. vvvv 
 
 
 
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
16 
 
LEIA ATENTAMENTE OS TEXTOS APRESENTADOS ABAIXO: 
T1 - “(...) Os operários, sem conforto e mal alimentados, trabalham em lugares onde o ar é irrespirável devido ao pó do algodão, para 
ganharem 350 réis por hora os solteiros e os casados $750 e no fim de semana terem de limpar os porões das máquinas. Que coisa horrível! 
Debaixo das máquinas tragando pó e vomitando lama, tendo por escárnio um litro de pinga dado pelo patrão! É raro o operário que não fica 
tuberculoso, sem meios de tratar-se porque o salário não dá para o sustento. E, se quiserem provas, procurem os bairros fabris e vejam a 
realidade. (...)É um verdadeiro inferno a vida das fábricas. A vida nas cidades alterou as relações de trabalho familiares. As crianças 
perderam o contato com a natureza do rural e se depararem com um cenário urbano. A mudança do campo para a cidade contribuiu para a 
utilização do trabalho infantil nas indústrias. Inicialmente, só as crianças abandonadas trabalhavam nas fábricas. Com o passar do tempo, as 
que tinham famílias começaram a trilhar o mesmo caminho, trabalhando exaustivamente e perdendo toda a sua infância. Elas começavam a 
trabalhar aos seis anos de maneira exaustiva, 14 horas por dia. Os salários eram a quinta parte do salário do adulto. As condições de trabalho 
eram precárias e as crianças estavam expostas a acidentes fatais e a diversas doenças. Castigos como socos e outras agressões eram 
aplicados para punir a desatenção, o atraso e a conversa. As que fugiam eram procuradas pela polícia. A Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT), regulamenta as relações trabalhistas, hoje. Seus principais assuntos são: Registro em Carteira; Jornada de Trabalho; Período de 
Descanso; Férias; Sindicatos, Justiça do Trabalho e Processo Trabalhista, etc. 
O TEXTO 2 CONTÉM OS PRINCIPAIS PONTOS LEVANTADOS NO CONGRESSO DOS SINDICATOS OPERÁRIOS 
ACONTECIDO EM SP E RJ EM 1906 E O TEXTO 3 AS REIVINDICAÇÕES DOS OPERÁRIOS 
T2-• O sindicato deve ser baseado na resistência evitando obras de 
beneficência, mutualismo ou cooperativismo. 
• A organização do sindicato deve ser: a) numa mesma grande empresa ou 
companhia; b) por ofício; c) por indústria 
• As ações dos sindicatos devem estar relacionados ao exercício de sua 
atividade: a greve, a boicotagem, a crítica e a manifestação pública 
- Exigiam: Redução das horas de trabalho ao invés de enfatizar os 
aumentos de salários; Abolição do trabalho por peça porque enfraquece os 
laços de solidariedade entre os operários e que Os patrões deverão ser 
responsáveis pelos acidentes de trabalho 
• Se houver interferência no direito de reunião os operários podem utilizar-se 
da violência como forma de contestação 
• Os sindicatos devem exigir que os pagamentos sejam feitos em data certa 
 T3- “Trabalhadores! Agora que os vossos companheiros 
abrem resolutamente o caminho das reivindicações, imitai o 
forte exemplo, procurai melhorar a vossa situação – menos 
horas de fadiga, mais descanso, isto é, menos necessidade de 
álcool para chicotear os nervos num trabalho brutal, mais 
alegria no lar, mais pão para a boca, mais instrução para vós, 
mais bem-estar e educação para os filhos! (...) Trabalhadores! 
Os patrões e a polícia empregam contra vós a violência, a 
arbitrariedade, o engano, a mentira na imprensa, os manejos 
jesuíticos que desconcertam e intimidam: mas não desanimes. 
Além do direito, tendes também a força – que é a força do 
vosso braço indispensável e da vossa união. A união dá a 
confiança mútua e a coragem: associai-vos e agi! Viva a 
solidariedade operária! 
 
1) Como eram as condições de trabalho nas primeiras 
fábricas? 
2) Qual era o tratamento dado às crianças? 
3) As empresas tinham regulamentos que protegiam os 
operários? 
4) Hoje existem leis trabalhistas que regulamentam o 
trabalho? 
5) Quais eram as principais reivindicações dos operários? 
6) Quando os operários não eram atendidos o que eles 
faziam? 
7) Por que o álcool era usado pelos trabalhadores? 
8) No texto 2, Quais eram as reivindicações dos 
trabalhadores? 
9) O que era usado para controlar os trabalhadores? 
10) Qual é a solução dada no texto 2 contra a repressão 
dos patrões e da polícia? 
11) Observe as informações: 
Identificar impactos do processo de industrialização/ urbanização, imigração 
sobre a organização do trabalho e práticas sociais e políticas. 
 
 
 
 
 
 População 
 Urbana 
 
 
 População 
ural rural 
 
A industrialização tem como consequência o êxodo rural e o grande crescimento das cidades, além de problemas 
ambientais como poluição atmosférica, Poluição sonora, Poluição visual, Poluição da Água, aumento do lixo. Com o 
aumento da imigração, por causa da industrialização, intensificou-se o processo de favelização, pois muitos saem de 
seu lugar de origem para tentar uma vida melhor. Por não conseguirem um bom emprego, muitas vezes, se 
acomodam precariamente, podendo estar susceptíveis ainda à marginalização. Além disso, tem a questão da 
concorrência de mão-de-obra com pessoas nativas, principalmente por estarem dispostos ao subemprego, em que 
acabam recebendo um salário muito mais baixo pelo trabalho realizado, aumentando os índices de violência e 
discriminação por parte dos que perderam seus postos de trabalho.12. De acordo com as informações acima, responda: 
 
1- A partir de quando a população urbana ultrapassou a população rural? 
2- Porque a população urbana ultrapassou a rural? 
3- Que acontecimento histórico, aumentou a imigração? Qual a consequência disso? 
4- Por que as pessoas migram? 
5- Sobre os impactos do processo de industrialização/ urbanização, imigração sobre a organização do trabalho e práticas sociais e políticas, marque V ou F: 
( ) A industrialização foi a principal causa da saída do povo do campo em direção ás cidades. 
( ) A industrialização é a principal causa da poluição atmosférica e das águas e do aumento do lixo. 
( ) Uma das consequências da imigração é o aumento da violência, porque os imigrantes concorrem aos empregos contra a mão de obra 
nativa, fazendo com que esses percam o emprego. 
( ) Os italianos foram os primeiros imigrantes nas indústrias brasileiras. 
 
 
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PLANO 
DE AULA 
 
6ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL 
BRASILEIRO (1822-1930). 
Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e 
afirmação do Estado Nacional. 
 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
Tópico 14. O 
Brasil no quadro 
do capitalismo 
ocidental no início 
do século XX 
 
• Produzir texto analítico sobre o processo de 
constituição do capital industrial. 
• Ler e interpretar documentos sobre a organização e o 
trabalho fabril durante a Revolução Industrial. 
• Analisar movimentos de resistência à industrialização 
e de resistência à exploração fabril. 
• Identificar e analisar por meio de dados quantitativos 
(dados censitários na forma de gráficos e tabelas) a 
preponderância da cafeicultura sobre os 
outros setores da economia brasileira. 
• Caracterizar a indústria brasileira no início do século 
XX. 
Caderno do 
aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz 
( x ) Outros: 
Livro didático 
( ) 
Jornais, 
revistas (x) 
Mídias ( )
 
Computador 
( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
 ( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x)
 
Atitudinal (x)
 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
1ª aula – • Identificar e analisar por meio de dados quantitativos 
(dados censitários na forma de gráficos e tabelas) a preponderância 
da cafeicultura sobre os outros setores da economia brasileira. 
Estudo de texto. 
2ª aula – Atividades de compreensão do texto. 
 
 
1 economia essencialmente agrária e que vivia da exportação de alguns poucos produtos primários 
2. Café Açúcar Cacau Fumo Algodão Borracha 
3. café e borracha 
4. foi o nome (apelido) dado para a política econômica fracassada do ministro das finanças Rui Barbosa, durante o governo do marechal Deodoro 
da Fonseca. 
5: - incentivos à industrialização. - Facilitação para tomada de crédito para abertura de empresas. - Emissão de papel-moeda (aumento de dinheiro 
em circulação). 
6: - Forte crise econômica. - Aumento da especulação financeira, na Bolsa de Valores, com ações de empresas emitidas sem lastro. - Aumento 
das fraudes com a criação de empresas fantasmas, cujo objetivo era pegar dinheiro emprestado (crédito) sem investimento produtivo. - 
Desvalorização monetária acentuada. - Aumento da Inflação e da dívida pública. 
7. O Encilhamento e as revoltas do início do período republicano e apresentavam vários problemas: déficit nas contas públicas (ou seja, as 
despesas do governo eram maiores do que as receitas) e aumento do custo de vida, quer dizer, da inflação além da queda do preço do café. 
8. O café 
9. A primeira causa foi a crise iniciada na Europa, em 1894, e em seguida nos Estados Unidos. Este país, o maior comprador de café do Brasil, 
reduziu as importações. A segunda causa da queda dos preços foi o excesso de produção no Brasil, na safra de 1896-1897. 
10. A suspensão do pagamento de todas as dívidas. 
11. Fez um acordo que ficou conhecido pela expressão inglesa funding loan (empréstimo financiamento). De acordo com ele, todas as dívidas do 
país eram reunidas numa única dívida de longo prazo e abria um crédito de 10 milhões de libras ao Brasil. Os credores concederam ao Brasil um 
prazo de três anos para reiniciar o pagamento dos juros e de treze anos para reiniciar o pagamento do principal da dívida. (moraatória) 
12. As medidas financeiras (internas e externas) adotadas pelo governo Campos Sales equilibraram as contas públicas do país, e possibilitaram a 
retomada do crescimento da economia. Capitais estrangeiros afluíram para o Brasil, na forma de investimentos e de empréstimos. 
13. A consequência foi a dívida externa cresceu bastante. 
14. libra esterlina 
15. foram aqueles que produziam artigos de grande consumo, mais baratos e mais fáceis de serem fabricados. Destacavam-se os setores têxtil, 
alimentação e o de vestuário. 
16. O maior centro industrial era o Rio de Janeiro, porque era o principal porto e a cidade mais populosa do país, além de haver sido o local onde 
primeiramente a lavoura cafeeira ganhou importância econômica. 
17....1República Velha 2produtos primários 3divisas 4industrialização 5escravidão 6Centro-Sul 7São Paulo 8mão-de-obra 
9indústrias, 10 consumidores 11proprietários 
 
 
http://www.historiabrasileira.com/brasil-republica/funding-loan/
Cláudia Rodrigues Proibido reproduzir e postar 
18 
 
A República herdou do Império uma economia essencialmente agrária, que vivia da exportação de alguns poucos produtos 
primários, como se pode ver na tabela abaixo: 
Tabela 1:Principais Produtos da Exportação Brasileira na República Velha, 1889-
1929 (em %) 
Períodos Café Açúcar Cacau Fumo Algodão Borracha Outros 
1889-1897 67,6 6,5 1,5 1,2 2,9 11,8 8,3 
1898-1910 52,7 1,9 2,7 2,8 2,1 25,7 12,1 
1911-1913 61,7 0,3 2,3 1,9 2,1 20,0 11,7 
1914-1918 47,4 3,9 4,2 2,8 1,4 12,0 28,3 
1919-1923 58,8 4,7 3,3 2,6 3,4 3,0 24,2 
1924-1929 72,5 0,4 3,3 2,0 1,9 2,8 17,1 
Fonte: Anníbal Villannova Vilela e Wilson Suzigan. In: Fausto, Boris. História do Brasil. S. 
Paulo, Edusp, 1995, p. 292 
1. As dificuldades financeiras 
Nos primeiros anos da República, a economia do país, afetada 
pelo Encilhamento (1890-1891) e pelas revoltas do início do 
período republicano, apresentava vários problemas: déficit nas 
contas públicas (ou seja, as despesas do governo eram maiores 
do que as receitas) e aumento do custo de vida, quer dizer, da 
inflação. Para piorar, em 1895, teve início um período de queda 
nos preços do café exportado, a principal fonte de divisas. A 
queda nos preços do café teve duas causas. A primeira foi a 
crise iniciada na Europa, em 1894, e em seguida nos Estados 
Unidos. Este país, o maior comprador de café do Brasil, reduziu 
as importações. 
A segunda causa da queda dos preços foi o excesso de produção no Brasil, na safra de 1896-1897. 
Recebendo um valor menor pelo café exportado, o país não teve como continuar pagando sua dívida externa. Diante disso, era 
preciso fazer um acordo com os credores estrangeiros. Os entendimentos tiveram início no governo Prudente de Morais, mas 
foram concluídos pelo futuro presidente Campos Sales. O acordo negociado por Campos Sales ficou conhecido pela expressão 
inglesa funding loan(empréstimo financiamento). De acordo com ele, todas as dívidas do país eram reunidas numa única dívida 
de longo prazo e abria um crédito de 10 milhões de libras ao Brasil. Os credores concederam ao Brasil um prazo de três anos 
para reiniciar o pagamento dos juros e de treze anos para reiniciar

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