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Terapia tradicional chinesa

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Terapia tradicional chinesa
Apresentação
As terapias tradicionais chinesas (TTC) são um conjunto de técnicas terapêuticas milenares que se 
baseiam nos conceitos da relação Yin-Yang, da circulação de energia entre os meridianos do corpo e 
da teoria dos cinco elementos para compreender os processos de adoecimento e realizar 
intervenções. Dentre as terapias, a mais difundida na cultura Ocidental é a acupuntura. Porém, 
você verá que as TTC vão muito além e englobam técnicas como moxabustão, tuiná, fitoterapia 
chinesa e outras.
Nesta Unidade de Aprendizagem, portanto, você conhecerá o histórico das terapias tradicionais 
chinesas, as suas bases científicas e técnicas e os benefícios que podem trazer aos pacientes. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a historicidade e a atemporalidade das terapias orientais.•
Explicar técnicas pertencentes à terapia tradicional chinesa.•
Relacionar terapias específicas às necessidades terapêuticas do paciente.•
Desafio
O lian gong é uma dentre as diversas práticas das terapias tradicionais chinesas e sua origem deriva 
das artes marciais e práticas de respiração. Na atenção primária à saúde, em especial no SUS, é uma 
das práticas complementares mais difundidas. Consiste em exercícios corporais, divididos em 18 
terapias, cujo foco é obter saúde física e mental; como seus benefícios, ressalta-se a melhora dos 
distúrbios cardiovasculares e dores crônicas em joelho, pescoço, e ombros, além da redução da 
ansiedade. 
Você é integrante da equipe de saúde da família de um centro de saúde do SUS. A unidade em que 
você trabalha tem um grupo de lian gong que funciona três vezes na semana, pela manhã. Você 
atendeu a senhora Francisca, de 67 anos, que tem queixas de dores articulares crônicas e 
ansiedade. Francisca já é adepta dos tratamentos convencionais, mas sem melhora completa das 
queixas referidas. Você ofereceu a ela o grupo de lian gong como terapia complementar, porém, 
mesmo tendo disponibilidade de horário, a senhora Francisca não está convencida dos benefícios 
da prática. 
Quais argumentos você utilizaria para conseguir a adesão de dona Francisca à prática?
Infográfico
As terapias tradicionais chinesas são técnicas milenares, criadas cerca de 5.000 anos atrás. Durante 
esse tempo, passaram por períodos de evolução, estagnação e proibição da sua prática. Com isso, 
várias técnicas diferentes foram desenvolvidas, aprimoradas e, posteriormente, trazidas e 
incorporadas ao cotidiano de cuidado ocidental. 
Neste Infográfico, você verá um resumo das principais TTC.
Conteúdo do livro
As terapias tradicionais chinesas, também conhecidas como medicina tradicional chinesa, consistem 
em um conjunto de técnicas milenares cujo objetivo é a promoção e a restauração da saúde dos 
indivíduos. Para a tradição chinesa, a ausência de saúde é muito menos uma desordem orgânica e 
muito mais um desequilíbrio energético. Acreditam em energias como o Qi e o Yin-Yang, que fluem 
nos organismos e, se desequilibradas, dão origem aos processos de adoecimento. O enfoque das 
terapias, portanto, é reestabelecer o equilíbrio energético e, assim, aliviar sintomas e manifestações 
de adoecimento.
A introdução das terapias tradicionais chinesas nas práticas de saúde ocidentais aumentou o 
número de possibilidades de tratamento, tornando maior a autonomia e o protagonismo dos 
pacientes no processo de cuidado em saúde. 
No capítulo Terapia tradicional chinesa, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você verá as 
origens históricas das terapias tradicionais chinesas, o início da sua interação com o Ocidente e 
seus fundamentos, tipos de terapias e benefícios.
Boa leitura.
PRÁTICAS 
INTEGRATIVAS E 
COMPLEMENTARES 
EM SAÚDE 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Reconhecer a historicidade e a atemporalidade das terapias orientais.
 > Explicar técnicas pertencentes à terapia tradicional chinesa.
 > Relacionar terapias específicas às necessidades terapêuticas do paciente.
Introdução
Terapias tradicionais chinesas (TTC) abrangem técnicas terapêuticas criadas na 
China há quase cinco milênios. Desde sua criação, passaram por períodos de 
grande valorização e desenvolvimento, e até mesmo por momentos de estag-
nação e questionamento do seu valor. Durante quase toda sua história, foram 
mantidas exclusivamente em território chinês. Suas origens estão ligadas à 
filosofia chinesa e à forma como ela encara o corpo humano e sua definição. Para 
as TTC, menos importa a anatomia e mais a forma como a energia vital circula no 
organismo e como esse interage com o ambiente. Suas técnicas visam equilibrar 
energeticamente o organismo do indivíduo tratado e, assim, minimizar sintomas 
e manifestações.
Neste capítulo, você vai conhecer a origem histórica das TTC. Também vai 
entender quais são as suas principais técnicas e como se deu sua inserção no 
Ocidente. Por fim, verá aplicações dessas terapias e seus benefícios para os 
pacientes. 
Terapia tradicional 
chinesa
Tainá Nazareth da Silva Castro
Origens e sua inserção na sociedade 
contemporânea
As relações saúde–doença da forma como entendidas nas práticas de saúde 
ocidentais são apenas uma das formas de se enxergar o funcionamento do 
corpo humano e seus processos de adoecimento. Estudando as origens 
históricas das práticas de cuidado em saúde, percebemos as mais diversas 
formas de pensamento. Porém, com a globalização e fusão de saberes, pas-
saram a integrar a medicina ocidental como conhecida atualmente. A Grécia, 
por exemplo, que é tida como o berço das práticas de saúde ocidentais, 
praticava no período anterior ao nascimento de Hipócrates (460 a.C.—377 a.C.) 
— conhecido como o pai da medicina moderna — ritos de cura baseados 
no poder de deuses e semideuses presentes em sua cultura. Na Itália, em 
contrapartida ao movimento de entender a saúde de forma racional, os 
processos de adoecimento eram tratados com base em saberes populares, 
religiosos e folclóricos. Ao avaliar as origens das terapias características de 
cada região e povo, é nítida a semelhança nas suas raízes mística, religiosa 
e popular (FRÓIO, 2006).
No que diz respeito às TTC, é perceptível que se mantiveram como técnicas 
mais próximas do tradicional e com menor influência do saber ocidental. 
Dentre as terapias consideradas naturais e não medicamentosas, são as que 
possuem, até hoje, maior divulgação e cada vez mais respeito dentro das prá-
ticas de saúde. Suas origens são muito antigas e, de acordo com os registros 
históricos, as técnicas sofreram pouca ou nenhuma influência das práticas 
ocidentais até meados do século XIX (CONTATORE; TESSER; BARROS, 2018). 
A história das TTC mescla-se à história política da própria China, atra-
vessando períodos de menor expressão e até mesmo de proibição de suas 
práticas. Os governos chineses são conhecidos como dinastias, ou seja, 
momentos de dominação política exercida por uma família ou grupo. Cada 
dinastia trouxe uma forma diferente de entender as práticas terapêuticas tra-
dicionais e a influência das práticas ocidentais sobre elas. O ano de 2838 a.c., 
durante o Reino Xia, é relatado como o de criação das TTC por Cheng Nong 
(FRÓIO, 2006). 
Passados milênios, até o ano de 1644, durante a Dinastia Manchú, as TTC 
se desenvolveram e incorporaram novas práticas e conhecimentos cada vez 
mais amplos sobre as ervas terapêuticas. A partir disso, as práticas de saúde 
ocidentais passaram a ser inseridas na China mais amplamente, levando a 
uma estagnação das terapias tradicionais em detrimento da apropriação 
Terapia tradicional chinesa2
dos saberes ocidentais. O exercício das terapias tradicionais chegou a ser 
proibido no ano de 1822, mas, por ser a China um país de grande extensão 
territorial, elas continuaram a ser praticadas, principalmente em áreas rurais 
e comunidades afastadas dos grandes centros. 
A partir daí, porém, as terapias tradicionais passaram a ser cada vez menos 
prestigiadas e até mesmovistas como ineficazes e enganadoras. Em 1929, 
durante a Era Guomindang, o governo fez uma tentativa de banir as terapias 
tradicionais, o que não obteve sucesso, devido aos protestos da população. 
Finalmente, em 1949, foi instituída a República Popular da China e, com ela, as 
TTC foram enfim reconhecidas e formalizadas. Os profissionais tradicionais 
foram estimulados a intercambiar saberes com o Ocidente, tornando as duas 
linhas de pensamento integradas e complementares (FRÓIO, 2016).
A integração entre as terapias tradicionais e as práticas ocidentais levou 
a um rigor científico cada vez mais expressivo na documentação das antigas 
práticas chinesas. Em 1955, por exemplo, a acupuntura, a moxabustão e a 
fitoterapia chinesa foram reconhecidas como técnicas independentes e 
pertencentes ao universo amplo das TTC. O avanço da sistematização das prá-
ticas tradicionais e seu estudo à luz das abordagens científicas da sociedade 
contemporânea trouxe, cada vez mais, uma aproximação dos profissionais de 
saúde ocidentais e gerou mais visibilidade e maior aplicação das práticas fora 
do território chinês. As terapias tradicionais atingiram, portanto, o patamar 
de ciência, sendo entendidas como uma forma diferente e complementar 
de enxergar o processo saúde–doença. Assim, atualmente, temos as TTC 
convivendo com as práticas de saúde ocidentais de forma harmônica. Ao 
mesmo tempo, os profissionais de saúde têm a liberdade de utilizar as duas 
abordagens de forma paralela. 
No Brasil, a inserção das TTC converge com o movimento da contracultura 
e da valorização de um novo estilo de vida em meados dos anos 1960 (CINTRA; 
PEREIRA, 2012). Já na década de 1980, com a mudança no modelo de atenção 
à saúde no país e o advento do Sistema Único de Saúde (SUS), as terapias 
tradicionais passaram a ser legitimadas e reconhecidas. Tal legitimação fez 
parte de um movimento maior de alteração na forma como se fazia saúde no 
país, dando espaço a um conceito ampliado, que entende saúde como algo 
muito além da ausência de doença. Porém, foi apenas por meio da Portaria 
Nº 971, de 3 de maio de 2006, que o Ministério da Saúde instituiu a Política 
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC) e 
reconheceu, no âmbito do SUS, a oferta de terapias tradicionais. A portaria 
reconhece, dentre as TTC, a acupuntura e: 
Terapia tradicional chinesa 3
[...] práticas corporais (lian gong, chi gong, tui-na, tai chi chuan); práticas mentais 
(meditação); orientação alimentar; e o uso de plantas medicinais (fitoterapia tra-
dicional chinesa), relacionadas à prevenção de agravos e de doenças, a promoção 
e à recuperação da saúde (BRASIL, 2006, documento on-line).
As terapias tradicionais, portanto, estão disponíveis no SUS e como política 
pública de saúde, extrapolando a oferta por serviços privados. 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece as práticas 
tradicionais e sua importância. Em 2002, publicou um documento 
intitulado “Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002–2005”, no qual 
são listadas as principais práticas reconhecidas. No documento, também são 
reforçadas as estratégias para valorização das técnicas tradicionais no sentido 
amplo, respeitando a pluralidade de saberes e práticas ao redor do mundo. As 
terapias tradicionais chinesas recebem destaque no documento pois possuem 
o reconhecimento das práticas manuais, de acupuntura, espirituais e corporais 
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2002).
Fundamentos e técnicas das TTC
Para compreender as TTC, é necessário conhecer seus fundamentos. Dife-
rentemente das práticas de saúde ocidentais, que se baseiam no estudo das 
patologias, as TTC possuem bases filosóficas e não tão ligadas à fisiologia 
organicista. Para os terapeutas tradicionais, o corpo humano é um grande fluxo 
de energia que flui em canais denominados meridianos. A saúde individual, por 
sua vez, está relacionada ao equilíbrio entre a dicotomia yin–yang, duas forças 
opostas, a dualidade presente no organismo e que precisa estar balanceada 
na relação dos indivíduos com a natureza. Os desarranjos nos organismos, ou 
seja, as manifestações sintomáticas, são na verdade desequilíbrios no fluxo 
dessas energias opostas. De acordo com Cintra e Pereira (2012), o yang é o 
aspecto da energia que representa a produção de calor, ou seja, o aumento 
de atividades e expansão; o yin, por sua vez, é a energia que produz o frio, o 
repouso, a escuridão. O objetivo das TTC, portanto, é equilibrar o fluxo das 
energias yin–yang e as relações do indivíduo com os cinco elementos da 
natureza para reestabelecer o equilíbrio orgânico. 
Mas, então, como são feitos os diagnósticos e indicações terapêuticas 
de acordo com as TTC? Na tradição chinesa, compreende-se por doença 
o desequilíbrio de energia que se manifesta como sinais e sintomas das 
síndromes energéticas. 
Terapia tradicional chinesa4
Os exames físicos para diagnóstico baseiam-se na avaliação da 
língua, unhas e dedos, cabelo e palpação do pulso. Além disso, são 
investigados os padrões de apetite, paladar, eliminações fisiológicas e até 
mesmo estado emocional, atividade sexual, hábitos alimentares e histórico 
sociocultural (CINTRA; PEREIRA, 2012). 
A partir da anamnese realizada e dos desconfortos relatados, os desarran-
jos energéticos são mapeados com o elemento da natureza relacionado. Como 
exemplo, pode-se citar o metal, um dos cinco elementos da natureza, e que 
está diretamente relacionado, de acordo com a tradição chinesa, à pele, aos 
pulmões e aos intestinos. No Quadro 1, você pode ver um resumo dos cinco 
elementos e a quais órgãos, vísceras e sentimentos eles estão interligados. 
Quadro 1. As relações entre os cinco elementos da natureza e as manifes-
tações orgânicas
Madeira Fogo Terra Metal Água
Sabor Ácido Amargo Doce Picante Salgado
Cor Verde Vermelho Amarelo Branco Preto
Energia 
celeste
Vento Calor Umidade Secura Frio
Evolução Nascimento Crescimento Transformação Declínio Estagnação/
morte
Estações Primavera Verão Fim de verão Outono Inverno
Órgãos Fígado Coração Baço Pulmão Rins
Vísceras Vesícula 
biliar
Intestino 
delgado
Estômago Intestino 
grosso
Bexiga
Sentidos Olhos Língua Boca Nariz Orelhas
Camada do 
corpo
Tendões Vasos Músculos 
(carne)
Pele e 
pelo
Osso
Sentimentos Raiva Alegria Reflexão Tristeza Medo
Fonte: Adaptado de Souza ([201-). 
O objetivo de qualquer uma das TTC é reestabelecer o equilíbrio energético 
no organismo do indivíduo atendido. Para tal, é necessário conhecer, além dos 
Terapia tradicional chinesa 5
elementos e suas relações com o yin–yang, o fluxo existente no organismo e 
seus meridianos relacionados a cada manifestação de sintomas. Na Figura 1, 
são ilustrados os cinco elementos e seus movimentos.
Figura 1. Os cinco movimentos energéticos.
Fonte: Tabela Prática dos 5 Elementos (2011, documento on-line).
Na Figura 2, estão ilustrados os meridianos, ou canais de energia do corpo 
humano. Tais canais são os condutores do fluxo yin–yang no organismo do 
indivíduo. Ao longo dos meridianos, existem pontos conhecidos como pon-
tos de acupuntura. Esses pontos e sua estimulação consistem em uma das 
principais técnicas dentro das TTC. 
Terapia tradicional chinesa6
Figura 2. Meridianos, ou canais de energia.
Fonte: Meridianos ([201-]).
Porém, as TTC vão muito além da estimulação dos pontos de acu-
puntura. Suas técnicas são divididas em corporais (lian gong e tai chi 
chuan), mentais (meditação, dietoterapia e fitoterapia chinesa), terapias 
manuais (tui-na) e terapias espirituais (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 
2002). Nos próximos tópicos, examinaremos mais a fundo as principais 
TTC aplicadas no Brasil. 
Lian gong 
O lian gong (pronúncia correta lian kun) é uma das terapias corporais dentre 
as TTC. Sua criação é mais recente, datando do ano de 1974, e é fruto da 
interseção entre a tradição chinesa e as práticas ocidentais modernas. Seu 
criador foi Zhuang Yuan Ming, médico ortopedista. Segundo Cordeiro (2015, 
p. 22), a técnicaconsiste em uma série de exercícios sistematizados a partir 
da junção entre “[...] movimentos adaptados das artes marciais, do dao-in 
Terapia tradicional chinesa 7
(ginástica terapêutica chinesa), do tui-na (massagem terapêutica), do tu na 
gong (técnica de respiração)” e a prática clínica do ortopedista. No Brasil, 
o lian gong foi inserido em 1987 e regulamentado em 2006 como prática 
integrativa e complementar no SUS. 
A técnica é dividida em três partes com 18 exercícios, resultantes de com-
binações feitas com os 54 exercícios descritos. Todos os exercícios utilizam os 
princípios de uma movimentação corporal com ritmo específico, com objetivo 
de promover alongamento e força nas articulações. Envolve movimentos 
contínuos, porém suaves. 
Tai chi chuan
Foi originalmente criado como uma arte marcial. Após a percepção dos seus 
benefícios para o corpo, começou a ser adotado como atividade física. Se 
assemelha ao lian gong por seus exercícios serem de execução lenta. Po-
rém, são muito mais vigorosos e, portanto, o tai chi chuan é considerada 
uma atividade física aeróbica de moderada intensidade. Baseia-se em uma 
combinação de exercícios físicos, técnicas de respiração e relaxamento e é, 
por isso, considerada uma das TTC (KASAI et al., 2010).
Tui-na
Essa é a técnica de massagem da TTC, que trabalha o corpo junto com a 
energia. Suas bases são o trabalho dos fluxos de energia vital (qi) ao longo 
dos meridianos energéticos. Utiliza o toque com variações de intensidade de 
moderado a vigoroso, podendo ter como instrumentos as mãos, cotovelos, 
antebraços e joelhos. 
A massagem tui-na é praticada no exterior do corpo, produzindo efeitos no seu 
interior, contribuindo para a desobstrução dos condutos, promovendo a circulação 
da energia e do sangue, que regula as funções dos órgãos internos e lubrifica os 
tendões e ossos, permite prevenir e tratar algumas patologias e melhorar o bem-
-estar físico e psicológico da pessoa (IHA et al., 2019).
Moxabustão e ventosaterapia
A moxabustão é uma das formas de terapia por meio dos pontos de acupun-
tura. Utiliza a queima de moxas, ou pequenos buquês, de artemísia e trata 
por meio do calor terapêutico. Pode ser utilizada isolada ou como técnica 
auxiliar da acupuntura. 
Terapia tradicional chinesa8
A ventosaterapia é outra forma de estimulação dos pontos de acupuntura. 
Sua técnica utiliza ventosas, ou seja, pequenas cúpulas de acrílico ou vidro 
que produzem sucção terapêutica e uma estimulação vigorosa dos pontos 
desejados. Em geral, é utilizada isolada ou acompanhada de outras técnicas 
de massoterapia (WEGNER, 2013).
Fitoterapia chinesa
A fitoterapia é a ciência que estuda terapias com ervas e plantas, seus 
princípios ativos e benefícios. Faz uso de várias técnicas para extração 
das substâncias, realizando combinações entre elas para chegar às inú-
meras fórmulas terapêuticas. A técnica da fitoterapia não é exclusiva 
da tradição chinesa, mas faze parte de várias práticas tradicionais de 
cuidado em saúde. 
Atualmente, vários medicamentos fitoterápicos já possuem eficácia cienti-
ficamente comprovada. É importante ressaltar que fitoterápicos também são 
medicamentos e, desse modo, não estão isentos de riscos. Por isso, devem 
ser utilizados sob a orientação de profissional capacitado. 
Benefícios das TTC 
Agora que você já conhece as principais TTC, deve estar se perguntando: 
como tais técnicas serão aplicáveis ao meu cotidiano como professional de 
saúde? Vamos conhecer, portanto, os benefícios de cada uma das técnicas 
para a saúde e a prevenção de doenças e como usá-las mesmo sem ser um 
especialista.
Ao contrário do que muitos podem pensar, hoje já existem evidências 
científicas e estudos clínicos que comprovam os benefícios das terapias tra-
dicionais para a saúde dos pacientes. A acupuntura e suas variantes, por sua 
popularidade mundial, são aquelas cujos benefícios potenciais aos pacientes 
são mais conhecidos e estudados. Isso, porém, não quer dizer que as outras 
terapias não tragam benefícios e contribuam para a promoção da saúde e 
prevenção de doenças à população em geral. Dentre as técnicas terapêuticas 
já estudadas neste capítulo, daremos ênfase a duas delas: lian gong e tui-na. 
A escolha dessas técnicas para enfatizar os benefícios se dá devido ao fato 
de sua execução não requerer equipamentos ou técnicas mais avançadas. 
Além disso, podem ser executadas em pessoas de diversas faixas etárias e 
praticamente sem restrições. 
Terapia tradicional chinesa 9
Lian gong — aplicações e benefícios
Como já examinamos o conceito técnico de lian gong, veremos agora quais 
benefícios a terapia pode trazer para quem a pratica. Cada uma das três partes 
do lian gong é focada em trabalhar um conjunto de músculos e articulações. 
Seus exercícios são leves, ritmados, suaves e contínuos. 
O lian gong anterior é a primeira parte (Figura 3), com 18 exercícios focados 
em trabalhar “[...] dores no pescoço, ombros, costas, região lombar, glúteos 
e membros inferiores” (CORDEIRO, 2015, p. 23).
Figura 3. Ilustração da primeira parte de exercícios do lian gong.
Fonte: Mendes (2013, documento on-line).
Terapia tradicional chinesa10
A segunda parte, chamada de lian gong posterior (Figura 4), é focada na 
prevenção de dores articulares, tendinites e disfunções orgânicas internas. 
Figura 4. Ilustração da segunda parte de exercícios do lian gong.
Fonte: Mendes (2013, documento on-line).
A terceira parte, por sua vez, é chamada de lian gong continuação (Figura 5). 
Seus exercícios são focados nos benefícios para o sistema respiratório e 
cardiovascular. 
Terapia tradicional chinesa 11
Figura 1. Ilustração dos exercícios da terceira parte do lian gong.
Fonte: Mendes (2013, documento on-line).
Juntas, as três partes trazem benefícios para todo o corpo. Por envolver 
exercícios de baixa intensidade e impacto e por não exigir vestimentas ou 
equipamentos elaborados, o lian gong configura-se uma atividade terapêutica 
com nenhuma ou quase nenhuma contraindicação. 
Tui-na — aplicações e benefícios
Na seção anterior já conhecemos as bases teóricas do tui-na, a massagem 
terapêutica integrante da tradição chinesa. Seus movimentos vigorosos e 
aplicados em pontos-chave dos meridianos trazem benefícios para o corpo 
Terapia tradicional chinesa12
físico e energético. Mediante a estimulação dos pontos, obtêm-se resultados 
como a diminuição de dores crônicas — a exemplo da fibromialgia — e melhoria 
da insônia e da ansiedade. 
Como você pode ver, os benefícios das TTC são amplos e muitas vezes 
comprovados com rigor científico. Sendo assim, é importante conhecer as 
terapias, onde são ofertadas e quais pacientes se beneficiariam delas, para 
que, durante sua prática professional, você possa diversificar as opções 
terapêuticas e aumentar a autonomia dos pacientes na escolha de alterna-
tivas. Hoje, com a intensa democratização de acesso a informações, cada 
vez mais os pacientes procuram por opções complementares de tratamento 
que tenham como enfoque a saúde e o bem-estar em seus termos globais. 
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 971, de 03 de maio de 2006. Aprova a Política 
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. 
Brasília, DF: MS, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
gm/2006/prt0971_03_05_2006.html. Acesso em: 9 dez. 2020.
CINTRA, M. E.; PEREIRA, P. P. Percepções de Corpo Identificadas entre Pacientes e 
Profissionais de Medicina Tradicional Chinesa do Centro de Saúde Escola do Butantã. 
Saúde Soc., v. 21, n. 1, p. 193-205, 2012. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/
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CONTATORE, O. A.; TESSER, C. D.; BARROS, N. F. Medicina chinesa/ acupuntura: apon-
tamentos históricos sobre a colonização de um saber. História, Ciências, Saúde – 
Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 25, n. 3, p. 841- 858, 2018. Disponível em: https://www.
scielo.br/pdf/hcsm/v25n3/0104-5970-hcsm-25-03-0841.pdf.Acesso em: 9 dez. 2020.
CORDEIRO, A. M. Impactos Do Lian Gong Em 18 Terapias Sobre Parâmetros Vitais Clínicos, 
Dor e Estresse Relacionados ao Trabalho. 2015. 66 f. Monografia (Bacharel em Enferma-
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Terapia tradicional chinesa 13
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2002–2005. Genebra: OMS, 2002. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.
php?option=com_docman&view=download&alias=796-estrategia-oms-sobre-medi-
cina-tradicional-2002-2005-6&category_slug=vigilancia-sanitaria-959&Itemid=965. 
Acesso em: 9 dez. 2020.
MENDES, V. Liang Gong promete alívio de dores e é oferecido de graça em BH. Saúde Plena, 
14 maio 2013. Disponível em: https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2013/05/14/
noticias-saude,194585/liang-gong-promete-alivio-de-dores-e-e-oferecido-de-graca-
-em-bh.shtml. Acesso em: 9 dez. 2020.
MERIDIANOS. Clínica Elizabete Toledo, [201-]. Disponível em: https://betetoledo.com/
literatura/acupuntura/meridianos/. Acesso em: 9 dez. 2020.
SOUZA, D. G. Acupuntura. DGS otorrinolaringologia, [201-]. Disponível em: http://www.
dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_ACUPUNTURA.html. Acesso em: 9 dez. 2020.
TABELA Prática dos 5 Elementos. Patricia Machado, 13 maio 2011. Disponível em: http://
www.patriciadonbanmachado.com.br/2011/05/tabela-pratica-dos-5-elementos.html. 
Acesso em: 9 dez. 2020.
WEGNER, F. et al. Moxabustão: uma Revisão da Literatura. FIEP Bulletin On-line, v. 83, n. 
esp, 2013. Disponível em: http://www.fiepbulletin.net/index.php/fiepbulletin/article/
view/2734. Acesso em: 9 dez. 2020.
Leitura recomendada
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de 
ampliação de acesso. 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos 
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Terapia tradicional chinesa14
Dica do professor
Apesar de terem sido criadas há quase cinco mil anos, a inserção das terapias tradicionais no 
Ocidente é muito mais recente que isso. Apenas em meados do século XIX, as técnicas começaram 
a ser aplicadas por profissionais de saúde ocidentais. Porém, sua sistematização e entendimento 
como ciência data de ainda mais tarde, na primeira metade do século XX. E no Brasil? Como se deu 
essa inserção? Qual técnica chegou primeiro no país e como é a aceitação das mesmas pelos 
profissionais de saúde e pacientes?
Na Dica do Professor, você verá um panorama da inserção das TTC no Brasil e seu alcance no país 
nos dias atuais.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
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Exercícios
1) As terapias tradicionais chinesas surgiram cerca de 5000 anos atrás. Apesar do que se pensa, 
sua aproximação com o Ocidente demorou vários séculos para se solidificar. As terapias 
tradicionais chinesas precisaram ser validadas pelas escolas de saúde ocidental da China 
para que, assim, fossem validadas em todo o Ocidente. A entrada das terapias tradicionais 
chinesas nas práticas de saúde no Brasil se deu: 
A) no início dos anos 1900.
B) no período pós-Segunda Guerra Mundial. 
C) na década de 1960, com o movimento da contracultura. 
D) na segunda metade do século XIX. 
E) na década de 1980, com a regulamentação do SUS. 
2) As terapias tradicionais chinesas se baseiam nos conceitos de fluxos de energia e equilíbrio 
entre indivíduos e os cinco elementos da natureza. Quanto à energia, é central a ideia do 
Yin-Yang. Quanto ao Yin-Yang, é correto afirmar:
A) Representa a dualidade energética que flui nos meridianos dos organismos. 
B) O Yin é a energia que representa o animal, o repouso e a escuridão.
C) O Yang é a energia que representa o vegetal, o calor e a expansão. 
D) O desequilíbrio entre as duas energias nada traz de prejuízo ao organismo.
E) O Yin é a energia que representa o mal, enquanto o Yang representa o bem. 
3) O Ministério da Saúde, pela portaria no 971, de 03 de maio de 2006, instituiu a Política 
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. 
Nela, é reforçada a importância das terapias tradicionais e as ações necessárias para 
aumentar o acesso da população brasileira às mesmas. As alternativas a seguir são a respeito 
do que a portaria traz sobre as terapias tradicionais chinesas; assinale aquela que está 
correta.
A) Reconhece a acupuntura como prática recomendada pela OMS e que deve ser praticada 
apenas por médicos. 
B) Não reconhece as práticas corporais (lian gong, chi gong, tui-na, tai-chi-chuan) como 
integrantes das terapias tradicionais chinesas. 
C) Não cita a fitoterapia tradicional chinesa como terapia integrante das terapias tradicionais 
chinesas. 
D) Reconhece a eficácia da acupuntura em patologias como odontalgias pós-operatórias, 
náuseas e vômitos pós-quimioterapia.
E) Não cita a dietoterapia chinesa (orientações alimentares) como terapia reconhecida. 
4) A massagem é uma das técnicas terapêuticas mais populares, seja como forma de 
relaxamento, tratamento ou, até mesmo, em questões estéticas. O tuiná é a técnica de 
massagem das terapias tradicionais chinesas. Sobre o tuiná, assinale a alternativa correta:
A) O tuiná é uma massagem que consiste em um conjunto de técnicas manipulativas suaves e 
leves, fazendo uso apenas das mãos para sua execução. Seus movimentos são praticados no 
exterior do corpo e produzem efeitos e benefícios também em seu interior. 
B) O tuiná é uma massagem que consiste em um conjunto de técnicas manipulativas vigorosas, 
fazendo uso apenas das mãos para sua execução. Seus movimentos são praticados no 
exterior do corpo e produzem efeitos e benefícios também em seu interior. 
C) O tuiná é uma massagem que consiste em um conjunto de técnicas manipulativas vigorosas, 
podendo fazer uso das mãos, antebraços, joelhos, cotovelos e punhos para sua execução. 
Seus benefícios se restringem ao exterior do corpo, onde os movimentos são praticados. 
D) O tuiná é uma massagem que consiste em um conjunto de técnicas manipulativas vigorosas, 
podendo fazer uso das mãos, antebraços, joelhos, cotovelos e punhos para sua execução. 
Seus movimentos são praticados no exterior do corpo e produzem benefícios também em seu 
interior. 
E) O tuiná é um conjunto detécnicas manipulativas suaves e leves, podendo fazer uso das mãos, 
antebraços, joelhos, cotovelos e punhos para sua execução. Seus movimentos são praticados 
no exterior do corpo e produzem benefícios também em seu interior. 
5) Dentre as terapias tradicionais chinesas, existem aquelas classificadas como terapias 
corporais; o lian gong é uma delas. Assinale a alternativa correta a respeito do lian gong.
A) O lian gong foi criado por um médico ortopedista e se baseia, entre outras técnicas, nas 
posturas de yoga para a criação dos seus movimentos. 
B) O lian gong consiste em 8 terapias formadas a partir da combinação dos 54 movimentos que 
compõem a técnica. 
C) Os movimentos do lian gong foram criados a partir da combinação entre movimentos das 
artes maciais, do dao in, do tui-na e do tu na gong. 
D) Ao contrário das outras terapias tradicionais, que têm origem milenar, o lian gong foi criado 
no ano de 1974, por um médico geriatra. 
E) Os movimentos do lian gong são contínuos, intensos e ritmados, promovendo o alongamento 
e a força das articulações e membros. 
Na prática
As terapias tradicionais chinesas têm, cada vez mais, indicações precisas e com respaldo em 
literatura científica. Isso faz com que as mesmas estejam mais presentes nos serviços de saúde e 
mais profissionais estejam habilitados a exercê-las. No Brasil, várias delas são reconhecidas e 
ofertadas pelo Sistema Único de Saúde aos usuários. 
Ao falar em terapias tradicionais, porém, pode surgir a dúvida de como abordar o paciente, indicar 
terapias e acompanhar a efetividade das mesmas. Por não serem, ainda, terapias completamente 
difundidas no nosso país, é possível encontrar resistência por parte dos pacientes ao indicar uma 
delas. Em contrapartida, você pode receber pacientes informados e cientes da oferta das TTC nos 
serviços de saúde. Nesse caso, você, como profissional, deve estar sempre bem informado a 
respeito delas para ajudar seu paciente a conduzir da melhor forma o processo terapêutico 
individual.
Neste Na Prática, você verá um exemplo de condução e abordagem para um paciente que procura 
o ambulatório de práticas integrativas e complementares.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Posicionamento da Justiça sobre o exercício da acupuntura por 
enfermeiros
Este texto fala sobre o exercício profissional das terapias tradicionais chinesas por enfermeiros.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
Documentário sobre acupuntura
Reinventando a vida é um documentário sobre o uso da acupuntura por mulheres em tratamento 
para o câncer de mama.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
Uso da moxabustão e acupuntura em gestantes com 
apresentação pélvica: revisão integrativa
Artigo sobre o uso da moxabustão e acupuntura em gestantes com feto em apresentação pélvica.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
http://www.cofen.gov.br/justica-nega-embargo-e-reafirma-legalidade-de-resolucao-sobre-acupuntura_68335.html
https://www.youtube.com/embed/jEclFv-tMXA
http://docs.bvsalud.org/biblioref/2017/10/859849/45534-194259-1-pb.pdf

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